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UNIDADE

02 Divisão de um Segmento

Disponível em https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Atividade-para-tracar-o-eixo-de-simetria-em-figuras-planas_fig3_277620072

1. SIMETRIA POR REFLEXÃO 2. SIMETRIA DE PONTO A PONTO


(SIMETRIA EM RELAÇÃO À UMA RETA)
A simetria de ponto a ponto é, como o próprio
A simetria por reflexão é, como o próprio nome nome indica, uma figura obtida onde todos os
indica, um reflexo, um espelhamento da imagem pontos são obtidos fazendo uma simetria de
através de um eixo de simetria. Esse eixo de si- cada ponto em relação a um ponto fixo do pla-
metria pode ser uma reta ou até mesmo um pon- no. A figura a seguir ilustra essa simetria
to. Além disso, é importante salientar que o pon-
to original de uma imagem e seu corresponden-
te na reflexão têm a mesma distância em relação
ao eixo de simetria.

Veja os exemplos:

GEOMETRIA ANALÍTICA

Na imagem, o segmento de reta em vermelho é o


eixo de simetria, a casinha 1 é a imagem original
e a casinha 2 é sua correspondente na reflexão.
Perceba como os pontos que compõem a figura 1
e os pontos que compõem a figura 2 possuem a
mesma distância do eixo de simetria. Isso signifi-
ca que entre elas existe uma simetria.
Disponível em https://cursoenemgratuito.com.br/
simetria-aula-de-matematica/

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3. COORDENADAS DO PONTO MÉDIO Demonstração

Considere os pontos do plano cartesiano A(xA, yA),


B(xB, yB) e M(xM, yM), sendo M médio do segmento
AB. A figura abaixo ilustra estes pontos.

Na figura anterior, PM é base média do trapézio


AFEB e, MN é base média do trapézio ABCD, logo

AF + BE AD + BC
PM = –––––––– e MN = ––––––––
2 2
É fácil observar que xM e yM são, respectivamente, Mas, PM = xM, AF = xA, BE = xB e
as bases médias dos trapézios retângulos ABCD e
ABEF, então pode-se concluir: MN = yM, AD = yA, BC = yB,
Logo,

xA + xB yA + xB xA + xB yA + yB
xM = ––––––– e yM = ––––––– xM = –––––––– e yM = ––––––––
2 2
2 2

ATIVIDADE

1. Dados A(-1,1) e M(3,–4) calcular as coordena- OBS:


das do ponto B sabendo-se que M é médio de AB. Pode-se observar, na solução utilizando o dese-
nho, que os pontos A, M e B, tomados nesta or-
a) Solução utilizando ponto médio dem, M é ponto médio de AB, e as abscissas de
A, M e B, nesta ordem, formam uma PA. De forma
análoga, as ordenadas de A, M e B, nesta ordem,
formam também uma PA.

c) Solução utilizando PA
GEOMETRIA ANALÍTICA

b) Solução utilizando o desenho

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2. (ENEM) A esperança de vida ao nascer é o nú- 3. Os pontos (–2,1 ) e ( 4,4 ) são vértices conse-
mero médio de anos que um indivíduo tende a cutivos de um paralelogramo cujas diagonais
viver a partir de seu nascimento, consideran- se cortam no ponto ( 3,–1 ). Calcule as coorde-
do dados da população. No Brasil, esse núme- nadas dos outros vértices.
ro vem aumentando consideravelmente, como
mostra o gráfico.

Pode-se observar que a esperança de vida ao


nascer em 2012 foi exatamente a média das re-
gistradas nos anos de 2011 e 2013. Suponha
que esse fato também ocorreu com a esperan-
ça de vida ao nascer em 2013, em relação às
esperanças de vida de 2012 e de 2014. Caso a
suposição feita tenha sido confirmada, a es-
perança de vida ao nascer no Brasil no ano de
2014 terá sido, em ano, igual a
a) 74,23.
b) 74,51.
c) 75,07.
d) 75,23.
e) 78,49.

