Tarefa: Trabalho 2 Disciplina: Antropologia Filosófica e Tecnociência Curso: Bacharelado em Sistemas de Informação
“A função de “estranhamento” é fundamental para o homem desencadear as forças
criativas, e se manifesta de múltiplas formas: quando paramos para refletir na vida diária, quando o filósofo se admira com o que parece óbvio, quando o artista lança um olhar novo sobre a sensibilidade já embaçada pelo costume, quando o cientista descobre uma nova hipótese. O “sair de si” é remédio para o preconceito, o dogmatismo, as convicções inabaláveis e, portanto, paralisantes. É a condição para que, ao retornar de sua “viagem”, o homem se torne melhor”.
O que é cultura? Para muitos, a palavra cultura está relacionada a um
grande conjunto de fatores que inclui conhecimento, leis, moral, costumes, crenças e todos os hábitos e capacidades adquiridos pelo ser humano enquanto participante de grupo de pessoas que convivem em um mesmo espaço. Já o etnocentrismo pode ser determinado como um grupo de pessoas, conhecido por alguma particularidade, que cria uma visão de mundo onde favoreça a si mesmo, tentando impor suas normas a outros grupos não possibilitando ao outro ser diferente. Uma vez visto o que são cultura e etnocentrismo, faço referência ao “Mito da Caverna” que relata a história de um homem que sempre viveu em uma caverna e que via somente sua própria sombra, até que um dia conseguiu criar coragem e sair de dessa caverna e permitiu-se a conhecer o mundo fora dela. Assim devemos fazer para nos forçar a ter novas ideias, ter um “estranhamento” de nossa própria cultura, sair da nossa zona de conforto para que busquemos inspirações e possamos ser mais criativos, mas nos permitindo aprender com outras culturas, não existindo esse preconceito ou convicções inabaláveis que muitas vezes o etnocentrismo provoca. Esteja aberto para ter novas experiências e adquirir novos conhecimentos para que se torne uma pessoa melhor e “diferente” das demais. Portanto, não é correto que uma cultura tente se sobrepor a outra, uma vez que conviver em harmonia com diversos costumes, só agrega valor ao ser humano, cabendo a ele decidir o que acha certo ou errado.