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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

LUAN NASCIMENTO RODRIGUES SETUBAL

PROPOSTA DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CON-


TROLE PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO PERTENCENTE
AO ACERVO PATRIMONIAL DA 3ª SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
DA CODEVASF.

JUAZEIRO
2023
LUAN NASCIMENTO RODRIGUES SETUBAL

PROPOSTA DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CON-


TROLE PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO PERTENCENTE
AO ACERVO PATRIMONIAL DA 3ª SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
DA CODEVASF.

Trabalho apresentado a Universidade Federal do Vale do


São Francisco – UNIVASF, Campus Juazeiro, como re-
quisito para obtenção do título de Bacharel em Engenha-
ria Mecânica.

Orientador: Prof. Dr. XXXXX (ver titulação)


Coorientador: Prof. Me. XX(Se houver ver titulação)

Orientador:
JUAZEIRO
Prof.______________________
2023
Co-orientador:
Prof.____________________
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

FOLHA DE APROVAÇÃO

LUAN NASCIMENTO RODRIGUES SETUBAL

PROPOSTA DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CON-


TROLE PARA APARELHOS DE AR CONDICIONADO PERTENCENTE
AO ACERVO PATRIMONIAL DA 3ª SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
DA CODEVASF.

Trabalho de conclusão de curso apresentado como


requisito parcial para obtenção do título de Bacharel
em Engenharia Mecânica, pela Universidade Federal
do Vale do São Francisco - UNIVASF.

Aprovado em: XX de XXXXX de 201X.

Banca Examinadora

_______________________
(Nome do orientador, sua titulação e Instituição a que pertence).

_______________________
(nome, titulação e instituição a que pertence).

_______________________
(nome, titulação e instituição a que pertence).
À minha família...
AGRADECIMENTOS
“A persistência é o caminho do êxito” – Charles Chaplin
RESUMO

Descreva de forma breve os pontos relevantes do trabalho apresentado (Monografia, Tese ou


Dissertação). Trata-se de um resumo informativo que deve conter entre 150 a 500 palavras.
Aqui devem ser apresentados o tema, o objetivo, metodologia utilizada, resultados encontrados
e conclusões, sem enumerar esses tópicos. O texto formulado é de apenas 1 (hum) parágrafo
com alinhamento justificado, escrito na voz passiva e terceira pessoa do singular, espaçamento
entrelinhas simples e fonte igual ao do restante do texto. Abaixo as palavras-chave que podem
ser 3 e no máximo 6 termos escolhidos no conteúdo do documento, geralmente descrita de
acordo com o vocabulário controlado. Cada termo inicia com letra maiúscula e termina com
ponto. palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra
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palavra

Palavras-chave: Primeiro termo. Segundo termo. Terceiro termo. Quarto termo.


ABSTRACT

Com as mesmas características do resumo em língua vernácula, digitado em folha separada o


ABSTRACT é a tradução para o idioma inglês, o que auxilia na difusão do conhecimento. A
tradução também pode ser ampliada para outros idiomas: em francês RESUMÉ, em espanhol
RESUMEN. Abaixo devem ser descritas as palavras-chave, em inglês Key-words que são pa-
lavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores da língua.
Palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra palavra
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palavra..

Key-words: Animal Science. Swine. Creation.


LISTAS DE FIGURAS

Figura 3 - Ar condicionado tipo janela ......................................................................... 18


Figura 4 - Ar condicionado tipo Split Hi Wall ............................................................. 19
Figura 5 - Sistema MultiSplit Hi Wall .......................................................................... 20
Figura 6 - Ar condicionado tipo Piso-teto .................................................................... 20
Figura 7 - Ar condicionado tipo Cassete ...................................................................... 21
Figura 8 - Ar condicionado tipo Self Contained ........................................................... 22
Figura 9 - Mapa de 52 semanas (52C1) ........................................................................ 23
Figura 10 - Mapa de 52 semanas (52C2) ...................................................................... 24
Figura 11 — Etapas da pesquisa ................................................................................... 27
Figura 12 — Identificação dos ambientes – Bloco 1 ................................................... 27
Figura 13 — Identificação dos ambientes – Bloco 2 .................................................... 28
Figura 14 — Sequência para tagueamento ................................................................... 30
Figura 15 - Organograma da 3ª GRA/USA ................... Erro! Indicador não definido.
Figura 16 - Plaqueta de identificação ........................................................................... 29
LISTAS DE TABELAS
LISTAS DE QUADROS

Quadro 2 – Relação dos ambientes climatizados ......................................................... 25


Quadro 4 — Levantamento dos equipamentos ............................................................. 28
Quadro 5 – PMOC ......................................................... Erro! Indicador não definido.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Associação Brasileira de Refrigeração Ar Condicionado, Ventila-


ABRAVA
ção e Aquecimento
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AJ Assessoria Jurídica

BTU British Thermal Unit


Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebe-
CIB douro
CP Unidade De Comunicação e Promoção Institucional
GB Gabinete da Superintendência
GRA Unidade de Administração e Suporte Logístico
GRD Gerência Regional de Infraestrutura
GRG Unidade de Gestão Estratégica
GRI Gerência Regional de Empreendimentos de Irrigação
GRR Gerência Regional de Revitalização das Bacias Hidrográficas
GRR/USA Unidade de Empreendimentos Socioambientais
NBR Norma Brasileira
SL Secretária de Licitações
TR Tonelada Refrigeração
UAF Unidade de Administração Fundiária
UAP Unidade de Apoio a Produção
UCB Unidade de Contabilidade
UDT Unidade de Desenvolvimento Territorial
UEP Unidade de Estudos e Projetos
UFN Unidade de Finanças
UGE Unidade de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação
UGP Unidade Gestão de Pessoas
UIP Unidade de Implantação e acompanhamento de Projetos
UMA Unidade de Meio Ambiente
USA Unidade De Patrimônio, Material e Serviços Auxiliares
UTI Unidade de Tecnologia da Informação
SINPAF Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvi-
mento Agropecuário
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 14

2. ..................................................................................................................... 15

3. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... 16

2.1. CLIMATIZAÇÃO DE AMBIENTES ........................................................ 16

2.1.1. Qualidade do ar em ambientes climatizados ......................... 17


2.1.2. Tipos de condicionadores de ar por expansão direta ............. 17
2.1.2.1. Tipo Janela (ACJ) ..................................................................... 17

2.1.2.2. Tipo Split Hi Wall .................................................................... 18

2.1.2.3. Tipo Split Piso-teto ................................................................... 20

2.1.2.4. Tipo Split Cassete ..................................................................... 21

2.1.2.5. Tipo Self Contained (Dutado) .................................................... 22

2.2. PLANOS DE MANUTENÇÃO ................................................................. 22

2.3. PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC ......... 24

2.4. LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO ....................................................... 25

3. METODOLOGIA .................................................................................. 26

3.1. LEVANTAMENTO DOS AMBIENTES .................................................... 27

3.2. INVENTÁRIAR OS EQUIPAMENTOS .................................................... 28

3.3. CRIAR TAG’S PARA IDENTIFICAÇÃO ................................................. 29

3.4. LEVANTAMENTO DOS MANUAIS DOS FABRICANTES ...................... 30

3.5. CRIAÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO ............................................ 30

3.6. ELABORAÇÃO DO PMOC ..................................................................... 30

4. RESULTADOS E DISCUSÃO.................................................................. 31

4.1. LEVANTAMENTO DOS AMBIENTES .................................................... 31

4.3. INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS .................................................... 34

4.4. TAGUEAMENTO DOS EQUIPAMENTOS .............................................. 38

4.5. PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC ......... 41


5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 44

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 45

ANEXO A – MODELO DE PLANO DE PMOC ESTABELECIDO PELA PORTARIA


N° 3.523/1998 ............................................................................................................. 49

ANEXO B – ORGANOGRAMA DA 3ª SR DA CODEVASF ............................... 59

APÊNDICE A – LEGENDA DAS TAGS DO BLOCO 1 ...................................... 60

APÊNDICE B – LEGENDA DAS TAGS DO BLOCO 2 ...................................... 61


14

1. INTRODUÇÃO

A norma ABNT NBR 16401- 2:2008 regulamenta os critérios para o conforto térmico
em ambientes internos climatizados através de sistemas de ares condicionados, definindo uma
faixa de temperatura entre 22,5°C e 25,5°C e umidade relativa do ar de 65% (ABNT, 2008).
Tendo como intuito diminuir ou eliminar os efeitos da “Síndrome dos Edifícios Doen-
tes” (SED), reconhecida pela OMS em 1982, que trata-se de um conjunto de doenças desenca-
deadas pela proliferação de microrganismos infecciosos e partículas químicas em prédios fe-
chados, e manter a confiabilidade dos sistemas de refrigeração, o PMOC - Plano de Manuten-
ção, Operação e Controle de ares condicionados foi definido como obrigatório para edifícios de
uso público e coletivo pela Lei nº 13.589/2018 (BRASIL, 2018).
O Plano de Manutenção Operação e Controle (PMOC), aplicado a sistemas de ar con-
dicionado, pode contribuir de forma expressiva, na prevenção de falhas, preservando a saúde
dos ocupantes de edificações climatizadas. (BRASIL. Ministério da Saúde, 1998). Portanto,
deve ser incluído no Plano de Manutenção preventiva, pois são efetuadas intervenções em pe-
ríodos fixos de tempo prorrogando a vida útil do equipamento, mantendo a edificação susten-
tável. (BRASIL, 2018).
A relevância deste tema pode ser salientada ao analisar que, no estilo de vida atual, a
maioria das pessoas passam a maior parte do seu tempo dentro de edifícios. Desta forma, pode-
se assumir que a qualidade do ar possui grande importância, frente aos problemas adversos que
pode causar a saúde, na concentração e no desempenho dos ocupantes. (Ferreira; Cardoso,
2013).
O Ministério da Saúde através da Portaria n° 3.523/98, com orientação técnica dada pela
Resolução RE n°9, de 16.01.2003, da ANVISA — Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
estabelece as condições mínimas a serem obedecidas em prédios com sistema de refrigeração
artificial, determinando critérios rígidos de manutenção, operação e controle, impondo obriga-
toriedade de atendimento aos proprietários e administradores de prédios públicos sob pena de
graves sanções. (BRASIL. Ministério da Saúde, 1998).
Para Maran (2011) fica evidente a importância da correta manutenção em equipamentos
de climatização, buscando sempre o melhor desempenho dos equipamentos. A manutenção em
questão vai desde uma limpeza de filtros até o monitoramento de condições, e eventuais trocas
de componentes. Visando alguns aspectos, como a preservação da saúde e integridade das pes-
soas que circulam na edificação, da estabilidade de certos processos e a preservação dos ativos
envolvidos.
15

