Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GOIÂNIA, 2010
CLEBER CEZAR DA SILVA
GOIÂNIA, 2010
CLEBER CEZAR DA SILVA
_____________________________________________
Dra. Maria Cristina Faria Dalacorte Ferreira
(UFG/ FL – Presidente)
____________________________________________
Dra. Cristiane Maria Ribeiro
(UFG/ FE – Membro)
____________________________________________
Ms. Íris Oliveira de Carvalho
(UFG/ CEPAE – Membro)
4
AGRADECIMENTOS
Aos meus eternos mestres que são meus pais Waldivino Cezar Leite e
Nelica A. Pereira da Silva por todo amor e dedicação e por me
ensinarem que a vida não é feita apenas de sonhos, mais sim de lutas
e realizações, sei que neste momento os senhores vibram comigo por
mais esta conquista. Ao meu irmão Cleibe Cezar da Silva e sua
família pela amizade, a minha avó Francisca Dias da Silva matriarca
da família, aqui representando todos meus tios e primos, pois são
muito importantes em minha vida. A todos vocês obrigado pela
torcida.
Aos meus alunos, que fazem parte de minha vida, aqui na pessoa de
um aluno muito especial que sempre se preocupou comigo e em
especial com meus estudos, a você Heitor Martins de Rezende o meu
obrigado por permitir que eu seja professor e amigo.
SONHO IMPOSSÍVEL
(Maria Bethânia)
RESUMO
RESUMEN
Ese estudio de caso de naturaleza cualitativa presenta y discute la práctica pedagógica del
profesor de Lengua Española para alumnos con necesidades educacionales en el grupo de la
Enseñanza Media del Colegio Estatal en la ciudad de Pires do Rio en el estado de Goiás. Para
este trabajo buscamos teorías de algunos estudiosos que discuten la educación inclusiva y la
práctica pedagógica del profesor. Los sujetos de la pesquisa fueron el grupo Gestor de la
escuela y una profesora y todos respondieron los cuestionarios que fueron elaborados para
llegar a las consideraciones finales de esta pesquisa. Esa investigación podrá contribuir
bastante para la práctica pedagógica de profesores de Lengua Española para niños con
necesidades educacionales especiales, pues al cabo de los análisis de datos fue posible
observar que aún hay mucho que hacer para que los profesores que están involucrados en este
proceso tengan un soporte mayor por parte de las instituciones educacionales y las políticas
públicas para que puedan realmente saber como viabilizar su práctica pedagógica en una
escuela inclusiva.
SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................................................10
Justificativa do tema..................................................................................................................11
Os objetivos da pesquisa...........................................................................................................12
Capítulo I – Fundamentação teórica.........................................................................................14
1.1A prática pedagógica do professor...........................................................................17
Capítulo II – Metodologia.........................................................................................................24
2.1 O Estudo de caso.....................................................................................................24
2.2.1 O Contexto da pesquisa........................................................................................26
2.2.2 Os sujeitos............................................................................................................26
2.3 Os procedimentos e instrumentos da coleta de dados.............................................27
2.3.1 Os questionários...................................................................................................27
Capítulo III – Análise dos Dados..............................................................................................29
3.1 Tipos de questionários.............................................................................................29
3.2 O questionário A.....................................................................................................29
3.3 Os questionários B e C............................................................................................32
Considerações finais.................................................................................................................37
Referências...............................................................................................................................39
Apêndices.................................................................................................................................41
Questionário A..........................................................................................................................41
Questionário B..........................................................................................................................44
Questionário C..........................................................................................................................45
10
INTRODUÇÃO
O sistema educacional, ao longo dos anos, tem se preocupado com uma educação de
qualidade e, a par disso, a LDB n.º 9394/96 e as demais resoluções que surgiram no decorrer
dos anos, prezam uma educação para todos. Nessa perspectiva é que desde o profissional até
os estabelecimentos de ensino tem passado por transformações e adequações para estarem
aptos a pertencerem a essas novas reformulações educacionais.
Ao gerar todas essas transformações, adveio a necessidade de incluir os educandos
com necessidades educacionais especiais nas escolas de ensino regular:
Esse processo de inclusão é uma forma de interação e respeito às diferenças que são
trazidas por cada ser humano. Assim, incluir os alunos com necessidades educacionais
especiais para sua formação sócio-cultural é mais que tirar as vendas que se tinha em uma
sociedade medíocre e preconceituosa.
Uma preocupação de alguns estudiosos é a situação de incluir/excluir. As instituições
educacionais têm se pautado na situação de incluir, mas será que não excluem de alguma
forma. Pautar nesta questão é necessário, pois as instituições educacionais têm que se
organizarem e pensar na heterogeneidade que cerca os alunos. Ao se elaborar uma atividade
na escola, a mesma tem que ser pensada como um meio de interação, e até mesmo para que o
seu objetivo seja alcançado com sucesso e sem excluir nenhum de seus integrantes.