TEORIA (Continuação)

4. COORDENADAS DO PONTO QUE DIVIDE UM SEGMENTO NUMA RAZÃO DADA

Um ponto P pode dividir um segmento AB internamente ou externamente.


GEOMETRIA ANALÍTICA

A razão entre as partes determinadas pelo ponto é denominada de razão de divisão.


Alguns autores utilizam uma fórmula para calcular as coordenadas de um ponto que divide um segmento
numa razão dada. Nós utilizaremos soluções alternativas que certamente desenvolvem bem mais o raciocí-
nio.

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ATIVIDADE

4. Calcular as coordenadas de um ponto P tal que PA = 3PB, sendo A( 1,3 ) e B ( 5, 7 ). Considere o


ponto P colinear com A e B e no interior do segmento AB.

TEORIA Continuação

5. COORDENADAS DO BARICENTRO As coordenadas do Baricentro G(xG,yG) é dada


DE UM TRIÂNGULO pelas expressões abaixo:

Considere os vértices de um triângulo ABC,


A(xA,yA), B(xB,yB) e C(xC,yC), então se G(xG,yG), é o xA + xB + xC
baricentro deste triângulo temos: xa = –––––––––––
3
yA + yB + yC
ya = –––––––––––
3

NÃO DECORE!!!.
A ATIVIDADE 5 ILUSTRA COMO FAZER
SEM A FÓRMULA!!!!

ATIVIDADE
5. (Unicamp-Adaptado) A figura a seguir
GEOMETRIA ANALÍTICA

apresenta parte do mapa de uma cidade, no


qual estão identificadas a catedral, a prefeitura
e a câmara de vereadores. Observe que o
quadriculado não representa os quarteirões
da cidade, servindo apenas para a localização
dos pontos e retas no plano cartesiano.
O prefeito decide que será construído m
monumento na posição correspondente ao
Baricentro do triângulo formado pelos pontos,
correspondentes à catedral, prefeitura e
câmara.
Pode-se afirmar que as coordenada do
monumento será:
a) (3,4)
b) (3,3)
c) (4,3)
d) (4,4)
e) (4,5)
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TAREFAS

1. Dados A(1,0) e M(2,–3) calcular as coordena- 7. (Desafio) M(2,-1), N(-1,4) e P(-2,2) são pontos
das do ponto B sabendo-se que M é médio de médios, respectivamente dos lados AB, BC e
AB. AC de um triângulo. Determine A, B, C e o ba-
ricentro G do triângulo ABC.
2. Dados os pontos A (1,2) e B (2,3), determine as
coordenadas dos pontos C, D, e E que dividem 8. (UFJF - PISM III) Sobre um segmento de reta
o segmento AB em quatro partes iguais. AB, em que A(0,1) e B(6,19), marcam-se dois
pontos C e D tais que C é o ponto médio de AB
3. O baricentro de um triângulo é o ponto (4,2) e 1
e AD = –– AC. As coordenadas de D são:
dois de seus vértices são (1,5) e (2, 8). Deter- 3

( )
mine o terceiro vértice.
a) 10
1, ––
DICA: Nos exercícios 4, 5 e 6 utilize a proprieda- 3
de as diagonais de um paralelogramo se cortam
ao meio.
b)
( )11
1, ––
3
c) (1,4)
4. Os pontos (–2,1 ) e (4,4) são vértices consecu-
tivos de um paralelogramo cujas diagonais se d) (2,7)
cortam no ponto (3,–1). Calcule as coordena- e) (3,10)
das dos outros vértices.
9. Seja o triângulo ABC. A(0, 0), B(4, 2) e C(6, 4).
5. (FEI–SP) Se ABCD é um paralelogramo Determine o valor da base média, MN, relativa
( AB // CD ) em que A(2,2), B (4,6) e C (3,7) ao lado AB, em que M e N, são, respectivamen-
são vértices consecutivos . Então, o ponto D te, pontos médios dos lados AC e BC.
pode ter coordenadas: a) 3
a) ( 2, 3)
b) (-1, 4) b) 5
c) ( 2, 5) c) 2
d) ( 2, 6) 6
d)
e) (1, 3)
e) 7
6. A(3,-5), B(5,-3) e C(-1,-3) são vértices conse-
cutivos de um paralelogramo ABCD. Deter- 10. Dados os pontos A(-1,1) e B(8,-2) calcular
mine o ponto de interseção das diagonais e as coordenadas dos pontos C e D tal que
o 4º vértice. AC = CD = DB sabendo-se ainda que os pon-
tos C e D estão no interior de AB.

