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Docentes:

Eliana
Maria cândida
Giseli

Gessos
Odontológicos
Turma AV 22

Alunos:
Vanessa Cristina Bianchi
Dayana Santos Lima
Marcio Aparecido dos Santos
Gessos Odontológicos

A gipsita é um mineral extraído de várias partes do mundo; existem várias formas de gipsita na
natureza, tal como selenita e alabastro.

Gipsita

Os gessos, produtos da gipsita, são fornecidas como pó fino hemi-hidratados (que contém ½
partícula de água), ao ser hidratado ele volta a ser gipsita

Essa mistura foi utilizada em vários momentos da história, como, por exemplo, nas construções
das piramides do Egito antigo, na união dos blocos de pedra.

Hoje, a gipsita e seus produtos, são utilizados em muitas aplicações, incluindo construção civil,
condicionamento do solo, aditivos alimentares e farmacêuticos, equipamentos médicos e aplica-
ções odontológicas.

Uso do gesso na Construção

As aplicações dos gessos em odontologia incluem a construção de modelos de estudos para


estruturas orais e maxilofaciais e seu uso como material em laboratórios dentários. Eles são uti-
lizados também para a construção de modelos e troquéis, para a construção e restauração de
próteses em cera.
Molde

Calcificação é um processo de remoção da água de cristalização do Di- hidrato (2 moléculas de


água). O que acontece quando o pó do hemi-hidrato (½ partícula de água) é misturado com
água.

PRODUÇÃO DE GESSO

Comercialmente a gipsita é moída e submetida a temperaturas 110° e 130°, em fornos abertos


para eliminar parte da água.
Os vários produtos, de gesso necessitam de diferentes quantidades de água. Essas diferenças
ocorrem devido principalmente a forma e a compactação dos cristais. Esses fatores são regula-
dos pelo fabricante e são dependentes do processo utilizado, da temperatura de desidratação,
do tamanho das partículas de gipsita calcinada, do tempo de calcinação, do tempo de moagem
do produto final e da adição de modificadores ao produto final.
O gesso comum (agregado fibroso com cristais finos), produzido pela calcinação do sulfato de
cálcio di-hidratado (combinação de 2 moléculas de água), que em seguida é moído e submetido
a altas temperaturas (110° e 130°) em fornos abertos para eliminar água da hidratação.
Quando aquecida sob pressão em ambiente úmido, forma-se um gesso pedra, cristalino em for-
ma de prisma. Conforme o tamanho, área de superfície e nível de perfeição da grade, o pó é
chamado de:
A-hemi hidrato: gesso pedra, cristais mais densos de forma prismática.
Quando se adiciona água, forma-se um composto de di-hidrato (que é a combinação de 2
moléculas de água) muito mais resistente e duro que o B- hemi hidrato.
B - Hemi Hidrato: gesso comum, forma esponjosa e irregular. Devido a seu formato, necessi-
ta de muito mais água para molhar as partículas de pó até o ponto certo.
Gesso pedra melhorado (a-hemi hidrato modificado) as partículas cúbicas têm área de superfí-
cie reduzida, melhorando a fluidez da mistura.
A quantidade de água deve ser adicionada a cada tipo de gesso, é regulada pelo fabricante e
depende do processo de fabricação, da temperatura, do tamanho das partículas de gipsita, etc.
Quando a calcinação ocorre em uma solução de cloreto de cálcio ou com succinato de cálcio,
se forma um gesso que precisa de ainda menos água, o gesso-pedra melhorado, ou gesso para
troquel.

PRESA DO GESSO
A reação gesso e água produz gipsita sólida, mas o gesso nunca atinge 100% de conversão
após a presa, a menos que ele seja exposto á uma alta umidade por um longo tempo. Portanto,
existe hemi-hidrato(1/2 partícula de água) não reagido no material após a presa.

Espatulação

REAÇÕES DE PRESA
Existem 3 teorias para a presa do gesso:

Composição reação
1- Teoria coloidal: o hemi-hidrato (1/2 partícula de água) entra em um estado coloidal (quando
há 2 fases químicas ao mesmo tempo) através do mecanismo sol gel(*1,*2), no estado sol, as
particulas são hidratados para formar di-hidrato(2 moléculas de água) e no estado gel, a água é
consumida e a mistura fica sólida.
2- Teoria da hidratação: Teoria da hidratação: partículas de gesso re hidratado se unem atra-
vés de ligações entre hidrogênio e sulfatos para formar o material sólido.

3- Teoria dissolução-precipitação: Partículas do hemi-hidrato(1/2 particula de água) se dissol-


vem na água e sofrem uma recristalização instantânea na forma di-hidrato (2 moléculas de
água) o hemi-hidrato(1/2 particula de água) é até 4 vezes mais solúvel que o di-hidrato(2 partí-
culas de água) que quando se forma sofre precipitação.

Reações da presa

QUANTIFICANDO A REAÇÃO DE PRESA


A mistura deve ser feita uniformemente para a reação ser homogênea.
É necessário saber o estágio no qual a mistura ganhou resistência suficiente para resistir a
fratura (na hora da separação modelo molde).
O tempo entre a adição de água até o término da mistura é chamado de tempo de espatula-
mento. Dura pelo menos 1 minuto (na forma mecânica).
O tempo entre o início da mistura até o tempo em que ele deixa de ser utilizável é chamado
tempo de trabalho, e geralmente dura 3 minutos (tempo para mistura e produção do molde).
Quando o gesso consegue resistir á penetração de uma agulha gillmore com uma ponta de
1,06mm de diâmetro e 453,6g de peso, o tempo percorrido se chama tempo de presa fi-
nal(termino da exotermia).

Proporções
CONTROLE DO TEMPO DE PRESA
Dependendo do tipo de aplicação, é necessário controlar o tempo de presa.
As quantidades de água e hemi-hidrato devem ser medidas precisamente em peso. O peso
da água dividido pelo peso do pó é conhecido como relação água/pó (a/p - ml/g) Uma rela-
ção A/P maior mininui o número de núcleos por unidade de volume, também causa uma re-
dução na resistência e na expansão de presa do gesso.
Quanto maior o tempo de espatulação e maior a energia aplicada durante a estatulação, me-
nor será o tempo de presa.
O aumento de temperatura diminui o poder de diluição do gesso, causando um aumento no
tempo de presa, sendo que a partir de 100° a reação não acontece.

MODIFICADORES PARA CONTROLE DO TEMPO DE PRESA


Retardadores ou aceleradores químicos que aumentam ou diminuem o tempo de presa, são uti-
lizados pelos fabricantes.
Aceleradores: Sulfato de potássio (o mais comum) e sulfato de sódio e a ''água suja'' que sai
de um recortador de modelos (contém partículas finais de gipsita que agem como núcleos
de cristalização e aceleram o processo).
O aumento do tempo ou da velocidade de espatulação cria mais núcleos pela quebra de
cristais de di-hidrato (combinado de 2 moléculas de água) em partículas menores, aceleran-
do a presa.
Sais inorgânicos (bicarbonato de sódio, antiácidos, fermento de bolo) nitrato de sódio (fertili-
zantes, pólvora, carne enlatada) Fluoreto de sódio (cremes dentais) e boráx, são acelerado-
res em baixa concentração e retardadores em altas concentrações.
EXPANSÃO DE PRESA
Sempre detectada durante a mudança de hemi-hidrato (1/2 partícula de água) para di-hidra-
to (2 moléculas de água).
Volume de di -hidrato (substancia úmida) é menor que o volume he mi-hidrato(substancia
seca) + água
Depende da composição do produto de gipsita.

CONTROLE DA EXPANSÃO DE PRESA


Uma relação A/P mais baixa e um tempo de espatulação maior aumentam a expansão
de presa.
Quando a relação A/P é mais alta, menor núcleos de cristalização estão presentes por
unidade de volume, então o espaço entre os núcleos é maior e a interação dos cris-
tais di-hidrato(2 moleculas de água) é menor, diminuindo a expansão.

EXPANSÃO HIGROSCÓPICA DE PRESA

Ocorre quando o gesso entra em contato com a água antes da sua presa inicial (perda
de brilho).

A água consumida pela hidratação será reposta e a distância entre as partículas permane-
cerá a mesma, mesmo após os cristais continuarem a crescer.
A expansão de presa sem imersão em água se chama expansão normal de presa, e
a que ocorre sob a água se chama expansão higroscópica de presa. Ambas ocorrem
pela mesma reação química, ou seja, dependem das mesmas variáveis.
Expansão higroscópica é cerca de 2 vezes maior que a expansão normal.
Importante em revestimentos para fundição.

TIPOS DE GESSO

GESSO PARA MOLDAGEM (tipo I)


Gesso de Paris (β-hemi-hidrato) com adição de modificadores para regular o tempo e
a expansão de presa.
Raramente utilizado: substituído por hidrocoloides e elastômeros.
Este gesso para moldagem, é composto de gesso Paris, onde também é adicionado alguns
produtos. É semelhante ao tipo II, exceto pelo acrescimo de ámido á sua composição. Atual-
mente sendo pouco utilizado na odontologia .
Gesso solúvel indicado para moldagem.

Tipos de gesso

GESSO COMUM (tipo II)


Para preencher muflas utilizadas na construção de próteses totais, quando a expansão
da presa não é crítica e a resistência é adequada.
Comercializado na cor branca natural (ao contrário do gesso-pedra, que é colorido)
β-he mi-hidrato
Na odontologia é utilizado para modelos, para moldeiras de clareamento e de estudo, que
não precisam de alta exatidão e resistência á abrasão e mecânica. Sabe-se que o nome
gesso Paris foi concedico para esse produto, porque ele é obtido pelo mineral gipsita, co-
nhecido também como pedra de gesso. Antigamente, era encontrado em depósitos minerais
próximos á Paris, na França. No entanto, atualmente as reservas de gipsita são encontradas
na maioria dos países.

GESSO-PEDRA (tipo III)

Confecção de modelos par a fabricação de próteses totais adaptadas aos tecidos mo-
les (resistência boa e facilidade de remoção do gesso da prótese após o processa-
mento)
α-hemi-hidrato
Graças a maior pressão, durante a calcinação, formam-se particulas com formato mais unifor-
me, e menos porosas que as do gesso comum. Por isso, o gesso tipo III é um dos mais utiliza-
dos, sendo apropriado para confecção de modelos ou para base da prótese dentária e outros
que necessitam de precisão ou resistência. Para trabalhos de precisão que exijam resistência
mecânica elevada, é do tipo alfa, com tempo de presa baixo, possui granulometria fina, brilho
peroládo e sedoso, características que facilitam o processo de acabamento do modelo

GESSO-PEDRA de ALTA RESISTÊNCIA (tipo IV)

Gesso-pedra melhorado/para troquel


Resistência, dureza e mínima expansão de presa
Seca mais rapidamente, logo, a dureza superficial aumenta mais rapidamente que a re-
sistência a compressão (vantagem pois a superfície resiste à abrasão enquanto o seu
interior é tenaz e menos sujeito à fratura)
O gesso pedra especial do tipo IV, é mais adequado para a confecção de troquéis e modelos
que requerem o máximo de precisão e resistêcia. A dureza deste gesso aumenta mais rapida-
mente que a resistência á compressão e, na maioria dos casos é feito usando uma pedra de
baixa expansão. Por isso, é utilizado para ligas nobres, resinas acrilicas e para cerâmicas pu-
ras. Além disso, também possui os mesmo usos dentários que o gesso III, mas com a ressalva
de que é um melhor tipo de gesso.