A escola como um todo deve ser (re)pensada para agir na educação inclusiva aqui
observada de forma geral e na visão de Sanches (2005), o verdadeiro foco desta pesquisa será
voltado para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, mais
especificamente na prática pedagógica do professor, que é o complemento do processo
ensino/aprendizagem desse aluno. E nesse contexto a chave mestra para esse processo, além
do aluno e das políticas educacionais, será observada a prática pedagógica do professor frente
a uma sala de aula inclusiva.
11
Justificativa do tema
junto dos seus colegas com a mesma idade, na escola de todos.” É assim que deve ser
observado também pelas instituições e pessoas as quais participam da educação inclusiva.
Nesta pesquisa é necessário fazer um cotejo do referencial teórico do tema abordado e,
a partir daí, analisar a prática pedagógica utilizada frente às aulas de espanhol do Ensino
Médio em um Colégio Estadual, em Pires do Rio – GO. A partir desses questionamentos que
são feitas por questionários, faremos análises sobre o observado, com suporte no referencial
teórico. Essa pesquisa é qualitativa, pois visa trazer observações contundentes sobre a prática
pedagógica do professor de espanhol que atua na formação de alunos com necessidades
educacionais especiais. E a partir daí questionar a prática pedagógica do professor. É
necessário rever o processo e as pessoas as quais nele estão envolvidas, pois há um coletivo
para integrar o sucesso desse educando com necessidades educacionais especiais.
Esta pesquisa é um estudo de caso, que segundo Lopes (2002, p. 61), “é a investigação
de uma instância no contexto que ela ocorre. Por ter uma natureza contextualizada, e utilizar
vários métodos de coleta de dados.” O caso estudado terá abordagem qualitativa, segundo
Lüdke; Andre (1986, p. 18) “o estudo de caso qualitativo, é o que desenvolve numa situação
natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de
forma complexa e contextualizada”.
Os objetivos da Pesquisa
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1
Esta Estrutura de Ação em Educação Especial foi tratada pela Conferência Mundial em Educação Especial
organizada pelo governo da Espanha em cooperação com a UNESCO, realizada em Salamanca entre 7 e 10 de
junho de 1994. Seu objetivo é informar políticas e guias de ações governamentais, de organizações
internacionais ou agências de auxilio, organizações não-governamentais e outras instituições na implementação
da Declaração de Salamanca sobre princípios, Política e Prática em Educação Especial.
O principio que orienta esta estrutura é o de que escolas deveriam acomodar todas as crianças independentes de
suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas e outras. Aquelas deveriam incluir crianças
deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade,
crianças pertencentes minorias lingüísticas, étnicas e culturais e crianças de outros grupos desvantajados ou
marginalizado. (Pereira, 2008 p.54-55).
2
No contexto desta Estrutura (Declaração de Salamanca), o termo “necessidades educacionais especiais” refere-
se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de
deficiências ou dificuldades de aprendizagem. (Pereira, 2008, p. 55).
15
para todos, o que visam às políticas públicas, deve sempre estar voltada para um mundo de
integração, também de acordo com a Lei Nº. 10.172 de 09/01/01, que dispõe as Diretrizes da
Educação Especial, o ambiente escolar deve ser sensibilizado para uma perfeita integração,
em que a escola deve ser integradora e inclusiva, com a participação de toda a comunidade.
Algo de suma importância, interagir escola-família-comunidade. Assim, pode-se assegurar
um processo ensino-aprendizagem com mais qualidade, e o mais importante, para todos.
É sabido que os fundamentos teórico-metodológicos da inclusão escolar centralizam-
se numa concepção de educação de qualidade para todos, no respeito à diversidade dos
educandos. Assim, em face às mudanças propostas, cada vez mais tem sido reiterada a
importância da preparação de profissionais e educadores, em especial do professor de classe
comum, para o atendimento das necessidades educativas de todas as crianças, com ou sem
necessidades especiais.
Adveio processo educacional inclusivo a necessidade do profissional de se incluir,
pois a sua prática é que norteia o sucesso do aprendizado desse educando. Nesse contexto,
cabem aos novos paradigmas da educação preparar os profissionais para atuarem nas escolas,
pois fisicamente vêm sendo preparadas para receber os alunos com necessidades educacionais
especiais. Essa situação tem que ser observada, (re)pensada, pois é um direito do educando,
estar em uma instituição preparada para ele, e nesse contexto:
E para suceder as mesmas, é que o educando tem a necessidade de interagir, para que
possa fazer as interpretações de mundo, até mesmo de sua própria vida e com isso melhor
assegurar o processo ensino-aprendizagem. Observando essa relação de interação, em
Vygotsky (1998), é possível compreender a relação entre desenvolvimento e aprendizado, e
nesse contexto revela três grandes posições teóricas:
Nessas posições teóricas, que se depara muitas vezes a relação a qual tem que se
pensar sobre o aluno com necessidades educacionais especiais, pois o seu desenvolvimento se
dá desde as relações familiares sendo propícias ao seu desenvolvimento pessoal-cognitivo.
Isso, por sua vez levará ao aprendizado que é de acordo com a relação escolar, ou seja, ambas
aqui podem caminhar juntas ou não, isso dependerá dos fatores socioeconômicos,
socioculturais e sempre interligados com a relação família-aluno-escola.
