A gestão de um ministério tão relevante para a igreja requer

preparo, excelência e segurança. Afinal, os líderes do ministério

de louvor não apenas cantam, mas enfrentam diversas questões
como: instruir pessoas, manter a união do grupo, alinhar a
adoração 100% com a Bíblia, entre muitos outros desafios.
Nós, da FABAPAR, reconhecemos a importância do preparo da
liderança. Por isso, selecionamos algumas dicas importantes
para a capacitação de líderes do ministério de louvor.

1. Estude a Bíblia
Conhecer a Bíblia com propriedade é extremamente importante
para líderes do ministério de louvor. A adoração e a conduta de
um líder precisam estar alinhadas com a Palavra de Deus.
Dicas para líderes do estudarem a Bíblia
Invista tempo no estudo bíblico;
Desenvolva o hábito de leitura;
Faça um cronograma de leitura com dias e quantidade de tempo
para se dedicar a conhecer as Escrituras;
Busque o significado das palavras originais;
Estude com mais de uma tradução da Bíblia;
Busque livros de autores confiáveis;
Converse com pessoas que estudam as Escrituras há mais
tempo que você e são autoridades no assunto;
Participe de grupos de estudo.
Conte com a FABAPAR nos seus estudos! Preencha o formulário
a seguir com suas informações e enviaremos para o seu e-
mail materiais gratuitos para aumentar seu conhecimento
bíblico.

2. Tenha frequentemente um tempo

de qualidade com Deus
Uma rotina de oração, leitura bíblica e adoração individual
precisa fazer parte da vida dos líderes do ministério de louvor.
Afinal, é preciso estar a par com Deus para liderar um grupo na
igreja, escrever e cantar novas músicas, conduzir a adoração e
influenciar a ligação das outras pessoas com a Divindade.

3. Aprenda sobre liderança

Estude conceitos de liderança e aprimore suas habilidades de
gestão constantemente. Administrar as responsabilidades de um
grupo e lidar com pessoas não é uma tarefa simples. Por isso, líderes do
ministério de louvor devem se preparar para liderar, não somente cantar.
Seja confiável e esteja disponível para seus liderados
É muito importante para um grupo que seu líder esteja disposto a ouvir as
pessoas. Isso não significa estar 100% do tempo disponível, mas sim ter um
tempo separado para conversar e estabelecer uma relação de confiança.

