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// TEORIA DA DECORAÇÃO
Licenciado para - Gleyce Almeida - 41518041884 - Protegido por Eduzz.com
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PAULO MERINO
// TEORIA DA DECORAÇÃO
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Introdução:
Transmitir os conceitos básicos do Design e os princípios da
Decoração de Interiores, como conteúdos fundamentais para o de-
senvolvimento de projetos de interiores assim como suas respectivas
execuções.
O aluno irá explorar e investigar a vasta diversidade de estilos
em design de interiores, permitindo a elaboração de propostas ori-
ginais em seus projetos, além de adquirir conhecimentos de compo-
sições estéticas e de composições harmônicas através dos tempos,
como referências básicas para diferenciar movimentos de vanguarda e
novas propostas em design.
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ÍNDICE
Bases Tecnológicas
• O que é Design?_______________________________________8
• A Decoração no Brasil__________________________________17
• O que é Estilo?________________________________________54
• O que é Tendência?____________________________________84
• A Teoria da cor._______________________________________97
• Composição_________________________________________112
• Organização_________________________________________118
• Obras de Arte________________________________________120
• Materiais___________________________________________125
• Noções de Sustentabilidade.___________________________144
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Competências e Habilidades
• Conhecer o contexto histórico da decoração.
O QUE É DESIGN?
Design é uma palavra inglesa que vem do Latim, que se refere a “esboço,
desenho, plano, projeto”.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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DECORAÇÃO
A era medieval deixou poucos registros de mobiliário, em geral provenien-
tes de igrejas e mosteiros. De maneira geral, a vida era rude, até mesmo para os
nobres. Os espaços não possuíam funções definidas, como dormir, cozinhar, rece-
ber. Era comum uma família compartilhar um grande salão, onde eram colocadas 11
camas e mesas, muitas vezes movimentadas de acordo com a necessidade.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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O final do século XVIII trás de volta o estilo clássico mais puro, sem os exa-
geros decorativos dos períodos anteriores, em uma época de grandes revoluções
e mudanças políticas e culturais no mundo. O estilo Neoclássico predominava
como um desdobramento do desenho clássico da antiga Roma, fazendo uso ge-
neroso do bronze, seda, veludo e cetim.
Entre 1835 e 1903, o estilo Vitoriano marcou uma era muito importante
para a cultura europeia. A Rainha Vitória da Grã Bretanha presenciou em seu
reinado o apogeu das artes, das ciências e da tecnologia. O estilo vitoriano in-
fluenciou diretamente os objetos, móveis, roupas, tecidos, grafismo, artes, arqui-
tetura, paisagismo e design de interiores, tendo sua influência alcançado muitos
outros continentes.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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diretamente a maneira de se planejar os ambientes internos: estampas florais e
sinuosas poderiam ser vistas em cortinas, estofados e papéis de parede. A origi-
nalidade oriunda da sinuosidade das composições orgânicas marcou presença no
desenho dos móveis e objetos decorativos.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
A DECORAÇÃO NO BRASIL
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Cerâmica dos índios brasileiros
Entre 1500, data do descobrimento do Brasil e o início do século XIX, quan-
do a família real veio para a sua colônia de além mar, a maioria das construções
brasileiras era bastante simples, feitas em taipa de pilão - técnica de construção
utilizando barro socado - com paredes caiadas, portas, janelas e pisos de madeira
e poucos móveis e objetos rústicos, de madeira, fibra, estanho e cerâmica.
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e do Nordeste.”
A classificação do conjunto do mobiliário no Brasil de período colonial é
ainda precária, sendo muitas vezes considerado móvel colonial brasileiro, com
difíceis diferenciações, o móvel português trazido para a colônia.
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Casa bandeirista – São Paulo
TEORIA DA DECORAÇÃO
Embora ainda houvesse transposição de peças de mobiliário da metrópo-
le à colônia, o Brasil do século XVIII já contava, certamente, com uma importante
produção de mobília, não apenas de aspecto tosco, destinada ao uso cotidiano,
mas também aquela de caráter simbólico, associada ao luxo e à ostentação.
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DECORAÇÃO
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MEIA-CÔMODA MARCHETADA – MUSEU DA CASA BRASILEIRA -
SP
Esta peça, em pau cetim, foi executada no estilo D. João V, transição para D. José
I, período em que a marchetaria se tornou mais elaborada. Contém embutidos 21
em filetes de cor escura formando desenhos geométricos de inspiração inglesa.
O corpo possui duas ordens de gavetas, duas menores superiores e um gavetão
TEORIA DA DECORAÇÃO
inferior. A base é curva com saia recortada e os pés são em garra sobre bola. Os
puxadores são de madeira.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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De um modo geral, os móveis passaram a apresentar corpos mais retan-
gulares e no lugar da talha compunham-se incrustações de madeira clara, em file-
tes, sobre superfícies lisas. Diminuem ou desaparecem os entalhes e a decoração
com incrustações de madeira ou madrepérolas predomina.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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Apenas no início do século XIX, com a vinda da família real para o Brasil,
começou-se a importar da Europa móveis e objetos decorativos em maior quanti-
dade e, gradativamente, a fabricá-los no país, como uma necessidade da nobreza
de manter seus hábitos e padrões deixados para trás no velho continente.
