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Kadu: “Nós tivemos de arrumar a casa

primeiro”
Por
Marcio Reinheimer
-
16/09/2018 às 22:00.

Em 14 de setembro de 2017, às 2h35min da madrugada, Kadu Müller era oficialmente


empossado prefeito de Montenegro. A Câmara havia acabado de cassar o mandato de
Luiz Américo Alves Aldana e convocava o vice, que já exercia o cargo interinamente
por decisão judicial, para assumir definitivamente. Um ano se passou, a comunidade
está insatisfeita e cobra melhorias, como o fim dos buracos e a redução das filas na
saúde. Kadu admite que está em dívida com a população e se defende, alegando falta
de recursos.

Nesta entrevista ao Ibiá, ele garante que, no próximo 14 de setembro, a situação de


Montenegro estará muito melhor. Confira os principais trechos da conversa:
Jornal Ibiá – No dia 14 de setembro do ano passado, há um ano, às 2h35, o senhor
assumiu definitivamente como prefeito. O senhor dormiu naquela noite?
Kadu Müller – Não, eu não dormi. Eu saí do gabinete por volta das 19h, dirigi até a
minha casa, comi alguma coisa e tentei relaxar, dentro da expectativa de horário da
votação do Impeachment. Era para ser às 20h, às 21h, às 21h30, foi indo, foi indo,
acabou sendo às 2h35. Não deu para dormir nem antes nem depois, porque era uma
adrenalina, uma ansiedade muito grande. Depois de assinar o termo de posse, ainda não
tinha caído a ficha, mas também não tinha como deitar. A gente tem aquele fiel
escudeiro, que é o travesseiro, mas ele não conseguiu falar nada para mim. Então foi
uma noite bem agitada, e já com a expectativa de, às 8h da manhã, estar na Prefeitura
para começar o dia.

JI – Antes mesmo de a Operação Ibiaçá fazer aquela devassa na Prefeitura atrás


de provas de irregularidades, já vinha tramitando o processo de impeachment na
Câmara. Muitas pessoas, na defesa do ex-prefeito Luiz Américo Aldana, acusavam
o senhor de conspirar contra o chefe do Executivo. Havia algum motivo para essa
desconfiança?
Kadu – Eu acho que sempre há uma certa desconfiança quando se tem algumas
divergências. Lá em 14 de fevereiro 2017, pedi o afastamento da chefia de gabinete por
não concordar com o que estava acontecendo dentro do governo. E duas palavras que eu
usei foram “respeito” e “confiança”. Então ali criou-se uma distância entre o chefe do
Executivo e o vice-prefeito. Sempre respeitei o prefeito Aldana e, em nenhum
momento, participei de qualquer tipo de ação, denúncia ou de aproximação com o MP
para falar alguma coisa que estava acontecendo de errado no governo Aldana. Eu
simplesmente me afastei. Fui cumprir minhas funções de vice-prefeito, muito isolado, e,
dentro do processo, tanto de Impeachment quanto de investigação da Gaeco, eu também
fui afastado pelo prefeito Aldana. Eu não sou do embate, eu sou mais do diálogo.