4. Cuide da sua saúde física, emocional e

espiritual
Infelizmente, é comum que líderes de ministérios se mantenham tão focados em
ajudar outras pessoas que se esquecem de cuidar de si mesmos. Por isso, separe
um tempo na sua agenda para zelar pela sua saúde física, emocional e espiritual.
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Como fazer seu planejamento anual
para o ministério de louvo
Se você é líder ou membro do ministério de louvor da sua igreja, este
texto vai ajudar você a fazer um planejamento anual, com objetivos
mensais, assim, ao longo do ano, você consegue se planejar para os
eventos, estudos e avaliações com toda a equipe. Este cronograma
pode servir para um guia para você organizar seus estudos e
treinamentos. Ainda que você não seja da equipe de louvor, este guia
pode te ajudar a organizar seu tempo para aprofundar seus estudos
sobre louvor e adoração. Fizemos uma organização mensal, com
apenas um objetivo por vez, assim você vai ver que não precisa ficar
entulhado de serviço para conseguir um bom planejamento.
Janeiro
Levando em consideração que as primeiras semanas do ano podem
ser diferenciadas, pois muitas pessoas estão de férias e as igrejas
costumam mudar algumas lideranças, o primeiro mês pode ser um
pouco “estressante”, com muitos objetivos e pouco tempo para iniciar
os trabalhos, por isso, é importante se dedicar à oração e jejum, para
que o Espírito Santo guie o ministério de louvor durante o ano.
Dedique-se em santificação e oração neste início do ano. Na prática,
faça uma avaliação de datas especiais, como aniversário da igreja,
aniversário do pastor, programação de carnaval, etc. Conhecendo o
calendário da igreja, fica mais fácil realizar sua programação.
Fevereiro
No mês de fevereiro, dedique-se a realizar, pelo menos, uma reunião
com integrantes da equipe, e para apresentação de novos membros e
apresentação. Você também pode concluir, no começo do mês,
o planejamento anual, com as datas especiais definidas. Com esse
calendário na mão, você consegue escalar os membros, se programar
com antecedência para os ensaios, conferir quem poderá participar
dos eventos e apresentações especiais. Além disso, faça uma reunião
com a equipe para que todos se conheçam melhor, dê a oportunidade
para ideias e conversas. Se houverem novos membros, apresente-os
ao grupo e vice versa. Se achar necessário, agende novas reuniões.
Defina, se o grupo quiser, uma agenda de reuniões da equipe
também.
Março
Aproveite o mês de março para se dedicar à leitura. Leia um livro
sobre louvor e adoração. Se você não conseguir ler o livro em um mês
não tem problema, mas tenha a iniciativa de buscar um bom livro que
fale sobre louvor e adoração. Esta leitura vai te ajudar a encarar o
ministério de louvor com uma nova perspectiva. Existem muitos bons
livros de louvor e adoração. Recomendamos o site da Amazon, onde
você encontra diversos livros sobre o tema. Destacamos o livro
“Mergulhando na adoração”, que é mais voltada para os membros do
ministério de louvor da igreja. Outra obra que você pode comprar é o
livro “Adoração na Igreja Primitiva”, que aborda o aspecto histórico da
adoração.
Para quem gosta de ebook, recomendamos “Voltando à essência da
adoração”, que é barato, mas bem completo. Se você não sabe como
ler um ebook, basta baixar o aplicativo Kindle, para celular, tablet e até
mesmo para o computador tradicional.
Abril
Em abril, recomendamos que você já inicie o planejamento para o
período de julho, levando em consideração que o período de férias
pode afetar a formação da equipe de louvor. Esta organização deve
ser relativamente fácil e rápida, por isso, se sobrar tempo, aproveite
para terminar sua leitura e afinar o calendário do primeiro semestre.
Maio
Em maio, você pode ter uma agenda mais tranquila. Faça uma
avaliação do planejamento do ano e de possíveis adaptações.
Verifique se houveram mudanças no ministério de louvor, membros
que saíram ou entraram. Se possível, faça uma nova reunião, para um
balanço do ano. Verifique o repertório da equipe, se alguém deseja
dar opinião sobre as músicas e ensaios.
Junho
Hora de ler mais um livro. Agora, dedique-se à leitura de um livro de
teologia, fé ou de crescimento espiritual geral. Um bom livro, que você
pode adquirir na Amazon, é “Até que nada mais importe”, do pastor
Luciano Subirá. Aliás, os livros dele são ótimos. Outra dica é
“Maturidade: o acesso à herança plena”. Indicamos também o livro “O
temor do Senhor, o segredo para conhecer Deus na intimidade”, de
John Bevere. Aproveite o mês de junho e a proximidade das férias de
julho para ler um livro que te faça crescer espiritualmente. Não precisa
ser necessariamente de adoração e louvor, pode ser algo relacionado
ao Espírito Santo, um livro de teologia ou até mesmo de família. O
importante é ter um material que te faça crescer como cristão
também.