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DECORAÇÃO
Canapé Beranger – Brasil – século XIX – Museu da Casa Brasileira - SP
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MEIA-CÔMODA COM PERNAS DE VALETE –
Museu da Casa Brasileira - SP
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Suas linhas curvas e recortes registram influência barroca. Um detalhe raro são
os pés de botas que “calçam” as pernas de “valete” de curvas salientes. Os puxa-
dores são de inspiração mourisca. Derivada da cômoda, a meia-cômoda foi criada
na França por volta de 1700, diferenciando-se por apresentar somente dois gave-
tões e pernas mais altas.
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No Brasil, a decoração sempre teve uma estreita ligação com as artes plás-
ticas, o design de móveis e a Arquitetura.
A partir dos anos 1930, configurou-se um conjunto de fatores, com a
emergência da arquitetura moderna e das ideias modernistas, que desempenha-
ram importante papel no processo de modernização da mobília brasileira.
Os primeiros artistas e arquitetos que, de fato, lançaram as bases do es-
tilo moderno da mobília no Brasil foram John Graz, Gregori Warchavchik e Lasar
Segall.
Nesse primeiro momento, os conceitos e as posturas tiveram um caráter
predominantemente internacionalizante.
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Gregori Warchavchik ( 1896 – 1972 )
TEORIA DA DECORAÇÃO
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Casa Modernista 1930 - Rua Itápolis – Pacaembu- SP
Lasar Segall ( 1891 – 1957 )
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Flávio de Carvalho ( 1899 – 1973 )
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Cadeira Três Apoios Cadeira John Graz
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Mesa e Cadeira Três Pés ( 1947 )
Lina Bo Bardi ( 1914 – 1992 )
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DECORAÇÃO
Poltrona de Três Pés ( 1948 ) Poltrona Bowl ( 1951 )
TEORIA DA DECORAÇÃO
padrões e tendências na decoração de interiores.
Nessa época destacam-se os trabalhos de Zanine Caldas, Geraldo de
Barros e Jorge Zalszupin.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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Cadeira Palha ( 1954 ) Estante Vazada MF710
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Espreguiçadeira ( década 1960 ) Poltroninha ( 1960 ) 39
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DECORAÇÃO
Poltrona Mole ( 1961 ) Poltrona Chifruda ( 1962 )
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Na década de 1960, o arquiteto João Baptista Villanova Artigas fez parte
do grupo de professores que deu origem à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade de São Paulo (FAU), sendo ainda responsável, junto ao arquiteto
Carlos Cascaldi, pelo projeto da nova sede da Faculdade, um edifício localizado na
Cidade Universitária de São Paulo e que sintetiza seu pensamento arquitetônico.
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vel superior numa área relacionada foi a Escola Superior de Desenho Industrial
(ESDI), fundada no Rio de Janeiro, em 1963.
DECORAÇÃO
depois se espalhando para diversas capitais do país e vários países estrangeiros.
TEORIA DA DECORAÇÃO
Design de Interiores a partir dos anos 80, entre elas o desenvolvimento de novas
tecnologias e materiais, abertura das importações, conscientização dos empresá-
rios em oferecer conforto, praticidade, bem estar e segurança aos seus clientes,
certa democratização da decoração, que ficou viável a um número maior de pes-
soas, mudanças de comportamento social e aumento da expectativa de vidas.
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so, mas o fechamento do currículo nacional coube a uma equipe formada por um
representante do MEC, (Zélia Sarraf), o diretor geral da ABRA (Laerte Galesso), o
diretor da Escola Panamericana de Arte (Alexandre Lipszyc), o Coordenador desta
área no Senac/SP (Maurício Jordão) e também a coordenadora de educação da
Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), Ana Maria Piemonte.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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ARISTEU PIRES
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Cadeira Duda Chaise Pitu
TEORIA DA DECORAÇÃO
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Cadeira Favela
IRMÃOS CAMPANA ( HUMBERTO E FERNANDO )
Cadeira Vermelha
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Musée d’Orsay - Paris
Café Campana
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Cadeira Mia
JADER ALMEIDA
Luminária Penn
Cadeira Funni
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Buffet Cercadinho
Banco Charlotte
PAULO ALVES
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Poltrona Moeda
ZANINI DE ZANINE
Mesa Alvorada
Banco Ce-senta
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O QUE É ESTILO?
Em Design de Interiores, estilo é a tradução de um jeito de morar, ou ar-
ranjar a casa, direcionando para um conjunto, que envolve o mobiliário, acessó-
rios, cores, etc., que caracteriza uma época. É o reflexo de como se vive e de como
se imprimem os conceitos e os valores estéticos de um povo, família ou indivíduo.
ao cliente, analisando sua maneira de viver, seus hábitos, primando pelo confor-
to, praticidade e bem estar.
ESTILOS DE DECORAÇÃO
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No módulo de História da Arte, serão abordados os conceitos históricos que
marcaram os principais estilos na arte, arquitetura e mobiliário. Neste conteúdo,
TEORIA DA DECORAÇÃO
vamos focar mais nas principais características ligadas à decoração, que definem
esses movimentos.
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ESTILO CLÁSSICO
Baseado nos estilos franceses, ingleses ou italianos que se inspiravam nos
princípios da decoração de Roma e Grécia antigos, caracteriza-se por decorações
refinadas, com muito trabalho nos tetos e nas paredes - as famosas “boiseries”,
molduras nas paredes feitas originalmente em madeira e que hoje podem ser
feitas em gesso ou poliestireno – pisos de mármore, tapeçarias, lustres de cristal,
espelhos, mobiliário entalhado, cores fortes, como dourado, vinho e vermelho e
tecidos sofisticados, como seda e veludo.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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Estilo Barroco
DECORAÇÃO
As mesas tinham formatos variados com suas decorações luxuosas, algu-
mas em mármores preciosos outras em madeira dourada, sendo ornamentadas
com inscrições de tartaruga, bronze, marchetadas ou pintadas.