A eventual interrupção no funcionamento dos aparelhos de ar condicionado pode causar


danos à continuidade das atividades da administração, uma vez que a 3ª Superintendência Re-
gional da CODEVASF está localizada no Sertão do Estado de Pernambuco, onde a temperatura
pode chegar aos 40°C. Sendo assim, a elaboração do PMOC é vantajosa para a Administração,
prevenindo despesas com equipamentos, bem como garantindo saúde de colaboradores e visi-
tantes, assim como o pleno funcionamento da 3ª Superintendência Regional.
Equipamentos, estes, são imprescindíveis ao desenvolvimento das atividades deste Ór-
gão, uma vez que, proporciona o bem-estar, saúde e conforto térmico aos empregados e cola-
boradores desta Superintendência Regional. Desta forma é muito importante à conservação dos
equipamentos de condicionamento e distribuição do ar, visto que, a má qualidade da climatiza-
ção pode causar graves problemas de saúde e prejuízos incalculáveis, senão eximidos, com a
periódica higienização e manutenção dos mesmos. Sendo assim existe a necessidade da elabo-
ração de um plano de manutenção, operação e controle para os aparelhos de ares condicionados
pertencentes ao acervo patrimonial da 3ª' Superintendência Regional da CODEVASF.
Portanto, considerando a dimensão do impacto que poderá ser causado por problemas
referentes às paradas dos equipamentos de ares condicionados, este trabalho tem como objetivo
a elaborar um Plano de Manutenção, Operação e Controle - PMOC para os aparelhos condici-
onadores de ar instalados na 3ª SR da CODEVASF, localizada em Petrolina – PE, buscando
atender a Portaria GM/MS nº 3.523/1998 e a Lei nº 13.589/2018 que dispõe sobre a implantação
do PMOC.
16

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.CLIMATIZAÇÃO DE AMBIENTES

Quando se pensa em climatizar um ambiente, busca-se processar o ar de maneira que


ele seja tratado, assim, controlando suas características como: temperatura, umidade, pureza e
movimentação. Para alcançar tais parâmetros, e colocar o ar tratado em um ambiente fechado,
utilizam-se equipamentos chamados condicionadores de ar, ou, popularmente conhecidos como
ar condicionado (Silva, 2010).
O sistema de ar condicionado controla a qualidade do ar interior por meio de renovação
por ar exterior e pela filtragem de todo o ar insuflado. A renovação reduz a concentração, no
ambiente, de poluentes gasosos, biológicos e químicos, que não são retidos nos filtros.
(ABRAVA, 2018).
De acordo com ABRAVA (2018), o condicionador de ar é um equipamento destinado a
climatizar o ar em um recinto fechado, mantendo sua temperatura, umidade do ar, a velocidade,
a renovação e a qualidade do ar de um ambiente controladas, para deixar os ambientes em tem-
peraturas agradáveis, criando uma sensação de conforto térmico (aquecendo ou refrigerando)
ou até mesmo em determinados ambientes em que o seu uso é indispensável, como por exem-
plo: Laboratórios, Hospitais, etc.
O princípio de funcionamento dos condicionadores de ar, nada mais é do que a troca de
temperatura do ambiente, através da passagem do ar pela serpentina do evaporador que por
contato sofre queda ou aumento de temperatura, dependendo do ciclo utilizado (quente ou frio),
baixando a umidade relativa do ar. (ABRAVA, 2018)
Segundo Creder (2004), condicionar o ar em um ambiente fechado significa submetê-lo
a certas condições pré-definidas e independente das características externas para atender o ob-
jetivo final da instalação que pode ser para conforto, melhor desempenho ou durabilidade de
equipamentos ou processos.
Um sistema de climatização é um conjunto de equipamentos que atuam de forma inter-
ligada para climatizar e ventilar um ambiente, corretamente projetado, e é responsável por con-
trolar não apenas a temperatura, mas sim realizar o tratamento do ar, tal como: o controle da
umidade relativa, a pureza do ar, o controle da concentração de CO2 e a distribuição do ar, que
deve ocorrer de forma homogênea de maneira que preserve o conforto em todos os pontos do
ambiente a ser climatizado (EXSERGIA, 2022).
17

A aplicação de ambientes climatizados é muito vasta, todavia requer certos cuidados,


tendo em vista as características do ar que será colocado em ambientes fechados, pois este pode
representar um grande risco à saúde (Narciso; Maslinkiewicz; Freitas, 2014).

2.1.1. Qualidade do ar em ambientes climatizados

A qualidade do ar em ambientes industriais tem sido palco de estudos desde a segunda


metade do século XX. Recentemente, estudos direcionados a ambientes não industriais mostra-
ram correlações surpreendentes entre a qualidade do ar e os efeitos causados à saúde. Os sinto-
mas relacionados com a qualidade do ar em ambientes não industriais são reconhecidos pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) que os identifica como "Síndrome dos Edifícios Doen-
tes" (SED). Em 2000 foi criada a Resolução n° 176 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), norma que trata da qualidade do ar em ambientes fechados, para que os sistemas
de ar-condicionado não se transformem em uma ameaça as pessoas que frequentam esses am-
bientes (SILVA, 2013).
Dessa forma, em 2003 foi introduzida a Resolução – RE n° 09/2003, estabelecendo os
padrões referenciais para a análise da qualidade do ar. E para amarrar todas essas deliberações
e conscientizar a sociedade, em janeiro de 2018 entrou em vigor a Lei Federal n.° 13.589/2018,
em que determina sob pena de multa, a obrigação dos proprietários e prepostos de edifícios com
sistema de climatização, a cumprir as definições propostas pela Portaria n° 3.523/1998 e a Re-
solução – RE n° 9/2003 (BRASIL, 2018).
A Resolução 09/2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é a normativa que
determina o padrão da qualidade do ar em ambientes climatizados artificialmente de uso público
e coletivo. A avaliação da qualidade do ar climatizado serve como base para que sejam realiza-
das as devidas ações corretivas ou preventivas, mantendo a boa qualidade do ar.
Além da renovação do ar, outro ponto que também tem impacto direto na qualidade do
ar interno, são as condições de manutenção e limpeza que se encontra os equipamentos de ares-
condicionados. Com o uso do equipamento, há um acúmulo de sujeiras nas partes onde passam
o ar do ambiente para ser refrigerado (BRICKUS, NETO, 1998).

2.1.2. Tipos de condicionadores de ar por expansão direta

2.1.2.1. Tipo Janela (ACJ)


De acordo com a NBR 16401-1, o ar condicionado tipo janela (Figura 1), contém uma
unidade de pequena capacidade, montada em fábrica, comportando uma unidade de tratamento
18

de ar com serpentina de resfriamento de expansão direta de ar, conjugada a uma unidade con-
densadora resfriada a ar, montado em gabinete projetado para ser instalado no ambiente, em
janela ou abertura na parede externa, com insuflação do ar por difusor incorporado ao gabinete.

Figura 1 - Ar condicionado tipo janela

Fonte: Soares (2014), pag. 8.

Tem como característica principal possuir dentro do mesmo gabinete o evaporador e


condensador e devido a isso devem ser instalados embutidos na parede ou em vãos de janelas,
causando assim alteração de fachada. Esse tipo de aparelho trabalha com baixa capacidade que
variam de 7.000 Btu/h, até no máximo 30.000 Btu/h (ARAUJO, 2011).
O ar condicionado tipo janela, de acordo com a (Figura 1), apresenta algumas vantagens:
tem menor custo de aquisição, instalação, manutenção e são mais compactos que os outros
modelos, sendo ideal para ambientes pequenos. Como desvantagens, destaca-se: geração de
ruído elevado por esses aparelhos e causar alteração de fachadas, alterando a estética. (ANTO-
NOVICZ; WEBER, 2013).

2.1.2.2. Tipo Split Hi Wall

O Split High Wall ou Hi-Wall recebe esse nome pois é dividido em duas unidades:
evaporadora e condensadora, sendo ambas interligadas por tubulações de cobre que fazem a
circulação do gás refrigerante, de acordo com a Figura 2.
19

Figura 2 - Ar condicionado tipo Split Hi Wall

Fonte: Gree (2023)

É um sistema de condicionamento de ar dividido em dois equipamentos, formado por


uma máquina interna ou unidade evaporadora, equipamento de tratamento de ar de expansão
direta, de pequena capacidade, que é instalada no interior do local onde se pretende manipular
o ar, normalmente projetada para insuflação do ar por difusor incorporado ao equipamento, sem
dutos, em que é amparada em fluido refrigerante líquido pelo equipamento instalado externa-
mente a unidade condensadora (SOARES, 2014).
Este modelo de equipamento possui também pouco nível de ruído e pouca vazão de ar.
Ainda com tudo, existe uma ampla variedade de equipamentos desse tipo para melhor atender
as necessidades do cliente tanto em custo, estética e consumo de energia. (SOARES, 2014).
Comercialmente podem ser encontrados Splits Hi Wall com capacidade de 7.000 Btu/h a 30.000
Btu/h.
Os equipamentos denominados MultiSplit possuem como característica a utilização de
mais de uma evaporadora do tipo Hi Wall conectados a uma única condensadora. São disponi-
bilizados equipamentos Bi-Split (com duas evaporadoras) e Tri-Split (com três evaporadoras).
Ainda as unidades internas podem ser do tipo Hi-Wall, Piso-Teto, Cassete e Dutada (depen-
dendo do fabricante). Tem se também economia de espaço na área externa do ambiente, uma
vez que se diminui a quantidade de condensadores. (ARAUJO, 2011).
20

Figura 3 - Sistema MultiSplit Hi Wall

Fonte: (Soares, 2014) pag. 11

2.1.2.3. Tipo Split Piso-teto

Possui grande eficiência para a refrigeração, esse ar condicionado é um modelo que


permite sua instalação no piso ou no teto do ambiente. Elaborados para refrigerar grandes cô-
modos residenciais e comerciais de baixo porte, os Split Piso-teto tem capacidades entre 18.000
à 80.000 Btu/h, possuem elevada vazão de ar, e são encontrados nas versões frio – FR e ciclo
reverso – CR (SOARES, 2014).

Figura 4 - Ar condicionado tipo Piso-teto

Fonte: Elgin (2023)


21

Desfrutar melhor do ambiente e uma versatilidade na instalação, isto é, variação na po-


sição de instalação, sobre o piso, conhecido como console, na parede e no teto, são umas das
principais características do split piso-teto, o que gerar maior área para circulação de pessoas
ou objetos. Esse modelo de ar condicionado é recomendado para médios e grandes locais, resi-
dencial ou comercial. Por possui vazão maior que os split Hi Wall, é aconselhado sua instalação
em lugares onde existam alta concentração e circulação de pessoas e recintos com o pé direito
muito alto (ANTONOVICZ e WEBER, 2013).

2.1.2.4. Tipo Split Cassete

É um modelo de ar-condicionado do tipo Split que possui até quatro vias para a saída
do ar e geralmente instalado embutido no teto ou no forro. (ABRAVA, 2018).