Julho
O meio do ano passou. O mês de julho marca o início do segundo
semestre. Aproveite para fazer seus agradecimentos ao grupo. É um
período para renovar os ânimos, avaliar o primeiro semestre e definir
o segundo semestre. Em julho, pode ser que muitos membros do
ministério de louvor estejam de férias, portanto é importante você
deixar claro que todos são importantes para a equipe e que todos
devem se sentir bem em fazer parte do grupo.
Agosto
Inicie planejamento para o final de ano, apresentação de Natal e Ano
Novo. As apresentações de fim de ano costumam ser grandiosas e
envolvem muitos grupos, membros e ministérios da igreja. Não deixe
para organizar o Natal e Ano Novo para os últimos meses. Já faça um
levantamento de quem poderá participar, trace ideias de
apresentações e defina um ponta pé inicial, como um tema, um
enredo e as músicas que devem ser tocadas, por exemplo.
Setembro
Vamos para mais um livro? Desta vez, você pode ler um livro sobre
criatividade, técnicas musicais e instrumentais, por exemplo. Agora é
hora de você renovar seus conhecimentos técnicos. Faça um
levantamento de estudos e livros sobre técnicas musicais. Em
setembro, dedique-se a renovar seu conhecimento sobre música,
pesquise por novos grupos e cantores gospel, novas músicas. Enfim,
use este período para aprimorar sua parte técnica.
Outubro
Durante o mês de outubro, foque em ensaios e reuniões para
fortalecimento da equipe. Talvez, ao longo do ano, alguns imprevistos
tenham ocorrido, por isso é fundamental lembrar que o ano está
acabando e motivar a equipe para as apresentações de fim de ano.
Faça um “intensivão” de ensaios para o fim de ano. Tenha bom ânimo
e motive a equipe.
Novembro
Iniciar planejamento para os primeiros meses do próximo ano, pelo
menos até o carnaval. Neste período, os ensaios de fim de ano
continuam, mas já comece a pensar no próximo ano. Pense nos
primeiros meses, tente deixar tudo organizado até o carnaval, pelo
menos, assim, vocês terão uma grande chance de se organizarem nas
primeiras semanas do ano, sem ficarem “de cabelos em pé”.
Dezembro
Dezembro é tempo de agradecimentos e unir a equipe para celebrar o
ano. Com as apresentações chegando, o clima do grupo deve estar
mais tenso, com algumas pessoas nervosas e outras ansiosas. Tente
deixar todos tranquilos, sem encher ainda mais a agenda. Dê
tranquilidade e conforto à equipe do ministério de louvor.
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A importância de
consagração da equipe de
louvor
A equipe de louvor exerce uma importante função no culto e na rotina
da igreja, por isso deve receber atenção especial de seus líderes e
deve ser administrado por pessoas diretamente ligadas à liderança da
igreja. Atualmente, é comum que os líderes de louvor sejam os
próprios pastores, bispos ou qualquer outra categoria de líder da
igreja. Quando uma equipe de louvor não recebe a atenção necessária
e não se consagra como deveria, os efeitos negativos podem ser
devastadores, não apenas para a equipe como até mesmo para toda a
igreja. Neste texto vamos abordar qual a importância da consagração
na vida do levita.
Primeiros levitas

Quando Deus instituiu a tribo de Levi como a responsável pelo

templo, o plano era preparar um povo capaz de administrar toda a
parte eclesiástica da vida judia. Naquela ocasião, a tribo de Levi estava
se tornando responsável pela limpeza, organização, segurança e, claro,
louvor e adoração. Ainda hoje, as igrejas chamam as pessoas
separadas para o grupo de louvor e adoração de levitas. Embora boa
parte das pessoas não saiba o que é um levita na igreja, sua
participação na igreja é fundamental. Por outro lado, o levita é um
instrumento importante no culto, que pode ajudar os fiéis a
entregarem o louvor e adoração a Deus.

Adorador caído

Sabemos também que o anjo caído, lúcifer, era um ministro de louvor,

o que demonstra o quão tênue pode ser a linha que separa a
santidade do profano, quando não há sabedoria para lidar com a
situação. No mundo atual, os músicos são vistos como estrelas, ídolos
a serem seguidos, e isso não deve ocorrer no meio cristão.

O músico cristão deve se dedicar a ser um instrumento para o

culto e não em ser alguém especial, diferenciado, a ponto de
dar autógrafos, ou tirar fotos com fãs.

Grupos de fã clubes, por exemplo, devem ser rejeitados pelo levita. O

anjo caído teve como marca de sua derrota o fato de se imaginar igual
a Deus. O levita não deve, de forma alguma, considerar-se melhor ou
superior àqueles que não são levitas.

Por que consagrar-se?

