Uma estrutura é denominada suporte ou máquina se ao menos um de seus elementos
individuais é um elemento multiforça. Um elemento multiforça é definido como aquele com três ou mais forças atuando nele, ou aquele com duas ou mais forças e um ou mais momentos atuando nele. Suportes são estruturas que são projetadas para sustentar cargas aplicadas e são normalmente fixos em uma posição. Máquinas são estruturas que contêm partes móveis e são projetadas para transmitir forças ou torques de entrada para forças ou torques de saída. Como suportes e máquinas contêm elementos multiforça, as forças nestes elementos não estarão, em geral, nas direções dos elementos. As forças atuando em cada elemento de um sistema interligado são encontradas isolando o elemento com um diagrama de corpo livre aplicando as equações de equilíbrio. O princípio da “ação e reação” deve ser observado cuidadosamente quando representamos as forças de interação nos diagramas de corpo livre separados. Se a estrutura contém mais elementos ou apoios do que os necessários para impedir o colapso, então, como no caso das treliças, o problema é estaticamente indeterminado e os princípios de equilíbrio, apesar de necessários, não são suficientes para encontrar a solução. Apesar de muitos suportes e máquinas serem estaticamente indeterminados, vamos considerar nessa seção apenas aqueles que são estaticamente determinados. Abaixo, encontra-se os exemplos da explicação mencionada acima. EXEMPLO 1: O suporte sustenta a carga de 400 kg da maneira mostrada. Despreze os pesos dos elementos quando comparados às forças induzidas pela carga e calcule as componentes horizontal e vertical de todas as forças atuando em cada um dos elementos
SOLUÇÃO: Primeiramente observamos que os três elementos de sustentação que
constituem o suporte formam uma estrutura rígida que pode ser analisada como uma única unidade. Observamos também que o arranjo dos apoios externos torna o suporte estaticamente determinado. A partir do diagrama de corpo livre (DCL) do suporte como um todo determinamos as reações externas. Assim: Em seguida desmembramos o suporte e desenhamos os diagramas de corpo livre separados para cada elemento. Os diagramas são organizados em suas posições relativas aproximadas para ajudar a seguir as forças de interação em comum. As reações externas recém-determinadas são colocadas no diagrama para AD. As outras forças conhecidas são as forças de 3920N exercidas pelo eixo da polia no elemento BF, conforme obtido no diagrama de corpo livre da polia. A tração de 3920N no cabo também é mostrada atuando em seu ponto de amarração em AD.
Em seguida, as componentes de todas as forças incógnitas são mostradas nos diagramas.
Aqui observamos que CE é um elemento de duas forças. As componentes de força CE têm reações iguais e opostas, que estão mostradas sobre BF em E e sobre AD em C. Podemos não reconhecer à primeira vista o verdadeiro sentido das componentes em B, de forma que elas podem ser atribuídas de forma arbitrária, mas consistente. A solução pode seguir usando uma equação de momento em torno de B ou E para o elemento BF, seguida pelas duas equações de força. Desta forma:
OBS: Ignorar o valor ½ nas componentes Cx e Ex.
Valores numéricos positivos das incógnitas significa que consideramos corretamente seus sentidos nos diagramas de corpo livre. O valor de Cx=Ex=13066,7N obtido por inspeção do diagrama de corpo livre de CE é agora colocado no diagrama para AD, junto com os valores de Bx e By recém-determinados. EXEMPLO 2: EXEMPLO 3: