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ET076 – Sistemas polifásicos – 24/04/2021

ET076 – Sistemas polifásicos

Campus Alto Paraopeba

Prof. Marco Aurélio Seluque Fregonezi


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Índice
1. Introdução aos sistemas polifásicos 05
2. Simulação de funções periódicas 11
3. Análise gráfica das tensões de fase 17
4. Análise gráfica das tensões de linha 23
5. Análise gráfica das potências ativas 29
6. Análise gráfica das potências reativas 37
7. Fasores polifásicos 43
8. O domínio da frequência 47
9. O domínio do tempo 53
10. Dispositivos polifásicos 57
11. Ligações trifásicas 65
12. Operador de rotação de fase 75
13. Componentes simétricas 87
14. Análise de curto circuito 95
15.
16. Exemplos 103

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Parte 01 – Introdução aos sistemas polifásicos


A palavra “sistema” é usada para representar um conjunto de elementos que atuam de
forma parcialmente independente, mantendo algum tipo de interação entre as partes.
A palavra “fase” é usada para representar uma partição de uma sequência ordenada tempo-
ral ou posicional. No contexto posicional, embora a palavra “fase” possa ser usada, é mais comum
o uso da palavra “alinhamento”. A palavra “fase” é mais comumente usada no contexto da crono-
logia. Por exemplo, quando um estudante teve a sua data de ingresso no sistema de ensino com um
ano de atraso, nós dizemos que o seu processo de aprendizagem está defasado em relação ao dos
outros alunos.

Quanto à temporalidade, os processos podem ser:


• Atemporais.
• Temporais.

Os processos temporais podem ser de dois tipos:


• Puramente transitórios – Análise transiente.
• Puramente oscilatórios ou harmônicos.
• Mistos.

Os processos puramente transitórios são aqueles que apresentam alguma função de trans-
formação do tipo exponencial, geralmente no formato “Y=eX”, mas podem apresentar outras for-
mas, como, por exemplo, o movimento de um objeto em lançamento oblíquo, que apresenta trajeto
parabólico.

Os processos puramente transitórios podem ser de dois tipos:


• Estáveis – caminham na direção do ponto de equilíbrio.
• Instáveis – caminham para o afastamento do ponto de equilíbrio.

Um processo puramente transitório é definido por uma “constante de decaimento exponen-


cial” - . Se a constante é positiva, o decaimento é positivo e o processo caminha para o equilíbrio,
caracterizando um processo estável. Se a constante é negativa, o decaimento é negativo, ou seja,
existe uma amplificação exponencial e o processo caminha para longe do equilíbrio, caracterizando
um processo instável. Processos instáveis são usados em circuitos disparadores, também chamados
de gatilhos. Nenhuma grandeza física permite um crescimento exponencial eterno; o crescimento é
limitado por algum mecanismo de saturação do processo.
Um exemplo de sistema instável é um governo que usa a impressão de dinheiro para conse-
guir financiar os seus compromissos. Esta impressão provoca o aumento da quantidade de moeda
em circulação. Se este aumento não é acompanhado do crescimento do valor produzido, então o
valor de compra do dinheiro diminui, provocando o aumento de preços. Este aumento de preços
faz com que, em um futuro próximo, o governo seja, novamente, incapaz de honrar com os seus
compromissos, sendo necessário, novamente, mais impressão de dinheiro. Este loop provoca uma
sensação de incerteza no investidor e esta incerteza provoca uma retração no processo de produção
de valores, causando, em pouco tempo, uma situação de recessão. Esta recessão, popularmente
chamada de “quebradeira na economia”, um “efeito dominó”, um “efeito avalanche”, gera uma
crise econômica, social e política tão forte que obriga o gestor público a mudar a sua maneira de
controlar os seus gastos. Esta crise seria uma situação de saturação no processo de inflação.

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Um processo puramente transitório é determinado por aquilo que os engenheiros de con-


trole chamam de feedback – realimentação.

• Realimentação positiva – decaimento negativo.


• Realimentação negativa – decaimento positivo.

Um processo puramente oscilatório representa o comportamento de um oscilador. A osci-


lação consiste de alguma grandeza física que realiza um movimento harmônico simples – MHS. Um
processo harmônico é aquele que apresenta repetições intermináveis sem que haja nenhuma alte-
ração em suas propriedades. A única alteração entre um ciclo e outro é o tempo.
Quando se fala em processos harmônicos, são abordados processos temporais, dinâmicos.
Dentro do contexto da geometria, é possível desenhar gráficos de funções temporais puramente
matemáticos, sem referência ao tempo.
Quando se fala em processos puramente harmônicos, são abordados movimentos infinitos
no tempo, ou seja, a oscilação jamais acaba. Da mesma forma que toda grandeza física apresenta
alguma saturação em algum nível, igualmente é o tempo. Podemos considerar, dentro da amostra
temporal, que um processo oscilatório seja infinito, mas sabemos que, em algum momento fora do
tempo de análise, algum fator externo interfere no sistema provocando a sua interrupção.
Processos puramente harmônicos não possuem constante de decaimento exponencial, mas
possuem uma constante chamada de “freqüencia natural” – f0. No contexto da vibração dos sólidos,
essa constante é chamada de “freqüencia de ressonância”.
A freqüência, medida em “hertz” – Hz – não é uma grandeza obtida diretamente na natureza,
na física. O que existe, de fato, é o tempo; esta é a grandeza que pode ser medida diretamente.
Quando este tempo se refere a um processo harmônico, este tempo recebe o nome de “período”,
motivo por que estes processos são chamados de “periódicos”. O conceito de “freqüência” é uma
abstração criada pelo homem com base na inversão do valor dado pelo período. Desta forma, para
efeito de cálculos, é mais conveniente lidar com o período do que com a freqüencia. A freqüencia é
o inverso do período assim como a condutância é o inverso da resistência.

Um ângulo pode ser definido por meio de duas unidades:


• Grau – [rad].
• Radiano – [].

O radiano é a medida de um ângulo cujo comprimento do arco de circunferência coincide


com o raio da circunferência.

A constante  é definida pela série de Nilakantha:

4 4 4 4
𝜋 =3+ − + − +⋯
2 ∙ 3 ∙ 4 4 ∙ 5 ∙ 6 6 ∙ 7 ∙ 8 8 ∙ 9 ∙ 10

4 4 4 4
𝜋 =3+ − + − +⋯
24 120 336 720

Primeira parcela: =3


Duas primeiras parcelas: =3,17
Três primeiras parcelas: =3,13
Quatro primeiras parcelas: =3,145
Cinco primeiras parcelas: =3,1397
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𝜋 = 3,1415926535897932384626433832795

360° = 2𝜋 rad

360°
1 rad =
2𝜋
2𝜋
1° = rad
360

1 rad = 57,295779513082320876798154814105
1 = 0,01745329251994329576923690768489 rad

De maneira arbitrária, os povos da antiguidade decidiram que um giro completo seria repre-
sentado por trezentos e sessenta graus. Talvez a origem dessa escolha tenha sido baseada na crença
antiga de que um ano contivesse trezentos e sessenta dias. Esta divisão de um grau por dia poderia
ter facilitado os cálculos feitos pelos primeiros astrônomos.

1 giro → 360
1 giro → 6,283185307179586476925286766559 rad

Existem dois tipos de frequência:


• Freqüência linear, f, medida em “hertz” – Hz.
• Freqüência angular, , medida em “radianos por segundo” – rad/s.

Quando falamos em “freqüência angular”, na verdade estamos falando em “velocidade an-


gular”. Os engenheiros preferem lançar mão do uso de uma terminologia “não muito correta” a fim
de evitar o perigo de associar a palavra “velocidade” com “movimento”. Quando estudamos um
movimento circular, usamos a terminologia correta, a saber, “velocidade angular”, pois, nesse caso,
expressamos quantos radianos o corpo percorre por unidade de tempo.
O período é definido como sendo o tempo gasto para que um ciclo seja executado. Em uma
analogia com o movimento circular, este ciclo é representado por trezentos e sessenta graus ou dois
“” radianos.
𝑇: 1 ciclo

1
𝑓 = 𝑇; [s −1 ]

 = voltas por segundo


 = 2rad por segundo
 = 2∙f rad

O ângulo instantâneo, em radianos, é dado por:


𝜃 = 𝜔 ∙ 𝑡; [rad]

No contexto da matemática, uma função contínua é aquela onde, para todos os pontos de
operação, os limites laterais (esquerda e direita) são iguais. Em outras palavras, todos os pontos da
função permitem o cálculo da derivada. Sob o ponto de vista visual, a função contínua é aquela onde
o desenho do gráfico pode ser feito continuamente, ou seja, sem que o lápis interrompa o movi-
mento.

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As principais funções periódicas são:


• Senoidal;
• Quadrada;
• Triangular;
• Trapezoidal;
• Dente-de-serra;
• Pulso.

Nesta lista de seis funções, a única que não apresenta descontinuidades é a onda senoidal.
O Teorema de Fourier afirma que, por meio da Transformada de Fourier, qualquer função periódica
pode ser decomposta em um somatório de funções senoidais. Este somatório é chamado de “Série
de Fourier”. A fim de que uma descontinuidade seja perfeitamente retratada nesta série, a quanti-
dade de senóides incluídas na somatória precisa ser infinita. Como, em sistemas físicos, esta infini-
tude não pode ser alcançada, entendemos que o conceito da descontinuidade é uma abstração feita
pela intuição humana. Sistemas físicos reais, quando apresentam algumas funções que nós consi-
deramos descontínuas, precisamos entender que, na realidade, esse processo que chamamos de
“descontínuo” ocorre em uma rapidez muito elevada, que transcende a capacidade dos instrumen-
tos de medição. Podemos, então, supor que, na natureza, não existam processos que sejam descri-
tos por funções descontínuas.

Uma função periódica pode sofrer dois tipos de translação:


• Translação vertical: off-set.
• Translação horizontal: defasagem.

A expressão inglesa “off-set” significa desajuste. Esse termo foi bastante popularizado no
surgimento da imprensa. A impressão precisa ficar perfeitamente alinhada com as bordas do papel.
Acontecendo alguma imprecisão neste alinhamento, a impressão será feita fora da sua posição cor-
reta. O off-set de uma função indica que o gráfico não está “centralizado” verticalmente. O gráfico
de uma função periódica centralizada é aquele onde as áreas nos hemisférios superior e inferior são
iguais, o valor médio em períodos inteiros é zero. Matematicamente falando, o off-set é o próprio
valor médio.
No contexto da engenharia elétrica, o off-set também pode ser chamado de “componente
contínua da função”. Sendo assim, toda função periódica pode ser decomposta em uma compo-
nente contínua e uma componente alternada.
Em circuitos elétricos, o off-set também é chamado de “componente DC”. Esta componente
pode ser eliminada por meio de um acoplamento capacitivo, onde o capacitor é colocado em série
na ligação entre o circuito gerador de sinal e o circuito receptor de sinal.
Em circuitos eletrônicos, o nome “pequenos sinais” é dado à componente alternada de um
sinal misto. Esta componente alternada também é chamada de “componente AC”. O nome “peque-
nos sinais” é usado porque a amplitude deste sinal alternado é muito menor do que a componente
DC.

No contexto do estudo de sistemas polifásicos, algumas simplificações precisam ser feitas


no escopo das funções estudadas:
1. O valor de pico é constante no tempo.
2. O valor de pico a pico (a amplitude) é constante no tempo.
3. O valor médio é constante no tempo.
4. O valor RMS é constante no tempo.
5. O off-set é constante no tempo e vale zero.
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6. A defasagem é constante no tempo.


7. A frequência é constante no tempo.
8. Todas as tensões elétricas e todas as correntes elétricas possuem a mesma freqüência.
9. Todas as potências elétricas possuem a mesma frequência.
10. As fases dividem o ciclo de 360 em intervalos iguais.

A defasagem está relacionada com um deslocamento temporal e pode ser de dois tipos:
• Adiantamento – defasagem positiva – dalay negativo.
• Atrasamento – defasagem negativa – delay positivo.

Na maioria dos cálculos, a defasagem pode ser expressa em graus ou em radianos. Existem
alguns cálculos que exigem que a defasagem seja expressa em radianos. Esse é o caso das fórmulas
exponenciais.

Uma função exponencial natural é definida pela série de Taylor:


𝑥1 𝑥 2 𝑥 3 𝑥∞
𝑒𝑥 = 1 + + + + ⋯ +
1! 2! ∞3! ∞!
𝑘
𝑥
𝑒𝑥 = 1 + ∑
𝑘!
𝑘=1

O número de Euler é dado por:


1
11 12 13 14
𝑒 =1+ + + + +⋯
1! 2! 3! 4!
1
1 1 1 1
𝑒 =1+ + + + +⋯
1 2 6 6

Primeira parcela: e=1


Duas primeiras parcelas: e=2
Três primeiras parcelas: e=2,5
Quatro primeiras parcelas: e=2,666...
Cinco primeiras parcelas: e=2,708333...

O número de Euler também é dado por:


1 𝑛
𝑒 = (1 + 𝑛) 𝑛→∞

𝑒 = 2,7182818284590452353602874713527

O logarítimo natural é definido como:


ln 𝑎 = log 𝑒 𝑎

Fazendo a exponencial natural de j:


(𝑗𝜃)1 (𝑗𝜃)2 (𝑗𝜃)3 (𝑗𝜃)2 (𝑗𝜃)3
𝑒 𝑗𝜃 = 1 + + + + + +⋯
1! 2! 3! 2! 3!
𝜃2 𝜃3 𝜃4 𝜃5
𝑒 𝑗𝜃 = 1 + 𝑗𝜃 − +𝑗 − +𝑗 +⋯
2! 3! 4! 5!

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𝑗𝜃 𝜃2 𝜃4 𝜃6
𝑒𝑟𝑒𝑎𝑙=1− − − −⋯
2! 4! 6!
𝑗𝜃 𝜃3 𝜃5 𝜃7
𝑒𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ (𝜃 + + + +⋯)
3! 5! 7!

A série de Maclaurin mostra que:



𝜃 2𝑘+1
sin 𝜃 = ∑(−1)𝑛 ∙
(2𝑘 + 1)!
𝑘=0

𝜃 2𝑘
cos 𝜃 = ∑(−1)𝑛 ∙
(2𝑘)!
𝑘=0

𝜃3 𝜃5 𝜃7 𝜃9
sin 𝜃 = 1 − + − + +⋯
3! 5! 7! 9!
𝜃2 𝜃4 𝜃6 𝜃8
cos 𝜃 = 1 − + − + +⋯
2! 4! 6! 8!

A identidade de Euler mostra que:


𝑗𝜃
𝑒𝑟𝑒𝑎𝑙 = cos 𝜃
𝑗𝜃
𝑒𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ sin 𝜃

𝑒 𝑗𝜃 = cos 𝜃 + 𝑗 ∙ sin 𝜃

𝑒 𝑗𝜃 + 𝑒 −𝑗𝜃
cos 𝜃 =
2
𝑒 𝑗𝜃 − 𝑒 −𝑗𝜃
sin 𝜃 =
𝑗2

stanford.edu

A parcela 𝑒 𝑗𝜃 corresponde a um movimento circular de raio unitário no sentido anti-horário


no plano complexo. A parcela 𝑒 −𝑗𝜃 corresponde a um movimento circular de raio unitário no sentido
horário no plano complexo.

  ej
0 0 rad +1
90 /2 rad +j
180  rad –1
270 3/2 rad –j
Tabela 1 – Os ângulos entre as fases

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Parte 02 – Simulação de funções periódicas


É apresentada, aqui, uma abordagem temporal das funções periódicas. A esta abordagem é
dado o nome de “domínio do tempo”. Em capítulos seguintes, é feita uma abordagem no “domínio
da frequência”. Na sequência, são apresentados os resultados de simulações feitas no software Cir-
cuitMaker Student V6.2c.

Figura 1 – O ambiente de simulação

senoidal

200 Hz
R

Figura 2 – Exemplo de configuração de onda senoidal

Figura 3 – Gráfico da onda senoidal

quadrada

1kHz
R

Figura 4 – Exemplo de configuração de onda quadrada

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Figura 5 – Gráfico da onda quadrada

trapezoidal

1kHz
R

Figura 6 – Exemplo de configuração de onda trapezoidal

Figura 7 – Gráfico da onda trapezoidal

triangular

1kHz
R

Figura 8 – Exemplo de configuração de onda triangular

Figura 9 – Gráfico da onda triangular

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dente de serra

2kHz
R

Figura 10 – Exemplo de configuração de onda dente de serra

Figura 11 – Gráfico da onda dente de serra

pulso

1kHz
R

Figura 12 – Exemplo de configuração de onda pulsante

Figura 13 – Gráfico da onda pulsante

senoidal com off-set

1kHz
R

Figura 14 – Exemplo de configuração de onda senoidal com off-set

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Figura 15 – Gráfico da onda senoidal com off-set

senoidal amortecida

1kHz
R

Figura 16 – Exemplo de configuração de onda senoidal amortecida

Figura 17 – Gráfico da onda senoidal amortecida

senoidal amortecimento negativo

1kHz
R

Figura 18 – Exemplo de configuração de onda senoidal com amortecimento negativo

Figura 19 – Gráfico da onda senoidal com amortecimento negativo

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Figura 20 – Comparativo entre amortecimento positivo e amortecimento negativo

Figura 21 – Gráfico da senóide amortecida menos a senóide com amortecimento negativo

senoidal com defasagem

200 Hz
R

Figura 22 – Exemplo de configuração de onda senoidal com defasagem

Figura 23 – Gráfico da onda senoidal com defasagem

senoidal com adiantamento

200 Hz
R

Figura 24 – Exemplo de configuração de onda senoidal com adiantamento

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Figura 25 – Gráfico da onda senoidal com adiantamento

1 Hz
R R

Figura 26 – Circuito para simulação de onda senoidal distorcida

Figura 27 – Configuração do circuito para simulação de onda senoidal distorcida

Figura 28 – Gráfico da onda senoidal distorcida

1 Hz
R

Figura 29 – Circuito para simulação de onda senoidal com distorção cruzada

Figura 30 – Gráfico da onda senoidal com distorção cruzada (distorção por crossover)

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Parte 03 – Análise gráfica das tensões de fase


Neste capítulo, será apresentada uma abordagem gráfica das tensões de fase. As premissas
dos sistemas polifásicos são:

1. A quantidade de fases é maior do que “1”.


2. A quantidade de fases é finita.
3. A quantidade de fases é constante no tempo.
4. A quantidade de fases é conhecida.
5. A quantidade de fases é dada por um número inteiro.
6. As fases dividem o ciclo de 360 em intervalos equidistantes.

No estudo de circuitos elétricos e de circuitos eletrônicos, o conceito de “terra” é usado


indiscriminadamente. No contexto dos sistemas polifásicos, existe a distinção entre a definição de
“terra” e de “neutro”.

• Terra: A tensão elétrica diretamente medida no solo que acomoda a instalação elé-
trica. O terra também pode ser entendido como sendo a tensão elétrica medida no
circuito de aterramento.
• Neutro: A tensão elétrica proporcionada pela concessionária de energia elétrica atra-
vés de um condutor específico. Esta tensão elétrica corresponde à soma das tensões
de todas as fases. Na maioria das instalações elétricas, o neutro é aterrado a fim de
levar a tensão do solo à tensão do neutro da concessionária.

Sistema Fases
Monofásico 1
Bifásico 2
Trifásico 3
Quadrifásico 4
Pentafásico 5
Hexafásico 6
Tabela 1 – As quantidades de fases

Sistema Fases
Monofásico A
Bifásico A,B
Trifásico A,B,C
Quadrifásico A,B,C,D
Pentafásico A,B,C,D,E
Hexafásico A,B,C,D,E,F
Tabela 2 – Os nomes das fases

Dois tipos de valores podem ser obtidos em sistemas polifásicos:


• Tensão de fase e corrente de fase: Medidos entre a fase e o neutro.
• Tensão de linha e corrente de linha: Apresentados no capítulo seguinte.

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Sistema Tensões de fase Correntes de fase


Monofásico VAN IAN
Bifásico VAN , VBN IAN , IBN
Trifásico VAN , VBN , VCN IAN , IBN , ICN
Quadrifásico VAN , VBN , VCN , VDN IAN , IBN , ICN , IDN
Pentafásico VAN , VBN , VCN , VDN , VEN IAN , IBN , ICN , IDN , IEN
Hexafásico VAN , VBN , VCN , VDN , VEN , VFN IAN , IBN , ICN , IDN , IEN , IFN
Tabela 3 – Os nomes das tensões de fase e das correntes de fase

Tensões de fase
VAN = VA – VN
VBN = VB – VN
VCN = VC – VN
VDN = VD – VN
VEN = VE – VN
VFN = VF – VN
Tabela 4 – As definições das tensões polifásicas

O passo de defasagem indica o incremento angular entre fasores adjacentes.

passo = 2𝜋⁄𝑛
passo = 360°⁄𝑛

Sistema n Passo Passo


Monofásico 1 360 2 rad
Bifásico 2 180  rad
Trifásico 3 120 2/3 rad
Quadrifásico 4 90 /2 rad
Pentafásico 5 72 2/5 rad
Hexafásico 6 60 /3 rad
Tabela 5 – Os passos de defasagem

As fases de um sistema polifásico possuem dois tipos de defasagem:


• Ângulo de fase absoluto -
• Ângulo de fase relativo -

• Atrasamento: Ângulo de fase relativo negativo


• Adiantamento: Ângulo de fase relativo positivo

Em sistemas alternados, são definidos o adiantamento e o atrasamento, mas esta definição


possui significado apenas matemático. Na prática, existe, apenas, o atrasamento. Um adiantamento
seria uma previsão do futuro e isso não existe. Se nós podemos falar, apenas, de atrasamento, então
todos os ângulos de fase são negativos. Esta mesma realidade é observada na análise de sistemas
de primeira ordem (RC ou RL). O elemento reativo provoca um deslocamento de fase de noventa
graus que pode ser um atrasamento ou um adiantamento. Na prática, o único deslocamento é o
atrasamento. Quando os livros didáticos afirmam que, no circuito RC série, a corrente está adian-

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tada em relação à tensão, o que eles querem dizer é que a tensão está atrasada em relação à cor-
rente. O capacitor é um atrasador de tensão e não um adiantador de corrente, embora, sob uma
análise estritamente matemática, as duas afirmações sejam equivalentes.

Sistema A B C D E F
Monofásico 0 - - - - -
Bifásico 0 -180 - - - -
Trifásico 0 -120 -240 - - -
Quadrifásico 0 -90 -180 -270 - -
Pentafásico 0 -72 -144 -216 -288 -
Hexafásico 0 -60 -120 -180 -240 -300
Geral 0 -360/n -2*360/n -3*360/n -4*360/n -5*360/n
Tabela 6 – Os ângulos de fase relativos em graus

Sistema A B C D E F
Monofásico 0 - - - - -
Bifásico 0 - rad - - - -
Trifásico 0 -2/3 rad -4/3 rad - - -
Quadrifásico 0 -/2 rad - rad -3/2 rad - -
Pentafásico 0 -2/5 rad -4/5 rad -6/5 rad -8/5 rad -
Hexafásico 0 -/3 rad -2/3 rad - rad -4/3 rad -5/3 rad
Geral 0 -2rad/n -4rad/n -6rad/n -8rad/n -10rad/n
Tabela 7 – Os ângulos de fase relativos em radianos

fase A (0 graus)

333 Hz
RAB
fase A (0 graus) fase B (-120 graus)
RAN
RCA
333 Hz 333 Hz
RBC
fase B (-180 graus) fase C (-240 graus)
fase A (0 graus) RBN
RAN

333 Hz 333 Hz
333 Hz

Figura 1 – A simulação dos sistemas monofásico, bifásico e trifásico

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fase A (0 graus)
RAN

333 Hz
fase A (0 graus)
RAN fase B (-60 graus)
RBN
333 Hz
333 Hz
fase A (0 graus)
RAN fase B (-72 graus) fase C (-120 graus)
RBN RCN
333 Hz
333 Hz 333 Hz
fase B (-90 graus) fase C (-144 graus)
RBN fase D (-180 graus)
RCN RDN

333 Hz 333 Hz 333 Hz


fase C (-180 graus) fase D (-216 graus) fase E (-240 graus)
RCN RDN REN

333 Hz 333 Hz 333 Hz


fase D (-270 graus) fase E (-288 graus) fase F (-300 graus)
RDN REN RFN

333 Hz 333 Hz 333 Hz

Figura 2 – A simulação dos sistemas quadrifásico, pentafásico e hexafásico

A = 0

Figura 3 – Forma de onda para um sistema monofásico

B = -180

A = 0

Figura 4 – Forma de onda para um sistema bifásico

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A = 0
B = -120 C = -240

Figura 5 – Forma de onda para um sistema trifásico

A = 0 B = -90 C = -180 B = -90

Figura 6 – Forma de onda para um sistema quadrifásico

Figura 7 – Forma de onda para um sistema pentafásico

Figura 8 – Forma de onda para um sistema hexafásico

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Parte 04 – Análise gráfica das tensões de linha


Neste capítulo, é apresentada uma abordagem gráfica das tensões de linha. Tensões de linha
são obtidas a partir de duas tensões de fase consecutivas. Não são definidas tensões de linha em
um sistema bifásico. O sistema mais simples que apresenta tensões de linha é o trifásico. As corren-
tes de linha são apresentadas em capítulos seguintes.

Sistema Tensões de linha


Monofásico -
Bifásico VAB , VBA
Trifásico VAB , VBC , VCA
Quadrifásico VAB , VBC , VCD , VDA
Pentafásico VAB , VBC , VCD , VDE , VEA
Hexafásico VAB , VBC , VCD , VDE , VEF , VFA
Tabela 1 – Os nomes das tensões de fase e das correntes de linha

Sistema Tensões de linha


VAB = VAN – VBN
Trifásico VBC = VBN – VCN
VCA = VCN – VAN
VAB = VAN – VBN
VBC = VBN – VCN
Quadrifásico
VCD = VCN – VDN
VDA = VDN – VAN
VAB = VAN – VBN
VBC = VBN – VCN
Pentafásico VCD = VCN – VDN
VDE = VDN – VEN
VEA = VEN – VAN
VAB = VAN – VBN
VBC = VBN – VCN
VCD = VCN – VDN
Hexafásico
VDE = VDN – VEN
VEA = VEN – VFN
VFA = VFN – VAN
Tabela 2 – A definição das tensões de fase

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RCA

RAB RBC

fase A (0 graus) fase B (-120 graus) fase C (+120 graus)

333 Hz 333 Hz 333 Hz

RAN RBN RCN

Neutro

Figura 1 – Exemplo de circuito trifásico

fase B (-120 graus) fase C (+120 graus) fase A (0 graus)

333 Hz 333 Hz 333 Hz

fase A (0 graus) fase B (-120 graus) fase C (+120 graus)

333 Hz 333 Hz 333 Hz

Figura 2 – Circuito adaptado para a medição das tensões de fase e de linha ao mesmo tempo

VAN VBN VCN

Figura 3 – A configuração das três fases

VAN VBN VCN

Figura 4 – As tensões de fase

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VAN VBN VCN

-VAN -VBN -VCN


Figura 5 – As tensões de fase e suas inversões

VAN

-VBN
Figura 6 – As tensões de fase VAN e -VBN

VBN

-VCN
Figura 7 – As tensões de fase VBN e -VCN

VCN

-VAN
Figura 8 – As tensões de fase VCN e -VAN

Figura 9 – A tensão de linha VAB = VAN -VBN

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Figura 10 – A tensão de linha VBC = VBN -VCN

Figura 11 – A tensão de linha VCA = VCN -VAN

VAB VBC VCA

Figura 12 – As tensões de linha

VAB VBC VCA


VAN VBN VCN

Figura 13 – Todas as tensões

VAB
VAN

Figura 14 – Comparação entre VAN e VAB

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VBC
VBN

Figura 15 – Comparação entre VBN e VBC

VCA
VCN

Figura 16 – Comparação entre VCN e VCA

Figura 17 – O cálculo da defasagem entre tensão de fase e tensão de linha

Utilizando os cursores horizontais do CircuitMaker “a” e “b” na figura acima, é possível ob-
ter os valores:
Período = 3ms
Defasagem = 250s
3𝑚𝑠 → 360°
{
250𝜇𝑠 → ∅
Defasagem = 30
A tensão de linha está adiantada 30 em relação à tensão de fase.

Em um sistema hexafásico, não faz sentido falar em tensões de linha, pois estas assumem os
mesmos valores das tensões de fase. Em sistemas com mais de seis fases, as tensões de linha teriam
menor amplitude do que as tensões de fase e, por isso, não são usadas na prática.

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VAB VBC VCD VDA


VAN VBN VCN VDN

Figura 18 – Tensões de fase e de linha em um sistema quadrifásico

Vlinha
Vfase

Figura 19 – Diferença entre tensão de fase e tensão de linha em um sistema quadrifafásico

VAB VBC VCD VDE VEA


VAN VBN VCN VDN VEN

Figura 20 – Tensões de fase e de linha em um sistema pentafásico

Vlinha
Vfase

Figura 21 – Diferença entre tensão de fase e tensão de linha em um sistema pentafásico

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Parte 05 – Análise gráfica das potências ativas


Neste capítulo, é apresentado o conceito da potência elétrica ativa exercida exclusivamente
pela resistência elétrica. A função (única) de uma resistência elétrica é a de converter energia elé-
trica em energia térmica. A resistência elétrica é o elo entre a eletricidade e a termologia. Tal con-
versão acontece por meio dos choques inelásticos dos elétrons da banda de condução do metal, os
elétrons com maior energia, com a rede cristalina da ligação metálica.
Quando o metal está a uma temperatura de zero kelvin, todos os átomos estão em situação
de “recombinação”, todos os elétrons mais energéticos estão alojados na banda de valência, estão
presos aos átomos do metal, não conduzem energia elétrica. Quando a temperatura sobe, tem início
o processo de ionização; os elétrons da banda de valência, recebendo energia, saltam para fora da
órbita, tornando-se elétrons livres, elétrons de condução. Nesse caso, a energia cinética dos elétros
faz com que eles exerçam um movimento aleatório – caótico – dentro da rede cristalina, promo-
vendo choques inelásticos com os núcleos dos átomos. Cada um destes choques inelásticos provoca
o consumo de energia cinética e a liberação de energia térmica. Essa energia, liberada para o ambi-
ente, acaba retornando para o metal, gerando uma situação de equilíbrio térmico. Quando um
campo elétrico é aplicado ao metal, surge um ordenamento do movimento destes elétrons. Este
ordenamento forma aquilo que chamamos de “corrente elétrica”.
O campo elétrico provoca uma aceleração à carga elétrica assim como o campo gravitacional
provoca uma aceleração à carga mecânica, também chamada de “massa”. Da mesma forma como
o atrito mecânico ou a resistência do ar gera uma limitação à aceleração gravitacional, transfor-
mando, no equilíbrio dinâmico, o movimento uniformemente acelerado em um movimento retilí-
neo uniforme, a uma velocidade constante, igualmente, igualmente, os choques inelásticos dos elé-
trons age como um “atrito elétrico”, transformando a aceleração constante sobre o elétron em uma
velocidade constante. Da mesma forma como o atrito mecânico transforma a energia cinética me-
cânica em energia térmica a o atrito elétrico transforma a energia cinética dos elétrons de condução
em energia térmica.
Pode acontecer a situação onde a densidade de corrente elétrica (J) no metal é tão grande
ao ponto do metal entrar em saturação na sua capacidade de condução de corrente. Dependendo
do metal, a saturação pode provocar a deterioração do mesmo. Outros metais podem promover a
emissão de luz.
Como o próprio nome diz, a potência ativa é aquela que exerce uma ação. A palavra ação,
neste contexto, é um sinônimo de “trabalho”. A potência ativa, então, é determinada por meio da
derivada temporal primeira do trabalho. No contexto dos circuitos elétricos, o trabalho significa a
transformação da energia elétrica em energia térmica ou em energia mecânica. No caso da energia
térmica, estamos falando do resistor.
Considerando que o resistor não provoca alteração na defasagem da tensão e da corrente,
e considerando que a potência resistiva é determinada pelo produto da tensão elétrica pela cor-
rente elétrica, e, por fim, considerando que esta tensão e esta corrente estão em sincronia de fase,
então o gráfico da potência ativa é dado por uma cossenóide quadrática.