JI – Quando o senhor assumiu, um dos seus objetivos era resgatar um pouco a


autoestima dos montenegrinos. Passado esse tempo, o senhor acredita que está
conseguindo?
Kadu – Em parte, está sendo alcançado, caminha-se para isso. Nesse um ano, eu tive
que trabalhar muito mais internamente do que externamente. Se vocês fizerem uma
varredura aí, vão ver que pouco o prefeito aparece nas fotos com máquinas, ou com
alguma ação externa. Minha preocupação era interna. Eu tinha um desafio muito grande
de recuperar a condição financeira do município, a credibilidade perante os
fornecedores e a classe política. Nós também dependemos da classe política, em nível
de Estado e em nível federal. Precisamos resgatar também a confiança dos servidores
públicos. Esse processo de resgatar a autoestima é de longo prazo. A administração
pública está em dívida com a comunidade já faz muito tempo. De melhorias na
infraestrutura, no embelezamento da cidade, de dar cor à cidade. E é isso que eu quero
fazer. Esse um ano que passou, pouco nós mostramos, mas muito nós fizemos. Quando
se trata de orçamento, quando se trata de recursos financeiros para poder investir, a
gente tem que ter os pés no chão. Tive de dizer não para muitos secretários que queriam
fazer mais. Dizer não para a comunidade, que estava esperando muito mais do prefeito.
Nós zeramos um déficit pesado e organizamos as finanças do município. E agora, daqui
para frente, eu já consegui pensar e planejar as ações que podem dar uma condição
melhor à comunidade.
JI – Por que a Prefeitura não tem conseguido, por exemplo, manter as ruas sem
buracos e as estradas do interior em boas condições de trafegabilidade?
Kadu – O parque de máquinas está sucateado. Hoje, eu conserto um embuchamento,
por exemplo, de uma patrola, do lado esquerdo; trabalho dois dias, ela estoura do lado
direito. Eu conserto uma mangueira de um caminhão e estraga o tambor de freio. São
máquinas bastante usadas. Isso me deixa muito restrito a dar um atendimento com
velocidade, principalmente no interior. Tem 600 km de estradas de chão e eu preciso de
máquinas e caminhões, material, enfim. Quando nós entramos na Prefeitura, os quatro
caminhões grandes da Prefeitura estavam parados, não tinha pneu e nem embuchamento
de roda. Então não tinha como movimentar material. Das quatro patrolas da Prefeitura,
tinha uma trabalhando. Retroescavadeiras, de seis, eu tinha duas. Eu preciso repor isso.
Para isso se trabalhou a questão do financiamento, para buscar recursos, junto ao Banco
do Brasil, trazer equipamentos novos e colocar em dia os que temos. Leva tempo,
passou um ano, a gente tá conseguindo agora retomar algumas coisas, mas tem toda a
burocracia. Primeiro, eu não tinha fornecedores, não queriam mais trabalhar porque nós
tínhamos uma condição de inadimplência. Então eu tive que resgatar muitas coisas e
desenvolver novos fornecedores. Na questão dos buracos, eu tenho um agravante dentro
da área urbana, que é o tempo do asfalto. E esse asfalto não teve manutenção preventiva
nos últimos anos, infelizmente. Eu assumi em 14 de setembro e, em 13 de outubro, deu
um vendaval em Montenegro que devastou a cidade. Seis meses depois, quando eu tô
começando a organizar a cidade, eu pego quase 60 dias, dentro de 90, com chuva. O
intenso tráfego de carros e caminhões faz com que o asfalto esfarele e apareçam os
buracos. Estamos fazendo uma ação muito forte, de tapa-buracos, neste mês de
setembro, para que a cidade comece a melhorar um pouco mais.

KADU esteve na redação do Jornal Ibiá na manhã de sexta, dia em que completou um
ano de governo
JI – O Cais do Porto está desabando e, ao mesmo tempo, o Município tem um
projeto de embelezamento de um pequeno trecho dele, de 105 metros. Isso não é
como trocar o piso de uma casa que está sem teto?
Kadu – Não considero assim, porque onde a gente avaliou para fazer o embelezamento
não tem rachaduras, não tem fissuras. Onde será feito o embelezamento e onde
aconteceu a queda, são lugares distintos. Mas, a gente sabe que ações foram feitas no
passado, que levaram a esse desmoronamento. Isso talvez seja um erro da
Administração, não mostrar isso. Em 2015, foi feito um levantamento apontando os
riscos que já havia no entorno do Porto das Laranjeiras. E, no final do ano passado,
início desse ano, se fez um levantamento apontando que uma das prioridades do
município era fazer a restauração do Cais. Então nós temos projeto, temos já antecipado
algumas ações para o Cais. Infelizmente, devido às chuvas, aconteceu o deslizamento.

