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ADVERTE-SE QUE ESTA MINUTA CONSTITUI APENAS UM EXEMPLO, PELO QUE DEVERÁ
SER ADAPTADA EM FUNÇÃO DAS ESPECIFICIDADES DO CASO CONCRETO.

A AICCOPN NÃO SE RESPONSABILIZA PELA INSUFICIENTE OU INDEVIDA ADAPTAÇÃO DO


SEU TEOR.

Nota: Todos os anexos, instruções, notas explicativas e indicações assinaladas a itálico são
meramente informativas, destinando-se as mesmas a uma melhor elaboração desta minuta, pelo que
não deverão ser transpostas para a sua versão final.

DENÚNCIA DE CONTRATO DE TRABALHO A TERMO DURANTE O PERÍODO EXPERIMENTAL


De acordo com:
- O Código do Trabalho (Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro);
- O Contrato Coletivo de Trabalho para o Setor da Construção Civil e Obras Públicas, publicado no
BTE n.º 30, de 15/08/2016.

Exmo. Senhor
………………………………………….
……………………………………..
………….. - …… ……………..

Carta Registada c/ AR

………….., …… de ……………….. de 2……

Assunto: Rescisão de Contrato de Trabalho

Exmo(a). Senhor(a),

Vimos por este meio comunicar a V. Exa., nos termos do artigo 114.º da Lei n.º 7/2009, de 12
de fevereiro, a rescisão a partir do próximo dia .... de ................. de 20......, do contrato de trabalho
celebrado entre nós em ...... de .................. de 20......, e cuja execução se encontra ainda na fase do
período experimental.
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Sem outro assunto de momento, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

____________________________________________________
(Assinatura do representante legal, sob carimbo da sociedade)

Anexo: Certificado de Trabalho (emitido pela empresa - artigo 341.º, n.º1, alínea a) do Código
do Trabalho) e declaração de Situação de Desemprego (modelo próprio da Segurança Social – artigo
341.º, n.º1, alínea b) do CT).

Nota explicativa:
1 - O período experimental será:
a) Nos contratos a termo certo:
- De 15 dias, para contratos a termo cuja duração seja inferior a 6 meses (Cláusula 56.ª,
alínea b) do CCT do setor);
- De 30 dias, para contratos a termo de duração igual ou superior a 6 meses (Cláusula
56.ª, alínea a) do CCT do setor).
b) Nos contratos a termo incerto:
- De 15 dias, para contratos a termo incerto cuja duração se preveja vir a ser inferior a 6
meses (Cláusula 56.ª, alínea b) do CCT do setor);
- De 30 dias, para contratos a termo incerto cuja duração se preveja vir a ser igual ou
superior a 6 meses (Cláusula 56.ª, alínea a) do CCT do setor).
2 – Poderá ser entregue em mão ao trabalhador, seu destinatário, caso em que deverá solicitar
declaração no sentido de que aquele tomou conhecimento do conteúdo desta comunicação em
…/…/….. (dia/mês/ano).

Notas informativas importantes (papel timbrado da empresa):


1) Nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 17.º da Lei n.º 41/2015, de 3 de junho, as empresas de
construção têm o dever de indicar em todos os contratos sujeitos à lei portuguesa, como nos
documentos contabilísticos (Ex: faturas), publicações, publicidade e na sua correspondência
(suporte papel e digital – Ex: e-mail), a sua denominação social e o número de alvará ou certificado
de que são detentoras. A violação deste dever constitui um ilícito de mera ordenação social leve
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(artigo 37.º, n.º 4, alínea a) da mesma lei), ao qual é aplicável uma coima, de € 500 a € 1500 e de €
3000 a € 20 000, conforme seja praticada por pessoa singular ou pessoa coletiva, respetivamente
(artigo 37.º, n.º 2);
2) Nos termos do disposto no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais, e “sem prejuízo de
outras menções exigidas por leis especiais, em todos os contratos, correspondência, publicações,
anúncios, sítios na Internet e de um modo geral em toda a atividade externa, as sociedades devem
indicar claramente, além da firma, o tipo, a sede, a conservatória do registo onde se encontrem
matriculadas, o seu número de matrícula e de identificação de pessoa coletiva e, sendo caso disso, a
menção de que a sociedade se encontra em liquidação” (n.º 1). As sucursais de sociedades com
sede no estrangeiro também o deverão fazer, devendo estas, para além dos elementos referidos,
“indicar ainda a conservatória do registo onde se encontram matriculadas e o respetivo número de
matrícula nessa conservatória” (n.º 3). As sociedades por quotas, anónimas e em comandita por
ações devem ainda indicar o capital social, o montante do capital realizado, se for diverso, e o
montante do capital próprio segundo o último balanço aprovado, sempre que este for igual ou inferior
a metade do capital social (n.º 2).

ANEXOS:

Contrato Coletivo de Trabalho do Setor da Construção Civil e Obras Públicas


(Publicado no BTE n.º 30, de 15/08/2016)

Cláusula 56.ª
Período experimental
Nos contratos de trabalho a termo, o período experimental tem a seguinte duração:
a) 30 dias para contratos a termo certo de duração igual ou superior a 6 meses;
b) 15 dias nos contratos a termo certo de duração inferior a 6 meses e nos contratos a termo
incerto cuja duração se preveja não vir a ser superior àquele limite.
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Código do Trabalho
(Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro)

Artigo 111º
Noção de período experimental
1 - O período experimental corresponde ao tempo inicial de execução do contrato de trabalho,
durante o qual as partes apreciam o interesse na sua manutenção.
2 - No decurso do período experimental, as partes devem agir de modo que possam apreciar o
interesse na manutenção do contrato de trabalho.
3 - O período experimental pode ser excluído por acordo escrito entre as partes.

Artigo 112.º
Duração do período experimental
1 - No contrato de trabalho por tempo indeterminado, o período experimental tem a seguinte duração:
a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores;
b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam cargos de complexidade técnica, elevado
grau de responsabilidade ou que pressuponham uma especial qualificação, bem como os que
desempenhem funções de confiança;
c) 240 dias para trabalhador que exerça cargo de direção ou quadro superior.
2 - No contrato de trabalho a termo, o período experimental tem a seguinte duração:
a) 30 dias em caso de contrato com duração igual ou superior a seis meses;
b) 15 dias em caso de contrato a termo certo com duração inferior a seis meses ou de
contrato a termo incerto cuja duração previsível não ultrapasse aquele limite.
3 - No contrato em comissão de serviço, a existência de período experimental depende de
estipulação expressa no acordo, não podendo exceder 180 dias.
4 - O período experimental, de acordo com qualquer dos números anteriores, é reduzido ou excluído,
consoante a duração de anterior contrato a termo para a mesma atividade, ou de trabalho
temporário executado no mesmo posto de trabalho, ou ainda de contrato de prestação de serviços
para o mesmo objeto, com o mesmo empregador, tenha sido inferior ou igual ou superior à duração
daquele.
5 - A duração do período experimental pode ser reduzida por instrumento de regulamentação coletiva
de trabalho ou por acordo escrito entre partes.
6 - A antiguidade do trabalhador conta-se desde o início do período experimental.
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Artigo 113º
Contagem do período experimental
1 - O período experimental conta a partir do início da execução da prestação do trabalhador,
compreendendo ação de formação determinada pelo empregador, na parte em que não exceda
metade da duração daquele período.
2 - Não são considerados na contagem os dias de falta, ainda que justificada, de licença, de
dispensa ou de suspensão do contrato.
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