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A REVOLUÇÃO RUSSA

Durante a Primeira Guerra Mundial, o povo russo, liderado pelo Partido Bolchevista, derrubou e aniquilou o governo
absolutista do Czar Nicolau II e instaurou, pela primeira vez na história, um regime socialista.
A Revolução Russa foi o resultado da grande desigualdade social que ocorria no país e da crise generalizada,
agravada devido à má administração do Czar, ao desastre da guerra contra o Japão (1904-1905), às más colheitas,
ao atraso econômico e técnico do Estado Absolutista russo e aos fracassos do exército nas operações da Grande
Guerra.

O ANTIGO REGIME
Em 1917 os bolcheviques implantaram o Estado socialista na Rússia, até então governada pelos czares da dinastia
Romanoff, que comandava o país desde o século XVII.

Um Czar que governava com mão de ferro


No princípio do século XX, o povo russo ainda era governado pelo Czar, um monarca autocrático, com poderes
ilimitados, cuja monarquia se pautava no direito divino dos reis, legitimado pela Igreja Ortodoxa. Ele exercia o poder
de forma absolutista, amparado socialmente na nobreza proprietária de terras, no aparato burocrático estatal e na
Igreja Ortodoxa.
Ante os avanços liberais e socialistas que ocorriam nos países europeus, o governo russo era bastante retrógrado,
visto que impunha a sua vontade sobre o povo de forma arbitrária. A Rússia concentrava a maior população da
Europa, aproximadamente 175 milhões de habitantes, sendo que 85% constituíam-se de trabalhadores rurais, os
quais reclamavam uma nova política agrária. O preço das terras era muito elevado e os camponeses não tinham
condições de adquiri-las e cultivá-las.
Convém salientar que, desde meados do século XIX, a servidão foi abolida no país, acompanhada de uma política de
concessão de terras aos camponeses. Entretanto, essas concessões não foram suficientes para atender à massa de
trabalhadores e, além disso, sobre eles pesava um excessivo número de impostos. As rotineiras e atrasadas técnicas
agrícolas reforçavam a baixa produtividade, o que desencadeava a fome e acentuava as revoltas constantes.
No final do século XIX um novo fato repercutiu na economia do país: a industrialização. Porém, a indústria russa
nasceu de- pendente do capital francês, alemão e belga, o que impossibilitou a formação de uma burguesia nacional
forte. Aos poucos iam sendo montadas as fábricas de metalurgia, mineração e tecelagem, favorecidas pela grande
oferta de mão-de-obra, gerada pelo êxodo rural. O operário não possuía qualquer especialização, e o tempo
dispensado ao aprendizado atrasava a produção.
Dessa forma, nascia a classe operária, que vivia e trabalhava em condições precárias, com jornada de trabalho de até
quatorze horas diárias e sem nenhuma legislação trabalhista. Essas condições ocasionaram o descontentamento
dessa classe, expresso em motins e greves.
No ano de 1916, quase 1 milhão de operários participaram de mais de 1500 greves, motivadas pela desvalorização
salarial, pela : elevação dos preços dos alimentos e pelo desemprego.
Em síntese, as péssimas condições de trabalho foram decisivas à tomada de consciência das injustiças sociais pelos
trabalhadores urbanos, os quais reivindicavam os seus direitos por meio das organizações operárias.
Enquanto as questões sociais se alastravam, o Czar mantinha-se alheio aos acontecimentos, não fazendo qualquer
tipo de concessão à classe trabalhadora.
Em meio às reivindicações dos operários, surgiu o Partido Operário Social Democrata (POSD), em 1898, o qual
assumiu a árdua tarefa de promover a luta pela justiça social e política. Os líderes do POSD, principalmente Lênin e
Trotsky, incentivavam a classe operária à revolução, vista como a única maneira de derrubar o governo do Czar. Em
1903, durante um congresso do partido, ocorreu a sua cisão em dois grupos distintos: Bolcheviques e Mencheviques.
Os Bolcheviques eram a maioria no congresso e, comandados por Lênin, defendiam a tomada do poder pelo
proletariado, que, aliado aos camponeses, devia instalar o regime socialista de governo, através da dita- . dura do
proletariado. Os Mencheviques, a minoria liderada por Martov e George Plekhanov, eram favoráveis a uma aliança
entre o proletariado e a burguesia, como forma de tomar o poder. Pregavam que a Rússia precisava primeiro se
desenvolver economicamente, atingindo o capitalismo pleno, para, posteriormente, fazer a revolução.
Essa divisão entre Bolcheviques e Mencheviques aprofundou-se a ponto de transformá-los em dois partidos
distintos.

Um gigante prestes a ruir


O povo russo estava cada vez mais descontente com a insensibilidade do governo para com as questões sociais. O
Czar, a nobreza rural, o alto comando do exército e os membros da Igreja Ortodoxa ocupavam seu tempo
preocupando-se em transformar a Rússia num grande império, por meio de conquistas militares. Nesse sentido,
entre os anos de 1904 e 1905, a Rússia esteve envolvida na guerra com o Japão e na disputa imperialista pelo
domínio da Coréia e da Manchúria. Ao final, o Japão saiu vitorioso, e o povo russo teve de assumir os gastos do
conflito, o que agravava sobremaneira a situação financeira e levava o país à bancarrota econômica. A derrota do
exército russo acentuou as críticas à administração centra- lizada de Nicolau II. Todos esses aconteci- mentos
motivaram várias revoltas sociais, que se expandiram por todo o país.

Os socialistas realizam o seu Ensaio Geral


As revoltas sociais foram lideradas pelos socialistas, os quais estimulavam os trabalhadores - rurais e urbanos- a se
manifestarem contra o governo.
Em meio a essas revoltas, o povo russo organizou-se para uma gigantesca manifestação pacífica diante do Palácio de
Inverno do Czar. O dia marcado foi um domingo, 9 de janeiro de 1905. Nesse dia, seriam entregues a Nicolau II os
pedidos da elaboração de uma Constituição, de realização de eleições gerais e da regulamentação do trabalho.
Porém, o Czar era autocrático demais s para perceber que o seu governo estava prestes a ruir e não estava preparado
para dialogar com os seus compatriotas. Dessa forma, respondeu ao ato pacífico com extrema violência, ordenando
que as tropas sufocassem o movimento. Esse fato ficou conhecido como o Domingo Sangrento, devido às centenas
de mortes e aos milhares de feridos. A partir dele, a ruptura entre o povo e o governo se aguçou, aumentando as
greves, a insubordinação militar e a destruição de centenas de propriedades rurais da nobreza e da Igreja Ortodoxa.
A Rússia enfrentava um colapso social, econômico e político. No conjunto, foi um amplo movimento social, que
perdurou até 1906.
Nesse ínterim, Trotsky organizou os operários de São Petersburgo em conselhos, os sovietes. Essa cidade, a partir de
então, passou a se chamar Petrogrado, símbolo da resistência socialista.
A burguesia liberal, temendo o avanço dos socialistas, organizou-se através do Partido Constitucionalista
Democrático, cuja proposta era a limitação dos poderes do Czar.
Em meio a esse descrédito generalizado, Nicolau II tratou de contemporizar, prometendo uma constituição para a
Rússia, uma legislação para regulamentar o trabalho e convocou eleições para a Duma, espécie de parlamento russo,
escolhido mediante o voto censitário, ao qual somente os czaristas tinham acesso. As promessas acalmaram os
ânimos da burguesia e dos Mencheviques, porém os Bolcheviques não acreditaram que o Czar fosse mudar a sua
forma de governar a nação; por isso, continuaram organizando os sovietes, única forma de resistência trabalhadora
às arbitrariedades do imperador. Aos poucos a revolta social diminuía, as forças dominantes conjugadas (Czar,
burguesia, patrões e clero ortodoxo) faziam o povo crer que as reformas se efetivariam. Entre- tanto, em 1907,
Nicolau II abandonou-as e voltou à sua posição autocrática, desarticulou os sovietes, mandou prender e deportar os
líderes socialistas e controlou a Duma. Isso possibilitou o refreamento do movimento revolucionário, que até então
avançara a passos largos. Entretanto, esse momento serviu como o "Ensaio Geral" do socialismo na Rússia, que ficou
em refluxo até 1915. Os efeitos desses acontecimentos foram duradouros, pois puseram em xeque a autocracia do
Czar, bem como trouxe às claras as fraquezas e as forças dos revolucionários.

