ESTADO

lano
XXXV NO 210 SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 1991 EDIÇÃO DE HOJE: 60 PAGINAS

Publicações do Poder Executivo

SUMÁRIO EXPEDIENTE
p. SIOÔE — Serviço de Imprensa e
AIOS Dí) PODER EXECUTIVO 02 Obras Gráficas do Estado
Leis 02 Criado pelo Dec. n? 57, de 23.12.1905
Decretos 19
Edison Lobão
CASA MILITAR DO GOVERNADOR 49 Governador do Estado do Maranhão
Reformas , 49
Eliezer Moreira Filho
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO» Secretário de Estado Chefe da Casa Civil do
RECURSOS HUMAWOS E PREVIDÊNCIA 51 Governador
ApostilaçÕes de Nomes..., 51
Exonerações 52 Benedito Bogéa Buzar
Nomeações 52 Diretor-Presidente do SIOGE
Portarias
Cancelamento - Aviso,de Fe- Maria José Vale de Oliveira
rias 53
Diretora do Diário Oficial
Cessação - Designação 53
Transferencia - Ferias 53
Título tte Proventos .;' 53 Sylvia Maria Franklin da Costa oe Morais
Diretora Administrativo-Financeira
SECRETARIA DE ESTADO DA ECONOMIA..... 54
Exonerações 54 Jomar Raimundo Reis
Nomeações 54 Diretor Industrial
Portarias
Designação., 54 PUBLICAÇÕES
•• •" Dispensa 54
"• .:;esenha - Ferias 56 Valor em coluna de 1cm x 8,5cm
? i Título de Proventos 59 Terceiros
Executivo
Judiciário ,
Cr$ 1.102,50
Cr$
Cr$
450,00
450,00
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA
POBLICA
POLICIA MILITAR DO ESTADO DO MARA- ASSINATURA SEMESTRAL
NKAO ._ -,, 60
Transferencias - Reservas Remu- No Balcão Cr$ 27.000,00
nerada 60 Via Postal Cr$ 35.100,00
Exemplar dodia Cr$ 225,00
Após 30 dias de circ.... Cr$ 270,00
Por exerc. decorrido ... Cr$ 337,00

ENDEREÇO:

Rua António Rayol, 505

PABX: (098) 232-3599
Telex: 982411 Fax: (098) 232-3746
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INFORMAÇÕES PELO FONE: 232-3756

 DIÁRIO OFICIAL PODER EXECUTIVO
rÃTOS DO PODER EXECUTIVO
LKI CCMPLKHKmAK «O 013 DE 25 EE OUTUBRO DE 1991
Dispõe sobre a organização,
l atribuições e estatuto do
Ministério Público do Estado
do Maranhão.
O GOVXHWfJX DO KflTMK) t» HMUMH&O,
Faço •abeE a todo* os seus habitante» qua.a Assembleia Lo-
9Í«lntiv» decretou a eu canoiono B aeguiitte Lai i
TlTOlO I
DA ORGANIZAÇÃO DO KlHISTORIO POBLICO
Capítulo I
Dm» Di»po»içSe« Gorais
Art. 10 - O Hinistírio Público é instituição permanente,
essencial à fundo jurisdioional do E «tudo, incumbindo-1 ha a defesa
da ord«M Jurídica, do r«gÍM democrático e do n intarenti** aociai* e
individuais indisponíveis,
Parágrafo único - Bto princípios instituolonaig do «inis-
t«rio Público a unidade, a indivisibilidade, e a independência fun-
cional.
Art. 20 - Ao Ministério Público é assegurada autonomia
funcional e administrativa, cabeiido-lhei
l - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de
seus cargos, a fixação dos voucimantos dos BBUB membros, a criação
• a extinção dos cargos dos saun serviços auxiliares, bem como a
fixaçío da respectiva remunerado, observado o disposto no art,
d» Con«tituiij£o Fadara!)
II - provar os cargos iniciais da carreira e doa serviços
.liares, através de concurso público, bem como noB casos de pro-
10 e demais .formas de pró.viasnto derivado) —"•••,
III - praticar atoa e decidir sobre a sltua-
funcional do pessoal da carreira e dos serviços auxiliares, or-
zadog em quaâroe próprios i
IV - elaborar suag folhas de pagamento e ca:
pedir os competentes demonstrativos)
V - .adquirir e contratar bens e serviços,
;uando a respectiva contabilização i
VI - organizar su«s secretarias e oe servi-
js auxiliares das Procuradorias e Promotorias de Justiça;
VII - compor os seus Órgãos de Administra-
ção;
VIII - elaborar seug regimentos internos;
IX '- exercer outras .atribuições decorrentes
de lei. /
S 10 - As decisões _ d o Ministério Público,
fundadas em.sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as
formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata,
ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e ' do
Tribunal de Contas.
S 2o - Nas Comarcas do interior, onde houver
edificios do fórum, serão reservadas dependências para as Promoto-
rííta 'íe Justiça, .assegurando-se-lhes a guarda das chaves e a admi-
nistração do recinto.
Art. 3 Q - O Ministério público participará dos
colegiados deliberativos dos organismos estatais afetos às diversas
áreas de sua atuação.
Art. 4 o - o Ministério Público elaborara sua
proposta orçamentaria dentro dos limites da lei de diretrizes orça-
mentarias, submetendo-a ao Poder Legislativo.
. S lo - Os recursos correspondentes as suas
lotações orçamentarias próprias e globais, compreendidos os crédi-
tos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues até o dia 20 de
cada mês, sem vinculação a qualquer tipo de despesa, na fornia do
iisposto no art. 139 da Constituição do Estado.
§ 2O - Os recursos próprios originários de
taxa de inscrição para os concursos públicos promovidos pela Procu-
radoria Geral de Justiça e de cursos a cacgo da Escola Superior do
"linistério Público serão utilizados em programas vinculados* às fi-
lalidades da Instituição, vedada outra destinação.
S 30 - ft fiscalização contábil, financeira,
srçamentária, operacional e patrimonial ao Ministério Público,
juanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de do-
tações e recursos próprios, será exercida pelo Poder Legislativo,
nediante controle externo, e pelo sistema de controle interno da
Jrocuradoria Geral de Justiça.
Ca pítuILp II
Dos Órgãos de Administração
Art. 50 - São órgãos da Administração Superior
io Ministério público:
I -*tr Procuradoria Geral de Justiça;
t
II - o Colégio de Procuradores de Justiça;
III - o Conselho Superior do Ministério Pú-
São, J.UÍS, Qujnta-feira, 31 de Qutuaro de 1991
blico;
IV - a Corregedoria Geral do Ministtrio LJú-
blico. I
Art. 60 - Integram a Administração do Ministério
Público:
I - as Procuradorias de Justiça;
II - as Promotorias de Justiça.
SEÇÍO I
DA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
Art. 70 - A Procuradoria Geral da Justiça tem
por Chefe o Procurador Geral de Justiça, nomeado pelo Governador do
Estado, para um mandato de dois anos, dentre os integrantes de lis-
ta tríplice eleita pelos membros da classe em exercício.
S Io - A eleição somente poderão- uori^crt.^'
integrantes da carrreira em atividade e com mais de dez anos de
exercício funcional.
S 2o - A lista tríplice será elaborada, me-
diante votação secreta e trinominal na segunda quinzena de maio e
no mesmo dia será encaminhada ao Governador do Estado, que fará <i
nomeação no prazo de quinze dias. - •
S 30 - Findo o prazo sem a nomeação,, será in-
vestido no cargo o membro mais votado da lista.
S 4o - Ho termo do mandato, o Procurador Ge-
ral de Justiça poderá ser reconduzido por mais um período, observa-
da a mesma forma de escolha.
S 50 - O Procurador Geral de Justice será
destituído do cargo pelo Poder Legislativo, mediante representação
de um terço de seus membros, por iniciativa do Governador do Estatlc-
ou do Colégio de Procuradores, em caso de abuso de poder, conduta
incompatível ou.grave omissão nos deveres do cargo, assegurada' am-
pla defesa.
Art. 8o - Compete'ao Procurador Geral de juati-
(
I - exercer a chefia do Ministério ">"1-
blico, representando-o judicial e extrajudicialmente;
II,- encaminhar ao Poder Legislativo os
prójetos de lei de iniciativa do Ministério Público;
III - integrar, como membro nato, e presi-
dir, o Colégio de Procuradores de Justiça a o Conselho Superior do
Ministério Público;
IV - submeter ao Colégio da Procuradores ai-
Justiça as propostas de criação e extinção de cargos e serviço" au-
xiliares e de orçamento anualj
V - escolher o Corregedor Geral do Minis-
tério Público dentre oa integrantes da lista tríplice eleita pelo
Colégio de Procuradores;
VI - praticar os atos e decidir as questões
relativas à administração geral e à execução orçamentaria do Miii_.-
tério Público;
VII - prover os cargos iniciais da carreira e
dos serviços auxiliaras, bem como noa casos de remoção, promoção,,
convocação e demais formas de provimento derivado; ' -
VIII - editar atos de aposentadoria, exonera-
ção, demissão e outros que importem em desprovimento de cargos da
carreira ou dos serviços auxiliares;t
IX - delegar suas funções administrativas;
X - designar membros do Ministério Público
para:
a) exercer as atribuições de dirigentes
dos Centros de Apoio Operacional e das Coordenadorias;
b) ocupar cargos da confiança junto aos
órgãos da administração superior do Ministério Público;
c) oferecer denúncia ou propor ação civil
pública nas hipóteses de não confirmação de arquivamento de inqué-
rito policial ou civil, bem como de quaisquer peças de informação;
d) acompanhar inquérito policial ou dil^
gencia investioatória, devendo recair a escolha sobre membro do Mi-
nistério Público com atribuições para, em tese, oficiar no feito,
segundo as regras- ordinárias de distribuição de serviços;
e) assegurar a continuidade .dos pervicoa,
em caso de_vacãncia, afastamento temporário, ausência, impedimento
ou suspeição de titular de cargo, ou com o consentimento deste.
XI - avocar, em caráter excepcional, inqué-
rito policial em andamento onde não-houver delegado de carreira)
XII - dirimir conflitos de atribuições entre
membros do Ministério Público, decidindo quem deva oficiar no fal-
to, ,'
XIIÍ - decidir processo disciplinar contra
membro do Ministério Público, aplicando as sanções cabíveis;
Cont . na pág.seg.

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For Evaluation
São Luís, Ouinta-feira, 31 de Outubro de 1991
Cont i n u a c i o
XIV - expedir recomendações, sem earáter nor-
mativo, «os órgãos do Ministério Público, para o desempenho de suas
funções)
XV - encaminhar aoa Presidentes dos Tribu-
nais a lirta sêxtupla a que ee referem OB artigos 94, "caput", e
104, parágrafo único, II, da Constituição Federal e ort. 77 da
Constituição Estadual;
XVI - indicar membroa do Ministério Público
para integrarem organismos estatais nfetos à SUA área de atuação;
XVII - integrar organismos estatais afetos
oua área de atuação.
XVIII - exercer outras atribuições previstas em
Lei.
l do Ministério Público, bem como Velar pelos seus princípios insti
Parágrafo Onico - O Procurador Geral de Justiça
poderá ter em seu Gabinete, no exercício de cargos de confiança,
mombros do Ministério Público por ele designados.
Ajrt. 9O — Nos seus afastamentos e impedimentos o
Procurador Geral de Justiça será subatituido pelo procurador Geral
Adjunto, eleito em lista tríplice pelo Colélgio de Procuradores e
noraeado pelo Procurador Geral, observada a coincidência de manda-
tos.
Parágrafo Onico - Quando não estiver no exercí-
cio 'da substituição, o Procurador Geral Adjunto exercerá funções de
Coordenador das Procuradorias Cíveis e Criminais.
Rrt. 10 - Ocorrendo a vacância do cargo de Pro-
curador Geral, por renúncia ou -outro qualquer motivo, o Colégio de
Procuradores, no prazo de 30 (trinta) dias, convocará eleição des-
tinada â composição de nova lista tríplice para escolha do Procura-
dor Geral que completará o mandato.
Parágrafo Onico - Se a vacância se der após de-
corridos 20 (vinte) meses do mandato, o Colégio de procuradores de-
signará o Procurador Geral Adjunto para exercer as funções de Proj
curador Geral até o final do período.
SEÇAO II
DO COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
Art. 11 - O Colégio de Procuradores de Justiça é
composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhes
I - opinar, por solicitação do Procurador
Geial de Justiça ou de 2/3 {dois terços) de seus integrantes, sobre
matérias relativas à autonomia do Ministério Público, bem como so-
bro outras de interesse institucional;
JI - elaborar as listas sêxtuplas a que se
referem os artigos 94, "caput", e 104, parágrafo .único, II da Cons-
tituição Federal e artigo 77 da Constituição Estadual;
III - propor ao Procurador Geral de Justiça
a criação de cargos e serviços auxiliares, modificações na Lei Or-
gânica e providências relacionadas ao desempenho das funções insti-
tucionais;
IV - aprovar a proposta orçamentaria anual
do Ministério Público, elaborada pela Procuradoria Geral de Justi-
ça, bem como projeto da criação de cargos e serviços auxiliares;
V - propor ao Poder Legislativo a desti-
tuição do Procurador-Geral de Justiça pelo votb de 2/3 (dois ter-
ços) de seus membros, e por iniciativa da maioria absoluta de seus
integrantes, em caso de abuso de poder, conduta incompatível 'ou
grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa;
VI - eleger a lista tríplice para escolha
do Corregedor Geral do Ministério Público;
l medidas convenientes ao aprimoramento dos serviços;
VII - destituir o Procurador Geral Adjunto e
o Corregedor Geral do Ministério Público, pelo voto de 2/3 (dois
terçosj de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incom-
patível ou grave omissão nos deveres do cargo, por representação do
Procurador Geral de Justiça e por iniciativa da maioria absoluta de
fceua integrantes, assegurada ampla defesa;
VIII - recomendar ao Corregedor Geral do Mi-
nistério Público a instauração de procedimento administrativo dis-
ciplinar contra membro do Ministério Público;
IX - julgar recurso contra decieãoi
a)de confirmação, ou não de membro
Ministério Público na carreira;
ta)condenatõria em procedimento adminia-
trativo disciplinar;
c)proferida em reclamação sobre o quadro
getal de antiguidade;
d)de disponibilidade e remoção de membro
do Ministério Público, por motivo de interesse público;
e)que negar autorização a afastamento de
membro do Ministério Público para os fins do disposto no artigo
100, parágrafo único, X j
X - deliberar, por iniciativa da maioria
do íieua integrantes, ou do Procurador Geral de Justiça, que este
ajuíze acão civil de decretação da perda do cargo de membro do Mi-
nistério Público vitalício, nos casos previstos nesta lei;
XI - elaborar oeu regimento interno)
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PODER Only.
EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL
XII - desempenhar outras atribuições que lt.
forem conferidas por lei.
Parágrafo Onico - As decisões do Colégio de Prc
curadores de Justiça, salvo deliberação da maioria de seus inte
grantes, para salvaguarda do interesse público, serão motivadas
publicadas, por extrato, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena d
nulidade.
SEÇAO III
a DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PflBLICO
t
Art. 12 - O Conselho Superior do Ministério Pu
bliço é o órgão encarregado de fiscalizar e superintender a atuaçã
tucionais.
Art. 13 - O- Conselho Superior do Ministério PU
blico é integrado pelo Procurador Geral da Justiça, pelo Corregedo.
Geral do Ministério Público e por 3 (trêsj Procuradores de Justiça
observadas as seguintes disposições:
I - a escolha dos integrantes do Conselh<
Superior dar-se-ã por eleição direto, mediante voto piurinominal
secreto de todos os membros do Ministério Público;
II - são elegíveis somente Procuradores d>
Justiça que não estejam afastados da carreira.
parágrafo Onico - Os Conselheiros terão como au
plantes os Procuradores de Justiça qua se lhe seguirem na ordem di
votação.
Art. 14 - Na hipótese de vaoãncia no curso di
mandato, o Colégio de Procuradores convocará elaicão, no prazo di
30 (trinta) dias, para suprir a vaga, salvo se -ocorrer após 18 (d*
zoito) meses do mandato, quando o respectivo suplente assumirá i
titularidade até o término do período.
Art. 15 - fto Conselho Superior do Ministério Pú-
blico competei
I - indicar ao Procurador Geral de Justi-
ça, após votação secreta, em lista triplica, os candidatos a promo-
ção ou remoção por merecimento;
II - indicar «o Procurador Gerai de Justiça
o nome do mais antigo membro do Ministério Público para promoção ou
remoção por antiguidade;
III - indicar ao Procurador Geral da Justiça
Promotores de Justiça para substituição por convocação na 2« ins-
tancia, observado o disposto no artigo 22, III;
IV - aprovar os pedidos de remoção por per-
muta entre membros do Ministério Público na carreira;
V - decidir sobre a confirmação de membro
do Ministério Público na carreira;
VI - determinar, pelo voto de 2/3 Idois
terços) de seus integrantes, a disponibilidade e a remoção de mem-
bro do Ministério Público, assegurada ampla defesa;
t
VII - eleger, dentre seus membros, o Secre-
tário do Conselho; i
VIII - aprovar o quadro geral de antiguidade
do Ministério Público e decidir sobre reclamações formuladas a res-
peito;
IX - sugerir ao Procurador Geral de Justiça
a edição de recomendações, sem carâter vinculativo, aos órgãos do'
Ministério Público para o desempenho de suas funções e a adoção de
X - indicar os membros do Ministério pú-
blico que integrarão a Comissão de Concurso;
•_ XI - autorizar afastamento de membro do Mi-
nistério Público para frequentar curso ou seminário de aperfeiçoa-
mento e estudos, no país ou no exterior;
XII - elaborar seu regimento interno;
XIII - exercer outras atribuições previstas
em lei.
do S lo - As decisões do Conselho Superior do
Ministério Público, salvo deliberação da maioria de seus integran-
tes, para salvaguarda do interesse público, serão motivadas e pu-
blicadas, por extrato, sob pena de nulidade.
S 29 - Na indicação por antiguidade, o Conse-
lho Superior do Ministério Público somente poderá recusar o membro-
do Ministério Público mais antigo pelo voto de 2/3 (dois terços) de
seus integrantes, na forma do Regimento Interno, repetindo-se a vo-
tação até fixar-se a indicação.
SEÇRO IV
DA CORREGEDORIA GERAL DO MINISTÉRIO
Art. 16 - A Corregedoria Geral do Ministério Pu-
blico é o órgão orientador e fiscalizador das atividades funcionais
e da conduta dos membros do Ministério Público, incumbindo-lhe,
dentre outras atribuições:
I - realizar correições e inspeçÕes nas
Promotorias de Justiça, remetendo relatório reservado ao Conselho
C o n t . n a pag.ieg.