JI – E não seria o caso de focar na restauração dessa parte que está na iminência
de desabar, até para evitar uma tragédia, pois há muita gente circulando nessa
área?
Kadu – Tão logo aconteceu o deslizamento ali naquele ponto, no dia 31, nossos
engenheiros fizeram um laudo, que nós encaminhamos também ao Ministério da
Integração, para que se junte ao processo que está tramitando lá. Estamos em contato
semanalmente para ter o aval deles e já fazer o projeto. Muito provavelmente na semana
que vem, a gente vai ter uma visita do pessoal do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico do Estado aqui, para nos aconselhar, para ver que tipo de ação a gente pode
fazer, e de que maneira a gente pode agilizar aquela reestruturação, porque é um
patrimônio do município, não é só um embelezamento, mas é o resgate de uma história.

JI – Em 2015, quando o senhor era secretário da Indústria e Comércio, o governo


Paulo Azevedo fez uma limpeza no Cais do Porto e, na época, foi duramente
criticado justamente porque foi removida toda a vegetação que, segundo os
ambientalistas, segurava aquelas pedras. Se dizia que, com uma enchente muito
forte, provavelmente uma parte do cais ia ruir. Levou três anos, mas aconteceu. A
Administração já não devia estar preparada para lidar com essa possibilidade,
tomar uma medida preventiva para que não acontecesse?
Kadu – A palavra prevenção, por vezes, dentro da administração pública, é esquecida.
Sim, concordo plenamente. Se nós olharmos as beiras de rio, a mata ciliar, ela foi
devastada. Isso está fazendo com que os rios encham de uma forma mais rápida. No
final de 2015, foi feito um laudo dizendo que haveria risco. Esse laudo está dentro da
Secretaria de Obras, não foi tomada nenhuma ação.

JI – Semana passada, alguns tradicionalistas começaram a acampar no Parque


Centenário e foi preciso fazer uma gambiarra para ter luz no acampamento.
Quando esse problema será resolvido?
Kadu – Em breve. O projeto elétrico está em fase final dentro da Secretaria de Obras,
para que a gente possa fazer uma estrutura elétrica adequada no Parque Centenário, e
não mais uma gambiarra. Foi uma decisão minha de liberar o Parque Centenário para
ter, de novo, o acampamento tradicionalista. Não vai ter atividades de rodeio, ações
tradicionalistas porque não temos como organizar uma Semana Farroupilha como
Montenegro merece. E eu não absorvo somente a culpa para a Administração. Eu
também quero compartilhar com os tradicionalistas, porque tá faltando união. Há pouco
mais de três meses, ou talvez menos, nós tivemos uma reunião na Câmara de
Vereadores, onde foi discutida a possibilidade de fazermos uma cedência da área
campeira para a Associação dos Tradicionalistas Montenegrinos, junto com todas as
entidades envolvidas. No momento que nós estávamos conversando, dentro da Câmara,
havia um aceno positivo de sermos parceiros nisso: a Administração melhoraria a
infraestrutura e a ATM manteria, fazendo todo um processo de melhoria lá. Logo após,
esse assunto morreu.

JI – O senhor exonerou a secretária da Saúde, Ana Maria Rodrigues, e abriu uma


sindicância para apurar o que houve na compra de um Ford Ka, que está alienado,
já teria vindo de segunda mão. Como a Prefeitura explica toda essa situação?
Kadu – A Prefeitura aderiu a um registro de preço, para ganhar tempo na aquisição
desse veículo. Era um recurso federal. Quando o carro chegou aqui, já chegou
emplacado com documento dizendo que estava alienado. E outra coisa me chamou
atenção: aqui tinha parcelamento de IPVA. Opa! Espera aí, só um pouquinho. Mas
analisando o carro, vimos que ele é zero quilômetro, ele é novo. Houve um erro na
origem do processo, onde a empresa que tinha registro de preço e comercializa os
veículos, registrou ele no Detran de Minas Gerais. Então ele veio emplacado, o que
descaracteriza ser um carro zero quilômetro. Porém, não é um carro de segunda mão, é
um carro novo. Temos um documento dizendo que houve um erro interno e que o
Detran, de Minas, fez isso. Mas, ao mesmo tempo, eu abri a sindicância para apurar,
porque se aconteceu isso, nós não devíamos nem ter recebido o carro. Eu não quero
apurar culpados, eu quero apurar o rito do processo.