Não só o professor é a chave mestra dessas discussões, mas também devem se pautar
outros contextos a que está inserida a educação inclusiva, desde a instituição educacional, o
grupo gestor, professor de métodos e recursos, professor de apoio e as políticas
publicas/educacionais que pregam a vigência dessa educação. Para confirmar o mencionado,
buscamos na Lei Nº. 8.069 de 13/07/90, tal afirmação: Capítulo IV, do direito à Educação, à
Cultura, ao Esporte e ao Lazer, art. 54, inciso III: “atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Para completar
tal afirmação desta referida lei:
17
[h]á que se entender que a escola não é homogênea e os professores não são
passivos. Por isso se faz necessário analisar como estes podem manejar
processos de interação entre seus interesses e os valores e conflitos que a
escola representa, para melhor entender que possibilidades a reflexão crítica
pode ter no contexto escolar. Por um lado, as finalidades educativas
apresentam um discurso de preparar para a vida adulta com capacidade
crítica em uma sociedade plural. Por outro, o trabalho docente e a vida da
escola se estruturam para negar estas finalidades. (PIMENTA, 2008, p. 27).
18
O ser professor hoje é mais que um mero expectador do positivismo educacional que
deve caminhar o processo ensino-aprendizagem, ele é um agente desse processo, pois tem que
se preparar para todas as mudanças que vêm surgindo e se adequar a elas e é nesse contexto
que Pimenta (2008) relata sobre a centralidade que acontece com os professores nas políticas
neoliberais:
Nessa observação feita por Pimenta (2008), o professor se torna o ser humano que
trabalha com os desafios de levar o educando a um ser transformador de sua própria vida
através do processo ensino-aprendizagem. Assim, o professor que desafia estar frente a uma
sala heterogênea com alunos com necessidades educacionais especiais está fazendo acontecer
uma educação de qualidade e para todos.
Toda essa centralidade que é posta nos professores ainda é discutida pela referida
autora, que se traduz na valorização do seu pensar, do seu sentir, de suas crenças e valores
como aspectos importantes para se compreender o seu fazer, isso não apenas de sala de aula,
como mero cumpridor do currículo escolar, mas sim como um educador capaz de elaborar,
definir e até mesmo re-interpretar esse currículo, fazendo as adaptações necessárias a seus
educandos. É assim que são capazes de atingir o processo ensino-aprendizagem de qualidade
e, em especial os aqui discutidos, para uma educação inclusiva. Nessa situação de poder ter
uma autonomia crítica sobre a sua prática, o professor se torna um reflexivo crítico. E é nessa
perspectiva que reflete:
Esse profissional agora se torna o dono de sua própria prática, a qual trará benefícios à
construção de uma sociedade mais digna e humana a partir do processo ensino-aprendizagem,
perfazendo a sua autonomia e dos demais que estão incluídos nesse processo educacional.
19
O papel desse professor nos faz buscar Alarcão (2003), no qual se baseia a noção de
professor reflexivo:
das críticas, está uma versão do dilema entre o rigor e a relevância. O que os aspirantes a
profissionais mais precisam aprender, as escolas parecem menos capazes de ensinar”.
O profissional é aquele que possuiu o conhecimento, mas a teoria e a prática desse
conhecimento está na responsabilidade de quem? Da instituição formadora? Do profissional,
ou da experiência na atuação? Na verdade, todos são encarregados de construir um
profissional que detenha o conhecimento, fazendo essa reflexão, percebemos que a prática
profissional está conectada a muitos fatores, desde as teorias científicas, técnicas e lógico,
suas próprias experiências adquiridas.
Desenvolver a prática, não é algo fácil de ser estruturado, apesar das instituições
formadoras tentarem. Segundo Schön (2000), quando o profissional detém a prática por si
mesmo, é presenteado com a flexibilidade, ele usa o termo “liberdade”, e afirma que esse
profissional pode experimentar suas responsabilidades sem limites e que é possível aprender a
prática por conta própria.
Após citar as implicações dos profissionais em formação inicial, é importante
mencionar os receios acerca dos educadores com alguma experiência. Os educadores
questionam de que forma profissionais maduros podem ser ajudados a renovar-se de modo a
evitar o esgotamento e como eles podem ser ajudados a construir seus repertórios de
habilidades e idéias de forma contínua.
Schön (2000) em suas discussões em torno de “educar o profissional reflexivo”, nos
faz observar que é uma tarefa complexa, mas que o primeiro passo, talvez seja a notória
necessidade de não se acomodar e, no mínimo refletir sobre suas práticas, e com a experiência
adquirida, com as técnicas desenvolvidas passar a refletir sobre a reflexão na ação.
Observar em Schön (2000) o tecnicismo e a reflexão do professor é um grande passo
no processo de construção da formação do professor reflexivo, e para melhor abranger essa
notória perspectiva de reflexão, é que Contreras (2002) traz a discussão acerca da autonomia.
Para ele, a autonomia é a chave para compreensão de um problema específico do trabalho
educativo, característica que se mostrará essencial na possibilidade de desenvolvimento das
qualidades essenciais da prática educativa. O autor se embasou em alguns estudiosos para
discutir esse tema tão abrangente e que nos é de grande ajuda, como Schön, Pérez Gómez,
Schein, Habermas, McCarthy, Grundy, os quais são apenas elucidativos ao nosso trabalho.