D I Á R I O OFICIAL PO D KR EXECUTIVO
Continuação
perior consignando;
a) a atuacão do membro do Ministério Pú-
ico sob o aspecto moral e intelectual;
b) a dedicação ao cargo, capacidade
abalho e eficiência no serviço, inclusive quanto ã reuidun. 1
marca e comparecimento ao expediente normal do Fórum;
II - realÍ7ar inspeções nas Procuradorias de
ática, remetendo relatório reservado ao Conselho Superior do Mi-
stério Público;
III - propor ao Conselho Superior do Ministê-
o Público, na forma da Lei, a confirmação ou não de membro do Mi-
stério Público na carreira;
IV - fazer recomendações, sem caráter vincu-
tivo, a órgão de execução;
V - instaurar, de ofício o.u por provocação1
,E demais órgãos da Administração Superior do Ministério Público,
ocesso disciplinar contra membro do Ministério Público, presidin-
-o e aplicando as sanções administrativas cabíveis, assegurada
pia defesa;
VI - encaminhar ao Procurador Geral de Jus-
ca os processos administrativos disciplinares que incumba a este
VII - manter prontuário atualizado dos mem-
os da instituição;
VIII - remeter aos demais órgãos da Adminis-
acão Superior do Ministério Público informações necessárias ao
isempenho de suas atribuições!
IX - apresentar ao Procurador Geral de Jus-
ça, na primeira quinzena de fevereiro, relatório com dados esta-
sticos sobre as ativídades das Procuradorias e Promotorias de
istiça, relativas ao ano .anterior;
X - elaborar a escala de férias dos Promo-
>res de Justiça e das respectivas substituições, submetendo-a ao
•ocurador Geral de Justiça até o dia 30 de outubro.
Art, 17 - O Corregedor Geral do Ministério Pú-
.ico será nomeado pelo Procurador Geral de Justiça, dentre Procu-
ldores de Justiça integrantes de listo tríplice eleita pelo Colé-
:o de Procuradores de Justiça, para mandato de dois anos, permiti-
i uma recondução, observada a mesma forma de escolha.
Parágrafo Onico - O Corregedor Geral do Ministé-
.o Público é membro nato do Conselho Superior do Ministério Públi-
Art. IS - O Corregedor Geral do Ministério Fú-
.ico poderá ser auxiliado por Procuradores de Justiça por ele in-
çados e designados pelo Procurador Geral de Justiça.
SECAO V
DAS PROCURADORIAS DE JUSTIÇA
ftrt. 19 - fts Procuradorias 'de Justiça são órgãos
administração d» Ministério Público, com cargos de Procurador de
istiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho de suas
.n cÕe s .
§ 10 - Em cada Camará dos Tribunais de Justi-
e de Alçada funcionará uma Procuradoria de Justiça, bem como nos
íbunais de Contas.
§ 2o - 6 obrigatória a presença de Procurador
Justiça nas sessões de julgamento dos processos da respectiva
ocuradoria de Justiça,.
§ 3o - Os Procuradores de Justiça exercerão
ispeçao permanente nos serviços dos Promotores de Justiça nos au-
<s em que oficiem, remetendo seus relatórios ã Corregedoria Geral
• Ministério Público. . duais, difusos ou coletivos relativos ã infância e â adolescência,
S 4o - O Procurador Geral de Justiça poderã
istituir Procuradorias de Justiça Especializadas para a intcrposi-
o de recursos junto ao Superior Tribunal de Justiça, bem como pa-
processos de "habeas corpus" e outras especializações, ouvido o
"légio de Procuradores.
; Rrt. 20 - As Procuradorias de Justiça cíveis e
; Procuradorias de Justiça Criminais, que oficiem junto ao mesmo
•ibunal, reunir-se-ão para fixar orientação sobre questões jurídi-
is, sem caráter vinculativo, encaminhando-as â Procuradoria Geral.
• Justiça.
Art. 21 - A divisão interna dos serviços nas
•ocuradorias de Justiça sujeitar-se-a a critérios objetivos defi-
.dos pelo Colégio de Procuradores de Justiça, que visem ã distri-
lição equitativa de processos por sorteio, observadas, para esse
:eito, as regras de proporcionalidade, especialização e alternan-
a fixadas em função da natureza, volume e espécie dos feitos.
Parágrafo Onico - Mensalmente cada Procuradoria
! Justiça divulgará quadros estatísticos dos processos distribuí-
js e devolvidos, por Procuradores, lançadas as datas respectivas.
Art. 22 - A Procuradoria de Justiça compete,
>rma da Lei, dentre outras atribuições:
I - escolher o Procurador de Justiça res-
msável pelos serviços administrativos da Procuradoria;
II - indicar ao Procurador Geral de Justiça
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São Luís, Quintahfeira, 31 de Outubro de 1991
o Procurador de Justiça a ficar em exercício no período de férias
coletivas;
III - solicitar ao Procurador Geral de Jus-
tiça, em caso de licença de Procurador de Justiça ou afastamento de
suas funções junto â Procuradoria de Justiça, que convoque Promotor
de Justiça da mais alta entrância para substitui-lo.
de
i, .
SEÇAO VI
DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA.
Art. 23 - As Promotorias de Justiça são órgãos
de administração do Ministério Público, compostas por um _ou mais
Promotores âe Justiça e pelos serviços auxiliares necessários • ao
desempenho de suas funções.
S 10 - As Promotorias de Justiça poderão ser
judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas.
§ 2O - As atribuições das Promotorias de Jus-
tiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que as integram serão
fixadas mediante proposta.do Procurador Geral de Justiça, aprovada
por maioria absoluta do Colégio de Procuradores.
S 3O - A exclusão, inclusão ou outra modifi-
cação nas atribuições das Promotoriao de Justiça ou dos cargos dos
Promotores de Justiça que as integram serão efetuadas mediante pro-
posta do Procurador Geral de Justiça aprovada por maioria absoluta
do Colégio de Procuradores.
Art. 24 - Nas Comarcas onde houver mais de um
Promotor de Justiça, um exercerá a função de Diretor das Promoto-
rias, a cada 6 [seis) meses, a começar pelo titular da ia Promoto-
ria de Justicay
Capitulo III
Dos Órgãos de Execução
Art. 25 - São órgãos de execução do Ministério
Público:
J - o Procurador Geral de Justiçai
II - o Conselho Superior do Ministério Pú-
blico;
III - OB Procuradores da Justiçar
IV - os Promotores da Justiça;
V - os Promotores de Juatiça Substitutos.
SEÇAO I
DAS FUNÇÕES GERAIS
ftrt. 26 - Além das funções .previstas na Consti-
tuição Federal, nesta e em outras leis, incumbe, ainda, ao Ministé-
rio Público:
I - promover a representação' de inconsti-
tucionalidade para efeito de intervenção do Estado nos Municípios;
II - promover, privativamente, a acão penal
pública, na forma da lei;
1
III - zelar pelo efetivo respeito dos Pode-
res Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
constitucionalmente assegurados, promovendo as medidas necessárias
a sua garantia; '
IV - promover o inquérito civil e a ação
civil pública, na formai da lei; '
a)para a proteção dos interesses indivi-
incluídos os de defesa contra programas ou programações de rádio _e
televisão contrários aos princípios estabelecidos na Constituição
Federal;
b)para a proteção e a reparação dos da-
nos causados ao meio ambiento, ao consumidor, aos bens e direitos
de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
a outros interesses difusos e coletivos;
c)para anulação ou a declaração de nuli-
dadede atcslesivos ao património público ou ã moralidade administra-
tivo do Estado e dos Municípios, d« sua administração indireta ou
funri- 1 ou de enti '.as privadas de que participe.
V - manifestar-se nos processos em que sua
presença seja obrigatória por lei, e, ainda, sempre que entender
cabível a intervenção para assegurar a fase ou o grau de jurisdição
em que «c 'encontrem oa proeessosi.
VI - exerça: a fiscalização dos estabeleci-
mentos prisionais e dos que abriguem idosos, crianças e adolescen-
tes, incapazes.ou p«s«oa« portador«u d* daficiinciaj
na VII - reccbac- petição, reclan^trõp s .ou f—fi-
xas de qualquer pessoa por desrespeito aos direitos assegut mjos nas
Constituições Federal e Estadual, e dai-lhes o andamento cabível;
C a n t . n a p a g . seg .

São Luís, Ouinta-feira, 31 <l p Outubro de
Parágrafo único - ( V o t a d o )
l
Art. 27 - No fxcrcício de suas ínrn;,.,"-
l i.'O poderá:
I ~ instau rat pruu<?dimen l' •'• .nlir.Ltu.sii <
, i competência e, para instruí-] os:
a) (V e t a d o)
b) ( V e t a d o !
c) (V e c a d -o)
II - requisitar informações c docum^tit ns ,i
••;•.'_ idadii s t/rivadas, para instruiu procedimento? ou processo r>n qm>
i ." " ^ ; e ,-
III - requisitar ã autoridade compe tc>ii ( i- ;<
J .i-, Lauraçiio de? sindicância ou procedimento administrativo cíibívc-1 ,
,)od endo acompanha- los e produzir provas j
IV - fazer recomendações para melhoria
^arviçoa públicos e doa serviços de relevância pública;
V - praticar atos administrativos
.ic^, do carâter preparatório;
VI - dar publicidade dos procedimentos ad-
iu ilustrativos que instaurar e das medidas adotadas, ressalvadas as
hipóteses legais de sigilo)
VII - sugerir ao Poder competente a c- d i t; Io
uc! ;iorraas c a alteração da legislação em vigor, bem assim a adução
,>. snedidaí ou propodtas destinadas ã prevenção e conl t o Io i],-.
VIII - [V e t a ti õ)
§ 20 - Serão cumpridas gratuit.T.nr-nti.' ,, •• 11=-
•liuaiçoes feitas pelo Ministério Público as autoridade, 6r-;o<; e escritas a juntada de documentos.
(.•nudades da Administração Pública direta, indiretn 011 tutiJÍ,-i-j-j,!., j
ov •1iU,lcjue>i- dos Poderes do Kstaau e dos Municípios.
S 3o - A falta ao trabalho, <'in virtude de
.r .-.:TI,:L:MI to a notificação <JH requisição, na forma do i n.: i .7.0 l ,.: ;:',,•
.j. L i :o, .i<io auturiza dtjRctinto de vencimento pu s a l ã r i n , ,:'.-.. '•'- , .>n-
,•'.1 í í.- :js d i a í, faltados coma dei efetivo exercício, p,n .1 ' u.íeis
>•• t ,.• i i os , mediante - comprovação escrita do mpmbro do Mi ni^ t <"-v n o
b.! i co.
Art. 2 8 - 0 Ministério Público exercerá o con-
Lrolc externo da atividade policial civil e militar velando, ou- .>:,-
[Jt-ciál, pel.i Indisponibilidade, moralidade e legalidade- da [.-,::i-s"cii-
viu w iiui^.dl, cabendo-lhe :
I - (Vetado)
II - recebsr diretamente da ;iut.or i drtdi-'
alos inquéritos e quaisquer oui.ua
<!<• i n f t;
b) [ V e t a d o )
III - fixar prazo para prosseguimento de in-
q1,] f1 ri to;
IV - requisitar diligências à autoridade
pólicial;
V - fiscalizar-o cumprimento doa
tio prisão;
VI - (V e t a d o)
VII - exeicer outras atribuições
Parágrafo Único - Para efeito de distribuição,
nas comarcas onde houver mais de um Promotor de Justiça, os atos de
que tratam 09 incisos i e II deste artigo serão encaminhados dire-
l.uraente pela autoridade policial ao Promotor de Justiça com função
de uiretor daa PromotoriaB.
SEÇAO II
DO PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA
Art. 29 - Além das atribuições previstas nag
Constituições Federal e Estadual, nesta e em outras leis, compete
»o Procurador Geral de Justiçai
I - propor ação direta de inconstituciona-
lidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face
dii Constituição Estadualj
l zenda do respectivo Município, do próprio Tribunal ou do Relator;
II - representar, para fina de intervenção
tio listado no Município, com o objetivo de assegurar a observância
du princípios indicados na Constituição Estadual ou para prover a
ux^cuçao de loi, de ordem ou de decisão judicial;
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DIÁRIO OFICIAL
CODUR EXECUTIVO
III - representar o Ministério Público n;
Sessões Plenárias do Tribunal de Justiça;
IV - interpor recurso ao Supremo Tribun.
Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça;
-i ; ; ,
V - ajuizar mandodo do in^unçso, quando
elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Govcrnadof f
Estado, de Secretários de Estado, da Assembleia I.eijis] a t i v<i , uc
Tribunais de Contas, ou em outros casos de competência originári
dos Tribunais;
VI - ajuizar acão penal de cotnpctGnci a ori
yinãria dos Tribunais, nela oficiando;
VII - oficiar nos processos de compotênci
originária dos Tribunais;
VIII - determinar o arquivamento de represou
tacão, notícia de crime ou peças de informação, nas hipóteses Io
gais ;
IX - exercer as funções do artigo 129 , I
da Constituição Federal, e artigo 96, II da Constituição Estadua
quando a autoridade reclamada for o Governador, o Presidente du fts-
sembléia Legislativa, os Presidentes do Tribunais ou Secretários di
Estado, bem como quando contra estes deva ser ajuizada a competen-
te ação;
dos X - delegar a membro do Ministério Públicí
suas funções de órgão de execução.
parágrafo. Onico - O ato que determinar o arqui-
executó- vamento a que se refere o inciso VIII deste artigo poderá ser re-
visto pelo Colégio de Procuradores de Justiça, por iniciativa da
maioria e deliberação de 2/3 (dois terços) dos seus integrantes.
DO CONSELHO SUPERIOR DO W i M l S T â R I O POtíLICO
et i -
Art- 30 - Cabe ao Conselho Superior do Ministé-
rio Público, além de outras ati:.sbuiv.V'ís previstas em lei, rever o
pedido de arquivamento de inquériv.j t: i >' J L .
lo - ito c i l 'i 1 ,:uin promoção de ar-
quivanionto será entdniiiiliaJ-j d u^1. ron.-.<ílhe.. _ -i , vir tendo relator, o
qual , em 5 (cinco) dias, í ara vuc l içar .-. - .. r .i x ando prazo às as-
sociações legitimadas na forma da lai paia apresentação de razões
fix.ido no edital, o
ir-ji; L v ri mento ã delibe-
. - •; :; i primeira reu-
. • :.'.'j Interno .
•,*-.
Pç-
SEÇAO IV
UOS PROCURADOKEE DE JUSTIÇA
Art. 31 - Cabe aos Procuradores de Justiça exer-
cer as atribuições do Ministério Público junto aos Tribunais, des-
de que não cometidas "ao Procurador Caral de Justiça, e inclusive
110- por delegação deste.
parágrafo Onico - A atribuição a que se refere o
inciso IV do artigo 29, poderá ser exercida, concorrentemente, pelu
Procurador de Justiça que oficie no processo. Era caso de interpo-
sição simultânea do mesmo recurso, processaf-se-á o interposto pelo
Procurador Geral de Justiça, reputando-se prejudicado o outro, sal-
vo se o objeto de um não estiver contido no outro.
Art. 32 - Aoa Procuradores de Justiça, sem pre-
juízo de outras funçõea institucionais, cabe atuari
alno Tribunal de Contas do Estado.
mandados I - nos processos de prestação anual de
contas encaminhados pelo Governador do Estado ã Assembleia Legisla-
tiva;
II - nos processos de prestação de contas
previstas das entidades da administração indireta;
III - nos processos de consulta;
IV - nos processos em que a questão a ser
decidida pelo Tribunal for também objeto de ação judicial em anda-
mento;
V - nos demais feitos, na hipótese de
provocação por parte da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal
ou-do Relator e, por solicitação, da Procuradoria Geral do Estado.
b) - no tribunal de Contas dos Municí-
pios :
i
I - nos processos de prestação anual de
contas da administração financeira dos Municípios;
II - nos processos em que a questão a ser
decidida pelo Tribunal for objeto de ação judicial em andamento;
III - nos demais feitos, na hipótese de
provocação por parte da Câmara Municipal ou da Procuradoria da Fa-
IV - nos processos em que houver interes-
se público definido pela natureza da questão ou sua relevância, a
critério do Procurador de Justiça.

DIÁRIO OFÍCIAL PODER EXECUTIVO
Continuação - l
Mrt.33 - Ao Procurador de Justiça junto aoa
'ribunais de Contas compete:
I - comparecer às sessões do respectivo
'ribunal e intervir nos processos de tomadas de contas e concessão
nicial de aposentadoria, reforma e pensões e outros referidos no
;«gimentO Interno do Tribunal de sua atuaçãoi
II - dizer do direito, verbalmente ou por
serito, em Çodos os assuntos sujeitos ã decisão do respectivo Tri-
unal;
III - exercar outras atribuições definidas
m lei.
SECAo V
DOS PROMOTORES DE JUSTIÇA
1 ' Jtrt. 34 .- Além de outras funções cometidas nas
onstituições Federal e Estadual e demais leis, compete aos Prorno-
ores do Justiça, dentro'de sua esfera de atribuições:
I - exercer as funções institucionais do
inistério público; M rios, arrolamentos e partilhas em que sejam interessados incapazes
II - impetrar "habeas corpus", mandado de
eguranca e requerer correição parcial,.inclusive perante os Tribu-
sÍ8 competentes}
III - ajuizar mandado de injunção;
IV - atender a qualquer do povo, tomando
i providências cabíveis;
V .- prestar assistência judiciária aos
ceseltados, onde inexistir serviço organizado para esse fim.
Art, 35 - Compete, mais, ao Promotor de Justi-
i XXV - requerer, quando necessário, o nomeação
I - propor ação penal pública, oferecer
núncia substitutiva e libelo, aditar queixas e funcionar perante
Tribunal do.Júri;
\. II - assistir, obrigatoriamente, ã instru-
o criminal, "intervindo em todos OB termos de qualquer processo
nal, inclusive na fase de execução, noa pedidos de prisão, de seu
laxamento, de prestação de fiança, de suspensão condicional da
ecução da pena, da BUO unificação, Ide livramento* condicional e
roais incidentes)
III - promover o andamento dos feitos cri-
nais, ressalvados o» casos em que, por lei, essa responsabilida-
caiba a outrem, bem como a execução das decisões e sentença na-
ales proferidas; » sive nos feitos em que forem interessadas a Fazenda publica ou au-
IV - fiscalizar a expedição de guias de
oolhimanto, a aplicação das penas principais e acessórias e das
Jidau_de segurança, requisitando diligências e documentos neces-
rios à repressão dos delitos e ã captura de criminosos diretamen-
as autoridades competentes;
V - acompanhar inquéritos.policiais, re-
isitando as medidas que julgar cabíveis;
VI - inspecionar delegacias de policia e
mis dependências da Policia Judiciária, recomendando o que for
•tinente ao ^.ntereaae .processual e à preservação dos direitos e
•antias individuais, representando ao Procurador Geral quanto às
•egularidades administrativas que verificar;
VII.- inspecionar as cadeias e prisões, seja
l for sua vinculacão administrativa, promovendo as medidas ne-
sãrias à preservação dos direitos e. garantias individuais, da
iene e da decência no tratamento doe presos, com o rigoroso cum-
mento das leis e das sentenças;
VIII - fiscalizar os-prazos na execução das
catõrias policiais a promover o que for necessário ao seu cum-
mentOf
IX - fiscalizar o cumprimento dos mandados
prisão, as requisições e demais medidas determinadas pelos ór-
B judiciaie e do Ministério Públicoj
X - requisitar a abertura de inquérito po-
.al e a pratica de quaisquer outros atos investigatónos, bem
i promover fl,/baixa de inquérito â autoridade policial, enquanto
oferecida «.,-denúhcia, para novas diligências e investigações
•escindlveie.ao seu oferecimento!
XI - acompanhar inquéritos, procedimentos
.nistrativos e diligências em órgãos públicos estaduais e muni-
.is, quer da administração direta, quer da indireta, quando con-
ente a assistência do Ministério Publico, a critério e por de-
linação do Procurador Geral; . .
XII - oficiar nos mandados de segurança e em
popular constitucional;.
X X I I -promovar 4 oobt«ng« d* multa ou d«
çaa criminai» quebradas ou perdidas;
. , • JCJV.y •»!••» •• «tflfruifi» f«nfejrt««s ao
•tíria pflblioo pele legisieçlo especial relativa I criança • ao
••cente, promovendo a aplicação das medidas pertinentes, quando
ratar de fato definido como infração penal t
XV - inapecionar os estabelecimentos de a- .
o às crianças e aos adolescente», bem como quaisquer institui-
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São Luís, Quinla-feira, 3! de Outubro de I99J
ções públicas ou privadas a estes ligadas, promovendo o que for ne-
cessário ou útil a sua protecão;
XVI - velar pelo cumprimento das normas legais
e regulamentares pertinentes ã criança e ao adblescente, relativas
a seu trabalho, aos costumes e ao ingresso a espetãculos públicos,
tendo, par» isso, no exercício dá suas funções, livre acesso a to-
dos os locais em que se tornar necessária sua presença;
XVII - promover, em benefício dos incapazes, as
medidas cuja iniciativa pertença ao Ministério Público, especial-
mente nomeação e remoção de tutores, prestação das respectivas con-
tas, buscas e apreensões, suspensão o perda de pátrio poder e ins-
crição de hipoteca legal; ,
XVIII - intervir, quando necessário, na celebra-
ção das escrituras relativas a venda de bens de incapazes sujeitos
a jurisdição do foro da família; '
xrX - oficiar nas acôes de nulidade ou de anu-
lação. de casamento e em quaisquer outras relativas ao estado ou
capacidade das pessoas, e nas de. investigação de paternidade, cumu-
ladas ou não com petição de herança;
XX - oficiar no suprimento da outorga a cÕn-
juge. para alienação ou oneração de bens;
XXI - funciona um todos os termos de invantá-
e ausentes; '
i
XXII - requerer interdição, ou promover a defe-
sa do interditando, quando terceiro for o requerente, na forma do
Código-,de Processo Civil;
XXIII - fiscalizar o tratamento dispensado aos
interditos, inclusive noe estabelecimentos aoa quais se recolhetti oo
psicopatas; . l '
XXIV - promover o recolhimento, nos estabeleci-
mentos próprios, do dinheiro, títulos de crédito ou quaisquer ou-
tros valores pertencentes a incapazes e ausentes;
de curador especial para representar o réu preso, bei» como o ré vê l
citado por edital ou com hora certa;
XXVI - emitir parecer nas medidas que visem' a
garantir os direitos do nascituro;
l
XXVII - exercer, nos processos de falência, as
atribuições conferidas ao Ministério Público pela iegislação espe-
cial;
' *, [
XXVIII - promover a acão penal nos crime f alimen-
tares e oficiar em todos os termos da que for intentada por queixa;
XXIX - exercer todas as atribuições que lhe são
conferidas pela legislação relativa a acidentes do trabalho, inclu-
tarquia;
XXX - funcionar nau processos da suprimento,
ratificação, anulação, averbação e restauração do registro civil;
XXXI - oficiar nos pedidos de tetificacão de
registro' de imóveis e. nos processos de dúvida, podendo recorrer à
instância superior; i
XXXII - intervir nos processos do Registro Tor-
rens;
XXXIII - fiscalizar e inspocionar as fundações;
XXXIV - requerer;
a) que os bens doados, quando insuficien-
tes para a fundação, sejam convertidos em títulos da- dívida públi-
ca, se de outro modo não tiver disposto o instituidor i
.b) a remoção doe administradores das fun-
dações, nos casos de negligência ou administração temerária, . e a
nomeação de quem os substitua, salvo o disposto noa respectivos es-
tatutos ou atoa constitutivos;
XXXV - notificar ou requerer a notificação dt;
quaisquer responsáveis por fundações que recebem legados,' 'subven-
ções ou outros beneficies, .para prestarem contas de sua administTi-
câo;
XXXVI - examinar as contas das fundações e pro-
mover a verificação de que trata o artigo 30, parágrafo único, do
código Civil;
XXXVÍ1 - promover o sequestro dos bens das funda-
ções ilegalmente alienados_e as ações 'necessárias â anulação doa
atos praticados sem observância das prescrições legais ou estatutá-
rias;
XXXVlii - velar pela observância das regras pro-
cessuais, a fim de evitar delongas ou despesa» supérfluaaj
XXXIX - ratificar qualquer ato processual prati-
cado sem sua intervenção, quando verificar que da Çalta não resul-
tou prajulio para o interee» qu* lh# ouwpjre
XL - funaioner perante o Tribunal do 'Júri e
prcduzir al«g»çõ««, mevno quando houvez •••i*cinaia «ao Mini* t* t Io
íílbliaai . : .
XLI - requerer a convocação extraordinária do
Tribunal do Júri e o desaforamento de julgamento afeto a esse Tri-
bunal; f.
Cont.na scg.
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São Luís, Ouiuta-feira, 31 de, Outubro de PODER EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL

vamente por Procuradores de Justiça, sem prejuízo de su;ib_ - ij'-t

Conl inu A ç ã n
XLII - participar da organização da lista ijo>ral
de Jurndos, interpondo, quando necessário, o recurso cabível;
XLIII - zelar, onde não houver õrqão^isspec í í iço,
..ela aplicação das leis trabalhistas e prestar orientação jurídica
au empregado nos casos previstos em lei;
Parágrafo Cínico - íVs atribuições do Ministério
Público i-m primeira instância somente serão exercidas por i>romoto-
ri_-s tír. Justiça e Promotores de Justiça Substitutos.
Capítulo IV
Dos Órgãos Auxiliares
Art. 36 - São órgãos auxiliares do MiniStúrio
I - a Escola Superior do Ministério
I Parágrafo Onico - R chefia de Assessoris
II - os Centros de Apoio Operacional;
III - as Coordcnadorias;
IV - as Assessorias;
V - a Comissão de Concurso;
VI - os Órgãos de Apoio Administrativo;
institucionais, destinam-se a coordenar as atividades do i-, u v vi ao;
Ministério Público de? 13 instância c serão implantada por deli
ração do Colégio de Procuradores, consoante a necessidade do sei
CO.
SEÇ&O IV
DAS ASSESSORIAS
Art. 41 - São órgãos de assessoramento do
nistcrio Público: l
I - a Assessoria Especial;
II - a Assessoria Multidisciplinar.
: Art. 12 - A Assessoria Especial, de livre PS
lha do Procurador Geral, constituída preferencialmente por memt
do Ministério Público, incumbe auxiliá-lo no desempenho das suas
tribuiçòes.
Pu-
Es
ciai será exercida por um membro do Ministério Público.
Art. 43 - A Asses soria Multidtsciplin.ir, o r
auxiliar do natureza transitória, será integrada por profisMon
de nível superior contratados, na forma da Lei n° 5^116/91, p
auxiliar o Ministério Publico nas suas funções de órqeio tle L-xe
cão.
SEÇAO V

VII - os Estagiários. DA COMISSÃO DE CONCURSO

SEÇAO I
Art. 44 - A Comissão de Cor
Concurso, órgão ciu>
liar de natureza transitória,
ansitõria, incumbe reali
realizar a seleçao de cam
DA ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PfJBLICO datos ao ingresso na carreira Público, observado
do Ministério fucii
disposto no artigo 129, § 3a, da Constituição Federal e artiyo
da Constituição Estadual.
Art. 37 - A Escola Superior do Ministério PÚ-
b.iço a õrt;ão auxiliar do Ministério Público destinado a realizar S Io - A Comissão de Concurso, presidida f
cursos, seminários, congressos, simpógios, p«aquisas, atividades, Io Procurador Geral de Justiça, 4 integrada por 3 (três) Procurac
estudos e publicações, visando ao aprimoramento profissional e cul- rés de Justiça titulares e 3 [trem suplentes, eleitos piílo Con:
tural dos nembros da Instituição a ã preparação de candidatos ao lho Superior, e por um representante do Conselho Seccional da OAI
concurso du ingresso na carreira. respectivo suplente.
S 10 - A direção e a secretaria da E:;r^> i S 2o - g ved.aãa a participação, na Comissl
Superior do Ministério Público serão exercidas por membros do Mi- de parente consaguineo ou afim até o terceiro grau dos canuidat
nistério Público designados pelo Procurador Geral, com prejuízo das inscritos.
funções institucionais, para ura mandato de dois anos, permitida a
recondução por mais um período.
SEÇAO VI
S 2o - A organização, funcionamento e demais
atribuições iJa Escola Superior do Ministério Público serão fixadas
em regulamento próprio. DOS ÕRGftOS DE APOIO ADMINISTRATIVO

SEÇAO II Art. 45 - Lei de iniciativa do Procurador Ger

DOS CENTROS DE APOIO OPERACIONAL
Art. 38 - Os Centros de Apoio Operacional são
órgãos auxiliares da atividade funcional vinculados a Corregedoria
Geral do Ministéiro Publico, competindo-lhes:
l
I - estimular a integração e o intercâm-
bio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e
tenham atribuições comuns; ;
II - promover o levantamento periódico das
necessidades materiais das Promotoriaa, «dotando as providencias
necessárias para supri-las; , "
III - remeter informações técníco-juridicas,
sem carãter vinculativo, aos órgãos ligados a.sua atividade;
1 _ _ ' IV - estabelecer intercâmbio permanente
com órgãos ou entidades públicos ou privados que atuem em áreas
j fins, para obtenção ile elementos técnicos especializados necessá-
rios ao desempenho de auas funções;
V - remeter, anualmente, ao Procurador
Jurai de Justiça, relatório das atividades do Ministério Público
relativas a sua área de atuação;
VI - exercer outrap funções compatíveis
com^suas finalidades, inclusive o exercício de qualquer aí.ividade
de órgão de execução, vedada a expedição de atos normativos.
Parágrafo Onico - As funções de dirigente dos
Cuntros de Apoio Operacional serão exercidas privativa e cumula ti-
vame ti te por membro do Ministério Público designado pelo Procurado:
Geral de Juatiça, ouvido o Colégio de Procuradores.
Art. 39 - Os Centros de Apoio Operacional serão
localizados na sede das Comarcas de maior número de Promotorias de
Justiça.
de Justiça disciplinará os órgãos e serviços auxiliares I!P apc
administrativo, organizados em quadro próprio, com cargos que ate
dam às suas peculiaridades e ã's necessidades da administração o c
atividades funcionais.
SEÇAO VII
DOS ESTAGIÁRIOS
Art. 46 - Os estagiários do Ministério 1'úblik"
auxiliares das Procuradorias e Promotorias de Justiça, serão nome
.dos pelo Procurador Geral de Justiça para período não Liupuriur
dois anos.
S IO - A seleçao, investidura, vedações
dispensa dos estagiários, que serão alunos dos dois últimos anos
curso de Bacharel em Direito, de escolas oficiais ou reconhecida
serão disciplinadas por ato do Procurador Geral de Justiça, mwi
o Conselho Superior do Ministério Público.
§ 20 - Os estagiários receberão meusdlmont
a título de bolsa de estudos, retribuição pecuniária não interior
dois salãrios-minimos.
TITULO II
DO ESTATUTO DO MINISTÉRIO POfiLICO
Disposições Preliminares
, , _ Art. ti - Este Estatuto regula a carreira do M:
nisterio Público, as garantias e prerrogativas, ingresso, deveres
vedações, incompatibilidades, vencimentos, vantagens e direitos di
seus membros,

Parágrafo Onico - A área de abrangéncia dos Art. 4 6 - 0 Ministério Público do Estado do M;

Centros de Apoio Operacional será definida pelo Procurador Geral de
Justiça, ouvido o Conselho Superior do Ministério Público, tendo
por base o movimento forense e as condições locais de acesso.
SEÇAO III
DAS COORDENADORIAS
ranhao tem por chefe o Procurador Geral de Justiça a é organizai
em carreira classificando-se os aeus membros, no primeiro grau t
jurisdição^ por entrãncias, na forma correspondente ás da oiyjiu^
cão judiciária do Estado, e ocupando-lhe o último grau os Procurt
dores de Justiça.
S 10 - O número de membros do Ministério Pi
blico na Ifl e na 20 instâncias nunca será inferior aoa da Magistrí
tura.

Art. 40 - As Coordenadorias, exercidas privati- C n n t . n j p.) i .


DIÁRIO OFICIAL PODER EXECUTIVO
Continuaçao
•T S 2° - Os cargos de Promotor de Justiçaserão
numerados ordinalmente sempre que houver mais de um cargo na comar-
ca.
• Capítulo I
.
••
i Das Garantias e Prerrogativas
Art. 49 - Os membros do Ministério Público su-
joitam-se a regime jurídico especial e têm oa seguintes garantias;
i VIII - ter acesso ao indiciado preso, a qual-
I - vitaliciedade, apôs dois anos de exer-
cício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial tran-
sitada em julgado)
II - inamovibilidade, salvo por motivo de
interesse público;
III - irredutibilidade real de vencimentos,
observado, quanto ã remuneração, o disposto na Constituição Fede-
ral.
•
S 10 - A perda do cargo do membro do Ministé-
rio Público somente ocorrerá se condenado, por sentença judicial
irrecorrível, a pena de reclusão superior a dois anos, ou ee decre-
tada, também por aentonça transitada em julgado, am açao civil pró-
pria, noa casos de violação das vedações e, aindat
ai conduta incompatível com o exercício
do cargo;
1 seguimento õ apuração.
b) incontinência escandalosa e embria-
guez habitual;
c) abandono do cargo, por prazo superior
a trinta dias; .
d) acumulação p'roibida de cargo ou fun-
cão pública;
«) lesão aos cofres públicos e dilapida-
ção de património público ou de bens confiados a sua guarda;
f) revelação de segredo que conheça
razão do cargo ou funçãoj
3) reiteração, por três vezes, da práti-
ca de infração punida com a pena de suspensão.
S "2o - A ação civil para a decretação da per-
da do car^o será iniciada pelo Procurador Geral de Justiça, por
iniciativa ou por provocação do Colégio de Procuradores.
Art. 50 - Constituem prerrogativas dos membros
do Ministério Público, além de outras previstas em lei:
I - ser ouvido, como testemunha ou ofendi-
do, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previa-
mente ajustados com a autoridade competente;
II - não estar sujeito a irttimação ou con-
vocação_para comparecimento, exceto se expedida por órgãos da Admi-
nistração Superior do Ministério público competentes, ressalvadas
ao hipóteses constitucionais)
III - não ser preso, senão por ordem escrita
e fundamentada da autoridade judiciária competente, salvo em fla-
grante da crime inafiançãvel, caso em que a autoridade, sob pena de
responsabilidade e relaxamento da prisão, farã imediata comunicação
e apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador Geral
de Justiça;
IV - ser processado e julgado originaria-
mente pelo Tribunal de Justiça, nos crimes comuns e de responsabi-
lidade, ressalvada exoeçSo de ordem constitucional;
V - ser: custodiado ou recolhido a prisão
domiciliar ou a sala especial de Estado Maior, por ordem e â.dispo-
sição do Tribunal competente, quando sujeito a prisão antes do jul-
gamento finali
VI - ter assegurado o direito de acesso,
retificação e complementação doa dados e informações relativos a
sua pessoa existentes nos órgãoa da Instituição, mediante requeri-
mento ao Procurador Geral de Justiça.
Art. 51 - Constituem prerrogativas dos' membros
Io Ministério Público, no exercício de sua função, além de outras
irevistas em lei.
I - receber o «efsino tratamento jurídico, e
protocolar dispensado aos membros do Poder Judiciário junto aos
]uais oficiem;
II - ter vista dos jautos após il i.t,Lribuicão
is Turmas ou Câmaras, e intervji nas sessões de julgamento para
sustentação oral ou esclarecimento da matéria de fato;
III - receber intimação pessoal em qualquer
srooesso c grau de jurisdição, através da entrega dos autos- com
/ieta;
IV - gozar de inviolabilidade pelas cpi-
liões que externar ou pelo teor de suas manifestações processuais
su procedimentais, nos limites de sua independência funcional;
V - ingressar livremente:
a) nas salas de sessões do:; Tribunais;
b) nas salas e dependências audicn-
cias, secretarias, cartórios , tabelionatos , ofícios da iça, in-
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São Luís, Q uinta-feira, 31 de Outubro de
clusive doa registros públicos, delegacias de polícia e es.abelrci-
mentos de internação coletiva;
c) (V a t a d o)
VI - examinar, em qualquer JnízS o" Tribu-
nal, autoc de processos findos ou em andamento, podendo copiar p<-'~
çac e tomar apontamentos;
VII - examinar em qualquer repartição poli-
cial, autos de flagrante ou inquérito, findo.s ou em andamento, ain-
da que co i;lusos à autoridade, podundo copiar peças, tomai; aponta-
mentos e adotar .outr"as providencies;
quer momento, mesmo quando decretada a sua incomuricabílitUde;
IX - usar ae vestes talares e as insígnias
privativas do Ministério Público;
X - tomar assento à direita dos Juízos de
primeira instância ou do Presidente do Tribunal de Justiçí ou de
Contas, câmara ou Turmai
XI - obter, sem despesa, a realização de
buscas e o fornecimento de certidões dos cartórios ou de quaisquer
outras repartições públicas.
Parágrafo Onico - Quando, no curso de iiwest-ga-
ção, houver indício dy prática de infração penal por parte de mem-
bro do Ministério Público, a auto-idade policial, civil ou militar,
remeCe-i-i imediatamente, sob pena de responsabilidade, os rrsp-cti
vos autos ao Procurador Geral dt Justiça, a quem compete dar pros-
Art. 52 - Os membros do Ministério público továo
carteira funcional expedida pela Procuradoria Geral de Justiço, va-
lendo como cédula de identidade e porte de arma, Indcpandcnfonicnta,
neste caso, de gualquer ato forma] de licença ou autorização.
. Art. 53 -•(V e t a d o)
S 10 - ( V e t a d o )
S 2o - IV e t a d o)
em
capítulo II
Da Carreira
SEÇAO J
DO
Art. 5 4 - 0 inqresso nos cargos iniciaic. (ia c a r -
reira do Ministério Público dependerá de aprovação prévia ; m ~r>n-
cursO público de provas e títulos, organizado e realizado pela Pro-
curadoria Geral de Justiça, «traves de Comissão de Concurso,
Art, 55 - Será obrigatório a abertura do concur-
so sempre que o número de vagas atingir a 1/5 (um quinto) dos car-
gos existentes de Promotor de Justiça Substituto, através de Edital
publicado na imprensa oficial.
Art. 56 - Ao normas disciplinadoras do concurso,
incluindo a exigência de exame psicotécnico, sem"caráter eliminató-
rio, constarão de Regulamento previamente elaborado pelo Conselho
Superior do Ministério Público e aprovado pelo Procurador Geral,
devidamente publicado na imprensa oficial.
Art. 5 7 - 0 Edital consignará, obrigatoriamente,
o número de vagas existentes e as que ocorrerem até o final do pré-
10 de sua validade, os vencimentos atribuídos ao cargo de Promotor
de Justiçí^ Substituto e'os requisitos exigidos para a inscrição.
S lo - Dentro de 10 (dez) dias do encerramen-
to das incrições, a Comissão de Concurso divulgará a relação dos
candidatos que tiveram seus pedidos deferidos.
l S. 20 - Dessa divulgação correra o prazo de !
Icinco) dias para os pedidos da reconsideração, findo o qual será
publicada a relação definitiva na imprensa oficial.
Art..58 - São requisitos para inscrição no con-
cursos .. ,
I - eer brasileiro;
II — ter concluído o curso de Direito em
escola oficial ou reconhecida;
III - estar quite com o serviço militar;
IV - estar em gozo dos direitos políticos;
V - gozar de saúde física e mental)
VI - ter boa conduta social e não registrai
t antecedentes criminais;
S lo - A. prova de inexistência de anteceden-
tes criminais será feita por folha corrida da Justiça dos Estados,
em que o candidato tiver residido nos últimos 5 (cinco) anos, e a
de boa conduta social, por atestado de dois membros do Ministério
Publico ou do Poder Judiciário, som pr«juí»o d*« inv«*tlg*磻 «i-
gilosas a cargo da Comissão d« Concurso.
Art. 59 - As provas escritas não (erõo identifi-
cadas, anulando-se a prova em que o candidato utilizar qualquer re-
curso que permita a identificação.
Con l . ní pág . scg

Sj|Q. Luís, Quinta-feira, 31 de. Outubro de 1991
Ar t. GO - As provas de cbnhecimento terão cará-
LÚJ. eliminatório, à exceção da prova de tribuna, j o!gada simulta-
neamente à prova oral, aberta ao público, a critério da Comissão.
Ar t. 61 - Findo o julgamento de cadj jjrova, a
Comissão, cm reunião pública, procederá a identificavão dof> auto-
res , divulgando.- era seguida, o respectivo resultado.
Ar t. 62 -• Encerrada;; as provas de tribuna e
o;:ai, a COJH) S.EÍÍO, em reunião pública, divulgará o respectivo resul-
tado, que ceia publicado, na imprensa oficial, após homologado pelo
Procurador Geral.
Art. 63 - A validade do concurso será fixada no
que os candidatos aprovados serão nomeados ãjnedi-
- ,.:m oa cargos, obedecida a ordem da classificação.
Ar t. 64 - O 'n^mbro do Ministério Público que in-
tegrar Comissão de Concurso pO'"-'j.:á ser dispensado das funções de
órgão de execução, no período.
SEÇAO II
DA POSSE, DO COMPROMISSO E DO EXERCÍCIO
Art. 6 5 - 0 Promotor de Justiça Substituto deve-
ra tomar posse dentro de 30 (trinta) dias, o contar t'.a publicação
i| do ato de sua nomeação na imprensa oficial, podendo o prazo _ser
j prorrogado por igual tempo, havendo motivo justificado, a critério
do Procurador Geral de Justiça.
§ 19 - A nomeação será tornada sem efeito
posse n ao der dentro dos prazos previstos neste artigo.
g 2Q -• É condição indispensável para a posse,
ter o nomeado aptidão física e psíquica comprovada por laudo do
Sorviço Médico Oficial do Estado, realizado por requisição do Mi-
nistério Público.
§ 30 - Mo ato da posse o candidato nomeado
Jeverá apresentar declaração de bens.
Art. 66 - A posse dos Promotores de Justiça
-substitutos será dada pelo Procurador Geral de Justiça, em sessão
«solene do Colégio de Procuradores. , decisão contrária à confirmação, procederá â exoneração do Promotr»
Parágrafo Onico - No ato da posse o Promotor ,de
Justiça Substituto prestará o seguinte compromisso: Prometo bom e
fielmente cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual,
3EJ leis do Ministério Público e as leia do Pala e do Estado do Ma-
ranhão, promovendo a defesa da ordem jurídica, do regime democráti-
co e doa interesses fiociais e individuais indisponíveis.
Art. 67 - Na mesma data da posse, o Promotor de
Justiça Substituto entrará no exercício do cargo, ficando à dispo-
sição da Procuradoria Geral de Justiça, em- estágio preliminar de
orientação, com duração de 10 (dez) dias,
§ lo - Findo o estágio preliminar, o Promotor
de Justiça Substituto terá o prazo de Q (oito) dias de trânsito,
dentro dos quais deverá entrar em exercício na Promotoria para onde
designado.
§ 20 - Entre os que iniciarem o exercício
mesma data será obedacida, para efeito de antiguidade, a ordem
classificação no concurso.
Art. 68 - O Promotor de Justiça promovido ou re-
movido entrará em exercício no prazo de 10 (dez) dias, a contar da
data da publicação do ato de promoção ou remoção na imprensa ofi-
cial, independentemente de novo compromisso.
S lo - O prazo de que trata este artigo pode-
rá ser prorrogado por igual tempo, põe motivo de força maior, a
critério do Procurador Geral de Juatica.
S 20 - O Procurador Geral de Juatica, se o
exigir o interesse do serviço, poderá determinar que o membro do
Ministério Público entre cm exercício imediatamente, a partir
ciência pessoal do ato de promoção ou remoção.
§ 3O - O Promotor de Justiça removido para
Promotoria da mesma Comarca deverá assumir suas funções d'' i'it •-!
to, d.•; s ira como o promovido, na hipótese de já se encontrar atuando
n e. Comarca de sua promoção.
§ 4o - Quando promovido ou removido no curso
de terias ou licença, o praao da entrada em exercício contar-se-á
de seu término.
Art. 6 9 - 0 exercício do membro do Ministério
Publico na Comarca da Capital será atestado pelo Corregedor Geral
do Ministério público e, nas demais Comarcas,1 caberá ao escrivão
com atuação no Tribunal do Júri a lavratura do termo respectivo em
livro próprio, mu d i ante exibição prévia do título corresponder) 11;.
S lo - o membro do Ministério Público comuni-
cará, ^por escrito, ao Procurador Geral e ao Corregedor Geral a data
de início de seu exercício, encaminhando certidão do respectivo
termo, no prazo de 48 (quarenta e oitoj horas de. sua lavratura.
5 20 - Após o recebimento do termo de exercí-
cio, a Procuradoria Geral providenciará a implantação dos vencimen-
tos do membro do Ministério Público, gue retroagírã a data da posse
quando se tratar de Promotor de Justiça Substituto.
DO ESTAGIO PROBATÓRIO
\O III
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DIÁRIO OFICIAL
PODER EXECUTIVO
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Art. 70 - Os dois primeiros anos de exercício n
ua.v^cira serão considerados dn estágio probatório, durante os cjuai
'o Promotor d H Justiça será observado pelos órgãos da . AdminÍ5tr;>çã'
Superior do Ministério Público, especialmente sob os seguintes as-
poctos:
I - idoneidade moral;
II - comportamento social;
III - competência funcional;
IV - dedicação e disciplina;
V - pontualidade e assiduidade.
Parágrafo Oníco - Durante o estágio probatório i
vi.-dado ao Promotor de Justiça afastar-se de suas atividades, salve
as oxccçõos previstas, em lei.
Art. 71 - O Corregedor Geral, que acompanhará {
avaliará o desempenho do Promotor dii Justiça através de correições,
sindicâncias e outros meios ao seu alcance, encaminhará, seis mesei
antes de decorrido o biénio, relatório circunstanciado ao Conselhc
Superior, a Craves do Procurador Geral, em que opinorá pela COM fir
mação ou' não do Promotor na carreira.
§ lo - Se a conclusão do rel.atório for " con
traria à confirmação, o Conselho Superior mandará intimar pescai
mento o interessado, para, no prn/o de 10 (doz) dias, apve-i.on to
defesa e requerer a produção de provas. r.
§ 20 - Decorrido o prazo, com a dafesa o;i í-.ei
ela, e produzidas as provas requeridas, o Conselho Superior dunidi
se rã pelo voto da maioria de seus membros.
§ 30 - Da decisão do Conselho Superior caber;
recurso para o Colégio de Procuradores, que decidirá pelo voto di
273 (dois terços) de céus membros.
. § 40 - Os membros do Conselho Superior pode-
rão impugnar, por escrito e motivadnmente, a proposta de confirma-
ção contida no 'relatório do Corregedor Geral, 10 (dez) dias após" <
seu recebimento, aplicando-se, np que couber, os parágrafos ante-
riores .
S 50 - O Procurador Geral de Justiça, após i
de Justiça.
Art; 72 - Suspende-se, até definitivo julgamen-
to, o exercício funcional do Promotor de Justiça que tiver impugna-
da a -suii confirmação no decurso do prazo do estágio probatório.
Ptirãgraro únicu - Durante a tramitação do proce-
dimento de impugnação, o impugnado perceberá vencimentos integra is,
contando-se para todcs os efeitos o tempo de suspensão do exercícic
funcional, em caso de confirmação.
Art. 73 - ( V e t a d o )
Parágrafo Onico - ( V e t a d o )
Art. 74 - O Conselho Superior decidira sobre c
resultado do estágio probatório, em sessão secreta, pelo voto d*
maioria dos seus membros.
na
de S IO - A decisão do Conselho será comunicada
ao Colégio de Procuradores, pelo Procurador Geral, em correspondên-
cia reservada, quando o Promotor for julgado sem condições de per-
manecer na. carreira.
S 20 - Em qualquer fase do estágio prol- '•'ri'-
poderá ser. exonerado o membro do Ministério Público, independente-
mente de processo administrativo ou sindicância, desde que consta-
tada a incompatibilidade para o exercício do cargo.
Art. 75 - Vagando cargos na entrãncia e inexis-
tindo membros do Ministério Público em condições de neles serem in-
vestidos, poderão sê-lo, por acesso ou promoção, conforme o caso,
os Promotores de Justiça em estágio probatório, sem que a hipótese
da importe em confirmação na carreira.
Parágrafo Onico - O acesso do Promotor de Justi-
ça Substituto â ia entrãncia dar-se-ã exclusivamente pelos crité-
rios de antiguidade ou de classificação no .concurso, em caso de em-
pate.
Art. 76 - A confirmação do Promotor de Justiça
riíi carreira terá lugar em sessão solene do Colégio de Procuradores.
SEÇAO IV
DA PROMOÇÃO '
t
Art. 77 - As promoções na carreira do Ministério
Público serão efetivadas de entránria para entrãncia e da entrãncia
mui H elevadia para o cargo de Procurador de Justiça observando-se,
aiternadamente, os critérios de antiguidade e merecimento.
S lo - A antiguidade será apurada na entrãn-
cia e, em caso de igualdade, na carreira.
§ 2o - o merecimento será aferido pelo Conse-
lho Superior, com prevalência de critérios de ordem objetiva e com
base nos prontuários próprios e nos relatórios do Corregedor Geral,
levando em conta:
I - a conduta do membro do Ministírio Pú-
blico na sua vida pública e particular e o conceito de que goza na
Comarca;
Cont.na pág.seg.
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DIÁRIO OFICIAL PODER EXECUTIVO São Luís, Quinta-feira, 31 de Outubro de 199J

Continuação Art. 86 - Ocorrendo vaga em rasão de promoção ou

por instalação de Promotoria de Justiça, será publicado aviso de vá
II - a pontualidade, o assiduidade e a de- cãncia, com o prazo de 10 (dez) dias para os pedidos de remoção, on
dicação no cumprimento das obrigações funcionais; de ae mencionará o critério de preenchimento da vaga, ~

III - o apr t. mo r ame n to da sua cultura ^urídi- Art. 87 - A remoção é vedada ao membro do Minis-
ca, através de cursos especializados, publicação de livros, teses, tério Píijflico:
estudos, artigos e obtenção de prémios relacionados com sua ativi-
dade funcior.al; I - com menos de l (um) ano dt" exercício
na Promotoria de Justiça;
IV - a eficiência na interposição de recur-
sos; II - com menos de dois • anos de ot,-t:ivo
exerci í-io na Promotoria da Jur. tiça, em caso de renova; 5o o e iit-rmn-
V - o interesse demonstrado no desenvolvi-
ta, salvo se o cargo a ser permutado se localizar nu !ti.íí.n .1 t-nínai-ca ;
mento e aprimoramento do Ministério Público;
VI - a contribuição ã orcjiiriizoç.-io ..• melho- III - afastado das suas í;inções por motivo
ria dos serviços judiciários e correlates da comarca; y
não cons;.dcro.do como tempo de efeLivo exercício,
VII - a a t. via c 5o em comarca que apresente Art. 88 - A remoção não confere direito .1 ajuúa
particular dificuladade para o exercício do cargo.

Art. 70 - A promoção por merecimento será efeti-

vada pelo Procurador Geral de Justiça, mediante lista tríplice ela- SEÇAO VI
borada pelo Conselho Superior, observados os seguintes princípios:
DA REINTEGRAÇÃO, DA REVERSÃO E DO APROVEITAMENTO
I - ter o Promotor de Justiça dois anos de
exercício n;i respectiva entrância e integrar n primeira quinta par- Art. 89 - A reintegração, que decorrerá do :
te da lista de antiguidade desta, Laivo se não houver com tais re- tença tri nsitada em "julgado, é o retorno do membro do !'iii) :!.•
quisitos quc:m aceite o lu ->r vago ou quando o número limitado cie Público no cargo, com ressarcimento cios vencimentos s v.-jin i
membros do Ministério PÚbl.co inviabilizar a formação dd lista trí- deixados de perceber em razão do afastamento, inclusjvtí a t-ont
plice; de tempo de serviço.
II - obrigatoriedade de promoção do Promo- S 1° - Achardo-se provido o cargo no qii ; ii
tor de Justiça que figure por três vezes consecutivas ou cinco al- reintegrado o membro do Ministério Público, o seu ocupar.tc p^n
ternadas era lista de merecimento; â disponibilidade remunerada, a té posterior aproveitamento.
III - formação da lis ta' cie merecimento com S 2O - O membro do Ministério Público reinte-
os três nomq:s mais votados, desde que oncida maioria de votos, pro- grado será r.ubmetiL - a inspecão médica e, se considerado i rii.vip., •; -,
cedendo-se, para alcança-] a, a t? .' vci os.' a ci\j-.: ' as necessárias, será aposentado compulsoriamente, com as vantagens a que tr.-ris di-
examinados f m primeiro lugar os .i' -.:•'.- .-:'-.. r-i-iiMiTOi,-:- - 'U es do lista reito SE' cfetivada a Reintegração.
anterior.
nrc. 90 - (v e t a d o)
Art. 79 - Soii.ctiU: conoji ..-rãr: à ;;r
recimento os roembiot uo Ministério ["ãbiico que ; S io - ( V e t a d o )
I - estejam cosv, os :, : viçc^i em dia, salvo § 20 - ( V e t a d o )
impossibilidade material, oportuna e previ ;•,;,• :.\te r;'.>;.vjni'j-i<ta <iu Pro- l
curador Gemi de Justiça e ao Corregedor Gi_>,'<il do Hinistério Públi-
co, por escrito, e por aquele reconheci-3-;< ; Art. 91 - O aproveitamento é o retorno ao o x e i -
cicio funcional do membro do Hinistério Público em disponibilidade.
11 - hão liajjm ciado causa -i adiamento de
audiência ou sessão do Tribunal do Júri no a.io pr^cudonto ao da or- Parágrafo Onico - O aproveitamento do membro do
ganização da lista, salvo ante mctivo justo compra.u tio, ^ época da Ministério Público é sempre obrigatório e ç£ativar-ae-á em Promoto-
ocorrência, perante o Corregedor Gorai. ria de igual entrância, preferencialmente a que anteriormente ocu-
pava, caso esteja vaga.
• Art. 80 - Mão poderá 'ser promovido o u. .> u do
Ministério Público em disponibilidade ou afastado à disposição de Art, 92 - Ao retornar ã atlvidade, será o membro
órgão estranho ao Ministério Públiqp, assim como o que for punido do Minisrírio Público submetido a inspecão médica e, se. julgado in-
com pena de censura e suspensão, enquanto não reabilitado.
capaz, será aposentado corapulsoriamente, com as vantagens a que te-
ria direito, se efetivado o seu retorno.
Parágrafo Único - A restrição deste artigo não
se aplica, em caso de promoção por antiguidade, a membro do Minis- SEÇAO VII
tério Público afastado no exercido de car ;o ã^ Secretario de Esta-
do ou equivalente, ou no Ministério Público Federal ou, ainda, no
de mandato eletivo. DAS SUBSTITUIÇÕES
Art. 81 - A promoção será pr-scodida cia rtmoção e
far-se-ã, dii imediato, para a vaga remanescente.
Art. 93 - O Procurador Geral de Justiça sara
substituído pelo Procurador Geral Adjunto e, na falta deste, po;:
Parágrafo Uni TO - Ocorrendo a v^-ãjicia simultã- Procurador de Justiça na ordem decrescente de antiguidade.
lea de Promotor ia s de igual en transia, será prinifi r o preenchida a
lê maior movimento forense. Art. 94 - Os demais membros do Ministério Públi-
co serão asiiim substituídos t
Art. B2 - Na < l j ' U . .K, " • . ' ,K; ..J.Ll^lIjd
'ar-se-á o tempo de e f e t i v o pxs f u i . ;o I M r u ' iV: i:i.'>. <-"• a) os Procuradores de Justiça, uns pelos
.ando de Promotor de Justi ca ííyh:- i. i • .1; .- . n.-, . r- o . '•:• j / 2 i U ••> ,-s : - '•"i t r os, conforme estabelecer o P-rocurador Geral, ou por convocação,
Uc acordo com o disposto no artigo 22, inciso III;
lerrupções, excetuadas as p e r m i t i d a s em l e i c as piovenConter de
irocessc criminal ou a d m i n í s t r a t - i v o de que nó ~ r e s u l t a c o n d e n a ç ã o .
b) os Promotores dá Justiça de 4fl, 3§ e
§ 1C - O c o r r e n d o emp,-H e na cl n s r i i f i _'nç5n por 2a ctntrãnciiis uns paios outros ou pelos de 3 a , 2fl e lo, respectiva-
i n t i g u i d a d e , terá p r e f e r ê n c i a o c o n c o r r e n t e de m a i o r tempo n d r;j r- mente, e oa da Ifl, pelos Promotores de Justiça Substitutos, confor-
• e i r a , o w q u i n d o - s e - l h e o de maior tempo de í j u r v i ç o estíiciu•". l , o de me estabelecer o Procurador Geral.
laior tempo no serviço p ú b l i c o e o m u i s i d o s o , S U C L - B S I v r " • e n t e . S Io - A atuação do Promotor de Justiça em
substituição por convocação restringir-se-á a oficiar em processos.

S 2o - Quando a comarca tiver mais de um Pro-

motor de Justiça a 1 substituição dar-se-á entre eles ou por outro
Promotor designado pelo Procurador Geral.
A r t . B 3 - O membro do M i n i s t é r i o K i M i o j , i:r> 01-
io de promoção por a n t i g u i d a d e , poderá ter o s o; u nome; rcom.Tilo p e l a S 3o - O Procurador Geral, no interesse do
laioria a b s o l u t a dor, membros do Conselho S u p e r i o r Jo í - i i n i s t ("•:• i ' • P ó - serviço, poderá baixar ato em que discipline as substituições, em
> l i c o , d f s d e que do lê o P r o c u r a d o r G e r a l r r ; q u n i r a n i a n f T, i ;ir,"ic . carj ter temporário, diversamente do disposto neste artigo.

Att. 84 - (V e t a d o)
SEÇAO VIII
SEÇSO V

DA REMOÇÃO DA APOSENTADORIA

Ar L. 8 D - A rrmoc2o s P rã voluntária ou et!i!,;-u l o o r

ria. Art. 95 - O membro do Ministério Público ;;erá
aposentado com proventos integrais, compulsoriamente, aos 70 (se-
S IO - A re-iioção voluntária a pedido dar-rt;-,í tenta) anos de idade, ou por invalidez, e, facultativamente, «os 30
lelos critérios de antiguidade e ..lerecinicntt), obs(?rvado, no qn'.- (trinta) anos de serviço/ após 5 (cinco) anos de efetivo exercício
:ouber, i> disposto na Sacão precedente. na carreira .

ú 3° - A remoção voluntária por [.•") :• i:1.-, 6 Io - Ao completar a idade limite para a

lar-se-á entre membros do MinistÊ.-io Público da musma eritrdnci.T. J-
ir»v4i d* pedida •ndrlta • aon^unfea, oondlaloiiBdA • peroo«r rovni-fi-
'ol da con«»lhe iu^siior, •
S 3« - A ramoVlo compulsória de Promotor
Justiça somente se dará com fundamanto na conveniência do serviço ,
mediante rapcosen tacão do Corr«ge-1or Gorai, do Con»»lho Su(j*riotr ou
io Colégio d» Procuradora» ao Procurador Garal do Justiça, assegura
3a ampla defesa ao representado.
permanência no serviço, o membro do Ministério Público »í»mt»r-»f-í
do «Maroloio, oomunioàndo e «í»it«m«nto ao Pi-oourador o*r«l, par* a
d*
S 39 - A aposentadoria por invalidez será
precadidn de licença para tratamento d« •»iíd«, após comprovaçío d«
incapacidade física f/ou mental do membro do Ministério Público,
Con t . na pag . seg .

São Luís. Ouinta-feira, 31 de Outubro de
Tont í n u a cã o
salvo se o laudo médico concluir, desde logo, pela incapacidade de-
finitiva para o exercício do cargo.
Art. 96 - E facultado ao membro do Ministério
í'ublico aposentar-se com proventos proporcionais apôs 25 (vinte <i
cinco] anos de serviço, se cumpridos 5 '(cinco) anos ' de efetivo
exercício no Ministério Público.
Art. 97 - Os proventos da aposentadoria, que co~
responderão ã totalidade dos vencimentos percebidos no serviço ati-
vo, a qualquer título, serão revistos na mesma proporção e na mesma
data, sempre que se modificar a remuneração doa membros do Ministé-
rio Público em atividade, estendendo-se aos inativos quaisquer be-
nefícios ou vantagens àqueles concedidos, inclusive quando decor.-
rentos du transformação ou reclassificaçao do cargo ou função em
que se deu u aposentadoria.
Parágrafo Onico - Os proventos serão pagos na
me ema ocasião em que foram os vencimentos dos membros da at,iva,
figurando em folha de pagamento expedida pelo Ministério Público.
SEÇAu IX
l
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. -98 - A apuração do tempo de serviço para
promoção, remoção, aproveitamento, aposentadoria e gratificação se-
rá feita em dias, convertidos em anos, considerados estes como de
365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Art. 99 - O Procurador Geral fará publicar, até
o dia 31 de janeiro, o guadro geral de antiguidade dos membros do
Ministério Público na carreira e na respectiva entrãncia, fixando o
prazo de 30 (trinta) dias para reclamação, obedecido o disposto no
artigo 15, VIII.
Art. 100 - Contar-se-ã, para todos os efeitos, o
tempo do serviço público anteriormente prestado pelo membro do Mi-
nistério Publico, inclusive a órgão da administração indireta, sob
qualquer regime jurídico, e o tempo de exercício da advocacia, até
o máximo de 15 (quinze) anos, desde que não concomitantes.
Parágrafo Onico - Serão considerados do cfetivo
exercício ou períodos em que o membro do Ministério Público estiver
afastado do serviço em virtude dê:
I - férias;
II - licença especial;
III - casamento, até quinze dias;
IV - luto, até oito dias, por falecimento
de cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmãos, sogros, noras e
genros;
V - exercício de cargo em comissão de ní-
vel equivalente ou maior;
VI - exercício de cargo eletivo ou concor-
rer â respectiva eleição;
VII - licença para tratamento de saúde;
VIII - licença por motivo de doença em pes-
soa da família;
IX - licença paternidade ou maternidade;
X - frequência a curso ou seminários, de
aperfeiçoamento e estudos, no país ou no exterior, com prévia auto-
rização do Procurador Geral, ouvido o Conselho Superior do Ministé-
rio público, condicionada ã comprovação do aproveitamento;
XI - disponibilidade remunerada;
XII - trânsito;
XIII - convocação para o serviço militar
outros obrigatórios;
Xiv - prisão, quando absolvido por decisão
passada em ]ulgado ou dela não resultar processo e condenação.
Art._1Q1 - O tempo de serviço será provado JJJT
certidão expedida pelo órgão competente, computando-se, em dobro,
para efeito de aposentadoria:
a) o tempo de partioipaçao em operação
de guerra, tal como- definido era lei federal;'
b) o tempo de licença especial não
c) as ferias não gozadas por conveniên-
Art. 102 - É vedada a acumulação de tempo con-
corrente ou simultaneamente ..prestado ao serviço público.
Capítulo III
Dos Deveres e Vedações
Art. 103 - São deveres dos membros do Ministé-
rio público, além de outros previstos em lei:
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PODER EXECUTIVO
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I - manter ilibada conduta pública
particular ,-
II - zelar pelo prestígio da Justiça, p
suas prerrogativas, pela dignidade de suas funções, pelo respei
aos membros da Instituição, aos magistrados e advogados; y
III - indicar os fundamentos jurídicos i
seus pronunciamentos processuais, elaborando relatório em sua m.-;n.
fcstacão final ou rçcursal;
IV - obedecer os prazos processuais;
V - assistir aos atos judiciais, qudru
obriga l-ória ou conveniente a sua presença;
VI - desempenhar, com zelo e presteza, i
suas funções;
VII - declarar-se suspeito ou impedidt
nos termos da lei, comunicando o fato ao Procurador Geral de Just;
ca;
VIII - adotar, nos limites de suas atríbu:
coes, as providências cabíveis em face de irregularidades de qi1
tenha conhecimento ou que ocorram nos serviços a seu cargo;
IX - tratar com urbanidade as parte;
testemunha;;, funcionários e auxiliares da Justiça;
X - residir, se titular, na respecti\I
comarca;
los órgãos da Instituição;
XII - identificai:-se em suas manifestaçõc
funcionais;
XIII - comparecer diariamente a seu locc
de trabalho e nele permanecer durante o horário de expediente, sã]
vo nos casos em que tenha de proceder a diligências indispensável
ao exercício de suas funções; •
XIV - atender aos interessados, a qualque
momento, nos casos urgentes;
XV - acatar, no plano administrativo; e
decisões dos órgãos d^ Administração Superior do Ministério PúblJ
co, ressalvado o disposto no inciso III;
XVI - atender com presteza a solicitaçj
de membros do Ministério Público para acompanhar atos judiciais c
diligências policiais que devam realizar-se no área em que exerce
suas atribuições!
XVII - encaminhar mensalmente -à Corregedc
ria Geral, relatório circunstanciado de suas atividades na Promete
ria de Justiça, incluída, obrigatoriamente, a descrição da situaçâ
carcerária na Comarca.
Art. 104 - Aos membros do Ministério Público s
aplicam as seguintes vedações;
I - receber, a qualquer titulo e só!
qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
II - exercer a advocacia!
III - exercer o comércio ou participar d'
sociedade comercial, exceto como cotista ou acionistat
IV - exercer, ainda que em disponibilida
de, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
V - exercer atividade pollti
co-partidária, ressalvados o exercício de cargo eletivo e a filia
cão para a exclusiva finalidade de a ele concorrer, nos termos d,,
lei eleitoral.
Parágrafo Onico - Não constituem acumulação
para os efeitos do inciso IV deste artigo:
ou a) as atividades exercidas em organismo
estatais afetos ã área de atuaçao do Ministério Público, inclusiv
na Escola Superior do Ministério Público,
b) o exercício de cargos de confiança n
sua Administração e nos órgãos auxiliares)
c) o exercício do cargo ou função de as
sessoramento superior junto ao Ministério Público Federal, por só
licitação do Procurador Geral da República;
d) o exercício de magistério, t.avend
compatibilidade de horário.
go-
Capitulo IV
Dos Vencimentos
Art. 105 - A remuneração dos membros do Ministé
rio Público será fixada em nível condizente com a relevância d
função e de forma a compensar todas as vedações e incompatibilida
dês especificas que lhes são impostas, e a constituir real atrativ
em relação às demais atividades da área jurídica.
Art. 106 - A remuneração dos membros do Mínistá
rio Público compreende o vencimento-baae, a gratificação de repre
sentaçào no percentual de 222t (duzentos e vinte e dois por centc
e outras vantagens conferidas em lei, excetuadas as de caráter pés
soai e transitório.
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C o n l i niiiiçJO

Parágrafo Onico - Os vencimentos dos mt-iahros <to

Minis ter io^úblico serão fixados com diferença de S» (trinco [>or
rento) do c.irgo de Procurador de Justiça para o da entrãncia mais
elevada/ e desta para as demais até o cargo de Promotor do JusLii.,1
Substituto.
Art. 107 - A título de gratificação dt: função, o
Procurador Geral do Justiça perceberá 40* (quarenta por conto) do
vencimento do cargo de Procurador d« Justiça; o Procurador Geral
Adjunto c o 1 Corregedor Geral do Ministério Público, 30% (trinta por
cento).
A r t . l i a - A l i c o n ç a f: a r á t r d t.!r..' j :ir.o d- -,-\'.<\--
Art. 108 - Os níveis de vencimentos do MinistiJ- o d i a i i L s i iisjit_'ç5o :\í\t\a ii t'.' 30 di.'i r .: por p; ,;zc . ;,
rio PÚb]i CO serão atua.l ií.adon por ato do Procurador Geral de Just-i- i r o í j r i c o e a t j i t f i m i - u r r r-m c?n l i c e n ç a f - r . ;--v.' i ..'u : r , - : i -
c a , rios mesmos índices concedidos pelo Poder Executivo, com indis- Rifl do in E poção pó;- i u n t a m e d i c a .
pensável publicidade do ato.
A r t . 119 - O iu'tn:>rc do M i n i r . t e r io í1'": o j. ^ L - j po. J 'ji- i
Art. 109 - ft remuneração do Cargo de Procurador >l j t i > r ) irpii':n por m o t i v o do de ene.i cm a s c o n d e n t c , d e ; . f e n d i a , i • • , ' COT: -
de Justiça não poderão ser inferiores, a qualquer título, aos do i u j o , c o m p a n h e i r o ou i r m ã o s , m-=smo que não v i v a ã -; M i a s >.-y. j. ,-< ;i sã ^ ,
cargo de Secretario de Estado, observado o limite constante do art. íj^ílo que iiulisptíiisSvel svi;i a s s i F t f n c i a p c n s o a l pé [manente no UUÍ.L-:
37, XI, da Constituição Federal..,. o.

P a r á g r a f o Onic<- - A licença que t r a t o e s t e a r t i

Capítulo V ji." nTio p o d e r á exceder 03 ( t r es) nníses.

Dos Direitos e Vantagens

SECAO t Art. 121 - ft licença paternidade será ^ocupdirtíi

prIo prazo de até 15 (quinze) dias, ã vista de requerimento tso ,vic:n-
bro do Ministério Público.
DAS FÉK IAS
Art. 122 - A cada 5 (cinco) anos de e f e l i vo expr
cício o membro'do Ministério Público fará jus a licnnça e;pccicl de
* Art. 110 - Os membros do Ministério público go- 3 (três) meses.
zarão anualmente 60 (sessenta) dias de férias individuais ou cole-
tivas. S 10 - O tempo de licença especial rão gozada
será contada em dobro para efeito de aposentadoria, ee o requerer o
S 10 - Os Procuradores de Justiça cora atua- interessado.
cão perante os tribunais judiciários gozarão férias coletivás coin-
cidentes com as dos membros destes, ressalvado o disposto no artigo
22, II. S 20 - ( V e t a d o )
' J* S 30 - A licença de que t z a t a este artigo
S 20 - Os Procuradores de Justiça com atua-
cão junto aos Tribunais de Contas e Promotores de Justiça gozarão não poderá aer fvacionada por período i n f e r i o r a 30 I t r i n u a ) d i a s .
férias individuais, de acordo coro escala elaborada pela Corregedo-
ria Geral e aprovada pelo Procurador Geral.
S 40 - (V e t a d o)
S 3o - o Procurador Geral e Corregedor Ge- Art. 123 - Após cinco anos de efetivo excrcíci^
gozarão fériaa de acordo com a conveniência do serviço. o membro do Ministério Público poderá obrar licença para trato
interesse particular, sem vencimentos, observada a conveniência
Art. 111 - As férias dos membros do Ministério serviço.
olico serão determinadas em escala organizada pelo Corregedor Ge-
,1, com base nas solicitações dos interessados enviadas até o dia S lo - O período da licença não poderá
i de outubro, conciliadas com a necessidade do serviço. dor 24 (vinte e quatro) meses, renovável após decorridos dois
do seu término.
S 10 - O Procurador Geral poderá, por neces-
sidade do serviço, alterar a escala ou interromper as férias. S 2o - Será declarado em disponibilidade nai,
remunerada o membro do Ministério Público quando a licença requeri-
S 23 - As férias interrompidas poderão ser da for por prazo superior a 6 (seia) meses, provendo-se a vaga
jozadas oportunamente ou adicionadas às do período seguinte, vedada ocorrida na forma deste Estatuto.
i acumulação por mais de dois períodos.
§30- ( V e t a d o ) S 30 - Salvo motivo de imperiosa necess i.cia-
dp, a juízo do Procurador Geral, o requerente deverá aguardar etr-
g 4o - ( V e t a d o ) exercício a concessão da licença.