A consagração de um levita deve começar antes mesmo que ele
comece a participar dos cultos. O ideal é que a consagração
comece ao sentir o interesse de participar da equipe de louvor.
O músico cristão deve estar constantemente buscando
orientação do Senhor para que não caia na armadilha de sua
vaidade, caindo à ruína. Infelizmente, não são raras as histórias
de levitas que acabam se desviando e desistindo da vida com
Cristo por motivos de vaidade.
Tentações
Alguns começam a tocar na noite (em lugares profanos e músicas
profanas) e quando são advertidos para não fazerem isso, acham a
igreja severa demais e preferem largar a vida cristã; outros deixam a
sensualidade tomar conta de si, usando o culto como forma de
exibicionismo; há quem use a música gospel como ferramenta para se
tornar ‘pop star’ e alimentam essa vontade usando a música cristã
como pretexto para alcançarem fama e sucesso.

O grupo de louvor deve entender que é alvo constante de ataques de

satanás, pois ele mesmo tem inveja daqueles que exercem uma
função que era dele antes da criação do universo físico. A equipe de
louvor deve estar se reunindo constantemente para orações, estudos e
consagração. É importante que igreja tenha em mente que a equipe
de louvor tenha uma agenda interna cheia, para que o grupo se
fortaleça e se santifique.
Desafios de um grupo de louvor
pequeno
Certamente, liderar um grupo de louvor de uma grande igreja tem seus
problemas, mas, por outro lado, liderar a equipe de levitas de uma igreja
pequena também tem seus desafios (claro que uma equipe média também tem
suas dificuldades). Neste texto vamos abordar alguns desafios de quem lidera o
grupo de louvor em uma pequena igreja. Veremos que os desafios podem ser
superados se encarados com seriedade e dedicação, além, é claro, de submissão
a Deus e um coração grato a Deus. As frustrações começam quando o ministro
começa a sonhar com grandes músicos e eventos. Ao invés de focar o agora e
trabalhar reconhecendo suas limitações, alguns líderes tornam seus sonhos
acima dos propósitos de Deus. Um erro que cometemos muitas vezes, em
diversas áreas de nossas vidas, é que queremos forçar o Criador a aceitar nossos
sonhos.

Este artigo é baseado em texto publicado originalmente no site Vineyard Brasil.

O autor, o norte-americano Larry Norman, é músico membro do Movimento
Vineyard, e tem como principal referência sua experiência em convívio com o
treinador de futebol americano Geroge Allen. O versículo chave para este estudo
é o de Zacarias 4:10, que diz que não devemos desprezar o início das pequenas
coisas.

Larry explica que é um grande desafio de um grupo de louvor pequeno

apresentar um louvor já conhecido pelos músicos e pelo público. A referência de
todos é a música “cheia”, bem instrumentada, com muitas vozes, algumas até
com coral. Como apresentar aos fiéis uma música sem os arranjos que todos
conhecem? Um louvor que todos conhecem sendo tocada por uma equipe vinte
ou trinta músicos é presentado, e uma igreja pequena, por quatro ou cinco
levitas. Parece que, como ele diz, “a música murcha”.

Larry aponta cinco pontos que o líder de um grupo de louvor de igreja pequena
pode trabalhar para vencer este obstáculo.
Liderança
O autor comenta que há anos, a referência que a maioria das igrejas nos Estados
Unidos tinha de líder de louvor era o diretor musical. Ele diz que o diretor
musical trabalhava quase como um maestro, de costas para as pessoas. Ele
mencionava o número do hinário e começava a reger a orquestra. Já em outras
igreja, este diretor era um “animador de torcidas”, dizendo ao público o que
deveriam fazer.

O ministério Vineyard decidiu modificar um pouco essa característica. Liderados

por Carl Tuttle e Eddie Spinosa, o grupo de louvor Vineyard passou a tomar uma
postura diferente, adorar a Deus sem precisar orquestrar as pessoas, deixando
os fiéis livres para adorarem como bem entendessem.

