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A paz de Deus excede todo o entendimento.

É comum falarmos acerca desta paz como sendo


aquela que “não conseguimos compreender”. Permita-me aprofundar a explicação. Algo que
excede o entendimento, naturalmente posiciona-se em um plano superior ao do
entendimento, isto é, está além do entendimento e, por isso, não necessita dele para se
manifestar. Por outro lado, a paz que o mundo nos oferece é uma paz dependente do
entendimento – nisso se diferenciam paz de Deus e paz do mundo.

PAZ DO MUNDO. Para que tenhamos a paz que o mundo oferece, precisamos viver um estado
de completo conhecimento e controle acerca das circunstâncias da vida. A falta de
informações acerca de um fato, a incerteza sobre o futuro, o desconhecimento das causas do
passado, são todos fatores que indicam um entendimento incompleto sobre as coisas e, por
isso, têm alto potencial para levarem a paz do mundo embora. Perder o controle sobre
situações também é indicativo de que, logo, perderemos a paz.

Somos pegos diariamente com pensamentos de desconhecimento sobre o futuro;


desenvolvemos medos e fobias de coisas com as quais não temos contato; ficamos aflitos por
casos sobre os quais temos poucas informações. Basta visualizar a evolução da pandemia que
teremos prato cheio para atestar o quanto informações incompletas são passíveis de tirar
nossa paz.

(Filipenses 4:6).Paz de Deus é uma consequência do que Paulo vinha indicando no versículo 6
e, por isso, se estabelecerá em nós a partir do momento que praticarmos as seguintes ações:1.
Não nos inquietarmos com coisa alguma.2. Fazer nossas petições em tudo conhecidas diante
de Deus, por oração e súplica, com ações de graça.

NÃO HÁ PARA OS QUE SÃO REBELDES

Quero chamar atenção da necessidade que temos da paz de JESUS, abram vossas bíblias em
Isaias 49:22 – Deus vai nos revelar através de seu profeta, que a consequência de estyarmos
afastados de DEUS não terá paz em seu coração

“para os que não andam em seus caminhos, para os que andam no pecado, para os que se
rebelam contra DEUS jamais terão paz.

2 CRONICAS 15:5-6 - Nós vivemos em uma sociedade sem DEUS, infrutífera , sem o temo de
DEUS, precisamos entender que nesse plano terreno sem DEUS não teremos paz, porque o
mundo é governado por satanás, sua busque incansável é de nos afastar de DEUS...

(Filipenses 4:6-7)Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em
tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus,
que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em
Cristo Jesus.
O interesse em desvendarmos as palavras de Paulo é ímpar. Vale lembrar que ele estava preso
ao escrevê-las (Filipenses 1:7 e 1:13) e tinha por objetivo orientar uma igreja igualmente
perseguida (Filipenses 1:28-30). Por isso, já chama a atenção que a abordagem de Paulo acerca
do tema não será meramente teórica, como de alguém que fala em paz no sentido
metafísico/filosófico, mas marcadamente prática, impregnada pela experiência de alguém que
efetivamente tem paz em meio às tribulações e quer ensinar a um grupo igualmente
atribulado como desenvolvê-la.

Origem da Paz.

Logo de início, devemos destacar que, ao se referir à paz, Paulo não apenas a nomeia como
identifica a sua origem: paz de Deus. Então, resta-nos concluir que deve haver outra paz que
não seja originária de Deus, a qual é excluída da aproximação paulina. A própria Bíblia aborda
essa problemática e a dicotomia entre a paz divina e uma “outra paz” é evidenciada em uma
das mais famosas preleções de Jesus, diante de seus discípulos durante a Ceia que precedeu
suas prisão e morte:

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize. (João 14:27)

PAZ DE DEUS É ESSENCIAL PARA DESTRUIR TUDO AQUILO QUE BUSCA TIRAR NOSSA PAZ

João 14:27 - Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês

DE QUE MANEIRA O MUNDO NOS CONCEDE PAZ: EQUILIBRIO FINANCEIRO, EMPREGO, O


MUNDO CONCEDE PAZ A NOS USANDO RECURSOS MATERIAIS – POR ISSO QUE JESUS DISSE
NÃO VOS DOU COMO O MUNDO DÁ.... A FORMA QUE JESUS NOS TRAZ A PAZ É
COMPLETAMENTE DIFERENTE DA DO MUNDO... A PAZ DE SUA PRESENÇA , A PRESENÇA DE
JESUS EM NOSSAS VIDAS NOS CONCEDE PAZ