Para melhor compreender essa discussão no âmbito educacional, vejamos:
[o] educador deve elaborar seus próprios juízos sobre o que deve ou não
fazer (...) Estas não são decisões que se possa se encomendar a outros e
21
filosófico no qual se apoiaram dúvidas e contrariedades que uma perspectiva desse tipo pode
criar e que formulação do próprio conceito de autonomia profissional pode extrair de toda
essa reflexão. Nessa situação, o autor mostra que o profissional está sempre sobre pressão, e
remete a idéia de que, será que somente a reflexão basta?
Refletir, às vezes, não basta, pois temos que ter ações concretas, buscar a verdadeira
autonomia, criar (re)criar, analisar, buscar novas metodologias, e nessa perspectiva que
observamos:
[o]s docentes necessitam definir a si mesmos como intelectuais
transformadores, que atuam como professores educadores radicais. O
professor radical, como categoria, define o papel pedagógico e político que
os docentes têm na escola, enquanto que a noção de educação radical se
refere a uma esfera mais ampla de intervenção na qual o próprio interesse
pela autoridade, pelo conhecimento, pelo poder e pela democracia redefine e
amplia a natureza política de sua tarefa pedagógica, que é ensinar, aprender,
ouvir e mobilizar na busca de uma ordem social mais justa e igualitária.
Ligando o ensino escolar aos movimentos sociais mais amplos, os docentes
podem começar a redefinir a natureza e importância da luta pedagógica e, ao
fazê-lo dessa forma, está colocando as bases para lutar por formas de
autoridade emancipadora que sirvam de fundamento para o estabelecimento
da liberdade e da justiça. (GIROUX et al, 1986 apud CONTRERAS, 2002,
p.160).
É nessa perspectiva de Giroux (1986) apud Contreras (2002), que analisamos as várias
concepções do professor, até mesmo o uso do termo reflexivo que passa a ser vago em alguns
momentos, pois não deixa de ser um mero “slogan” para as literaturas pedagógicas. Mas há
alguns estudiosos da literatura, como Zeichner (1993), que estabelecem algumas situações da
prática reflexiva, como: materiais, habilidades e estratégias, a evolução do professor no
ensino, reconstrução a reflexão dos contextos externos a instituição e a uma reflexão geral que
abriga os verdadeiros objetivos do ensino. Nesse contexto cada profissional será capaz de
analisar e buscar a sua prática de forma concreta para cada caso, que seja consistente com as
pretensões educacionais.
O raciocínio técnico se apresenta como pensamento reflexivo, mas sem ter
conquistado uma capacidade maior de decisão e intervenção na prática profissional, nos
parâmetros educacionais, o professor deveria ser capaz de resolver os problemas educativos
por ele encontrados, mas em algumas situações ele não é capaz de refletir e por si só analisar,
compreender e solucionar os problemas de ordem da sala e da própria instituição a qual
pertence mais isso não se generaliza, pois existem profissionais audaciosos e que vão em
busca de soluções para os problemas encontrados.
23
Tido esse profissional como pesquisador, é um docente que enfrenta por si mesmo, o
desafio de encontrar formas de ação em sala de aula que sejam expressões de aspirações
educativas. Nessa relação, o conhecimento por ele adquirido é produto de contextos sociais e
históricos vivenciados e analisados, nessa situação, a sua prática reflete na formação do
educando, pois é um ser agente de uma sociedade, sendo o professor um crítico, o seu aluno
também pode tomar por essa situação e melhor ser preparado para a vida futura.
Para que o professor faça acontecer à aprendizagem significativa e nessa, a
transformação do aluno, o mesmo tem que fazer adaptações nos currículos, ou seja, analisar,
questionar as próprias bases da educação. Se ele é capaz de fazer o mencionado, e refletir
sobre a prática – a própria na reflexão leva-o à crítica. A instituição é homogênea, sendo
assim, tem de assumir seu verdadeiro papel de transformador de “vidas” (autoridade
emancipadora – segundo Giroux) através de seu conhecimento e fazendo prevalecer até
mesmo o conhecimento tácito, pois o que o sistema e as políticas públicas esperam da
educação, é que dê respostas aos problemas de ordem sociais, crises econômicas e culturais da
sociedade.
O sistema que emprega todas essas situações já discutidas anteriormente, faz com que
o profissional em um determinado momento veja o fracasso de seu trabalho e se torne um
mero funcionário, simplesmente com o papel de executar as tarefas a ele impostas, deixando
de lado a formação pessoal dos seus educandos.
Nessa visão de contrariedades e contradições da vida de um profissional, inúmeros
pesquisadores refletem sobre esse assunto, mas e nós profissionais? Será que somos mesmo
críticos, pesquisadores e temos autonomia em nossas práticas diárias? Nesse “genocídio” ao
qual vivemos, com tantas políticas hierárquicas que nos impõe o que devemos executar, é,
temos que ser realmente “artistas”, “malabaristas”, para podermos executar o nosso
verdadeiro papel, que é levar o conhecimento através da aprendizagem de nossos alunos e,
com isso, formar um cidadão crítico e capaz de transformar a sua própria vida.