Figura 5 - Ar condicionado tipo Cassete

Fonte: Soares (2014) pag. 17

O tipo cassete Figura 5 é indicado para ambientes de médio porte, sejam, residenciais
ou comerciais. Pode ser encontrado, principalmente, em salas de aula em universidades, bancos,
escritórios, salões de festas, etc. Uma das principais vantagens desse tipo de split é que ele fica
embutido no teto, sem contar que é possível controlar o fluxo de ar em cada aleta, individual-
mente, dependendo do fabricante. É possível encontrar, no mercado brasileiro, cassetes com
capacidade de 18.000 à 60.000 Btu/h. (SOARES, 2014).
22

2.1.2.5. Tipo Self Contained (Dutado)

O sistema de ar condicionado compacto ou Self-Contained Figura 6 é uma unidade de


tratamento de ar com serpentinas de resfriamento de expansão direta conjugada a uma unidade
condensadora, resfriada a ar ou a água. O condicionador é previsto para insuflação do ar por
dutos. Esse sistema é indicado para uso residencial e comercial (RENABRAVA, 2018)

Figura 6 - Ar condicionado tipo Self Contained

Fonte: Soares (2014) pag. 16

2.2. PLANOS DE MANUTENÇÃO

Para Xenos (2004), o plano de manutenção é a base do gerenciamento do departamento


de manutenção. Por sua vez, o plano deve ser elaborado a partir das recomendações do fabri-
cante do equipamento e da própria experiência acumulada pela empresa na operação de equi-
pamentos similares. Este conhecimento deve ser consolidado nos padrões de manutenção, que
são a origem das informações do plano. Uma vez elaborado o plano de manutenção, é possível
dimensionar os recursos de mão-de-obra e materiais de modo a atender exatamente as necessi-
dades de manutenção dos equipamentos. Isto permite otimizar a utilização de tempo, mão-de-
obra e minimiza o custo do estoque de peças de reposição sem prejudicar a disponibilidade dos
equipamentos (XENOS, 2004).
As informações do plano de manutenção devem ser continuamente revisadas com base
nos resultados reais das inspeções, reformas e trocas de componentes e peças, realizadas. Além
disso, os dados precisam ser registrados e analisados, por meio de um sistema formal de trata-
mento de falhas. Os resultados desta análise são outra fonte de informação essencial para ela-
boração e revisão periódica do plano de manutenção (XENOS, 2004).
23

Segundo Viana (2002), para que um plano de manutenção atenda às necessidades do


departamento de manutenção de uma empresa com o objetivo de gerenciar os serviços solicita-
dos, algumas informações devem constar no plano de manutenção, como título do plano de
manutenção, grupo de máquina, periodicidade, tipo de dia, data inicial, equipe de manutenção,
responsável, materiais necessários, EPIs e ferramentas.
Com esses dados espera-se que o plano de manutenção ofereça as informações necessá-
rias para a realização de todas as atividades e garanta a eficiência das ações preventivas e cor-
retivas do setor de manutenção. É importante que os dados referentes à execução das atividades
realizadas, sejam utilizados para a revisão das ações futura, contribuindo para o aumento das
informações dos históricos dos equipamentos e o aumento da qualidade dos serviços.
Para Branco (2008), uma ferramenta que auxilia no gerenciamento de manutenções pre-
ventivas é o plano 52 semanas que demonstra dois modelos de cronograma para o planejamento
das manutenções preventivas, sendo eles: 52C1 ( Figura 7) e 52C2 (Figura 8).

Figura 7 - Mapa de 52 semanas (52C1)

Fonte: Branco (2008)

O mapa 52C1 é usado para representar a semana programada para realização da manu-
tenção preventiva baseado na semana do ano e apresenta a carga de manutenções que deverão
ser planejadas e programadas em determinada semana. No modelo 52C1, cada coluna repre-
senta cada uma das 52 semanas do ano (Branco, 2008)
A Figura X mostra um exemplo do mapa 52C1 preenchido com as atividades realizadas
anualmente (A), semestralmente (S), trimestralmente (T) e mensalmente (M) além do tempo
necessário para execução da atividade em HH (BRANCO, 2008).
24

Ainda segundo Branco (2008) o mapa 52C2, exemplificado pela Figura X, as manuten-
ções preventivas são marcadas por dia e dessa forma auxilia a operação quanto ao dia exato em
que o equipamento deverá ser disponibilizado para realização da manutenção.

Figura 8 - Mapa de 52 semanas (52C2)

Fonte: Branco (2008)

2.3. PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC

O PMOC é um plano exigido pelo Ministério da Saúde através da Portaria GM/MS n°


3.523/1998 e retificado mais recentemente pela Lei n° 13.589/2018 buscando atingir assim a
confiabilidade dos sistemas de condicionamento de ar e manter a boa qualidade do ar interior
de ambientes climatizados, preservando assim a saúde dos ocupantes (CYRINO, 2017).
Esta Lei determina que todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem ambi-
entes de ar interior climatizado artificialmente devem ter um PMOC dos respectivos sistemas
de climatização, visando à eliminação ou minimização de riscos potenciais à saúde dos ocupan-
tes. Essa determinação, também, é estendida aos ambientes climatizados de uso restrito, tais
como aqueles dos processos produtivos, laboratoriais, hospitalares e outros, que deverão obe-
decer a regulamentos específicos.
De acordo com a Portaria nº 3.523/MS, de 28 de agosto de 1998, os proprietários, loca-
tários e prepostos, responsáveis por sistemas de climatização com capacidade superior a 5 TR
(15.000 kcal/h = 60.000 Btu/h), devem assegurar que um responsável técnico habilitado, as-
sume a função de realizar a implantação e preservar no estabelecimento um plano de manuten-
ção, operação e controle – PMOC, validado para sistema de climatização em conformidade
com as especificações do Regulamento Técnico e da NBR 13971/97 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.
Apesar de ter mais de duas décadas, o
25

Quadro 1 ainda se encontra em vigor e o seu preenchimento irá auxiliar o PMOC


para traçar e identificar as necessidades especificas de cadasetor ou unidade determinando a
periodicidade da manutenção.

Quadro 1 – Relação dos ambientes climatizados


Tipo de atividade Nº de ocupantes Identificação do ambi- Area climatizada Carga térmica
ente ou conjunto de am-
bientes

- - - - -
Fonte: BRASIL. PMOC – Plano de Manutenção, operação e controle, Portaria nº 3.523, de 28 de
agosto de1998. ANVISA. Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o artigo 5º da Portaria nº 3.523/MS, de 28 de agosto de 1998,


todos os sistemas de climatização devem estar em condições adequadas de limpeza, manuten-
ção, operação e controle, visando a prevenção de riscos à saúde dos ocupantes.
Em concordância, ABRAVA (2018) afirma que PMOC é o somatório de todos os regis-
tros em que se encontram informações referentes ao prédio, ao sistema de controle de ar, do
responsável técnico e métodos e hábitos técnicos de manutenção que provam a realização da
atividade.

2.4. LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO

A construção da legislação brasileira pertinente ao PMOC no Brasil aconteceu com a


contribuição de diversos órgãos, foram criadas normas regulamentares, resoluções e leis fede-
rais para auxiliar na fiscalização e padronização, a seguir são citadas as legislações vigentes:

I. Portaria Nº 3523/98 – MS; - Plano de Manutenção, operação e controle - PMOC


II. RE Nº 09/2003 – ANVISA - Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em
Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo.
III. Lei nº 13.589/2018 - Manutenção de instalações e equipamentos de sistemas de cli-
matização de ambientes.
IV. ABNT NBR 16401-336/2008 – Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais
e unitários.
V. NBR 13971/2014 - Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e
aquecimento — Manutenção programada
VI. NR 17 – Ergonomia.
26

3. METODOLOGIA

Este trabalho buscou elaborar um plano de manutenção, operação e controle de uma


empresa pública de direito privado situada em Petrolina - PE de acordo com os quesitos legais,
procurando atender a Portaria GM/MS nº 3.523/1998 e a Lei nº 13.589/2018. Este estudo foi
realizado na Sede da 3ª Superintendência Regional da CODEVASF, localizada à Rua Presi-
dente Dutra, 160, Centro, onde fica o corpo técnico responsável pela elaboração de projetos e
fiscalização de obras e serviços.
Na companhia trabalham cerca de 160 pessoas além de circular visitantes e empresas
terceirizadas e teve como objeto de estudo os 96 (noventa e seis) aparelhos de ar condicionado
modelo Split com capacidades entre 9.000 e 36.000BTU. No anexo B, encontra-se a sua estru-
tura organizacional.
Com a anuência da 3ª GRA/USA que é um setor de apoio administrativo relativo às
atividades relacionadas a toda área de serviços auxiliares e também é responsável pelas manuten-
ções da CODEVASF, garantindo que toda infraestrura esteja em condições de funcionamento
e que não tragam risco para seus usuários, a pesquisa pode ser iniciada.
Como já era executada a manutenção nos equipamentos de ar condicionado, foi de
grande importância ir a campo e observar a dinâmica do processo de manutenção que até então
era executado para entender a situação na qual a empresa se encontrava neste aspecto, a fim de
coletar os dados necessários para desenvolvimento do PMOC.
Entre os meses de maio e setembro de 2023, a empresa terceirizada, responsável pelas
atividades de manutenção dos equipamentos de ar condicionado, foi acompanhada durante suas
atividades, dali foi extraída a informação que as atividades eram realizadas semestralmente, a
maior parte dessas atividades erma realizadas com caráter corretivo. Isto foi um forte subsídio
para que, junto das informações da necessidade de uma atualização da manutenção periódica,
a alta gerência pudesse ser sensibilizada da necessidade de revisão do plano de manutenção.
Portanto, através da coleta de dados realizadas no período analisado, foi possível realizar
a obtenção dos dados, de modo que algumas planilhas foram elaboradas no programa MICRO-
SOFT EXCEL para poder auxiliar na elaboração do PMOC.
Com a metodologia da pesquisa definida para o estudo de caso a ser tratado, realizou-
se uma sequência de etapas, as quais podem ser identificadas na Figura 9.
27

Figura 9 — Etapas da pesquisa

Fonte: Autor (2023)

3.1. LEVANTAMENTO DOS AMBIENTES

A primeira etapa realizada consistiu no levantamento dos ambientes in loco, os dados


da edificação e do sistema de climatização, como o tipo de atividade, as áreas dos espaços
climatizados, carga térmica instalada total, número de ocupantes fixos e flutuantes, conforme o
anexo A. Através do projeto arquitetônico do prédio, cedida pela gestão, foram tabelados os
ambientes dos blocos 1 e 2, com nomenclatura utilizada pela empresa, conforme as .
Figura 10 e Figura 11.
Figura 10 — Identificação dos ambientes – Bloco 1

Fonte: Autor (2023)


28

A.
Figura 10 mostra que o Bloco 1 na 3ª SR da CODEVASF é dividido entre o térreo e
o 1º pavimento e encontra-se os setores informados. Em seguida, na ( Figura
11), mostra a nomenclatura dos setores do bloco 2, com apenas um pavimento.

Figura 11 — Identificação dos ambientes – Bloco 2

Fonte: Autor (2023)

3.2. INVENTÁRIAR OS EQUIPAMENTOS

Após o levantamento dos ambientes dos Blocos 1 e 2, deu-se início a um inventário dos
equipamentos instalados em cada setor, com o auxílio do software MICROSOFT EXCEL foi
elaborado uma planilha com os seguintes dados: identificando a marca, modelo e potência de
refrigeração, data da última manutenção, conforme o Quadro 2. fazendo uma listagem dos ares
condicionados de forma individual, separados por blocos.

Quadro 2 — Levantamento dos equipamentos

Nº de tomba- Tipo do equipa- Carga térmica


Marca Modelo Data última manutenção
mento mento (BTUs)

- - - - - -
Fonte: Autor (2023)
29

As informações dos equipamentos, quando possíveis, foram extraídas das plaquetas de


identificação (Figura X) e a partir dos manuais quando estes estavam disponíveis, a partir disso
também pode-se verificar se haveriam necessidades específicas para algum equipamento, de
acordo com o local de instalação. Esse levantamento foi comparado com a listagem fornecida
pelo setor de patrimônio.

Figura 12 - Plaqueta de identificação

Fonte: Autor (2023)

3.3. CRIAR TAG’S PARA IDENTIFICAÇÃO

Não existe um padrão a seguir para taguear equipamentos, cada empresa faz da forma
mais adequada ao seu ramo. Porém, uma sequência foi seguida, e para uma empresa de médio
a grande porte podem ser utilizados até 5 níveis estruturais, sendo assim, o primeiro foi desti-
nado a função do aparelho, depois ao tipo, bloco localizado, setor e, por último, a posição do
equipamento, como mostrado na Figura 13:
30

Figura 13 — Sequência para tagueamento

Fonte: Adaptado de VIANA (2012)

3.4. LEVANTAMENTO DOS MANUAIS DOS FABRICANTES

Após definir o modelo, marca e potência de refrigeração, foram levantados os manu-


ais dos fabricantes para identificar as manutenções preventivas recomendadas e suas periodici-
dades. Para esse levantamento, foram consultados manuais físicos, além de manuais digitais
fornecidos diretamente no site dos fabricantes.

3.5. CRIAÇÃO DO PLANO DE MANUTENÇÃO

O plano de manutenção foi elaborado através das manutenções preventivas e perio-


dicidades indicadas no manual do fabricante, elencando o componente, ação de manutenção e
a periodicidade buscando atender a Portaria GM/MS nº 3.523/1998 e a Lei nº 13.589/2018.

3.6. ELABORAÇÃO DO PMOC

A partir destas informações coletadas, foram comparados os resultados obtidos com os


dados de referência indicados por normas técnicas. Por fim emitiu-se um relatório onde constam
estas informações, as adequações necessárias e a rotina de manutenção que deve ser seguida.
31

4. RESULTADOS E DISCUSÃO

4.1. LEVANTAMENTO DOS AMBIENTES

Seguindo o roteiro estabelecido pelo Anexo I da Portaria nº 3.523/1998 (Anexo A)


citado anteriormente, os resultados obtidos através do levantamento dos ambientes in loco e
com o auxílio do projeto arquitetônico concedido por parte dos colaboradores, foram localiza-
dos um total de 68 ambientes climatizados, sendo 42 no bloco 1 e 26 no bloco 2. Vale destacar
que em todos os setores são realizadas atividades de escritório de segunda à sexta-feira das
8:00h as 17:30h.
Para facilitar o entendimento das informações dividiu-se os ambientes encontrados nas
para os blocos 1 e 2, respectivamente com as seguintes informações: o tipo de atividade, o
número de ocupantes, a identificação do ambiente, a área climatizada total e a carga térmica
total dos ambientes. Nesses ambientes são realizados trabalhos de escritório e as atividades
ocorrem de segunda à sexta das 8:00 às 17:30h.

Tabela 1- Dados do levantamento dos ambientes do bloco 1.


Nº de ocupantes Area Cli-
Carga tér-
matizada
Tipo de atividade Identificação do ambiente mica total
Fixos Flutuantes total
(Btu/h)
(m²)
3ª SR da CODEVASF - Bloco 1
Escritório 5 8 3ª CIB 39,82 36.000
Escritório 1 4 3ª CIB- Gerência 13,92 12.000
Escritório 1 6 3ª GRA - Gerência 10,27 9.000
Escritório 3 10 3ª GRA 38,46 36.000
Escritório 1 5 3ª GRD - Gerência 17,88 12.000
Escritório 1 3 3ª GRD 9,35 9.000
Escritório 0 4 3ª GRD/UIP - Técnicos 16,64 18.000
Escritório 2 4 3ª GRI 17,39 18.000
Escritório 1 3 3ª GRR 16,14 18.000
Escritório 1 3 3ª GRR - Gerência 8,45 12.000
Escritório 5 10 3ª GRR/USA 90,86 72.000
Escritório 1 4 3ª GRR/USA - Gerência 15,50 18.000
Escritório 8 10 3ª GRI/UAF 63,16 72.000
Escritório 1 4 3ª GRI/UAF - Gerência 13,93 18.000
Escritório 7 10 3ª GRI/UAP 50,11 54.000
Escritório 1 3 3ª GRI/UAP - Gerência 12,69 12.000
Escritório 9 12 3ª GRR/UDT 90,83 72.000
32

(Continua)
Escritório 1 3 3ª GRR/UDT - Gerência 16,15 18.000
Escritório 9 12 3ª GRD/UEP 73,24 72.000
Escritório 1 3 3ª GRD/UEP - Gerência 10,27 9.000
Escritório 5 7 3ª GRI/UGE1 72,38 54.000
Escritório 1 3 3ª GRI/UGE - Gerência 14,46 12.000
Escritório 7 11 3ª GRI/UGE2 72,50 54.000
Escritório 4 6 3ª GRD/UIP 62,04 54.000
Escritório 1 3 3ª GRD/UIP - Gerência 10,18 9.000
Escritório 5 8 3ª GRR/UMA 39.78 36.000
Escritório 1 4 3ª GRR/UMA - Gerência 13,37 9.000
Escritório 4 15 3ª GRA/USA 32,79 36.000
Escritório 1 7 3ª GRA/USA - Gerência 10,18 9.000
Escritório 4 6 3ªGRA /UTI 38,20 36.000
Sala de manutenção - TI 0 4 3ªGRA/UTI - Manutenção 14,87 18.000
Escritório 0 4 3ªGRA/UTI - Servidor 21,63 27.000
Escritório 1 5 3ª GRA/UTI - Gerência 15,42 9.000
Sala de arquivos 0 20 Arquivo central 168,10 96.000
Escritório 4 7 Asses. Emendas parlamentares 21,59 24.000
Escritório 8 15 Mapoteca 128,00 108.000
Recepção 0 15 Recepção 61,38 72.000
Sala de reuniões - 1 0 25 Sala de reunião 1 38,24 36.000
Sala de reuniões - 2 0 15 Sala de reunião 2 61,11 36.000
Sala de videoconferência 0 12 Sala de vídeo conferência 20,69 18.000
Sala de descanso 0 10 Sala serv. Gerais 23,21 24.000
Escritório 3 5 SINPAF 14,95 12.000
Total 108 328 1540,35 1.386.000
Fonte: Autor (2023)

Tabela 2 - Dados do levantamento dos ambientes do bloco 2.


Nº de ocupantes Area Climati- Carga térmica
Tipo de atividade Identificação do ambiente
Fixos Flutuantes zada total (m²) total (Btu/h)
3ª SR da CODEVASF - Bloco 2
Escritório 2 10 3ª AJ 26,14 48.000
Escritório 1 5 1ª SALA AJ 14.80 24.000
Escritório 1 5 2ª SALA AJ 15,42 24.000
Escritório 1 5 3ª SALA AJ 15,26 24.000
Escritório 1 5 4ª SALA AJ 15,25 24.000
Escritório 1 3 3ª CP 12.15 24.000
Escritório 2 5 3ª CP - Gerência 22,58 24.000
Escritório 1 8 3ª GB 22,16 24.000
Escritório 3 5 3ª GRG 16,48 24.000
Escritório 1 3 3ª GRG/UMC 15,73 24.000
Escritório 1 3 3ª GRG/ UPO 14,35 24.000
Escritório 1 3 3ª GRG - Gerência 15,38 24.000
33

(Continua)
Escritório 6 14 3ª SL 33,90 48.000
Escritório 1 25 Superintendência 30,82 48.000
Escritório 7 15 3ª GRA/UCB 35,21 24.000
Escritório 2 25 3ª GRA/UFN/SCB 12,46 24.000
Escritório 2 5 3ª GRA/UFN - SALA 1 15,36 24.000
Escritório 2 5 3ª GRA/UFN - SALA 2 15,69 24.000
Escritório 1 5 3ª GRA/UFN - SALA 3 12,66 24.000
Escritório 6 12 3ª GRA/UGP 34,50 48.000
Escritório 1 3 Assessoria superintendência 11,26 24.000
Escritório 0 15 Recepção 77,52 60.000
Sala de arquivo 0 2 Sala de arquivos - Financeiro 4,05 24.000
Sala reunião - Superintendên-
Sala de reunião 0 30 33,91 24.000
cia
Escritório 4 8 Secretária do gabinete 30,95 24.000
Escritório 2 5 Secretária superintendência 23,7 24.000
Total 50 229 550,74 756.000
Fonte: autor (2023)

De acordo com o Figura, o sistema de condicionamento de ar instalado no bloco 1 possui


uma capacidade de 1.386 KBtu/h (115,5 TR) e uma área total climatizada de 1540,35 m². Já o
bloco 2, possui uma área total climatizada de 577,7 m² e uma carga térmica de 756 KBtu/h (63
TR). Logo, por ter uma capacidade acima de 60000 Btu/h a CODEVASF necessita de um plano
de manutenção operação e controle (PMOC).

Figura - Distribuição da área total e Carga térmica total por bloco


Area total e Carga térmica
1580,1

577,7

115,5
63

Bloco 1 Bloco 2

Area total (m²) Carga térmica total (TR)

Fonte: Autor (2023)


34

4.3. INVENTÁRIO DOS EQUIPAMENTOS

Com a análise in loco e documental feita sobre os equipamentos condicionadores de ar


percebeu-se que não existem uma quantificação real, a listade patrimônio dos bens não bate
com a realidade existente, isto ocorre devido ao crescimento da instituição. Outro fator que
corrobora com a situação é que alguns aparelhos foram realocados ou doados, que só saem do
patrimônio da instituição após atualização da lista.
No caso, como todos os equipamentos são tipo Split, foi considerada uma unidade como
sendo um conjunto de unidade condensadora e unidade evaporadora, conforme observado nas
Tabela 2 e Tabela 3.

Tabela 2 – Dados do inventário dos equipamentos do bloco 1.


Item Marca Modelo Localização BTU/h Tombamento
3ª SR da CODEVASF - Bloco 1
1 Elgin Split Hi Wall 3ª CIB 18.000 267.707-5
2 Elgin Split Hi Wall 3ª CIB 18.000 267.708-2
3 Elgin Split Hi Wall 3ª CIB- Gerência 12.000 267.678-2
4 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA - Gerência 9.000 267.668-9
5 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA 18.000 267.716-1
6 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA 18.000 267.715-4
7 Elgin Split Hi Wall 3ª GRD - Gerência 12.000 267.676-8
8 Elgin Split Hi Wall 3ª GRD 9.000 267.665-8
9 Elgin Split Hi Wall 3ª GRD/UIP - Técnicos de campo 18.000 267.701-3
10 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI 18.000 267.693-3
11 Elgin Split Hi Wall 3ª GRR 18.000 267.700-6
12 York Split Hi Wall 3ª GRR - Gerência 12.000 126.454-6
13 Elgin Split Piso-teto 3ª GRR/USA 36.000 267.688-5
14 Elgin Split Piso-teto 3ª GRR/USA 36.000 267.689-2
15 Elgin Split Hi Wall 3ª GRR/USA - Gerência 18.000 267.704-4
16 Elgin Split Piso-teto 3ª GRI/UAF 36.000 267.682-3
17 Elgin Split Piso-teto 3ª GRI/UAF 36.000 267.681-6
18 Komeco Split Hi Wall 3ª GRI/UAF - Gerência 18.000 227.190-5
19 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UAP 30.000 244.569-8
20 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UAP 24.000 244.579-1
21 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UAP - Gerência 12.000 267.674-4
22 Elgin Split Piso-teto 3ª GRR/UDT 36.000 267.686-1
23 Elgin Split Piso-teto 3ª GRR/UDT 36.000 267.687-8
24 Elgin Split Hi Wall 3ª GRR/UDT - Gerência 18.000 267.703-7
25 Elgin Split Piso-teto 3ª GRD/UEP 36.000 267.683-0
26 Elgin Split Piso-teto 3ª GRD/UEP 36.000 267.684-7
27 Elgin Split Hi Wall 3ª GRD/UEP - Gerência 9.000 267.666-5
35

(Continua)
28 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UGE 18.000 267.697-1
29 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UGE 18.000 267.698-8
30 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UGE 18.000 267.699-5
31 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UGE - Gerência 12.000 267.673-7
32 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UGE 18.000 267.695-7
33 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UGE 18.000 267.696-4
34 Elgin Split Hi Wall 3ª GRI/UGE 18.000 267.694-0
35 Elgin Split Hi Wall 3ª GRD/UIP 24.000 244.577-7
36 Elgin Split Hi Wall 3ª GRD/UIP 30.000 244.568-1
37 Elgin Split Hi Wall 3ª GRD/UIP - Gerência 9.000 267.667-2
38 Elgin Split Hi Wall 3ª GRR/UMA 18.000 267.705-1
39 Elgin Split Hi Wall 3ª GRR/UMA 18.000 267.706-8
40 Elgin Split Hi Wall 3ª GRR/UMA - Gerência 9.000 267.677-5
41 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA/USA 18.000 267.713-0
42 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA/USA 18.000 267.714-7
43 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA/USA - Gerência 9.000 267.669-6
44 Elgin Split Hi Wall 3ªGRA /UTI 18.000 267.712-3
45 Elgin Split Hi Wall 3ªGRA /UTI 18.000 267.711-6
46 Elgin Split Hi Wall 3ªGRA/UTI - Sala manutenção 18.000 267.710-9
47 Elgin Split Hi Wall 3ªGRA/UTI - Sala servidor 18.000 267.709-9
48 Elgin Split Hi Wall 3ªGRA/UTI - Sala servidor 9.000 267.671-3
49 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA/UTI - Gerência 9.000 267.670-6
50 Gree Split Hi Wall Arquivo central 24.000 201.255-2
51 Gree Split Hi Wall Arquivo central 24.000 201.233-1
52 Gree Split Hi Wall Arquivo central 24.000 201.226-9
53 Gree Split Hi Wall Arquivo central 24.000 201.216-6
54 Gree Split Hi Wall Assessor. Emendas parl. 24.000 201.217-3
55 Elgin Split Piso-teto Mapoteca 36.000 267.691-9
56 Elgin Split Piso-teto Mapoteca 36.000 267.690-2
57 Elgin Split Piso-teto Mapoteca 36.000 267.692-6
58 Elgin Split Piso-teto Recepção 36.000 267.679-9
59 Elgin Split Piso-teto Recepção 36.000 267.680-9
60 Elgin Split Hi Wall Sala de reunião 1 18.000 267.718-5
61 Elgin Split Hi Wall Sala de reunião 2 18.000 267.717-8
62 Elgin Split Piso-teto Sala de reunião 2 36.000 267.685-4
63 Elgin Split Hi Wall Sala de vídeo conferência 18.000 267.702-0
64 Gree Split Hi Wall Sala serv. Gerais 24.000 201.234-4
65 Elgin Split Hi Wall SINPAF 12.000 267.675-1
Fonte: Autor (2023)

A Tabela 2 apresenta os dados do inventário realizado no bloco 1, onde foram encontrados


65 equipamentos nos setores de projetos, sendo 57 da marca Elgin, 6 da marca Gree, 1 da marca
York e 1 da marca Komeco, com carga térmica individual entre 9.000 e 36.000 BTU/h.
36

No bloco 2, conforme a Tabela 3, onde são realizadas as atividades administrativas foram


localizados 31 equipamentos, sendo a maioria da marca Komeco (22) com carga térmica indi-
vidual de 24.000 BTU/h, 6 da marca Elgin, 1 da marca FUJITSU, 1 da marca LG, 1 da marca
Springer com carga térmica individual entre 24.000 e 30.000 BTU/h.

Tabela 3 - Dados do inventário dos equipamentos do bloco 2.


Item Marca Modelo Localização BTU/h Tombamento
3ª SR da CODEVASF - Bloco 2
1 Komeco Split Hi Wall 3ª AJ 24.000 227.170-9
2 Komeco Split Hi Wall 3ª AJ 24.000 227.169-9
3 Komeco Split Hi Wall 1ª SALA AJ 24.000 227.171-6
4 Komeco Split Hi Wall 2ª SALA AJ 24.000 227.172-3
5 Komeco Split Hi Wall 3ª SALA AJ 24.000 227.171-0
6 Komeco Split Hi Wall 4ª SALA AJ 24.000 227.174-7
7 Komeco Split Hi Wall 3ª CP 24.000 227.147-1
8 Komeco Split Hi Wall 3ª CP - Gerência 24.000 227.188-8
9 Komeco Split Hi Wall 3ª GB 24.000 N/C
10 Komeco Split Hi Wall 3ª GRG 24.000 227.178-5
11 Komeco Split Hi Wall 3ª GRG/UMC 24.000 227.180-2
12 Komeco Split Hi Wall 3ª GRG/ UPO 24.000 227.179-0
13 Komeco Split Hi Wall 3ª GRG - Gerência 24.000 227.181-9
14 Komeco Split Hi Wall 3ª SL 24.000 227.157-5
15 Elgin Split Hi Wall 3ª SL 24.000 244.573-9
16 Elgin Split Hi Wall SUPERINTENDÊNCIA 24.000 244.572-2
17 Komeco Split Hi Wall SUPERINTENDÊNCIA 24.000 229.628-9
18 Komeco Split Hi Wall 3ª GRA/UCB 24.000 201.227-6
19 Komeco Split Hi Wall 3ª GRA/UFN/SCB 24.000 227.175-4
20 Komeco Split Hi Wall 3ª GRA/UFN - SALA 1 24.000 227.177-8
21 Komeco Split Hi Wall 3ª GRA/UFN - SALA 2 24.000 N/C
22 Springer Split Hi Wall 3ª GRA/UFN - SALA 3 24.000 N/C
23 LG Split Hi Wall 3ª GRA/UGP 24.000 214.714-1
24 Elgin Split Hi Wall 3ª GRA/UGP 24.000 244.574-6
25 Komeco Split Hi Wall Assessoria superintendência 24.000 227.184-0
26 Elgin Split Piso-teto Recepção 30.000 244.566-7
27 Elgin Split Piso-teto Recepção 30.000 244.567-4
28 FUJITSU Split Hi Wall Sala de arquivos - Financeiro 24.000 112.795-7
29 Elgin Split Hi Wall Sala de reunião – Superintend. 24.000 244.578-4
30 Komeco Split Hi Wall Secretária do gabinete 24.000 227.183-3
31 Komeco Split Hi Wall Secretária superintendência 24.000 227.185-7
Fonte: Autor (2023)

A fugura X apresenta a distribuição através da quantidade dos modelos de aparelhos


instalados na companhia. Importante destacar a quantidade de aparelhos do tipo Hi-Wall, sendo
37

53 instalados no bloco de projetos (bloco 1) e 29 instalados no bloco administrativo (bloco 2),


totalizando 82. Já para o tipo Piso-teto tem um total de 14 equipamentos, com 12 no bloco 1 e
apenas 2 no bloco 2.

Figura - Distribuição da quantidade aparelhos instalados por bloco.


Quantidade dos tipos por bloco

53

29

12
2

Bloco 1 Bloco 2

Split Hi Wall Split Piso-Teto

Fonte: Autor (2023)

Na figura X tem-se a distribuição em porcentagem da capacidade térmica instalada


na 3º SR por tipo de aparelho e fazendo a análise juntamente com o gráfico 2, observa-se que
apesar do baixo número de aparelhos do tipo Piso-Teto sua contribuição na capacidade instalada
é significativa. Isso se dá devido a capacidade de refrigeração dos aparelhos desse tipo, sendo
entre 30.000 e 36.000 Btu/h cada.

Figura X – Distribuição da carga térmica por modelo


Carga térmica total (Btu/h)

23%

77%

Split Hi Wall Split Piso-Teto

Fonte: Autor (2023)


38

4.4. TAGUEAMENTO DOS EQUIPAMENTOS

Apesar dos equipamentos terem um número de patrimônio, a identificação dos


equipamentos se fez necessária para atribuir uma identidade única, objetivando uma rápida
identificação da localização do ambiente na qual está instalado, organização e criação de um
histórico de manutenção para o mesmo. A necessidade de identificar e codificar os itens se faz
necessária, visando indicar exatamente onde se esteve e o que se fez, a fim de criar uma boa
relação entre as manutenções, equipamentos e materiais, sabendo-se o que foi feito, como foi
feito, por quem e o que foi utilizado.
A identificação foi executada com a criação de um código alfanumérico (TAG) de
acordo com a Figura 13 e os cincos níveis foram criados através das legendas encontradas nos
Apêndices A para o bloco 1 e no Apêndice B para o bloco 2. Este código corresponde ao con-
junto de unidade condensadora e unidade evaporadora, foram criadas para todos os equipamen-
tos, conforme a Erro! Fonte de referência não encontrada. e Erro! Fonte de referência não
encontrada..