DINHEIRO NÃO PODE COMPRAR A PAZ

ROMANOS 5:1 COMO POSSO TOMAR POSSE DESSA PAZ

JOAO 16:33 - SIGNIFICA QUE SO TEREMOS PAZ SE OUVIMOS A JESUS E PRATICARMOS

A PAZ DA
No primeiro texto da série Paz de Deus x Paz do Mundo (clique aqui se você ainda não o leu!),
conceituamos paz de Deus, destacando em que se diferencia da paz que o mundo nos dá. Ao
final, concluímos que a paz de Deus se estabelece ainda que situações desafiadoras ou difíceis
estejam nos rodeando, precisamente porque não se baseia nas circunstâncias da vida, senão
em atitudes positivas/negativas que produzem mudanças interiores. No segundo texto da
série, exploraremos quais são estas atitudes.

Inicialmente, lembremo-nos do que é a paz de Deus, registrada em Filipenses 4:7.

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos
pensamentos em Cristo Jesus. (Filipenses 4:7)

Perceba que este versículo se inicia com um advérbio conectivo (“E”). Conforme ensinam os
amantes da análise sintática, esses advérbios têm a função de conectar duas orações,
expressando qual a relação entre elas – a “paz de Deus” liga-se com algo que foi dito
anteriormente. Neste caso, estamos diante de um advérbio conectivo que indica conclusão,
portanto, a paz de Deus é uma consequência do que Paulo vinha indicando no versículo 6 e,
por isso, se estabelecerá em nós a partir do momento que praticarmos as seguintes ações:

1. Não nos inquietarmos com coisa alguma.

2. Fazer nossas petições em tudo conhecidas diante de Deus, por oração e súplica, com ações
de graça.

(Filipenses 4:6).

Importante ficar claro, neste primeiro momento, que a paz de Deus, muito embora exceda
nosso entendimento (sendo, portanto, sobrenatural), manifesta-se em nós a partir de escolhas
e atitudes naturais que podem ser determinadas pelo nosso intelecto e praticadas através de
nossos sentidos. Há uma relação bastante interessante entre o que decidimos adotar como
prática diuturna e as coisas sobrenaturais que decorrem disso. Trata-se do espectro de
participação no Reino de Deus que Ele nos confere, atribuindo-nos a responsabilidade de
manifestarmos aquiescência à sua vontade, para que ela produza em nós o fruto para o qual
fomos chamados (v. João 14.13).

Diante disso, temos uma orientação completamente prática, deixada por Paulo, para que
alcancemos a tão desejada “paz de Deus”. Analisemos as atitudes que o apóstolo nos ensina a
ter:
1. Não nos inquietarmos com coisa alguma.

Essa orientação de Paulo é nitidamente preventiva. A inquietação é o primeiro passo de uma


cadeia de sentimentos que nos levam a graves males psicossomáticos que estão na ordem do
dia em nossa cansativa sociedade pós-moderna. Inquietar-se representa o despertamento
inicial e incômodo que sobrevém sempre que algo sai de controle ou entendimento. Se não
cuidarmos dessa inquietação, ela logo evolui para uma preocupação, que é a permanência do
tema em nosso nível de consciência, ocupando o lugar de outros pensamentos que poderiam
nos ser úteis e bons. Por sua vez, a preocupação produz ansiedade, pela qual a ocupação
mental escancara nossa impotência em lidar com situações que tiram nossa tranquilidade. Até
que, em um limite indesejado, porém cada vez mais comum, a ansiedade protagoniza a
chamada síndrome do pensamento acelerado, na qual o fardo mental deixa de se relacionar a
um fato específico e passa a tomar conta de toda a nossa existência. Diante dessa sequência
maligna, Paulo é enfático: não estejais inquietos significa cortem o mal pela raiz. Para que isso
seja efetivo, há um segundo passo importante, o qual deve ser a atitude imediata do cristão
que se depara com qualquer inquietação, por menor que possa parecer. Vejamos a seguir.