TEORIA DA DECORAÇÃO
que recobriam as peças eram belos e luxuosos como tapeçarias, rendas, ada-
mascados, veludos, cetim, bordados com ouro e prata, com cortinados junto à
parede.
DECORAÇÃO
na corte, que começou a apresentar maior leveza quanto aos materiais, cores e
formas utilizados.
As cadeiras, na época de Luis XV, por exemplo, passaram a ser mais baixas
e mais largas para abrigar o volume das saias das mulheres da corte, que agora
tinham permissão de sentar-se na presença do rei, o que não acontecia no perío-
do anterior.
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Estilo Neoclássico – Luis XVI
A cadeira Luis XVI, por exemplo, passa a apresentar linhas leves e esbeltas,
com pés retos que se assemelham a colunas gregas caneladas.
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DECORAÇÃO
Em sua última fase o estilo Neoclássico foi influenciado pelo início da in-
62 dustrialização, mas manteve a sua inspiração clássica originando o estilo Restau-
ração; nesta época inicia-se a preocupação de fazer do móvel um objeto de con-
forto e bem-estar, de acordo com as alterações sociais do século XIX.
TEORIA DA DECORAÇÃO
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IMPÉRIO
O estilo Império nasceu na França, onde Napoleão, seu pai espiritual, fez
com que sua corte tentasse reviver os atributos de gosto do Império. E para que
isso se tornasse uma realidade, contratou os serviços de dois grandes arquitetos,
Carlos Percier e Pedro Fontaine, que, além de serem os decoradores de seus pa-
lácios, criaram parte dos móveis e atributos decorativos que vão marcar o estilo
de que serão os mestres, sendo este imediatamente aceito pelas casas reinantes
de toda a Europa, de Viena a São Petersburgo.
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Projeto: Jorge Elias Foto: Romulo Fialdini
Estilo Império
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COLONIAL BRASILEIRO
Na época da expansão marítima, os países europeus possuíam colônias
nas Américas, na África e na Ásia. O encontro da estética dos estrangeiros com
a dos nativos resultou no estilo colonial nas construções e interiores, onde as
tradições se mesclaram e onde foram utilizados materiais vindos da Europa jun-
tamente com os locais.
Faz parte desse estilo o uso de móveis pesados em madeira escura - ori-
ginalmente o Jacarandá, principalmente no Rio de Janeiro e Bahia - além de azu-
lejos azuis e brancos de inspiração portuguesa, piso de tábuas corridas e tetos
trabalhados em madeira pintada ou gesso.
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
No Brasil esse período colonial se manteve por três séculos, desde 1500
até 1822, sendo influenciado por vários estilos que foram usados durante esses
anos na Europa, como o Barroco, Rococó, Neoclássico ou Império, entre outros. O
Estilo Barroco no Brasil foi bastante rico e original, tanto nas artes como na Arqui-
tetura, justamente por interpretar de maneira regional as influências europeias.
BIEDERMEIER
O período Biedermeier estende-se de 1815 a 1848. Em política, é asso-
ciado à restauração alemã e ao desenvolvimento dos estados alemães após a era
napoleônica.
DECORAÇÃO
. O termo Biedermeier provém do pseudônimo Gottlieb Biedermeier ado-
tado pelo escritor Ludwig Eichrodt e pelo médico Adolf Kußmaul ao publicarem,
em uma revista satírica e humorística de Munique, uma série de poemas em que
parodiavam os poemas de um professor de aldeia despolitizado e pequeno-bur-
guês.
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No mobiliário, o estilo Biedermeier usou decoração estilizada, contida e
simples, como estrelas, círculos, conchas, flores geométricas e formas retas, que
TEORIA DA DECORAÇÃO
não exigiam um artesanato apurado.
DECORAÇÃO
Estilo Biedermeier
ART NOUVEAU
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O Art Nouveau é o estilo que surge na virada do século XIX para o século
XX, quando se aceleram a industrialização e as transformações na sociedade e
TEORIA DA DECORAÇÃO
nos costumes.
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
ART DÉCO
O termo Art Déco, de origem francesa (abreviação de Arts Décoratifs),
refere-se a um estilo decorativo que se afirma nas artes plásticas, artes aplicadas
- design, mobiliário, decoração etc - e arquitetura no período entre guerras euro-
peu, ou seja, nos anos 1920 e 1930.
DECORAÇÃO
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Estilo Art Déco
TEORIA DA DECORAÇÃO
Atualmente esse estilo tem sido bastante utilizado como inspiração nas
decorações, tanto no uso de painéis de madeira nas paredes, como do veludo em
sofás e poltronas com desenho arredondado, ou ainda na presença de móveis em
radica ou revestidos de espelhos, além de tecidos e tapetes com padrões gráficos.
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Projeto Patrizia Genoveze e Guilherme Longo Casa Cor SP 2017
ESTILO MODERNO
O termo Moderno, seja ele aplicado para definir a Arquitetura ou a De-
coração de Interiores, está diretamente relacionado ao Movimento Modernista
que ocorreu na primeira metade do séc. XX nas áreas da literatura, arquitetura,
design e artes plásticas. Esse movimento tinha como ideologia a abandono do
que era tido como tradicional, para se alcançar uma forma de expressão nova e
libertadora.