JI – O senhor diz que não quer apurar culpados, mas já houve uma exoneração.
Não é contraditório?
Kadu – O contraditório seria se eu dissesse que não quero achar o culpado, mas o
culpado foi o antigo secretário. Não é isso, o que teve é a questão administrativa, devia
ter visto antes, e se o time não ganha, quem cai é o técnico. Por que foi recebido daquela
forma, e como não foi visto antes? Então eu quero saber, desde o início, o que
aconteceu. A exoneração da secretária não foi só por causa do veículo em si, mas alguns
fatores mais que a gente já conversou. E eu não desconsidero a competência, a
capacidade da secretária que estava na pasta. Isso é um processo normal. Se eu estou
abrindo uma sindicância, eu tenho que preservar a pessoa que estava à frente da pasta.
Foi muito mais um ato de preservação do que de punição.

JI – Na área da saúde, há muitas reclamações de falta de consultas, problemas de


longas filas nos postos, pouca atenção ao interior. E tem a questão do zoneamento.
Um caso concreto: uma pessoa que trabalha aqui no Centro, mas tem que
consultar lá na Germano Henke. Tem como resolver estes problemas?
Kadu – Não, não. Essa pessoa pode ser atendida aqui na UBS Centro.

JI – Só que ela não conseguiu esse atendimento.


Kadu – Talvez porque o número de fichas de atendimentos aqui na unidade estivesse
esgotado e lá teria o médico que ela queria consultar. Na Saúde, não tem zoneamento.

JI – Então a Secretaria da Saúde está informando errado as pessoas. Semana


passada, o Ibiá divulgou uma reportagem explicando para onde os moradores de
cada bairro e localidade devem se dirigir.
Kadu – Claro que sim, fica mais fácil para quem está no bairro ser atendido naquele
mais próximo, mas, se houver necessidade, ele pode procurar outro posto, não tem
problema nenhum.
JI – Passando às 4h, 5h da madrugada na frente dos postos, ainda se verifica,
apesar da evolução tecnológica, que há pessoas doentes esperando uma ficha. Não
tem como resolver isso?
Kadu – Tem. Lembrando que depende da infraestutura. Quando você fala em abrir
postos de saúde, quando se fala em aumentar a capacidade de atendimento, a gente tem
que lembrar que tem que colocar pessoas.

JI – Estamos falando, inclusive, do agendamento. A Secretaria Municipal da Saúde


tem o telefone à disposição, para que o paciente ligue, marque essa consulta, só que
normalmente esse número está ocupado. Não tem como resolver?
Kadu – Essa é uma das prioridades. O atendimento telefônico é um problema já de
muito tempo. Na última reunião, a gente trabalhou muito forte na questão do
agendamento. Então está sendo feita uma avaliação interna bastante grande, para que as
pessoas possam ter acesso mais fácil. Não é justo, não é humano as pessoas estarem às
4h da manhã, seja no frio, seja no calor, esperando por atendimento ou por uma ficha.
Eu respeito muito o ser humano, eu sei o que é precisar da Saúde.

JI – O senhor falou sobre falta de dinheiro. Um dos fatores que agravaram a


situação foi a implantação do novo plano de carreira dos servidores. Inicialmente
se previa que o impacto seria de R$ 300 mil por mês, mas está em quase R$ 2
milhões já. No entanto, o projeto foi aprovado em dezembro de 2015 e só agora,
mais de 30 meses depois, a Administração encaminhou um projeto para a Câmara,
tentando frear o crescimento da folha. Por que se levou todo esse tempo?
Kadu – Eu posso falar dos últimos 365 dias.

JI – Mas o senhor era o secretário da Administração quando o plano foi


implantado…
Kadu – Era o secretário, mas quem tem a caneta é o prefeito. Hoje a caneta tá comigo.