GESSO-PEDRA de ALTA RESISTÊNCIA e ALTA EXPANSÃO (tipo V)

Menor relação A/P de todos os gessos, tendo também a maior resistência a compressão
entre todos eles.
Expansão máxima de 0,1 a 0,3% (para compensar a contração de resfriamento de met-
ais).
Seu uso deve ser evitado para produção de troquíeis para inlays e onlays, pois a expansão
pode resultar em peças muito justas ao dente preparado.
Esse gesso exibe uma resistência á compressão ainda maior que o gesso tipo IV.
Além disso a expansão de presa foi aumentada ao máximo de 0,10% á 0,30%. Isso porque em
sua constituição ocorre a diminuição da relação entre a água e o pó, formador do gesso.
A principal característica é a maior resistência e expansão.
Indicado frequentemente para confecção de troquéis para coroas fundidas e modelos.
Esse material é fácil de usar, e de modo geral, compátiveis com todos os materiais de molda-
gem.
RESISTÊNCIA DO GESSO APÓS PRESA
A resistência do gesso comum e pedra aumenta rápida a medida que o material endurece após
o tempo de presa inicial.Definitivamente a água em excesso no produto afeta sua resistência.
Por esse motivo , duas propriedades de resistência de gesso são relatados :
Resistência úmida, é a resistência determinada quando a água acima daquela necessária
para a hidratação do hemi-hidrato ( 1\2 molecula de água) permanece no modelo.
Resistência seca , quando o excesso de água é removido na secagem.

Resistência pós presa


A resistência seca pode ser duas ou mais vezes que a resistência úmida.
Consequentemente a distinção entre duas tem considerável importância. Ocorre um.ganho rela-
tivamente pequeno nas primeiras 16h de resistência. Entre o tempo de 8h e 24h apenas 0,6 %
do excesso de água foram perdidos , e mesmo assim a resistência dobrou, uma explicação para
esse fenômeno e que a medida que os últimos traços de água são perdidos cristais finos de gip-
sita se precipitam, servindo como âncoras para os cristais maiores . Se o excesso de água for
reconstituído por imersão ou absorção, esses cristais pequenos serão os primeiros a se dissol-
ver e as âncoras de reforço serão perdidas.
A radiação por micro-ondas pode ser utilizada para aceleração de secagem de modelos .Por
exemplo, por 1 minuto pode resultar em uma resistência, obtida naquela secagem em ar por
24h. Porém há estudos que a secagem por micro-ondas pode se economizar tempo, porém po-
de estar associada a algumas alterações dimensionais .

EFEITO DA RELAÇÃO A|P


Quanto maior a relação A|P é a porosidade, entre os gessos comum ou pedra. Como conse-
quência pode se esperar que quanto maior a relação A|P menor é a resistência seca do material
após a presa (isso acontece por que existe menos cristais de Di-hidrato (2 moléculas d’água)
por unidade de volume).
Quando um material é manipulado com relação A|P mais alta, apresenta uma resistência a tra-
ção diametralmente equivalente a 25% de sua resistência quando misturado em uma relação
A|P menor, a sua resistência a tração diametral(*3) e menos 10% da sua resistência à compre-
ensão.
Para gesso odontológicos, os intervalos de resistência: representam a resistência úmida após
1hora. A resistência é aumentada a medida que o corpo de prova seca, podendo dobrar em
uma semana.
.
EFEITO DA MANIPULAÇÃO E DOS ADITIVOS
O tempo de espatulação também afeta a resistência do gesso comum. Aumentando o tempo de
espátulação, aumenta a resistência até um limite, equivalente a espatulação manual por 1 minu-
to. Se a mistura for espatulada em excesso o produto final terá uma estrutura cristalina menos
entrelaçada.
A adição de aceleradores ou retardadores diminue a resistência tanto úmida como seca. Esta
diminuição é parcialmente atribuída ao sal adicionado como adulterante.
Quando o hemi-hidrato(1/2 molécula d’água) puro é misturado com quantidade mínimas de
água, o tempo de trabalho é curto e a expansão de presa, é indevidamente alta. Entretanto os
gessos odontológicos contem aditivos que reduzem a expansão de presa, aumenta o tempo de
trabalho e garantem uma presa final rápida. A adição de mais compostos pode alterar e prejudi-
car o equilíbrio delicado destas propriedades. As alterações, se necessárias, devem ser contro-
ladas por alterações discretas na relação de A|P ou no tempo de espatulação.
Obs após o texto acima coloca a seuqencia dos tipos de gesso,(tirará esse recado para fi-
nalizar o trabalho ) .
MANIPULAÇÃO DO GESSO
Até o momento foram discutidos aqui os tipos de gesso com base na sua forma cristalina, suas
aplicações e seus processos de presa, que podem afetar as dimensões e a resistência do mate-
rial. Na prática, clínicos e técnicos precisam não apenas produzir um modelo utilizando o gesso
, mas também armazenar adequadamente o pó e manter o modelo em sua melhor condição pa-
ra procedimentos futuros.