A nova visão do ministério era deixar as pessoas livres para gritarem, se

ajoelharem, pularem ou fazer qualquer outra que demonstrasse sua adoração a
Deus. Não importa a forma, o objetivo era adorar ao Senhor sem a necessidade
de alguém dizendo como fazer isso.

Outros líderes do grupo de louvor Vineyard, no entanto, continuavam,

ocasionalmente, passando algumas orientações ao povo, fazendo declarações
em conjunto ou honrando a Deus de alguma forma específica. Sempre de forma
natural, e guiados pela direção do Rei.

Independente do tamanho da igreja e do ministério de louvor, o líder deve saber

conduzir sua igreja a adorar a Deus. Não importa a forma, não importa como,
mas sim que o povo fique à vontade para louvar e adorar a Deus como for
necessário. O líder da equipe de louvor deve saber dar liberdade aos
adoradores, mas também precisa saber orientar o povo a adorar ao Senhor em
espírito e em verdade.

Paixão
Ao falar de paixão, Larry menciona que o treinador de futebol americano que ele
admirava, Geoerge Allen (mencionado no início do texto), tinha muita paixão no
que fazia, sempre extraindo o melhor de seus jogadores. Mas essa paixão não o
tornou necessariamente um técnico gritão ou passional.

O líder do grupo de louvor precisa manter esta paixão pela equipe, pelo serviço
levita, mesmo em um grupo pequeno. Por pertencer a uma igreja pequena,
muitos líderes não se dedicam, não se esforçam em seu trabalho de conduzir a
igreja à adoração a Deus.

Podemos lembrar que a igreja de Laodiceia foi condenada por falta de paixão
(Apocalipse 3:16), além disso, Paulo pediu que a igreja de Roma fosse fervorosa
(Romanos 12:11) “Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam
ao Senhor”.

Larry alerta para o perigo de não nos dedicarmos à obra como deveríamos
quando trata-se de um grupo pequeno de pessoas.

Entusiasmo
Neste quesito, Larry Norman é bem cauteloso, pois ele se declara contra os
cultos ao estilho show. Por isso, é preciso saber equilibrar o entusiasmo com a
empolgação para que o grupo de louvor não torne o momento de adoração ao
Senhor em puro show.

Por outro lado, como estamos falando em igrejas pequenas, podemos ressaltar
a motivação como característica que devemos manter mesmo quando a reunião
é de poucas pessoas.

Quando o líder da equipe de louvor é muito retraído ou tímido, pode deixar os

fiéis desconfortáveis e com receio de se soltarem no momento da adoração.
Mas se o líder foi um “showman” também pode trazer problemas para a igreja, e
transformar o louvor em apenas mais um show comum, como tantos outros.

O que Larry sugere é que a equipe de louvor tenha um entusiasmo natural para
conduzir a adoração, sem tornar o culto e um show.

Disciplina
Lembrando que o autor do texto original, Larry, inspirou-se em seu amigo
treinador de futebol americano, a disciplina é algo marcante. Se o objetivo de
um grupo de louvor é adorar ao Senhor, o foco precisa ser este, e a equipe
precisa ser disciplinada para atingir este objetivo.
Entre os capítulos 35 e 36 de Êxodo, lemos que, na construção do tabernáculo,
foram chamados os melhores artesãos, carpinteiros, ourives etc. O tabernáculo e
seus utensílios seriam construídos por mãos hábeis, as melhores disponíveis.

Não importa se estamos construindo um templo, ou liderando um pequeno

grupo de louvor, nossa disciplina e dedicação deve ser a mesma. Larry menciona
que trabalhou com um músico que passava horas programando a bateria
eletrônica de sua igreja para melhorar o louvor, já que a equipe era pequena. O
amigo de Larry se dedicava para oferecer o melhor, mesmo com um grupo de
louvor pequeno. Larry é totalmente contra o pensamento de “vamos fazer o que
dá, que Deus abençoa”. Isso nos motiva a fazer o serviço de Deus de forma
relaxada.