Neste capítulo abordamos algumas discussões em torno de pesquisadores que
trabalham com a educação inclusiva e com a prática pedagógica do professor, isso de uma
forma peculiar. No capítulo seguinte faremos uma breve discussão teórica acerca da
metodologia empregada junto a nossa pesquisa, para que ao final possamos chegar a
considerações relevantes sobre este estudo.
24
CAPÍTULO II
METODOLOGIA
Este capítulo está divido em três partes. Na primeira fazemos uma breve discussão
acerca da natureza do estudo de caso. Na segunda, descreveremos o contexto em que a
pesquisa foi realizada. A terceira parte traz a descrição dos instrumentos utilizados na coleta
de dados e, ao final, o procedimento de análise dos dados que será obtido através dos
questionários aplicados aos sujeitos informantes da pesquisa.
alfabetização, são relacionadas à teoria. “As perguntas que motivam os estudos de caso
frequentemente surgem de lacunas no conhecimento ou do descontentamento com as
explanações aceitas atualmente para o fenômeno” (Johnson, 1992, p. 84). Essas perguntas de
pesquisa podem levar ao aprimoramento da teoria. A pesquisa do tipo estudo de caso,
portanto, tem sido muito importante no desenvolvimento da teoria sobre aquisição de segunda
língua.
2) Definição da unidade de estudo e seus limites – O estudo de caso tem por essência seu foco
em uma entidade, que, conforme já foi mencionado, pode ser um aluno, um professor ou um
programa. “O propósito deste estudo é compreender a complexidade e a natureza dinâmica de
uma entidade em particular, e descobrir conexões sistemáticas entre experiências,
comportamentos e características relevantes do contexto” (Johnson, 1992, p. 84). Para tanto, é
necessário que o pesquisador defina o sistema, determinando os limites da unidade de estudo.
Esses limites serão determinados pelos objetivos do estudo.
3) Técnicas de coleta de dados e regras de pesquisa – Uma variedade de métodos podem ser
usados na coleta de dados para estudos de caso. Os mais utilizados nos estudos de caso de
segunda língua são: observações naturalísticas (anotações, gravações e produções escritas),
técnicas de elicitação (entrevistas e relatos verbais), e coleta de informações existentes
(tarefas executadas pelos alunos. Dados de testes, dados dos registros da escola).
4) Análise – a busca por padrões – Dependendo do propósito do estudo e dos tipos de dados
coletados, as estratégias de análise podem variar bastante. Em uma análise de estudo de caso
de alta qualidade, os temas, assuntos ou variantes significativas nos dados são identificados.
Em seguida, descobre-se como eles estão padronizados e inter-relacionados ao sistema.
Depois, explica-se como estas inter-relações influenciam o fenômeno que está sendo
estudado. Finalmente, apresentam-se novas percepções.
5) Comunicação da experiência em um relato – O relato de um caso é muito importante, pois
comunica o que o pesquisador aprendeu. Esta descrição deve conter exemplos para facilitar a
compreensão do leitor e, também, utilizar estratégias para envolver esse leitor, colocando-o
próximo ao escritor. Desse modo, os relatos de estudo de caso podem ser leituras agradáveis
que, além de informar, envolvem e divertem o leitor.
Podemos, portanto, afirmar que a metodologia do estudo de caso é formulada para
adequar-se ao próprio estudo de caso.
Uma vantagem do estudo de caso é a possibilidade de uso imediato das percepções
geradas por este tipo de pesquisa, que pode ser no desenvolvimento pessoal, feedback dentro
da instituição, avaliação formativa e desenvolvimento de políticas educacionais. Além de tudo
26
isso, o estudo de caso pode contribuir para uma democratização das tomadas de atitudes,
como se observa:
Esta pesquisa foi realizada em uma instituição de ensino público, na cidade de Pires do
Rio – Go, fundada no ano de 1944 e, atualmente, escolhida para ser o Pólo do Ensino Médio
na referida cidade de Pires do Rio. A escolha por essa instituição não foi aleatória, pois atuo
profissionalmente neste local, e devido ao fato da instituição atender alunos com necessidades
educacionais especiais nas séries do Ensino Médio e em sua grade curricular integrar a
disciplina de língua estrangeira moderna – espanhol.
Conforme já mencionado, os objetivos desta pesquisa estão relacionados à prática
pedagógica do professor de língua espanhola em uma sala de aula inclusiva.
2.2.2 – Os sujeitos
2.3.1 – Os questionários
CAPÍTULO III
Este capítulo será composto por duas partes. Na primeira parte apresentamos o
Questionário A que foi respondido pelo grupo gestor 3 e analisaremos os dados coletados. Na
segunda parte são apresentados os Questionários B e C que foram respondidos pela professora
e a análise dos dados dos mesmos. E com isso esperamos chegar às considerações finais
relevantes a este estudo.