A r t . 112 - Ao e n t r a r cm gozo de fêriy: >-. ^ iio S 4o - A qualquer tempo poderá o membro do

r o a t s o m i r o exercício do seu c a r g o , o membro do M i n i s t é r i o puliljrxi Ministério Público desistir da licença. .
t a r a 3 diivicja comunicação ao Corregedor G e r a l .
Art. 124 - O membro do Ministério PÚbliro 'li-
p a r á g r a f o flnic'. - DL. c;i>rmind c a r ; ~ r l '>" '' ' '* cenciado não pode exercer quaisquer de suas funções, nem extrcitdr
férias deverá constar; outra função pública ou particular, salvo, cjuanto ã última, se se
tratar de licença referida ao artigo 117, VIII.
I - o endereço onrle p o d PI-S ser cncoucr.i-
io, com i n d i c a ç ã o de t e l e f o n e , se e x i s t e n t e ? ; Art. 125 - Salvo contra-indicação métlj c ti, o
membro do Ministério Público licenciado poderá oficiar nos autos
II - a declaração de cjue os servi Ç O K c ? s t _ < i n que tiver recebido, com vista, antes da licença.
.' m d i A .
A r t . 113 - O membro do M i n i s t é r i o P ú b J i c o c-nn SEÇAO III
f é r i a s c o n f i r m a d a s , d e v e r n comunicar ao Corregedor Geral c ÍÍQ seu l
s u b s t i t u t o , í:om a n t e c e d ê n c i a m í n i m a de 5 ( c i n c o ) d i Q r;, do r r-u ini-
; í r > , 8. p p u t a dar. a u d i ê n c i a s , os p r a z o s a h a r t o s p i i r n recursos^ r.i- DAS VANTAGENS
:õcs, bem como lhes remeterá r e l a ç ã o d i s c r i m i n a d a d o b i n q u é r i t o s e
ios processos com v i s t a . i
Art. 12& - Além do vencímento-basc.' s da grati
' - A r t . 111 - Não serão d e f e r i d a s l"i*rias no membro ficaçáo de representação, os membros do Ministério Público íarão
Io M i n i s t é r i o P ú b l i c o que não tivi.r r e m e t i d o , no p r a z o luyuí, os jus às seguintes vantagens:
í o r m u l á r i o s mensais devidos ã Corregedoria G e r a l .
I - ajuda de custo;
A r t . 115 - O d i r e i t o a f é r i a s só será adquirido
tpós decorrido o primeiro ano do exercício. • II - auxílio-moradía;

A r t , 116 - Teró d i r e i t o ao gozo oportuno diis f c - III - salário-família;

-ias O Procurador de J u s t i ç a indicado para p e r m a n e c e r em f í x < ? r c í c i o
i u r a n t e o período das f é r i a s c o l e t i v a s . IV - diáriasf

V - adicional por tempo de serviço;

VI - gratificação especial pelo exerci c; i c

DAS LICENÇAS
Art, 117 - Conceder-se-ã
Z - para tratamento
em comarca do difícil provimento;
VII - gratificação pelo exercício cumuJ a-
tivo de cargos ou funções;
licença:
VIII - gratificação por prestação de servi-
da cauda, ço i Justiço Eleitoral, na formo definido no art. 134.

II - por motivo de doença em pe^'i Art. 127 - A ajuda de custo será coiTcedida ar;
Promotor de Justiça promovido ou removido compulsoriamente, pr-ra
cobrir despesas de Vronaporte e mudança, devidamente comprovadas,
III - à gestanteí não podendo exceder a um mês do vencimento do cargo a ser ocupado.
CcrU .na píg . scg .
IV - paternidade;
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C on t i n u * c ao
Art. 128 - O auxílio moradia será concedido «o
Promotor d« Jumtiç» nmm Comarca» ond« não houv«r rsaidência ofi-
c i a l , em valor não excedente a 1/3 (um terço) do vencimento-base do
cargo e sua concessão será regulamentada pelo Colégio de Procurado-
res.
Art. 129 - O salário família será concedido na
forma atribuída aos servidores públicos civis do Estado.
Art. 130 - O membro do Ministério Público afas-
tado ao sua sede, a serviço ou em representação, tara direito a
diárias equivalentes, cada uma, a 1/30 (um trinta avos) e a 2/30
Idois trinta avos) dos vencimentos do seu cargo, se o deslocamento
se verificar dentro ou fora do Estado, respectivamente.
Art. 131 - A cada quinquénio de serviço públi-
co, o membro do Ministério Público perceberá gratificação adicional
do 5% (cinco por cento), incidente sobre os vencimentos do cargo,
até o máximo de 35% {trinta e cinco por cento),
Art. 132 - Ao membro do Ministério Público em
exercício em Comarca considerada de difícil provimento, assim defi-
nida pelo Conselho Superior, será concedida gratificação especial
em valor variável entre 20% (vinte por cento) e 50% {cinquente por
cento) do vencimento-base do cargo.
Parágrafo Onico - A gradação do percentual da
gratificação será estabelecida pelo Conselho Superior, considera-
dos, entre outros fatores, as condições locais de acesso e a ine-
xistência de serviços essenciais básicos para o Promotor de Justiça
e sua família.
Art. 133 - O membro do Ministério Público que,
cumulativamente as funções, exercer substituição plena de titular
ou titulares de outro cargo da carreira, terá direito a perceber
1/3 (um terço) de vencimento-base do aeu cargo.
Art. 134 - Ao membro do Ministério Público com
função eleitoral será atribuída gratificação correspondente a SOS
(cinquenta por cento) do seu vencimento-base, jcaso O beneficio não
seja concedido pela União.
Capítulo VI
Das Correições 'e do Regime Disciplinar
-., SEÇAO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 135 - Pelo exercício irregular da funç.io,
o membro do Ministério púljlico responde civil, penal e administra-
tivamente.
SEÇAO II
DAS CORREIÇÕES
Art. 136 - As correições dos serviços ío Minis-
tério Público serão permanentes, ordinárias e extraordinárias.
Parágrafo Onico - As correições permanentes se-
rão realizadas pelo Procurador Geral e peloa Procuradores de Justi-
ça nos autos era que oficiarem, remetendo relatório do desempenho
funcional do Promotor de Justiça ao Corregedor Geral.
Art. 137 - A cada semestre o Corregedor Geral
apresentará ao Conselho Superior, para sugestões, relação de, no
mínimo, 10 (dez) Promotorias de Justiça do Interior, 5 (cinco) da
Capital e 02 (duas) Procuradorias de Justiça, para visita de cor-
reições ordinária.
Parágrafo Onico - As correições ordinárias em
Procuradorias de Justiça serão realizadas pessoalmente pelo Corre-
gedor Geral.
Art. 138 - As correições extraordinárias serão
realizadas pessoalmente pelo Corregedor Geral, de oficio ou por de-
terminação do Procurador Geral, do Colégio de Procuradores ou do
Conselho Superior.
Art. 139 - O Corregedor Geral poderá delegar as
suas funções, em caso de cbrreições ordinárias nas Promotorias, a
fromotor de Justiça de entrãncia superior.
SEÇAO III l SUBSEÇAO II
DO REGIHE DISCIPLINAR
Subseção I
l sindicância e o processo administrativo, que serão instaurados sem-
Das Penalidades
Art. 140 - São aplicáveis aos membros do Minis-
tério Publico as seguintes penalidades:
I - advertênciai
,11 - censura;
III - suspensão;
IV - demissão;
12
DIÁRIO OFICIAL
V - cassação de aposentadoria.
Art. 141 - A pena de advertência será aplicada
da forma reservada, verbalmente ou por escrito, nos casos de:
I - negligência no cumprimento dos deve-
res do cargo ou de procedimento incorreto;
II - desobediência às determinações le-
gais e instruções do órgãos da administração superior do Ministéric
Público.
Art. 142 - A pena de censura será aplicada, de
forma reservada e por escrito, em caso de:
I - descumprimento de dever inerente ac
cargo;
II - reincidência em falta já punida coir
advertência,
Art. 143 - A pena de suspensão será aplicada
nos casos de:
I - prática de ato incompatível com a
dignidade ou o decoro do cargo ou função;
II - desrespeito para com os órgãos da Ad-
ministração Superior do Ministério Público;
III - afastamento do exercício do cargo fo-
ra dos casos previstos em lei;
IV - violação das proibições previstas
nesta Lei;
V - reincidência em falta punível com
censura ou a sua prática com dolo ou mã-fé.
Parágrafo Onico - A suspensão não excederá de
noventa dias e acarretara a perda doe direitos, vencimentos e van-
tagens do cargo, não podendo ter início durante o período de férias
ou de licença.
Art. 144 - A pena de demissão será aplicada^nos.
caaos de falta grave, enquanto não decorrido o prazo Jo estágio
probatório, e de perda do cargo declarada em sentença judicial
transitada em julgado. "
•) Parágrafo Onico - A pena de demissão de membro
do Ministério Público não vitalício decorrerá de decisão prolaCaJa
em processo administrativo, assegurada ampla defesa.
Art. 145 - A pena de cassação de aposentadoria
será aplicada ao inativo que tenha praticado, qOando em atividade,
falta de que resulte a perda do cargo.
Art. 146 - Na aplicação das penas disciplinares
considerar-se-ão a natureza e a gravidade da infração, os danos de-
la advindos para o serviço e os antecedentes do infrator.
Art. 147 - As decisões definitivas de imposição
de pena disciplinar serão lançadas no prontuário do infrator, veda-
da a sua publicação, exceção feita à de demissão.
Parágrafo Onico - Ê vedado fornecer a terceiros
certidões relativas às penalidades de advertência, censura e sus-
pensão, salvo para defesa de direito.
Art. 148 - Verifica-se a reincidência com a
prática de falta disciplinar depois de imposta pena definitiva por
fato a que cominada pena de igual natureza ou mais grave, só ope-
rando efeitos antes d« transcorridos 5 (cinco) anoa da condenação
anterior definitiva.
Art. 149 - A punibilidade das faltas sujeitas
às sanções previstas nesta Lei prescreve era 2 (dois) anos, a contar
da data em que praticadas.
S lo - o prazo da prescrição interrompe-se
pela expedição da portaria instauradora do processo administrativo
e pela decisão nele proferida.
S 20 - Quando a infração disciplinar cons-
tituir também infração penal, o prazo prescricional será o mesmo da
ação penal.
Art. 150 - Compete ao Procurador Geral de Jus-
tiça a aplicação das sanções disciplinares previstas nesta lei.
Parágrafo Onifco - Também é competente para a-
plicar a penas de advertência o Corregedor Geral.
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 151 - O processo disciplinar compreende a
pre qua for do conhecimento dos Órgãos da Administração Superior a
existência de irregularidadea ou faltas funcionais cometidas por
membros do Ministério Público, garantida a ampla defesa, exercitada
pessoalmente ou por procurador.
S 10 - No processo disciplinar uõ poderão
funcionar membros do Ministério Público de categoria igual ou supe-
rior ã do indiciado.
S 2O - Quando o indiciado for Procurador de
Justiça, sbrteor-se-ão dentre os membros do Colégio de Procuradores
os que funcionarão no processo disciplinar.
Cont.na pag . s e g .
 i
DIÁRIO OFICIAL PODER EXECUTIVO
.' S 30 - Qualquer pessoa ou autoridade poderá
pedir a instauração de processo disciplinar contra membro do Minis-
tério Público, mediante representação escrita e dirigida ao Procu-
rador Geral'.
Art. 152 - A sindicância terá lugar;
I - como condição do processo adminis-
trativo, qi'"Arido a caracterização da falta funcional depender de
prévia apuração;
II - como condição para a imposição
penas de advertência e ccin.ii: j.
ã Art. 153 - A sindicância será instaurada por
ato reservado do Procurador Geral, de ofício ou por deliberação do
Conselho Superior, ou pelo Corregedor Geral, também de ofício' ou
por determinação do Procurador Geral.
Parágrafo Onico - No ato de instauração deverão
constar, além do nome e qualificação do sindicado, a exposição re-
sumida do fato e a nomeação do sindicante e seus auxiliares, se
houver.
Art. 154 - O Corregedor Geral ou o sindicante
nomeado na forma do artigo anterior procederá, em sigilo funcional,
às seguintes diligências:
I - ouvirá o sindicado e conceder-lhe-á
o prazo de três dias para produzir justificação ou defesa prévia,
podendo este apresentar provas e arrolar até cinco testemunhas;
II - no prazo de cinco dias, colhera as
provas que entender necessárias, ouvindo, o seguir, as testemunhas
do sindicado;
III - encerrada a instrução, o sindicado
terá o prazo de cinco dias para alegações finais, findo o qual a
sindicância, acompanhada de relatório conclusivo, será enviada ao
Conselho Superior ou ao Corregedor Geral para opinar no prazo de
dez dias, prorrogável por mais dez, se houver justo motivo.
,', Art. 155 - A sindicância, não excederá o prazo
de 30 (trintaj dias, salvo motivo plenamente justificado.
Art. 156 - Aplicam-se ã sincidãncia, no que fo-
rem compatíveis, as normas do processo administrativo, podendo ser
ampliada se surgir motivo diverso ou acusações novas fjne jurtif
quem a sua instauração contra outro membro do Ministério Público
que na' figurar na portaria.
Art. 157 - A instauração do processo adminis1-
trativo será determinada pelo Procurador Geral, de ofício, por re-
comendação do Colégio de Procuradores ou do Conselho Superior, ou
por solicitação do Corregedor Geral.
Art. 158 - A condução do processo administrati-
vo incumbirá' a uma comissão processante designada pelo Procurador
Geral, constituída pelo Corregedor Geral ou por um Procurador de
Justiça, como seu Presidente, e por dois membros do Ministério PÚ-
bjico de categoria igual ou superior à do processado.
Parágrafo Onico - A constituição da comissão
processante «efetivar-se-ã na mesma portaria que ordenar a instaura-
;ão do processo administrativo, na qual constará, obrigatoriamente,
i descrição do fato com suas circunstâncias e a qualificação do
acusado.
Art. Í59 - O Presidente da Comissão devera ini-
:iar o processo administrativo no prazo improrrogável de 5 (cinco)
Hás, contar da ciência da portaria respectiva, concluindo-o em 60
(sessenta) dias, a contar da citação do acusado.
Parágrafo Onico - O prazo de conclusão do pro-
resso administrativo poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta)
lias, havendo motivo justificável.
Art- ISO - A instrução observará forma proces-
sual, resumidos, quando possível , os termos lavrados pelo Secretá-
rio, e será rrealizada sob sigilo, facultando-se apenas aos interes-
;ados o fornecimento de certidões de peças dos autos.
Art. 161 - Autuada a portaria com as peças que
i compar.ham, designará o Presidente dia e hora para a audiência
.nlcial, determinando a citação do acusado.
S l* - A citação será feita pessoalmente,
:om a antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
S 2o - Achando-se ausente do lugar em que
.e encontraria Comissão, ser o acusado citado por via postal, e
Comissão, será em
•arta registrada com aviso de recepção em mão própria, cujo compro
•ante juntar-se-á ao processo.
S 30 - Não encontrado o acusado e ignorado
• seu paradeiro, a citação far-se-a por edital com o prazo de 15
quinze) dias, inserto por uma vez no órgão oficial.
§ 40 - o prazo a que se refere o parágrafo
nterior será contado da publicação do edital, certificando o Se-
retário, no processo, a data da publicação, e juntando exemplar do
iãrio da Justiça.
Art. 162 - O acusado, depois de citado, não por
,era, sob pena de prosseguir o processo ã sua revelia, mudar de ré*-
idência ou&dela ausentar-se por mais de B (oito) dias, sem comuni-
'ar à Comissão o lugar onde poderá ser encontrado.
Farsyrato Onico - Depois .da citação, o processo
flrtni»tr»t ivo não •• «u»p««rid*rfc por uupervonlãncin ao lòiina ou
icencn* -Io acusndo, «alvo no •-••oo.d* J.icença-toaúde que imposcibi-
ite sua continuidade, a 'cr.i tèrioda Úóminsrio, que poderá vnler-se
e perícia, especialmente requiai.J.idá.
Art. 163 - ' Do mamdtídc, de c i ta ç ã n eonct.'ir<m
:
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São Luís, Quinta-feira, 31 de Outubro de 19(
trsto ds portaria ou da representação, se houver, bem como dr-siqna-
çã" de di», hora e local para o interrogatório do acusa>i'. .
Art. 164 - :«a -ludiãnci.» do interrogo • ói/io, o
acusado indicará sen defensor, e ae não quiser ou niio pi:di;/ f.i-
zS-lo, o Presidenta da Comissão dês) gnar-lhe-ã um dn-tivo.
S 10 - Não- comparecendo o ncu:;ado, npcsc.r de
regularmente citado; prosseguirá O processo ò revelia, cem dffnnsor
nomeado paio Presidente da Comiss.jO.
C"ii)iss«fi |.in.li:rá
g 20 - A qualquer tempo,
procrcler a interrogatório .do acus,-.do.
dos
§ J« - O ili. tensor do Acusado <• <u i>*.->: •• !••-
tervir i,-j influir por qualquer mo^.o no interrogatório.
Art. 165 - O -~u nado, ou seu deífiípcr no -/razo
de 05 (ci"ico) dias, contado da audiência designada p. ira y i r: u» r ro-
gatório, poderá apresentar defesa prévia, juntar prova dc-.:in.ii r-i jl ,
requerei: diligências e arrolar testemunhas, até o nmxitno cín 5 Im.n-
co) .
Art. 166 - Fi^-lo o praío cio artigo anterior, o
Presidente da Comissão, dentro .de 48 .( quarenta e.toitp) .horas) de-
signará audiência para inquirição dn denunciante i; na vitima, S(?
houver, e das .testemunhas arroladas .
Parágrafo Onico - Se as testemunhas de ticfesa
não forem encontradas; e o acusado, no prazo de 3 (três) dias, não
indicar r,<itras em substituição, prosseguir-se-á nos rt.ema.lp torraos
do processo.
Art. 167 - A testemunha não poderã exi-nir-sc da
obrigação de depor, salvo o caso de proibição legal, nos" termos do
Código de Processo penal.
Art. 168 - ( V e t a d o )
Art. 169 - Aos respectivos chefes diretos serio
requisitados os servidores públicos civis e militares arrolados co-
mo L = S temunhas .
Art. 170 - E permitido ao acusado inquirir as
testemunhas por intermédio do Presidente, e este, ouvidos os demais
membros da Comissão, poderã indeferir as perguntas impertinentes,
consignando-as, porém, no termo de audiência, se assim for requeri-
do.
Art. 171 - Não sendo possivel concluir a ins-
trução na mesma audiência, o Presidente 'marcará a continuação para
outro dia,
l
Art. 172 - Durante o processo, poderá o Presi-
dente, ouvidos os demais membros da Comissão, ordenar qualquer di-
ligência que seja requerida ou que julgue necessária ao esclareci-
mento do fato. '
Parágrafo Onico - A autoridade processante,
quando necessário, requisitará ò concurso de técnicos e peritos
oficiais.
Art. 173 - Constará dos autos a folha de servi-
ço do acusado.
Art. 174 - O Presidente poderã afastar do pro-
cesso, mediante decisão fundamentada, o advogado, que embarace a
produção da prova ou falte com o respeito à Comissão, concedendo
prazo ao acusado para indicação de novo defensor.
Art. 175 - Encerrada a instrução, o acusado,
dentro de 2 (dois) dias, terá vista dos autos para oferecer alega-
ções escritas, no*prazo de 10 (dez) dias.
. ^t
5 10 - Havendo mais de um acusado, os prazos
de defesa serão distintos e sucessivos,
5 2O - Apresentadas as alegações finais ou
findo o respectivo prazo, a Comissão, dentro de (dez) dias, elabo-
rará o relatório, no qual apreciará os fatos objeto do processo, as
pravas colhidas e as razões de defesa, e proporá a absolvição ou a
condenação, indicando, neste caso, a pena a ser aplicada. •
S 30 - Divergindo oa membros da comissão
procesante nas conclusões do relatório, o Presidente nele fará con-
signar o teor do voto vencido.
Art. 176 - O processo administrativa, com as
conclusões da comissão processante, será submetido ao Conselho Su-
perior, que o apreciará no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do
seu Regimento Interno.
parágrafo Onico - As diligencias que se fizerem
necessárias serão realizadas dentro do prazo referido neste artigo.
Art. 177 - Decidindo o Conselho Superior pela
condenação do acusado, remeterá os autos do processo administrativo
para a autoridade competente para a aplicação da penalidade, que a
efetivarã em 5 (cinco) dias; decidindo pela absolvição, determinará
o seu arquivamento.
Parágrafo Onico - Se a penalidade prevista para
o fato for a de demissão, o Procurador Geral tomará as providências
visando à propositura da ação respectiva, caso em que o acusado se-
rá posto ern disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo
de serviço até o julgamento definitivo.
Art. 178 - As decisões serão publicadas, quando
for o caso, no Diário da Justiça, dentro de 8 (oito) dias,_ou, ve-
dada » publicaçio • n»o Bando o «cuajulo r«v«l , f«r-«»-I * Inti-
macio p«Bsoalin«nte.
Art. 179 - A qualquer tempo poderá »«r admltda
reviBão do processo administrativo de qu«_re»ultar pana di»cipli-
nar, quando se aduzirem fato» ou circunstância» ainda não aprecia-
dos, suscetlveis de provar a inocência do requerente ou justificar
o abrandamento da pena.
ex- Conl.na pag.icg.
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È.úís, Ouinta-feira, 31 de O u t u h r o de 19QI For Evaluation
PODER EXECUTIVOOnly. 14
U Í Á R Í O OKICIAL