Amor
O amor, certamente, é o que deve nos motivar ao realizarmos qualquer obra
para o Criador, seja louvar, evangelizar ou limpar a igreja. Mais uma vez
mencionando seu amigo treinador, Larry comenta que aos 72 seu amigo
treinador aceitou deixar de treinar uma equipe da NFL (principal campeonato de
futebol americano do mundo) para treinar um time universitário. Ninguém
entendeu essa opção, seria como se o treinador estivesse retrocedendo em sua
profissão. Resultado, após anos de jejum, a universidade que treinou voltou a ser
campeã da liga universitária. Os jogadores diziam que sua principal motivação
era que os jogadores “amassem uns aos outros”.

Independente do que fazemos, se não tivermos amor, não somos nada.

Conquistas, títulos, aplausos. Nada disso muda nosso compromisso maior de
amar ao próximo.

Não importa se a igreja tem 50 ou 5 mil membros, nosso amor ao próximo deve
nos motivar a apresentar um culto primoroso. Seguindo estes cinco passos,
podemos entender que o papel de um pequeno grupo de louvor é tão
importante quanto o de um grande grupo, de uma grande igreja. Não devemos
menosprezar o começo pequeno, e tampouco, executar a obra pequena com
menos dedicação que teríamos para um grande evento.
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Os levitas do Senhor e o agir do

Espírito Santo
Encontrar um direcionamento de nosso ministério e encontrar razões
para louvar a Deus, mesmo quando enfrentamos situações adversas
são questões que norteiam a vida de um cristão diariamente. Para o
grupo de louvor, a tarefa de adorar a Deus é complexa porque
envolve também levar toda a igreja a essa atmosfera de adoração.
Neste estudo direcionado aos levitas do Senhor vamos ver com a
bíblia nos dá um belo exemplo de como os apóstolos confiavam no
Espírito Santo para que fossem guiados a fazerem a real vontade de
Deus, apesar das aparentes dificuldades que encontramos. Mais que
um estudo para ou louvor, esta palavra abrange o cotidiano de boa
parte dos cristãos.

Vamos tomar como base os textos de Atos 13 e 14, capítulos que

mostram claramente como o início da igreja cristã teve grande
influência do Espírito Santo. Aliás, por todo o livro de Atos, Lucas nos
mostra como os primeiros cristãos dependiam da vontade do Espírito
de Deus. Compreender essa dependência é crucial para a fé cristã,
pois sem entender que devemos depender totalmente do Espírito
Santo, não podemos compreender a profundidade de adorar ao
Senhor. Quando falamos em adorar a Deus, devemos, em primeiro
lugar, coloramo-nos à disposição da vontade do Espírito Santo.

O agir do Espírito Santo

Repare que, no início do capítulo 13, Lucas descreve que eles estavam
orando e jejuando. Em boa parte do Novo Testamento as ações de
orar e jejuar estão relacionadas com o desejo das pessoas de se
submeterem à vontade de Deus. Para você compreender a situação,
estes cristãos não buscavam uma compreensão nova do cristianismo.
Eles buscavam um direcionamento, pois estavam prestes a iniciar uma
jornada missionária interminável. Do início do livro de Atos até este
momento, os cristãos aguardavam um direcionamento de Deus para
agirem corretamente, por isso, oravam e jejuavam, reunidos.

Neste trecho da história podemos perceber como é importante adorar

a Deus enquanto aguardamos um direcionamento.Os levitas do
Senhor precisam entender que, no início do cristianismo, toda decisão
tomada pelos apóstolos era tomada com louvor, oração e jejum. A
adoração é importante enquanto aguardamos um direcionamento do
Criador. Sem louvor e adoração não tem como obtermos um
direcionamento do Espírito Santo para nossas vidas. A equipe de
louvor pode trazer esta compreensão para a igreja toda: quando
aguardamos uma resposta de Deus, devemos manter nossa oração,
jejum e adoração. Muitas vezes, focamos tanto a oração, que
esquecemos da adoração. É normal que em momentos de
planejamento, o cristão ore para que Deus mostre uma direção, e a
adoração deve fazer parte deste processo.