3.2 – O Questionário A
3
O grupo gestor é constituído pelo diretor, vice-diretor e secretário, aqui sendo a diretora da unidade escolar, que
respondeu o nosso questionário.
4
Os questionários constam no apêndice ao final desta pesquisa.
5
O termo utilizado se refere a liberdade que o sujeito tem ao responder as questões.
30
Nessa observação feita por Pereira, que será pautado o verdadeiro papel da instituição
educacional e assim observamos as respostas às quais foram dadas ao questionário aplicado
ao grupo gestor da instituição.
A primeira questão aplicada foi: Como vocês se colocam frente à Educação Inclusiva?
A resposta não poderia ser diferente, pois a diretora se coloca com uma visão de escola
realmente aberta à educação inclusiva, e com isso sabem que existem erros e acertos, mas
esses só fazem que conduza um processo de ensino-aprendizagem significativo tanto para os
alunos com necessidades educacionais especiais como para os ditos “normais”.
Algumas respostas ao questionário, em relação ao conhecimento do Plano Estadual de
Educação e as Leis sobre a Educação Inclusiva, são pertinentes às questões 2 e 3, que tem um
foco em relação ao repasse a todos os docentes da instituição. Foi colocado pela diretora que a
escola tem se preparado para o processo de inclusão, buscando programar e consolidar as
políticas educacionais, em especial, a inclusiva, e de uma escola para todos e que atenda à
diversidade dos alunos, contribuindo para uma educação de qualidade, sem discriminação e
segregação. Toda a equipe tem pleno conhecimento das Diretrizes Operacionais da Rede
Publica Estadual de Goiás 2009 e 2010 para a Educação Especial, e todos esses informes são
repassados aos docentes da instituição através de reuniões pedagógicas (trabalho coletivo),
que acontece uma vez por mês, como previsto no calendário escolar.
Na Constituição Federal, a Lei de Educação de Todas as Crianças Deficientes (Lei 94-
142), promulgada em 1975 e implementada na totalidade em 1980, inclui no 4º aspecto que:
que a diretora se coloca, pois segundo ela: o ano de 2010 será desafiador, o atendimento
educacional especializado irá somar o trabalho da equipe multiprofissional, e os professores
terão maior apoio e orientação de como trabalhar com os alunos com necessidades
educacionais especiais, pois os mesmos estão abertos, mas ainda encontram dificuldades no
caso da comunicação e sistematização com alunos surdos e deficiência mental. Por isso é
necessário a formação continuada dos professores.
A questão 6 pergunta: Quantos alunos com necessidades educacionais especiais estão
ligados à instituição? Quais as suas necessidades (diagnosticadas por laudos)?
Trecho [2] Este ano o colégio conta com cinco (05) alunos diagnosticados
comprovadamente com laudo, sendo dois (02) alunos surdos, um (01) aluno
com paralisia cerebral, um (01) aluno com distrofia muscular progressiva no
2º ano do EM e um aluno com deficiência intelectual no 1º ano do EM.
(Diretora).
6
A referida sigla NEE’s usada pela diretora significa: Necessidades Educacionais Especiais.
32
As vertentes as quais o grupo gestor se pôs aqui nesta pesquisa, fazem com que essa
instituição realmente esteja inserida em um núcleo de escolas inclusivas, pois a mesma prega
uma educação de qualidade e para todos.
3.3 – Os Questionários B e C
As respostas dos questionários que serão analisadas abaixo foram elaborados para
observar a professora e sua referida prática pedagógica nas aulas de língua espanhola para
alunos com necessidades educacionais especiais.
O questionário B foi divido em três partes, a primeira para obter os dados pessoais da
professora (nome, telefone, e-mail e idade) cabendo a nós apenas sua idade que é 28 anos; a
segunda parte refere a sua formação (graduação, pós-graduação, participação em eventos
recentes), responde apenas a sua graduação que é em Letras (Português/Inglês); a terceira
parte é sobre sua experiência profissional (instituição onde leciona atualmente, disciplina,
carga horária, tempo de docência e outras funções na área da educação), a instituição é o
Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira, ministra a disciplina de Língua Estrangeira
Moderna – Espanhol, com a carga horária de 40 h/a e tendo 05 (cinco) anos de docência.
O questionário C foi elaborado com 10 (dez) questões abertas, para que a professora se
sentisse à vontade para responder as questões. Aqui apresentamos e analisamos algumas na
íntegra e outras analisadas de forma mais sucinta.
A questão, porém que se assemelha a primeira questão do questionário A: Como você
e a instituição educacional têm se posicionado frente à Educação Inclusiva?, ela responde:
Trecho [1] Nós passamos a ter que repensar concepções e práticas a fim de
atender às necessidades de todos os alunos. A presença do aluno com
deficiência nas classes regulares promove reações e posicionamentos
diversos evidenciando, não raro, a nossa dificuldade de compreender e lidar
com o que é diferente, estranho aos padrões estabelecidos como “normais”.
(Professora).
A resposta da professora é de forma mais pessoal, pois a mesma se coloca como uma
educadora que tem expectativas tanto profissionais como pessoais, e não apenas de uma mera
cumpridora de emendas que são postas pelas leis educacionais.