O ACASO DO IMPÉRIO RUSSO


No mês de agosto de 1914, a Rússia entrou na Primeira Guerra, ao lado da Inglaterra e da França, consolidando assim
a Tríplice Entente. O interesse do governo russo era dar continuidade à política imperialista, incorporando os Bálcãs,
o Bósforo, Dardanelos e Istambul.
Todavia, o exército russo não estava devidamente preparado, pois a maioria do contingente militar era oriunda do
meio rural, sem preparo algum. O Czar ordenou ao alto comando do exército a organização de uma imensa legião de
soldados. Mal equipada e sem suprimentos, a grande maioria dos jovens combatentes morreu de fome e de frio. Tal
situação permitiu que os inimigos, alia- dos, ocupassem vastas extensões do território russo, provocando a dizimação
do contingente militar.
A produção agrícola diminuiu, pois, além de a maioria dos camponeses terem sido desviados para o exército, as
plantações foram destruídas, os preços subiram e a fome se alastrou. Dia após dia aumentavam a tensão social, a
fuga de soldados, as greves e os motins, enquanto a corte mantinha-se alheia à situação. A nobreza russa promovia
festejos para comemorar os atos de heroísmo dos generais, visto que a vitória era impossível.
Os Bolcheviques, conscientes do que estava ocorrendo, reorganizaram-se e incentivaram os motins populares e as
deserções.
No ano de 1915, um expressivo número de deputados da Duma formou o Bloco Progressista, opondo-se à
autoridade e às decisões do Czar. A oposição de todos os setores da sociedade aumentou e, no final de 1916, a
situação estava insustentável. As greves, os levantes das Forças Armadas, as lutas camponesas pela terra e a invasão
do Palácio de In- verno pelos revolucionários compunham o cenário perfeito à capitulação do imperador.

A Revolução de fevereiro e a ascensão da burguesia liberal


Em meados de fevereiro de 1917, a crise socioeconômica era incontrolável, as provisões de trigo de Petrogrado só se
manteriam por mais dez dias e o comandante da região decidiu pelo racionamento, privilegiando os ricos. Assim que
a população tomou conhecimento dessa decisão saqueou as padarias e os armazéns, em poucas horas. A fome e o
desespero tomavam conta do povo russo. Os partidos e as associações operárias tentaram em vão organizar uma
manifestação, porém não havia mais tempo.
As mulheres operárias e esposas de operários organizaram-se sozinhas, no dia 23 de fevereiro, e saíram às ruas de
Petrogrado, protestando contra o governo. À medida que percorriam as ruas, as pessoas se juntavam a elas,
compondo uma manifestação gigantesca e, no dia 25, a greve generalizada parava a Rússia.
O Czar inicialmente declarou Estado de Sítio, mantendo o regime, sem soluções concretas às reivindicações, e
dissolveu a Duma. Todavia, o rumo dos acontecimentos impediu sua permanência no trono, e ele se viu obrigado a
capitular, em 2 de março. Seis dias depois, o ex-imperador foi preso com a família. Imediatamente, formou-se o
governo provisório com elementos do grupo liberal burguês e dos Mencheviques, os quais se mantiveram no poder
até outubro. O chefe desse governo era o príncipe Lvov, também dele participando Kerensky, como ministro da
Justiça. Enquanto se consolidava o governo provisório, o soviete de Petrogrado também ressurgia, organizando-se
por meio das eleições de representantes de fábricas e dos . militares. Portanto, dois poderes estabeleciam-se.
O governo provisório manteve a Rússia na Grande Guerra, apesar dos protestos, alegando que as indenizações
exigidas pelos ale- mães eram altas demais e que o pagamento : exigiria o sacrifício dos trabalhadores; tudo era
apenas uma questão de tempo. Essa atitude revoltava o povo russo e os Bolcheviques, que ampliavam ainda mais as
suas bases nos sovietes.