Até o versículo 12, podemos perceber como o Espírito Santo agindo

através dos apóstolos, verdadeiros levitas do Senhor. A separação de
Paulo e Barnabé, no versículo 2, foi obra da ação do Espírito de Deus;
e a própria jornada pelas cidades que estavam indo também foi
resultado da ação do Espírito Santo. Em seguida, Paulo e Barnabé
pregam nas sinagogas, sem sucesso, decidindo então, pregar o
evangelho aos gentios (não judeus).

Precisamos nos colocar sob a orientação de Deus para compreender

Sua vontade para nós. É importante ressaltar que este estudo para
levitas deve fazer que cada membro da equipe de louvor tenha a
disposição de colocar-se sob a orientação do Espírito Santo para fazer
a vontade de Deus acima de sua própria vontade. Adorar a Deus é um
gesto de confiança e gratidão, e não uma forma de sustentar nosso
ego como músico. Muitos levitas se perdem após anos de ministração
porque se esquecem de manter-se sob o direcionamento do Espírito,
deixando de serem levitas do Senhor para se tornarem meros músicos.
Os estudos musicais e de técnica acabam se tornando mais
importante que o conhecimento da Palavra de Deus e que a
humildade de se manter sob a orientação do Eterno.

Para sermos usados pelo criador, através de Santo Espírito, devemos

nos colocar sob sua vontade, e para isso, não devemos cessar nossa
adoração.

Em toda circunstância

Para sermos levitas do Senhor precisamos ter um coração disposto a

adorar e louvar ao Senhor em todo momento. Como vimos
anteriormente, quando procuramos um direcionamento de Deus, a
adoração tem um papel importante. No entanto, apesar de
oferecermos verdadeira adoração e louvor, isso não significa que
nossas vidas não terão problemas. A vida do apóstolo Paulo é o
grande exemplo para os levitas do Senhor. Ele tinha um problema
(Gálatas 4:13-15) que desejava superar. Apesar de não sabermos
detalhes sobre isso, ele é claro ao dizer que a graça de Deus era o
suficiente, a graça de Deus lhe bastava.

Quando adoramos, o poder do Espírito Santo é traído para nós, e

somos direcionados a enfrentar os problemas da melhor forma
possível. Assim como Paulo teve até mesmo problemas pessoais com
João Marcos, mas que, logo, foi superado (2 Timóteo 4:11). Devemos
lembrar que Paulo chegou a ser apedrejado. Curiosamente, também
chegou a ser “adorado como um deus”, juntamente com Apolo. Vejam
que a vida de Paulo foi de um extremo de ser apedrejado ao outro
extremo de ser adorado como um deus, o que não deixa de ser um
problema, incomum, mas ele também precisou lidar com esta
situação.

Podemos ler em todo o livro de Atos que o Espírito Santo atuou

constantemente na igreja primitiva, em seus evangelistas. Isso porque
eles estavam dispostos a seguir o direcionamento de Deus, não
importavam as circunstâncias. Isso permitiu, justamente, o crescimento
e fortalecimento da igreja cristã. Foram grandes exemplos de levitas
do Senhor.

Adore para ser usado

Recomendamos que você aprofunde seu estudo para levitas lendo os

capítulos 13 e 14 de Atos, para mais exemplos e observações de como
o Espirito Santo usou os discípulos naquele período. Veja como o
grupo de louvor tem a responsabilidade de levar a igreja a adorar a
Deus para que todos possam ser usados e direcionados pelo Espírito
Santo. A responsabilidade de quem participa do grupo de louvor é
compreender o poder da adoração e transmitir isso à igreja, ao
demais membros.

Para sermos direcionados por Deus precisamos estar em adoração o

tempo todo, e isso não é uma ação restrita dos participantes da
equipe de louvor, mas sim de toda a igreja, e os levitas do Senhor têm
essa responsabilidade de transmitir este conhecimento aos outros.

Esperamos que este estudo para equipe de louvor seja útil a todos os
membros do corpo, pois todos buscamos direcionamento de Deus, e
todos temos o privilégio de adorar a Deus, em qualquer lugar, em
qualquer situação.