CUIDADOS COM O GESSO


O hemi-hidrato de gipsita absorve a água do ar prontamente. Por isso deve se manter o gesso-
sempre em local fresco e seco e bem embalado em uma reservatório que o proteja da humida-
de.
MANIPULAÇÃO E VAZAMENTO
Mistura manual: o gral (cubeta) deve ser de formato parabólico, liso e resistente a abrasão. A
espátula deve ter uma lâmina rígida e de um cabo de formato convencional.
A quantidade medida de água é colocada no gral e o pó pesado e adicionado lentamente sobre
a água, enquanto a mistura inicial é realizada. Em seguida a mistura é vigorosamente espatula-
da com a limpeza periódica da lateral do gral (cubeta) com a espátula, para garantir o molha-
mento de todo o pó, quebra de qualquer aglomerado e eliminação de bolhas de ar.
A mistura deve continuar até a massa ficar lisa , obtida normalmente em um minuto. Uma espa-
tulação muito prolongada, diminui drasticamente o tempo de trabalho, que é de extrema impor-
tância para o vazamento dos modelos. O aprisionamento de ar deve ser evitado, uma vez que a
porosidade pode criar baixa resistência e falta de precisão na superfície. O uso de um vibrador
de alta frequência pode ser é útil na redução do ar aprisionado.
O método mais indicado é a utilização de um espatulador mecânico a vácuo. Primeiro, água e
adicionada no gral, seguida pela adição gradual do pó pré pesado. O pó é espatulado durante
aproximadamente 15 segundos de espatulacão manual , seguido de 20 a 30 segundos de espa-
tulação mecânica a vácuo. A resistência e dureza obtidas com essa espatulação normalmente
excedem aquela obtida por 1 minito de mistura manualmente.
A tentativa de adivinhar a proporção correta pela adição respectiva de água é pó deve ser evita-
da , pois resulta em baixa resistência do gesso e pode causar distorções.
O gral de borracha com a mistura de gesso é então colocados sobre um vibrador para eliminar
as bolhas de ar aprisionadas. A superfície do molde deve estar livre de excessos de água. Com
a espátula metálica, uma pequena quantidade de gesso é adicionada a uma das extremidades
do molde (por exemplo no último molar de um modelo). A velocidade do vibrador deve ser ajus-
tada do modo a fazer o gesso fluir lentamente ao longo dos espaços adjacentes. Se a vibração
for muito alta ela pode gerar bolhas de ar dentro da mistura de gesso . O molde deve ser inclina-
do para controlar o movimento do gesso nas depressões dos dentes . O gesso deve ser adicio-
nado atrás da linha de frente em movimento para promover o seu escoamento e garantir que as
áreas sejam previamente preenchidas e não percam muito do seu volume de gesso. Uma vez
que as depressões dos dentes estejam completamente preenchidas, quantidade maiores po-
dem ser adicionadas sob vibração leve para preencher o restante do molde . A moldeira é então
colocada no vibrador por alguns segundos para distribuição uniforme do gesso ao longo do mol-
de.
O molde de gesso deve ser deixado em repouso por 45 a 60 minutos até que o material tome a
presa completamente. O modelo de gesso pode então ser separado do molde.

CUIDADOS COM O MODELO DE GESSO


Uma vez que as reações de presa do modelo tenha se completado, suas dimensões permane-
cerão relativamente constantes em condições ordinárias de temperaturas e umidade.
Entretanto em algumas vezes é necessário imergir o modelo de gesso em água, com preparo
prévio para outros procedimentos. Quando o modelo seco é imerso em água pode ocorrer dis-
solução do gesso. Por exemplo: um modelo de gesso pedra imerso sob água corrente, pode se
perder aproximadamente 0.1% de suas dimensões linear para cada 20 minutos de imersão. O
método mais seguro para imergir o modelo é colocá-lo em banho de água com restos de gessos
no fundo do recipiente para garantir uma solução saturada de sulfato de cálcio.
Se a temperatura de armazenamento aumentar para valores entre 90°C a 110°C ocorrerá a per-
da da resistência, não é seguro armazenar ou aquecer um modelo de gesso a temperaturas aci-
ma de 55°C.

CONTROLE DE INFECÇÃO
Preocupações a respeito de possível contaminação cruzada da equipe de consultório dentário
por micro-organismo, incluindo vírus de hepatite B e vírus da imunodeficiência humana (incluin-
do o Novo Corona vírus,) através de moldes dentários, motivou o estudo sobre o efeito de técni-
cas de desinfecção por spray e imersão em materiais de moldagem . O efeito desses agentes
sobre a qualidade da superfície e a precisão dos modelos de gesso e resultantes é uma consi-
deração importante.
Desinfecção: as moldagens de silicone por condensação, silicone por adição epolissulfeto po-
dem ser desinfetados com todos os desinfetantes registrados na EPA ( Enviromental Protection
Agency ) sem perda da qualidade ou precisão, se for utilizados como especificado por fabrican-
te.
A esterilização de modelos de gesso é necessária se a impressão não for estéril ou se o laborat-
ório duvidar que os protocolos foram seguidos. Podem ser utilizados desinfetantes que não afe-
tem a qualidade dos moldes de gesso.
Como alternativa, desinfetantes podem ser misturados ao gesso ou diluído em água no preparo
do modelo. Neste caso, algumas propriedades, como resistência, expansão, tempo de solidifica-
ção, podem ser alterados. O efeito exato depende do tipo de gesso e do desinfetante utilizados.
De qualquer forma, o gesso usado no modelo esterilizado, é muito mais seguro em sua manipu-
lação daquele que não é esterilizado.

A mesma radiação de micro-ondas na secagem do modelo foi avaliada no controle de infecção.


Um estudo mostrou que a exposição a 900W por 5 minutos reduziu a contagem microbiana
(CFU/ML) de seis para zero. Não há dados sobre a eficácia da irradiação de micro-ondas contra
diferentes microrganismos em termos de configurações de potência, duração necessária e efei-
to da irradiação prolongada nas propriedades dos modelos de gesso.

O grande número de modelos de gesso (tipos II a V) comprovadamente desinfetados com efici-


ência, sem terem as suas propriedades físicas alteradas, sem dúvida fortalecerá o sistema de
barreira contra infecção nos laboratórios dentários.
● Pesquisa feita , pelo livro traduzido Phillips
Materiais Dentários 12 ° edição.
Editora Sauders Elsevier
Colaboradores
Kenneth J. Anusavice
Chiauyi Shen
H.Kalph Rawls

● Capitulo 9 ( Gessos )
Sumário:
Produção de gesso
Presa de gesso
Expansão de gesso
Resistência do gesso após a presa.
Tipos de gessos
Manipulação de gesso

GLOSÁRIO

Relação A/P: Relaçãp água / pó

1 sol na química: Em química, um sol consiste numa dispersão coloidal na qual as partículas da fase
dispersa possuem total liberdade de movimento, contrariamente ao que ocorre no caso de um gel.
Um sol não é mais do que um coloide no qual pequenas partículas sólidas se encontram dispersas numa
fase líquida contínua

Sistema Sol-gel: O processo Sol-Gel pode ser definido como um método de obtenção de materiais ví-
treos ou cerâmicos através da preparação de um Sol, seguida pela sua geleificação e remoção da fase lí-
quida

Tração diametral: O ensaio de tração por compressão diametral, também conhecido como o ensaio
brasileiro de tração é o mais utilizado para descobrir a resistência à tração do concreto. Isto se dá pela
facilidade de ensaio e pelo seu baixo custo em relação aos outros ensaios.

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