Você está na página 1de 13

Nossa História

A História da Assembléia de Deus em Belém tem origem no


chamado de dois missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar
Vingren. Após receberem o batismo com o Espírito Santo – com
evidência de falar em outras línguas – durante o avivamento em Los
Angeles e Chicago no início do século 20, Deus os escolheu para
juntos trazerem mensagem pentecostal
para o Brasil.

O chamado aconteceu de forma


sobrenatural: através de uma profecia, foi
revelado que os dois deveriam ir ao Pará.
Somente após procurar no mapa mundial
os dois missionários tomaram
conhecimento de que o local ficava no
norte do Brasil. Em obediência à chamada
divida, Daniel Berg e Gunnar Vingren
chegaram a Belém no dia 19 de novembro
de 1910.

Além da barreira do idioma, os dois missionários sofreram com a


falta de recursos financeiros, pois, além de serem pobres, não eram
mantidos por nenhuma junta missionária. No início, Berg e Vingren
participavam de cultos em igrejas protestantes cantando hinos em
sueco. Quando passaram a entender o idioma local, iniciaram a
testificar de Jesus, enfatizando a salvação, o batismo com o Espírito
Santo, a cura divina e o uso dos dons espirituais.

A doutrina pentecostal ministrada com a devida base bíblica foi


assimilada por parte dos crentes, mas rejeitada por outros. Seis
meses depois da chegada a Belém, Vingren foi convidado para
dirigir um culto de oração e falou da necessidade de o crente ser
revestido do poder do alto. A maioria dos presentes alegrou-se com
a mensagem e outras reuniões de oração foram realizadas em
casas de crentes que queriam o batismo no Espírito Santo como
uma realidade em suas vidas. No alvorecer do dia 8 de junho de
1911, a irmã Celina Albuquerque, orando em sua casa, juntamente
com outros irmãos, teve o privilégio de ser a
primeira evangélica brasileira a receber o
cumprimento da promessa, falando em
línguas, tal qual os primitivos cristãos no dia
de Pentecostes. No dia seguinte, a irmã Maria
de Nazaré de Araújo foi também batizada com
o Espírito Santo.
A evidência da mensagem pentecostal levou a direção da Igreja
Batista a uma tomada de posição. Em uma reunião extraordinária,
foi solicitado que todos os que estivessem de acordo com a nova
doutrina se manifestassem. Para surpresa geral, dezenove irmãos
— a maioria, portanto — levantaram-se. Uns porque já eram
batizados com o Espírito Santo, e os outros, porque criam que
poderiam receber a promessa. O grupo alinhado ao ensino
pentecostal foi ilegalmente excluído pela minoria presente,
delineando as bases do movimento pentecostal no solo brasileiro.
Os irmãos desligados da Igreja Batista passaram a reunir-se em um
salão na Rua Siqueira Mendes, 79, Cidade Velha, residência do
irmão Henrique de Albuquerque. Como a glória do Senhor se
manifestava naquele lugar, houve a necessidade de organizar o
movimento. No dia 18 de junho de 1911, por deliberação unânime,
foi fundada a Missão de Fé Apostólica, posteriormente denominada
de Assembléia de Deus. Supõe-se que o nome escolhido para a
nova denominação esteja ligado às igrejas que na América do Norte
professavam a mesma doutrina e foram denominados de
Assembléia de Deus ou Igreja Pentecostal.

Estabelecida a Assembléia de Deus, os novos convertidos sentiram


de imediato o impulso do Espírito Santo, saindo em busca das
almas, seguindo os passos de Gunnar Vingren e Daniel Berg. Os
resultados, testemunhados com salvação, batismo com o Espírito
Santo e também com curas divinas, deram à igreja pentecostal a
dimensão que hoje vemos. O rápido crescimento exigiu a
consagração de pastores e norteou a expansão ministerial da nova
igreja. Em Belém e aonde iam, aceitando a fé e comprovando a
chamada divina, os obreiros separados saíam destemidamente
anunciando a Palavra de Deus, sob a unção do Espírito Santo. O
grande crescimento da obra levou os pastores consagrados a
assumirem trabalhos em outras localidades e estados, ampliando
as fronteiras da mensagem pentecostal no Brasil.

Atualmente o testemunho pentecostal da Igreja Assembléia de


Deus está presente em todo o Brasil. Os templos e congregações
da igreja são verdadeiras agências do Reino
de Deus em qualquer cidade ou lugarejo
desta nação, mesmo nos lugares de mais
difícil acesso.