A r t . 193 - O í j u a d r o dos cargos comissionados dos õ r y ã f

a u x i l i a r e s do M i n i s t é r i o Público, à exceção dos que i n t e g r a m os ói
gãoK de apoio a d m i n i s t r a t i v o , o b j e t o de lei própria, mantidos c
Da revisão não podo r t ; t; u l t n r a crarqos a t u a i s , é o c o n s t a n t e do Anexo II.

A r t . 194 - Eríge-se o Promotor P ú b l i c o celso M a g a l h ã e s

$ 2tJ - A símiles alegação d< m a r a n h e n s e n a s c i d o em 1849 e f a l e c i d o em 1079, p a t r o n o do M i n i s t é
:.(.>: á c o i-, siderada como fundamento para a rio P ú b l i c o do E s t a d o do M a r a n h ã o .
5 3 o - Não se r ti admitida a ri A r t . 195 - Esta Loi e n t r a em vigor na d a t a de sua p u b l i c a
cão .

A r t . 19S - Revogam-se as disposições em c o n t r á r i o .

Mando, p o r t . i n t o , a todhs as a u t o r i d a d e s a quem o conheci

mento e a execução da p r e s e n t e Lei p e r t e n c e r e m que a cumpram e
f a ç a m c u m p r i r tão i n t e i r a m e n t e como nela se c o n t é m . O E x c e l e n t í s s i
CopÍEuio Vil m? Senhor S e c r e t a r i o de Estado rh<*fr> da Caso Civil do G o v e r n a d o r
f a c a p u b l i c a r , i m p r i m i r e correr.
Disposições Finais c Transitar i j^ P A L Á C I O ' DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÍO, KM SA(
LUÍS, .", DE OUTUBRO °E 1991, 170e DA INDEPENDÊNCIA E 1030 DA RE-
POBLICA. •' l
Ar t . l !i l - No t: x c rcí t; l o das r e^pnrt l v js íu:içuc'S J C S Í Dt R I B A M A R F 1 Q U F S E
, ,.' . -i •„< i Rdepevidõ ncia entre cr membros do Kinií-tério Pu-
(-u Pode:: J u d a c i J r i c , ir.ox ist indo, entr*> uri* e _ rmt.ro"., V ' t c - G o v e r n a d o r , f o E » e r c T c í o iío C j ^ q o
,!;.J-'Jir.ccào ou precedência, nuintitio scmprf o espírito de de G o v e r n a d o ! ' do L s t í d o
ir-> i i.o e co!.abor'a';ão, orientado no sentido d L' <i t ingir-si-- o
J Jt; L J çe . ELICZCR MOREIRA F!LHO
Sei. r f t a r i o d e - E s t a d o C h e f e dj Cíis
Alt. 1H2 -- As fiínçõcn do Mi n n; t i";r j o Fu;>! J r-i i
•, •: i ca É^eitorjl serão exercida s, por si> l i t- i l lU.-.iu do l' i o- do H o v e r r i s d o r
•i.-.sj da RepãblicJ, por ir.iv-ihro-í do Mi ni st'"- r i < > Cúli i i •-•-• • • AGOSTINHO NOLCTO SOARES
.-_•'.'.* Procurador 'jfral de Justiça.
S e c r e t á r i o d e E s t a d o da S e g u r a n ç a P u b l i c a
S IO -- Não ocorrendo de s i ij 11,11; .10 exc Lur-i v n - LUC1ANO FERHANDFS M O R E I R A
05 servil; o s eleitorais, na forma do "caput" dos t e cirli-
iotoi Eleitora] será o membro do Ministério Público Im-.ii S e c r - L - U r i o d e E s t a d o da A d m i n i s t r a ç ã o ,
' poranLe o Juízo incumbido daqueles servidos. R e c u r s o s Humanos e P r e v i d ê n c i a
NONATO CílfíREA DE ARAOJO NETO

t J •- ' O C C . 1 t .1 J O O 3 J U -i l ' C J

Art. ÍU.J - O ir.QTr.bio rto MinistíMin PÚM leu í;ii",

, «-u-, t-i ficado, iliíixjr d« t-omp^reocr ou der CLIUÍM a Liui.v-
_••., tia u do respectivo Tribunal, ou a sessão do T r i b nui! do
,-iud iírscia de qvif tenha o d t-vido contif :• i int-n |-o, pei d^r i
',• r irita avos) do vt-nciir-en^o-base do cargo por ato adiado ou

Art. 184 - O rebaixamento da comarca não ir.pr r-

do funcionai do titular da Promotoria de Justiça corn s-
'jut; poderá optar por nela ter exercício ou fie l a sua remu-
i t ;-íi Promotor ia do Justiça de igual entrãnria.

Art. l B ri ~ Em caso de extinção 'dii comart:.-i si-rá

ao Hie.mijEO do Ministério'público a reinoçSo o'J <i disponibi-
iM-ncimentos integrais e cor.t.ii9era do tempo cie serviço <-r:-
. p i_ssc J?m exercício.

S 10 - o membro do Ministério Público em

; dade remunerada continuará sujeito í3 vedações i-on.sti t u-
í,í;ré classificado em quadro especial até preencher os re-
ara promoção.

S i ! " - Ao membro do Ministério Publico em

. r,'aae remunerada ê assegurado o direito de remot Ji> ti

i1"i II.-IU-L.IU.H do J u ^ L j i;,i

I1 r r. !i;jlui d . - J u:-; t j.ç.1 t i i - 'l J (MM: rãlli: Li!
Pi--.-.\i'-or J,' _ i i ! : j t n ; . ] -!.. J-' ositt.lncj.il
Art. 167 - No âmbito do Ministério Público, p - i -
c, fins do disposto no artigo 37, .XI, da Const i m i v •"><"> Fc-di.-i t ij ,
•.:" & 6 1 abe! c eidos como limites de remuneração os valores perccb: - --.T- '. or .;>• J - . i s L j - ^ t . ! • • i,' vir, r . , nt; ia
c>ni espécie, a qualquer título, pelo Procurador Gci.il de J u s t i - :•! L ,)(.o," .h- ,f."-t- i r.i ;-;LJ|>' ; I:Í l u L o

A N E X O I I
Art, 188 - Ocorrendo a. morte d« membro du M i -
i- 1' ri o P u b l i c o é assegurada, ã conta do Tesouro do !•:« t ado, u:ua
-,,io aos seus dependentes , igual ã diferença entrt,- ;i pensão pjga
;.-.sLj Luto de Previdência do Estado do Maranhão - IPE.M e os CARGO ÍIMBOLOGIA OUANTIDADÍ
t . ri.entOK ou proventos que percebia o di_' cujus, e:n i.i.r.lo do vu
, c e f e t ; vo .
Aaaeeeor-Cliefe 01
Assessor Espacial DAS-l 04

5 29 •- Cess-i o pnyamonto da p..'in,."io, p,tj-.j ri

<:.! con.jj.jy.lieira , quando contrair núpci as ou v i v e i cm concui.n -
u. parj os filhos, quando atingirem vinte e um anos, salvo t-rn
.(ÍL: ao ij-.va.lido ou incapaz e ao que estiver, curcanilu est£iheli>-
uo de ciísino superior, até vinte G cinco anos di> Ukirie.

5 3 O - Sempre que houver alteração do.s vi-n-

i'.c= dos Tiienibros do M i n i s t é r i o Público a pensão scr^ revista de
í .-iiantu;; inteytral a diferença referida neste artigo.

Art. 109 --'A Procuradoria Geral di- . J u s t i ç a pr>~

t ii-mor convénio com as as socíaçõos de membros da l n st i ty 17 ao,'
'i^La a manutenção de serviços asgÍHt-encíais e culturais ao:; O GOVL';i(NAlKJIÍ DO ESTADO DO MARANHÃO,
.assoe Lados .

Art. 190 - No prazo de 30 (trinta) dias, a '-on-

a publicação desta Lei, o Colégio de Procuradores procec sdera a
;eo da lista tríplice para a escolha do Procurador Geral A d j u n -
qce será nomeado, em 10 ( d e z ) dias, para um m a n d a t o com t é r m i n o
com o do a t u a l inandato do Procurador G e r a l .

A r t . 191 - Fica criado no quadro do Ministério Público o

^> P r o c u r a d o r Geral A d j u n t o .

,".: i . 192 - O quadro do M i n i s t é r i o Público, mantidos os

at.:ais, c o constante do Anexo I.
Con :. na p a g •