A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE 1917


O avanço do socialismo
No mês de junho de 1917 os sovietes, reunidos no 1º Congresso Nacional, ratificaram sua posição contrária às
atitudes do governo provisório. Foram violentíssimas as manifestações de rua em Moscou. Em outubro, os
Bolcheviques aproveitaram o afastamento de Kerensky de Petrogrado, entre os dias 14 e 17, e planejaram a
derrubada do governo, organizando manifestações que exigiam a retirada imediata do depauperado exército russo
da Guerra.

Os socialistas no poder
No final de outubro, o soviete de Petro- grado controlou os pontos estratégicos: cor- reios, centrais telefônicas e
elétricas, bancos, estações, redações de jornais. Após, tomou o poder e instaurou o governo socialista, formado pelo
Conselho dos Comissários do Povo, presidido por Lênin. Imediatamente, o Conselho tratou de retirar a Rússia da
guerra, assinando com o inimigo o Tratado de Brest Litovski, em 1918, pelo qual perdeu boa parte de seu território,
como a Letônia, Estônia, Lituânia, Polônia, Verânia e Finlândia.
O governo socialista tratou de confiscar as propriedades dos nobres e da Igreja Ortodoxa, distribuindo-as entre os
trabalhadores. Também nacionalizou os bancos e as fábricas, entregando a sua direção aos operários.
Em seguida à implantação do regime socialista, a Rússia foi sacudida por uma guerra civil, entre 1918 e 1920, que
colocou, de um lado, as forças contra revolucionárias - a burguesia - os patrões, apoiados pelas potências capitalistas,
como a Inglaterra e a França, organizados no Exército Branco - e, - de outro, os Bolcheviques e proletários, o -
Exército Vermelho, chefiado por Trotsky. Em I meio a essas circunstâncias, em 1918, o Par- -tido Bolchevique mudou
de nome para Par- tido Comunista.
A guerra obrigou o governo a desviar todos os recursos para a defesa das fronteiras, confiscando a produção rural.
Esse período ficou conhecido como Comunismo de Guerra, consistindo na nacionalização dos meios de produção, na
requisição das colheitas, no trabalho obrigatório e na mobilização militar da população.
No ano de 1921, as forças do Exército Branco foram derrotadas e estava afastada a ameaça externa. O país estava
arruinado, o que levou Lênin a recuar no processo de socialização, adotando uma nova política.

Nasce a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas


Após a vitória do Exército Vermelho e a consolidação do Partido Comunista no poder, as potências capitalistas
ocidentais trataram de isolar a Rússia, banindo-a das relações internacionais. A partir de 1922, a Rússia soviética
passou a formar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), dotada de três órgãos básicos: Congresso de
Sovietes, Comitê Central Executivo e Conselho dos Comissários. O governo ficou encarregado do planejamento global
da economia e da política e da defesa militar da União.

Inicialmente, a União Soviética era com- posta pelas repúblicas da Rússia, da Ucrânia, da Rússia Branca e da
Transcaucária. Posteriormente, as repúblicas de Usbequistão e do Turcomevistão, em 1924, e do Tajiquistão, em
1929, passaram a integrá-la.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, outros países passaram a fazer parte do bloco socialista, como a
Finlândia, a Estônia, a Lituânia, a Iugoslávia, a Bulgária, a Albânia, a Polônia, a Alemanha Oriental, a Tchecoslováquia,
a Hungria, a China, Cuba, Congo e Angola.

A Nova Política Econômica


Em 1921, Lênin adotou a Nova Política Econômica (NEP), procurando liberalizar a economia. Para atingir essa meta, o
governo concedeu certas facilidades à iniciativa privada, porém reservou ao Estado todo o controle sobre a
propriedade da terra, dos bancos, do comércio e da grande indústria. Também ocorreu o incentivo à importação de
técnicas e máquinas estrangeiras. No que concerne à questão operária, permitiu a liberdade de salários, baseada na
livre negociação entre patrões e empregados.
A Nova Política Econômica levou a um rápido crescimento da U.R.S.S., expresso na recuperação da produção agrícola,
no progresso industrial e no aumento das atividades comerciais. A NEP vigorou até 1928.