Através de um início simples, mas sob a


bênção de Deus, a mensagem pentecostal
chegou ao Brasil através de Belém do Pará,
a "Casa do Pão" de todos os pentecostais brasileiros. Esta
mensagem originada nos céus alcançou milhões de pessoas em
todo o País, fazendo da Assembléia de Deus a maior igreja
evangélica do Brasil, local onde Deus fez e continua a fazer coisas
maravilhosas.

A compilação e a organização dos registros históricos constantes


deste site foram baseadas nas informações dos livros já publicados
e nas atualizações e correções cedidas pelos setores
correspondentes da Igreja. Para conhecer de forma mais detalhada
esta história, adquira o livro "A História da Igreja-Mãe das
Assembléias de Deus no Brasil".

100 ANOS DE ASSEMBLÉIAS DE DEUS


A Igreja Assembléia de Deus

"Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas


batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele
conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem
também fora batizado com o Espírito Santo.

Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e


Gunnar Vingren descobriram que Deus os estava guiando numa mesma
direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a
terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam
enviados.

Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend.
Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o
Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam
partir para pregar o evangelho e as bênçãos do avivamento pentecostal. O
lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes
conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma
biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava
localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do
Brasil".

História das Assembléias de Deus no Brasil, Emílio Conde - CPAD

No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de


origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas
evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.

A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que


varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na
América do Norte.

Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma


forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do
Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram
chamados de "pentecostais".

Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do


reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais
quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações
sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas
também aconteceram (Atos cap. 2).

Em 19 de novoembro de 1910, os jovens suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg


aportaram em Belém, capital do estado do Pará, vindos dos EUA. A princípio,
freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos
Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a
glossolalia - o falar em línguas estranhas - como a evidência inicial. A
manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração
nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente
naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu
inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo,
chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram ao Brasil, ninguém poderia


imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento
que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da
pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e
a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As
denominações evangélicas existentes na época ficaram bastante incomodadas
com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns
irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. Celina de
Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente
da igreja Batista de Belém a receber o batismo no Espírito Santo, o que não
demorou a ocorrer também com outros irmãos. A nova doutrina trouxe muita
divergência naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros
curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de
oração. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias
distintas, conforme relatam as atas das sessões, os dezenove adeptos do
pentecostalismo foram desligados. Convictos e resolvidos a se organizar, em
18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram
uma nova igreja e adotaram o nome de Missão da Fé Apostólica. Este foi o
primeiro nome dado ao Movimento Pentecostal nos Estados Unidos a partir de
1901 e era também empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem
qualquer vínculo administrativo da nova igreja brasileira com William Joseph
Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de
Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão
de Gunnar Vingren, foi registrada como Assembléia de Deus, em virtude da
fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot
Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre
ambas as igrejas.

Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde


nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os
grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e
Porto Alegre. As Assembléia de Deus se expandiram pelo Estado do Pará,
alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre
as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de
1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como
instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que
chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São
Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de
Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a
igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um
general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim
conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.

A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana


brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja
pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que,
além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e
Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros
em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a
primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as
Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo
administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo
perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja
passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através
dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais
direta com a estruturação teológica da denominação.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer


diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou
para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no
futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com
a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa
de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do
mundo.

O que são as Assembléias de Deus

As Assembléias de Deus são uma comunidade protestante, segundo os


princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século
16, contra a Igreja Católica. Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir
diretamente a Deus baseada na morte de Jesus na cruz. Este é um
relacionamento pessoal e significativo com Jesus. Embora sejamos menos
formais em nossa adoração a Deus do que muitas denominações protestantes,
a Assembléia de Deus se identifica com eles na fundamentação bíblica-
doutrinária, com exceção da doutrina pentecostal (Hebreus 4.14-16; 6.20;
Efésios 2.18).

As Assembléias de Deus são uma igreja evangélica pentecostal que prima pela
ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática,
acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e do mundo,
conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.

A doutrina que distingue as Assembléias de Deus de outras igrejas diz respeito


ao batismo no Espírito Santo. As Assembléias de Deus crêem que o batismo
no Espírito Santo concede aos crentes vários benefícios como estão
registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e
servir aos outros; uma dedicação à obra de Deus; um amor mais intenso por
Cristo, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos
1.4,8; 8.15-17).

As Assembléias de Deus crêem que quando o Espírito Santo é derramado, ele


enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120
crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção
pentecostal seja distintiva, as Assembléias de Deus não a têm como mais
importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).

O seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de Cristo, a


atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a bendita
esperança na segunda vinda do Senhor Jesus. Consciente de sua missão, as
Assembléias de Deus não prevalecem do fato de ter, segundo dados do IBGE
(Censo 2000), mais de oito milhões de membros. Apesar de sua força e
penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado,
protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descuidar de suas
responsabilidades intercessórias.

Sua estrutura Administrativa

As Assembléias de Deus estão organizadas em forma de árvore, onde cada


Ministério é constituído pela Igreja-Sede com suas respectivas igrejas filiadas,
congregações e pontos de pregação.

As igrejas Assembléias de Deus atuam em cada lugar sem estarem ligadas


administrativamente à uma instituição nacional. A ligação nacional entre as
igrejas é feita através dos seus pastores que são filiados a convenções
estaduais que, por sua vez, se vinculam a uma Convenção de caráter nacional.

Em cada estado os pastores estão ligados a convenções regionais e a


ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores,
cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas. Essas convenções
operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.

A Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) é dirigida por


uma Mesa Diretora, eleita a cada dois anos numa Assembléia Geral. Para
várias áreas de atividades das Assembléias de Deus a CGADB tem um
conselho ou uma comissão. Desta forma, existem o Conselho Administrativo da
Casa Publicadora (CPAD), o Conselho de Educação e Cultura Religiosa, o
Conselho de Doutrinas, o Conselho Fiscal, o Conselho de Missões, a
Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), a Escola de Missões das
Assembléias de Deus (EMAD) e a Faculdade Evangélica de Tecnologia,
Ciências e Biotecnologia da CGADB (FAECAD).

A CGADB possui sede no Rio de Janeiro e pode ser considerada o tronco da


denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo
organizacional à Igreja, e a quem pertence a patente do nome no país.

As Assembléias de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram
origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em
várias regiões do país. O mais expressivo dos ministérios é o Ministério de
Madureira, cuja igreja já existia desde os idos da década de 1930, fundada pelo
pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a
estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final
de 1982. Ela deu origem à seguinte entidade:

Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de


Madureira

À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira


(assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, no Rio de
Janeiro), sob a liderança do pastor (hoje bispo) Manoel Ferreira, se
distanciavam das normas eclesiásticas da CGADB, segundo a liderança da
época, que, por isso mesmo, realizou uma Assembléia Geral Extraordinária em
Salvador, BA, em setembro de 1989, onde esses pastores foram suspensos
até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as
exigências que lhes eram feitas, se organizaram numa nova entidade, hoje com
cerca de 2 milhões de membros, no Brasil e exterior. Dessa forma surgiu a
Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil - Ministério de
Madureira - CONAMAD, fundada em 1988.

Outros ramos

Há, ainda, vários ministérios e um grande número de igrejas independentes


que usam a nomenclatura Assembléia de Deus, em diversas regiões do país,
que atuam sem vinculação com a CGADB ou com a CONAMAD.

O Compromisso com a Proclamação da Palavra de Deus

Sendo uma comunidade de fé, serviço e adoração, as Assembléias de Deus


não podem furtar-se às suas obrigações - proclamar o evangelho de Cristo e
promover espiritual, moral e socialmente o povo de Deus. Somente assim,
estaremos nos firmando, definitivamente, como agência do Reino de Deus.
As Assembléias de Deus não são a única igreja. Deus está usando muitos
outros para alcançar o mundo para Ele. Nos cenários brasileiro e mundial
somos uma das muitas denominações comprometidas em conduzir crianças,
adolescentes, jovens e adultos a Cristo.

Nossa oração nas Assembléias de Deus é que sejamos usados por Deus para
ajudar os perdidos e propiciar um ambiente onde o Espírito Santo possa
realizar sua obra especial na vida dos que crêem.

ASSEMBLEIA DE DEUS HOJE


A Assembleia de Deus foi fundada em 18 de junho de 1911, em Belém (PA),
pelos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren. É a primeira igreja
pentecostal do país, ou seja, que acredita nas manifestações atuais do Espírito
Santo tal qual acontecia nos dias dos apóstolos. A obra iniciada em Belém se
espalhou para todos os estados do Brasil e diversos países do mundo. Após 98
anos de atividades, a Assembleia de Deus é hoje a maior igreja evangélica do
Brasil, com cerca de 20 milhões de membros.