Há três tipos de potências elétricas:


• Potência ativa P(t): exercida por resistores; é a potência que realiza trabalho.
• Potência reativa Q(t): exercida por capacitores e indutores.
• Potência aparente S(t): a soma das duas potências anteriores.

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𝑑𝑊(𝑡) 𝐽
𝑃(𝑡) = [ ] ; [𝑊]
𝑑𝑡 𝑠
𝑉(𝑡) 𝑉
𝑃(𝑡) = [ ] ; [𝑊]
𝐼(𝑡) 𝐴
2
𝑉(𝑡) 𝑉2
𝑃(𝑡) = [ ] ; [𝑊]
𝑅 Ω
2
𝑃(𝑡) = 𝐼(𝑡) ∙𝑅 [𝐴2 ∙ Ω]; [𝑊]

Para simplificar os cálculos, será considerado que a fonte trifásica não apresenta off-set em
nenhuma de suas fases.

𝑉(𝑡) = cos(𝜔 ∙ 𝑡 + 𝜑𝑉 ) 𝐼(𝑡) = cos(𝜔 ∙ 𝑡 + 𝜑𝐼 )


𝑉 = 𝑉𝑅𝐸 + 𝑗 ∙ 𝑉𝐼𝑀𝐺 𝐼 = 𝐼𝑅𝐸 + 𝑗 ∙ 𝐼𝐼𝑀𝐺
𝑉 = |𝑉|𝜑𝑉 𝐼 = |𝐼|𝜑𝐼

1 + cos 2𝜃
cos2 𝜃 =
2

1 cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2𝜑𝑉 ) 1 cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2𝜑𝐼 )


𝑉(𝑡) = + 𝐼(𝑡) = +
2 2 2 2
𝑉 = |𝑉| 2𝜑𝑉
2 2
𝐼 = |𝐼| 2𝜑𝐼
2 2

𝜔𝑉 = 𝜔𝐼
𝜔 𝑃 = 2 ∙ 𝜔𝑉
𝜔 𝑃 = 2 ∙ 𝜔𝐼

Uma cossenóide elevada ao quadrado apresenta duas características:


• A frequência é duplicada.
• A defasagem é duplicada.

Considerando que P(t) possui off-set e que este off-set é igual ao módulo, concluímos que:
• O seu valor mínimo temporal é zero.
• O seu valor médio coincide com o seu valor de pico.
• O seu valor máximo temporal é o dobro do seu valor médio.

No software CircuitMaker Student V6.2c, no modo de operação analógico, a ponta de prova


(probe) possui três modos de operação, selecionáveis por meio do posicionamento da mesma em
cima do circuito:

• Medição de tensão nodal –


• Medição de corrente de ramo –
• Medição de potência –

Potências ativas de fase PAN PBN PCN


Potências ativas de linha PAB PBC PCA
Tabela 1 – Os nomes das seis potências ativas

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Quanto à topologia, há dois tipos de potências elétricas:


• Potência de fase: quando o dispositivo está sujeito a uma tensão de fase.
• Potência de linha: quando o dispositivo está sujeito a uma tensão de linha.

Fase  2
A 0 0
B -120 -240
C -240 -120
seq. ABC ACB
Tabela 2 – Defasagem para potências trifásicas

Fase  2
A 0 0 0
B -90 -180 180
C -180 -360 0
D -270 -540 180
seq. ABCD AC
Tabela 3 – Defasagem para potências quadrifásicas

Fase  2
A 0 0 0
B -72 -144 -144
C -144 -288 -288
D -216 -432 -72
E -288 -576 -216
seq. ABCDE ACEBD
Tabela 4 – Defasagem para potências quadrifásicas

Fase  2
A 0 0 0
B -60 -120 -120
C -120 -240 -240
D -180 -360 0
E -240 -480 -120
F -300 -600 -240
seq. ABCDE ACE
Tabela 5 – Defasagem para potências quadrifásicas

As tabelas anteriores mostram que:


• Em um sistema trifásico, as potências apresentam sequência de fase invertida.
• Em um sistema quadrifásico, existem, apenas, duas potências de fase.
• Em um sistema pentafásico, as potências seguem fases alternadas.
• Em um sistema hexafásico, existem, apenas, três potências de fase.

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A inversão na sequência trifásica não é facilmente observada nos gráficos ilustrados neste
capítulo porque a referência de período está na tensão e não na potência. O período da potência é
a metade do período da tensão.

Figura 1 – Posicionamento da ponta de prova

Neste capítulo, o probe é usado no modo de potência.


RCA

RAB RBC

fase A (0 graus) fase B (-120 graus) fase C (+120 graus)

333 Hz 333 Hz 333 Hz

RAN RBN RCN

Neutro

Figura 2 – Exemplo de circuito trifásico

A fim de que os gráficos das potências ativas sejam vistos junto com os gráficos das tensões
elétricas, é usado um resistor de fase no valor de 1.

PAN PCN PBN

Figura 3 – Os gráficos das potências ativas de fase trifásicas

PAN

VAN

Figura 4 – Os gráficos de VAN e de PAN

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PBN

VBN

Figura 5 – Os gráficos de VBN e de PBN

PCN

VCN

Figura 6 – Os gráficos de VCN e de PCN

Na figura a seguir, fica evidenciado que, se tomamos como período, o período das tensões,
então não existe inversão na sequência de fazes, as potências seguem a sequência ABC. Esta não
inversão da sequência de fase das potências quanto se consideram o período das tensões acontece
porque, conforme mostra a fórmula trigonométrica do quadrado da cossenóide, a defasagem é du-
plicada, o que significa tomar as cossenóides de maneira alternada, considerando uma e desconsi-
derando a seguinte.

PAN PBN PCN

VAN VBN VCN

Figura 7 – Todos os gráficos

Na figura abaixo, fica evidenciado que, se tomamos como período, o período das potências,
então ocorre inversão na sequência de fazes, as potências seguem a sequência ACB. Como, nos
diagramas fasoriais das potências, usamos P = 2R , então, no diagrama fasorial das potências, a
sequência de fases é invertida.

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PAN PCN PBN

Figura 8 – Zoom na figura anterior evidenciando a inversão da sequência de fase na potência

PAB

PAN

Figura 9 – Os gráficos de PAN e de PAB

PBC

PBN

Figura 10 – Os gráficos de PBN e de PBC

PCA

PCN

Figura 11 – Os gráficos de PCN e de PCA

PAB PCA PBC

Figura 12 – Os gráficos das potências ativas de linha

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PAB PCA PBC

PAN PCN PBN

Figura 13 – Os gráficos das potências ativas de fase e de linha

Figura 14 – O cálculo da defasagem entre potência de fase e potência de linha

Utilizando os cursores horizontais do CircuitMaker “a” e “b” na figura acima, é possível ob-
ter os valores:
Período = 1.5ms
Defasagem = 250s
1,5𝑚𝑠 → 360°
{
250𝜇𝑠 → ∅
Defasagem = 60

A potência trifásica de linha está adiantada 60 em relação à potência de fase.

PAN PBN PCN PDN PEN

Figura 15 – As potências ativas de fase pentafásicas

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Figura 16 – As tensões de fase e as potências de fase pentafásicas

Plinha

Pfase

Figura 17 – Comparação entre potência ativa de fase e de linha pentafásicas

PAB PBC PCD PDE PEA

PAN PBN PCN PDN PEN

Figura 18 – As cinco potências de fase e as cinco potências de linha pentafásicas

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Parte 06 – Análise gráfica das potências reativas


Existem estruturas que possuem a capacidade de promover o armazenamento de energia.
A massa (ou carga mecânica) possui a capacidade de armazenar energia dinâmica, em acordo com
a primeira lei de Newton, a lei da inércia. Uma mola, uma almofada, um elástico, possuem a capa-
cidade de armazenar energia estática, energia de posição, em acordo com a lei de Hooke. Igual-
mente, um indutor possui a capacidade de armazenar energia potencial na forma de campo mag-
nético, em acordo com a lei de Ampére. Um capacitor possui a capacidade de armazenar energia
dinâmica na forma de campo elétrico, em acordo com as leis da eletrostática segundo Coulomb e
Gauss.
A energia consumida do processo de carregamento dos dispositivos armazenadores de ener-
gia possui o mesmo valor da energia liberada durante o processo de descarregamento destes dis-
positivos, com sinal trocado. Isso significa que, em uma situação de estímulo harmônico simples, a
exemplo de uma onda senoidal, a energia trocada no semi-ciclo positivo possui exatamente a
mesma intensidade da energia trocada no semi-ciclo negativo, com sinal trocado. Por causa da in-
versão de sinal, o valor total da troca energética durante um ciclo completo é zero.
Considerando que a potência é definida como sendo a derivada temporal primeira da ener-
gia, e considerando que a energia temporal possui um formato senoidal, então a potência temporal
instantânea possui um formato senoidal com um adiantamento de noventa graus, preservando o
formato senoidal. O processo matemático da derivação implica na eliminação do off-set. Isto signi-
fica que o gráfico da potência destes elementos possui valor médio zero.
Nos circuitos elétricos, os elementos armazenadores de energia são representados pelos ca-
pacitores e pelos indutores. A mola impede uma variação instantânea de força mecânica. A massa
impede uma variação instantânea de velocidade. O capacitor elétrico impede uma variação instan-
tânea de tensão elétrica. O indutor magnético impede uma variação instantânea de corrente elé-
trica.

Os elementos armazenadores podem apresentar dois tipos de comportamento:


• Carregamento: Comportamento de receptor de energia elétrica.
• Descarregamento: Comportamento de gerador de energia elétrica.

O resistor, como conversor de energia, possui, apenas, o comportamento da ação. Os ele-


mentos armazenadores possuem o comportamento da ação e da reação, um comportamento bidi-
recional. Por esse motivo, eles são chamados de “elementos reativos”.

Os dois tipos de potência são:


• Potência ativa: exercida por dispositivo ativo – resistência.
• Potência reativa: exercida por dispositivo reativo – capacitância/indutância.

O trabalho temporal W(t) do elemento reativo assume formato senoidal, sendo positivo em
um semi-cilo, sendo negativo em outro semi-ciclo. Considerando que, em um ciclo completo, o tra-
balho médio exercido pelo elemento reativo é zero, então, em uma análise AC, o trabalho reativo é
nulo. Isto significa que a potência ativa exercida por um capacitor/indutor é nula. Desta forma, é
criado um novo conceito, o da “potência reativa”, uma potência que não exerce trabalho. Por causa
da ausência de trabalho, a potência reativa não pode ser expressa em watts. A unidade de potência
reativa é o “volt-ampére reativo” – VAr.
Não é verdade que a massa mecânica, a mola mecânica, o indutor elétrico e o capacitor
elétrico 37executem trabalho quando submetidos a um estímulo alternado. A nulidade é observada
quando falamos em um trabalho médio executado dentro do período de oscilação. Desta forma,
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quando analisamos o trabalho executado por um capacitor ou um indutor em um intervalo de


tempo completamente compreendido entre um semi-ciclo, então este dispositivo executa trabalho
e a sua potência pode ser expressa em watts. Esse tipo de análise é abordada na disciplina de “tran-
sitórios elétricos” e não é abordada em uma disciplina de sistemas alternados.

No processo de carregamento, o dispositivo comporta-se de uma maneira semelhante à do


resistor elétrico, isto é, agindo como um consumidor de energia. As diferenças são:
• A relação VI resistiva é linear; a relação VI no carregamento é amortecida;
• O resistor gera energia térmica; o capacitor/indutor armazena energia de campo.

Para a apresentação dos gráficos acerca do comportamento da potência reativa, quatro op-
ções estão disponíveis:
• RC série – escolhido arbitrariamente.
• RC paralelo.
• RL série.
• RL paralelo.

𝐵𝐶 = 𝑗 ∙ 𝜔 ∙ 𝐶 𝑋𝐿 = 𝑗 ∙ 𝜔 ∙ 𝐿
1 1
𝑋𝐶 = 𝐵𝐿 =
𝑗∙𝜔∙𝐶 𝑗∙𝜔∙𝐿

Na simulação, é usado um par R=1 - C=500F. Esses valores foram escolhidos a fim de que
a reatância capacitiva tenha módulo semelhante à resistência.

1 1
𝑋𝐶 = =
𝑗 ∙ 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐶 𝑗 ∙ 2 ∙ 𝜋 ∙ 333 ∙ 500𝜇𝐹
𝑋𝐶 = −𝑗0,9558855440954674820953979782133

No software CircuitMaker Student V6.2c, no modo de operação analógico, a ponta de


prova (probe) possui um erro de simbologia. Ao medir a potência temporal de um capacitor/indu-
tor, a letra a ser usada seria o “Q”, mas é usada a letra “P”.

Figura 1 – O erro do CircuitMaker

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500uF

500uF 1 500uF 1

fase A (0 graus) fase B (-120 graus) fase C (+120 graus)

333 Hz 333 Hz 500uF 333 Hz 500uF


500uF

1 1 1

Neutro

Figura 2 – O circuito usado na obtenção dos gráficos

PAN

QAN

Figura 3 – Os gráficos das potências ativa ativa e reativa da fase A

PBN

QBN

Figura 4 – Os gráficos das potências ativa ativa e reativa da fase B

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PCN

QCN

Figura 5 – Os gráficos das potências ativa ativa e reativa da fase C

QAN QCN QBN

Figura 6 – Os gráficos das potências reativas de fase

PAN PCN PBN

QAN QCN QBN

Figura 7 – Os gráficos das potências ativas de fase e reativas de fase

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QAB

QAN

Figura 8 – Os gráficos das potências reativas de fase e de linha da fase A

QBC

QBN

Figura 9 – Os gráficos das potências reativas de fase e de linha da fase B

QCA

QCN

Figura 10 – Os gráficos das potências reativas de fase e de linha da fase C

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QAB QCA QBC

QAN QCN QBN

Figura 11 – Os gráficos das potências reativas de fase e de linha

PAB PCA PBC

QAB QCA QBC

Figura 12 – Os gráficos das potências ativas de linha e reativas de linha

PAB PCA PBC

QAB QCA QBC

Figura 13 – Todas as potências

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Parte 07 – Fasores polifásicos


A palavra “fasor” pode ser entendida como sendo um “vetor de fase”. Trata-se de um vetor
girante em torno do seu ponto de partida. A principal utilidade do uso dos fasores está na evidenci-
ação das defasagens absolutas e das defasagens relativas. A representação fasorial permite uma
melhor definição dos sistemas polifásicos. A representação fasorial é implementada em um sistema
de coordenadas cartesianas bidimensional. O sentido de rotação fasorial é o anti-horário.

• Eixo horizontal: Parcela real (i).


• Eixo vertical: Parcela imaginária (j).

• Defasagem absoluta: O ângulo do fasor.


• Defasagem relativa: O ângulo entre dois fasores.

j j

VAN i VBN VAN i


 

Figura 1 – Sistemas monofásico e bifásico

j j

VCN VDN

VAN i VAN i
 VCN 

VBN VBN

Figura 2 – Sistemas trifásico e quadrifásico

VFN
VEN
VEN
VDN
VAN VAN
VDN 

VCN VBN VBN
VCN

Figura 3 – Sistemas pentafásico e hexafásico


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A tensão de linha corresponde à diferença de potencial entre duas fases consecutivas. Por
esse motivo, a segunda fase precisa ter o seu sinal invertido. Um fasor é definido pelo seu ângulo
de fase e pelo seu módulo. Pela própria definição de módulo, este valor não pode assumir valor
negativo. A inversão de um fasor é obtida por meio do deslocamento em 180 graus, isto é, o seu
suplemento.
Ao inverter o segundo fasor, a tensão de linha é obtida por meio da soma vetorial entre os
dois fasores. Isto pode ser feito visualmente por meio da regra do palalelogramo. Não são definidas
tensões de linha para sistemas monofásicos e bifásicos.
O ângulo de suplemento é formado pelos dois fasores que devem ser somados. O segundo
fasor é suplementado. O ângulo de linha, fornecido pela regra do paralelogramo, é dado pela me-
tade do ângulo de suplemento.

VAB VDN VAB


VCN

VAN VAN
VCN

VBN VBN

Figura 4 – A primeira tensão de linha em sistemas trifásico e quadrifásico

VFN
VEN
VAB VEN VAB
VDN
VAN VAN
VDN
VCN VBN VBN
VCN

Figura 5 – A primeira tensão de linha em sistemas pentafásico e hexafásico

Sistema Ângulo entre fases Ângulo de suplemento Ângulo de linha


Trifásico 120 180-120 = 60 602 = 30
Quadrifásico 90 180-90 = 90 902 = 45
Pentafásico 72 180-72 = 108 1082 = 54
Hexafásico 60 180-60 = 120 1202 = 60
Tabela 1 – O cálculo dos ângulos

VAB
VAB VAB VAB
VAN VAN VAN VAN
Figura 6 – A regra do paralelogramo para os sistemas trifásico, quadrifásico, pentafásico e hexafásico

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VAB/2 VAB/2
VAB/2 VAB/2
VAN VAN VAN VAN
Figura 7 – A regra do paralelogramo para os sistemas trifásico, quadrifásico, pentafásico e hexafásico

Sistema VAB/2 VAB


Trifásico VAB/2 = VANcos30 VAB = VAN1,7320508075688772935274463415059
Quadrifásico VAB/2 = VANcos45 VAB = VAN1,4142135623730950488016887242097
Pentafásico VAB/2 = VANcos54 VAB = VAN1,1755705045849462583374119092781
Hexafásico VAB/2 = VANcos60 VAB = VAN
Tabela 2 – O cálculo dos valores de linha

 sen cos
0 0/2 4/2
30 1/2 3/2
45 2/2 2/2
60 3/2 1/2
90 4/2 0/2
Tabela 3 – Valores típicos para as funções seno e coseno

Sistema VAB/2 VAB


Trifásico VAB/2 = VAN3/2 VAB = VAN3
Quadrifásico VAB/2 = VAN2/2 VAB = VAN2
Pentafásico VAB/2 = VANcos54
Hexafásico VAB/2 = VAN1/2 VAB = VAN1
Tabela 4 – O cálculo dos valores de linha

Sistema VL
Trifásico VL = VF1,7320508075688772935274463415059
Quadrifásico VL = VF1,4142135623730950488016887242097
Pentafásico VL = VF1,1755705045849462583374119092781
Hexafásico VL = VF1,0
Tabela 5 – O cálculo dos valores de linha

Como é possível observar, quanto maior é a quantidade de fases, menor é a tensão de linha
em relação à tensão de fase. A partir de sete fases, a tensão de linha passa a ser inferior à tensão
de fase. É interessante que a tensão de linha seja o maior possível em relação à tensão de fase, pois
isso permite a escolha entre dois valores de tensão bastante distintos. Por essa razão, o sistema
trifásico é a melhor escolha em comparação com os outros sistemas.

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No sistema hexafásico, a tensão de linha coincide, exatamente, com alguma outra fase, tor-
nando desnecessário o uso das tensões de linha. Pesquisas estão sendo feitas há décadas a respeito
da viabilidade do uso de geradores e motores de indução hexafásicos.

Esse tipo de máquina pode ser ligado de quatro formas [Guedes 1993]:
• tensão simples — VAN, VBN, VCN, VDN, VEN, VFN
• tensão composta diametral — VAD, VBE, VCF, VDA, VEB, VFC
• tensão composta — VAC, VBD, VCE, VDF, VEA, VFB
• tensão composta poligonal — VAB, VBC, VCD, VDE, VF6, VFA

• tensão simples — tensões de fase


• tensão composta diametral — equivalente a três sistemas bifásicos
• tensão composta — equivalente a dois sistemas trifásicos
• tensão composta poligonal — tensões de linha

VFN
VEN
VAN
VDN
VBN
VCN

Figura 8 – Sistema hexafásico como dois sistemas trifásicos

VCN
VAB
VCA

VAN

VBN
VBC

Figura 9 – As tensões de fase e de linha trifásicas

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Parte 08 – O domínio da frequência


As grandezas harmônicas podem ser retratadas por meio de dois enfoques:
• Domínio do tempo
• Domínio da frequência

A análise no domínio do tempo é mais completa e traz a plena completude informativa. A


análise do domínio da frequência é mais limitada, porém proporciona uma maior facilidade na aná-
lise transiente e na análise AC.
Os números complexos são uma abstração matemática usada no modelamento de fenôme-
nos físicos. Eles são uma abstração porque não possuem uma relação direta com o mundo físico. Os
números complexos estão associados a um sistema de numeração.

A numeração pode ser feita em três tipos de espaços:


• Unidimensional
• Bidimensional
• Tridimensional

Um sistema bidimensional pode ser de dois tipos:


• Coordenadas cartesianas (X,Y)
• Coordenadas polares (r,)

Um sistema tridimensional pode ser de dois tipos:


• Coordenadas cartesianas (X,Y,Z)
• Coordenadas cilíndricas (r,,Z)
• Coordenadas esféricas (r,,)

Uma grandeza física pode ser representada por dois tipos de números:
• Número real
• Número imaginário

Como o próprio nome diz, um número imaginário não possui relação direta com a grandeza
representada. Existe, apenas, uma relação matemática.

Os dois tipos de números são orientados por dois tipos de versores:


• Versor real: i=1
• Versor imaginário j=-1

Por existirem apenas dois versores, o espaço representado por tais números é bidimensio-
nal. Este espaço não está relacionado ao espaço físico; trata-se de uma abstração matemática usada
no cálculo dos fenômenos físicos. Um número complexo é aquele que possui uma parcela real e
uma parcela imaginária.

Este número pode ser representado de duas formas:


• Forma retangular (re,img)
• Forma polar (mod,)

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As fórmulas trigonométricas são:


𝑟𝑒 = 𝑚𝑜𝑑 ∙ cos 𝜑
𝑖𝑚𝑔 = 𝑚𝑜𝑑 ∙ sin 𝜑
𝑚𝑜𝑑 = √𝑟𝑒 2 + 𝑖𝑚𝑔2
𝑖𝑚𝑔
𝜑 = arctan
𝑟𝑒

Um exemplo de aplicação dos números imaginários é o cálculo das raízes de sistemas de


segundo grau ou superiores. Sistemas dinâmicos onde a aceleração é constante, a posição é uma
função do segundo grau.

Outro tipo de aplicação são os sistemas harmônicos uniformes.


• O valor de pico é constante no tempo.
• O off-set é constante no tempo.
• A defasagem é constante no tempo.
• A frequência é constante no tempo.

Exemplos de sistemas harmônicos onde números complexos são empregados:


• Ótica.
• Suspensão mecânica.
• Sistemas de controle.
• Circuitos elétricos.

A forma polar possui aplicação imediata em sistemas harmônicos:


• O módulo fornece o valor de pico.
• O ângulo fornece a defasagem.

As duas formas apresentam facilidades nas operações aritméticas:


• Forma retangular: Adição e subtração imediatas.
• Forma polar Multiplicação e divisão imediatas.

𝐴 = (𝑟𝑒𝐴 , 𝑖𝑚𝑔𝐴 )
𝐵 = (𝑟𝑒𝐵 , 𝑖𝑚𝑔𝐵 )
𝐴 + 𝐵 = (𝑟𝑒𝐴 + 𝑟𝑒𝐵 , 𝑖𝑚𝑔𝐴 + 𝑖𝑚𝑔𝐵 )
𝐴 − 𝐵 = (𝑟𝑒𝐴 − 𝑟𝑒𝐵 , 𝑖𝑚𝑔𝐴 − 𝑖𝑚𝑔𝐵 )

𝐴 = (𝑚𝑜𝑑𝐴 , 𝜑𝐴 )
𝐵 = (𝑚𝑜𝑑𝐵 , 𝜑𝐵 )
𝐴×𝐵 = (𝑚𝑜𝑑 𝐴 × 𝑚𝑜𝑑𝐵 , 𝜑𝐴 + 𝜑𝐵 )
𝐴 ÷ 𝐵 = (𝑚𝑜𝑑𝐴 ÷ 𝑚𝑜𝑑𝐵 , 𝜑𝐴 − 𝜑𝐵 )

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Na resistência elétrica – R, a tensão elétrica – VR(t) – e a corrente elétrica – IR(t) – sempre


possuem o mesmo ângulo de fase.
𝑉𝑅 = |𝑉𝑅 |𝜑𝑉𝑅
𝐼𝑅 = |𝐼𝑅 |𝜑𝐼𝑅
𝜑𝑉𝑅 = 𝜑𝐼𝑅 = 𝜑𝑅
𝑉𝑅 = |𝑉𝑅 |𝜑𝑅
𝐼𝑅 = |𝐼𝑅 |𝜑𝑅
𝑃 = 𝑉𝑅 × 𝐼𝑅
𝑃 = |𝑉𝑅 | × |𝐼𝑅 |(𝜑𝑅 + 𝜑𝑅 )
|𝑉𝑅 | × |𝐼𝑅 | = |𝑃| = 𝑃𝑀
𝑃 = 𝑃𝑀 2𝜑𝑅

Considerando que P(t) é sempre positiva e que existe um off-set igual à metade da ampli-
tude, então podemos considerar que o módulo do fasor P corresponde ao valor médio de P(t).

|𝑉| = 𝑉𝑃 𝑉𝑀 = 0𝑉
|𝐼| = 𝐼𝑃 𝐼𝑀 = 0𝐴
|𝑄| = 𝑄𝑃 𝑄𝑀 = 0𝑉𝐴𝑟
|𝑃| = 𝑃𝑀

Na reatância elétrica – X, a tensão elétrica – VX(t) – e a corrente elétrica – IX(t) – sempre pos-
suem uma defasagem de 90.

𝑉𝑋 = |𝑉𝑋 |𝜑𝑉𝑋
𝐼𝑋 = |𝐼𝑋 |𝜑𝐼𝑋
𝜑𝐼𝑋 = 𝜑𝑉𝑅 ± 90°
𝐼𝑋 = |𝐼𝑋 |(𝜑𝑉𝑅 ± 90°)
𝑄 = 𝑉𝑋 × 𝐼𝑋
𝑄 = |𝑉𝑋 | × |𝐼𝑋 |(𝜑𝑉𝑋 + 𝜑𝑉𝑋 ± 90°)
|𝑉𝑋 | × |𝐼𝑋 | = |𝑄| = 𝑄𝑃
𝑄 = |𝑄|(2𝜑𝑉𝑋 ± 90°)

Considerando que Q(t) não possui off-set – valor médio zero, então podemos considerar que
o módulo do fasor Q corresponde ao valor de pico de Q(t). Os números complexos não possuem a
capacidade de expressar o off-set. O número complexo expressa somente a componente AC.

Sistema trifásico equilibrado:


|𝑉𝐴𝑁 | = |𝑉𝐵𝑁 | = |𝑉𝐶𝑁 | = 𝑉𝐹
|𝐼𝐴𝑁 | = |𝐼𝐵𝑁 | = |𝐼𝐶𝑁 | = 𝐼𝐹

|𝑉𝐴𝐵 | = |𝑉𝐵𝐶 | = |𝑉𝐶𝐴 | = 𝑉𝐿


|𝐼𝐴𝐵 | = |𝐼𝐵𝐶 | = |𝐼𝐶𝐴 | = 𝐼𝐿

Valores eficazes cossenoidais:


𝑉𝑃 𝐼𝑃
𝑉𝑅𝑀𝑆 = 𝐼𝑅𝑀𝑆 =
2 2
|𝑉| |𝐼|
𝑉𝑅𝑀𝑆 = 𝐼𝑅𝑀𝑆 =
2 2

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Potência ativa de fase:


𝑀 1
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝑁(𝑡) 𝑀
𝑃𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 | ∙ |𝐼𝐴𝑁 |
𝑀 𝑅𝑀𝑆 𝑅𝑀𝑆 𝑀 1
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝑁(𝑡) 𝑃𝐵𝑁 = 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 | ∙ |𝐼𝐵𝑁 |
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝑁(𝑡) 𝑀
𝑃𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑀 1
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 | ∙ |𝐼𝐶𝑁 |
2 𝑀 1
2
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ⁄𝑅𝐴𝑁 𝑀
𝑃𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝑁 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 |2⁄𝑅𝐴𝑁
2 2 𝑀 1
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ⁄𝑅𝐵𝑁 𝑀
𝑃𝐵𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐵𝑁 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 |2⁄𝑅𝐵𝑁
2 2 1
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ⁄𝑅𝐶𝑁 𝑀
𝑃𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝑁 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝑀
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 |2⁄𝑅𝐶𝑁
𝑀 1
2
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝐼𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑀
𝑃𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐴𝑁
2
∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐴𝑁 |2 ∙ 𝑅𝐴𝑁
2 2 𝑀 1
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝐼𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑀
𝑃𝐵𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐵𝑁 |2 ∙ 𝑅𝐵𝑁
2 2 1
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝐼𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑀
𝑃𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑀
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐶𝑁 |2 ∙ 𝑅𝐶𝑁

1 1
𝑃𝐴𝑁 = 2 ∙ (|𝑉𝐴𝑁 |φ𝐴 ) ∙ (|𝐼𝐴𝑁 |φ𝐴 ) 𝑃𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 | ∙ |𝐼𝐴𝑁 | ∙ 2φ𝐴
1 1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ (|𝑉𝐵𝑁 |φ𝐵 ) ∙ (|𝐼𝐵𝑁 |φ𝐵 ) 𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 | ∙ |𝐼𝐵𝑁 | ∙ 2φ𝐵
1 1
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ (|𝑉𝐶𝑁 |φ𝐶 ) ∙ (|𝐼𝐶𝑁 |φ𝐶 ) 𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 | ∙ |𝐼𝐶𝑁 | ∙ 2φ𝐶

1 1
𝑃𝐴𝑁 = 2 ∙ (𝑉𝐹 0°) ∙ (𝐼𝐹 0°) 𝑃𝐴𝑁 = 2 ∙ 𝑉𝐹 ∙ 𝐼𝐹 ∙ 0°
1 1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ (𝑉𝐹  − 120°) ∙ (𝐼𝐹  − 120°) 𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝑉𝐹 ∙ 𝐼𝐹 ∙  + 120°
1 1
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ (𝑉𝐹  + 120°) ∙ (𝐼𝐹  + 120°) 𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ 𝑉𝐹 ∙ 𝐼𝐹 ∙  − 120°

Potência ativa de linha:


𝑀 1
𝑃𝐴𝐵(𝑡) = 𝑉𝐴𝐵(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝐵(𝑡) 𝑀
𝑃𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 | ∙ |𝐼𝐴𝐵 |
𝑀 𝑅𝑀𝑆 𝑅𝑀𝑆 𝑀 1
𝑃𝐵𝐶(𝑡) = 𝑉𝐵𝐶(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝐶(𝑡) 𝑃𝐵𝐶 = 𝑉𝐵𝐶 ∙ 𝐼𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 | ∙ |𝐼𝐵𝐶 |
𝑃𝐶𝐴(𝑡) = 𝑉𝐶𝐴(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝐴(𝑡) 𝑀
𝑃𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐶𝐴 𝑀 1
𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 | ∙ |𝐼𝐶𝐴 |
2 𝑀 1
2
𝑃𝐴𝐵(𝑡) = 𝑉𝐴𝐵(𝑡) ⁄𝑅𝐴𝐵 𝑀
𝑃𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝐵 ⁄𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 |2 ⁄𝑅𝐴𝐵
2 2 𝑀 1
𝑃𝐵𝐶(𝑡) = 𝑉𝐵𝐶(𝑡) ⁄𝑅𝐵𝐶 𝑀
𝑃𝐵𝐶 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐵𝐶 ⁄𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 |2⁄𝑅𝐵𝐶
2 2 1
𝑃𝐶𝐴(𝑡) = 𝑉𝐶𝐴(𝑡) ⁄𝑅𝐶𝐴 𝑀
𝑃𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝐴 ⁄𝑅𝐶𝐴 𝑀
𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 |2⁄𝑅𝐶𝐴
𝑀 1
2
𝑃𝐴𝐵(𝑡) = 𝐼𝐴𝐵(𝑡) ∙ 𝑅𝐴𝐵 𝑀
𝑃𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐴𝐵
2
∙ 𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝐼𝐴𝐵 |2 ∙ 𝑅𝐴𝐵
2 2 𝑀 1
𝑃𝐵𝐶(𝑡) = 𝐼𝐵𝐶(𝑡) ∙ 𝑅𝐵𝐶 𝑀
𝑃𝐵𝐶 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐵𝐶 ∙ 𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝐼𝐵𝐶 |2 ∙ 𝑅𝐵𝐶
2 2 1
𝑃𝐶𝐴(𝑡) = 𝐼𝐶𝐴(𝑡) ∙ 𝑅𝐶𝐴 𝑀
𝑃𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐶𝐴 ∙ 𝑅𝐶𝐴 𝑀
𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝐼𝐶𝐴 |2 ∙ 𝑅𝐶𝐴

1 1
𝑃𝐴𝐵 = 2 ∙ (|𝑉𝐴𝐵 |φ𝐴𝐵 ) ∙ (|𝐼𝐴𝐵 |φ𝐴𝐵 ) 𝑃𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 | ∙ |𝐼𝐴𝐵 | ∙ 2φ𝐴𝐵
1 1
𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ (|𝑉𝐵𝐶 |φ𝐵𝐶 ) ∙ (|𝐼𝐵𝐶 |φ𝐵𝐶 ) 𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 | ∙ |𝐼𝐵𝐶 | ∙ 2φ𝐵𝐶
1 1
𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ (|𝑉𝐶𝐴 |φ𝐶 ) ∙ (|𝐼𝐶𝐴 |φ𝐶𝐴 ) 𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 | ∙ |𝐼𝐶𝐴 | ∙ 2φ𝐶𝐴

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1 1
𝑃𝐴𝐵 = 2 ∙ (𝑉𝐿 0°) ∙ (𝐼𝐿 0°) 𝑃𝐴𝐵 = 2 ∙ 𝑉𝐿 ∙ 𝐼𝐿 ∙ 0°
1 1
𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ (𝑉𝐿  − 120°) ∙ (𝐼𝐿  − 120°) 𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ 𝑉𝐿 ∙ 𝐼𝐿 ∙  + 120°
1 1
𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ (𝑉𝐿  + 120°) ∙ (𝐼𝐿  + 120°) 𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ 𝑉𝐿 ∙ 𝐼𝐿 ∙  − 120°

Potência reativa de fase:


𝑃 1
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝑁(𝑡) 𝑃
𝑄𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑄𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 | ∙ |𝐼𝐴𝑁 |
𝑃 𝑅𝑀𝑆 𝑅𝑀𝑆 𝑃 1
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝑁(𝑡) 𝑄𝐵𝑁 = 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑄𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 | ∙ |𝐼𝐵𝑁 |
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝑁(𝑡) 𝑃
𝑄𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃 1
𝑄𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 | ∙ |𝐼𝐶𝑁 |
2 𝑀 1
2
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ⁄𝑋𝐴𝑁 𝑀
𝑄𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝑁 ⁄𝑋𝐴𝑁 𝑄𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 |2⁄𝑋𝐴𝑁
2 2 𝑀 1
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ⁄𝑋𝐵𝑁 𝑀
𝑄𝐵𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐵𝑁 ⁄𝑋𝐵𝑁 𝑄𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 |2⁄𝑋𝐵𝑁
2 2 1
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ⁄𝑋𝐶𝑁 𝑀
𝑄𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝑁 ⁄𝑋𝐶𝑁 𝑀
𝑄𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 |2⁄𝑅𝐶𝑁
𝑀 1
2
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝐼𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝑋𝐴𝑁 𝑀
𝑄𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐴𝑁
2
∙ 𝑋𝐴𝑁 𝑄𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐴𝑁 |2 ∙ 𝑋𝐴𝑁
2 2 𝑀 1
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝐼𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝑋𝐵𝑁 𝑀
𝑄𝐵𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑋𝐵𝑁 𝑄𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐵𝑁 |2 ∙ 𝑋𝐵𝑁
2 2 1
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝐼𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝑋𝐶𝑁 𝑀
𝑄𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑋𝐶𝑁 𝑀
𝑄𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐶𝑁 |2 ∙ 𝑋𝐶𝑁

1 1
𝑄𝐴𝑁 = 2 ∙ (|𝑉𝐴𝑁 |φ𝐴 ) ∙ (|𝐼𝐴𝑁 |φ𝐴 ± 90°) 𝑄𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 | ∙ |𝐼𝐴𝑁 | ∙ 2φ𝐴 ± 90°
1 1
𝑄𝐵𝑁 = 2 ∙ (|𝑉𝐵𝑁 |φ𝐵 ) ∙ (|𝐼𝐵𝑁 |φ𝐵 ± 90°) 𝑄𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 | ∙ |𝐼𝐵𝑁 | ∙ 2φ𝐵 ± 90°
1 1
𝑄𝐶𝑁 = 2 ∙ (|𝑉𝐶𝑁 |φ𝐶 ) ∙ (|𝐼𝐶𝑁 |φ𝐶 ± 90°) 𝑄𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 | ∙ |𝐼𝐶𝑁 | ∙ 2φ𝐶 ± 90°

1 1
𝑄𝐴𝑁 = 2 ∙ (𝑉𝐹 0°) ∙ (𝐼𝐹 0° ± 90°) 𝑄𝐴𝑁 = 2 ∙ 𝑉𝐹 ∙ 𝐼𝐹 ∙ 0° ± 90°
1 1
𝑄𝐵𝑁 = 2 ∙ (𝑉𝐹  − 120°) ∙ (𝐼𝐹  − 120° ± 90°) 𝑄𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝑉𝐹 ∙ 𝐼𝐹 ∙  + 120° ± 90°
1 1
𝑄𝐶𝑁 = 2 ∙ (𝑉𝐹  + 120°) ∙ (𝐼𝐹  + 120° ± 90°) 𝑄𝐶𝑁 = 2 ∙ 𝑉𝐹 ∙ 𝐼𝐹 ∙  − 120° ± 90°

Potência reativa de linha


𝑃 1
𝑄𝐴𝐵(𝑡) = 𝑉𝐴𝐵(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝐵(𝑡) 𝑃
𝑄𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐴𝐵 𝑄𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 | ∙ |𝐼𝐴𝐵 |
𝑃 𝑅𝑀𝑆 𝑅𝑀𝑆 𝑃 1
𝑄𝐵𝐶(𝑡) = 𝑉𝐵𝐶(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝐶(𝑡) 𝑄𝐵𝐶 = 𝑉𝐵𝐶 ∙ 𝐼𝐵𝐶 𝑄𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 | ∙ |𝐼𝐵𝐶 |
𝑄𝐶𝐴(𝑡) = 𝑉𝐶𝐴(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝐴(𝑡) 𝑃
𝑄𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐶𝐴 𝑃 1
𝑄𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 | ∙ |𝐼𝐶𝐴 |
2 𝑀 1
2
𝑄𝐴𝐵(𝑡) = 𝑉𝐴𝐵(𝑡) ⁄𝑋𝐴𝐵 𝑀
𝑄𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝐵 ⁄𝑋𝐴𝐵 𝑄𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 |2⁄𝑋𝐴𝐵
2 2 𝑀 1
𝑄𝐵𝐶(𝑡) = 𝑉𝐵𝐶(𝑡) ⁄𝑋𝐵𝐶 𝑀
𝑄𝐵𝐶 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐵𝐶 ⁄𝑋𝐵𝐶 𝑄𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 |2 ⁄𝑋𝐵𝐶
2 2 1
𝑄𝐶𝐴(𝑡) = 𝑉𝐶𝐴(𝑡) ⁄𝑋𝐶𝐴 𝑀
𝑄𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝐴 ⁄𝑋𝐶𝐴 𝑀
𝑄𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 |2⁄𝑅𝐶𝐴
𝑀 1
2
𝑄𝐴𝐵(𝑡) = 𝐼𝐴𝐵(𝑡) ∙ 𝑋𝐴𝐵 𝑀
𝑄𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐴𝐵
2
∙ 𝑋𝐴𝐵 𝑄𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝐼𝐴𝐵 |2 ∙ 𝑋𝐴𝐵
2 2 𝑀 1
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝐼𝐵𝐶(𝑡) ∙ 𝑋𝐵𝐶 𝑀
𝑄𝐵𝐶 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐵𝐶 ∙ 𝑋𝐵𝐶 𝑄𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝐼𝐵𝐶 |2 ∙ 𝑋𝐵𝐶
2 2 1
𝑄𝐶𝐴(𝑡) = 𝐼𝐶𝐴(𝑡) ∙ 𝑋𝐶𝐴 𝑀
𝑄𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐶𝐴 ∙ 𝑋𝐶𝐴 𝑀
𝑄𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝐼𝐶𝑁 |2 ∙ 𝑋𝐶𝐴

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1 1
𝑄𝐴𝐵 = 2 ∙ (|𝑉𝐴𝐵 |φ𝐴𝐵 ) ∙ (|𝐼𝐴𝐵 |φ𝐴𝐵 ± 90°) 𝑄𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 | ∙ |𝐼𝐴𝐵 | ∙ 2φ𝐴𝐵 ± 90°
1 1
𝑄𝐵𝐶 = 2 ∙ (|𝑉𝐵𝐶 |φ𝐵𝐶 ) ∙ (|𝐼𝐵𝐶 |φ𝐵𝐶 ± 90°) 𝑄𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 | ∙ |𝐼𝐵𝐶 | ∙ 2φ𝐵𝐶 ± 90°
1 1
𝑄𝐶𝐴 = 2 ∙ (|𝑉𝐶𝐴 |φ𝐶𝐴 ) ∙ (|𝐼𝐶𝑁 |φ𝐶𝐴 ± 90°) 𝑄𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 | ∙ |𝐼𝐶𝐴 | ∙ 2φ𝐶𝐴 ± 90°

1 1
𝑄𝐴𝐵 = 2 ∙ (𝑉𝐿 0°) ∙ (𝐼𝐿 0° ± 90°) 𝑄𝐴𝐵 = 2 ∙ 𝑉𝐿 ∙ 𝐼𝐿 ∙ 0° ± 90°
1 1
𝑄𝐵𝐶 = 2 ∙ (𝑉𝐿  − 120°) ∙ (𝐼𝐿  − 120° ± 90°) 𝑄𝐵𝐶 = 2 ∙ 𝑉𝐿 ∙ 𝐼𝐿 ∙  + 120° ± 90°
1 1
𝑃𝐶𝐴 = 2 ∙ (𝑉𝐿  + 120°) ∙ (𝐼𝐿  + 120° ± 90°) 𝑄𝐶𝐴 = 2 ∙ 𝑉𝐿 ∙ 𝐼𝐿 ∙  − 120° ± 90°

Potência aparente de fase:


𝑃 1
𝑆𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝑁(𝑡) 𝑃
𝑆𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑆𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 | ∙ |𝐼𝐴𝑁 |
𝑃 𝑅𝑀𝑆 𝑅𝑀𝑆 𝑃 1
𝑆𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝑁(𝑡) 𝑆𝐵𝑁 = 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑆𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 | ∙ |𝐼𝐵𝑁 |
𝑆𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝑁(𝑡) 𝑃
𝑆𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃 1
𝑆𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 | ∙ |𝐼𝐶𝑁 |
2 𝑀 1
2
𝑆𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ⁄𝑍𝐴𝑁 𝑀
𝑆𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝑁 ⁄𝑍𝐴𝑁 𝑆𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝑁 |2⁄𝑍𝐴𝑁
2 2 𝑀 1
𝑆𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ⁄𝑍𝐵𝑁 𝑀
𝑆𝐵𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐵𝑁 ⁄𝑍𝐵𝑁 𝑆𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝑁 |2⁄𝑍𝐵𝑁
2 2 1
𝑆𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ⁄𝑍𝐶𝑁 𝑀
𝑆𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝑁 ⁄𝑍𝐶𝑁 𝑀
𝑆𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝑁 |2⁄𝑍𝐶𝑁
𝑀 1
2
𝑆𝐴𝑁(𝑡) = 𝐼𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝑍𝐴𝑁 𝑀
𝑆𝐴𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐴𝑁
2
∙ 𝑍𝐴𝑁 𝑆𝐴𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐴𝑁 |2 ∙ 𝑍𝐴𝑁
2 2 𝑀 1
𝑆𝐵𝑁(𝑡) = 𝐼𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝑍𝐵𝑁 𝑀
𝑆𝐵𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑍𝐵𝑁 𝑆𝐵𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐵𝑁 |2 ∙ 𝑍𝐵𝑁
2 2 1
𝑆𝐶𝑁(𝑡) = 𝐼𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝑍𝐶𝑁 𝑀
𝑆𝐶𝑁 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑍𝐶𝑁 𝑀
𝑆𝐶𝑁 = 2 ∙ |𝐼𝐶𝑁 |2 ∙ 𝑍𝐶𝑁

Potência aparente de linha:


𝑃 1
𝑆𝐴𝐵(𝑡) = 𝑉𝐴𝐵(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝐵(𝑡) 𝑃
𝑆𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐴𝐵 𝑆𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 | ∙ |𝐼𝐴𝐵 |
𝑃 𝑅𝑀𝑆 𝑅𝑀𝑆 𝑃 1
𝑆𝐵𝐶(𝑡) = 𝑉𝐵𝐶(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝐶(𝑡) 𝑆𝐵𝐶 = 𝑉𝐵𝐶 ∙ 𝐼𝐵𝐶 𝑆𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 | ∙ |𝐼𝐵𝐶 |
𝑆𝐶𝐴(𝑡) = 𝑉𝐶𝐴(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝐴(𝑡) 𝑃
𝑆𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
∙ 𝐼𝐶𝐴 𝑃 1
𝑆𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 | ∙ |𝐼𝐶𝐴 |
2 𝑀 1
2
𝑆𝐴𝐵(𝑡) = 𝑉𝐴𝐵(𝑡) ⁄𝑍𝐴𝐵 𝑀
𝑆𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐴𝐵 ⁄𝑍𝐴𝐵 𝑆𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝑉𝐴𝐵 |2⁄𝑍𝐴𝐵
2 2 𝑀 1
𝑆𝐵𝐶(𝑡) = 𝑉𝐵𝐶(𝑡) ⁄𝑍𝐵𝐶 𝑀
𝑆𝐵𝐶 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐵𝐶 ⁄𝑍𝐵𝐶 𝑆𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝑉𝐵𝐶 |2⁄𝑍𝐵𝐶
2 2 1
𝑆𝐶𝐴(𝑡) = 𝑉𝐶𝐴(𝑡) ⁄𝑍𝐶𝐴 𝑀
𝑆𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝑉𝐶𝐴 ⁄𝑍𝐶𝐴 𝑀
𝑆𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝑉𝐶𝐴 |2⁄𝑍𝐶𝐴
𝑀 1
2
𝑆𝐴𝐵(𝑡) = 𝐼𝐴𝐵(𝑡) ∙ 𝑍𝐴𝐵 𝑀
𝑆𝐴𝐵 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐴𝐵
2
∙ 𝑍𝐴𝐵 𝑆𝐴𝐵 = 2 ∙ |𝐼𝐴𝐵 |2 ∙ 𝑍𝐴𝐵
2 2 𝑀 1
𝑆𝐵𝐶(𝑡) = 𝐼𝐵𝐶(𝑡) ∙ 𝑍𝐵𝐶 𝑀
𝑆𝐵𝐶 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐵𝐶 ∙ 𝑍𝐵𝐶 𝑆𝐵𝐶 = 2 ∙ |𝐼𝐵𝐶 |2 ∙ 𝑍𝐵𝐶
2 2 1
𝑆𝐶𝐴(𝑡) = 𝐼𝐶𝐴(𝑡) ∙ 𝑍𝐶𝐴 𝑀
𝑆𝐶𝐴 𝑅𝑀𝑆
= 𝐼𝐶𝐴 ∙ 𝑍𝐶𝐴 𝑀
𝑆𝐶𝐴 = 2 ∙ |𝐼𝐶𝐴 |2 ∙ 𝑍𝐶𝐴

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Parte 09 – O domínio do tempo


O domínio do tempo é a melhor forma para o retrato exato da função temporal. O domínio
da frequência torna muitos cálculos mais fáceis, porém somente o domínio do tempo retrata a fun-
ção de maneira verdadeiramente baseada na percepção da realidade.

𝑉(𝑡) = 𝑉𝑀 + 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃
𝐼(𝑡) = 𝐼𝑀 + 𝐼𝑃 ∙ cos 𝜃
𝑃(𝑡) = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑃 ∙ cos 𝜃
𝑄(𝑡) = 0 + 𝑄𝑃 ∙ cos 𝜃

Para simplificar a análise, será considerado que a fonte não apresenta offset.

𝑉(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃
𝐼(𝑡) = 𝐼𝑃 ∙ cos 𝜃
𝑃(𝑡) = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑀 ∙ cos 𝜃
𝑄(𝑡) = 0 + 𝑄𝑃 ∙ cos 𝜃

𝜃 = 𝜔 ∙ 𝑡 + 𝜑[𝑟𝑎𝑑]
𝜔 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓[𝑟𝑎𝑑/𝑠]

Sistema trifásico com sequência direta:


𝜃𝐵 = 𝜃𝐴 − 120°
𝜃𝐶 = 𝜃𝐴 + 120°

Potência ativa:
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝑁(𝑡)
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝑁(𝑡)
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝑁(𝑡)

𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃𝐴 ∙ 𝐼𝑃 ∙ cos 𝜃𝐴


𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃𝐵 ∙ 𝐼𝑃 ∙ cos 𝜃𝐵
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃𝐶 ∙ 𝐼𝑃 ∙ cos 𝜃𝐶

𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙ (cos 𝜃𝐴 )2
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙ (cos 𝜃𝐵 )2
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙ (cos 𝜃𝐶 )2

1 + cos(2 ∙ 𝜃)
cos2 𝜃 =
2

1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑)
cos 2 (𝜔 ∙ 𝑡 + 𝜑) =
2

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1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 )
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐵 )
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐶 )
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 )
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ (𝜑𝐴 − 120°))
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ (𝜑𝐴 + 120°))
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 )
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 + 120°)
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

Se A=0, então:
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡)
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 120°)
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
1 + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 − 120°)
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = + ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡)
2 2
𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = + ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 120°)
2 2
𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = + ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 − 120°)
2 2

𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃
𝑃𝑀 =
2

𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡)
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 120°)
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 − 120°)

Componentes contínuas da potência ativa:


𝐶𝐶
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀
𝐶𝐶
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀
𝐶𝐶
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀

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Componentes alternadas da potência ativa:


𝐶𝐴
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡)
𝐶𝐴
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 120°)
𝐶𝐴
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 − 120°)

𝐶𝐶 𝐶𝐴
𝑃3∅ = 𝑃3∅ + 𝑃3∅

𝐶𝐶
𝑃3∅ = 𝑃𝐴𝑁 𝐶𝐶 + 𝑃𝐵𝑁 𝐶𝐶 + 𝑃𝐶𝑁 𝐶𝐶
𝐶𝐶
𝑃3∅ = 𝑃𝑀 + 𝑃𝑀 + 𝑃𝑀
𝐶𝐶
𝑃3∅ = 3 ∙ 𝑃𝑀

𝐶𝐴
𝑃3∅ = 𝑃𝐴𝑁 𝐶𝐴 + 𝑃𝐵𝑁 𝐶𝐴 + 𝑃𝐶𝑁 𝐶𝐴
𝐶𝐴
𝑃3∅ = [𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡)] + [𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 120°)] + [𝑃𝑀 ∙ cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 − 120°)]
𝐶𝐴
𝑃3∅ = 𝑃𝑀 ∙ [cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡) + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 120°) + cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 − 120°)]
𝐶𝐴
𝑃3∅ = 𝑃𝑀 ∙ 0
𝐶𝐴
𝑃3∅ = 0𝑊

𝐶𝐶 𝐶𝐴
𝑃3∅ = 𝑃3∅ + 𝑃3∅
𝑃3∅ = 3 ∙ 𝑃𝑀
3 ∙ 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃
𝑃3∅ =
2
3 ∙ 𝑉𝑅𝑀𝑆 ∙ √2 ∙ 𝐼𝑅𝑀𝑆 ∙ √2
𝑃3∅ =
2
𝑃3∅ = 3 ∙ 𝑉𝑅𝑀𝑆 ∙ 𝐼𝑅𝑀𝑆

Potência reativa:
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝐴𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐴𝑁(𝑡)
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝐵𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐵𝑁(𝑡)
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝐶𝑁(𝑡) ∙ 𝐼𝐶𝑁(𝑡)

𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃𝐴 ∙ 𝐼𝑃 ∙ cos(𝜃𝐴 ± 90°)


𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃𝐵 ∙ 𝐼𝑃 ∙ cos(𝜃𝐵 ± 90°)
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ cos 𝜃𝐶 ∙ 𝐼𝑃 ∙ cos(𝜃𝐶 ± 90°)

cos(2 ∙ 𝜃 ± 90°)
cos 𝜃 ∙ cos(𝜃 ± 90°) =
2

cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑 ± 90°)
cos(𝜔 ∙ 𝑡 + 𝜑) ∙ cos(𝜔 ∙ 𝑡 + 𝜑 ± 90°) =
2

cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 ± 90°)
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐵 ± 90°)
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐶 ± 90°)
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

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cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 ± 90°)
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ (𝜑𝐴 − 120°) ± 90°)
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ (𝜑𝐴 + 120°) ± 90°)
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 ± 90°)
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 ± 90° + 120°)
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 + 2 ∙ 𝜑𝐴 ± 90° − 120°)
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

Se A=0, então:
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 ± 90°)
𝑄𝐴𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 ± 90° + 120°)
𝑄𝐵𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2
cos(2 ∙ 𝜔 ∙ 𝑡 ± 90° − 120°)
𝑄𝐶𝑁(𝑡) = 𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃 ∙
2

𝑉𝑃 ∙ 𝐼𝑃
𝑄𝑃 =
2
𝐶𝐶 𝐶𝐴
𝑄3∅ = 𝑄3∅ + 𝑄3∅
𝐶𝐶
𝑄3∅ = 𝑄𝐴𝑁 𝐶𝐶 + 𝑄𝐵𝑁 𝐶𝐶 + 𝑄𝐶𝑁 𝐶𝐶
𝐶𝐶
𝑄3∅ = 0𝑊 + 0𝑊 + 0𝑊
𝐶𝐶
𝑄3∅ = 0𝑊
𝑄3∅ = 𝑄𝐴𝑁 + 𝑄𝐵𝑁 𝐶𝐴 + 𝑄𝐶𝑁 𝐶𝐴
𝐶𝐴 𝐶𝐴
𝐶𝐴
𝑄3∅ = 0𝑊
𝑄3∅ = 0𝑊

𝑆3∅ = 𝑃3∅ + 𝑄3∅

𝑆3∅ = 𝑃3∅

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Parte 03 – Dispositivos polifásicos


Qualquer dispositivo elétrico de corrente alternada pode ser implementado na forma poli-
fásica. Esses dispositivos podem ser classificados como:

• Geradores
o De tensão.
o De corrente.
• Receptores
o Ativos.
o Reativos.

Na prática, os geradores polifásicos de corrente não são empregados, de modo que este
texto assume que todos os geradores sejam de tensão elétrica.
Um receptor ativo é aquele que possui, apenas, a parcela real no diagrama de impedâncias.
Este dispositivo possui, ou deveria possuir, resistências idênticas para todas as fases, a fim de pre-
servar o equilíbrio de fases. O dispositivo elétrico polifásico mais empregado é o motor, consistindo
de uma parcela resistiva e uma parcela reativa.
No desenho do circuito elétrico, os engenheiros costumam dispor os elementos de cada fase
do gerador com uma geometria coincidente com os ângulos de cada fase, mas isso não é uma regra.
Sistemas pentafásicos ainda não são uma realidade na indústria no Brasil e no mundo, mas
tem uma boa perspectiva para o futuro. Muitas pesquisas e muitos trabalhos acadêmicos estão em
desenvolvimento e apontam para esta direção. Por outro lado, ainda não foram encontradas moti-
vações para o uso de sistemas quadrifásicos.
Sistemas hexafásicos são exemplificados em alguns geradores hexafásicos acompanhados
por retificadores hexafásicos. Estes sistemas apresentam a vantagem de que, para uma mesma po-
tência total, a potência por fase é diminuída, apresentando vantagens no dimensionamento dos
circuitos de fase.

c
+

Vcn Van
n + a

Vbn
+
b
Figura 1 – Fonte de tensão trifásica em ligação estrela.

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C
+

ZCN

N ZAN +
A

ZBN
+
B
Figura 2 – Tensões em uma carga trifásica em ligação estrela.

c
+

Ian
Icn
n + a

Ibn
+
b
Figura 3 – Correntes em uma fonte de tensão trifásica em ligação estrela.

C
+
ZCN
ICN
IAN
N + A
ZAN
ZBN
IBN
B +
Figura 4 – Correntes em uma fonte de tensão trifásica em ligação estrela.

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+
Vbc Vca

Vab + a
b
Figura 5 – Tensões em uma carga trifásica em ligação triângulo.

+
VBC ZCA
+

+ A
B ZAB
Figura 6 – Tensões em uma carga trifásica em ligação triângulo.

Ibc + Ica

+ a
b
Iab
Figura 7 – Correntes em uma fonte de tensão trifásica em ligação triângulo.

+
IBC ICA
VBC ZCA
+
ZAB
+ A
B IAB
Figura 8 – Correntes em uma fonte de tensão trifásica em ligação triângulo.

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e
+
Ven
d +
Van
Vdn n + a

+ Vcn Vbn
c
+
b
Figura 9 – Fonte de tensão pentafásica em ligação estrela.

e f
Vfn +
+
Ven
Van
n + a
d +
Vdn
Vbn
+ Vcn +
b
c
Figura 10 – Fonte de tensão hexafásica em ligação estrela.
E
+
ZEN
D
+
ZDN
ZAN
N + A

ZCN
+ ZBN
C +
B
Figura 11 – Tensões em uma carga pentafásica em ligação estrela.

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E F
+ +
ZFN
ZEN

N ZAN + A
D +
ZDN

ZBN
ZCN
+ +
C B
Figura 12 – Tensões em uma carga hexafásica em ligação estrela.

d
+
+
Vcd Vde
c e

+
Vbc Vea

+ Vab

b + a
Figura 13 – Tensões em uma carga pentafásica em ligação pentágono.
D
+

+ ZCD ZDE
C E

+
ZBC ZEA

+
ZAB
B + A

Figura 14 – Tensões em uma carga trifásica em ligação estrela.

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e
+
Ien
d +
Ian
Idn n + a

Ibn
+
Icn
c
+
b
Figura 15 – Correntes em uma fonte de tensão pentafásica em ligação estrela.

e f
+ +
Ifn
Ien
Ian
n + a
d +
Idn
Ibn

Icn +
+
b
c
Figura 16 – Correntes em uma fonte de tensão hexafásica em ligação estrela.
E
+
IEN
D ZDN ZEN
+
IAN
IDN N + A
ZAN
ZCN
IBN
+ ICN
ZBN
C +
B
Figura 17 – Correntes em uma fonte de tensão pentafásica em ligação estrela.

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E F
+ +
ZEN IFN
IEN ZFN
ZDN IAN
N + A
D +
IDN ZAN

ZCN IBN
ICN ZBN +
+
C B
Figura 18 – Correntes em uma fonte de tensão hexafásica em ligação estrela.

d
+
+
c Icd Ide e

+
Ibc Iea

Iab
+

b + a
Figura 19 – Correntes em uma fonte de tensão pentafásica em ligação pentágono.

ZCD +
ZDE
+
ICD IDE
C E

+
IBC IEA
ZBC ZEA
+ IAB

B ZAB + A
Figura 20 – Correntes em uma fonte de tensão trifásica em ligação estrela.

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Parte 11 – Ligações trifásicas


Qualquer dispositivo elétrico de corrente alternada pode ser implementado na forma trifá-
sica. Na prática, os geradores trifásicos de corrente não são empregados, de modo que este texto
assume que todos os geradores sejam de tensão elétrica.
Um receptor ativo é aquele que possui, apenas, a parcela real no diagrama de impedâncias.
Na prática, este receptor poderia ser a resistência trifásica de um forno industrial. Este forno possui
três resistências idênticas, uma para cada fase, a fim de preservar o equilíbrio de fases. Esta arqui-
tetura somente é usada quando a potência elétrica requerida é muito grande. Caso este não seja o
caso, então a opção monofásica é escolhida em razão da redução de custos.
O uso de fornos industriais elétricos trifásicos é observado em uma parcela muito pequena
da indústria, pois, quase sempre, são usados combustíveis como fonte de calor. Por causa disso,
estes dispositivos não são abordados neste texto. O dispositivo elétrico trifásico mais empregado é
o motor. Com exceção do motor elétrico trifásico e do gerador trifásico, todos os outros dispositivos
elétricos trifásicos são constituídos por três dispositivos monofásicos.
O motor de indução trifásico apresenta uma enorme vantagem em relação ao motor de in-
dução monofásico: a sequência de fase determina o sentido de rotação. Isso é uma grande vanta-
gem porque a inversão na sequência de fase pode ser efetuada facilmente por meio de contatores.
Por outro lado, a inversão no sentido de rotação dos motores monofásicos é muito mais complicada
e cara.
A energia elétrica trifásica para uso em regime permanente pode ser obtida de duas formas:
• Transformador trifásico da concessionária, na rua.
• Transformador trifásico da própria empresa.

A vantagem de usar o transformador trifásico da concessionária é que todo o custo de ma-


nutenção fica por conta da concessionária. A vantagem de usar um transformador próprio é que o
custo da energia, em kWh, é menor. Na prática, toda a indústria de médio e grande porte faz uso
de transformadores próprios.
O transformador recebe a média tensão proveniente dos cabos condutores localizados na
região mais elevada das linhas de transmissão urbanas. Geralmente, esta tensão é de 13,8kV, porém
ela pode sofrer pequenas variações a depender da região.

Na placa de identificação do transformador, há uma grande quantidade de informações téc-


nicas sobre o mesmo. As mais importantes são:
• Tensão de saída de fase.
• Tensão de saída de linha.
• Tensão de fase de entrada.

As duas principais categorias de transformadores trifásicos são:


• Transformadores de distribuição.
• Transformadores industriais.

Na especificação do transformador, o primeiro valor de baixa tensão representa a tensão de


linha e o segundo valor de baixa tensão representa a tensão de fase. Os tipos mais comuns de trans-
formadores trifásicos quanto às tensões no secundário são:
• 220/127 V
• 380/220 V
• 440/254 V

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Figura 1 – Exemplo de transformador para 220/127V, 380/220V e para 440/254V.

No Brasil, na maior parte do território nacional, os transformadores de distribuição para as


residências oferecem baixa tensão de 220/127V. Algumas poucas regiões utilizam 380/220V, po-
rém, neste caso, não é ofertada a instalação residencial bifásica. No caso de uma instalação comer-
cial ou em uma pequena empresa, caso seja necessário o uso da tensão de linha de 380V, não é
permitido o uso da tomada de uso geral (TUG). É preciso usar plugues e tomadas industriais.

Tipos de tomadas industriais:


• 16A
• 32A
• 63A
• 125A

Geradores e receptores trifásicos podem ser acionados de duas formas:


• Ligação estrela.
• Ligação triângulo.

Quanto à interação entre gerador e carga, as opções são:


1. Ligação estrela-estrela de quatro fios.
2. Ligação estrela-estrela de três fios.
3. Ligação estrela-triângulo.
4. Ligação triângulo-estrela.
5. Ligação triângulo-triângulo.

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Linha de transmissão de quatro fios


Transmission Line
TL
IaA
Gerador IbB Carga
IcC
InN
Figura 1 – Linha de transmissão com neutro.

𝐼𝑛𝑁 = 𝐼𝑎𝐴 + 𝐼𝑏𝐵 + 𝐼𝑐𝐶

Linha de transmissão de três fios


Transmission Line
TL
IaA
Gerador IbB Carga
IcC

Figura 2 – Linha de transmissão sem neutro.

𝐼𝑎𝐴 + 𝐼𝑏𝐵 + 𝐼𝑐𝐶 = 0𝐴

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1: Ligação estrela-estrela de quatro fios


IcC
C
c
+ IaA +
ICN
Icn
ZCN
Vcn Van Ian
n N ZAN +
+ a A
InN IAN
Ibn

Vbn ZBN
+ +
B IBN
b
IbB

Figura 3 – Ligação estrela-estrela de quatro fios.

Tensões elétricas relevantes:


• Van: Tensão na fase A da fonte em ligação estrela.
• Vbn: Tensão na fase B da fonte em ligação estrela.
• Vcn: Tensão na fase C da fonte em ligação estrela.
• VAN: Tensão na fase A da carga em ligação estrela.
• VBN: Tensão na fase B da carga em ligação estrela.
• VCN: Tensão na fase C da carga em ligação estrela.

Correntes elétricas relevantes:


• Ian: Corrente na fase A da fonte em ligação estrela.
• Ibn: Corrente na fase B da fonte em ligação estrela.
• Icn: Corrente na fase C da fonte em ligação estrela.
• IAN: Corrente na fase A da carga em ligação estrela.
• IBN: Corrente na fase B da carga em ligação estrela.
• ICN: Corrente na fase C da carga em ligação estrela.
• IaA: Corrente na linha de transmissão A.
• IbB: Corrente na linha de transmissão B.
• IcC: Corrente na linha de transmissão C.
• InN: Corrente no condutor neutro.

𝑉𝑎𝑛 = 𝑉𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝐴


𝑉𝑛 = 𝑉𝑁 = 0𝑉
𝑉𝑏𝑛 = 𝑉𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝐵
𝐼𝑛𝑁 = 𝐼𝑎𝐴 + 𝐼𝑏𝐵 + 𝐼𝑐𝐶
𝑉𝑐𝑛 = 𝑉𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝐶

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2: Ligação estrela-estrela de três fios


IcC
C
c
+ IaA +
ICN
Icn
ZCN
Vcn Van Ian
n N ZAN +
+ a A
IAN
Ibn

Vbn ZBN
+ +
B IBN
b
IbB

Figura 4 – Ligação estrela-estrela de três fios.

Tensões elétricas relevantes:


• Van: Tensão na fase A da fonte em ligação estrela.
• Vbn: Tensão na fase B da fonte em ligação estrela.
• Vcn: Tensão na fase C da fonte em ligação estrela.
• VAN: Tensão na fase A da carga em ligação estrela.
• VBN: Tensão na fase B da carga em ligação estrela.
• VCN: Tensão na fase C da carga em ligação estrela.

Correntes elétricas relevantes:


• Ian: Corrente na fase A da fonte em ligação estrela.
• Ibn: Corrente na fase B da fonte em ligação estrela.
• Icn: Corrente na fase C da fonte em ligação estrela.
• IAN: Corrente na fase A da carga em ligação estrela.
• IBN: Corrente na fase B da carga em ligação estrela.
• ICN: Corrente na fase C da carga em ligação estrela.
• IaA: Corrente na linha de transmissão A.
• IbB: Corrente na linha de transmissão B.
• IcC: Corrente na linha de transmissão C.

𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝐴


𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝐵 𝐼𝑎𝐴 + 𝐼𝑏𝐵 + 𝐼𝑐𝐶 = 0𝐴
𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝐶

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Fonte e carga equilibradas:


𝑉𝑁 = 0𝑉

Fonte desequilibrada e carga equilibrada:


𝑉𝑎𝑛 + 𝑉𝑏𝑛 + 𝑉𝑐𝑛
𝑉𝑁 =
3

Carga desequilibrada:
(𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝑍𝐵𝑁 ∙ 𝑍𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑏𝑛 ∙ 𝑍𝐴𝑁 ∙ 𝑍𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑐𝑛 ∙ 𝑍𝐴𝑁 ∙ 𝑍𝐵𝑁 )
𝑉𝑁 =
(𝑍𝐵𝑁 ∙ 𝑍𝐶𝑁 ) + (𝑍𝐴𝑁 ∙ 𝑍𝐶𝑁 ) + (𝑍𝐴𝑁 ∙ 𝑍𝐵𝑁 )

𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝑁
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝐵 − 𝑉𝑁
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝐶 − 𝑉𝑁

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3: Ligação estrela-triângulo
IcC

c C
+
Icn
Vcn Van Ian +
IBC ICA
n + a
VBC ZCA
+
Ibn IaA ZAB
Vbn + A
+ B IAB
b IbB

Figura 5 – Ligação estrela-triângulo.

Tensões elétricas relevantes:


• Van: Tensão na fase A da fonte em ligação estrela.
• Vbn: Tensão na fase B da fonte em ligação estrela.
• Vcn: Tensão na fase C da fonte em ligação estrela.
• VAB: Tensão na fase AB da carga em ligação triângulo.
• VBC: Tensão na fase BC da carga em ligação triângulo.
• VCA: Tensão na fase CA da carga em ligação triângulo.

Correntes elétricas relevantes:


• Ian: Corrente na fase A da fonte em ligação estrela.
• Ibn: Corrente na fase B da fonte em ligação estrela.
• Icn: Corrente na fase C da fonte em ligação estrela.
• IAB: Corrente na fase AB da carga em ligação triângulo.
• IBC: Corrente na fase BC da carga em ligação triângulo.
• ICA: Corrente na fase CA da carga em ligação triângulo.
• IaA: Corrente na linha de transmissão A.
• IbB: Corrente na linha de transmissão B.
• IcC: Corrente na linha de transmissão C.

𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝑎𝐴 𝐼𝑎𝐴 = 𝐼𝐴𝐵 − 𝐼𝐶𝐴


𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝑏𝐵 𝐼𝑎𝐴 + 𝐼𝑏𝐵 + 𝐼𝑐𝐶 = 0𝐴 𝐼𝑏𝐵 = 𝐼𝐵𝐶 − 𝐼𝐴𝐵
𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝑐𝐶 𝐼𝑐𝐶 = 𝐼𝐶𝐴 − 𝐼𝐵𝐶

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4: Ligação triângulo-estrela
IcC
C
c +
ZCN
ICN
+ IAN
Ibc Ica N + A
ZAN
+
ZBN
+ a IBN
b
Iab B +

IbB IaA

Figura 6 – Ligação triângulo-estrela.

Tensões elétricas relevantes:


• Vab: Tensão de fase ab da fonte em ligação triângulo.
• Vbc: Tensão de fase bc da fonte em ligação triângulo.
• Vca: Tensão de fase ca da fonte em ligação triângulo.
• VAN: Tensão na fase A da carga em ligação estrela.
• VBN: Tensão na fase B da carga em ligação estrela.
• VCN: Tensão na fase C da carga em ligação estrela.

Correntes elétricas relevantes:


• Iab: Corrente na fase ab da fonte em ligação triângulo.
• Ibc: Corrente na fase bc da fonte em ligação triângulo.
• Ica: Corrente na fase ca da fonte em ligação triângulo.
• IAN: Corrente na fase A da carga em ligação estrela.
• IBN: Corrente na fase B da carga em ligação estrela.
• ICN: Corrente na fase C da carga em ligação estrela.
• IaA: Corrente na linha de transmissão A.
• IbB: Corrente na linha de transmissão B.
• IcC: Corrente na linha de transmissão C.

𝐼𝑎𝐴 = 𝐼𝑎𝑏 − 𝐼𝑐𝑎 𝐼𝑎𝐴 = 𝐼𝐴𝑁


𝐼𝑎𝐴 + 𝐼𝑏𝐵 + 𝐼𝑐𝐶 = 0𝐴 𝐼𝑏𝐵 = 𝐼𝑏𝑐 − 𝐼𝑎𝑏 𝐼𝑏𝐵 = 𝐼𝐵𝑁
𝐼𝑐𝐶 = 𝐼𝑐𝑎 − 𝐼𝑏𝑐 𝐼𝑐𝐶 = 𝐼𝐶𝑁

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IAN(ab)
N + A
ZAN
ZBN
+ a IBN(ab)
b
Iab B +

IbB IIaAaA

IcC
C
c +
ZCN
ICN(bc)
Ibc N

+
ZBN
IBN(bc)
b
B +

IbB
IcC
C
c +
ZCN
ICN(ca)
+ IAN(ca)
Ica N + A
ZAN

IaA
Figura 7 – Aplicação do teorema da superposição.

𝑉𝑎𝑏
𝐼𝐴𝑁(𝑎𝑏) = 𝐼𝐵𝑁(𝑎𝑏) =
𝑍𝐴𝑁 + 𝑍𝐵𝑁
𝑉𝑏𝑐
𝐼𝐵𝑁(𝑏𝑐) = 𝐼𝐶𝑁(𝑏𝑐) =
𝑍𝐵𝑁 + 𝑍𝐶𝑁
𝑉𝑐𝑎
𝐼𝐶𝑁(𝑐𝑎) = 𝐼𝐴𝑁(𝑐𝑎) =
𝑍𝐶𝑁 + 𝑍𝐴𝑁

𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝐴𝑁(𝑎𝑏) − 𝐼𝐴𝑁(𝑐𝑎)


𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝐵𝑁(𝑏𝑐) − 𝐼𝐵𝑁(𝑎𝑏)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝐶𝑁(𝑐𝑎) − 𝐼𝐶𝑁(𝑏𝑐)
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5: Ligação triângulo-triângulo

IcC
c C

Ibc + +
Ica IBC ICA
VBC ZCA
+ +
ZAB
+ a + A
b B IAB
Iab

IbB IaA

Figura 8 – Ligação triângulo-triângulo.

Tensões elétricas relevantes:


• Vab: Tensão na fase ab da fonte em ligação triângulo.
• Vbc: Tensão na fase bc da fonte em ligação triângulo.
• Vca: Tensão na fase ca da fonte em ligação triângulo.
• VAB: Tensão na fase AB da carga em ligação triângulo.
• VBC: Tensão na fase BC da carga em ligação triângulo.
• VCA: Tensão na fase CA da carga em ligação triângulo.

Correntes elétricas relevantes:


• Iab: Corrente na fase ab da fonte em ligação triângulo.
• Ibc: Corrente na fase bc da fonte em ligação triângulo.
• Ica: Corrente na fase ca da fonte em ligação triângulo.
• IAB: Corrente na fase AB da carga em ligação triângulo.
• IBC: Corrente na fase BC da carga em ligação triângulo.
• ICA: Corrente na fase CA da carga em ligação triângulo.
• IaA: Corrente na linha de transmissão A.
• IbB: Corrente na linha de transmissão B.
• IcC: Corrente na linha de transmissão C.

𝐼𝑎𝐴 = 𝐼𝑎𝑏 − 𝐼𝑐𝑎 𝐼𝑎𝐴 = 𝐼𝐴𝐵 − 𝐼𝐶𝐴


𝐼𝑎𝐴 + 𝐼𝑏𝐵 + 𝐼𝑐𝐶 = 0𝐴 𝐼𝑏𝐵 = 𝐼𝑏𝑐 − 𝐼𝑎𝑏 𝐼𝑏𝐵 = 𝐼𝐵𝐶 − 𝐼𝐴𝐵
𝐼𝑐𝐶 = 𝐼𝑐𝑎 − 𝐼𝑏𝑐 𝐼𝑐𝐶 = 𝐼𝐶𝐴 − 𝐼𝐵𝐶

𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝐴𝐵
𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝐵𝐶
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝐶𝐴

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Parte 12 – Operador de rotação de fase


Vetores de tensões trifásicas:
𝑉𝑎𝑛 𝑉𝐴𝑁 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝐴𝐵
⃗𝑉(𝑦) = [𝑉𝑏𝑛 ] 𝑉
⃗ (𝑌) = [𝑉𝐵𝑁 ] 𝑉⃗ (∆) = [𝑉𝑏𝑐 ] 𝑉
⃗ (∆) = [𝑉𝐵𝐶 ]
𝑉𝑐𝑛 𝑉𝐶𝑁 𝑉𝑐𝑎 𝑉𝐶𝐴

Vetores de correntes trifásicas:


𝐼𝑎𝐴 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑏 𝐼𝐴𝐵
𝐼(𝑌) = [ 𝑏𝐵 ] = [ 𝑏𝑛 ] = [ 𝐵𝑁 ] 𝐼(∆) = [𝐼𝑏𝑐 ]
𝐼 𝐼 𝐼 𝐼(∆) = [𝐼𝐵𝐶 ]
𝐼𝑐𝐶 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑎 𝐼𝐶𝐴

Vetores de potências ativas trifásicas:


𝑃𝑎𝑛 𝑃𝐴𝑁 𝑃𝑎𝑏 𝑃𝐴𝐵
𝑃⃗(𝑦) = [𝑃𝑏𝑛 ] 𝑃⃗(𝑌) = [𝑃𝐵𝑁 ] 𝑃⃗(∆) = [𝑃𝑏𝑐 ] 𝑃⃗(∆) = [𝑃𝐵𝐶 ]
𝑃𝑐𝑛 𝑃𝐶𝑁 𝑃𝑐𝑎 𝑃𝐶𝐴

Vetores de potências reativas trifásicas:


𝑄𝑎𝑛 𝑄𝐴𝑁 𝑄𝑎𝑏 𝑄𝐴𝐵
⃗𝑄(𝑦) = [𝑄𝑏𝑛 ] 𝑄
⃗ (𝑌) = [𝑄𝐵𝑁 ] 𝑄
⃗ (∆) = [𝑄𝑏𝑐 ] 𝑄
⃗ (∆) = [𝑄𝐵𝐶 ]
𝑄𝑐𝑛 𝑄𝐶𝑁 𝑄𝑐𝑎 𝑄𝐶𝐴

Vetores de potências aparentes trifásicas:


𝑆𝑎𝑛 𝑆𝐴𝑁 𝑆𝑎𝑏 𝑆𝐴𝐵
𝑆(𝑦) = [𝑆𝑏𝑛 ] 𝑆(𝑌) = [𝑆𝐵𝑁 ] 𝑆(∆) = [𝑆𝑏𝑐 ] 𝑆(∆) = [𝑆𝐵𝐶 ]
𝑆𝑐𝑛 𝑆𝐶𝑁 𝑆𝑐𝑎 𝑆𝐶𝐴

Em um sistema polifásico equilibrado, é presido definir um operador para a conversão de


uma fase em outra fase. Por meio do uso deste operador, é preciso que uma única fase seja definida
e, em função desta definição, todas as outras fases são definidas. Este operador de rotação de fase
também é chamado de operador alfa. Este operador depende da quantidade de fases.

𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 = 2𝜋⁄𝑛
𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 = 360°⁄𝑛

Sistema n Passo Passo Passo


Monofásico 1 360/1 360 2 rad
Bifásico 2 360/2 180  rad
Trifásico 3 360/3 120 2/3 rad
Quadrifásico 4 360/4 90 /2 rad
Pentafásico 5 360/5 72 2/5 rad
Hexafásico 6 360/6 60 /3 rad
Tabela 1 – Os passos de defasagem

𝛼 = 1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 forma polar


𝛼 = 𝑒 𝑗∙𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 forma de Euler

360° 2𝜋
𝛼 = 1 𝛼 = 1 forma polar
𝑛 𝑛
𝑗 2𝜋⁄𝑛
𝛼=𝑒 forma de Euler
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𝛼 = cos 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 + 𝑗 ∙ sin 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 forma retangular


360° 360°
𝛼 = cos 𝑛 + 𝑗 ∙ sin 𝑛 forma retangular
2𝜋 2𝜋
𝛼 = cos + 𝑗 ∙ sin forma retangular
𝑛 𝑛

Sistema  polar  real  imaginário


Geral 1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 cos 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜 𝑗 ∙ sin 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜
Monofásico 1360 1 j0
Bifásico 1180 -1 j0
Trifásico 1120 -0,5 j0,866
Quadrifásico 190 0 j1
Pentafásico 172 0,309 j0,951
Hexafásico 160 0,5 j0,866
Tabela 2 – A definição do operador alfa

Potência
Geral 𝛼 𝑚 = (1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜)𝑛 𝛼 𝑚 = 1(𝑛 ∙ 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜) 𝛼 𝑚 = 1(𝑚 ∙ 360°⁄𝑛)
0 𝛼 0 = (1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜)0 𝛼 0 = 1(0 ∙ 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜) 𝛼 0 = 1(0 ∙ 360°⁄𝑛)
1 𝛼 1 = (1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜)1 𝛼 1 = 1(1 ∙ 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜) 𝛼 1 = 1(1 ∙ 360°⁄𝑛)
2 𝛼 2 = (1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜)2 𝛼 2 = 1(2 ∙ 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜) 𝛼 2 = 1(2 ∙ 360°⁄𝑛)
3 𝛼 3 = (1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜)3 𝛼 3 = 1(3 ∙ 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜) 𝛼 3 = 1(3 ∙ 360°⁄𝑛)
4 𝛼 4 = (1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜)4 𝛼 4 = 1(4 ∙ 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜) 𝛼 4 = 1(4 ∙ 360°⁄𝑛)
5 𝛼 5 = (1𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜)5 𝛼 5 = 1(5 ∙ 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜) 𝛼 5 = 1(5 ∙ 360°⁄𝑛)
Tabela 3 – As potências de alfa

Sistema 2 3 4 5
Trifásico 𝛼 2 = 1(2 ∙ 360°⁄3) – – –
Quadrifásico 𝛼 2 = 1(2 ∙ 360°⁄4) 2
𝛼 = 1(3 ∙ 360°⁄4) – –
Pentafásico 𝛼 2 = 1(2 ∙ 360°⁄5) 𝛼 2 = 1(3 ∙ 360°⁄5) 𝛼 2 = 1(4 ∙ 360°⁄5) –
Hexafásico 𝛼 2 = 1(2 ∙ 360°⁄6) 2
𝛼 = 1(3 ∙ 360°⁄6) 𝛼 2 = 1(4 ∙ 360°⁄6) 2
𝛼 = 1(5 ∙ 360°⁄6)
Tabela 4 – Os ângulos “padrão”

Sistema 0 1 2 3 4 5
Monofásico 10 – – – – –
Bifásico 10 1180 – – – –
Trifásico 10 1120 1240 – – –
Quadrifásico 10 190 1180 1270 – –
Pentafásico 10 172 1144 1216 1288 –
Hexafásico 10 160 1120 1180 1240 1300
Tabela 5 – Os ângulos “padrão”

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Sistema 𝛼
Monofásico 𝛼 =𝑒 𝑗2𝜋⁄1 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋
Bifásico 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄2 𝛼 = 𝑒 𝑗𝜋
Trifásico 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄3 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄3
Quadrifásico 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄4 𝛼 = 𝑒 𝑗𝜋⁄2
Pentafásico 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄5 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄5
Hexafásico 𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄6 𝛼 = 𝑒 𝑗𝜋⁄3
Tabela 6 – A definição do operador alfa na forma de Euler

Sistema 2
Monofásico 𝛼 2
=𝑒 𝑗4𝜋⁄1 𝛼2 = 𝑒 𝑗4𝜋
Bifásico 𝛼2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄2 𝛼 2 = 𝑒 𝑗2𝜋
Trifásico 𝛼2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄3 𝛼 2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄3
Quadrifásico 𝛼2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄4 𝛼 2 = 𝑒 𝑗𝜋
Pentafásico 𝛼2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄5 𝛼 2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄5
Hexafásico 𝛼2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄6 𝛼 2 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄3
Tabela 5 – O operador 2 pelo teorema de Euler

Partindo do operador “alfa”, é possível construir a matriz geradora de fases para a sequên-
cia horária, também chamada de “sequência de fase inversa”:

Monofásico: [𝛼 0 ] [10]

0 10
Bifásico: [𝛼 1 ] [ ]
𝛼 1180

𝛼0 10 1 + 0
Trifásico: [𝛼 1 ] [1120] [1 + 120]
𝛼2 1240 1 − 120

𝛼0 10 1 + 0
1 190 1 + 90
Quadrifásico: [𝛼 2 ] [ ] [ ]
𝛼 1180 1 + 180
𝛼3 1270 1 − 90

𝛼0 10 1 + 0
𝛼1 172 1 + 72
Pentafásico: 𝛼2 1144 1 + 144
𝛼3 1216 1 − 144
[𝛼 4 ] [1288] [1 − 72 ]

𝛼0 10 1 + 0
𝛼1 160 1 + 60
Hexafásico: 𝛼2 1120 1 + 120
𝛼3 1180 1 + 180
𝛼4 1240 1 − 120
[𝛼 5 ] [1300] [1 − 60 ]

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Para a sequência anti-horária, a “sequência de fase direta”, as matrizes são:


𝛼0 1 − 0 1 − 0
Trifásico: [𝛼 2 ] [1 − 120] [1 − 120]
𝛼1 1 − 240 1 + 120

𝛼0 1 − 0 1 − 0
3 1 − 90 1 − 90
Quadrifásico: [𝛼 2 ] [ ] [ ]
𝛼 1 − 180 1 − 180
𝛼1 1 − 270 1 + 90

𝛼0 1 − 0 1 − 0
𝛼4 1 − 72 1 − 72
Pentafásico: 𝛼3 1 − 144 1 − 144
𝛼2 1 − 216 1 + 144
[𝛼 1 ] [1 − 288] [1 + 72 ]

𝛼0 1 − 0 1 − 0
𝛼5 1 − 60 1 − 60
Hexafásico: 𝛼5 1 − 120 1 − 120
𝛼4 1 − 180 1 − 180
𝛼3 1 − 240 1 + 120
[𝛼 2 ] [1 − 300] [1 + 60 ]

No caso de sistemas trifásicos, o operador “alfa” retangular pode ser escrito como:

𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄3 𝛼 2 = 𝑒 𝑗4𝜋⁄3
𝛼 = 1 2𝜋⁄3 𝛼 2 = 1 4𝜋⁄3
𝛼 = 1120° 𝛼 2 = 1240°

2
1 + 0 2 (1 + 0)2 𝛼0
2
𝛼0
[1 − 120] = [(1 − 120)2 ] [𝛼 2 ] = [ 𝛼 1 2 ]
1 + 120 (1 + 120)2 𝛼1 𝛼2
2

2 2
1 + 0 1 + 0 𝛼0 𝛼0
[1 − 120] = [1 + 120] [𝛼 2 ] = [ 𝛼 1 ]
1 + 120 1 − 120 𝛼1 𝛼2

Vetor gerador trifásico para tensões e correntes:


𝛼0 1 + 0
2
[𝛼 ] = [1 − 120]
𝛼1 1 + 120

Vetor gerador trifásico para potências:


𝛼0 1 + 0
1
[𝛼 ] = [1 + 120]
𝛼2 1 − 120

Vetor gerador trifásico para tensões e correntes em ligação estrela:


𝑉𝐴𝑁 1 + 0 𝐼𝐴𝑁 1 + 0
[𝑉𝐵𝑁 ] = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ [1 − 120] [𝐼𝐵𝑁 ] = (|𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁 ) ∙ [1 − 120]
𝑉𝐶𝑁 1 + 120 𝐼𝐶𝑁 1 + 120
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𝑉𝐴𝑁 𝛼0 𝐼𝐴𝑁 𝛼0
[𝑉𝐵𝑁 ] = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ [𝛼 2 ] [𝐼𝐵𝑁 ] = (|𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁 ) ∙ [𝛼 2 ]
𝑉𝐶𝑁 𝛼1 𝐼𝐶𝑁 𝛼1
𝑉𝐴𝑁 |𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 𝐼𝐴𝑁 |𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁
[ 𝐵𝑁 ] = [ 𝐵𝑁 |θ𝑉𝐵𝑁 ]
𝑉 |𝑉 [ 𝐵𝑁 ] = [ 𝐵𝑁 |θ𝐼𝐵𝑁 ]
𝐼 |𝐼
𝑉𝐶𝑁 |𝑉𝐶𝑁 |θ𝑉𝐶𝑁 𝐼𝐶𝑁 |𝐼𝐶𝑁 |θ𝐼𝐶𝑁

Vetor gerador trifásico para potências em ligação estrela:


𝑆𝐴𝑁 1 + 0
[𝑆𝐵𝑁 ] = (|𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁 ) ∙ [1 + 120]
𝑆𝐶𝑁 1 − 120
𝑆𝐴𝑁 𝛼0
[𝑆𝐵𝑁 ] = (|𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁 ) ∙ [𝛼 1 ]
𝑆𝐶𝑁 𝛼2
𝑆𝐴𝑁 |𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁
[𝑆𝐵𝑁 ] = [|𝑆𝐵𝑁 |θ𝑆𝐵𝑁 ]
𝑆𝐶𝑁 |𝑆𝐶𝑁 |θ𝑆𝐶𝑁

360° 360°
𝛼 = cos + 𝑗 ∙ sin
3 3

𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = cos(2𝜋⁄3) 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ sin(2𝜋⁄3)


𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = cos(120°) 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ sin(120°)
√1 √3
𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = − 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙
2 2
𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = −0,5 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ 0,866

𝛼 = cos(2𝜋⁄3) + 𝑗 ∙ sin(2𝜋⁄3)
𝛼 = cos(120°) + 𝑗 ∙ sin(120°)
√1 √3
𝛼=− +𝑗∙
2 2
𝛼 = −0,5 + 𝑗 ∙ 0,866

2 2
𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = cos(4𝜋⁄3) 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ sin(4𝜋⁄3)
2 2
𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = cos(240°) 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ sin(240°)
2 √1 2 √3
𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 =− 2 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = −𝑗 ∙ 2
2 2
𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = −0,5 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = −𝑗0,866

𝛼 2 = cos(4𝜋⁄3) − 𝑗 ∙ sin(4𝜋⁄3)
𝛼 2 = cos(240°) − 𝑗 ∙ sin(240°)
𝛼 2 = −0,5 − 𝑗 ∙ 0,866
1 √3
𝛼2 = − − 𝑗 ∙
2 2
2 2
1 √3 1 2 1 √3 √3 1 √3 3
𝛼 2 = (− 2 + 𝑗 ) ; 𝛼 2 = (− 2) − (2 ∙ 2 ∙ 𝑗 ) + (𝑗 ) ; 𝛼2 = 4 − 𝑗 −4
2 2 2 2
1 √3
𝛼2 = − − 𝑗
2 2

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Para todo sistema polifásico equilibrado:


𝑛−1

∑ 𝛼𝑖 = 0
𝑖=0

No caso de um sistema trifásico:


1 √3 1 √3
𝛼 0 + 𝛼1 + 𝛼 2 = 1 − 2 + 𝑗 −2 −𝑗 𝛼 0 + 𝛼1 + 𝛼 2 = 0
2 2

Todo sistema polifásico de três ou mais fases pode ser orientado na sequência direta ou na
sequência inversa de fases. No caso de um sistema trifásico, estes sentidos seriam:

𝛼0 1 + 0
Vetor de sequência de fase direta: [𝛼 2 ] [1 − 120]
𝛼1 1 + 120

𝛼0 1 + 0
Vetor de sequência de fase inversa: [𝛼 1 ] [1 + 120]
𝛼2 1 − 120
Tensões de linha:

Quando a potência do operador “alfa” supera o valor máximo, ele deve ser reiniciado, pois
terminando um giro completo, a numeração em graus é reiniciada. Em um sistema trifásico, é cor-
reto dizer que:
0   < 360
𝛼3 = 𝛼0
𝛼 4 = 𝛼1
𝛼5 = 𝛼2

Com base nestas matrizes geradoras, é possível construir as matrizes para todas as grande-
zas trifásicas.

-2
1
0
-0
-1
2

Figura 1 – As potências de “alfa” para a sequência de fase direta

𝛼 0 = 1(+0°) −𝛼 0 = 1(+180°)
𝛼1 = 1(+120°) −𝛼 1 = 1(−60°)
𝛼 2 = 1(−120°) −𝛼 2 = 1(+60°)

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1 √3
cos 120 = − sin 120 = +
2 2

𝛼1 = cos 0 + 𝑗 ∙ sin 0 𝛼0 = 1 + 𝑗 ∙ 0
1 √3
𝛼1 = cos 120 + 𝑗 ∙ sin 120 𝛼1 = − 2 + 𝑗 ∙ 2
1 √3
𝛼 2 = cos 240 + 𝑗 ∙ sin 240 𝛼2 = − 2 − 𝑗 ∙ 2

1 √3 3 √3
𝛼 0 − 𝛼1 = 1 − (− 2 + 𝑗 ∙ ) 𝛼 0 − 𝛼1 = 2 − 𝑗 ∙
2 2
1 √3 3 √3
𝛼 0 − 𝛼 2 = 1 − (− 2 − 𝑗 ∙ 2) 𝛼0 − 𝛼2 = 2 + 𝑗 ∙ 2
1 √3 1 √3
𝛼1 − 𝛼 2 = (− 2 + 𝑗 ∙ ) − (− 2 − 𝑗 ∙ ) 𝛼1 − 𝛼 2 = 0 + 𝑗 ∙ √3
2 2

Módulo:
2
3 2 √3 9 3 12
√( ) + ( ) = √ + = √ = √3
2 2 4 4 4

Ângulo:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝜃 = tan−1
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎
𝜃 = tan−1
𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
±√3⁄2
𝜃 = tan−1
±3⁄2
±√3
𝜃 = tan−1
±3
𝜃 = ±30°
tan +30° = tan −150°
tan −30° = tan +150°

1 √3
𝛼 0 − 𝛼 2 = 1 − (− − 𝑗 )
2 2
3 √3
𝛼0 − 𝛼2 = + 𝑗
2 2
𝛼 0 − 𝛼 2 = √3  + 30°

1 √3 1 √3
𝛼 2 − 𝛼 1 = (− − 𝑗 ) − (− + 𝑗 )
2 2 2 2
2 1
𝛼 − 𝛼 = −𝑗√3
𝛼 2 − 𝛼 1 = √3  − 90°

1 √3
𝛼 1 − 𝛼 0 = (− + 𝑗 ) − 1
2 2
3 √3
𝛼1 − 𝛼 0 = − + 𝑗
2 2
𝛼 − 𝛼 = √3  + 150°
1 0

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1 √3
𝛼 0 − 𝛼 1 = 1 − (− + 𝑗 )
2 2
3 √3
𝛼 0 − 𝛼1 = − 𝑗
2 2
𝛼 − 𝛼 = √3  − 30°
0 1

1 √3 1 √3
𝛼 1 − 𝛼 2 = (− + 𝑗 ) − (− − 𝑗 )
2 2 2 2
𝛼 2 − 𝛼 1 = +𝑗√3
𝛼 2 − 𝛼 1 = √3  + 90°

1 √3
𝛼 2 − 𝛼 0 = (− − 𝑗 ) − 1
2 2
3 √3
𝛼2 − 𝛼0 = − − 𝑗 ; retangular
2 2
𝛼 2 − 𝛼 0 = √3  − 150°; polar

Tensões e correntes estrela:


𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝐼𝑎𝑛 𝛼0
[𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ] [𝐼𝑏𝑛 ] = 𝐼𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ]
𝑉𝑐𝑛 𝛼1 𝐼𝑐𝑛 𝛼1

𝑉𝑏𝑛 𝛼2 𝐼𝑏𝑛 𝛼2
[ 𝑉𝑐𝑛 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 ] [ 𝐼𝑐𝑛 ] = 𝐼𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 ]
𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝐼𝑎𝑛 𝛼0

𝑉𝑐𝑛 𝛼1 𝐼𝑎𝑛 𝛼1
[ 𝑉𝑎𝑛 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 0 ] [𝐼𝑏𝑛 ] = 𝐼𝑎𝑛 ∙ [𝛼 0 ]
𝑉𝑏𝑛 𝛼2 𝐼𝑐𝑛 𝛼2

Tensões e correntes triângulo:


𝑉𝑎𝑏 𝛼0 𝐼𝑎𝑏 𝛼0
[ 𝑉𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑏 ∙ [𝛼 2 ] [ 𝐼𝑏𝑐 ] = 𝐼𝑎𝑏 ∙ [𝛼 2 ]
𝑉𝑐𝑎 𝛼1 𝐼𝑐𝑎 𝛼1

𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑏𝑛 𝛼2


[ 𝑉𝑏𝑐 ] = [𝑉𝑏𝑛 ] − [ 𝑉𝑐𝑛 ]; [ 𝑉𝑐𝑛 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 ]
𝑉𝑐𝑎 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑎𝑛 𝛼0

𝑉𝑎𝑏 𝛼0 𝛼2 𝑉𝑎𝑏 𝛼0 𝛼2
[ 𝑉𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 ] − 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 ];
2 [ 𝑉𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ ([𝛼 ] − [𝛼 1 ])
2
𝑉𝑐𝑎 𝛼1 𝛼0 𝑉𝑐𝑎 𝛼1 𝛼0

𝑉𝑎𝑏 𝛼0 − 𝛼2
[ 𝑉𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 − 𝛼1 ];
𝑉𝑐𝑎 𝛼1 − 𝛼 0

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𝑉𝑎𝑏 √3  + 30° 𝑉𝑎𝑏 1  + 30°


[ 𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ [ √3  − 90° ];
𝑉 [ 𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ √3 ∙ [ 1  − 90° ];
𝑉
𝑉𝑐𝑎 √3  + 150° 𝑉𝑐𝑎 1  + 150°

𝑉𝑎𝑏 1 0°
[ 𝑉𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ (√3 + 30°) ∙ [1  − 120°];
𝑉𝑐𝑎 1  + 120°

𝑉𝑎𝑏 𝛼0 𝐼𝑎𝑏 𝛼0
[ 𝑉𝑏𝑐 ] = 𝑉𝑎𝑛 ∙ (√3 + 30°) ∙ [𝛼 2 ]; [ 𝐼𝑏𝑐 ] = 𝐼𝑎𝑛 ∙ (√3 + 30°) ∙ [𝛼 2 ]
𝑉𝑐𝑎 𝛼1 𝐼𝑐𝑎 𝛼1

𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑛 𝐼𝑎𝑏 𝐼𝑎𝑛


[ 𝑉𝑏𝑐 ] = (√3 + 30°) ∙ [𝑉𝑏𝑛 ]; [ 𝐼𝑏𝑐 ] = (√3 + 30°) ∙ [𝐼𝑏𝑛 ]
𝑉𝑐𝑎 𝑉𝑐𝑛 𝐼𝑐𝑎 𝐼𝑐𝑛

Potências estrela
𝑆𝑎𝑛 𝑉𝑎𝑛 𝐼𝑎𝑛 𝑆𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0
1 1
[ 𝑏𝑛 ] = 2 ∙ [ 𝑏𝑛 ] ∙ [𝐼𝑏𝑛 ];
𝑆 𝑉 [𝑆𝑏𝑛 ] = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ] ∙ 𝐼𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ]
𝑆𝑐𝑛 𝑉𝑐𝑛 𝐼𝑐𝑛 𝑆𝑐𝑛 𝛼1 𝛼1

𝑆𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0
1 1
[𝑆𝑏𝑛 ] = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝐼𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ] ∙ [𝛼 2 ]; 𝑆𝑎𝑛 = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝐼𝑎𝑛
𝑆𝑐𝑛 𝛼1 𝛼1

𝑆𝑎𝑛 𝛼0 ∙ 𝛼0 𝑆𝑎𝑛 𝛼 (0+0) 𝑆𝑎𝑛 𝛼0


[𝑆𝑏𝑛 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ∙ 𝛼 2 ]; [𝑆𝑏𝑛 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 (2+2) ]; [𝑆𝑏𝑛 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 4 ]
𝑆𝑐𝑛 𝛼1 ∙ 𝛼1 𝑆𝑐𝑛 𝛼 (1+1) 𝑆𝑐𝑛 𝛼2

𝑆𝑎𝑛 𝛼0 𝑆𝑎𝑛 𝛼0
1
[𝑆𝑏𝑛 ] = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝐼𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 ] [𝑆𝑏𝑛 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 ]
𝑆𝑐𝑛 𝛼2 𝑆𝑐𝑛 𝛼2

Potências triângulo
𝑆𝑎𝑏 𝑉𝑎𝑏 𝐼𝑎𝑏 𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝛼0
1 1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 2 ∙ [ 𝑉𝑏𝑐 ] ∙ [ 𝐼𝑏𝑐 ]; [ 𝑆𝑏𝑐 ] = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑏 ∙ [𝛼 2 ] ∙ 𝐼𝑎𝑏 ∙ [𝛼 2 ]
𝑆𝑐𝑎 𝑉𝑐𝑎 𝐼𝑐𝑎 𝑆𝑐𝑎 𝛼1 𝛼1

𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝛼0
1 1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝐼𝑎𝑏 ∙ [𝛼 2 ] ∙ [𝛼 2 ]; 𝑆𝑎𝑏 = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝐼𝑎𝑏
𝑆𝑐𝑎 𝛼1 𝛼1

𝑆𝑎𝑏 𝛼0 ∙ 𝛼0 𝑆𝑎𝑏 𝛼 (0+0) 𝑆𝑎𝑏 𝛼0


[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑏 ∙ [𝛼 2 ∙ 𝛼 2 ]; [ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑏 ∙ [𝛼 (2+2) ]; [ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑏 ∙ [𝛼 4 ]
𝑆𝑐𝑎 𝛼1 ∙ 𝛼1 𝑆𝑐𝑎 𝛼 (1+1) 𝑆𝑐𝑎 𝛼2

𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝑆𝑎𝑏 𝛼0
1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝐼𝑎𝑏 ∙ [𝛼 1 ] [ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑏 ∙ [𝛼 1 ]
𝑆𝑐𝑎 𝛼2 𝑆𝑐𝑎 𝛼2

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𝑆𝑎𝑏 1 𝑉𝑎𝑏 𝐼𝑎𝑏


[ 𝑆𝑏𝑐 ] = ∙ [ 𝑉𝑏𝑐 ] ∙ [ 𝐼𝑏𝑐 ]
𝑆𝑐𝑎 2 𝑉 𝐼𝑐𝑎
𝑐𝑎

𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝛼0
1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ (√3 + 30°) ∙ [𝛼 ] ∙ 𝐼𝑎𝑛 ∙ (√3 + 30°) ∙ [𝛼 2 ]
2
2
𝑆𝑐𝑎 𝛼1 𝛼1

𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝛼0
1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝐼𝑎𝑛 ∙ (√3 + 30°) ∙ (√3 + 30°) ∙ [𝛼 ] ∙ [𝛼 2 ]
2
2
𝑆𝑐𝑎 𝛼1 𝛼1

𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝑆𝑎𝑏 𝛼0
1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 2 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝐼𝑎𝑛 ∙ (3 + 60°) ∙ [𝛼 1 ]; [ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ (3 + 60°) ∙ [𝛼 1 ]
𝑆𝑐𝑎 𝛼2 𝑆𝑐𝑎 𝛼2

Cálculo incorreto para análise:


𝑆𝑎𝑏 𝑆𝑎𝑛 𝑆𝑏𝑛 𝑆𝑏𝑛 𝛼1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = [𝑆𝑏𝑛 ] − [ 𝑆𝑐𝑛 ]; [ 𝑆𝑐𝑛 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ]
𝑆𝑐𝑎 𝑆𝑐𝑛 𝑆𝑎𝑛 𝑆𝑎𝑛 𝛼0

𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝛼1 𝑆𝑎𝑏 𝛼0 𝛼1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 ] − 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 2 ]; [ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ ([𝛼 1 ] − [𝛼 2 ])
𝑆𝑐𝑎 𝛼2 𝛼0 𝑆𝑐𝑎 𝛼2 𝛼0

𝑆𝑎𝑏 𝛼 0 − 𝛼1
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [𝛼 1 − 𝛼 2 ];
𝑆𝑐𝑎 𝛼2 − 𝛼0

𝑆𝑎𝑏 √3  − 30° 𝑆𝑎𝑏 1  − 30°


[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ [ √3  + 90° ]; [ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ √3 ∙ [ 1  + 90° ];
𝑆𝑐𝑎 √3  − 150° 𝑆𝑐𝑎 1  − 150°

𝑆𝑎𝑏 1 0°
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ (√3 − 30°) ∙ [1  + 120°];
𝑆𝑐𝑎 1  − 120°

𝑆𝑎𝑏 𝛼0
[ 𝑆𝑏𝑐 ] = 𝑆𝑎𝑛 ∙ (√3 + 30°) ∙ [𝛼 1 ]; errado!!!
𝑆𝑐𝑎 𝛼2

Teorema da linearidade & superposição: Se uma grandeza é linear, então o resultado da


aplicação de dois estímulos ao mesmo tempo pode ser decomposto no resultado da aplicação dos
estímulos separadamente. A potência é uma função quadrática, do segundo grau, não é linear, en-
tão ela não aceita o teorema da superposição.

2⁄ 2
𝑆𝑎𝑛 = 1⁄2 ∙ 𝑉𝑎𝑛 𝑍𝑎𝑛 𝑆𝑎𝑛 = 1⁄2 ∙ 𝐼𝑎𝑛 ∙ 𝑍𝑎𝑛
2 2
𝑆𝑏𝑛 = 1⁄2 ∙ 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑍𝑏𝑛 ; 𝑆𝑏𝑛 = 1⁄2 ∙ 𝐼𝑏𝑛 ∙ 𝑍𝑏𝑛 ;
2⁄ 2
𝑆𝑐𝑛 = 1⁄2 ∙ 𝑉𝑐𝑛 𝑍𝑐𝑛 𝑆𝑐𝑛 = 1⁄2 ∙ 𝐼𝑐𝑛 ∙ 𝑍𝑏𝑛

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𝑉𝐴𝑁 1 + 0
[𝑉𝐵𝑁 ] = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ [1 − 120]
𝑉𝐶𝑁 1 + 120
𝑉𝐴𝑁 𝛼0
[𝑉𝐵𝑁 ] = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ [𝛼 2 ]
𝑉𝐶𝑁 𝛼1
𝑉𝐴𝑁 |𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁
[𝑉𝐵𝑁 ] = [|𝑉𝐵𝑁 |θ𝑉𝐵𝑁 ]
𝑉𝐶𝑁 |𝑉𝐶𝑁 |θ𝑉𝐶𝑁

𝐼𝐴𝑁 1 + 0
[𝐼𝐵𝑁 ] = (|𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁 ) ∙ [1 − 120]
𝐼𝐶𝑁 1 + 120
𝐼𝐴𝑁 𝛼0
[𝐼𝐵𝑁 ] = (|𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁 ) ∙ [𝛼 2 ]
𝐼𝐶𝑁 𝛼1
𝐼𝐴𝑁 |𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁
[𝐼𝐵𝑁 ] = [|𝐼𝐵𝑁 |θ𝐼𝐵𝑁 ]
𝐼𝐶𝑁 |𝐼𝐶𝑁 |θ𝐼𝐶𝑁

𝑆𝐴𝑁 1 + 0
𝑆 (|𝑆
[ 𝐵𝑁 ] = 𝐴𝑁 |θ )
𝑆𝐴𝑁 ∙ [1 + 120]
𝑆𝐶𝑁 1 − 120
𝑆𝐴𝑁 𝛼0
[𝑆𝐵𝑁 ] = (|𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁 ) ∙ [𝛼 1 ]
𝑆𝐶𝑁 𝛼2
𝑆𝐴𝑁 |𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁
[𝑆𝐵𝑁 ] = [ 𝐵𝑁 |θ𝑆𝐵𝑁 ]
|𝑆
𝑆𝐶𝑁 |𝑆𝐶𝑁 |θ𝑆𝐶𝑁

𝑉𝐴𝐵 1 + 0
[𝑉𝐵𝐶 ] = (|𝑉𝐴𝐵 |θ𝑉𝐴𝐵 ) ∙ [1 − 120]
𝑉𝐶𝐴 1 + 120
𝑉𝐴𝐵 𝛼0
[𝑉𝐵𝐶 ] = (|𝑉𝐴𝐵 |θ𝑉𝐴𝐵 ) ∙ [𝛼 2 ]
𝑉𝐶𝐴 𝛼1
𝑉𝐴𝐵 |𝑉𝐴𝐵 |θ𝑉𝐴𝐵
[𝑉𝐵𝐶 ] = [|𝑉𝐵𝐶 |θ𝑉𝐵𝐶 ]
𝑉𝐶𝐴 |𝑉𝐶𝐴 |θ𝑉𝐶𝐴

𝑆𝐴𝐵 1 + 0
[𝑆𝐵𝐶 ] = (|𝑆𝐴𝐵 |θ𝑆𝐴𝐵 ) ∙ [1 + 120]
𝑆𝐶𝐴 1 − 120
𝑆𝐴𝐵 𝛼0
[𝑆𝐵𝐶 ] = (|𝑆𝐴𝐵 |θ𝑆𝐴𝐵 ) ∙ [𝛼1 ]
𝑆𝐶𝐴 𝛼2
𝑆𝐴𝐵 |𝑆𝐴𝐵 |θ𝑆𝐴𝐵
[ 𝐵𝐶 ] = [|𝑆𝐵𝐶 |θ𝑆𝐵𝐶 ]
𝑆
𝑆𝐶𝐴 |𝑆𝐶𝐴 |θ𝑆𝐶𝐴

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Parte 13 – Componentes simétricas

Figura 1 – Análise de sistemas trifásicos desequilibrados

Causas do desequilíbrio de fases:


• Cargas, devido a distribuição irregular por fase, que pode estar variando continua-
mente através de um sistema de potência trifásico.
• Transformadores trifásicos, devido às diferenças magnéticas oriundas da sua própria
construção, resultam em correntes de magnetização ligeiramente diferentes para as
três fases.
• Anomalias no sistema, como a abertura de um condutor, falha na isolação de um
equipamento ou a abertura de fusíveis em uma das fases de um banco de capacitores
(responsáveis pelos desequilíbrios superiores a 5%).

Definições:
• Sistema trifásico simétrico: As defasagens entre as fases são de um terço do
período da frequência fundamental.
• Sistema trifásico assimétrico: As defasagens entre as fases não são de um terço do
período da frequência fundamental.
• Sistema trifásico equilibrado: As amplitudes das fases da frequência fundamental são
iguais entre si, bem como as amplitudes das fases das harmônicas entre si do sis-
tema trifásico.
• Sistema trifásico desequilibrado: As amplitudes das fases ou da frequência fun-
damental não são iguais entre si, ou das harmônicas não são iguais entre si.

Charles Legeyt Fortescue - “Method of Symmetrical Coordinates Applied to the Solution of


Polyphase Networks”. - 34º Convenção Anual de AIEE (American Institute of Electrical Engineers) em
Atlantic City, N.J. o 28 de julho de 1918. AIEE Transactions 37 (II): 1027-1140 (1918).

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Figura 2 – Apresentação do teorema de Fortescue

“Unbalanced symmetrical components”.


Um sistema de tensão simétrica é aquele onde as duas tensões são “espelhadas”, uma delas
é o inverso da outra. Uma delas é chamada de “positiva”; a outra é chamada de “negativa”. O refe-
rencial de tensão é uma “terceira via”.
Embora o imaginário popular remeta o conceito de simetria a duas entidades, esse conceito
pode ser expandido a três ou mais entidades simétricas.
Teorema de Fortescue ou Teorema das componentes simétricas: Consiste da decomposição
das tensões ou correntes polifásicas em parcelas com mesmo módulo e ângulos de fase diferentes.
Esta decomposição permite a transformação de um sistema desequilibrado em outros sistemas
equilibrados. No caso de um sistema trifásico, a decomposição dá origem a três sistemas equilibra-
dos.

• Sistema de sequência positiva.


• Sistema de sequência negativa.
• Sistema de sequência zero.

• O sistema de sequência positiva possui a mesma orientação do sistema original de-


sequilibrado. Se a sequência de fase é direta, então a sequência positiva é do tipo
ABC. Se a sequência de fase é indireta, então a sequência positiva é do tipo ACB. A
sequência positiva é aquela que precisa apresentar os maiores módulos.
• O sistema de sequência negativa possui a orientação oposta à do sistema original
desequilibrado. Se a sequência de fase é direta, então a sequência negativa é do tipo
ACB. Se a sequência de fase é indireta, então a sequência negativa é do tipo ABC.
• O sistema de sequência zero apresenta os três fasores idênticos.

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Figura 3 – Soma das componentes trifásicas no domínio do tempo

Figura 4 – Soma das componentes trifásicas no domínio da frequência

O único sistema de existência obrigatória é o de sequência positiva. Um sistema trifásico


equilibrado possui, apenas, a sequência positiva.
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Critérios obrigatórios para a determinação de um sistema trifásico equilibrado:


• Os módulos do sistema de sequência negativa são nulos.
• Os módulos do sistema de sequência zero são nulos.

Um sistema desequilibrado pode ser de três tipos:


• Sistema desequilibrado com sequências positiva e negativa (o mais comum).
• Sistema desequilibrado com sequências positiva, negativa e zero.
• Sistema desequilibrado com sequências positiva e zero (o menos comum).

O único sistema desequilibrado gerador-carga que provê a sequência zero é o estrela-estrela


de quatro fios. A sequência zero é gerada pelo condutor neutro e/ou pelo condutor terra.

Figura 5 – Um sistema desequilibrado com sequência zero

Em uma ligação estrela equilibrada de quatro fios, a corrente no condutor neutro é nula. Em
uma ligação estrela desequilibrada de quatro fios, a corrente no condutor neutro não é nula. Em
uma ligação estrela desequilibrada de três fios, não existe corrente de neutro.

Um sistema desequilibrado com sequências somente positiva e negativa seria aquele onde
não existe o condutor neutro ligando gerador e receptor. Este sistema pode ser:
• Estrela-estrela de três fios.
• Estrela-triângulo.
• Triângulo-estrela.
• Triângulo- triângulo.

𝛼 0 1 + 0
• Matriz geradora de seqüência zero: [𝛼 0 ]=[1 + 0]
𝛼 0 1 + 0
𝛼 0 1 + 0
• Matriz geradora de seqüência positiva: [𝛼 2 ]=[1 − 120]
𝛼 1 1 + 120
𝛼 0 1 + 0
• Matriz geradora de seqüência negativa: [𝛼 1 ]=[1 + 120]
𝛼 2 1 − 120
0 1 2
𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝛼0
[𝛼 0 ] = [𝛼 2 ] [𝛼 2 ] = [𝛼 2 ] [ 𝛼 1 ] = [𝛼 2 ]
𝛼0 𝛼1 𝛼1 𝛼1 𝛼2 𝛼1

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São definidas três tensões pertinentes às três componentes simétricas:


• V0: Tensão do sistema de sequência zero.
• V1: Tensão do sistema de sequência positiva.
• V2: Tensão do sistema de sequência negativa.

• 𝑉0 = |𝑉0 |𝜙0
• 𝑉1 = |𝑉1 |𝜙1
• 𝑉2 = |𝑉2 |𝜙2
• 𝜙0 ≠ 𝜙1 ≠ 𝜙2

𝑉0
Vetor de tensões de componentes simétricas: 𝑉012 = [𝑉1 ]
𝑉2

São definidas três correntes pertinentes às três componentes simétricas:


• I0: Corrente do sistema de sequência zero.
• I1: Corrente do sistema de sequência positiva.
• I2: Corrente do sistema de sequência negativa.

• 𝐼0 = |𝐼0 |𝜙0
• 𝐼1 = |𝐼1 |𝜙1
• 𝐼2 = |𝐼2 |𝜙2
• 𝜙0 ≠ 𝜙1 ≠ 𝜙2

𝐼0
Vetor de correntes de componentes simétricas: 𝐼012 = [𝐼1 ]
𝐼2

𝑉𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛0 + 𝑉𝑎𝑛1 + 𝑉𝑎𝑛2 𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝑎𝑛0 + 𝐼𝑎𝑛1 + 𝐼𝑎𝑛2


𝑉𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛0 + 𝑉𝑏𝑛1 + 𝑉𝑏𝑛2 𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝑏𝑛0 + 𝐼𝑏𝑛1 + 𝐼𝑏𝑛2
𝑉𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛0 + 𝑉𝑐𝑛1 + 𝑉𝑐𝑛2 𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝑐𝑛0 + 𝐼𝑐𝑛1 + 𝐼𝑐𝑛2

𝑖 𝑖
𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝑉𝑎𝑛 (1 − 120)0
2 2
[𝑉𝑏𝑛 ] = ∑𝑖=0 (𝑉𝑖 ∙ [𝛼 2 ] ) [𝑉𝑏𝑛 ] = ∑𝑖=0 (𝑉𝑖 ∙ [(1 − 120)1 ] )
𝑉𝑐𝑛 𝛼1 𝑉𝑐𝑛 (1 − 120)2
𝑖 𝑖
𝐼𝑎𝑛 𝛼0 𝐼𝑎𝑛 (1 − 120)0
[𝐼𝑏𝑛 ] = ∑2𝑖=0 (𝐼𝑖 ∙ [𝛼 2 ] ) [𝐼𝑏𝑛 ] = ∑2𝑖=0 (𝐼𝑖 ∙ [(1 − 120)1 ] )
𝐼𝑐𝑛 𝛼1 𝐼𝑐𝑛 (1 − 120)2

0 1 2
𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0
[𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑉0 ∙ [𝛼 2 ] + 𝑉1 ∙ [𝛼 2 ] + 𝑉2 ∙ [𝛼 2 ]
𝑉𝑐𝑛 𝛼1 𝛼1 𝛼1
𝑉𝑎𝑛 0 1 2
1 + 0 1 + 0 1 + 0
[𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑉0 ∙ [1 − 120] + 𝑉1 ∙ [1 − 120] + 𝑉2 ∙ [1 − 120]
𝑉𝑐𝑛 1 + 120 1 + 120 1 + 120

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𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0
[𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑉0 ∙ [𝛼 ] + 𝑉1 ∙ [𝛼 ] + 𝑉2 ∙ [𝛼 1 ]
0 2
𝑉𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼2
𝑉𝑎𝑛 1 + 0 1 + 0 1 + 0
[𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑉0 ∙ [1 + 0] + 𝑉1 ∙ [1 − 120] + 𝑉2 ∙ [1 + 120]
𝑉𝑐𝑛 1 + 0 1 + 120 1 − 120

𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0
[𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑉𝑎𝑛0 ∙ [𝛼 ] + 𝑉𝑎𝑛1 ∙ [𝛼 ] + 𝑉𝑎𝑛2 ∙ [𝛼 1 ]
0 2
𝑉𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼2
𝑉𝑎𝑛 1 + 0 1 + 0 1 + 0
[𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑉𝑎𝑛0 ∙ [1 + 0 ] + 𝑉𝑎𝑛1 ∙ [1 − 120 ] + 𝑉𝑎𝑛2 ∙ [1 + 120 ]
𝑉𝑐𝑛 1 + 0 1 + 120 1 − 120

𝐼𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0
[𝐼𝑏𝑛 ] = 𝐼𝑎𝑛0 ∙ [𝛼 ] + 𝐼𝑎𝑛1 ∙ [𝛼 ] + 𝐼𝑎𝑛2 ∙ [𝛼 1 ]
0 2
𝐼𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼2
𝐼𝑎𝑛 1 + 0 1 + 0 1 + 0
[𝐼𝑏𝑛 ] = 𝐼𝑎𝑛0 ∙ [1 + 0 ] + 𝐼𝑎𝑛1 ∙ [1 − 120 ] + 𝐼𝑎𝑛2 ∙ [1 + 120 ]
𝐼𝑐𝑛 1 + 0 1 + 120 1 − 120

𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑎𝑛0 ∙ 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛1 ∙ 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛2 ∙ 𝛼 0


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝑉𝑎𝑛0 ∙ 𝛼 0 ] + [𝑉𝑎𝑛1 ∙ 𝛼 2 ] + [𝑉𝑎𝑛2 ∙ 𝛼 1 ]
𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑎𝑛0 ∙ 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛1 ∙ 𝛼1 𝑉𝑎𝑛2 ∙ 𝛼 2
𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑎𝑛0 ∙ (1 + 0) 𝑉𝑎𝑛1 ∙ (1 + 0) 𝑉𝑎𝑛2 ∙ (1 + 0)
𝑉 𝑉
[ 𝑏𝑛 ] = [ 𝑎𝑛0 ∙ (1 + 0) 𝑉
] + [ 𝑎𝑛1 ∙ (1 − 120) ] + [𝑉𝑎𝑛2 ∙ (1 + 120) ]
𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑎𝑛0 ∙ (1 + 0) 𝑉𝑎𝑛1 ∙ (1 + 120) 𝑉𝑎𝑛2 ∙ (1 − 120)

“Matriz de transformação de componentes simétricas” ou “Matriz de transformação de For-


tescue”:
𝛼0 𝛼0 𝛼0
𝑇 = [𝛼 0 𝛼 2 𝛼 1 ]
𝛼 0 𝛼1 𝛼 2
(1 + 0) (1 + 0) (1 + 0)
𝑇 = [(1 + 0) (1 − 120°) (1 + 120°)]
(1 + 0) (1 + 120°) (1 − 120°)

Transformação de componentes simétricas:


𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝑉0
𝑉𝑎𝑏𝑐 = [𝑉𝑏𝑛 ] 𝑇 = [𝛼 0 𝛼2 𝛼 1] 𝑉
012 = [𝑉1 ]
𝑉𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼 2 𝑉2

𝑉𝑎𝑛 𝑉0
𝑉𝑎𝑏𝑐 = 𝑇 × 𝑉012 [𝑉𝑏𝑛 ] = 𝑇 × [𝑉1 ]
𝑉𝑐𝑛 𝑉2

𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝑉0 𝑉𝑎𝑛 (1 + 0) (1 + 0) (1 + 0) 𝑉0


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝛼 0 𝛼2 𝛼 1 ] × [𝑉 ] [𝑉 ] = [(1 + 0)
1 𝑏𝑛 (1 − 120°) (1 + 120°)] × [𝑉1 ]
𝑉𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼2 𝑉2 𝑉𝑐𝑛 (1 + 0) (1 + 120°) (1 − 120°) 𝑉2

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𝑉𝑎𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 0 𝑉2 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛 𝑉0 (1 + 0) 𝑉1 (1 + 0) 𝑉2 (1 + 0)


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝑉0 𝛼 0 1 ] [𝑉 ] = [𝑉 (1 + 0) 𝑉1 (1 − 120°) 𝑉2 (1 + 120°)]
𝑉1 𝛼 2 𝑉2 𝛼 𝑏𝑛 0
𝑉𝑐𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 1 𝑉2 𝛼 𝑉 0 (1 + 0) 𝑉1 (1 + 120°) 𝑉2 (1 − 120°)
2 𝑐𝑛 𝑉

Sistema de três funções e três incógnitas:


𝑉𝑎𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 ) 𝑉𝑎𝑛 = (𝑉0 (1 + 0)) + (𝑉1 (1 + 0)) + (𝑉2 (1 + 0))
𝑉𝑏𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼 1 ) 𝑉𝑏𝑛 = (𝑉0 (1 + 0)) + (𝑉1 (1 − 120°)) + (𝑉2 (1 + 120°))
𝑉𝑐𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 1 ) + (𝑉2 𝛼 2 ) 𝑉𝑐𝑛 = (𝑉0 (1 + 0)) + (𝑉1 (1 + 120°)) + (𝑉2 (1 − 120°))

Van1 Van2
+ + a

Vbn1 Van2
+ + b

Vcn1 Van2
+ + c

Vcn0

n
Figura 6 – Gerador desequilibrado trifásico com sequências zero, positiva e negativa

V10 V20
+ + a

V12 V21
+ + b

V11 V22
+ + c

V00

n
Figura 7 – Gerador desequilibrado trifásico com sequências zero, positiva e negativa

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1 - Sistema equilibrado:
• |𝑉0 | = 0𝑉
• |𝑉2 | = 0𝑉

• 𝑉0 = 0𝜙0
• 𝑉1 = |𝑉1 |𝜙1
• 𝑉2 = 0𝜙2

𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0 0𝑉 𝑉𝑎𝑛 0𝑉𝛼 0 𝑉1 𝛼 0 0𝑉𝛼 0 𝑉𝑎𝑛 0𝑉 𝑉1 𝛼 0 0𝑉


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝛼 0 𝛼2 𝛼 1 ] × [ 𝑉1 ] [𝑉𝑏𝑛 ] = [0𝑉𝛼 0 𝑉1 𝛼 2 0𝑉𝛼 1 ] [𝑉 ] = [
𝑏𝑛 0𝑉 𝑉1 𝛼 2 0𝑉 ]
𝑉𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼2 0𝑉 𝑉𝑐𝑛 0𝑉𝛼 0 𝑉1 𝛼 1 0𝑉 𝛼 2 𝑉𝑐𝑛 0𝑉 𝑉1 𝛼 1 0𝑉

𝑉𝑎𝑛 𝑉1 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛 = 𝑉1 𝛼 0
[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝑉1 𝛼 2 ] 𝑉𝑏𝑛 = 𝑉1 𝛼 2
𝑉𝑐𝑛 𝑉1 𝛼 1 𝑉𝑐𝑛 = 𝑉1 𝛼 1

Van1
+ a
c
+

Vbn1
Vcn1 Van1 + b
n + a

Vcn1
Vbn1 + c
+
N
b n
Figura 8 – Gerador equilibrado trifásico

V10
+ a
c
+

V12
V11 V10 + b
n + a

V11
+ c
V12
+
N
b n
Figura 9 – Gerador equilibrado trifásico

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2 - Sistema desequilibrado com sequências positiva e negativa:


• |𝑉0 | = 0𝑉

• 𝑉0 = 0𝜙0
• 𝑉1 = |𝑉1 |𝜙1
• 𝑉2 = |𝑉2 |𝜙2

𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0 0𝑉 𝑉𝑎𝑛 0𝑉𝛼 0 𝑉1 𝛼 0 𝑉2 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛 0𝑉 𝑉1 𝛼 0 𝑉2 𝛼 0


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝛼 0 𝛼2 𝛼 1 ] × [ 𝑉1 ] [𝑉𝑏𝑛 ] = [0𝑉𝛼 0 𝑉1 𝛼 2 𝑉2 𝛼 1 ] [𝑉 ] = [
𝑏𝑛 0𝑉 𝑉1 𝛼 2 𝑉2 𝛼1 ]
𝑉𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼2 𝑉2 𝑉𝑐𝑛 0𝑉𝛼 0 𝑉1 𝛼 1 𝑉2 𝛼 2 𝑉𝑐𝑛 0𝑉 𝑉1 𝛼 1 𝑉2 𝛼 2

𝑉𝑎𝑛 𝑉1 𝛼 0 𝑉2 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛 = (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 )


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝑉1 𝛼 2 ] + [𝑉2 𝛼 1 ] 𝑉𝑏𝑛 = (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼 1 )
𝑉𝑐𝑛 𝑉1 𝛼 1 𝑉2 𝛼 2 𝑉𝑐𝑛 = (𝑉1 𝛼 1 ) + (𝑉2 𝛼 2 )

Van1 Van2
+ + a

Vbn1 Van2
+ + b

Vcn1 Van2
+ + c

n
Figura 10 – Gerador desequilibrado trifásico com sequências positiva e negativa

V10 V20
+ + a

V12 V21
+ + b

V11 V22
+ + c

n
Figura 11 – Gerador desequilibrado trifásico com sequências positiva e negativa

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3 - Sistema desequilibrado com sequências positiva e zero:


• |𝑉2 | = 0𝑉

• 𝑉0 = |𝑉0 |𝜙0 𝑉1 = |𝑉1 |𝜙1 𝑉2 = 0𝜙2

𝑉𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝑉0 𝑉𝑎𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 0 0𝑉𝛼 0 𝑉𝑎𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 0 0𝑉


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝛼 0 𝛼2 𝛼 1 ] × [𝑉1 ] [𝑉𝑏𝑛 ] = [𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 2 0𝑉𝛼 1 ] [𝑉𝑏𝑛 ] = [𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 2 0𝑉 ]
𝑉𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼2 0 𝑉𝑐𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 1 0𝑉 𝛼 2 𝑉𝑐𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼1 0𝑉

𝑉𝑎𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼 0 𝑉𝑎𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉2𝛼 0 )


[𝑉𝑏𝑛 ] = [𝑉0 𝛼 0 ] + [𝑉1 𝛼 2 ] 𝑉𝑏𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 1 )
𝑉𝑐𝑛 𝑉0 𝛼 0 𝑉1 𝛼1 𝑉𝑐𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 2 )

Van1 V10
+ +

Vbn1 V12
+ +

Vcn1 V11
+ +

+ +

Vcn0 V00

n n
Figura 12 – Gerador desequilibrado trifásico com sequências zero, positiva e negativa

Matriz de transformação inversa de componentes simétricas


𝛼0 𝛼0 𝛼0 (1 + 0) (1 + 0) (1 + 0)
1 1
𝑇 −1
= 3 ∙ [𝛼 0 𝛼1 𝛼2] 𝑇 −1
= 3 ∙ [(1 + 0) (1 + 120°) (1 − 120°)]
𝛼0 𝛼2 𝛼1 (1 + 0) (1 − 120°) (1 + 120°)

𝑉0 𝑉𝑎𝑛
−1 −1
𝑉012 = 𝑇 × 𝑉𝑎𝑏𝑐 [𝑉1 ] = 𝑇 × [𝑉𝑏𝑛 ]
𝑉2 𝑉𝑐𝑛

𝑉0 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝑉𝑎𝑛 𝑉0 (1 + 0) (1 + 0) (1 + 0) 𝑉𝑎𝑛


1 1
[𝑉1 ] = 3 ∙ [𝛼 0 𝛼1 𝛼 2 ] × [𝑉𝑏𝑛 ] [𝑉1 ] = 3 ∙ [(1 + 0) (1 + 120°) (1 − 120°)] × [𝑉𝑏𝑛 ]
𝑉2 𝛼0 𝛼2 𝛼1 𝑉𝑐𝑛 𝑉2 (1 + 0) (1 − 120°) (1 + 120°) 𝑉𝑐𝑛

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Sistema de três funções e três incógnitas:

1
𝑉0 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑐𝑛 𝛼 0 )
3
1
𝑉1 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑛 𝛼 1 ) + (𝑉𝑐𝑛 𝛼 2 )
3
1
𝑉2 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑛 𝛼 2 ) + (𝑉𝑐𝑛 𝛼 1 )
3

1
𝑉0 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑏𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑐𝑛 (1 + 0))
3
1
𝑉1 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑏𝑛 (1 + 120°)) + (𝑉𝑐𝑛 (1 − 120°))
3
1
𝑉2 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑏𝑛 (1 − 120°)) + (𝑉𝑐𝑛 (1 + 120°))
3

O grau de desequilíbrio é definido como a relação entre os módulos das componentes de


seqüência negativa e positiva.

|𝑉2 |
𝑔𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 =
|𝑉1 |

O valor de referência nos barramentos do sistema de distribuição, com exceção da BT, deve
ser igual ou inferior a 2%. (PRODIST/ANEEL Modulo 8 / itens 5.6.1 – valor de referência).

A determinação das três componentes simétricas é útil na análise de faltas:


• Curto-circuito fase-neutro;
• Circuito aberto.

Sistema desequilibrado com sequências positiva e negativa:


V2A V2B V2C

16 Hz 16 Hz 16 Hz

V1A V1B V1C

16 Hz 16 Hz 16 Hz

Figura 13 – Sistema formado por sequência positiva e sequência negativa

Figura 14 – A fonte do sistema positivo e a fonte do sistema negativo


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Figura 15 – O desequilíbrio no sistema

Sistema desequilibrado com sequências positiva e zero:


V1A V1B V1C

16 Hz 16 Hz 16 Hz

V0

16 Hz

Figura 16 – Sistema formado por sequência positiva e sequência zero

Figura 17 – A fonte do sistema positivo e a fonte do sistema zero

Figura 18 – O desequilíbrio no sistema

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Figura 19 – O efeito da sequência negativa em um motor trifásico

Corrente elétrica:

𝐼𝑎𝑛 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝐼0 𝐼0 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝐼𝑎𝑛
1
[𝐼𝑏𝑛 ] = [𝛼 0 𝛼2 𝛼 1 ] × [𝐼 ]
1 [𝐼1 ] = 3 ∙ [𝛼 0 𝛼1 𝛼 2 ] × [𝐼 ]
𝑏𝑛
𝐼𝑐𝑛 𝛼0 𝛼1 𝛼 2 𝐼2 𝐼2 𝛼0 𝛼2 𝛼 1 𝐼𝑐𝑛

𝑉 (𝑉0 𝛼0 )+(𝑉1 𝛼0 )+(𝑉2 𝛼0 )


𝐼𝑎𝑛 = 𝑍𝑎𝑛 𝐼𝑎𝑛 =
𝑉𝑎𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 ) 𝑎𝑛 𝑍𝑎𝑛
𝑉𝑎𝑛 (𝑉0 𝛼 )+(𝑉1 𝛼2 )+(𝑉2 𝛼1 )
0
𝑉𝑏𝑛 = (𝑉0 𝛼 ) + (𝑉1 𝛼 ) + (𝑉2 𝛼 ) 𝐼𝑏𝑛 = 𝑍
0 2 1
𝐼𝑏𝑛 = 𝑍𝑏𝑛
𝑎𝑛
𝑉𝑐𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 1 ) + (𝑉2 𝛼 2 ) 𝑉𝑎𝑛 (𝑉0 𝛼0 )+(𝑉1 𝛼1 )+(𝑉2 𝛼2 )
𝐼𝑐𝑛 = 𝑍 𝐼𝑐𝑛 =
𝑎𝑛 𝑍𝑐𝑛

Para um sistema YY de quatro fios com carga equilibrada:


(𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 )
𝐼𝑎𝑛 =
𝑍
(𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼 1 )
𝐼𝑏𝑛 =
𝑍
(𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼1 ) + (𝑉2 𝛼 2 )
𝐼𝑐𝑛 =
𝑍
𝐼𝑛𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 + 𝐼𝑏𝑛 + 𝐼𝑐𝑛
(𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 )
𝐼𝑛𝑁 = +
𝑍
(𝑉0 𝛼 ) + (𝑉1 𝛼 ) + (𝑉2 𝛼 ) (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 1 ) + (𝑉2 𝛼 2 )
0 2 1
+ +
𝑍 𝑍
𝐼𝑛𝑁
(𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 ) + (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼1 ) + (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 1 ) + (𝑉2 𝛼 2 )
=
𝑍
𝐼𝑛𝑁
(𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 1 ) + (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 1 ) + (𝑉2 𝛼 2 )
=
𝑍
(3𝑉0 𝛼 0 ) + 𝑉1 (𝛼 0 + 𝛼1 + 𝛼 2 ) + 𝑉2 (𝛼 0 + 𝛼 1 + 𝛼 2 )
𝐼𝑛𝑁 =
𝑍
(3𝑉0 𝛼 0 ) + 𝑉1 (0) + 𝑉2 (0)
𝐼𝑛𝑁 =
𝑍
3𝑉0 𝛼 0
𝐼𝑛𝑁 =
𝑍
3𝑉0
𝐼𝑛𝑁 =
𝑍
Z𝐼𝑛𝑁
𝑉0 =
3
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Se InN = 0A, então V0 = 0V. Isso mostra que, se não existe corrente no neutro, não existe
componente de seqüência zero.
As componentes de seqüência positiva e negativa subtraem-se mutuamente no neutro, mas
as componentes de sequência zero somam-se no neutro.
As componentes de terceiro harmônico das sequências positiva e negativa também se so-
mam no neutro.

Figura 19 – Valores a serem calculados

Ligação triângulo:

𝑉𝑎𝑏 𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝑉0 𝑉𝑎𝑏 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 )


[ 𝑉𝑏𝑐 ] = [𝛼 0 𝛼2 𝛼 1 ] × [𝑉1 ] 𝑉𝑏𝑐 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼1 )
𝑉𝑐𝑎 𝛼0 𝛼1 𝛼2 𝑉2 𝑉𝑐𝑎 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼1 ) + (𝑉2 𝛼 2 )
𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑏0 + 𝑉𝑎𝑏1 + 𝑉𝑎𝑏2
𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏𝑐0 + 𝑉𝑏𝑐1 + 𝑉𝑏𝑐2
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐𝑎0 + 𝑉𝑐𝑎1 + 𝑉𝑐𝑎2

As componentes de seqüência zero são nulas: 𝑉0 = 0𝑉

𝑉𝑎𝑏 = (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 ) 𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑏1 + 𝑉𝑎𝑏2


𝑉𝑏𝑐 = (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼 1 ) 𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏𝑐1 + 𝑉𝑏𝑐2
𝑉𝑐𝑎 = (𝑉1 𝛼 1 ) + (𝑉2 𝛼 2 ) 𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐𝑎1 + 𝑉𝑐𝑎2

1 1
𝑉𝑎𝑏1 = 3 ∙ (𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝛼 0 ) + (𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝛼 1 ) + (𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝛼 2 ) 𝑉𝑏𝑐1 = 3 ∙ (𝑉𝑏𝑐 ∙ 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑐 ∙ 𝛼 1 ) + (𝑉𝑏𝑐 ∙ 𝛼 2 )
1 1
𝑉𝑎𝑏2 = 3 ∙ (𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝛼 0 ) + (𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝛼 2 ) + (𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝛼 0 ) 𝑉𝑏𝑐2 = 3 ∙ (𝑉𝑏𝑐 ∙ 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑐 ∙ 𝛼 2 ) + (𝑉𝑏𝑐 ∙ 𝛼 0 )
1
𝑉𝑐𝑎1 = 3 ∙ (𝑉𝑐𝑎 ∙ 𝛼 0 ) + (𝑉𝑐𝑎 ∙ 𝛼1 ) + (𝑉𝑐𝑎 ∙ 𝛼 2 )
1
𝑉𝑐𝑎2 = 3 ∙ (𝑉𝑐𝑎 ∙ 𝛼 0 ) + (𝑉𝑐𝑎 ∙ 𝛼 2 ) + (𝑉𝑐𝑎 ∙ 𝛼 0 )

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Exemplo 1: YY 4 fios.
𝑉0 40𝑉8
𝑉
[ 1 ] = [200𝑉10]
𝑉2 60𝑉30

𝑉𝑎𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 0 ) + (𝑉2 𝛼 0 )


𝑉𝑏𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼 2 ) + (𝑉2 𝛼 1 )
𝑉𝑐𝑛 = (𝑉0 𝛼 0 ) + (𝑉1 𝛼1 ) + (𝑉2 𝛼 2 )

𝑉𝑎𝑛 = ((40𝑉8)(1 + 0)) + ((200𝑉10)(1 + 0)) + ((60𝑉30)(1 + 0))


𝑉𝑏𝑛 = ((40𝑉8)(1 + 0)) + ((200𝑉10)(1 − 120°)) + ((60𝑉30)(1 + 120°))
𝑉𝑐𝑛 = ((40𝑉8)(1 + 0)) + ((200𝑉10)(1 + 120°)) + ((60𝑉30)(1 − 120°))

𝑉𝑎𝑛 = (40𝑉 + 8) + (200𝑉 + 10) + (60𝑉 + 30) 𝑉𝑎𝑛 = (297𝑉 + 13,7)
𝑉𝑏𝑛 = (40𝑉 + 8) + (200𝑉 − 110) + (60𝑉 + 150) 𝑉𝑏𝑛 = (172𝑉 − 117,9)
𝑉𝑐𝑛 = (40𝑉 + 8) + (200𝑉 + 130) + (60𝑉 − 90) 𝑉𝑐𝑛 = (133𝑉 + 132,0)

Exercício 2: YY 4 fios.
𝑉𝑎𝑛 297𝑉 + 13,7
[𝑉𝑏𝑛 ] = [172𝑉 − 117,9]
𝑉𝑐𝑛 133𝑉 + 132,0

1
𝑉0 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑐𝑛 𝛼 0 )
3
1
𝑉1 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑛 𝛼 1 ) + (𝑉𝑐𝑛 𝛼 2 )
3
1
𝑉2 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 𝛼 0 ) + (𝑉𝑏𝑛 𝛼 2 ) + (𝑉𝑐𝑛 𝛼 1 )
3
1
𝑉0 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑏𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑐𝑛 (1 + 0))
3
1
𝑉1 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑏𝑛 (1 + 120°)) + (𝑉𝑐𝑛 (1 − 120°))
3
1
𝑉2 = ∙ (𝑉𝑎𝑛 (1 + 0)) + (𝑉𝑏𝑛 (1 − 120°)) + (𝑉𝑐𝑛 (1 + 120°))
3
1
𝑉0 = ∙ ((297𝑉 + 13,7)(1 + 0)) + ((172𝑉 − 117,9)(1 + 0)) + ((133𝑉 + 132,0)(1 + 0))
3
1
𝑉1 = ∙ ((297𝑉 + 13,7)(1 + 0)) + ((172𝑉 − 117,9)(1 + 120°)) + ((133𝑉 + 132,0)(1 − 120°))
3
1
𝑉2 = ∙ ((297𝑉 + 13,7)(1 + 0)) + ((172𝑉 − 117,9)(1 − 120°)) + ((133𝑉 + 132,0)(1 + 120°))
3
1
𝑉0 = ∙ [(297𝑉 + 13,7) + (172𝑉 − 117,9) + (133𝑉 + 132,0)]
3
1
𝑉1 = ∙ [(297𝑉 + 13,7) + (172𝑉 + 2,1) + (133𝑉 + 12,0)]
3
1
𝑉2 = ∙ [(297𝑉 + 13,7) + (172𝑉 + 122,1) + (133𝑉 − 108)]
3

𝑉0 = 40,1𝑉 + 8,2
𝑉1 = 199,9𝑉 + 10,0
𝑉2 = 60,9𝑉 + 29,9

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Parte 14 – Análise de curto-circuito


Um curto-circuito consiste de um contato entre condutores sob potenciais diferentes. Tal
contato pode ser direto ou indireto, através de arco voltaico.

Um curto-circuito em sistema trifásico pode ser de dois tipos:


• Curto-circuito simétrico (trifásico).
• Curto-circuito assimétrico.

Um curto-circuito assimétrico pode ser de três tipos:


• Curto-circuito dupla-fase;
• Curto-circuito dupla-fase-terra;
• Curto-circuito fase-terra.

As probabilidades de ocorrência são:


• Curto-circuito trifásicos (simétrico): 05%;
• Curto-circuito dupla-fase: 15%;
• Curto-circuito dupla-fase-terra: 10%;
• Curto-circuito fase-terra: 70%.

Figura 1 – Curto-circuito trifásico

O curto-circuito trifásico é o único que consiste de um sistema equilibrado, e, por esse mo-
tivo, não possui sequência zero e negativa.

Figura 2 – Curto-circuito fase-terra

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Figura 3 – Curto-circuito dupla fase

Figura 4 – Curto-circuito dupla fase-terra

Figura 5 – Análise de curto-circuito desequilibrado

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Parte 15 – Operador de rotação pentafásico


Sistemas pentafásicos são uma promessa para aplicações específicas. Várias pesquisas estão
em andamento mostrando a vantagem do uso destes sistemas no acionamento e no controle de
máquinas elétricas. Nestas análises, são considerados, apenas, os sistemas equilibrados.

𝛼 = 172 forma polar


𝛼 = 𝑒 𝑗2𝜋⁄5 forma de Euler
2𝜋 2𝜋
𝛼 = cos 5 + 𝑗 ∙ sin 5 forma retangular

𝛼0 = (172)0 𝛼0 = 1(0 ∙ 72) 𝛼 0 = 1(0) 𝛼 0 = 1(+0)


𝛼1 = (172)1 𝛼1 = 1(1 ∙ 72) 𝛼 = 1(72) 𝛼1 = 1(+72)
1

𝛼2 = (172)2 𝛼2 = 1(2 ∙ 72) 𝛼 2 = 1(144) 𝛼 2 = 1(+144)


𝛼3 = (172)3 𝛼3 = 1(3 ∙ 72) 𝛼 3 = 1(216) 𝛼 3 = 1(−144)
𝛼4 = (172)4 𝛼4 = 1(4 ∙ 72) 𝛼 4 = 1(288) 𝛼 4 = 1(−72)
Tabela 1 – As potências de alfa pentafásico

𝛼0 1 + 0
𝛼1 1 + 72
2
Vetor de seqüência de fase inversa: 𝛼 = 1 + 144
𝛼3 1 − 144
[𝛼 4 ] [1 − 72 ]

𝛼0 1 + 0
4 1 − 72
𝛼
Vetor de seqüência de fase direta: 3 = 1 − 144
𝛼
𝛼2 1 + 144
[𝛼 1 ] [1 + 72 ]

Vetores de tensões pentafásicas em relação ao neutro:


𝑉𝑎𝑛 𝑉𝐴𝑁
𝑉𝑏𝑛 𝑉𝐵𝑁
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑉𝐶𝑁
𝑉𝑑𝑛 𝑉𝐷𝑁
[ 𝑉𝑒𝑛 ] [𝑉𝐸𝑁 ]
𝛼0 𝛼0
𝛼1 𝛼1
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝛼 2 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝛼 2
𝛼3 𝛼3
[𝛼 ]
4 [𝛼 4 ]

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Vetores de correntes pentafásicas em relação ao neutro:


𝐼𝑎𝑛 𝑉𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 𝑉𝐴𝑁
𝐼𝑏𝑛 𝑉𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 𝑉𝐵𝑁
𝐼𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑌 ∙ 𝑉𝑐𝑛 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝐼𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑌 ∙ 𝑉𝐶𝑁
𝐼𝑑𝑛 𝑉𝑑𝑛 𝐼𝐷𝑁 𝑉𝐷𝑁
[ 𝐼𝑒𝑛 ] [ 𝑉𝑒𝑛 ] [𝐼𝐸𝑁 ] [𝑉𝐸𝑁 ]
𝛼0 𝛼0 𝛼0 𝛼0
1 1
𝛼 𝛼 𝛼1 𝛼1
𝐼𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝐼𝑎𝑛 ∙ 𝛼 2 𝐼𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑌 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝛼 2 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝛼 2 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑌 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝛼 2
3
𝛼 𝛼3 𝛼3 𝛼3
[𝛼 4 ] [𝛼 4 ] [𝛼 4 ] [𝛼 4 ]
𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 𝐼𝑎𝐴
𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 𝐼𝑏𝐵
𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝐶
𝐼𝑑𝑛 𝐼𝐷𝑁 𝐼𝑑𝐷
[ 𝐼𝑒𝑛 ] [ 𝐼𝐸𝑁 ] [ 𝐼𝑒𝐸 ]

Vetores de tensões pentafásicas entre fases adjacentes:


𝑉𝑎𝑏 𝑉𝐴𝐵
𝑉𝑏𝑐 𝑉𝐵𝐶
𝐿 𝐿
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑐𝑑 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑉𝐶𝐷
𝑉𝑑𝑒 𝑉𝐷𝐸
[ 𝑉𝑒𝑎 ] [ 𝑉𝐸𝐴 ]
𝛼0 𝛼0
1
𝛼 𝛼1
𝐿
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑎𝑏 ∙ 𝛼 2 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑉𝐴𝐵 ∙ 𝛼 2
3
𝛼 𝛼3
[𝛼 4 ] [𝛼 4 ]

Vetores de tensões pentafásicas entre fases intercaladas:


𝑉𝑎𝑐 𝑉𝐴𝐶
𝑉𝑏𝑑 𝑉𝐵𝐷
𝐿𝐿 𝐿𝐿
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑐𝑒 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑉𝐶𝐸
𝑉𝑑𝑎 𝑉𝐷𝐴
[ 𝑉𝑒𝑏 ] [𝑉𝐸𝐵 ]
𝛼0 𝛼0
𝛼1 𝛼1
𝐿𝐿 2 𝐿𝐿
𝑉𝑓𝑜𝑛𝑡𝑒 = 𝑉𝑎𝑐 ∙ 𝛼 𝑉𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑉𝐴𝐶 ∙ 𝛼 2
𝛼3 𝛼3
[𝛼 ]
4 [𝛼 4 ]

𝛼5 𝛼0
6
𝛼 𝛼1
𝛼7 = 𝛼2
𝛼8 𝛼3
[ 𝛼 9 ] [𝛼 4 ]

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2
𝛼0
2 𝛼0 1 + 0 2 (1 + 0)2
2
𝛼4 𝛼4 1 − 72 (1 − 72)2
𝛼3 = 𝛼32 1 − 144 = (1 − 144)2
𝛼2 𝛼2
2 1 + 144 (1 + 144)2
[𝛼 1 ] [1 + 72 ] [(1 + 72)2 ]
[𝛼 1 2 ]

2
𝛼0 𝛼0 1 + 0 2 1 + 0
4
𝛼 𝛼8 1 − 72 1 − 144
𝛼3 = 𝛼6 1 − 144 = 1 − 288
𝛼2 𝛼4 1 + 144 1 + 288
[𝛼 1 ] [𝛼 2 ] [1 + 72 ] [1 + 144]

2
𝛼0 𝛼0 1 + 0 2 1 + 0
𝛼4 𝛼2 1 − 72 1 − 144
3 = 𝛼4 1 − 144 = 1 + 72
𝛼
𝛼2 𝛼1 1 + 144 1 − 72
[𝛼 ]
1 [𝛼 3 ] [1 + 72 ] [1 + 144]

Vetor gerador pentafásico para tensões e correntes:


𝛼0 1 + 0
4 1 − 72
𝛼
𝛼 3 = 1 − 144
𝛼2 1 + 144
[𝛼 1 ] [1 + 72 ]

Vetor gerador pentafásico para potências:


0 1 + 0
𝛼
2 1 − 144
𝛼
4 = 1 + 72
𝛼
𝛼1 1 − 72
[𝛼 3 ] [1 + 144]

Vetor gerador pentafásico para tensões e correntes em relação ao neutro:


𝑉𝐴𝑁 1 + 0 𝐼𝐴𝑁 1 + 0
𝑉𝐵𝑁 1 − 72 𝐼𝐵𝑁 1 − 72
𝑉𝐶𝑁 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144 𝐼𝐶𝑁 = (|𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144
𝑉𝐷𝑁 1 + 144 𝐼𝐷𝑁 1 + 144
[𝑉𝐸𝑁 ] [ 1 + 72 ] [ 𝐼𝐸𝑁 ] [ 1 + 72 ]
𝑉𝐴𝑁 𝛼 0 𝐼𝐴𝑁 𝛼0
𝑉𝐵𝑁 𝛼4 𝐼𝐵𝑁 𝛼4
𝑉𝐶𝑁 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 3 𝐼𝐶𝑁 = (|𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 3
𝑉𝐷𝑁 𝛼2 𝐼𝐷𝑁 𝛼2
[𝑉𝐸𝑁 ] [𝛼 ]1 [ 𝐼𝐸𝑁 ] [𝛼 1 ]
𝑉𝐴𝑁 |𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 𝐼𝐴𝑁 |𝐼𝐴𝑁 |θ𝐼𝐴𝑁
𝑉𝐵𝑁 |𝑉𝐵𝑁 |θ𝑉𝐵𝑁 𝐼𝐵𝑁 |𝐼𝐵𝑁 |θ𝐼𝐵𝑁
𝑉𝐶𝑁 = |𝑉𝐶𝑁 |θ𝑉𝐶𝑁 𝐼𝐶𝑁 = |𝐼𝐶𝑁 |θ𝐼𝐶𝑁
𝑉𝐷𝑁 |𝑉𝐷𝑁 |θ𝑉𝐷𝑁 𝐼 𝐷𝑁 |𝐼𝐷𝑁 |θ𝐼𝐷𝑁
[𝑉𝐸𝑁 ] [ |𝑉𝐸𝑁 |θ𝑉𝐸𝑁 ] [ 𝐼𝐸𝑁 ] [ |𝐼𝐸𝑁 |θ𝐼𝐸𝑁 ]

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Vetor gerador pentafásico para potências em relação ao neutro:


𝑆𝐴𝑁 1 + 0
𝑆𝐵𝑁 1 − 144
𝑆𝐶𝑁 = (|𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁 ) ∙ 1 + 72
𝑆𝐷𝑁 1 − 72
[𝑆𝐸𝑁 ] [1 + 144]
𝑆𝐴𝑁 𝛼0
𝑆𝐵𝑁 𝛼2
𝑆𝐶𝑁 = (|𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 4
𝑆𝐷𝑁 𝛼1
[𝑆𝐸𝑁 ] [𝛼 3 ]
𝑆𝐴𝑁 |𝑆𝐴𝑁 |θ𝑆𝐴𝑁
𝑆𝐵𝑁 |𝑆𝐵𝑁 |θ𝑆𝐵𝑁
𝑆𝐶𝑁 = |𝑆𝐶𝑁 |θ𝑆𝐶𝑁
𝑆𝐷𝑁 |𝑆𝐷𝑁 |θ𝑆𝐷𝑁
[𝑆𝐸𝑁 ] [ |𝑆𝐸𝑁 |θ𝑆𝐸𝑁 ]

360° 360°
𝛼 = cos + 𝑗 ∙ sin
5 5

𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = cos(2𝜋⁄5) 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ sin(2𝜋⁄5)


𝛼𝑟𝑒𝑎𝑙 = cos(72°) 𝛼𝑖𝑚𝑎𝑔 = 𝑗 ∙ sin(72°)

𝛼 = cos(+72°) − 𝑗 ∙ sin(+72°)
𝛼 = cos(2𝜋⁄5) − 𝑗 ∙ sin(2𝜋⁄5)

𝛼 2 = cos(+144°) − 𝑗 ∙ sin(+144°)
𝛼 2 = cos(4𝜋⁄5) − 𝑗 ∙ sin(4𝜋⁄5)

𝛼 3 = cos(−144°) − 𝑗 ∙ sin(−144°)
𝛼 3 = cos(6𝜋⁄5) − 𝑗 ∙ sin(6𝜋⁄5)

𝛼 4 = cos(−72°) − 𝑗 ∙ sin(−72°)
𝛼 4 = cos(8𝜋⁄5) − 𝑗 ∙ sin(8𝜋⁄5)