Localização Funcional Tipo Bloco Setor Posição TAG


3ª SR da CODEVASF - Bloco 1
3ª CIB ARCN HW 1 1 1 ARCN-HW-1-1-1
3ª CIB ARCN HW 1 1 2 ARCN-HW-1-1-2
3ª CIB- Gerência ARCN HW 1 1 3 ARCN-HW-1-1-3
3ª GRA - Gerência ARCN HW 1 2 1 ARCN-HW-1-2-1
3ª GRA ARCN HW 1 2 2 ARCN-HW-1-2-2
3ª GRA ARCN HW 1 2 3 ARCN-HW-1-2-3
3ª GRD - Gerência ARCN HW 1 3 1 ARCN-HW-1-3-1
3ª GRD ARCN HW 1 3 2 ARCN-HW-1-3-2
3ª GRD/UIP - Técnicos de campo ARCN HW 1 4 1 ARCN-HW-1-4-1
3ª GRI ARCN HW 1 5 1 ARCN-HW-1-5-1
3ª GRR ARCN HW 1 6 1 ARCN-HW-1-6-1
3ª GRR - Gerência ARCN HW 1 6 2 ARCN-HW-1-6-2
3ª GRR/USA ARCN PT 1 7 1 ARCN-PT-1-7-1
3ª GRR/USA ARCN PT 1 7 1 ARCN-PT-1-7-2
3ª GRR/USA - Gerência ARCN HW 1 7 1 ARCN-HW-1-7-1
3ª GRI/UAF ARCN PT 1 8 1 ARCN-PT-1-8-1
3ª GRI/UAF ARCN PT 1 8 2 ARCN-PT-1-8-2
3ª GRI/UAF - Gerência ARCN HW 1 8 1 ARCN-HW-1-8-1
3ª GRI/UAP ARCN HW 1 9 1 ARCN-HW-1-9-1
3ª GRI/UAP ARCN HW 1 9 2 ARCN-HW-1-9-2
3ª GRI/UAP - Gerência ARCN HW 1 9 3 ARCN-HW-1-9-3
39

3ª GRR/UDT ARCN PT 1 10 1 ARCN-PT-1-10-1


3ª GRR/UDT ARCN PT 1 10 2 ARCN-PT-1-10-2
3ª GRR/UDT - Gerência ARCN HW 1 10 1 ARCN-HW-1-10-1
3ª GRD/UEP ARCN PT 1 11 1 ARCN-PT-1-11-1
3ª GRD/UEP ARCN PT 1 11 2 ARCN-PT-1-11-2
3ª GRD/UEP - Gerência ARCN HW 1 11 1 ARCN-HW-1-11-1
3ª GRI/UGE ARCN HW 1 12 1 ARCN-HW-1-12-1
3ª GRI/UGE ARCN HW 1 12 2 ARCN-HW-1-12-2
3ª GRI/UGE ARCN HW 1 12 3 ARCN-HW-1-12-3
3ª GRI/UGE - Gerência ARCN HW 1 12 4 ARCN-HW-1-12-4
3ª GRI/UGE ARCN HW 1 12 5 ARCN-HW-1-12-5
3ª GRI/UGE ARCN HW 1 12 6 ARCN-HW-1-12-6
3ª GRI/UGE ARCN HW 1 12 7 ARCN-HW-1-12-7
3ª GRD/UIP ARCN HW 1 13 1 ARCN-HW-1-13-1
3ª GRD/UIP ARCN HW 1 13 2 ARCN-HW-1-13-2
3ª GRD/UIP - Gerência ARCN HW 1 13 3 ARCN-HW-1-13-3
3ª GRR/UMA ARCN HW 1 14 1 ARCN-HW-1-14-1
3ª GRR/UMA ARCN HW 1 14 2 ARCN-HW-1-14-2
3ª GRR/UMA - Gerência ARCN HW 1 14 3 ARCN-HW-1-14-3
3ª GRA/USA ARCN HW 1 15 1 ARCN-HW-1-15-1
3ª GRA/USA ARCN HW 1 15 2 ARCN-HW-1-15-2
3ª GRA/USA - Gerência ARCN HW 1 15 3 ARCN-HW-1-15-3
3ªGRA /UTI ARCN HW 1 16 1 ARCN-HW-1-16-1
3ªGRA /UTI ARCN HW 1 16 2 ARCN-HW-1-16-2
3ªGRA/UTI - Sala manutenção ARCN HW 1 16 3 ARCN-HW-1-16-3
3ªGRA/UTI - Sala servidor ARCN HW 1 16 4 ARCN-HW-1-16-4
3ªGRA/UTI - Sala servidor ARCN HW 1 16 5 ARCN-HW-1-16-5
3ª GRA/UTI - Gerência ARCN HW 1 16 6 ARCN-HW-1-16-6
Arquivo central ARCN HW 1 17 1 ARCN-HW-1-17-1
Arquivo central ARCN HW 1 17 2 ARCN-HW-1-17-2
Arquivo central ARCN HW 1 17 3 ARCN-HW-1-17-3
Arquivo central ARCN HW 1 17 4 ARCN-HW-1-17-4
Asses. Emendas parlamentares ARCN HW 1 18 1 ARCN-HW-1-18-1
Mapoteca ARCN PT 1 19 1 ARCN-PT-1-19-1
Mapoteca ARCN PT 1 19 2 ARCN-PT-1-19-2
Mapoteca ARCN PT 1 19 3 ARCN-PT-1-19-3
Recepção ARCN PT 1 20 1 ARCN-PT-1-20-1
Recepção ARCN PT 1 20 2 ARCN-PT-1-20-2
Sala de reunião 1 ARCN HW 1 21 1 ARCN-HW-1-21-1
Sala de reunião 2 ARCN HW 1 21 2 ARCN-HW-1-21-2
Sala de reunião 2 ARCN PT 1 22 1 ARCN-PT-1-22-1
Sala de vídeo conferência ARCN HW 1 23 1 ARCN-HW-1-23-1
Sala serv. Gerais ARCN HW 1 24 1 ARCN-HW-1-24-1
SINPAF ARCN HW 1 25 1 ARCN-HW-1-25-1
Fonte: Autor (2023)
40

Localização Funcional Tipo Bloco Setor Posição TAG


3ª SR da CODEVASF - Bloco 2
3ª AJ ARCN HW 2 1 1 ARCN-HW-2-1-1
3ª AJ ARCN HW 2 1 2 ARCN-HW-2-1-2
1ª SALA AJ ARCN HW 2 1 3 ARCN-HW-2-1-3
2ª SALA AJ ARCN HW 2 1 4 ARCN-HW-2-1-4
3ª SALA AJ ARCN HW 2 1 5 ARCN-HW-2-1-5
4ª SALA AJ ARCN HW 2 1 6 ARCN-HW-2-1-6
3ª CP ARCN HW 2 2 1 ARCN-HW-2-2-1
3ª CP - Gerência ARCN HW 2 2 2 ARCN-HW-2-2-2
3ª GB ARCN HW 2 3 1 ARCN-HW-2-3-1
3ª GRG ARCN HW 2 4 1 ARCN-HW-2-4-1
3ª GRG/UMC ARCN HW 2 4 2 ARCN-HW-2-4-2
3ª GRG/ UPO ARCN HW 2 4 3 ARCN-HW-2-4-3
3ª GRG - Gerência ARCN HW 2 4 4 ARCN-HW-2-4-4
3ª SL ARCN HW 2 5 1 ARCN-HW-2-5-1
3ª SL ARCN HW 2 5 2 ARCN-HW-2-5-2
SUPERINTENDÊNCIA ARCN HW 2 6 1 ARCN-HW-2-6-1
SUPERINTENDÊNCIA ARCN HW 2 6 2 ARCN-HW-2-6-2
3ª GRA/UCB ARCN HW 2 7 1 ARCN-HW-2-7-1
3ª GRA/UFN/SCB ARCN HW 2 8 1 ARCN-HW-2-8-1
3ª GRA/UFN - SALA 1 ARCN HW 2 8 2 ARCN-HW-2-8-2
3ª GRA/UFN - SALA 2 ARCN HW 2 8 3 ARCN-HW-2-8-3
3ª GRA/UFN - SALA 3 ARCN HW 2 8 4 ARCN-HW-2-8-4
3ª GRA/UGP ARCN HW 2 9 1 ARCN-HW-2-9-1
3ª GRA/UGP ARCN HW 2 9 2 ARCN-HW-2-9-2
ASSESSORIA SUPERINTENDÊNCIA ARCN HW 2 10 1 ARCN-HW-2-10-1
RECEPÇÃO ARCN PT 2 11 1 ARCN-PT-2-11-1
RECEPÇÃO ARCN PT 2 11 2 ARCN-PT-2-11-2
SALA DE ARQUIVOS - GRA/UFN ARCN HW 2 12 1 ARCN-HW-2-12-1
SALA DE REUNIÃO - SUPERINTEN-
ARCN HW 2 ARCN-HW-2-13-1
DÊNCIA 13 1
SECRETÁRIA DO GABINETE ARCN HW 2 14 1 ARCN-HW-2-14-1
SECRETÁRIA SUPERINTENDÊNCIA ARCN HW 2 15 1 ARCN-HW-2-15-1
Fonte: Autor (2023)

Por fim, a ordem apresentada pelos códigos alfanuméricos padronizados se deve pela
sua fácil memorização em relacionar o equipamento com os locais de instalação.
41

4.5. PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC

A Companhia possui vários equipamentos em funcionamento gerando a


responsabilidade de manutenção periódica, precisando manter contrato com empresa de
manutenção que garanta que os mesmos tenham condições de funcionamento permanente e que
em caso de falha sejam feitos em tempo reduzido garantindo assim o bem-estar de todos.
O plano de manutenção preventiva atual não contempla a necessidade de
manutenção preventiva mensal nem trimestral, somente semestral, sendo assim ineficiente. A
limpeza dos filtros é a principal tarefa e ela tem que ser feita mensalmente, por exemplo, bem
como existem outras tarefas mensais exigidas pelo fabricante. A maioria dos chamados para
manutenção nos condicionadores de ar é por falha narefrigeração o ar não esfria e ao observar,
se trata na grande maioria de limpeza e devido à falha na manutenção preventiva é necessária
uma limpeza total do sistema, sem contar que o ambiente e os usuários podem estar em riscos
devido a fungos que desenvolvem neste meio.
Como os 96 equipamentos presentes nos pavimentos são do tipo Split, foi criado
apenas um plano de manutenção preventiva que é aplicável a todos os ares condicionados dos
blocos 1 e 2. Conforme quadro
IDENTIFICAÇÃO DO AMBIENTE
Nome (Edifício/Entidade): 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do
São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF
Endereço completo: Rua Presidente Dutra Nº: 160
Complemento: Bairro: Centro Cidade: Petrolina UF: PE
Telefone: (87) 3866-7700 Fax:
PROPRIETÁRIO, LOCATÁRIO OU PREPOSTO
Nome/Razão social: Companhia de Desenvolvimento dos Vales CNPJ: 00.399.857/0001-26
do São Francisco e do Parnaíba
Endereço completo: Edifício Deputado Manoel No- Telefone: (61) Fax: Email:
vaes - Asa Norte, Brasília - DF, 2028-4611
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome/Razão social: Luan Nascimento Rodrigues Setubal CIC/CGC:
Endereço completo: Rua das Castanholas,244-C, Jardim Telefone: (74) Fax: Email:luan.setu-
Universitário. Juazeiro-BA 98826-1316 bal@discente.uni-
Matrícula: 200467924 ART: vasf.edu.br
AMBIENTE CLIMATIZADO
Tipo de atividade: Escritório Identificação do ambiente: 3ª CIB
Nº de ocupantes flutuantes: Area total climati- Carga térmica total
Nº de ocupantes fixos: 5 8 zada (m²): 39,82 (BTU/h): 36.000
Serviço solicitado: MANUTENÇÃO PLANO - Manutenção Preventiva Condicionador de ar tipo Split
Carga térmica
TAG: ARCN-HW-1-1-1 Fabricante: Elgin Modelo: Hi Wall (BTU/h: 18.000
Tombamento: Início:
Local de instalação: Bloco 1 267.707-5 10/01 Ano: 2024
42

PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE


Periodicidade: mensal (M), trimestral (T), semestral (S), anual (A)
Descrição da Atividade
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Verificar e eliminar sujeira, da-
nos e corrosão no gabinete, na
M M M M M M M M M M M M
moldura da serpentina e na ban-
deja;
Eliminar pontos de obstrução por
sujeiras nas aletas do condensa- S S
dor;
Limpar as serpentinas e bande-
M M M M M M M M M M M M
jas;
Verificar a operação dos contro-
S S
les de vazão;
Verificar a operação de drena-
T T T M
gem de água da bandeja;
Medir aa tensão da rede, corrente
nominal de funcionamento, tem-
peratura de insuflamento e re-
T T T
torno de ar na unidade interna,
temperatura externa e pressão de
sucção;
Verificar a isolação elétrica do
compressor e do motor do venti- A
lador com o megômetro;
Eliminar possível mal contato no
cabo de alimentação, disjuntores T T T
e pontos de interligação elétrica.
Verificar o estado de conserva-
ção do isolamento termoacústico; T T T T
Verificar a vedação dos painéis
de fechamento do gabinete; S S
Verificar a corrente elétrica,
comparando com a etiqueta e as M M M M M M M M M M M M
medições anteriores;
Verificar a tensão das correias T T T T
para evitar o escorregamento;
Lavar as bandejas e serpentinas
com remoção do biofilme (lodo),
T T T T
sem o uso de produtos desengra-
xantes e corrosivos;
Verificar se há fuga de energia
para carcaça do aparelho; T T T T

Limpar o gabinete do condicio-


nador e ventiladores (carcaça e T T T T
rotor).
Verificar os filtros de ar: M M M M M M M M M M M M
Filtros de ar (secos) M M M M M M M M M M M M
Verificar e eliminar sujeira, da-
nos e corrosão; medir o diferen- T T T T
cial de pressão;
Verificar e eliminar as frestas
M M M M M M M M M M M M
dos filtros;
Limpar (quando recuperável) ou
substituir (quando descartável) o S S
elemento filtrante.
43

Fim da Execu-
Início da execução: execução: tado por:
Assinatura técnico res-
ponsável:
Aprovado por:
Ocorrências
Data Descrição

Com todos os dados coletados corretamente concluímos o plano de manutenção, operação e


controle. O plano de manutenção proposto aplica-se para os sistemas de refrigeração dos 2 mo-
delos de ar condicionado (Piso-teto e Hi Wall) pois apresentam o mesmo sistema e as periodi-
cidades se dividem em mensal, trimestral, semestral e anual.
44

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho foi apresentada uma proposta de Plano de Manutenção, Operação e


Controle – PMOC da 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos
Vales do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF localizada em Petrolina - PE. Para alcançar
este objetivo foi elaborada uma metodologia baseada na Portaria GM/MS nº 3.523/1998 e a Lei
nº 13.589/2018 que dispõe sobre a implantação do PMOC. A utilização dessa metodologia per-
mitiu a visualização de informações importantes para o levantamento de necessidade de manu-
tenções nos equipamentos de ar condicionado.
Inicialmente as operações de manutenção preventiva dos sistemas de ar condicio-
nado 3ª Superintendência Regional da CODEVASF eram realizadas semestralmente e outras
de forma corretiva não planejada. Para que as atividades fossem realizadas de maneira correta,
é de extrema importância organizar o plano de manutenção, para isso o primeiro passo foi di-
vidir a companhia em dois blocos, sendo o bloco 1 representado pelos setores de projetos e o
bloco 2 pelos setores administrativos conforme nomenclatura utilizada pela empresa e fazer o
levantamento dos ambientes climatizados com as informações de ocupantes fixos e flutuantes,
área total climatizada e carga térmica total, em seguida inventariar os equipamentos de ar con-
dicionado criando TAGs, levantando informações individuais de seus respectivos manuais e
plaquetas de identificação. Tais informações, aliada a respectiva portaria Nº3.523/GM possibi-
litaram a elaboração do novo plano a ser implementado, compreendendo todos os equipamentos
em questão.
A proposta do Plano de Manutenção, Operação e Controle buscou ordenar as ações,
agrupando em modelo dos equipamentos, fornecendo também a periodicidade das realizações
das ações de manutenção conforme preconizado nas instruções de manutenção do manual o que
permitirá conservação dos equipamentos de condicionamento de ar que é essencial para a saúde
e bem estar dos usuários, além a melhoria da qualidade do ar dos ambientes climatizados esta-
belecidos pelas legislações e normas vigentes. Além disso, para trabalhos futuros sugere-se
também o desenvolvimento de um cronograma anual de manutenção e a realização de análises
de ar, bem como elaboração de uma carteira de indicadores de manutenção para controle efici-
ente da gestão afim de monitorar as ordens de serviços.
45

REFERÊNCIAS

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2020.

ARAUJO, Eliete de Pinho. Apostila de ar condicionado e exaustão. Brasília, 2011.

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Estabelece Orientações Básicas Para As Atividades e Serviços Necessários Na Manuten-
ção de Conjuntos e Componentes, Em Sistemas e Equipamentos de Refrigeração, Con-
dicionamento de Ar, Ventilação e Aquecimento. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575-1 – Edificações


habitacionais – Desempenho – Requisitos Gerais, Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16401: Instalações de Ar


Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários. Rio de Janeiro, 2008

BOGDAN, R. S.; BIKEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à


teoria e aos métodos. 12.ed. Porto: Porto, 2003.

BRANCO, FILHO, G. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio


de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2

BRASIL. Decreto-lei n° 13.589, de 4 de janeiro de 2018. Dispõe sobre a manutenção de


instalações e equipamentos de sistemas de climatização de ambientes. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, D.F., 4 jan. 2018

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa brasileiro de eliminação dos hcfcs-pbh:


treinamento e capacitação para boas práticas em sistemas de ar condicionado do tipo
split. Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2015. 192 p. ; Il. Color

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 17 - Ergonomia. Brasília: Ministério do


Trabalho e Emprego.2009.
46

BRASIL. PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle. Portaria No 3523, de 28


de agosto de 1998, Ministério da Saúde. Resolução ANVISA - RE Nº 174 de 24 de outubro
de 2000.

BRASIL. Portaria n. 3523, de 28 de agosto de 1998. Regulamento Técnico contendo medi-


das básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, re-
moção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e efici-
ência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade
do Ar de Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatiza-
dos. Órgão emissor: MS – Ministério da Saúde. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3523_28_08_1998.html > Acesso em
20 de julho de 2023.

BRASIL. Portaria nº 3523, de 28 de agosto de 1998. Ministério da Saúde: Resolução


ANVISA - RE Nº 174 de 24 de outubro de 2000.

BRASIL. Resolução nº 09, de 16 de janeiro de 2003. ANVISA – Agência Nacional de Vi-


gilância Sanitária. Brasília, 16 jan. 2003.

BUENO, R. C. Pesquisa Básica ou Científica. Tipos de Pesquisa. 2015.

CASTILHO. A. P; BORGES. N. R. M. Manual de metodologia científica do ILES Itum-


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COLLIS, J.; HUSSEY, R. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de


graduação e pós-graduação. Bookman, 2005.

CREDER, H.. Instalações de ar condicionado. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004

CYRINO, L. Manutenção Preditiva, conceitos e aplicação. 2015.

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MARAN, M. Manutenção baseada em condição aplicada a um sistema de ar condicio-


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NARCISO, L; MASLINKIEWICZ, A; FREITAS, D R J de. Levantamento de Doenças


Respiratórias e sua Associação com Ambientes Climatizados na Comunidade da Uni-
versidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) de Xanxerê. Unoesc & Ciência-
ACBS, v. 5, p. 79-86, 2014

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho científico: métodos e


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RENABRAVA. GUIA PARA INSPEÇÃO DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO,


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VIANA, H R G. PCM: Planejamento e controle da manutenção. Rio de Janeiro: Quality-


mark, 2008

VIANA, H. R. G. PCM: planejamento e controle da manutenção. 2 ed. Rio de Janeiro,


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XENOS, H. G. Manutenção no Brasil: a ilha do tesouro. Fundação Christiano Ottoni, V


Seminário de Desdobramento da Qualidade. Salvador/Bahia, 1996

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman,
2015
49

ANEXO A – MODELO DE PLANO DE PMOC ESTABELECIDO PELA POR-


TARIA N° 3.523/1998

PLANO DE MANUTENÇÃO, OPERAÇÃO E CONTROLE – PMOC

1 – Identificação do Ambiente ou Conjunto de Ambientes:

Nome (Edifício/Entidade
Endereço completo N°
Complemento Bairro Cidade UF
Telefone Fax

2- Identificação do ( ) Proprietário, ( ) Locatário ou ( ) Preposto:

Nome/Razão Social CIC/CGC


Endereço completo Tel./Fax/Endereço Eletrônico

3 – Identificação do Responsável Técnico:

Nome/Razão Social CIC/CGC


Endereço completo Tel./Fax/Endereço Eletrônico
Registro no Conselho de Classe ART*

*ART = Anotação de Responsabilidade Técnica

4 – Relação de Ambientes Climatizado NOTA:


Tipo de Nºde Identificação do Área Carga
Atividade Ocupantes Ambienteou ClimatizadaTotal Térmica
Fixos/Flutuantes Conjunto
de Ambientes

- - - - -
- - - - -
- - - - -
- - - - -
anexar Projeto de instalação do sistema de
climatização
50

5 – Plano de Manutenção e Controle:

Descrição da Atividade Periodicida Data de Executado Aprovado


de execução por por
a) Condicionador de Ar (do tipo “expansão direta” e “água gelada”)
Verificar e eliminar - - - -
sujeira, danos e corrosão
no gabinete, na moldura
da serpentina e na
bandeja;
limpar as serpentinas e - - - -
bandejas
verificar a operação dos - - - -
controles de vazão;
verificar a operação de - - - -
drenagem de água da
bandeja;
verificar o estado de - - - -
conservação do
isolamento termo-
acústico;
verificar a vedação dos - - - -
painéis de fechamento do
gabinete;
verificar a tensão das - - - -
correias para evitar o
escorregamento;
lavar as bandejas e - - - -
serpentinas com remoção
51

do biofilme (lodo), sem o


uso de produtos
desengraxantes e
corrosivos;
limpar o gabinete do - - - -
condicionador e
ventiladores (carcaça e
rotor).
verificar os filtros de ar: - - - -
- filtros de ar (secos) - - - -
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão
medir o diferencial de - - - -
pressão;
verificar e eliminar as - - - -
frestas dos filtros;
limpar (quando - - - -
recuperável) ou substituir
(quando descartável) o
elemento filtrante.
- filtros de ar (embebidos - - - -
em óleo)
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
medir o diferencial de - - - -
pressão;
verificar e eliminar as - - - -
frestas dos filtros;
lavar o filtro com produto - - - -
desengraxante e inodoro;
pulverizar com óleo - - - -
(inodoro) e escorrer,
52

mantendo uma fina


película de óleo.
b) Condicionador de Ar (do tipo "com condensador remoto" e "janela")
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão no
gabinete, na moldura da
serpentina e na bandeja;
verificar a operação de - - - -
drenagem de água da
bandeja;
verificar o estado de - - - -
conservação do isolamento
termo-acústico(se está
preservado e se
não contém bolor);
verificar a vedação dos - - - -
painéis de fechamento do
gabinete;
levar as bandejas e - - - -
serpentinas com remoção
do biofilme (lodo), sem o
uso de produtos
desengraxantes e
corrosivos;
limpar o gabinete do - - - -
condicionador;
verificar os filtros de ar. - - - -
- filtros de ar - - - -
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
verificar e eliminar as - - - -
frestas dos filtros;
limpar o elemento - - - -
53

filtrante.
c) Ventiladores
verificar e eliminar - - - -
sujeira, danos e corrosão;
verificar a fixação;
verificar o ruído dos - - - -
mancais;
lubrificar os mancais; - - - -
verificar a tensão das - - - -
correias para evitar o
escorregamento;
verificar vazamentos nas - - - -
ligações flexíveis;
verificar a operação dos - - - -
amortecedores de
vibração;
verificar a instalação dos - - - -
protetores de polias e
correias;
verificar a operação dos - - - -
controles de vazão;
verificar a drenagem de - - - -
água;
limpar interna e - - - -
externamente a carcaça e
o rotor.
d) Casa de Máquinas do Condicionador de Ar
verificar e eliminar sujeira - - - -
e água;
verificar e eliminar corpos - - - -
estranhos;
54

verificar e eliminar as - - - -
obstruções no retorno e
tomada de ar externo;
- aquecedores de ar
verificar e eliminar sujeira, - - - -
dano e corrosão;
verificar o funcionamento - - - -
dos dispositivos de
segurança;
limpar a face de - - - -
passagem do fluxo de ar.
- umidificador de ar com tubo difusor (ver obs. 1)
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
verificar a operação da - - - -
válvula de controle;
ajustar a gaxeta da haste - - - -
da válvula de controle;
purgar a água do sistema; - - - -
verificar o tapamento da - - - -
caixa d'água de
reposição;
verificar o funcionamento - - - -
dos dispositivos de
segurança;
verificar o estado das - - - -
linhas de distribuição de
vapor e de condensado;
- tomada de ar externo (ver obs. 2)
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
verificar a fixação; - - - -
55

medir o diferencial de - - - -
pressão;
medir a vazão; - - - -
verificar e eliminar as - - - -
frestas dos filtros;
verificar o acionamento - - - -
mecânico do registro de
ar ("damper")
limpar (quando - - - -
recuperável) ou substituir
(quando descartável) o
elemento filtrante;
- registro de ar ("damper") de retorno (ver obs. 2)
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
verificar o seu - - - -
acionamento mecânico;
medir a vazão; - - - -
- registro de ar ("damper") corta fogo (quando houver)
verificar o certificado de - - - -
teste;
verificar e eliminar sujeira - - - -
nos elementos de
fechamento, trava e
reabertura;
verificar o funcionamento - - - -
dos elementos de
fechamento, trava e
reabertura;
verificar o posicionamento - - - -
do indicador de condição
(aberto ou fechado);
- registro de ar ("damper") de gravidade (venezianas automáticas)
56

verificar e eliminar sujeira, - - - -


danos e corrosão;
verificar o acionamento - - - -
mecânico;
lubrificar os mancais; - - - -
Observações:

1. Não é recomendado o uso de umidificador de ar por aspersão que possui bacia


de água no interior do duto de insuflamento ou no gabinete do condicionador.

2. É necessária a existência de registro de ar no retorno e tomada de ar externo,


para garantir a correta vazão de ar no sistema.
e) Dutos, Acessórios e Caixa Pleno para o Ar
verificar e eliminar sujeira - - - -
(interna e externa), danos
e corrosão;
verificar a vedação das - - - -
portas de inspeção em
operação normal;
verificar e eliminar danos - - - -
no isolamento térmico;
verificar a vedação das - - - -
conexões.
- bocas de ar para insuflamento e retorno do ar
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
verificar a fixação; - - - -
medir a vazão; - - - -
- dispositivos de bloqueio - - - -
e balanceamento
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
verificar o funcionamento; - - - -
57

f) Ambientes Climatizados
verificar e eliminar sujeira, - - - -
odores desagradáveis,
fontes de ruídos,
infiltrações,
armazenagem de
produtos químicos, fontes
de radiação de calor
excessivo, e fontes de
geração de
microorganismos;
g) Torre de Resfriamento
verificar e eliminar sujeira, - - - -
danos e corrosão;
Notas:

1) As práticas de manutenção acima devem ser aplicadas em conjunto com as


recomendações de manutenção mecânica da NBR 13.971 - Sistemas de Refrigeração.
Condicionamento de Ar e Ventilação - Manutenção Programada da ABNT, assim como aos
edifícios da Administração Pública Federal o disposto no capítulo Práticas de Manutenção,
Anexo 3, itens 2.6.3 e 2.6.4 da Portaria no 2.296/97, de 23 de julho de 1997, Práticas de
Projeto, Construção e Manutenção dos Edifícios Públicos Federais, do Ministério da
Administração Federal e Reformas de Estado - MARE. O somatório das práticas de
manutenção para garantia do ar emanutenção programada visando o bom funcionamento e
desempenho térmico dossistemas, permitirá o correto controle dos ajustes das variáveis de
manutenção e controle dos poluentes dos ambientes.

2) Todos os produtos utilizados na limpeza dos componentes dos sistemas de


climatização, devem ser biodegradáveis e estarem devidamente registrados no Ministério
da Saúde para esse fim.

3) Toda verificação deve ser seguida dos procedimentos necessários para o


funcionamento correto do sistema de climatização.
58

6 – Recomendações aos usuários em situações de falha do equipamento e outras deemergência:

Descrição:
-
-
-
-
-
-
-
ANEXO II
CLASSIFICAÇÃO DE FILTROS DE AR PARA UTILIZAÇÃO EM AMBIENTES
CLIMATIZADOS, CONFORME RECOMENDAÇÃO NORMATIVA 004-1995 da SBCC

Classe de filtro Eficiência (%)


Grossos G0 30 – 59
- G1 60 – 74
- G2 75 – 84
- G3 85 e acima
Finos F1 40 – 69
- F2 70 – 89
- F3 90 e acima
Absolutos A1 85 – 94,9
- A2 95 – 99,96
- A3 99-97 e acima

Notas:

1) Métodos de ensaio:
Classe G: Teste gravimétrico, conforme ASHRAE* 52.1 - 1992 (arrestance)Classe F: Teste
colorimétrico, conforme ASHRAE 52.1 - 1992 (dust spot) Classe A: Teste fotométrico DOP TEST,
conforme U.S. Militar Standart 2

ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating, and Air ConditioningEngineers, Inc.

1) Para classificação das áreas de contaminação controlada, referir-se a NBR 13.700de junho de 1996,
baseada na US Federal Standart 209E de 1992.

2) SBCC - Sociedade Brasileira de Controle da Contaminação.


59

ANEXO B – ORGANOGRAMA DA 3ª SR DA CODEVASF

Fonte: Codevasf (2023)


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APÊNDICE A – LEGENDA DAS TAGS DO BLOCO 1


SETORES SEQUENCIA
3ª CIB – CENTRO INTEGRADO DE RECURSOS PESQUEIROS E AQUICULTURA
1
DE BEBEDOURO
3ª GRA – UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO E SUPORTE LOGÍSTICO 2
3ª GRD – GERÊNCIA REGIONAL DE INFRAESTRUTURA 3
3ª GRD/UIP – Técnicos de campo 4
3ª GRI – GERÊNCIA REGIONAL DE EMPRENDIMENTOS DE IRRIGAÇÃO 5
3ª GRR – GERÊNCIA REGIONAL DE REVITALIZAÇÃO DAS BACIAS HIDRO-
6
GRÁFICAS
3ª GRR/USA – UNIADE DE EMPREENDIMENTOS SOCIOAMBIENTAIS 7
3ª UAF – UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO FUNDIÁRIA 8
3ª UAP – UNIDADE DE APOIO A PRODUÇÃO 9
3ª UDT – UNIDADE DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL 10
3ª UEP – UNIDADE DE ESTUDOS E PROJETOS 11
3ª UGE – UNIDADE DE GESTÃO DOS EMPREENDIMENTOS DE IRRIGAÇÃO 12
3ª UIP – UNIDADE DE IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS 13
3ª UMA – UNIDADE DE MEIO AMBIENTE 14
3ª USA – UNIDADE DE PATRIMÔNIO, MATERIAL E SERVIÇOS AUXILIARES 15
3ª UTI – UNIDDADE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 16
ARQUIVO CENTRAL 17
ASSESSORIA DE EMENDAS PARLAMENTARES 18
MAPOTECA 19
RECEPÇÃO 20
SALA DE REUNIÃO 1 21
SALA DE REUNIÃO 2 22
SALA DE VÍDEO CONFERÊNCIA 23
SALA DOS SERVIDORES GERAIS 24
SINPAF – SINDICATO NACIONAL DOS TRABALHADORES DE PESQUISA E
25
DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO

FUNCIONAL SIGLA
Ar condicionado ARCN

TIPO SIGLA
Slipt Hi Wall HW
Slipt Piso-Teto PT

BLOCO SEQUENCIA
Projetos 1
Administrativo 2
61

APÊNDICE B – LEGENDA DAS TAGS DO BLOCO 2


SETORES SEQUENCIA
3ª AJ – ASSESSORIA JURIDÍCA 1
3ª CP – UNIDADE DE COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO INSTITU-
2
CIONAL
3ª GB – GABINETE DA SUPERINTENDÊNCIA 3
3ª GRG – UNIDADE DE GESTÃO ESTRATÉGICA 4
3ª SL – SECRETÁRIA DE LICITAÇÕES 5
3ª SUPERINTENDÊNCIA 6
3ª UCB – UNIDADE DE CONTABILIDADE 7
3ª UFN – UNIDADE DE FINANÇAS 8
3ª UGP – UNIDADE GESTÃO DE PESSOAS 9
ASSESORIA DA SUPERINTENDÊNCIA 10
RECEPÇÃO 11
SALA DE ARQUIVOS – GRA/UFN 12
SALA DE REUNIÃO – SUPERINTENDÊNCIA 13
SECRETÁRIA DO GABINETE 14
SECRETÁRIA SUPERINTENDÊNCIA 15

FUNCIONAL SIGLA
Ar condicionado ARCN

TIPO SIGLA
Slipt Hi Wall HW
Slipt Piso-Teto PT

BLOCO SEQUENCIA
Projetos 1
Administrativo 2
Fonte: Autor (2023)

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