De acordo com Sanches (2005), o professor, se é sensível à diversidade da classe e se
acredita que esta diversidade é um potencial a explorar, tem necessidade de conhecer os seus
33
Isso tudo revela que ela é sensível perante todos os seus alunos e as suas necessidades,
não somente as especiais, mais no âmbito geral.
Na questão de número 4, que pergunta: Existem vários cursos, seminários, congressos
e especializações sobre a educação inclusiva. Você já participou (participa) de algum desses
programas? Se sim, qual e em que contribuiu para sua prática?
Nesse questionamento é notório que o ensino de línguas, em especial aqui por nós
abordado o ensino de espanhol, merece novos enfoques para os alunos com necessidades
educacionais especiais.
Em uma outra questão, a quinta, perguntamos à professora: Você já vivenciou alguma
experiência negativa com algum de seus alunos com necessidades educacionais especiais? Se
34
sim, faça um breve comentário? Em sua resposta ela nos diz apenas que não, sem nenhuma
justificativa. Esperávamos neste momento que ela nos abordasse de alguma forma, ao menos
a relação do processo ensino/aprendizagem.
Uma educação voltada para o processo ensino-aprendizagem do aluno, levando-o para
um verdadeiro crescimento antes de tudo pessoal, como um ser integrante de uma sociedade e
como um agente transformador de sua própria vida, é o que prega as diretrizes educacionais.
Nesse contexto são as outras cinco questões elaboradas, observando o planejamento da
professora, o currículo escolar, a interação e participação do aluno com necessidades
educacionais especiais e o processo de avaliação ao qual é submetido esse aluno. Aqui
discutimos essas questões que são respondidas pela professora.
Tudo o que vamos fazer deve ser planejado, desde as coisas cotidianas de nossa vida, e
uma aula então, deve ser mais que planejada, pois a mesma chega a ser sonhada antes de
acontecer, assim perguntamos a professora: Ao planejar as aulas de língua espanhola, você
leva em consideração a presença de alunos especiais? Se sim, como você faz o planejamento?,
ela diz:
Trecho [5] Não, porém busco repassar o conteúdo utilizando uma linguagem
acessível ao nível de conhecimento dos alunos especiais, evitando o máximo
possível o exagero de informações e busco sempre a participação de todos
nas atividades propostas, respeitando as limitações dos meus alunos
especiais. (Professora)
Ela nos diz que o currículo não é adaptado e que nós professores necessitamos de
currículos e programas que proporcionem uma educação de qualidade para todos. Aqui,
retomamos a resposta do grupo gestor (Trecho [3]) em relação a essa mesma questão, na qual
eles nos dizem que o currículo é flexível e que o professor tem que encontrar estratégias para
melhor atender às necessidades dos alunos com necessidades educacionais especiais.
Percebemos que a professora neste momento necessita de um apoio para poder adaptar o seu
currículo ou até mesmo de encontrar estratégias para trabalhar com os alunos.
A aprendizagem se dá pela interação, assim já dizia Vigotsky, e nesse ato é que vamos
reportar da fundamentação teórica da nossa pesquisa a seguinte citação:
Nesse estudo feito pelos referidos autores, é que interpomos a oitava pergunta: Como é
a interação em sala de aula dos alunos com os alunos com necessidades educacionais
especiais?
Sabemos que o quesito avaliação junto aos alunos com necessidades educacionais
especiais deve ser levado em consideração, assim como o currículo é adaptado, a avaliação
também deve ser diferenciada, refletimos aqui o que a professora relatou: em valorizar a
atenção e o interesse desse aluno ao desenvolver e participar das atividades propostas.
Existem caminhos ainda que devam ser descobertos nesse processo incluso, um deles
é o que aqui em parte por nós é abordado, nos atenuamos apenas em observar como se dá a
prática desse professor, mais ainda deve ser observado como o aluno concebe esse processo
ensino/aprendizado de uma segunda língua, no caso o espanhol, que aqui deixamos como
investigações futuras.
Ao termino desta análise cabe a nós observar que o profissional da educação que está
embuido no processo inclusivo merece um olhar diferenciado, pois o mesmo ainda é um ser
fragilizado frente a essas políticas educacionais que pregam o processo.
37
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo em discussão nos faz observar as fragilidades que ainda são encontradas na
prática pedagógica do professor de Língua Espanhola, pois no decorrer de nossa pesquisa
refutamos como o mesmo acaba trabalhando sozinho, sem direcionamento de profissionais
capacitados na área da inclusão, para poder alicerçar o seu trabalho frente a esse aluno.
Após refletirmos acerca das discussões e resultados obtidos através da análise dos
dados, busca responder as perguntas e os objetivos, os quais motivaram o nosso estudo.
A nossa primeira preocupação foi em relação à instituição educacional, como ela se
posiciona frente à educação inclusiva e a formação continuada do professor nesse processo,
onde executamos a nossa pesquisa, e com isso estabelecemos a relação a qual observamos a
partir da análise dos dados (respostas) da diretora (grupo gestor) frente aos nossos
questionamentos. Onde a diretora nos disse que em seu contexto a escola vivencia o processo
inclusivo há nove anos, os quais esse ano de 2010 será o ano desafiador, de grandes mudanças
e motivações profissionais frente à inclusão, pois a equipe multiprofissional juntamente com
professores especializados estará dando um suporte pedagógico à instituição. E com isso tudo
facilitará as atividades do professor com os alunos com necessidades educacionais especiais.