JI – O senhor não participou da elaboração do plano?


Kadu – Da elaboração do plano, não. Quando eu cheguei à Secretaria de
Administração, o plano já estava pronto. O que passou por mim foi apenas a parte que
me cabia como secretário, que era ‘vistar’ o projeto de lei que estava indo para a
Câmara. Já tinha passado pelo PGM (Procuradoria Geral do Município), pela comissão
do plano de carreira, por todos os setores e, no final, pelo prefeito. Tinha, sim,
discussões dentro da Prefeitura e até de servidores, de que os apontamentos que estavam
feitos ali poderiam gerar um impacto. E houve uma mudança de última hora.

JI – O senhor não participou dessa mudança?


Kadu – Não, eu não participei.

JI – O senhor confiava no prefeito?


Kadu – Confiava. Como não confiar no prefeito de quem eu era secretário?

JI – O senhor se tornou vice dele quando o impacto maior já tinha sido sentido.
Kadu – Não, eu me tornei vice depois do impacto. Eu lembro que, em maio de 2016,
estavam cobrando alguns investimentos. Eu solicitei que aguardassem qualquer tipo de
movimentação, porque não tinha concluído a questão do plano de carreira. Ainda
estavam fazendo correção de todos os processos que estavam entrando para ver as
progressões verticais e horizontais. Então tinha uma preocupação sim, porque houve
uma alteração de básico. O salário básico previsto pelo atuário era de R$ 864,00 para o
padrão um, e ele foi alterado para R$ 950,00. São quase R$ 100,00. Se nós trabalharmos
o número de servidores, ele gera um impacto diferente daquilo que foi previsto.
Inclusive, dentro do processo, tem uma recomendação do atuário, para a implantação
ser feita de forma gradativa, não de uma vez só. Na época, o prefeito determinou que
fosse feito de uma vez só, e aí é uma decisão dele.

JI – E por que demorou tanto para fazer alterações?


Kadu – É uma análise complicada. Não pode ter muita emoção, é muita razão. Quando
tu mexe com aquilo que é das pessoas, gera desgaste e desconforto. Então, nós
chamamos o sindicato, a comissão do plano de carreira, chamamos todos para conversar
e isso leva tempo, é moroso. Eu sei que tem uma população inteira com a expectativa de
alguma mudança, e eu tenho a população interna também, me cobrando. Só que a gente
não vai tirar nada de ninguém, a gente só vai mudar para que as coisas fiquem melhores
daqui para frente. Como uma suspensão no plano é inconstitucional, eu tenho que
alterar, para estancar, mas eu tenho que fazer o trabalho interno também, que é de
redução de despesa, aumento da receita, para poder equilibrar esse nosso município. É
um desafio.

JI – Daqui a 365 dias, quais desses problemas todos estarão resolvidos?


Kadu – Eu posso falar um pouquinho dos últimos 365 dias? Por que também tem coisa
boa, não foram só problemas. Montenegro, depois de muitos anos, resgatou sua
credibilidade em nível federal e trouxe recursos para fazer a tão sonhada e esperada
Transcitrus. Três vezes Montenegro perdeu recursos. E hoje nós conseguimos ter R$ 2,7
milhões, um trecho já pronto para ser licitado, provavelmente esse ano, e outro muito
provavelmente para o ano que vem. Boa notícia para o interior. Muito provavelmente,
no mês de outubro, dou início à reforma da Biblioteca Pública, que é uma novela.
Dentro do mês de outubro ainda, eu retomo a reforma do Domingão, que foi
abandonado, não teve manutenção e, quando fizeram uma reforma, fizeram para dar
errado. E deu, está lá. Nós reformamos alguns postos de saúde, fizemos várias
melhorias em escolas. Quando assumimos, nós tínhamos um problema que era o
transporte escolar. No primeiro processo licitatório que a gente fez, reduziu o custo em
12,8%. O primeiro ano foi de ajustes, de enfrentar o déficit, de organizar a casa, mas o
próximo será de conquistas.

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