A Assembleia de Deus possui hoje em Belém 100 mil membros, mais de 400
templos e quase 700 pastores, além de manter 31 missionários em outros
países. A igreja tem sua missão claramente definida: “Cheios do Espírito Santo,
cumpriremos nossa missão bíblica de Adoração a Deus, Comunhão com os
irmãos, Evangelização dos povos, Discipulado dos salvos, Vigilância e Oração
até Jesus voltar”.
Desde 1997 a Assembleia de Deus em Belém tem como líder o Pastor Samuel
Câmara, que preside a diretoria da igreja. A organização dos trabalhos em
Belém é feita através de 34 coordenações, que abrangem todos os templos da
cidade. A igreja possui Conselho Fiscal constituído, bem como assessorias nas
áreas jurídica, administrativa, social, eventos e comunicação. A Assembleia de
Deus também desenvolve programas sociais como forma de demonstrar o
amor de Deus para todos os homens. A igreja conta ainda com a Rede Boas
Novas de Comunicação para divulgar a mensagem do evangelho através dos
meios de comunicação de massa, cumprindo a Grande Comissão deixada por
Cristo à sua igreja.

ESTATUTO DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM


– PARÁ
CAPÍTULO I
DA IGREJA E SEUS FINS
Art. 1º - A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS, com sede em
Belém, PA, na Travessa 14 de março, 1511, fundada em 18 de junho de 1911,
pelos missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg, registrada em 03 de janeiro
de 1918, sob a denominação de Sociedade Evangélica “Assembleia de Deus”,
teve o nome mudado para o atual, por resolução da Assembleia Geral de 15 de
fevereiro de 1943. É uma organização religiosa, conforme Artigo 44, IV do
Código Civil, com duração por tempo indeterminado.
Art. 2º - São finalidades espirituais e temporais da Igreja, sem fins lucrativos:
I. A missão espiritual é prioritária e constitui-se da pregação do Evangelho
de Nosso Senhor Jesus Cristo, batismo em águas, adoração a Deus,
comunhão entre irmãos, evangelização dos perdidos, discipulado dos salvos,
vigilância e oração até Jesus voltar, conforme a Bíblia Sagrada;
II. A missão temporal compreende educação, saúde, assistência social,
comunicação e outros que promovam o bem-estar social.
CAPÍTULO II
DOS MEMBROS
Art. 3º - São considerados membros da Igreja, pessoas inscritas no Rol de
Membros, que estejam em plena comunhão com essa instituição e tenham sido
admitidos por batismo em águas, carta de mudança e aclamação.
Art. 4º - São direitos dos membros:
I. Exercer prerrogativa de voz e voto;
II. Receber assistência conforme este Estatuto;
III. Participar de reuniões de caráter religioso nos templos, para fins de
adoração, comunhão, evangelização, discipulado, vigilância e oração.
Art. 5º - São deveres dos membros:
I. Respeitar este Estatuto, a Bíblia e as Doutrinas da Igreja;
II. Viver em bom testemunho, abstendo-se de atos que desonrem o
Evangelho de Cristo;
III. Cooperar regularmente com ofertas, dízimos, dons e talentos pessoais.
Art. 6º - Perderá sua condição de membro, inclusive suas funções e cargos,
quando:
I. Falecer. Caso em que passará a figurar no Livro de Memórias, “Preciosos
aos Olhos do Senhor”;
II. For transferido por carta de mudança;
III. Solicitar seu desligamento;
IV. Incorrer em ato antibíblico, ofensivo ao bom testemunho cristão e
incompatível com a Doutrina da Igreja;
V. Deixar de congregar-se por longo período, liderar ou se filiar a outra
Igreja.
Art. 7º - Os membros da Igreja ficam isentos de responder pelas obrigações
ativas ou passivas, contraídas pela instituição.
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES
Art. 8º - A Igreja é composta pelos seguintes órgãos:
I. Assembleia Geral;
II. Diretoria;
III. Conselho Fiscal;
IV. Ministério.
Art 9º - Todas as decisões emanadas desses órgãos serão tomadas por
maioria simples de votos, exceto a que consta do Art 37.
Art. 10 - O mandato dos integrantes da Diretoria e Conselho Fiscal têm duração
de um (01) ano, admitida a reeleição, exceto o Presidente da Diretoria, cuja
eleição tem vigência indeterminada: o eleito permanece no cargo enquanto
servir bem à Igreja.
Assembleia Geral
Art. 11 - A Assembleia Geral é o órgão soberano da Igreja, com função
deliberativa, exercendo competência originária e recursal.
Art. 12 - Compete à Assembleia Geral:
I. Aprovar o Estatuto da Igreja;
II. Realizar sessões ordinárias no mês de janeiro de cada ano e nos cultos
às segundas-feiras, bem como, sessões extraordinárias, quando os fatos assim
exigirem precedidas de convocação com 15 dias de antecedência, pauta
específica e quorum mínimo de 1000 membros;
III. Eleger o Pastor da Igreja nos termos dos artigos 18, 19 e 20 deste
Estatuto;
IV. Eleger a Diretoria e Conselho Fiscal;
V. Julgar os assuntos encaminhados pela Presidência, Diretoria ou
Ministério;
VI. Decidir sobre a alienação de bens da Igreja, acima de 500 salários
mínimos;
VII. Aprovar os relatórios financeiro e patrimonial;
VIII. Afastar do cargo os membros da Diretoria e Conselho Fiscal;
IX. Admitir e desligar membros da Igreja e do Ministério;
X. Delegar ao Ministério poderes decisórios sobre os incisos deste Artigo,
exceto os incisos I, II, III e IV.
Diretoria
Art. 13 - A Diretoria da Igreja compõe-se de:
I. Presidente;
II. Vice-presidente;
III. 1º 2º e 3º Secretários;
IV. 1º 2º e 3º Tesoureiros.
Art. 14 - Os membros da Diretoria e Conselho Fiscal não receberão quaisquer
remunerações pelo exercício específico de suas funções.
Art. 15 - É prerrogativa exclusiva da Diretoria, as gestões espiritual,
administrativa, financeira e legal de Templos, Congregações e Casas de
Oração, respeitando-se assim, a centralização administrativa adotada desde a
fundação desta Igreja.

Presidente
Art. 16 – O Presidente será sempre o Pastor da Igreja, a quem compete:
I. Convocar Assembleia Geral ordinária ou extraordinária;
II. Autorizar e assinar, com o 1º Tesoureiro, documentos financeiros;
III. Delegar poderes de representação aos membros do Ministério e a
outros;
IV. Exercer o voto de qualidade;
V. Propor ao Ministério, nomes para cargo eclesiástico, Diretoria da Igreja,
inclusive nome do seu sucessor.
Art. 17 – Nos impedimentos e ausências do Presidente, assume
temporariamente o Vice-presidente e, na falta deste, um dos pastores indicado
pelo Presidente.
Art. 18 – Ocorrendo vacância do cargo de Presidente, o Pastor que estiver
exercendo temporariamente a presidência, convocará a Igreja e o Ministério
para um período de oração de até 15 dias, a fim de buscarem orientação de
Deus, quanto à escolha do novo Presidente.
Art. 19 – Terminado o período de oração, o Ministério apresentará à Igreja um
ou mais Pastores da Assembleia de Deus, para apreciação, sendo considerado
eleito aquele que obtiver maioria simples dos votos.
Art. 20 - O Pastor eleito pela Assembleia Geral, ante o aceite do mesmo, será
empossado imediatamente, em Sessão Solene de Assembleia Geral.
Vice-presidente
Art. 21 – Ao Vice-presidente, compete auxiliar o Presidente e substituí-lo, nas
ausências deste, ou em impedimentos ocasionais.