𝛼 0 + 𝛼1 + 𝛼 2 + 𝛼 3 + 𝛼 4 = 0

𝑉𝐴𝑁 + 𝑉𝐵𝑁 + 𝑉𝐶𝑁 + 𝑉𝐷𝑁 + 𝑉𝐸𝑁 = 0

𝐼𝐴𝑁 + 𝐼𝐵𝑁 + 𝐼𝐶𝑁 + 𝐼𝐷𝑁 + 𝐼𝐸𝑁 = 0

𝛼 0 = 1 + 0 −𝛼 0 = 1 + 180
𝛼 1 = 1 − 72 −𝛼1 = 1 + 108
𝛼 2 = 1 − 144 −𝛼 2 = 1 + 36
𝛼 3 = 1 + 144 −𝛼 3 = 1 − 36
𝛼 4 = 1 + 72 −𝛼 4 = 1 − 108

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Vetores de tensões pentafásicas entre fases adjacentes:


𝑉𝐴𝐵 𝑉𝐴𝑁 − 𝑉𝐵𝑁 𝑉𝐴𝑁 𝑉𝐵𝑁
𝑉𝐵𝐶 𝑉𝐵𝑁 − 𝑉𝐶𝑁 𝑉𝐵𝑁 𝑉𝐶𝑁
𝑉𝐿 = 𝑉𝐶𝐷 𝑉𝐿 = 𝑉𝐶𝑁 − 𝑉𝐷𝑁 𝑉𝐿 = 𝑉𝐶𝑁 − 𝑉𝐷𝑁
𝑉𝐷𝐸 𝑉𝐷𝑁 − 𝑉𝐸𝑁 𝑉𝐷𝑁 𝑉𝐸𝑁
[𝑉𝐸𝐴 ] [ 𝑉𝐸𝑁 − 𝑉𝐹𝑁 ] [ 𝑉𝐸𝑁 ] [ 𝑉𝐴𝑁 ]

1 + 0 1 − 72
1 − 72 1 − 144
𝑉𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144 − (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 + 144
1 + 144 1 + 72
[1 + 72 ] [1 + 0 ]
𝛼0 𝛼4
𝛼 4
𝛼3
𝑉𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 3 − (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 2
𝛼2 𝛼1
[𝛼 1 ] [𝛼 0 ]

1 + 0 1 − 72
1 − 72 1 − 144
𝑉𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144 − 1 + 144
1 + 144 1 + 72
( [ 1 + 72 ] [ 1 + 0 ])
0 4
𝛼 𝛼
𝛼4 𝛼3
𝑉𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 3 − 𝛼 2
𝛼2 𝛼1
([𝛼 1 ] [𝛼 0 ])

1 + 0 1 + 108
1 − 72 1 + 36
𝑉𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144 + 1 − 36
1 + 144 1 − 108
( [ 1 + 72 ] [ 1 + 180])
1 + 54
1 − 18
𝑉𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1,17557 ∙ 1 − 90
1 − 162
[1 + 126]

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Vetores de tensões pentafásicas entre fases intercaladas:


𝑉𝐴𝐶 𝑉𝐴𝑁 − 𝑉𝐶𝑁 𝑉𝐴𝑁 𝑉𝐶𝑁
𝑉𝐵𝐷 𝑉𝐵𝑁 − 𝑉𝐷𝑁 𝑉𝐵𝑁 𝑉𝐷𝑁
𝑉𝐿𝐿 = 𝑉𝐶𝐸 𝑉𝐿𝐿 = 𝑉𝐶𝑁 − 𝑉𝐸𝑁 𝑉𝐿𝐿 = 𝑉𝐶𝑁 − 𝑉𝐸𝑁
𝑉𝐷𝐴 𝑉𝐷𝑁 − 𝑉𝐴𝑁 𝑉𝐷𝑁 𝑉𝐴𝑁
[𝑉𝐸𝐵 ] [ 𝑉𝐸𝑁 − 𝑉𝐵𝑁 ] [ 𝑉𝐸𝑁 ] [𝑉𝐵𝑁 ]

1 + 0 1 − 144
1 − 72 1 + 144
𝑉𝐿𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144 − (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 + 72
1 + 144 1 + 0
[1 + 72 ] [1 − 72 ]
𝛼0 𝛼3
4
𝛼 𝛼2
𝑉𝐿𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 3 − (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 1
𝛼2 𝛼0
[𝛼 1 ] [𝛼 4 ]

1 + 0 1 − 144
1 − 72 1 + 144
𝑉𝐿𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144 − 1 + 72
1 + 144 1 + 0
( [ 1 + 72 ] [ 1 − 72 ])
0 3
𝛼 𝛼
𝛼4 𝛼2
𝑉𝐿𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 𝛼 3 − 𝛼 1
𝛼2 𝛼0
( [ 𝛼 1 ] [𝛼 4 ])

1 + 0 1 + 36
1 − 72 1 − 36
𝑉𝐿𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1 − 144 + 1 − 108
1 + 144 1 + 180
( [ 1 + 72 ] [ 1 + 108])
1 + 20
1 − 54
𝑉𝐿𝐿 = (|𝑉𝐴𝑁 |θ𝑉𝐴𝑁 ) ∙ 1,90211 ∙ 1 − 126
1 + 162
[1 + 90 ]

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Van VAN
+ a IaA A +

Vbn VBN
IbB
+ b B +

Vcn VCN
IcC
+ c C +

n
Vdn VDN
IdD
+ d D +

Ven VEN
IeE +
+ e E

InN= 0A

Figura 1 – Ligação com as tensões de fase

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Parte 16 – Exemplos
Em todos os exemplos, é usada a frequência nominal brasileira:
𝑓 = 60𝐻𝑧
𝜔 =2∙𝜋∙𝑓
𝜔 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 60𝐻𝑧
𝜔 = 120𝜋𝑟𝑎𝑑/𝑠

Exemplo 1 – Ligação YY de quatro fios:

1 - Impedâncias da carga Y:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 100Ω
𝑅𝐶𝑁 = 100Ω

2 - Tensões na fonte Y:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 180𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 180𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensões na carga Y:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝐵𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝐶𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

4 - Correntes na fonte Y:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180𝑉 + 0°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (180𝑉 − 120°)⁄100Ω
𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (180𝑉 + 120°)⁄100Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,80𝐴 − 120° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,80𝐴 + 120° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

5 - Correntes na carga Y:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 = 1,80𝐴 − 120° 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 = 1,80𝐴 + 120° 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

6 - Potências ativas:
2 ⁄
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°)2 ⁄100Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 + 0°)2 ∙ 100Ω
2
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 − 120°)2 ∙ 100Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 + 120°)2 ∙ 100Ω

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𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°) ∙ (1,80𝐴 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°) ∙ (1,80𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°) ∙ (1,80𝐴 + 120°)

𝑃𝐴𝑁 = 162𝑊 + 0° 𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162𝑊 + 162𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 162𝑊 + 120° 𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 162𝑊 + 162𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 162𝑊 − 120° 𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 162𝑊 + 162𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162𝑊 + 162𝑊 + 162𝑊
𝑃 = 486𝑊

Exemplo 2 – Ligação YY de quatro fios:

1 - Impedâncias da carga y:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 100Ω
𝑅𝐶𝑁 = 100Ω

2 - Tensões na fonte Y:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 185𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 185𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 175𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 175𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensões na carga Y:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝐵𝑁(𝑡) = 185𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝐶𝑁(𝑡) = 175𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

4 - Correntes na fonte Y:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180𝑉 + 0°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (185𝑉 − 120°)⁄100Ω
𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (175𝑉 + 120°)⁄100Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,85𝐴 − 120° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,85𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,75𝐴 + 120° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,75𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

5 - Correntes na carga Y:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 = 1,85𝐴 − 120° 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,85𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 = 1,75𝐴 + 120° 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,75𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

6 - Potências ativas:
2 ⁄
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (185𝑉 − 120°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (175𝑉 + 120°)2 ⁄100Ω

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2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 + 0°)2 ∙ 100Ω
2
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,85𝐴 − 120°)2 ∙ 100Ω
2
1
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,75𝐴 + 120°)2 ∙ 100Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°) ∙ (1,80𝐴 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (185𝑉 − 120°) ∙ (1,85𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (175𝑉 + 120°) ∙ (1,75𝐴 + 120°)

𝑃𝐴𝑁 = 162𝑊 + 0° 𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162,00𝑊 + 162,00𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 171,13𝑊 + 120° 𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 171,13𝑊 + 171,13𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 153,13𝑊 − 120° 𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 153,13𝑊 + 153,13𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162,00𝑊 + 171,13𝑊 + 153,13𝑊
𝑃 = 486,25𝑊

Exemplo 3 – Ligação YY de quatro fios:

1 - Impedâncias da carga Y:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 105Ω
𝑅𝐶𝑁 = 95Ω

2 - Tensões na fonte Y:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 180𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 180𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensões na carga:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝐵𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝐶𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

4 - Correntes na fonte:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180𝑉 + 0°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (180𝑉 − 120°)⁄105Ω

𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (180𝑉 + 120°)⁄95Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,71𝐴 − 120° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,71𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,89𝐴 + 120° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,89𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

Correntes na carga:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 = 1,71𝐴 − 120° 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,71𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 = 1,89𝐴 + 120° 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,89𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

Potências ativas:
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2 ⁄
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝑉𝐵𝑁 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°)2 ⁄105Ω
2 ⁄
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°)2 ⁄95Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 + 0°)2 ∙ 100Ω
2
1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,71𝐴 − 120°)2 ∙ 105Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,89𝐴 + 120°)2 ∙ 95Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°) ∙ (1,80𝐴 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°) ∙ (1,71𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°) ∙ (1,89𝐴 + 120°)

𝑃𝐴𝑁 = 162,00𝑊 + 0° 𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162,00𝑊 + 162,00𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 154,29𝑊 + 120° 𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 154,29𝑊 + 154,29𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 170,53𝑊 − 120° 𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 170,53𝑊 + 170,53𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162,00𝑊 + 154,29𝑊 + 170,53𝑊
𝑃 = 486,81𝑊

Exemplo 4 – Ligação YY de quatro fios:

1 - Impedâncias da carga:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 105Ω
𝑅𝐶𝑁 = 95Ω

2 - Tensões na fonte:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 185𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 185𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 175𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 175𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensões na carga:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝐵𝑁(𝑡) = 185𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝐶𝑁(𝑡) = 175𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

4 - Correntes na fonte:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180𝑉 + 0°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (185𝑉 − 120°)⁄105Ω
𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (175𝑉 + 120°)⁄95Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,76𝐴 − 120° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,76𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,84𝐴 + 120° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,84𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

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5 - Correntes na carga:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,76𝐴 − 120° 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,76𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,84𝐴 + 120° 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,84𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

6 - Potências ativas:
2 ⁄
1
𝑃𝐴𝑁 = ∙ 𝑉𝐴𝑁
2
𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = ∙ 𝑉𝐵𝑁
2
𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (185𝑉 − 120°)2 ⁄105Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐶𝑁 = ∙ 𝑉𝐶𝑁
2
𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (175𝑉 + 120°)2 ⁄95Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 + 0°)2 ∙ 100Ω
2
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,76𝐴 − 120°)2 ∙ 105Ω
2
1
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,84𝐴 + 120°)2 ∙ 95Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°) ∙ (1,80𝐴 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,85𝑉 − 120°) ∙ (1,76𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,75𝑉 + 120°) ∙ (1,84𝐴 + 120°)

𝑃𝐴𝑁 = 162,00𝑊 + 0° 𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162,00𝑊 + 162,00𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 162,98𝑊 + 120° 𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 162,98𝑊 + 162,98𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 161,18𝑊 − 120° 𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 161,18𝑊 + 161,18𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162,00𝑊 + 162,98𝑊 + 161,18𝑊
𝑃 = 486,16𝑊

Exemplo 5 – Ligação YY de três fios:

1 - Impedâncias da carga:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 100Ω
𝑅𝐶𝑁 = 100Ω

2 - Tensões na fonte:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 180𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 180𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensão ne neutro da carga:


𝑉𝑎𝑛 + 𝑉𝑏𝑛 + 𝑉𝑐𝑛
𝑉𝑁 =
3
(180𝑉0°) + (180𝑉 − 120°) + (180𝑉 + 120°)
𝑉𝑁 =
3
𝑉𝑁 = 0𝑉

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4 - Tensões na carga:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉 + 0°) − 0𝑉
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°) − 0𝑉
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°) − 0𝑉
𝑉𝐴𝑁 = 180𝑉 + 0° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝐵𝑁 = 180𝑉 − 120° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝐶𝑁 = 180𝑉 + 120° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

5 - Correntes na fonte:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180𝑉 + 0°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (180𝑉 − 120°)⁄100Ω
𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (180𝑉 + 120°)⁄100Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,80𝐴 − 120° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,80𝐴 + 120° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

6 - Correntes na carga:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,80𝐴 + 0° 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 = 1,80𝐴 − 120° 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 = 1,80𝐴 + 120° 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,80𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

7 - Potências ativas:
2 ⁄
1
𝑃𝐴𝑁 = ∙ 𝑉𝐴𝑁
2
𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉0°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = ∙ 𝑉𝐵𝑁
2
𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐶𝑁 = ∙ 𝑉𝐶𝑁
2
𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°)2 ⁄100Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴0°)2 ∙ 100Ω
2
1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 − 120°)2 ∙ 100Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,80𝐴 + 120°)2 ∙ 100Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉0°) ∙ (1,80𝐴0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°) ∙ (1,80𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°) ∙ (1,80𝐴 + 120°)

𝑃𝐴𝑁 = 162𝑊0° 𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162𝑊 + 162𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)


𝑃𝐵𝑁 = 162𝑊 + 120° 𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 162𝑊 + 162𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 162𝑊 − 120° 𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 162𝑊 + 162𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162𝑊 + 162𝑊 + 162𝑊
𝑃 = 486𝑊

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Exemplo 6 – Ligação YY de três fios:

1 - Impedâncias da carga:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 100Ω
𝑅𝐶𝑁 = 100Ω

2 - Tensões na fonte:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 185𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 185𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 175𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 175𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensão ne neutro da carga:


𝑉𝑎𝑛 + 𝑉𝑏𝑛 + 𝑉𝑐𝑛
𝑉𝑁 =
3
(180𝑉0°) + (185𝑉 − 120°) + (175𝑉 + 120°)
𝑉𝑁 =
3
𝑉𝑁 = 8,66𝑉 − 90°

4 - Tensões na carga:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉 + 0°) − (8,66𝑉 − 90°)
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (185𝑉 − 120°) − (8,66𝑉 − 90°)
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (175𝑉 + 120°) − (8,66𝑉 − 90°)
𝑉𝐴𝑁 = 180,21𝑉 + 2,75° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180,21𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 2,75°)
𝑉𝐵𝑁 = 177,55𝑉 − 121,40° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 177,55𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 121,40°)
𝑉𝐶𝑁 = 187,54𝑉 + 118,68° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 187,54𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 118,68°)

5 - Correntes na fonte:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180,21𝑉 + 2,75°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (177,55𝑉 − 121,40°)⁄100Ω
𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (187,54𝑉 + 118,68°)⁄100Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,8021𝐴 + 2,75° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,8021𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 2,75°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,7755𝐴 − 121,40° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,7755𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 121,40°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,8754𝐴 + 118,68° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,8754𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 118,68°)

6 - Correntes na carga:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = (180,21𝑉 + 2,75°)⁄100Ω 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,8021𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 2,75°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 = (177,55𝑉 − 121,40°)⁄100Ω 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,7755𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 121,40°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 = (187,54𝑉 + 118,68°)⁄100Ω 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,8754𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 118,68°)

7 - Potências ativas:
2 ⁄
1
𝑃𝐴𝑁 = ∙ 𝑉𝐴𝑁
2
𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,21𝑉 + 2,75°)2⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = ∙ 𝑉𝐵𝑁
2
𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (177,55𝑉 − 121,40°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐶𝑁 = ∙ 𝑉𝐶𝑁
2
𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (187,54𝑉 + 118,68°)2 ⁄100Ω

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2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,8021𝐴 + 2,75°)2 ∙ 100Ω
2
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,7755𝐴 − 121,40°)2 ∙ 100Ω
2
1
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,8754𝐴 + 118,68°)2 ∙ 100Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,21𝑉 + 2,75°) ∙ (180,21𝑉 + 2,75°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (177,55𝑉 − 121,40°) ∙ (177,55𝑉 − 121,40°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (187,54𝑉 + 118,68°) ∙ (187,54𝑉 + 118,68°)

𝑃𝐴𝑁 = 162,375𝑊 + 5,51°


𝑃𝐵𝑁 = 157,625𝑊 + 177,21°
𝑃𝐶𝑁 = 175,875𝑊 − 122,65°
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162,375𝑊 + 162,375𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 5,51°)
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 157,625𝑊 + 157,625𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 177,21°)
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 175,875𝑊 + 175,875𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 122,65°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162,375𝑊 + 157,625𝑊 + 175,875𝑊
𝑃 = 495,875𝑊

Exemplo 7 – Ligação YY de três fios:

1 - Impedâncias da carga:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 105Ω
𝑅𝐶𝑁 = 95Ω

2 - Tensões na fonte:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 180𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 180𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensão na carga:
(𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑏𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑐𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
𝑉𝑁 =
(𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
((180𝑉0°) ∙ 105Ω ∙ 95Ω) + ((180𝑉 − 120°) ∙ 100Ω ∙ 95Ω) + ((180𝑉 + 120°) ∙ 100Ω ∙ 105Ω)
𝑉𝑁 =
(105Ω ∙ 95Ω) + (100Ω ∙ 95Ω) + (100Ω ∙ 105Ω)
(1795500𝑉Ω2 0°) + (1710000𝑉Ω2  − 120°) + (1890000𝑉Ω2  + 120°)
𝑉𝑁 =
9975Ω2 + 9500Ω2 + 10500Ω2
155949,51𝑉Ω2 91,65°
𝑉𝑁 =
29975Ω2
𝑉𝑁 = 5,2027𝑉91,65°

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4 - Tensões na carga:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉0°) − (5,2027𝑉 + 91,65°)
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°) − (5,2027𝑉 + 91,65°)
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°) − (5,2027𝑉 + 91,65°)
𝑉𝐴𝑁 = 180,23𝑉 − 1,65° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180,23𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 1,65°)
𝑉𝐵𝑁 = 184,45𝑉 − 119,15° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 184,45𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 119,15°)
𝑉𝐶𝑁 = 175,44𝑉 + 120,81° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 175,44𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,81°)

5 - Correntes na fonte:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180,23𝑉 − 1,65°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (184,45𝑉 − 119,15)⁄105Ω
𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (175,44𝑉 + 120,81°)⁄95Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,8023𝐴 − 1,65° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,8023𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 1,65°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,7567𝐴 − 119,16° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,7567𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 119,16°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,8467𝐴 + 120,81° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,8467𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,81°)

6 - Correntes na carga:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,8023𝐴 − 1,65° 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,8023𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 1,65°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 = 1,7567𝐴 − 119,16° 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,7567𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 119,16°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 = 1,8467𝐴 + 120,81° 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,8467𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,81°)

7 - Potências ativas:
2 ⁄
1
𝑃𝐴𝑁 = ∙ 𝑉𝐴𝑁
2
𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,23𝑉 − 1,65°)2⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = ∙ 𝑉𝐵𝑁
2
𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (184,45𝑉 − 119,15°)2 ⁄105Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐶𝑁 = ∙ 𝑉𝐶𝑁
2
𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (175,44𝑉 + 120,81°)2 ⁄95Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,8023𝐴 − 1,65°)2 ∙ 100Ω
2
1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,7567𝐴 − 119,16°)2 ∙ 105Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,8467𝐴 + 120,81°)2 ∙ 95Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,23𝑉 − 1,65°) ∙ (1,8023𝐴 − 1,65°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (184,45𝑉 − 119,15°) ∙ (1,7567𝐴 − 119,16°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (175,44𝑉 + 120,81°) ∙ (1,8467𝐴 + 120,81°)

𝑃𝐴𝑁 = 162,41𝑊 − 3,31°


𝑃𝐵𝑁 = 162,01𝑊 + 120,70°
𝑃𝐶𝑁 = 161,99𝑊 − 118,38°
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162,41𝑊 + 162,41𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 3,31°)
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 162,01𝑊 + 162,01𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,70°)
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 161,99𝑊 + 161,99𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 118,38°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162,41𝑊 + 162,01𝑊 + 161,99𝑊
𝑃 = 486,405𝑊

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Exemplo 8 – Ligação YY de três fios:

1 - Impedâncias da carga:
𝑅𝐴𝑁 = 100Ω
𝑅𝐵𝑁 = 105Ω
𝑅𝐶𝑁 = 95Ω

2 - Tensões de fase na fonte:


𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉0° 𝑉𝑎𝑛(𝑡) = 180𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 0°)
𝑉𝑏𝑛 = 185𝑉 − 120° 𝑉𝑏𝑛(𝑡) = 185𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 120°)
𝑉𝑐𝑛 = 175𝑉 + 120° 𝑉𝑐𝑛(𝑡) = 175𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120°)

3 - Tensão na carga:
(𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑏𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑐𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
𝑉𝑁 =
(𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
((180𝑉0°) ∙ 105Ω ∙ 95Ω) + ((185𝑉 − 120°) ∙ 100Ω ∙ 95Ω) + ((175𝑉 + 120°) ∙ 100Ω ∙ 105Ω)
𝑉𝑁 =
(105Ω ∙ 95Ω) + (100Ω ∙ 95Ω) + (100Ω ∙ 105Ω)
(1795500𝑉Ω2 0°) + (1757500𝑉Ω2  − 120°) + (1837500𝑉Ω2  + 120°)
𝑉𝑁 =
9975Ω2 + 9500Ω2 + 10500Ω2
69310,89𝑉Ω2  + 91,65°
𝑉𝑁 =
29975Ω2
𝑉𝑁 = 2,3123𝑉 + 91,65°

4 - Tensões na carga:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉0°) − (2,3123𝑉 + 91,65°)
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (185𝑉 − 120°) − (2,3123𝑉 + 91,65°)
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (175𝑉 + 120°) − (2,3123𝑉 + 91,65°)
𝑉𝐴𝑁 = 180,08𝑉 − 0,74° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 180,08𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 0,74°)
𝑉𝐵𝑁 = 186,97𝑉 − 119,63° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 186,97𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 119,63°)
𝑉𝐶𝑁 = 172,97𝑉 + 120,36° 𝑉𝐴𝑁(𝑡) = 172,97𝑉 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,36°)

5 - Correntes na fonte:
𝐼𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = (180,08𝑉 − 0,74°)⁄100Ω
𝐼𝑏𝑛 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = (186,97𝑉 − 119,63°)⁄105Ω
𝐼𝑐𝑛 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = (172,97𝑉 + 120,36°)⁄95Ω
𝐼𝑎𝑛 = 1,8008𝐴 − 0,74° 𝐼𝑎𝑛(𝑡) = 1,8008𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 0,74°)
𝐼𝑏𝑛 = 1,7807𝐴 − 119,63° 𝐼𝑏𝑛(𝑡) = 1,7807𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 119,63°)
𝐼𝑐𝑛 = 1,8207𝐴 + 120,36° 𝐼𝑐𝑛(𝑡) = 1,8207𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,36°)

6 - Correntes na carga:
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝑎𝑛 𝐼𝐴𝑁 = 1,8008𝐴 − 0,74° 𝐼𝐴𝑁(𝑡) = 1,8008𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 0,74°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝑏𝑛 𝐼𝐵𝑁 = 1,7807𝐴 − 119,63° 𝐼𝐵𝑁(𝑡) = 1,7807𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 119,63°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝑐𝑛 𝐼𝐶𝑁 = 1,8207𝐴 + 120,36° 𝐼𝐶𝑁(𝑡) = 1,8207𝐴 ∙ cos(120𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,36°)

7 - Potências ativas:
2 ⁄
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,08𝑉 − 0,74°)2⁄100Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (186,97𝑉 − 119,63°)2 ⁄105Ω
2 ⁄
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (172,97𝑉 + 120,36°)2 ⁄95Ω
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2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (1,8008𝐴 − 0,74°)2 ∙ 100Ω
2
1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (1,7807𝐴 − 119,63°)2 ∙ 105Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (1,8207𝐴 + 120,36°)2 ∙ 95Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,08𝑉 − 0,74°) ∙ (1,8008𝐴 − 0,74°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (186,97𝑉 − 119,63°) ∙ (1,7807𝐴 − 119,63°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (172,97𝑉 + 120,36°) ∙ (1,8207𝐴 + 120,36°)

𝑃𝐴𝑁 = 162,15𝑊 − 1,47°


𝑃𝐵𝑁 = 166,47𝑊 + 120,74°
𝑃𝐶𝑁 = 157,46𝑊 − 119,27°
𝑃𝐴𝑁(𝑡) = 162,15𝑊 + 162,15𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 1,47°)
𝑃𝐵𝑁(𝑡) = 166,47𝑊 + 166,47𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 + 120,74°)
𝑃𝐶𝑁(𝑡) = 157,46𝑊 + 157,46𝑊 ∙ cos(240𝜋 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 − 119,27°)

𝑃 = |𝑃𝐴𝑁 | + |𝑃𝐵𝑁 | + |𝑃𝐶𝑁 |


𝑃 = 162,15𝑊 + 166,47𝑊 + 157,46𝑊
𝑃 = 486,080𝑊

Exemplo 9 – Ligação Y de três fios:

1 - Impedâncias da carga :
𝑅𝐴𝐵 = 120Ω
𝑅𝐵𝐶 = 120Ω
𝑅𝐶𝐴 = 120Ω

2 - Tensões na fonte Y:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0°
𝑉𝑏𝑛 = 180𝑉 − 120°
𝑉𝑐𝑛 = 180𝑉 + 120°

3 - Tensões de linha na fonte Y:


𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑎𝑏 = (180𝑉 + 0°) − (180𝑉 − 120°) 𝑉𝑎𝑏 = 311,77𝑉 + 30°
𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑏𝑐 = (180𝑉 − 120°) − (180𝑉 + 120°) 𝑉𝑏𝑐 = 311,77𝑉 − 90°
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑐𝑎 = (180𝑉 + 120°) − (180𝑉0°) 𝑉𝑐𝑎 = 311,77𝑉 + 150°

4 - Tensões na carga :
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝐴𝐵 = 311,77𝑉 + 30°
𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝐵𝐶 = 311,77𝑉 − 90°
𝑉𝐶𝐴 = 𝑉𝑐𝑎 𝑉𝐶𝐴 = 311,77𝑉 + 150°

5 - Correntes na carga :
𝐼𝐴𝐵 = 𝑉𝐴𝐵 ⁄𝑅𝐴𝐵 𝐼𝐴𝐵 = (311,77𝑉 + 30°)⁄120Ω 𝐼𝐴𝐵 = 2,598𝐴 + 30°
𝐼𝐵𝐶 = 𝑉𝐵𝐶 ⁄𝑅𝐵𝐶 𝐼𝐵𝐶 = (311,77𝑉 − 90°)⁄120Ω 𝐼𝐵𝐶 = 2,598𝐴 − 90°
𝐼𝐶𝐴 = 𝑉𝐶𝐴 ⁄𝑅𝐶𝐴 𝐼𝐶𝐴 = (311,77𝑉 + 150°)⁄120Ω 𝐼𝐶𝐴 = 2,598𝐴 + 150°

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6 - Correntes na carga :
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝐴𝐵 − 𝐼𝐶𝐴 𝐼𝐴𝑁 = (2,598𝐴 + 30°) − (2,598𝐴 + 150°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝐵𝐶 − 𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝑁 = (2,598𝐴 − 90°) − (2,598𝐴 + 30°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝐶𝐴 − 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝑁 = (2,598𝐴 + 150°) − (2,598𝐴 − 90°)
𝐼𝐴𝑁 = 4,5𝐴 + 0°
𝐼𝐵𝑁 = 4,5𝐴 − 120°
𝐼𝐶𝑁 = 4,5𝐴 + 120°

7 - Potências ativas:
2 ⁄
𝑃𝐴𝐵 1
= ∙ 𝑉𝐴𝐵
2
𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 30°)2 ⁄120Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝐶 1
= ∙ 𝑉𝐵𝐶
2
𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,77𝑉 − 90°)2 ⁄120Ω
𝑃𝐶𝐴 1 2 ⁄
= ∙ 𝑉𝐶𝐴
2
𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 150°)2 ⁄120Ω
2
𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝐵 ∙ 𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (2,598𝐴 + 30°)2 ∙ 120Ω
2
1
𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝐶 ∙ 𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (2,598𝐴 − 90°)2 ∙ 120Ω
2
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝐴 ∙ 𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (2,598𝐴 + 150°)2 ∙ 120Ω

𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝐵 ∙ 𝐼𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 30°) ∙ (2,598𝐴 + 30°)


𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝐶 ∙ 𝐼𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,77𝑉 − 90°) ∙ (2,598𝐴 − 90°)
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝐴 ∙ 𝐼𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 150°) ∙ (2,598𝐴 + 150°)
𝑃𝐴𝐵 = 405𝑊 + 60°
𝑃𝐵𝐶 = 405𝑊 + 180°
𝑃𝐶𝐴 = 405𝑊 − 60°
𝑃∆ = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃∆ = 405𝑊 + 405𝑊 + 405𝑊
𝑃∆ = 1,215𝑊

8 - Conversão →Y na carga:


𝑅𝐴𝐵 𝑅 𝑅
𝑅𝐴𝑁 = 3 𝑅𝐵𝑁 = 3𝐵𝐶 𝑅𝐶𝑁 = 3𝐶𝐴
120Ω 120Ω 120Ω
𝑅𝐴𝑁 = 𝑅𝐵𝑁 = 𝑅𝐶𝑁 = 3
3 3
𝑅𝐴𝑁 = 40Ω 𝑅𝐵𝑁 = 40Ω 𝑅𝐶𝑁 = 40Ω

9 - Tensão no neutro da carga Y:


𝑉𝑎𝑛 + 𝑉𝑏𝑛 + 𝑉𝑐𝑛
𝑉𝑁 =
3
(180𝑉 + 0°) + (180𝑉 − 120°) + (180𝑉 + 120°)
𝑉𝑁 =
3
𝑉𝑁 = 0𝑉

10 - Tensões na carga Y:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉 + 0°) − 0𝑉 𝑉𝐴𝑁 = 180𝑉 + 0°
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°) − 0𝑉 𝑉𝐵𝑁 = 180𝑉 − 120°
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°) − 0𝑉 𝑉𝐶𝑁 = 180𝑉 + 120°

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11 - Correntes na carga Y:
𝐼𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝐴𝑁 = (180𝑉 + 0°)⁄40Ω 𝐼𝐴𝑁 = 4,5𝐴 + 0°
𝐼𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°)⁄40Ω 𝐼𝐵𝑁 = 4,5𝐴 − 120°
𝐼𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°)⁄40Ω 𝐼𝐶𝑁 = 4,5𝐴 + 120°

12 - Correntes na fonte Y:
𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = 4,5𝐴 + 0°
𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = 4,5𝐴 − 120°
𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = 4,5𝐴 + 120°