Concomitante a essa política econômica, o Partido Comunista instaurou efetivamente a ditadura, visto que o regime
baseava-se na existência de um partido único - o parti- do de Estado. As associações de trabalhado- res foram
unificadas sob a égide dos comunistas. Na verdade, os burocratas do parti- do dominavam todos os mecanismos de
poder.

A ditadura stalinista
Com a morte de Lênin, em 1924, o poder foi disputado entre Trotsky e Stalin, mas este último foi o vitorioso. Stalin
expulsou Trotsky do Partido Comunista, ordenando sua deportação do país, e governou a URSS até 1953, quando
morreu, constituindo-se numa autoridade suprema, apesar do conselho de ministros.
Na política, impôs a concepção de Estado totalitarista, concentrando todas as funções, em detrimento das liberdades
individuais.
Como consequência do regime ditatorial, a polícia política - KGB - ocupava uma po- sição de destaque, agindo como
principal ele- mento repressor. Essa época caracterizou-se pela perseguição e execução dos inimigos do governo.
No que se refere à economia, Stalin aboliu a NEP e implantou os Planos Quinquenais, coordenados por uma
Comissão Estatal para os Assuntos Econômicos (Gosplan), responsável pela economia planificada, que garantiu a
estabilização e o crescimento da Rússia. A forma de atingir esses objetivos foi a nacionalização da indústria e do
comércio. Essas medidas garantiram o progresso industrial, principalmente nas áreas do petróleo, eletrificação e
maquinaria. Os Planos Quinquenais também atingiram o setor primário, com a coletivização da agricultura, mediante
a organização de cooperativas (Kolkhoses) e de granjas do Estado (Sovkhoses).
Todas essas medidas colocaram a URSS entre as primeiras potências do mundo.
ATIVIDADES

1. Qual é a importância as Revolução Russa para a história?


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2. De que maneira o Czar governava com mão de ferro?


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3. Como estava a situação dos camponeses na Rússia Czarista?


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4. Como estava a situação dos operários na Rússia Czarista?


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5. O que propunha o Partido Operário Social Democrata? Por que ele cindiu-se?
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6. O que propunha o Partido Constitucionalista Democrático?


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7. O que foi o Ensaio Geral da Revolução?


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8. Por que o Império Russo entrou em declínio durante a Primeira Guerra?


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9. O que foi a Revolução de fevereiro? Como a burguesia ascendeu ao poder?


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10. Por que havia o estabelecimento de dois poderes durante o governo provisório?
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11. Leia os seguintes textos:

Texto 1
A classe operária estava tomada por sua verdadeira vocação revolucionária. Amon- toada nos subúrbios, onde
vivia como em terra estrangeira, sua existência era mar- cada somente pelo trabalho, pelas manifestações e pelas
greves. Para o operário russo, viver era não morrer: 12 horas de trabalho em Korsovka, no Norte, 11 e meia para
as crianças em Petrogrado e, em qualquer caso, com um salário de miséria.
Domingo Alzugaray (responsável). A Revolução Russa.
São Paulo: Editora Três, 1982, p.176.

Texto 2
Já os camponeses eram mais radicais. Suas mensagens eram carregadas de exigências e exprimiam um interesse
no futuro do país, mais do que na própria situação camponesa: a tônica era a abolição das relações do antigo
a. Qual é a fase da história da Rússia a que os textos se referem? Por que esses trabalhadores estavam descontentes?
O que reivindicavam?
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b O que fizeram os trabalhadores para adquirirem os seus direitos?


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c. Quais foram as medidas tomadas pelo governo socialista para atender às reivindicações dos trabalhadores?
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d. Compare a condição dos trabalhadores na Rússia às vésperas da Revolução Socialista com a dos trabalhadores da
atualidade.
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12. Conceitue a Revolução Socialista, destacando o que você entendeu sobre o assunto. A seguir, escreva no caderno.
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13. Disserte sobre o Estado Totalitarista Russo, implantado após a Revolução Socialista.
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