2. Fazer nossas petições em tudo conhecidas diante de Deus, por oração e súplica, com ações
de graça.

Nossas petições são justamente os fatores que nos trazem inquietações. Por isso, Paulo nos
alerta que, antes de nos inquietarmos, devemos expor a Deus quais são os motivos que nos
afligem. E, observe bem: expô-los ao conhecimento de Deus em sua totalidade. Isso é
significativo, já que nem sempre nós falamos com Deus acerca de todas as nossas
inquietações. Aliás, nem sempre nossa primeira reação à inquietação é falar com Deus.
Quantas vezes tentamos resolver o problema de imediato, ou buscamos o conselho de um
amigo, ou, até mesmo, tentamos negar sua existência? Por isso, devemos ter em mente que a
reação imediata do cristão, à primeira vista de uma possível aflição, é contar para Deus o que
está acontecendo – em todos os seus mínimos detalhes. O Senhor onisciente conhece todas as
coisas, mas há uma diferença enorme quando nós reconhecemos total dependência de Sua
autoridade, pois nisso professamos uma resposta de adesão à sobrenaturalidade de Seu
poder.

Paulo vai mais além e afirma que há uma forma correta de expor nossas petições diante de
Deus: por oração e súplicas. Imagine que você tenha que tomar um ônibus na Zona Leste de
sua cidade para ir até o Centro. Você escolhe a linha que vai à Zona Sul, à Zona Oeste ou
aquela que vai ao Centro? É uma pergunta tola com resposta óbvia, porém, aplica-se aqui. Nós
não tomamos conduções erradas para nos transportar, da mesma forma como nossas petições
não podem tomar conduções erradas para chegarem até Deus. A verdade é que confundimos
veículos quando apresentamos petições a Deus; às vezes, pedimos que outros orem por nós;
outras vezes, usamos de murmuração para que Deus conheça delas; ou, ainda, omitimos
deliberadamente de Deus, sob o argumento de que “ele já conhece meus problemas”. Nada
disso é eficiente quando o assunto é conquistar a “paz de Deus”. A forma correta para que
Deus conheça efetivamente de nossas petições é por meio de nossas orações e súplicas. Por
isso, vá para o seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto (Mateus 6:6a).
Por fim, o apóstolo prisioneiro aborda qual deve ser o conteúdo de nossas orações: ações de
graças. Parece paradoxal falar em “petições” apresentadas com “ações de graças”. Afinal,
como seremos gratos se ainda estamos pedindo? Tudo depende da abordagem que temos ao
tema “gratidão”. Se a enxergamos como uma simples resposta, então será, de fato, impossível
sermos gratos por algo que ainda não recebemos. Porém, se a enxergamos como um estilo de
vida baseado em um coração adorador, então a gratidão é fluência automática da vida cristã.
Todo cristão é grato quando ora, pois a própria oração, independente do tema que carregue,
é, por si só, resultante da graça superabundante de Jesus Cristo. Importantíssimo perceber
este conteúdo tão singelo da oração em busca de paz, já que muitas vezes nós, de fato,
oramos, porém, sem demonstrarmos gratidão – oramos com ares de desabafo, de barganha,
de reclamação... Nesses termos, é impossível encontrar a paz. Daí que é felicíssima a letra da
tradicional canção “Em Fervente Oração”, hino 577 da Harpa Cristã, que diz: se orares, porém,
sem o teu coração ter a paz que o Senhor pode dar//foi por Deus não sentir que tua alma se
abriu, tudo, tudo, deixando no altar. Poderosos são os efeitos da oração que expressa abertura
sincera e grata da alma perante o Senhor Jesus.

Não há como negar que tais atitudes envolvem esforços humanos. Lutamos contra os próprios
sentimentos para superarmos inquietações; anulamos o orgulho próprio e a autossuficiência
ao orarmos por paz. Mas, este é o nosso papel de busca ativa pela paz de Deus. O resultado
disso, como Paulo expressa em termos conclusivos, é uma blindagem sobrenatural de paz que
rodeia nossos corações e sentimentos. Sobre essa blindagem, falaremos no terceiro e último
texto da série.