DECORAÇÃO
Estilo Moderno
ESTILO ESCANDINAVO
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Composta por Suécia, Noruega, Islândia, Dinamarca e Finlândia, a região
da Escandinávia desenvolveu no século XX um design que trazia luminosidade
TEORIA DA DECORAÇÃO
e claridade para dentro do ambiente, em resposta aos grandes períodos de frio
rigoroso e escuridão que esses países enfrentam no inverno europeu.
dernas e contemporâneas.
Os escandinavos acreditam que tudo que faz parte do cotidiano deve ser
ao mesmo tempo, bonito e funcional. Assim, prezando pela praticidade, o design
nórdico vale-se do conceito de que “menos é mais”: linhas retas e formas simples
compõe ambientes clean, funcionais e agradáveis.
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Estilo Escandinavo
TEORIA DA DECORAÇÃO
ESTILO INDUSTRIAL
Foi entre os anos 1950 e 1980 que o estilo industrial chegou à decoração
graças à transformação de galpões e estúdios, inicialmente em Londres e Nova
Iorque, em lares. Esses espaços amplos, repletos de tijolos e tubulações aparen-
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tes, madeira, metal e muito concreto, servem de referência para a criação da casa
contemporânea, que dispensa paredes em prol de ambientes integrados.
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Estilo Industrial
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RETRÔ / VINTAGE
Primeiramente deve-se deixar bem clara a diferença entre os conceitos de
Vintage e Retrô.
“Retrô”, por outro lado, é um termo usado para designar o móvel ou ob-
jeto “novo com cara de velho” - ou seja, uma cópia atual ou releitura de móveis
e objetos decorativos dos anos 50, 60 ou 70 do séc. XX - ou ainda um ambiente
em que se utiliza móveis e objetos originais e/ou cópias ou ainda detalhes como
materiais ou cores desta época.
leves em pés palitos em madeira clara, cores suaves como as chamadas Candy-
-colors ( anos 50 ) ou cores vivas e cítricas ( anos 60 ) ou ainda estampas gráficas
em papéis de parede, tecidos e tapetes.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
ESTILO CONTEMPORÂNEO
O chamado Estilo Contemporâneo talvez seja o mais difícil de definir, já
que é o que está acontecendo agora. Ele é muitas vezes confundido com o Estilo
Moderno, pela proximidade das épocas e por ambos se utilizarem de alguns prin-
cípios comuns.
Uma característica que tem sido muito marcante nas decorações contem-
porâneas tem sido a valorização do bom design, utilizando-se frequentemente
móveis ou objetos “assinados”, tanto contemporâneos como criados no século
XX, por designers estrangeiros ou brasileiros.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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Estilo Contemporâneo
RÚSTICO
DECORAÇÃO
Os elementos naturais são muito explorados e valorizados em ambientes
de Estilo Rústico. As texturas e as imperfeições dos móveis rústicos nos reme-
tem a uma atmosfera campestre e aconchegante. Seus elementos naturais, como
mobiliários de madeira, fibras nativas e acabamentos expostos ou envelhecidos
permitem criar ambientes despojados e elegantes, tudo na medida certa. Entre 77
as opções de materiais desse estilo estão as pedras, as fibras como o vime, a ma-
deira, a cerâmica, o couro e tecidos como o linho ou o algodão.
TEORIA DA DECORAÇÃO
As cores mais comumente utilizadas para a ambientação de espaços
em Estilo Rústico são aquelas inspiradas em elementos naturais como os tons
pastéis, tons neutros, cores naturais ou terrosas. É possível explorá-las tanto atra-
vés da cor das paredes e revestimentos como através da escolha de acessórios e
móveis.
Estilo Rústico
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
Estilo Étnico
ORIENTAL
Esse estilo de decoração nos remete a China e Japão, mas há várias outros
países de referência. Um ponto marcante desse estilo é o uso apenas do necessá-
rio, do essencial no espaço, sem grandes excessos, já que a sutileza e o equilíbrio
são características marcantes do povo do Oriente, principalmente do Japão. Ele é
marcado por móveis baixos, peças de metal, ricas almofadas e cores fortes.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
MEDITERRÂNEO
DECORAÇÃO
O Mediterrâneo foi um estilo de design eclético, inspirado em construções
da orla da Itália e, principalmente, da Grécia, introduzido pela primeira vez nos
Estados Unidos no fim do século XIX, tornando-se popular durante os anos 1920
e 1930, principalmente nos estados da Califórnia e da Flórida. No Brasil foi muito
popular nos anos 1980, em residências e edifício de apartamentos. 81
TEORIA DA DECORAÇÃO
As construções deste estilo são caracterizadas por paredes brancas de es-
tuque com textura irregular, uso de pisos e telhados de cerâmica e portas e jane-
las em madeira, geralmente em arco. A decoração mediterrânea pede cores leves
e alegres, sobretudo em tons de azul e branco, além de usar tons terrosos e ocre,
além de detalhes rústicos, feitos em materiais como pedras, mosaicos e azulejos.
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Estilo Mediterrâneo
DECORAÇÃO
PROVENÇAL
Tudo aliado aos tecidos claros, em composição com cores pastel, como
o verde, o bege, o lilás e o azul. Estampas florais, xadrezes, listrados e a Toile de
Jouy, célebre por suas cenas campestres, arrematam o contexto. Trata-se de uma
decoração leve, bucólica e romântica e é muito utilizada para quartos de bebês
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ou salas de almoço.
DECORAÇÃO
Estilo Provençal
TOSCANO
Este estilo, como o próprio nome sugere, tem origem na região central
da Itália que compreende diversas cidades importantes, como Florença, Livorno,
Siena, Arezzo, entre outras. 83
O estilo Toscano é um estilo rústico, porém, com características particu-
TEORIA DA DECORAÇÃO
lares que remetem às condições climáticas, arquitetura, materiais, artesanato,
cores e mobiliários locais daquela região da Itália.
Estilo Toscano
DECORAÇÃO
O QUE É TENDÊNCIA?
Tendência é conceituada como uma inclinação ou preferência por deter-
84 minadas coisas ou a fazer determinadas coisas.
TEORIA DA DECORAÇÃO
DECORAÇÃO
de de uma fuga do mundo excessivamente urbano, com um consequente retorno
à Natureza, que leva desde à escolha de cores que remetam à vegetação, à terra,
à água ou às pedras preciosas, como à procura por materiais e técnicas susten-
táveis para as decorações, mais simples e sem excessos. É o conceito conhecido
como Slow Living, que tem o objetivo de criar um estilo de viver com mais equi-
líbrio e paz.
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Quanto às tendências de cores, a marca Pantone, empresa americana co-
nhecida mundialmente sobretudo pela Escala de cores Pantone - um sistema nu-
TEORIA DA DECORAÇÃO
mérico de tinta - vem há 30 anos ditando as tendências no mundo da moda e de
diversos outros setores, como design, arquitetura e decoração.
Para que não se tenha uma decoração “datada”, deve-se analisar muito
bem as tendências e modas do momento em que se realiza um projeto, para
perceber o que é realmente duradouro ou o que é efêmero. Deve-se ainda estar
atento para perceber se estas tendências estão adequadas às reais necessidades
dos clientes.
DECORAÇÃO
86
TEORIA DA DECORAÇÃO
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FUNDAMENTOS DE PROJETOS
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESIGN
LINHA
Fina, média, grossa;
Pura, texturizada;
Clara, escura;
DECORAÇÃO
Colorida, cinza;
Efeitos psicológicos:
Horizontal – calmaria, amplitude, largura;
87
Vertical – altura, imponência, austeridade;
TEORIA DA DECORAÇÃO
Diagonal – Movimento, dinamismo, desequilíbrio;
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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FORMA
Uma figura sólida, a forma é criada quando linhas verdadeiras ou implíci-
tas se encontram ao redor de um espaço. Uma mudança na cor ou no sombreado
pode definir uma forma.
DECORAÇÃO
89
90
TEORIA DA DECORAÇÃO
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Analisando a Forma
Forma oval
DECORAÇÃO
objeto
(desenho) cilíndrica
Forma da
base
91
TEORIA DA DECORAÇÃO
Exercício Nº 8
Faça a leitura destas formas
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PLANOS
Em Geometria, um plano tem somente duas dimensões: altura e largu-
ra. No espaço, porém, o plano está relacionado à terceira dimensão (espessura,
profundidade) de um sólido (volume) e com a Perspectiva, que pode mostrar os
vários planos de um ambiente, da natureza, de um grupo de pessoas, etc. (1º
Plano, 2º plano, etc.).
A ltura
Largura
Plano v ertic al
92
Plano c ontínuo
TEORIA DA DECORAÇÃO
1º Plano
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VOLUME
São as “massas” que compõem os objetos, de maneira isolada ou inse-
ridos numa composição. A diferença entre Plano e Volume é que o primeiro é
está relacionado às faces (planos) dos objetos enquanto que o segundo trata do
objeto como um todo.
DECORAÇÃO
93
TEORIA DA DECORAÇÃO
Volume também é um recurso, utilizado no desenho e na pintura, para
realçar a sensação tridimensional, através dos efeitos de luz e sombra.
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TEXTURA
DECORAÇÃO
Texturas são descritas por palavras tais como: áspera, sedosa, ou granulosa.
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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ESPAÇO
LUZ
A iluminação: é o efeito de iluminar o objeto e/ou o ambiente. Esta pode
ser Natural ou Artificial.
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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COR
Cor é a sensação percebida de uma superfície de acordo com o compri-
mento de onda refletido a partir dela.
• Nuance (outra palavra para cor, indicada pelo nome, ex.: azul);
Observação:
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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A TEORIA DA COR
É um estudo, baseado em dados científicos, que ajuda a comprender me-
lhor as cores e como podemos utilizá-las para produzir efeitos mais agradáveis.
Embora a preferência das cores varia de pessoa para pessoa, esse estudo mostra
que as cores, juntas ou separadas, transmitem sensações variadas, como acon-
chego, frescor, fome, agitação ou calma.
DECORAÇÃO
LUZ BRANCA
LUZ BRANCA
PRETO:
Todas as
frações
absorvidas
FRAÇÃO
AZUL
FRAÇÃO
VERMELHA BRANCO:
Todas as
frações
97
refletidas
TEORIA DA DECORAÇÃO
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98 1 1 - Verde 1 1- Amarelo
2 - Vermelho 2- Vermelho
3 - Azul 3- Azul
4 6 4 5
TEORIA DA DECORAÇÃO
4 - Amarelo 4- Alaranjado
7 7
5 - Magenta 5- Verde
2 3 6 - Ciano 3 6- Violeta
5 2 6
7 - Branco 7- Preto
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DECORAÇÃO
Vermelho Amarelo Azul
99
TEORIA DA DECORAÇÃO
Cores Primárias
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24 - Cores Terciárias
100
TEORIA DA DECORAÇÃO
O CÍRCULO DE CORES
1
25 - Círculo das Cores
12 2
Cores Primárias (tintas), Secundárias
e Terciárias agrupadas, de modo a
facilitar o estudo das Harmonias,
Temperaturas e Tons.
11 3
Cores Prim árias:
1. Amarelo
5. Azul
9. Vermelho
Secundárias:
3 - Verde 10 4
7 - Violeta
11 - Alaranjado
Terciárias:
2 - Amarelo/Verde
4 - Azul/Verde
DECORAÇÃO
6 - Azul/Violeta
8 - Vermelho/Violeta 9 5
10 - Vermelho/ Alaranjado
12 - Amarelo/Alaranjado
101
TEORIA DA DECORAÇÃO
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2
26 - Cores Quentes e Cores Frias 1 3
Cores Primárias:
1. Amarelo
5. Azul 12 4
9. Vermelho
Secundárias:
3 - Verde
CORES QUENTES
7 - Violeta
CORES FRIAS
11 - Alaranjado
11 5
Terciárias:
2 - Amarelo/Verde
4 - Azul/Verde
6 - Azul/Violeta
8 - Vermelho/Violeta
10 - Vermelho/ Alaranjado 6
DECORAÇÃO
12 - Amarelo/Alaranjado 10
102
TEORIA DA DECORAÇÃO
103
Cores frias
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12 2
30 - Os Tons das Cores
Neste exemplo, temos o tom
aproximado de cada cor,
que pode variar, conforme
o processo de impressão.
11 3
Secundárias: 10 4
3 - Verde
7 - Violeta
11 - Alaranjado
Terciárias:
2 - Amarelo/Verde
9 5
DECORAÇÃO
4 - Azul/Verde
6 - Azul/Violeta
8 - Vermelho/Violeta
10 - Vermelho/ Alaranjado
12 - Amarelo/Alaranjado
8 6
7
104
TEORIA DA DECORAÇÃO
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Valor 2
31 - Variações da mesma cor Valor 1
1 2 3 4
Valor 4
DECORAÇÃO
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TEORIA DA DECORAÇÃO
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MATIZES
32 - Cores puras
33 - Matizes
106
TEORIA DA DECORAÇÃO
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DECORAÇÃO
PSICOLOGIA DAS CORES
A psicologia das cores é o estudo que mostra como o nosso cérebro iden-
tifica e transforma as cores em sensações.
A escolha das cores em uma decoração é muito mais do que apenas uma 107
questão estética. Gostar ou não de determinada cor é uma questão pessoal, mas
usá-la na decoração pode trazer implicações no humor e na saúde.
TEORIA DA DECORAÇÃO
É muito importante para um designer de interiores saber quais as reações
geralmente causadas pelo uso das cores nos ambientes. As cores podem criar
diferentes estados de espírito, expressar sentimentos, invocar uma reação emo-
cional ou inspirar as pessoas a agirem de determinada forma. Assim, escolher as
cores certas pode ter um poderoso efeito.
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108
TEORIA DA DECORAÇÃO
O azul, apesar de ser uma cor calma e relaxante, deve ser usado com cau-
tela em ambientes de pessoas com tendência à depressão.
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35 - As cores Juntas
Azul: harmonia, confidência,
conservadorismo, austeridade, As sensações descritas anteriormente
monotonia, dependência, tecnologia; referem-se às cores isoladas. Porém, quando
juntamos duas cores, as sensações mudam
completamente, conforme os exemplos abaixo:
Branco: pureza, inocência,
reverência, paz, simplicidade,
esterilidade, rendição. Azul e Preto - transmitem antipatia e
desvalorizam o conteúdo da
Preto: poder, modernidade, mensagem, pela sensação de
sofisticação, formalidade, morte, absurdo.
medo, anonimato, raiva, mistério.
Azul e Branco - conferem harmonia
de espírito, idéia de doçura e
Castanho: sólido, seguro, calmo, generosidade.
natureza, rústico, estabilidade,
estagnação, peso, aspereza.
Vermelho e Azul - causam a sensação
de força espiritual, fineza e delicadeza,
DECORAÇÃO
Ciano: tranqüilidade, paz, sendo muito usadas em apelo de
sossego, limpeza, frescor. vendas.
TEORIA DA DECORAÇÃO
resplandecência, dor. entre frio e calor.
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VE VE
VIO R+ O
R +VI VI
U+ VI
O U+
O AZ AZ
VIOLETA
VER M+ ALA
AZU+VER
DECORAÇÃO
VE
L
U
RM
AZ
VE
RM
+V V IO
IO U+
VIOLETA VIOLETA AZ
VE
R
110
DE
VERM+ AL A
AZU +VER
TEORIA DA DECORAÇÃO
VE
MR
O IO
+V I +V
AZU A ZU
.
Obs: As Harmonias Monocromia e Tom Sobre Tom não estão baseadas no Círculo das Cores, mas são
bastante utilizadas em trabalhos artísticos e projetos de design.
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DECORAÇÃO
111
TEORIA DA DECORAÇÃO
Harmonia de cores análogas ( vermelho, laranja e amarelo )
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DECORAÇÃO
COMPOSIÇÃO
112 Ao se projetar em Design de Interiores deve-se levar em consideração vários ele-
mentos para que se alcance um resultado equilibrado e harmonioso.
TEORIA DA DECORAÇÃO
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ESPAÇO
É a área onde serão distribuídos os elementos que farão parte da decoração.