GABARITO

1. B( 3, -6 )
GEOMETRIA ANALÍTICA

2. C (5/4,9/4), D(3/2, 5/2 ), e E(7/4,11/4)

3. ( 9, -7 )

4. ( 8,-3 ) e ( 2,-6 )

5. E

6. D( -3,-5 ) M( 1,-4 )

7. A( 1,-3 ), B( 3,1 ), C( -5,7 ) e G( -1/3,5/3 )

8. C

9. B

10.C(2, 0) e D(5, -1)

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TEORIA Continuação

6. SIMÉTRICO DE UM PONTO EM RELAÇÃO 7. SIMÉTRICO DE UM PONTO EM RELAÇÃO


A UM OUTRO PONTO A UMA RETA

O simétrico de um ponto P, em relação a um outro O simétrico de um ponto P, em relação a uma reta r,


ponto M, é um ponto Q, tal que M é ponto médio do é um outro ponto Q, tal que:
segmento PQ.
• O ponto médio do segmento PQ, ponto M, perten-
ce a reta r.
• O segmento PQ é perpendicular à reta r.

A figura abaixo ilustra este conceito.

ATIVIDADES

1. Achar o ponto Q, simétrico de P(4, 1) em rela- b) ao eixo x


ção ao ponto M(3, 4).

c) à bissetriz ímpar
GEOMETRIA ANALÍTICA

2. Achar o simétrico do ponto P(1, 2 ) em relação:

a) à origem

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UM POUCO DE ÓTICA 4. (ENEM)O governo de um estado pretende re-
alizar uma obra de infraestrutura para auxiliar
Considere um espelho plano, repare que na na integração e no processo de escoamento
parte de trás do espelho encontramos uma da produção agrícola de duas cidades. O pro-
imagem refletida, o ponto P’, que é fruto do jeto consiste na interligação direta das cida-
prolongamento dos dois raios de luz emana- des A e B com a Rodovia 003, pela constru-
dos do ponto P ao incidirem o plano do espe- ção das Rodovias 001 e 002. As duas rodovias
lho. A intersecção dos raios prolongados de- serão construídas em linha reta e deverão se
corre então das leis de reflexão, que também conectar à Rodovia 003 em um mesmo pon-
envolvem o principio de Fermat, que diz: to, conforme esboço apresentado na figura,
na qual estão também indicadas as posições
“de todos os caminhos possíveis para ir de das cidades A e B, considerando o eixo x po-
um ponto a outro, a luz segue aquele que é sicionado sobre a Rodovia 003, e cinco locali-
percorrido no tempo mínimo.” zações sugeridas para o ponto de conexão en-
tre as três rodovias. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
50 55 x (km) 10 20 30 40 y (km) Cidade A Cida-
de B Rodovia 003 Rodovia 001 Rodovia 002 I
II III IV V Pretende-se que a distância percorri-
da entre as duas cidades, pelas Rodovias 001
e 002, passando pelo ponto de conexão, seja
a menor possível. Dadas as exigências do pro-
jeto, qual das localizações sugeridas deve ser
a escolhida para o ponto de conexão?

O caminho mínimo do ponto A até o ponto B,


passando pela reta r, é resolvido utilizando a
reflexão.

a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V

GEOMETRIA ANALÍTICA

Achamos o simétrico de um ponto qualquer,


ponto A, em relação à reta r, no caso ponto A’.
O comprimento do caminho mínimo será BA’ ,
que corresponde à BC+AC, pois pela igualda-
de de triângulos, concluímos que A’C = AC.

É fácil de observarmos que os triângulos ADC


e A’DC são iguais e, ACD e BCE são semelhan-
tes.