Secretários
Art. 22 – O 1º Secretário é o responsável pela atualidade, regularidade,
legalidade e eficiência dos serviços de secretaria, assinando com o Presidente
documentos expedidos pela mesma.
Art. 23 – Aos 2º e 3º Secretários compete substituir o 1º Secretário em suas
ausências e impedimentos, bem como auxiliá-lo nas tarefas da Secretaria.
Tesoureiros
Art. 24 – Ao 1º Tesoureiro compete:
I. Garantir a eficiência, pontualidade, regularidade e legalidade das
atividades da tesouraria;
II. Receber valores e encaminhar imediatamente à instituição financeira,
assinando com o Presidente ou seu substituto, todos os documentos
financeiros;
III. Velar pela pontualidade de todos os compromissos financeiros
autorizados pelo Presidente, manter cadastro limpo junto aos fornecedores,
instituições financeiras e de proteção de crédito;
IV. Apresentar mensalmente relatórios financeiros ao Conselho Fiscal e ao
Ministério.
Art. 25 – Aos 2º e 3º Tesoureiros compete, assessorar o 1º Tesoureiro,
substituindo em suas ausências ou impedimentos, executando todas as tarefas
que tragam eficiência à tesouraria.
Conselho Fiscal
Art. 26 – O Conselho fiscal é formado por cinco membros, indicados pelo
Ministério e aprovados em Assembleia Geral.
Art. 27 – Ao Conselho Fiscal, compete:
I. Eleger seu Presidente logo após tomar posse;
II. Examinar a escrituração contábil, livros de Tesouraria de todos os
templos, órgãos e instituições ligadas à Igreja;
III. Conferir os relatórios e balancetes mensais e anuais;
IV. Comunicar ao Ministério, por escrito, qualquer irregularidade;
V. Propor ao Ministério, a substituição de tesoureiro, quando houver
motivo;
VI. Reunir-se mensalmente.
Ministério
Art. 28 - O Ministério tem função consultiva e deliberativa, competindo emitir
parecer para Assembleia Geral, através da Diretoria, quando se tratar de
assunto relevante, e decidindo os de importância secundária.
Art. 29 – O Ministério local é formado por Pastores, Evangelistas, Presbíteros,
membros da Diretoria e Conselho Fiscal, que exercem atividade na Igreja em
Belém.
Art. 30 – São membros suplentes do Ministério, os Diáconos e Dirigentes.
CAPITULO IV
DO PATRIMÔNIO

Art. 31 – O Patrimônio da Igreja constitui-se de bens móveis, imóveis,


semoventes, créditos, valores em espécie e em bancos, devidamente
escriturados em nome da Instituição.
Art. 32 - Os bens adquiridos ou alugados deverão ser empregados para as
finalidades expressas neste Estatuto.
Art. 33 – O balanço financeiro e o balanço patrimonial receberão parecer do
Conselho Fiscal e apreciação do Ministério, antes do encaminhamento à
Assembleia Geral.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 34 – Fica instituído o título de Pastor-emérito da Igreja-mãe, concedido
pela Assembleia Geral ao Pastor que bem presidir esta Igreja, ficando desde já
outorgado esta honraria aos:
I. Pastores-eméritos de saudosa memória - Gunnar Vingren, Daniel Berg,
Samuel Nyström, Nels Julius Nelson, Francisco Pereira do Nascimento, José
Pinto de Menezes e Alcebíades Pereira Vasconcelos.
II. Pastor-emérito, em vida – Firmino da Anunciação Gouveia, com direito de
assento em todos os Órgãos da Igreja na condição de Conselheiro Espiritual.
Art. 35 - Esta Igreja está ligada fraternalmente às demais Denominações e
Convenções da mesma fé e ordem, existentes no Brasil ou estrangeiro, com as
quais poderá manter cooperação.
Art. 36 – A denominação “Igreja Evangélica Assembleia de Deus” é privativa
desta comunidade, não podendo ser usada por outras organizações
evangélicas.
Art. 37 – A Igreja deixará de existir como pessoa jurídica, somente por decisão
da maioria absoluta dos seus membros, em Assembleia Geral, especificamente
convocada para deliberar sobre a extinção e destinação dos bens
remanescentes.
Art. 38 – Este Estatuto poderá ser reformado a qualquer tempo pela
Assembleia Geral e os casos omissos, serão resolvidos pelo Ministério, com
registro em Ata.
Art. 39 –. Fica eleito o foro da Comarca de Belém, Estado do Pará, para dirimir
qualquer demanda judicial referente a esta Igreja.
Art. 40 – Este Estatuto entra em vigor na data da sua aprovação e revoga todas
as disposições em contrário.
Belém, 06 de fevereiro de 2006.

Diretoria da Assembleia de Deus em Belém (Exercício 2006)


Pr. Samuel Câmara – Presidente
Pr. Nelson de Oliveira Cardoso - Vice-presidente
Pr. Ronaldo Martins Barata - 1º Secretário
Honorata Tavares de Andrade - 2ª Secretária
Auristela Lopes Brasileiro - 3ª Secretária
Pr. Romildo de Souza Brito - 1º Tesoureiro
Pr. Raimundo Carmo de Melo - 2º Tesoureiro
Pr. Rosivaldo Nascimento Avelar - 3º Tesoureiro

Você também pode gostar