DECORAÇÃO
113
TEORIA DA DECORAÇÃO
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CIRCULAÇÃO
É o estudo que visa facilitar a circulação das pessoas nos ambientes e o livre
acesso dos usuários aos elementos da composição. À partir do estudo da área
necessária à circulação é que se chega ao espaço passível de ser usado para a
distribuição dos móveis e equipamentos nos ambientes
DECORAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
É a maneira como a composição é montada, levando em conta os planos horizon-
tais (Plantas) e os planos verticais (Elevações)..
114
TEORIA DA DECORAÇÃO
115
PROPORÇÃO
É a relação dos volumes (peças de mobiliário, acessórios, etc.) entre si e os de-
mais elementos e, também, em relação aos espaços como um todo.
L e o n a rd o d a V in c i
DECORAÇÃO
EQUILÍBRIO
É a harmonia entre altura, peso visual, cor, textura e desenho de cada uma das
peças que compõe um ambiente. Podem ser:
116
EQUILÍBRIO SIMÉTRICO
TEORIA DA DECORAÇÃO
Equilíbrio Simétrico
EQUILÍBRIO ASSIMÉTRICO
DECORAÇÃO
É um lapso proposital na correspondência dos tamanhos, forma cor ou posição
relativa entre os elementos de uma composição.
117
TEORIA DA DECORAÇÃO
Equilíbrio Assimétrico
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EQUILÍBRIO RADIAL
Disposição de elementos em torno de um ponto central, que se deseja
enfatizar.
DECORAÇÃO
Equilíbrio Radial
118
ORGANIZAÇÃO
TEORIA DA DECORAÇÃO
DECORAÇÃO
119
TEORIA DA DECORAÇÃO
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OBRAS DE ARTES
No que se refere à organização de quadros, assim como na decoração em
geral, as tendências e modas mudam bastante de tempos em tempos. Assim, no
final do século XIX e início do século XX os quadros eram pendurados por toda a
parede em arranjos irregulares, nos anos 1970 usavam-se quadros pendurados a
uma grande altura, enquanto que no início do século XXI os quadros começaram
a ser usados alinhados, em altura mediana e dispostos de maneira regular.
120
TEORIA DA DECORAÇÃO
ARRANJOS ASSIMÉTRICOS
122
DECORAÇÃO TEORIA DA DECORAÇÃO
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123
124
TEORIA DA DECORAÇÃO
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MATERIAIS
No Módulo “Materiais e Revestimentos” você irá conhecer melhor sobre
as características, aplicabilidade e especificações de materiais.
Não existem regras para isso, ou seja, basicamente tudo pode combinar
com tudo. É aí que entram o bom senso, preferências e necessidades do cliente,
conhecimento sobre as características de cada material, durabilidade do projeto,
efeito visual, cores, texturas, etc.
DECORAÇÃO
1 – PEDRAS
125
TEORIA DA DECORAÇÃO
Mármores Calacata e Verde Alpi
Limestone
Granito Preto Absoluto
Onix
126
DECORAÇÃO TEORIA DA DECORAÇÃO
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127
Pedra Ferro
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Porcelanato
Cerâmica
2 – CERÂMICA / PORCELANATO
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DECORAÇÃO TEORIA DA DECORAÇÃO
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3 – CIMENTO E CONCRETO
DECORAÇÃO
Cimento Quemado Ladrilho hidráulico
129
TEORIA DA DECORAÇÃO
Concreto aparente
Painéis de parede
Parquê
Bambu
4 – MADEIRA
Tábua corrida
Laminados
Tacos
130
DECORAÇÃO TEORIA DA DECORAÇÃO
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131
Marmoglass
5 – SINTÉTICOS / RESINAS
Silestone
Dekton
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6 -TECIDOS
Tecidos são essenciais dentro de uma decoração, revestindo sofás, poltronas,
cadeiras, paredes ou formando cortinas Dentre as principais vantagens dos teci-
dos, podemos citar a praticidade, versatilidade, aconchego, conforto e persona-
lização.
Para estofados:
Algodão, Camurça, Camurça sintética ( ou Sued ), Chenile, Gorgurão, Lã, Linho,
Lonita, Sarja, Veludo, Seda.
DECORAÇÃO
132
TEORIA DA DECORAÇÃO
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Para cortinas:
Algodão, Voil, Linho, Seda, Palha de Seda, Veludo
DECORAÇÃO
Floral, adamascado, xadrez, listrado, Paisley, Toile de Jouy, Pied de Poule, Pied
de Coq, Risca de Giz ou Vichy.
133
TEORIA DA DECORAÇÃO
TAPETES
Os tapetes delimitam os ambientes, organizam a decoração, proporcionam con-
forto térmico e aconchego, podendo por isso ser utilizados em todos os ambien-
tes da casa.
O tapete deve dialogar com toda a decoração - piso, paredes, cortina, móveis -
em relação a cor, textura, estampa, tamanho e material.
TAPETE PERSA
É uma parte essencial da arte e cultura persas. A tecelagem de tapetes é indubi-
tavelmente uma das manifestações mais características da cultura e arte persas
e remonta à antiga Pérsia.
DECORAÇÃO
134
TEORIA DA DECORAÇÃO
Tapete Persa
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TAPETE EGÍPCIO
O Tapete Egípcio é um dos tapetes mais antigos que se tem notícia. Os
registros históricos indicam que os primeiros desenhos retratavam o cotidiano e
a crença religiosa da população.
Tapete Egípcio
DECORAÇÃO
nais, como: sacos de armazenamento, sacos de sal e grãos, cobertores, berços,
em suas tendas, para protegerem-se do frio e do calor. Hoje o tapete Kilim é
produzido principalmente na Turquia, Irã, Rússia, China, Paquistão, Marrocos e
Índia.