Com esse auxilio de profissionais especializados esperamos que os professores tenham
condições de sanar as suas dificuldades em relação à comunicação e sistematização com os
seus alunos com necessidades educacionais especiais, sem contar que tenham subsídios
relevantes junto ao currículo escolar, mesmo sendo flexível como nos remeteu a diretora, é
necessário ter adaptações para cada aluno específico, pois existem varias necessidades
especiais.
O ponto central de nossa pesquisa se dá no professor de língua espanhola, o qual
analisamos como se dá a sua prática pedagógica na sala de aula inclusiva, seu posicionamento
frete a tanta diversidade e se ele se exclui desse processo inclusivo.
Pautados nas respostas da professora, trilogamos situações importantes que a mesma
nos coloca, pois repensa suas concepções e práticas frente as suas aulas na sala inclusiva,
sensibiliza com as necessidades dos alunos, pois segundo ela, percebe o aluno pela sua
potencialidade e capacidade que vai além das suas necessidades físicas. Mostra-nos que
sempre que necessita busca o auxilio do professor de apoio existente em sua sala, pois não
consegue dar atenção necessária para todos os alunos, ainda que é uma sala heterogênea.
38
Cabe ainda salientar segundo observado, que a professora nos diz que o currículo não
é adaptado, mais concebe o trabalha de forma clara para poder atingir todos os alunos e sem
contar a forma de avaliação é a mesma para toda a turma, mais o aluno com necessidade
educacional especial é percebido pela sua participação e limitação.
No decorrer de nossas observações é plausível que a professora utilizando de seu
conhecimento tácito age de forma contundente ao processo inclusivo, pois se sensibiliza e
observa o aluno com necessidade especial, não de forma exclusiva, mais sim de forma
inclusiva, se pautando em suas limitações.
E ao término das análises de dados foi possível observar que muito ainda tem a se
fazer para que os professores que estão incluídos nesse processo tenham um suporte maior por
parte das instituições educacionais e as políticas públicas, para que possam realmente saber
como viabilizar a sua prática pedagógica em uma Escola Inclusiva.
Cabe a nós professores pesquisadores estarmos sempre atentos a casos como esses e
no decorrer de nossos estudos estarmos sempre observando e ajudando numa forma reflexiva
a esses profissionais os quais necessitam de uma ajuda para poderem conduzir um processo
ensino-aprendizagem e com isso construir uma escola de qualidade e para todos.
39
REFERÊNCIAS
SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. 3. ed. Rio de Janeiro:
WVA, 1999.
APÊNDICE
Questionário – A
02) Vocês têm conhecimento do Plano Estadual de Educação. O mesmo é repassado aos
docentes da instituição de ensino?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
03) Vocês têm conhecimento das Leis sobre a Educação Inclusiva? Repassa as mesmas aos
docentes da instituição?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
42
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
04) Acontece formação continuada na instituição, e como vocês trabalham a educação
inclusiva nesses momentos?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
06) Quantos alunos com necessidades educacionais especiais estão ligados à instituição?
Quais são as suas necessidades (diagnosticas por laudos)?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
08) O currículo é adaptado para os alunos com necessidades educacionais especiais?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
44
Questionário –B
Dados Pessoais
Nome: _____________________________________________________________________
Telefone: ___________________________________________________________________
E-mail: _____________________________________________________________________
Idade: ______________________________________________________________________
Pseudônimo: ________________________________________________________________
Formação
Graduação: _________________________________________________________________
Pós-Graduação: _____________________________________________________________
Participação em eventos recentes: (Seminários, congressos / ano):______________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Experiência Profissional
Questionário – C
01) Como você e a instituição educacional têm se posicionado frente à Educação Inclusiva?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
02) Como você se sente ao lecionar neste ambiente heterogêneo (alunos “normais” e alunos
especiais)?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
03) Os alunos especiais necessitam de cuidados especiais. Como são as suas atitudes em
relação a eles?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
46
___________________________________________________________________________
04) Existem vários cursos, seminários, congressos e especializações sobre a educação
inclusiva. Você já participou (participa) de algum desses programas? Se sim, qual e em que
contribuiu para sua prática?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
05) Você já vivenciou alguma experiência negativa com algum de seus alunos com
necessidades educacionais especiais? Se sim, faça um breve comentário.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
06) Ao planejar as aulas de língua espanhola, você leva em consideração a presença de alunos
especiais? Se sim, como você faz o planejamento?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
08) Como é a interação em sala de aula, dos alunos com os alunos com necessidades
educacionais especiais?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
09) Como é a participação dos alunos com necessidades educacionais especiais nas aulas de
língua espanhola? Como eles se sentem?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
10) O processo de avaliação faz parte do ensino de línguas. Como esse processo é realizado
com os alunos com necessidades especiais? O mesmo é diferenciado?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________