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Prof. L.F.
O que é Cultura?
Pensando...
Em uma aula de Sociologia, o professor, ao entrar em sala, encontrou um grupo de alunos numa
calorosa discussão sobre cultura. Aproveitando o interesse pelo tema, organizou um debate no
qual ficaram evidenciadas várias formas de entender o que é cultura. Entre elas, destacaram-se:
• Cultura é a leitura de muitos livros;
• é estudar bastante,
• é o saber lidar com muita coisa;
• Quando uma pessoa é bem educada a gente diz: Que culta! Então, cultura é uma boa educação,
é tratar bem as pessoas, é escrever e falar corretamente;
• A cultura é aquilo que a gente sabe, é aquilo que a gente faz. Portanto, todas as pessoas têm
cultura;
• Marcos não tem muita cultura, porque só cursou as séries inicias do ensino fundamental;
• Cultura é aquilo que faz a gente ser superior ao outro, que faz a gente subir na vida.
Pensando...
• Na ótica do “mal selvagem”, estes “humanos” eram vistos como perigosos, mais
próximos aos animais, brutos, imbuídos de uma sexualidade descontrolada,
primitivos, com uma inteligência restrita, iludidos pela magia; enfim, seres
limitados que precisavam ser “civilizados” pela cultura europeia. Assim entramos
no século XIX. Os antropólogos estudam culturas “exóticas” buscando descrever
seus hábitos, costumes e sua forma de ver o mundo (cosmovisão). No entanto,
eles não iam ao campo, não eram os antropólogos que experimentavam
diretamente o dia a dia dos grupos “selvagens”.
II - O olhar eurocêntrico sobre a cultura
• Eram enviados viajantes, pessoas comuns que eram deslocadas para essas
“tribos” e ali ficavam por um certo tempo, registrando tudo que viam e ouviam,
a fim de entregar este material aos antropólogos que aí sim analisavam estes
relatos, desenvolvendo suas teorias sobre as diferentes culturas. Esta é a
denominada “antropologia de gabinete”.
III – A prática etnográfica
• No entanto, não é nada fácil vivenciar uma outra cultura diferente da nossa. Por
quê? Não sentimos nossa cultura como uma construção específica de hábitos e
costumes: pensamos que nossos hábitos e nossa forma de ver o mundo devem
ser os mesmos para todos! Naturalizamos nossos costumes e achamos o do
outro “diferente”. Diferente de quê? Qual é o padrão “normal” segundo o qual
analisamos o “diferente”?
IV – Diferenças