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TAREFAS

1. Achar as coordenadas do vértices do polígono 5. Num triângulo ABC, sabe-se que: A(2,-3),
simétrico do quadrilátero ABCD em relação: B(-5,1), C pertence ao eixo das ordenadas e o
Baricentro G pertence ao eixo das abscissas.
a) eixo x Determine a soma das coordenadas do vértice
C.
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6

6. Considere o triângulo ABC, em que A(0,0),


B(6,2) e C(3,8). Seja também os pontos M e
N, pertencentes, respectivamente ao lado AB
e BC, tal que M é médio de AB e N é tal que
1
BN = –– BC. A distância entre os pontos M e N,
3
vale, em unidades de comprimento:
a) 15
a) eixo y b) 13
c) 11
d) 10
e) 3

7. O simétrico de um ponto A em relação ao pon-


to B, é um ponto C tal que B é médio de AC.
Nestas condições, o simétrico de A( 3,5 ) em
relação ao ponto B( 9,6 ) é:
a) ( 7, 6 )
b) ( 15, 6 )
c) ( 6, 7 )
d) ( 6, 11/2)
e) ( 15, 7)

8. Os pontos M(-1,1) e N(3,4) são pontos médios


dos lados AB e AC de um triângulo. Calcular
2. O simétrico do ponto A(-1,2) em relação ao as coordenadas do ponto P, médio do lado
ponto B é o ponto C(3,3). Achar as coordena- BC, sabendo que as coordenadas do ponto A
das do ponto B. é igual a (-3,5).
a) (5,0)
3. achar o simétrico do triângulo abc, sendo b) (1,5)
GEOMETRIA ANALÍTICA

A(0,0), B(1, 0) e C(1,2) em relação: c) (1,4)


a) ao eixo x d) (4,1)
b) ao eixo y e) (5,0)
c) à bissetriz impar
d) à bissetriz par

4. O quadrado ABCD do plano cartesiano tem os


vértices A(3,1) e B(1,5). Se C e D estão no pri-
meiro quadrante, então o ponto médio do lado
CD é:
a) (8,7)
17 13
(
b) –– , ––
2 2
)
c) (7,8)
d) (6,5)
15 13
(
e) –– , ––
2 2
)
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9. (SENAI- Adaptado) Imagine um sistema car- 10.Considere uma mesa de sinuca ilustrada na fi-
tesiano de coordenadas (x,y) colocado sobre gura a seguir, onde estão destacadas as bolas
uma mesa de bilhar, conforme indica a figura. branca, vermelha e amarela.
Nesse sistema, a bola que será lançada se en-
contra no ponto A, de coordenadas A(20,12).
Esta bola deverá ser lançada, tocando na bei-
rada da mesa no ponto B, e irá bater na bo-
la que se encontra no ponto C de coordena-
das C(26,6). Achar o comprimento do caminho
percorrido pela bola da posição do ponto A até
encontrar a bola no ponto C.

Uma pessoa, quer tocar a bola branca com o


taco de sinuca, acertando a bola amarela, sem
tocar na bola vermelha. Para isto, ele utiliza a
chamada tabela. Ele escolhe o ponto do eixo x,
para que a bola branca rebata e volte para to-
car a bola amarela.

y Considerando as coordenadas das bolas


A(5, 5) e B(20,10), em decímetros, pede-se:
a) 85
a) O comprimento do caminho mínimo da bola
b) 6 10 branca até a bola amarela passando pelo eixo x.
c) 3 85 b) As coordenadas do ponto onde a bola branca
d) 2 75 toca o eixo x
e) 3 75 1 A
C
B
x

GEOMETRIA ANALÍTICA

GABARITO

1. Q(-4,-1) 4. D

5. A

( )
5
2. B 1 , ––
2 6. B

7. E
3. A) (0,0) , ( 1,0) e ( 1,-2)
8. A
B) (0,0) , ( -1,0) e ( -1,2)
9. B
C) (0,0) , ( 0,1) e ( 2,1)
10. a) 2√5
D) (0,0) , ( 0, -1) e ( - 2, -1)
b) (10,0)

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GEOMETRIA ANALÍTICA

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