13 - Potências ativas:
2 ⁄
1
𝑃𝐴𝑁 = ∙ 𝑉𝐴𝑁
2
𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = ∙ 𝑉𝐵𝑁
2
𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°)2 ⁄100Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐶𝑁 = ∙ 𝑉𝐶𝑁
2
𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°)2 ⁄100Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (4,5𝐴 + 0°)2 ∙ 100Ω
2
1
𝑃𝐵𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (4,5𝐴 − 120°)2 ∙ 100Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (4,5𝐴 + 120°)2 ∙ 100Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 0°) ∙ (4,5𝐴0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 − 120°) ∙ (4,5𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (180𝑉 + 120°) ∙ (4,5𝐴 + 120°)
𝑃𝐴𝐵 = 405𝑊 + 60°
𝑃𝐵𝐶 = 405𝑊 + 180°
𝑃𝐶𝐴 = 405𝑊 − 60°
𝑃∆ = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃∆ = 405𝑊 + 405𝑊 + 405𝑊
𝑃∆ = 1,215𝑘𝑊

Exemplo 10 – Ligação Y de três fios:

1 - Impedâncias da carga :
𝑅𝐴𝐵 = 120Ω
𝑅𝐵𝐶 = 120Ω
𝑅𝐶𝐴 = 120Ω

2 - Tensões na fonte Y:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0°
𝑉𝑏𝑛 = 183𝑉 − 120°
𝑉𝑐𝑛 = 177𝑉 + 120°

3 - Tensões na fonte Y:
𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑎𝑏 = (180𝑉 + 0°) − (183𝑉 − 120°) 𝑉𝑎𝑏 = 314,37𝑉 + 30,27°
𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑏𝑐 = (183𝑉 − 120°) − (177𝑉 + 120°) 𝑉𝑏𝑐 = 311,78𝑉 − 90,55°
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑐𝑎 = (177𝑉 + 120°) − (180𝑉 + 0°) 𝑉𝑐𝑎 = 309,17𝑉 + 150,28°

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4 - Tensões na carga :
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝐴𝐵 = 314,37𝑉 + 30,27°
𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝐵𝐶 = 311,78𝑉 − 90,55°
𝑉𝐶𝐴 = 𝑉𝑐𝑎 𝑉𝐶𝐴 = 309,17𝑉 + 150,28°

5 - Correntes na carga :
𝐼𝐴𝐵 = 𝑉𝐴𝐵 ⁄𝑅𝐴𝐵 𝐼𝐴𝐵 = (314,37𝑉 + 30,27°)⁄120Ω 𝐼𝐴𝐵 = 2,620𝐴 + 30,27°
𝐼𝐵𝐶 = 𝑉𝐵𝐶 ⁄𝑅𝐵𝐶 𝐼𝐵𝐶 = (311,78𝑉 − 90,55°)⁄120Ω 𝐼𝐵𝐶 = 2,598𝐴 − 90,55°
𝐼𝐶𝐴 = 𝑉𝐶𝐴 ⁄𝑅𝐶𝐴 𝐼𝐶𝐴 = (309,17𝑉 + 150,28°)⁄120Ω 𝐼𝐶𝐴 = 2,576𝐴 + 150,28°

6 - Correntes na carga :
𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝐴𝐵 − 𝐼𝐶𝐴 𝐼𝐴𝑁 = (2,620𝐴 + 30,27°) − (2,576𝐴 + 150,28°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝐵𝐶 − 𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝑁 = (2,598𝐴 − 90,55°) − (2,620𝐴 + 30,27°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝐶𝐴 − 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝑁 = (2,576𝐴 + 150,28°) − (2,598𝐴 − 90,55°)
𝐼𝐴𝑁 = 4,500𝐴 + 0,55°
𝐼𝐵𝑁 = 4,538𝐴 − 120,27°
𝐼𝐶𝑁 = 4,463𝐴 + 119,72°

7 - Potências ativas:
2 ⁄
𝑃𝐴𝐵 1
= ∙ 𝑉𝐴𝐵
2
𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (314,37𝑉 + 30,27°)2 ⁄120Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝐶 1
= ∙ 𝑉𝐵𝐶
2
𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,78𝑉 − 90,55°)2 ⁄120Ω
𝑃𝐶𝐴 1 2 ⁄
= ∙ 𝑉𝐶𝐴
2
𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (309,17𝑉 + 150,28°)2⁄120Ω
2
𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝐵 ∙ 𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (2,620𝐴 + 30,27°)2 ∙ 120Ω
2
𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝐶 ∙ 𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (2,598𝐴 − 90,55°)2 ∙ 120Ω
2
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝐴 ∙ 𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (2,576𝐴 + 150,28°)2 ∙ 120Ω

𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝐵 ∙ 𝐼𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (314,37𝑉 + 30,27°) ∙ (2,620𝐴 + 30,27°)


𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝐶 ∙ 𝐼𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,78𝑉 − 90,55°) ∙ (2,598𝐴 − 90,55°)
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝐴 ∙ 𝐼𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (309,17𝑉 + 150,28°) ∙ (2,576𝐴 + 150,28°)
𝑃𝐴𝐵 = 411,788𝑊 + 60,55°
𝑃𝐵𝐶 = 405,038𝑊 + 178,90°
𝑃𝐶𝐴 = 398,288𝑊 − 59,44°
𝑃∆ = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃∆ = 411,788𝑊 + 405,038𝑊 + 398,288𝑊
𝑃∆ = 1,2151125𝑘𝑊

8 - Conversão →Y na carga:


𝑅𝐴𝐵 𝑅 𝑅
𝑅𝐴𝑁 = 3 𝑅𝐵𝑁 = 3𝐵𝐶 𝑅𝐶𝑁 = 3𝐶𝐴
120Ω 120Ω 120Ω
𝑅𝐴𝑁 = 𝑅𝐵𝑁 = 𝑅𝐶𝑁 = 3
3 3
𝑅𝐴𝑁 = 40Ω 𝑅𝐵𝑁 = 40Ω 𝑅𝐶𝑁 = 40Ω

9 - Tensão de neutro na carga Y:


𝑉𝑎𝑛 + 𝑉𝑏𝑛 + 𝑉𝑐𝑛
𝑉𝑁 =
3
(180𝑉 + 0°) + (183𝑉 − 120°) + (177𝑉 + 120°)
𝑉𝑁 =
3
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𝑉𝑁 = 1,732𝑉 − 90°

10 - Tensões na carga Y:
𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉 + 0°) − (1,732𝑉 − 90°) 𝑉𝐴𝑁 = 180,01𝑉 + 0,55°
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (183𝑉 − 120°) − (1,732𝑉 − 90°) 𝑉𝐵𝑁 = 181,50𝑉 − 120,27°
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (177𝑉 + 120°) − (1,732𝑉 − 90°) 𝑉𝐶𝑁 = 178,50𝑉 + 119,72°

11 - Correntes na carga Y:
𝐼𝐴𝑁 = 𝑉𝐴𝑁 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝐴𝑁 = (180,01𝑉 + 0,55°)⁄40Ω 𝐼𝐴𝑁 = 4,50𝐴 + 0,55°
𝐼𝐵𝑁 = 𝑉𝐵𝑁 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝐵𝑁 = (181,50𝑉 − 120,27°)⁄40Ω 𝐼𝐵𝑁 = 4,54𝐴 − 120,27°
𝐼𝐶𝑁 = 𝑉𝐶𝑁 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝐶𝑁 = (178,50𝑉 + 119,72°)⁄40Ω 𝐼𝐶𝑁 = 4,46𝐴 + 119,72°

12 - Correntes na fonte Y:
𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = 4,50𝐴 + 0,55°
𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = 4,54𝐴 − 120,27°
𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = 4,46𝐴 + 119,72°

13 - Potências ativas:
2 ⁄
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,01𝑉 + 0,55°)2⁄40Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (181,50𝑉 − 120,27°)2 ⁄40Ω
2 ⁄
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (178,50𝑉 + 119,72°)2 ⁄40Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (4,50𝐴 + 0,55°)2 ∙ 40Ω
2
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (4,54𝐴 − 120,27°)2 ∙ 40Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (4,46𝐴 + 119,72°)2 ∙ 40Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,01𝑉 + 0,55°) ∙ (4,50𝐴 + 0,55°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (181,50𝑉 − 120,27°) ∙ (4,54𝐴 − 120,27°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (178,50𝑉 + 119,72°) ∙ (4,46𝐴 + 119,72°)
𝑃𝐴𝑁 = 405,0375𝑊 + 1,10°
𝑃𝐵𝑁 = 411,7875𝑊 + 119,45°
𝑃𝐶𝑁 = 398,2875𝑊 − 120,56°
𝑃𝑌 = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃𝑌 = 405,0375𝑊 + 411,7875𝑊 + 398,2875𝑊
𝑃𝑌 = 1,2151125𝑘𝑊

Exemplo 11 – Ligação Y de três fios:

1 - Impedâncias da carga :
𝑅𝐴𝑁 = 120Ω
𝑅𝐵𝑁 = 123Ω
𝑅𝐶𝑁 = 126Ω

2 - Tensões na fonte Y:
𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0°
𝑉𝑏𝑛 = 180𝑉 − 120°
𝑉𝑐𝑛 = 180𝑉 + 120°

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3 - Tensões de linha na fonte Y:


𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑎𝑏 = (180𝑉 + 0°) − (180𝑉 − 120°) 𝑉𝑎𝑏 = 311,77𝑉 + 30°
𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑏𝑐 = (180𝑉 − 120°) − (180𝑉 + 120°) 𝑉𝑏𝑐 = 311,77𝑉 − 90°
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑐𝑎 = (180𝑉 + 120°) − (180𝑉 + 0°) 𝑉𝑐𝑎 = 311,77𝑉 + 150°

4 - Tensões na carga :
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝐴𝐵 = 311,77𝑉 + 30°
𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝐵𝐶 = 311,77𝑉 − 90°
𝑉𝐶𝐴 = 𝑉𝑐𝑎 𝑉𝐶𝐴 = 311,77𝑉 + 150°

5 - Correntes na carga :
𝐼𝐴𝐵 = 𝑉𝐴𝐵 ⁄𝑅𝐴𝐵 𝐼𝐴𝐵 = (311,77𝑉 + 30°)⁄120Ω 𝐼𝐴𝐵 = 2,598𝐴 + 30°
𝐼𝐵𝐶 = 𝑉𝐵𝐶 ⁄𝑅𝐵𝐶 𝐼𝐵𝐶 = (311,77𝑉 − 90°)⁄123Ω 𝐼𝐵𝐶 = 2,535𝐴 − 90°
𝐼𝐶𝐴 = 𝑉𝐶𝐴 ⁄𝑅𝐶𝐴 𝐼𝐶𝐴 = (311,77𝑉 + 150°)⁄126Ω 𝐼𝐶𝐴 = 2,474𝐴 + 150°

6 - Correntes de fase na carga 


𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝐴𝐵 − 𝐼𝐶𝐴 𝐼𝐴𝑁 = (2,598𝐴 + 30°) − (2,474𝐴 + 150°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝐵𝐶 − 𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝑁 = (2,535𝐴 − 90°) − (2,598𝐴 + 30°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝐶𝐴 − 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝑁 = (2,474𝐴 + 150°) − (2,535𝐴 − 90°)
𝐼𝐴𝑁 = 4,3933𝐴 + 0,81°
𝐼𝐵𝑁 = 4,4452𝐴 − 120,41°
𝐼𝐶𝑁 = 4,3381𝐴 + 119,60°

7 - Potências ativas na carga 


2 ⁄
𝑃𝐴𝐵 1
= ∙ 𝑉𝐴𝐵
2
𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 30°)2 ⁄120Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝐶 1
= ∙ 𝑉𝐵𝐶
2
𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,77𝑉 − 90°)2 ⁄123Ω
𝑃𝐶𝐴 1 2 ⁄
= ∙ 𝑉𝐶𝐴
2
𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 150°)2 ⁄126Ω
2
𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝐵 ∙ 𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (2,598𝐴 + 30°)2 ∙ 120Ω
2
1
𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝐶 ∙ 𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (2,535𝐴 − 90°)2 ∙ 123Ω
2
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝐴 ∙ 𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (2,474𝐴 + 150°)2 ∙ 126Ω

𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝐵 ∙ 𝐼𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 30°) ∙ (2,598𝐴 + 30°)


𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝐶 ∙ 𝐼𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,77𝑉 − 90°) ∙ (2,535𝐴 − 90°)
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝐴 ∙ 𝐼𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 150°) ∙ (2,474𝐴 + 150°)
𝑃𝐴𝐵 = 411,7875𝑊 + 60,55°
𝑃𝐵𝐶 = 395,1220𝑊 + 180,00°
𝑃𝐶𝐴 = 385,7143𝑊 − 60,00°
𝑃∆ = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃∆ = 411,7875𝑊 + 395,1220𝑊 + 385,7143𝑊
𝑃∆ = 1192,6237𝑊

8 - Conversão →Y na carga:


𝑅𝐴𝐵 ∙𝑅𝐶𝐴 𝑅𝐵𝐶 ∙𝑅𝐴𝐵 𝑅𝐶𝐴 ∙𝑅𝐵𝐶
𝑅𝐴𝑁 = 𝑅 +𝑅 𝑅𝐵𝑁 = 𝑅 𝑅𝐶𝑁 = 𝑅
𝐴𝐵 +𝑅
𝐵𝐶 𝐶𝐴 𝐴𝐵 +𝑅𝐵𝐶 +𝑅𝐶𝐴 𝐴𝐵 +𝑅𝐵𝐶 +𝑅𝐶𝐴
120Ω∙126Ω 123Ω∙120Ω 126Ω∙123Ω
𝑅𝐴𝑁 = 120Ω+123Ω+126Ω 𝑅𝐵𝑁 = 120Ω+123Ω+126Ω 𝑅𝐶𝑁 = 120Ω+123Ω+126Ω
𝑅𝐴𝑁 = 40,9756Ω 𝑅𝐵𝑁 = 40Ω 𝑅𝐶𝑁 = 42Ω

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9 - Tensão de neutro na carga Y


(𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑏𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑐𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
𝑉𝑁 =
(𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
𝑉𝑁
((180𝑉0°) ∙ 40Ω ∙ 42Ω) + ((180𝑉 − 120°) ∙ 40,9756Ω ∙ 42Ω) + ((180𝑉 + 120°) ∙ 40,9756Ω ∙ 40Ω)
=
(40Ω ∙ 42Ω) + (40,9756 ∙ 42Ω) + (40,9756 ∙ 40Ω)
(302400𝑉Ω2 0°) + (309775,536𝑉Ω2  − 120°) + (295024,32𝑉Ω2  + 120°)
𝑉𝑁 =
1680Ω2 + 1720,9752Ω2 + 1639,024Ω2
12774,9278𝑉Ω2  − 90°
𝑉𝑁 =
5040Ω2
𝑉𝑁 = 2,5347𝑉 − 90°

10 - Tensões de fase na carga Y


𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉 + 0°) − (2,5347𝑉 − 90°) 𝑉𝐴𝑁 = 180,018𝑉 + 0,81°
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°) − (2,5347𝑉 − 90°) 𝑉𝐵𝑁 = 177,809𝑉 − 120,41°
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°) − (2,5347𝑉 − 90°) 𝑉𝐶𝑁 = 182,200𝑉 + 119,61°

11 - Correntes de fase na carga Y


𝐼𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝐴𝑁 = (180𝑉0°)⁄40,9756Ω 𝐼𝐴𝑁 = 4,3929𝐴 + 0°

𝐼𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 𝑅𝐵𝑁 𝐼𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°)⁄40Ω 𝐼𝐵𝑁 = 4,5𝐴 − 120°
𝐼𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°)⁄42Ω 𝐼𝐶𝑁 = 4,2857𝐴 + 120°

12 - Correntes de fase na fonte Y


𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = 4,3929𝐴 + 0°
𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = 4,5𝐴 − 120°
𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = 4,2857𝐴 + 120°

13 - Potências ativas na carga Y


2 ⁄
1
𝑃𝐴𝑁 = ∙ 𝑉𝐴𝑁
2
𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,018𝑉 + 0,81°)2 ⁄40,9756Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = ∙ 𝑉𝐵𝑁
2
𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (177,809𝑉 − 120,41°)2⁄40Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐶𝑁 = ∙ 𝑉𝐶𝑁
2
𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (182,200𝑉 + 119,61°)2⁄42Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (4,3929𝐴 + 0°)2 ∙ 40,9756Ω
2
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (4,5𝐴 − 120°)2 ∙ 40Ω
2
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (4,2857𝐴 + 120°)2 ∙ 42Ω

𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,018𝑉 + 0,81°) ∙ (4,3929𝐴0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (177,809𝑉 − 120,41°) ∙ (4,5𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (182,200𝑉 + 119,61°) ∙ (4,2857𝐴 + 120°)
𝑃𝐴𝐵 = 395,4356𝑊 + 1,61°
𝑃𝐵𝐶 = 395,2023𝑊 + 119,18°
𝑃𝐶𝐴 = 395,1985𝑊 − 120,80°
𝑃∆ = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃∆ = 395,4356𝑊 + 395,2023𝑊 + 395,1985𝑊
𝑃∆ = 1185,8363𝑊

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Exemplo 12 – Ligação Y de três fios:

1 - Impedâncias da carga 
𝑅𝐴𝑁 = 120Ω
𝑅𝐵𝑁 = 123Ω
𝑅𝐶𝑁 = 126Ω

2 - Tensões de fase na fonte Y


𝑉𝑎𝑛 = 180𝑉 + 0°
𝑉𝑏𝑛 = 183𝑉 − 120°
𝑉𝑐𝑛 = 177𝑉 + 120°

3 - Tensões de linha na fonte Y


𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑏𝑛 𝑉𝑎𝑏 = (180𝑉 + 0°) − (183𝑉 − 120°) 𝑉𝑎𝑏 = 314,37𝑉 + 30,27°
𝑉𝑏𝑐 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑐𝑛 𝑉𝑏𝑐 = (183𝑉 − 120°) − (177𝑉 + 120°) 𝑉𝑏𝑐 = 311,78𝑉 − 90,55°
𝑉𝑐𝑎 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑐𝑎 = (177𝑉 + 120°) − (180𝑉 + 0°) 𝑉𝑐𝑎 = 309,17𝑉 + 150,28°

4 - Tensões de linha na carga 


𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝑎𝑏 𝑉𝐴𝐵 = 314,37𝑉 + 30,27°
𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝑏𝑐 𝑉𝐵𝐶 = 311,78𝑉 − 90,55°
𝑉𝐶𝐴 = 𝑉𝑐𝑎 𝑉𝐶𝐴 = 309,17𝑉 + 150,28°

5 - Correntes de fase na carga 


𝐼𝐴𝐵 = 𝑉𝐴𝐵 ⁄𝑅𝐴𝐵 𝐼𝐴𝐵 = (314,37𝑉 + 30,27°)⁄120Ω 𝐼𝐴𝐵 = 2,6198𝐴 + 30,27°
𝐼𝐵𝐶 = 𝑉𝐵𝐶 ⁄𝑅𝐵𝐶 𝐼𝐵𝐶 = (311,78𝑉 − 90,55°)⁄123Ω 𝐼𝐵𝐶 = 2,534𝐴 − 90,55°
𝐼𝐶𝐴 = 𝑉𝐶𝐴 ⁄𝑅𝐶𝐴 𝐼𝐶𝐴 = (309,17𝑉 + 150,28°)⁄126Ω 𝐼𝐶𝐴 = 2,4538𝐴 + 150,28°

6 - Correntes de fase na carga 


𝐼𝐴𝑁 = 𝐼𝐴𝐵 − 𝐼𝐶𝐴 𝐼𝐴𝑁 = (2,598𝐴 + 30°) − (2,4538𝐴 + 150,28°)
𝐼𝐵𝑁 = 𝐼𝐵𝐶 − 𝐼𝐴𝐵 𝐼𝐵𝑁 = (2,534𝐴 − 90,55°) − (2,598𝐴 + 30°)
𝐼𝐶𝑁 = 𝐼𝐶𝐴 − 𝐼𝐵𝐶 𝐼𝐶𝑁 = (2,4538𝐴 + 150,28°) − (2,534𝐴 − 90,55°)
𝐼𝐴𝑁 = 4,3947𝐴 + 1,36°
𝐼𝐵𝑁 = 4,4826𝐴 − 120,67°
𝐼𝐶𝑁 = 4,3023𝐴 + 119,32°

7 - Potências ativas na carga 


2 ⁄
𝑃𝐴𝐵 1
= ∙ 𝑉𝐴𝐵
2
𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 30°)2 ⁄120Ω
2 ⁄
𝑃𝐵𝐶 1
= ∙ 𝑉𝐵𝐶
2
𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,77𝑉 − 90°)2 ⁄123Ω
𝑃𝐶𝐴 1 2 ⁄
= ∙ 𝑉𝐶𝐴
2
𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 150°)2 ⁄126Ω
2
𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝐵 ∙ 𝑅𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (2,598𝐴 + 30°)2 ∙ 120Ω
2
1
𝑃𝐵𝐶 = 2 ∙ 𝐼𝐵𝐶 ∙ 𝑅𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (2,535𝐴 − 90°)2 ∙ 123Ω
2
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝐼𝐶𝐴 ∙ 𝑅𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (2,474𝐴 + 150°)2 ∙ 126Ω

𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝐵 ∙ 𝐼𝐴𝐵 𝑃𝐴𝐵 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 30°) ∙ (2,598𝐴 + 30°)


𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝐶 ∙ 𝐼𝐵𝐶 𝑃𝐵𝐶 = 12 ∙ (311,77𝑉 − 90°) ∙ (2,535𝐴 − 90°)
𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝐴 ∙ 𝐼𝐶𝐴 𝑃𝐶𝐴 = 12 ∙ (311,77𝑉 + 150°) ∙ (2,474𝐴 + 150°)

Prof. Marco Aurélio Seluque Fregonezi


128 https://ufsj.edu.br/fregonezi/sistemas_polifasicos.php
ET076 – Sistemas polifásicos – 24/04/2021

𝑃𝐴𝐵 = 411,7875𝑊 + 60,55°


𝑃𝐵𝐶 = 395,1220𝑊 + 180,00°
𝑃𝐶𝐴 = 385,7143𝑊 − 60,00°
𝑃∆ = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃∆ = 411,7875𝑊 + 395,1220𝑊 + 385,7143𝑊
𝑃∆ = 1192,6237𝑊

8 - Conversão →Y na carga:


𝑅𝐴𝐵 ∙𝑅𝐶𝐴 𝑅𝐵𝐶 ∙𝑅𝐴𝐵 𝑅𝐶𝐴 ∙𝑅𝐵𝐶
𝑅𝐴𝑁 = 𝑅 +𝑅 𝑅𝐵𝑁 = 𝑅 𝑅𝐶𝑁 = 𝑅
𝐴𝐵 +𝑅
𝐵𝐶 𝐶𝐴 𝐴𝐵 +𝑅𝐵𝐶 +𝑅𝐶𝐴 𝐴𝐵 +𝑅𝐵𝐶 +𝑅𝐶𝐴
120Ω∙126Ω 123Ω∙120Ω 126Ω∙123Ω
𝑅𝐴𝑁 = 120Ω+123Ω+126Ω 𝑅𝐵𝑁 = 120Ω+123Ω+126Ω 𝑅𝐶𝑁 = 120Ω+123Ω+126Ω
𝑅𝐴𝑁 = 40,9756Ω 𝑅𝐵𝑁 = 40Ω 𝑅𝐶𝑁 = 42Ω

9 - Tensão de neutro na carga Y


(𝑉𝑎𝑛 ∙ 𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑏𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑉𝑐𝑛 ∙ 𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
𝑉𝑁 =
(𝑅𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 ) + (𝑅𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 )
𝑉𝑁
((180𝑉0°) ∙ 40Ω ∙ 42Ω) + ((180𝑉 − 120°) ∙ 40,9756Ω ∙ 42Ω) + ((180𝑉 + 120°) ∙ 40,9756Ω ∙ 40Ω)
=
(40Ω ∙ 42Ω) + (40,9756 ∙ 42Ω) + (40,9756 ∙ 40Ω)
(302400𝑉Ω2 0°) + (309775,536𝑉Ω2  − 120°) + (295024,32𝑉Ω2  + 120°)
𝑉𝑁 =
1680Ω2 + 1720,9752Ω2 + 1639,024Ω2
12774,9278𝑉Ω2  − 90°
𝑉𝑁 =
5040Ω2
𝑉𝑁 = 2,5347𝑉 − 90°

10 - Tensões de fase na carga Y


𝑉𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐴𝑁 = (180𝑉 + 0°) − (2,5347𝑉 − 90°) 𝑉𝐴𝑁 = 180,018𝑉 + 0,81°
𝑉𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°) − (2,5347𝑉 − 90°) 𝑉𝐵𝑁 = 177,809𝑉 − 120,41°
𝑉𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 − 𝑉𝑁 𝑉𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°) − (2,5347𝑉 − 90°) 𝑉𝐶𝑁 = 182,200𝑉 + 119,61°

11 - Correntes de fase na carga Y


𝐼𝐴𝑁 = 𝑉𝑎𝑛 ⁄𝑅𝐴𝑁 𝐼𝐴𝑁 = (180𝑉0°)⁄40,9756Ω 𝐼𝐴𝑁 = 4,3929𝐴 + 0°
𝐼𝐵𝑁 = 𝑉𝑏𝑛 ⁄𝑅𝐵𝑁 𝐼𝐵𝑁 = (180𝑉 − 120°)⁄40Ω 𝐼𝐵𝑁 = 4,5𝐴 − 120°
𝐼𝐶𝑁 = 𝑉𝑐𝑛 ⁄𝑅𝐶𝑁 𝐼𝐶𝑁 = (180𝑉 + 120°)⁄42Ω 𝐼𝐶𝑁 = 4,2857𝐴 + 120°

12 - Correntes de fase na fonte Y


𝐼𝑎𝑛 = 𝐼𝐴𝑁 𝐼𝑎𝑛 = 4,3929𝐴 + 0°
𝐼𝑏𝑛 = 𝐼𝐵𝑁 𝐼𝑏𝑛 = 4,5𝐴 − 120°
𝐼𝑐𝑛 = 𝐼𝐶𝑁 𝐼𝑐𝑛 = 4,2857𝐴 + 120°

13 - Potências ativas na carga Y


2 ⁄
1
𝑃𝐴𝑁 = ∙ 𝑉𝐴𝑁
2
𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,018𝑉 + 0,81°)2 ⁄40,9756Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐵𝑁 = ∙ 𝑉𝐵𝑁
2
𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (177,809𝑉 − 120,41°)2⁄40Ω
2 ⁄
1
𝑃𝐶𝑁 = ∙ 𝑉𝐶𝑁
2
𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (182,200𝑉 + 119,61°)2⁄42Ω

2
𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐴𝑁 ∙ 𝑅𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (4,3929𝐴 + 0°)2 ∙ 40,9756Ω
2
𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝐼𝐵𝑁 ∙ 𝑅𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (4,5𝐴 − 120°)2 ∙ 40Ω
2
1
𝑃𝐶𝑁 = 2 ∙ 𝐼𝐶𝑁 ∙ 𝑅𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (4,2857𝐴 + 120°)2 ∙ 42Ω

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𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐴𝑁 ∙ 𝐼𝐴𝑁 𝑃𝐴𝑁 = 12 ∙ (180,018𝑉 + 0,81°) ∙ (4,3929𝐴0°)


𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐵𝑁 ∙ 𝐼𝐵𝑁 𝑃𝐵𝑁 = 12 ∙ (177,809𝑉 − 120,41°) ∙ (4,5𝐴 − 120°)
𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ 𝑉𝐶𝑁 ∙ 𝐼𝐶𝑁 𝑃𝐶𝑁 = 12 ∙ (182,200𝑉 + 119,61°) ∙ (4,2857𝐴 + 120°)
𝑃𝐴𝐵 = 395,4356𝑊 + 1,61°
𝑃𝐵𝐶 = 395,2023𝑊 + 119,18°
𝑃𝐶𝐴 = 395,1985𝑊 − 120,80°
𝑃∆ = |𝑃𝐴𝐵 | + |𝑃𝐵𝐶 | + |𝑃𝐶𝐴 |
𝑃∆ = 395,4356𝑊 + 395,2023𝑊 + 395,1985𝑊
𝑃∆ = 1185,8363𝑊

Exemplo 13:

V0 = 100
V1 = 1000
V2 = 2015

Van = V0 + V1 + V2
Van = (100) + (1000) + (2015)
Van = 129V2,29

Vbn = V0 + V12 + V2


Vbn = (100) + (1000)(1-120) + (2015)(1+120)
Vbn = 90,45V-126,77

Vcn = V0 + V1 + V22


Vcn = (100) + (1000)(1+120) + (2015)(1-120)
Vcn = 81,04V123,88

Van = 129V2,29
Van = 129V2,29
Vcn = 81,04V123,88

V0 = 1/3  (Van + Vbn + Vcn)


V0 = 1/3  ( (129V2,29) + (90,45V-126,77) + (81,04V123,88) )
V0 = 109,55

Vbn = 1/3  (Van + Vbn + Vcn2)


Vbn = 1/3  ((129V2,29) + (90,45V-126,77)(1+120) + (81,04V123,88)(1-120))
Vbn = 1001,72

Exemplo 14:

Van = 110V0
Vbn = 115V–120
Vcn = 105V+120

V0 = (1/3)[Van + Vbn + Vcn]


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V1 = (1/3)[Van + (Vbn)+ (Vcn2)]


V2 = (1/3)[Van + (Vbn2)+ (Vcn)]

V0 = (1/3)[(110V0) + (115V–120) + (105V+120)]


V1 = (1/3)[(110V0) + ((115V–120)(1+120))+ ((105V+120)(1–120))]
V2 = (1/3)[(110V0) + ((115V–120)(1–120))+ ((105V+120)(1+120))]

V0 = (1/3)[ (110V0) + (115V–120) + (105V+120) ]


V1 = (1/3)[ (110V0) + (115V0) + (105V–2,18) ]
V2 = (1/3)[ (110V0) + (115V+120) + (105V–120) ]

V0 = (2,89V–90)
V1 = (110V0)
V2 = (2,89V+90)

Van = V0 + V1 + V2
Vbn = [V0 + (V12)+ (V2)]
Vcn = [V0 + (V1)+ (V22)]

Van = (2,89V–90) + (110V0) + (2,89V+90)


Vbn = [(2,89V–90) + ((110V0)(1–120))+ ((2,89V+90)(1+120))]
Vcn = [(2,89V–90) + ((110V0)(1+120))+ ((2,89V+90)(1–120))]

Van = (2,89V–90) + (110V0) + (2,89V+90)


Vbn = (2,89V–90) + (110V–120) + (2,89V–150)
Vcn = (2,89V–90) + (110V+120) + (2,89V–30)

Van = 110V0 
Vbn = 115V–120 
Vcn = 105V+120 

Van0 = (2,89V–90)
Vbn0 = (2,89V–90)
Vcn0 = (2,89V–90)
Van1 = (110V0)
Vbn1 = (110V–120)
Vcn1 = (110V+120)
Van2 = (2,89V+90)
Vbn2 = (2,89V–150)
Vcn2 = (2,89V–30)

Prof. Marco Aurélio Seluque Fregonezi


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