A palavra Kilim possui origem turca, cujo significado é dupla face. Expli-
cando assim a característica de usar o tapete de ambos os lados.
135
TEORIA DA DECORAÇÃO
Tapete KilimTurco
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SALAS:
Os tapetes devem sempre ser colocados sob os sofás e poltronas ( no mí-
nimo 20 cm ) e nunca estar postados apenas sob a mesa de centro.
SIM SIM
DECORAÇÃO
136
TEORIA DA DECORAÇÃO
NÃO
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SALA DE JANTAR:
Em salas de jantar, o tapete deve ter tamanho suficiente para que as cadeiras
fiquem totalmente sobre o tapete mesmo quando afastadas da mesa, para que
estas não enrolem as extremidades do tapete quando movimentadas.
SIM SIM
DECORAÇÃO
137
NÃO
TEORIA DA DECORAÇÃO
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QUARTOS:
Em quartos pode-se usar tapetes pequenos colocados nas laterais da cama, ou
um tapete grande único, cobrindo todo o ambiente. De qualquer modo, estes
devem estar sempre localizados de tal modo em relação à cama, que a pessoa, ao
levantar, coloque automaticamente os pés sobre o ( ou os ) tapete(s).
DECORAÇÃO
138
TEORIA DA DECORAÇÃO
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7 - ILUMINAÇÃO
A iluminação assume um papel muito importante no conjunto de um projeto de
interiores, não apenas pelos aspectos técnicos - quantidade de watts, tipos de
lâmpadas, modelos de luminárias - mas pelo valor estético que pode oferecer
à composição, e especialmente, pelo conforto, eficiência, clima de aconchego e
envolvimento que a boa iluminação pode conter, seja num ambiente residencial,
comercial ou espaço público.
A LUZ ARTIFICIAL
A iluminação elétrica é a nossa principal fonte de luz artificial. Mas a luz artificial
pode ser qualquer fonte de luz não proveniente do sol; uma vela, uma tocha,
DECORAÇÃO
etc.
TEORIA DA DECORAÇÃO
Existem profissionais (Lighting Designers) especializados em projetos de ilumi-
nação, mas o designer de interiores deve prever em seu projeto os efeitos de
iluminação desejados, direcionando assim os projetos complementares.
Trilhos
Wall Wash
EFEITOS DE ILUMINAÇÃO
Iluminação indireta
Balizadores
140
DECORAÇÃO TEORIA DA DECORAÇÃO
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DECORAÇÃO
ber quais são as dimensões mínimas de janelas para cada tipo de ambiente, de
acordo com as normas técnicas.
141
Conhecer os principais tipos de cortinas e persiana e saber como tirar o melhor TEORIA DA DECORAÇÃO
proveito no controle da luz também é fundamental para atender às necessida-
des dos usuários e criar um clima de aconchego e bem estar.
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O PAISAGISMO NA DECORAÇÃO
O uso de plantas dentro de casas e apartamentos é cada vez mais apreciado,
principalmente com a tendência cada vez maior da busca pelo natural. Todos
querem ter um jardim, um terraço, uma varanda e até mesmo pequenas hortas
ou paredes verdes, mesmo em pequenos espaços,
Listaremos a seguir alguns desses detalhes, que não podem ser esquecidos:
DECORAÇÃO
143
TEORIA DA DECORAÇÃO
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SUSTENTABILIDADE
O conceito de sustentabilidade está relacionado com uma mentalidade, atitude
ou estratégia que seja ecologicamente correta, viável a nível econômico e social-
mente justo.
Existem várias ações que podem ser executadas para se planejar uma
construção mais sustentável:
ÁGUA
144 Durante a obra, deve-se prever o uso racional de água, evitando-se o desperdício.
No projeto, esse uso pode ser aplicado através de torneiras com sensores, descar-
gas de duplo comando, lavadores de alta pressão e cisternas para aproveitamen-
TEORIA DA DECORAÇÃO
to de águas pluviais para a rega dos espaços verdes e lavagem de áreas externas;
SOLO
Evitar a impermeabilização total do solo através de áreas verdes e utilização de
pisos drenantes em locais onde for possível.
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ENERGIA
Prever instalação de sistema de captação de energia solar ou eólica, indicar a
utilização de eletrodomésticos de baixo consumo energético, lâmpadas econô-
micas, sensores de movimento em zonas comuns de edifícios e prever ambientes
com bastante luz natural;
MATERIAIS
Sempre que possível, aplicar nos projetos materiais de origem local, como pedras
e outros, materiais reciclados, certificados ambientalmente ou que possam ser
renováveis e madeiras de origem certificada, com origem em florestas controla-
das;
RECICLAGEM
Conscientizar seus clientes da importância de adotar a reciclagem de materiais
e utilizar materiais reciclados na obra, tais como pisos, telhas ou revestimentos;
Quando possível, prever o aproveitamento de resíduos orgânicos para a produ-
DECORAÇÃO
ção de adubo para os espaços verdes;
CONSUMO
Muitas vezes um móvel, peça ou acessório pode ser recuperado e reaproveitado
no projeto, gerando lucro ao cliente, originalidade e contribuindo com o meio
ambiente. 145
TEORIA DA DECORAÇÃO
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// TEORIA DA
DECORAÇÃO
Editado por:
ABRA - Academia Brasileira de Arte
Elaboração :
Paulo Merino
Montagem Final:
Carlos Eduardo Mendonça
Revisão Geral:
Paulo Merino