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Fonte: Filho JRR et al (2022)
A introdução da automação e a robótica na agricultura permite altas produções
agrícolas, de forma eficaz e obtendo-se menos custos, os benefícios que estas
tecnologias proporcionam, são eles: A alta produtividade e precisão, a rapidez
no processo de preparação do solo, do plantio, da colheita, irrigação e até
mesmo no monitoramento de pragas presentes em plantações, custos de mão
de obra reduzidos, a realização de trabalho remotos e a eficiência no uso de
recursos químicos e naturais. (MAHMUD et al 2020 e ROSE et al 2021)
A disciplina que se dedica ao uso e programação de robôs é conhecida como
robótica. Já a engenharia robótica refere-se à construção de robôs e
dispositivos robóticos. De acordo com a norma ISO 10218 (1992), um robô é
definido como uma máquina manipuladora com vários graus de liberdade
controlada automaticamente, reprogramável e multifuncional, podendo ser
baseado em uma estrutura fixa ou móvel e utilizado em aplicações de
automação industrial. (HACKENHAAR et al, 2014)
Os robôs podem ser divididos em dois tipos principais, de acordo com sua
aplicação: robôs industriais e robôs não industriais. Além disso, eles também
podem ser classificados em dois tipos básicos, com base em sua forma e
modelo: robô fixo e robô móvel. (HACKENHAAR et al, 2014)
O robô fixo, também conhecido como braço robótico, é composto por uma base
fixa e um conjunto de elos e juntas que lhe conferem movimentos em várias
direções. É amplamente utilizado em aplicações industriais e é o tipo mais
comum de robô. Por sua vez, o robô móvel, também chamado de veículo
robótico, pode apresentar diversas formas e modelos distintos. Geralmente,
possui certo grau de assistência inteligente para a locomoção ou para o
controle do sistema. Alguns exemplos de robôs móveis são: AGV
(Automatically Guided Vehicle), que é um veículo guiado automaticamente,
geralmente terrestre sobre rodas, pernas ou lagartas; UAV (Unmanned Aerial
Vehicles), que são veículos aéreos não tripulados, geralmente aeronaves e
helicópteros sem pilotos; AUV (Autonomous Underwater Vehicles), que são
veículos submarinos autônomos e inteligentes, sem tripulação; e ROV
(Remotely Operated Vehicle), que são submarinos robôs operados
remotamente, geralmente com transmissão de controle por cabo umbilical.
(HACKENHAAR et al, 2014)
Faz-se necessário pensar sobre a fonte de energia de um robô autônomo no
meio agrícola, dado o fato de que ele deve atuar por grandes extensões de
terreno arável e por muitas horas seguidas enquanto realiza sua tarefa de
plantio ou colheita. As energias renováveis se mostraram mais viáveis para tais
tarefas, não agredindo ao ambiente e por isso, foram utilizadas e distribuídas
em pequena escala com capacidade finita de armazenamento. Foi
desenvolvido uma equação baseada em produção-consumo para analisar o
tempo em que o robô pode continuar ativo sem precisar realocar outras
baterias (KIM et al, 2022)
Guerrero (2016) e Elayaraja et al (2014), fizeram pesquisas para o controle de
robô moveis utilizando a linguagem C++ como forma de programação do
software, a movimentação proposta para o robô é ilustrada na figura 2.
Figura 2 – Movimentação do robô
Fonte: Guerrero (2016)
O algoritmo utilizado por Elayaraja et al (2014), baseia-se em coordenadas
polares em um plano cartesiano, por meio de equações cinemáticas,
conseguindo--se fazer a movimentação do robô.
Guerrero (2016) propõem um sistema de malha fechada para fazer o robô se
deslocar entre as fileiras de cultura de forma autônoma, utilizando um método
de programação na linguagem C++, na qual o sistema de sensores IMU
determinando a posição do veículo para manter certa distância do objeto de
referência.
Figura 3 – (a) Representação do robô seguindo um muro a sua direita, (b)
Configuração utilizada do sensor LIDAR.
Referencias: