1 Vínculo de amor incondicional
com, pelo menos, uma pessoa
significativa.
É a base da resiliência primária.
Permite não acreditar em ameaças
de perda do amor dessa figura. A
criança sabe que, ainda que faça
algo que acreditar não ser correto,
não vai perder seu amor.
4 Capacidades reconhecidas por
pessoas significativas.
Ser “bom” ou “boa” em algo, nos dá
um sentido de controle sobre a
vida, que se opõe à sensação de
impotência que pode ocorrer em
pessoas que foram vítimas de
violência sexual.
7 Educação afetivo-sexual.
É uma grande fortaleza ter
recebido uma educação
afetivo-sexual associada ao afeto,
uma ternura, ao conhecimento, ao
cuidado e respeito próprio, assim
como aos demais.
10 Ser valorizado de maneira
igual, sendo homem ou mulher.
Promover e proporcionar
igualdade de tratamento nas
tarefas, responsabilidades e
oportunidades desestimula a
"nornalização" do maior valor e
poder atribuído ao masculino
sobre o feminino.
13 Saber discriminar, em si e
nos outros, partes íntimas ou
privadas e o que isso
significa nas relações
interpessoais
Isso significa que não está
certo que um adulto “brinque”
com elas ou as acaricie. Não
usamos a palavra “tocar”, pois
há situações no cotidiano da
criança que suas partes
íntimas serão tocadas (ex:
consulta médica, banho), sem
que sejam situações de
violência sexual.
2 Ter encontrado ou
desenvolvido um sentido de
transcendência.
3 Ter desenvolvido uma
adequada autoestima.
Isto nos permite ter uma visão Esta é uma fortaleza emocional
esperançadora do futuro, mesmo que aumenta nossa capacidade de
vivendo situações difíceis, resistir às pressões e
aumentando sua capacidade de manipulações.
resistência e luta.
5 Senso de humor. 6 Reconhecer-se como uma
pessoa com dignidade
intrínseca e direitos humanos
que nunca se perdem.
Nos permite desdramatizar,
diminuindo o poder que as
dificuldades podem exercer sobre Esta convicção aumenta a nossa
nós, de modo a manejá-las melhor. capacidade de fazer com que
nossos direitos sejam respeitados.
8 Ter aprendido a valorizar,
conhecer, cuidar, controlar e
desfrutar de seu corpo.
9 Ter experimentado e
vivenciado seu corpo como
meio de comunicação com
O conhecimento aumenta o poder de os demais, de uma maneira
positiva e respeitosa.
decisão sobre o corpo. Além disso, as
experiências de violência poderão ser
identificadas como “estranhas” ou
“diferentes” na medida em que
contrastarem com outras experiências
saudáveis, se estas forem habituais.
11 Ser respeitado em seu senso
de pudor. 12 Identificar seu “espaço
pessoal”, bem como os
alarmes corporais que são
Ao ser respeitada em seu senso de
pudor (ex: privacidade ao trocar de ativados quando alguém não
a respeita.
roupas ou ao usar o banheiro) a
criança poderá identificar mais
rapidamente o mal-estar provocado
quando alguém não observar esse
limite, aumentando a probalidade
dela se opor ou pedir ajuda.
14 Ser capaz de reconhecer e
nomear as emoções. 16 Conhecer a existência da
violência sexual e, de
Refere-se à uma linguagem acordo com sua idade,
interna, sem palavras, que nos saber identificá-la.
dizem algo sobre o que está
acontecendo.
15 Saber reconhecer diferentes
tipos de carícias e as emoções
que elas podem provocar.
17 Ter compreendido a
proibição do incesto de
uma maneira adequada
. Do mesmo modo, a criança deve para sua idade.
aprender as formas
. adequadas e
inadequadas de se relacionar
com as pessoas em diferentes
contextos.
18 Ter boas habilidades de
comunicação, em especial 19 Ter desenvolvido
habilidades de solução de
20 Conhecer e lidar
adequadamente com as
regras de segurança familiar.
assertividade problemas e estratégias
de saída de diferentes Ex.: “Meus pais sempre sabem
A assertividade é poder onde e com quem estou.”
situações de risco.
expressar o que se sente, “Tenho o número de telefone da
pensa ou deseja de uma minha mãe para emergências.”
forma objetiva, confiante e
socialmente aceitável,
evitando os extremos da
passividade ou da violência.
Ela nos permite fazer com
21 Reconhecer que, ainda
que a maioria dos adultos 22 Saber que o que
acontece em casa não
que nossos direitos cuidem bem das crianças, é um assunto privado
humanos e das demais alguns deles, sejam se alguém não está
pessoas sejam respeitados. conhecidos ou não, respeitando os direitos
Permite à criança dizer podem em algumas humanos de um de
“SIM” ou “NÃO” a um adulto ocasiões fazer algo que seus membros.
ou a seus pares. não seja correto ou que
provoque algum dano.

23 Saber lidar adequadamente

com os segredos.
Curso
BRINCANDO NOS
FORTALEZAS
Segredos que geram tristeza,
FORTALECEMOS para crianças e
vergonha, culpa, que nos fazem
PARA ENFRENTAR adolescentes para a
SITUAÇÕES DIFÍCEIS prevenção da
sentir mal ou mentir não devem
ser guardados. violência sexual
DATA: / /

LOCAL:

24 Identificar em seu ambiente

pessoas em quem pode
confiar em situações difíceis.
NOME:

Podem ser pessoas da família

ou fora dela, como vizinhos,
amigos, colegas de escola,
professores(as), etc.

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25 Ter uma rede social pessoal

de apoio fora de sua família
e saber como entrar em
contato com ela.
Ex.: a família estendida, a escola,
a creche, comunidades religiosas,
vizinhança e demais espaços de
convivência da criança.

26 Ser capaz de interagir com

outras crianças a partir de
um papel protetivo. .
Isso ajuda a prevenir a violência
.
sexual contra seus pares ou
crianças mais novas que ainda
não têm capacidade para
defenderem-se