Chegamos, enfim, ao último texto da Série “Paz de Deus x Paz do Mundo”. Ao longo das
últimas semanas, destrinchamos Filipenses 4:6-7 a fim de melhor compreendermos acerca da
sobrenatural paz que o Senhor disponibiliza para vivenciarmos em nossa jornada de fé. No
primeiro texto, alertamos para a existência de uma paz mundana e passageira, imitação barata
e defeituosa daquela genuína, advinda do Espírito Santo. Então, o segundo texto trouxe-nos
alguns pontos práticos que devem se fazer presentes para que alcancemos a verdadeira paz de
Deus. Finalmente, este é o momento para entendermos qual é o efeito de assentarmos nossa
vida nesta incrível experiência de paz!

Muito bem, a paz que excede todo o entendimento, alcançável por meio de uma rotina de
oração franca e cuidado emocional, tem seu efeito declarado por Paulo como conclusão
apoteótica de suas recomendações aos irmãos de Filipos:

[...] a paz de Deus [...] guardará o vosso coração e vossos pensamentos em Cristo Jesus
(Filipenses 4:7)

Aqui temos o local de incidência da paz (coração e pensamentos) e sua forma de atuação
(guarda, proteção, vigília).
Do ponto de vista bíblico nosso coração não é exatamente este repositório de boas vibrações e
energias elevadas... Também não é o seguro guia que todos aqueles que dizem “siga o seu
coração” imaginam.

O profeta Jeremias caracteriza o coração como enganoso e perverso, destacando ser


extremamente difícil desvendá-lo (Jeremias 17:9). Jesus foi mais além, descrevendo essa
perversidade como maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidades sexuais, roubos,
faltos testemunhos e calúnias. Segundo o Mestre, são essas procedências que tornam o
homem impuro (Mateus 15:19-20). Tais descrições nos remetem ao coração como o centro de
nossa natureza humana (pecaminosa) e a raiz do pecado em nós. Justamente daí que resultam
os pensamentos, sentimentos e atitudes que, sendo maus, minam nossa fé em Deus e
colocam-nos na trilha de inquietação e desespero no enfrentamento das aflições diárias.

Tantas vezes achamos que não temos paz pois o Diabo está nos atormentando, mas aqui
quero deixar bem claro que o aguilhão do pecado foi quebrado por Jesus na cruz e o inimigo
não tem mais poder sobre nossas vidas. Graças a Deus temos a vitória por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo (1 Coríntios 15:57), de forma que não há um poder espiritual a tirar sua
paz. Tampouco temos nossa paz minada por situações externas, como já foi colocado no
primeiro texto dessa série – não há relação de causalidade necessária entre nossos tormentos
e nossa falta de paz.

A verdade é que estamos lutando contra nós mesmos. O adversário da paz de Deus é o
coração humano e é justamente em torno dele que a paz de Deus, uma vez encontrada, monta
um grande perímetro de proteção.

Por isso, vemos tantas passagens bíblicas nos ensinando a cuidar bem do coração, para que
suas raízes naturais, advindas do pecado e produtoras das obras da carne, não sejam
prevalentes sobre a transformação que Deus gera em nós, através do Fruto de seu Espírito.
Salomão nos instrui a guardar nosso coração acima de todas as coisas, condicionando nossa
vida à boa administração dele (Provérbios 4:23). Também Davi, no Salmo que registra um dos
maiores atos de arrependimento na Bíblia, implora: cria em mim um coração puro, ó Deus, e
renova dentro de mim um espírito estável (Salmos 51:10).

Grande surpresa é descobrir, então, que a paz de Deus nos protege de nós mesmos, da
enganosidade advinda da humanidade caída, sem fé e amarga. Tendo sidos libertos por Cristo
Jesus, estamos aptos a aderir a um processo constante de mudança de entendimento
(Romanos 12:2 – metanoia) e verdadeiro desenvolvimento espiritual. Aliado a isso, temos
força para tomar atitudes naturais que criam um “terreno mais fértil” à semente do Espírito
Santo. É aqui que germina a paz de Deus, como proteção inabalável a circundar um coração
transformado e purificado pelo sangue de Jesus.

Isto posto, deixo a seguir, mais uma vez, as orientações de Paulo, para que fechemos esta série
trazendo à memória a veracidade da paz de Deus para o cristão disposto a alcançá-la.
Que Deus nos abençoe e que sua paz sempre guarde nossos corações e pensamentos, em
Cristo Jesus!

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
(Filipenses 4:6-7)

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