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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIA


CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA FÍSICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO COM EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE


FÍSICA

DISCENTE: Marcello Franklin Figueiredo de Sousa


ORIENTADOR: Carlos Celio Sousa da Cruz
SUPERVISOR: João Cassiano do Vale Barros
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Oeste do Pará

Santarém-Pá
2019
MARCELLO FRANKLIN FIGUEIREDO DE SOUSA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio apresentado


a Universidade Federal do Oeste do Pará
como parte dos requisitos necessários ao
cumprimento de Estágio Curricular, sob a
orientação do professor Carlos Celio
Sousa da Cruz e supervisão de João
Cassiano do Vale Barros.

Santarém-Pá
2019
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO ...............................................................................................4
1.1 Estudante ...........................................................................................................4
1.2 Concedente ........................................................................................................4
1.3 Estágio ...............................................................................................................4
2 INTRODUÇÃO ...................................................................................................5
3 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................5
3.1 Objetivos Gerais ................................................................................................5
3.2 Objetivos Específicos ........................................................................................5
3.3 Histórico da Concedente ...................................................................................6
3.4 Atividades Desenvolvidas .................................................................................6
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................19
REFERÊNCIAS.......................................................................................................20
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 ESTUDANTE
Nome: Marcello Franklin Figueiredo de Sousa
Endereço Completo: Rua Vinte e Quatro de Outubro, 1047.
Contatos por telefone: (93) 991314073.
E-mail: marcellofranklin@gmail.com
Turma: 2014
Previsão de conclusão do curso: dezembro/2019

1.2 CONCEDENTE
Nome: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
Razão Social: UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARA
CNPJ: 11.118.393/0001-59
Endereço Completo: Rua Vera Paz, s/n, Bairro Salé, Cidade Santarém.
CEP 68.035-110
Site: http://www.ufopa.edu.br/ufopa/
Área de Atuação: Ensino, pesquisa e extensão.
Nome do Supervisor de Estágio: João Cassiano do Vale Barros
Formação do Supervisor de Estágio: Administração.

1.3 ESTÁGIO
Área de Atuação: Laboratórios de Física
Setor: Sala de equipamentos
Atividades Programadas: Montagens e relatórios dos equipamentos de física
Data de início e previsão de termino: 01/05/2019 a 30/07/2019
Período do estágio: 01/05/2019 a 30/07/2019
Carga horaria semanal: 160 horas
Professor Orientador: Carlos Célio Sousa da Cruz

______________________ _____________________ _____________________


ESTUDANTE SUPERVISOR DE ESTÁGIO ORIENTADOR DE ESTÁGIO
ASSINATURA ASSINATURA E CARIMBO
2 INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como finalidade apresentar meu desenvolvimento no


estágio curricular e descrever minhas atividades desempenhadas, na unidade da
Universidade Federal do Oeste do Pará, campus tapajós. As atividades foram pré-
determinadas pelo professor orientador, que foram importantes para saber as condições
dos equipamentos, e desenvolver relatórios dos experimentos. O estágio supervisionado
é de suma importância para a carreira do estudante, haja vista que se coloca em prática
assuntos antes apenas vivenciado em sala de aula. O ambiente de trabalho que o recebe,
mostra as estruturas que o mesmo vai encarrar na sua carreira profissional, onde
também aprende aspectos como trabalho em equipe e exposição de suas ideias para
melhoramento ambiente, onde seu estágio foi realizado.

3 DESENVOLVIMENTO

O estágio foi realizado na Universidade Federal do Oeste do Pará está localizada


no município de Santarém no estado do Pará, está em pleno funcionamento desde
novembro de 2009. Surgiu a partir da unificação da UFPA e UFRA com o objetivo de
descentralizar o ensino pouco assistido pelas duas universidades que tem sede na capital
do estado Pará.
As atividades propostas e desenvolvidas foram as seguintes;
* Montagem dos equipamentos direcionados as aulas de física;
* Realizar ensaios com equipamentos segundo o manual didático
* Preparar um relatório com um diagnóstico baseado nas aulas do curso do PC&T
principalmente, física e mecânica dos fluídos.
Com a montagem dos equipamentos direcionados as aulas de física foram
analisadas o material didático e a partir dele, realizado os experimentos.

3.1 Objetivos Gerais

Verificar e montar os equipamentos adquiridos para o laboratório de física do


programa de ciência e tecnologia do instituto de engenharia e geociências.

3.2 Objetivos Específicos


* Montagem dos equipamentos direcionados as aulas de física;
* Realizar ensaios com equipamentos segundo o manual didático
* Preparar um relatório com um diagnóstico baseado nas aulas do curso do PC&T
principalmente, física e mecânica dos fluídos.

3.3 Histórico da Concedente

A Universidade Federal do Oeste do Pará está localizada no município de


Santarém no estado do Pará, foi criada pela Lei nº 12.085, de 5 de novembro de 2009. É
a primeira instituição federal de ensino superior com sede num dos pontos mais
estratégicos da Amazônia, no município de Santarém, a terceira maior cidade paraense,
mundialmente conhecida por suas belezas naturais, com destaque para o encontro das
águas dos rios Tapajós e Amazonas. A criação da UFOPA faz parte do programa de
expansão das universidades federais, e é fruto de um acordo de cooperação técnica
firmado entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade Federal do Pará
(UFPA), no qual se prevê a ampliação do ensino superior na região amazônica. Tem
como missão: “Produzir e socializar conhecimentos, contribuindo para a cidadania,
inovação e desenvolvimento na Amazônia”; e sua visão está pautada em: “Ser
referência na formação interdisciplinar para integrar sociedade, natureza e
desenvolvimento”; seus valores são fundamentos nas seguintes palavras: respeito;
Pluralismo; Responsabilidade Social e Ambiental; Transparência; Identidade
Institucional; Interdisciplinaridade; Lealdade; Profissionalismo; Inclusão; Ética.

3.4 Atividades desenvolvidas

As atividades foram desenvolvidas na sala onde se encontravam os


equipamentos, foram abertas as caixas e conferido os acessórios de todos os
equipamentos, e então feito às montagens dos equipamentos, os quais posteriores feitos
os experimentos com ajuda do livro de experimentos que acompanhavam os
equipamentos. Uma sucessiva repetição na rotina das atividades, o que diferencia uma
de outra são os resultados dos experimentos apurados.
Uma das atividades complementar desenvolvida foi à colaboração no dia 16 de
julho do preparo do espaço, confecção de cabeamento para energizar a máquina e
posterior receber o treinamento da empresa Nardini S/A, na utilização do Torno
mecânico modelo ND 220 SE X 1000, adquirido para as atividades de laboratórios da
disciplina processo de fabricação metal mecânico e outros. Uma das informações
repassadas pelo instrutor é que no caso, a máquina não terá uma precisão de cem por
cento se ela for movida de lugar, haja vista que os vibre stop (cálcio) foram calibrados,
para isso deixou bem claro que a mudança de lugar deverá ser feita uma nova
calibragem e assim obter um melhor desempenho na confecção das peças mecânicas. A
experiência para este tipo de equipamento é única, com toda certeza gera um
aprendizado a mais e consequentemente desperta o desejo para fazer um curso de torno
mecânico.
De um total de 30 caixas, umas 15 ficaram sob minha análise, as quais são
listadas abaixo:
 SMEQ032G-PAINEL DE FORÇAS COM TRIPÉ PARA MECÂNICA
 SMEQ029B-CONJUNTO SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS MASTER
 SMEQ166-PÊNDULO BALISTICO AREU
 SMEQ815A-PRENSA HIDRÁULICA PARA DEMONSTRAÇÃO COM
SENSOR E SOFTWARE
 SMEQ098B-CONJUNTO PARA COMBINÇÃO ADTIVA DE CORES-
PROJETÁVEL
 SMEQ808-CONJUNTO PÊNDULO FISICO, COM SENSOR E SOFTWARE
 SMEQ813-CONJUNTO TERMODINÂMICA, CALORIMETRIA A SECO,
COM SENSOR E SOFTWARE
 SMEQ862I-APARELHO PARA DINÂMICA DAS ROTAÇÕES
 SMEQ801-PLANO INCLINADO COM SENSOR E SOFTWARE
 SMEQ870.4-TRANSFORMADOR DESMONTAVÉL COM SENSOR E
SOFTWARE
 SMEQ811K-CONJUNTO PARA QUEDA DE CORPOS COM SENSOR E
SOFTWARE
 SMEQ820C-TRILHO DE AR COM SENSOR E SOFTWARE
 SMEQ044E-CONJUNTO ACÚSTICA COM SENSOR E SOFTWARE
 SMEQ173C-CONJUNTO DE ONDAS MECÂNICAS
 SMEQ173D-CONJUNTO DE PLACAS VIBRANTES
Os relatórios estão na ordem de apresentação abaixo:
A PRENSA HIDRÁULICA: UMA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DE PASCAL

1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Habilidades e Competências
Ao término desta atividade o aluno deverá ter a competência para:
Reconhecer que as pressões nos líquidos se transmitem integralmente em todas
as direções;
Aplicar o princípio de Pascal em uma prensa hidráulica.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
01 Tripé delta max com sapatas niveladoras
01 Haste de 800 mm com fixador M5
01 Painel em aço da prensa hidráulica com sensor
01 sensor de pressão absoluta e cabo
01 software para aquisição de dados e interface LAb200
01 200ml de água destilada
01 Paquímetro universal 150 mm
01 Copo bequer, vidro 250 ml
*01 pano para limpeza

Figura 1- Equipamento experimental

3. PRÉ-REQUISITOS
Leitura da fundamentação teórica de fluido princípio de Pascal e a bomba
hidráulica. Leitura da instrução complementar, montagem básica da prensa hidráulica
utilizando o sensor de pressão absoluta.
Leitura da instrução complementar: Preparando a aquisição de dados do sensor
de pressão no software Cideplab.
4. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES
Utilizando o paquímetro, meça o diâmetro do pistão 1 e o diâmetro do pistão 2.
Calcule as áreas das secções das retas “A” de cada cilindro.
Diâmetro 1 = 12,5 mm , A1= 𝐴 = 𝜋𝑟 2 = 4,9 cm².
Diâmetro 2 = 16 mm, A2= 8,04 cm².
Determine a relação A₂/A₁ fornecida pela prensa.
Admitindo uma força F₁ = 10 N atuando sobre o pistão 1, determine o valor da força
que o pistão 2 aplica, utilizando o princípio de Pascal.
𝐴₂
𝐹₂ = 𝐹₁
𝐴₁
8,04
𝐹₂ = 10
4,9
𝐹 2 = 16,4𝑁
Com o pistão 2 vazio, posicione a válvula K₁ conforme a figura2.
Conecte o sensor de pressão absoluta à interface.
Abra o software CidepeLab, configure o sensor de pressão e utilize a ferramenta
indicador.
Observando através do painel indicador do software, encha o pistão 1e bobeie o
fluido ate atingir a pressão de 155 kPa.
Para atingir esta pressão, qual foi a força aplicada sobre à área do pistão 1? Qual a força
aplicada pelo pistão 2?
Tabela 1 Resultado das forças relacionado com as áreas
Força (N) Área (m²)
Êmbolo 1 0,10266 0,00066
Êmbolo 2 0,18365 0,00118

Com o pistão 2 vazio, posicione a válvula K₁ conforme a fig2. Encha o pistão 1 com
10ml. Bombeie 6 ml de fluido e meça os deslocamentos sofridos pelo pistão 1 e pelo
pistão 2.
Tabela 2 Conservação de energia ambos os êmbolos

Deslocamento (m) Força (N) Trabalho (J)


Êmbolo 1 0,03892 0,10266 0,00400
Êmbolo 2 0,01180 0,18365 0,00217

Verifique e discuta a validade da seguinte afirmação: “o que se ganha em força se perde


em distancia percorrida”.
O trabalho aplicado é igual ou maior que trabalho realizado. Para comprovar
essa afirmação foi cheio o pistão 1, com 10 ml em seguida foi bombeado 6 ml do fluido
medido o deslocamento do êmbolo 1 e 2. Sendo assim, foi constatado que o
deslocamento no êmbolo 1, e maior que o deslocamento no êmbolo 2.

DETERMINAÇÃO DINÂMICA DO K DE UMA MOLA HELICOIDAL,


OSCILADOR MASSA E MOLA.

1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Ao término desta atividade o aluno deverá ter a competência para:
Determinar o período de oscilações num oscilador massa-mola
𝑚 1/2
Comprovar experimentalmente a validade da expressão 𝑇 = 2𝜋 ( 𝑘 ) num

oscilador massa-mola identificando cada variável da mesma.


Determinar, pelo processo dinâmico, a constante de elasticidade K da mola.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
01 Tripé universal
01 Haste de 500 mm com fixador
01 Mufa de entrada lateral com braço
01 Régua transparente com encaixe
01 Mola helicoidal com k=20 N/m
01 Gancho curto com espaçador
01 Massa acoplável com peso de 50g cada
01 Massa acoplável auxiliar com peso de 0,23 N
*01 contador digital de tempo
*01 balança semi-analítica, 500g, sensibilidade de 0,001g
Figura 2 - Equipamento experimental

3. PRÉ-REQUISITOS
Montagem conforme a instrução;
Leitura da fundamentação teórica o MHS num sistema massa e mola helicoidal
oscilante.
4. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES
Determine, utilizando a balança semi-analítica a massa total m (em kg) das
massas acopláveis, gancho auxiliar e suporte móvel.
A massa é m= 156,66 g ou 0,15666 kg.
Conceitue corretamente peso, massa, período e frequência.
Peso:
O peso é a força gravitacional sofrida por um corpo na vizinhança de um planeta
ou outro grande corpo. Também pode ser definido como a medida da aceleração que um
corpo exerce sobre o outro, através da força gravitacional.
Matematicamente, pode ser descrito como o produto entre massa e aceleração da
gravidade: p=m.g.
Devido às diferentes massas dos planetas do sistema solar, o peso de um objeto
será diferente em cada um deles.
Massa:
Segundo a mecânica newtoniana, ela dá medida da inércia ou da resistência de
um corpo em ter seu movimento acelerado. Ela também é a origem da força
gravitacional, atuante sobre os corpos no universo.
Mais recentemente, dentro da física moderna, a massa aparece relacionada com a
energia, relação formulada por Einstein através da equação E=mc².
A massa inercial de um corpo é definida pela segunda lei de Newton como uma
constante de proporcionalidade entre a força (F) aplicada e a aceleração (a) causada:
𝐹 = 𝑚𝑎 => 𝑚 = 𝐹𝑎
Considerando que a força e aceleração são grandezas vetoriais, isso implica em
dizer que a massa é uma grandeza escalar. Então, a massa inercial indica a tendência
de aceleração de um corpo para uma dada força.
Chamamos de massa gravitacional a intensidade da força de atração
gravitacional gerada por um corpo dotado de massa. Nesse momento, é bom
introduzirmos a relação que pode ser reduzida de leis da mecânica, notando que a força
peso que conhecemos depende da massa do corpo, mas não é equivalente.
Período:
É o tempo gasto para se completar um ciclo (T=1/f).
Frequência:
É o número de votas que o corpo efetua em um determinado tempo (f=1/T).
Pendure no suporte com ponteiro o gancho espaçador junto com as três massas e
a massa lastro.
Segurando o gancho espaçador, distenda a mola 10 mm (0,010m) da posição de
equilíbrio e torne a soltá-la. Comente o observado. Classifique o tipo de movimento
executado pela massa m neste sistema denominado oscilador massa e mola.
Foi observado que assim que a massa, ao sofrer uma elongação, juntamente com
a mola, oscila para baixo e para cima até parar, sendo este classificado como
Movimento Harmônico Simples (MHS).
O que você observa em relação à amplitude (A) do movimento executado pela
massa m à medida que o tempo passa? Justifique o motivo do fato.
A amplitude diminui, à medida que o tempo passa, devido ao sistema massa-
mola sofrer a ação do atrito e de uma força restauradora (nesse caso uma força
restauradora linear, pois a potencia da força é (-kx), é um), capaz de retirar a energia
mecânica do sistema, refletindo na perca de velocidade.
O que você observa em relação à frequência (f) do oscilador massa-mola à
medida que o tempo passa?
O período aumenta e a frequência diminui.
As análises seguintes se baseiam na irrelevância dos agentes causadores do
amortecimento devido ser observados apenas os primeiros movimentos (onde os efeitos
do amortecimento não são tão perceptíveis) e ao uso de pequenas amplitudes iniciais
(com x em torno de 10 mm).
Utilizando o contador digital de tempo, determine o tempo t para a massa m
realizar 10 oscilações completas e anote na tabela 1.

Massa (g) Tempo de 10


Período (s) Frequência (Hz)
¥(0,3) oscilações (s)
1 58 (3,77 ¥ 0,01) (0,338 ¥ 0,001) 2,96 ¥ 3,38x10^-6
2 108 (4,98 ¥ 0,01) (0,455 ¥ 0,001) 2,10 ¥ 4,55x10^-6
3 158 (5,88 ¥ 0,01) (0,558 ¥ 0,001) 1,70 ¥ 5,58x10^-6

Calcule o período T do MHS realizado pela massa m.


Período (t)=6,14/10 = 0,61
Determine, utilizando a equação abaixo, a constante elástica k da mola e
compare o valor obtido com o valor indicado pelo fabricante.
𝑚 1/2
𝑇 = 2𝜋 ( )
𝑘
0,1566
0,61² = (2𝜋)² ( )
𝑘
0,1566
𝑘 = (2𝜋)² ( )
0,61²
𝑘 = 16,52 N/m

O PRINCIPIO DO FUNCIONAMENTO DO ELETROSCÓPIO DE FOLHAS E A


DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS NUM CONDUTOR.

1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Ao término desta atividade o aluno deverá ter a competência para:
Descrever o funcionamento do eletroscópio de folhas;
Reconhecer que as cargas elétricas (estáticas) se distribuem na superfície externa
do condutor;
Descrever o motivo desta distribuição de cargas.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
01 Estrutura principal do gerador eletrostático
01 Cabeça esférica com 250 mm de diâmetro
01 Suporte para eletroscópio com pino de pressão
01 Cabo flexível, preto, 1m com pinos de pressão.
01 Mesa projetável com escala
*01 fita adesiva

3. PRÉ-REQUISITOS
Leitura da fundamentação teórica o potencial elétrico;
Fixe o eletrodo com gancho na esfera do gerador;
Coloque a lâmina de alumínio dobrada com duas extremidades de mesmo
tamanho no eletrodo.

Figura 3 Gerador de Van der Graff

4. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES


Ligue o aparelho por alguns segundos e torne a desliga-lo. Comente o observado
na lâmina.
Justifique o observado em termos de distribuição de cargas.
Observamos que na 1ª etapa, as lâminas de alumínio se repelem, pois, possuem
carga de mesmo sinal. Esse processo é conhecido como eletrização por contato
ocorrendo assim uma transferência parcial de carga elétrica, devido a diferença de
potencial elétrico existente entre os polos.
Encoste a esfera com o cabo na cabeça esférica do gerador. Justifique o
observado.
Observamos que as esferas do gerador não se repelem, pois encostamos um
corpo eletrizado em um corpo neutro.
Desligue o gerador. Retire a cabeça esférica do gerador e a coloque apoiada
sobre a cuba cilíndrica. Mantenha a conexão elétrica entre a cabeça esférica e o gerador.
Fixe uma tira de papel de alumínio internamente e a outra externamente à cabeça
esférica. Ligue o gerador por alguns segundos e torne a desligá-lo.
Comente e justifique o observado, tanto internamente como externamente à
cabeça esférica, em termos de distribuição de cargas elétricas.
As tiras de fora de fora da esfera se repelem e as tiras de dentro da esfera se
mantem neutras. Comprovando que, o corpo que está dentro de um condutor não recebe
carga, ele é eletricamente isolado, enquanto o que está fora recebe a carga total.
O PODER DAS PONTAS, O TORNIQUETE ELÉTRICO.

1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Ao término desta atividade o aluno deverá ter a competência para:
Descrever o funcionamento do torniquete elétrico em função do poder das
pontas, da ionização das moléculas de ar e da terceira lei de Newton.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
01 Estrutura principal do gerador eletrostático
01 Cabeça esférica com 250 mm de diâmetro
01 Mesa projetável com escala
01 Cabo flexível, vermelho, 1m com pinos de pressão.
01 Torniquete elétrico
*01 retroprojetor
3. PRÉ-REQUISITOS
Coloque a mesa projetável com escala sobre o retroprojetor;
Prenda torniquete elétrico com pivô (pino banana com agulha) no orifício
existente no centro da massa projetável com escala;
Conecte com cabo elétrico o orifício lateral do pivô à cabeça esférica do gerador;
Apoie o torniquete sobre a ponta do pivô (agulha).
4. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES
Ligue o retroprojetor e focalize o sistema.
Ligue o gerador eletrostático e observe o fenômeno.
Comente o observado, justifique sua resposta em função da ionização das
moléculas do ar e da terceira lei de Newton.
Poder das pontas
Uma ponta é uma região muito curva. E como a eletricidade se acumula mais
nas regiões mais curvas, quando um corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande
acumulo de carga elétrica. Numa ponta a densidade elétrica é sempre maior do que nas
regiões não pontudas. Com as pontas se dão os três fatos seguintes:
1º uma ponta sempre se eletriza mais facilmente do que uma região não pontuda;
2º se um corpo já está eletrizado, uma ponta perde carga elétrica mais facilmente do que
em regiões não pontudas; por este motivo é difícil manter-se eletrizado um corpo que
possua pontas;
3º se um corpo está eletrizado, uma ponta tem sobre os outros corpos uma ação muito
mais forte do que as regiões não pontudas. Ou seja, as regiões de menor raio ou mais
pontiagudas de um condutor eletrizado apresentam um campo elétrico mais intenso e
um maior número de cargas distribuídas. Essa propriedade é o poder das pontas.
O poder das pontas é um fenômeno relacionado com a rigidez dielétrica, que é o maior
valor do campo elétrico que deve aplicar para tornar um isolante um condutor elétrico.
Torniquete Elétrico
O torniquete elétrico é uma forma de provar a ionização das moléculas de ar. Ele é
constituído por um conjunto de fios metálicos terminados em pontas que são dobradas
todas num mesmo sentido. As quatro hastes metálicas são dispostas em ângulos de 0º,
90º, 180º e 270º graus, sendo que suas pontas são envergadas 90º à esquerda. O eixo
articulado com uma haste vertical h, de maneira que possam girar livremente num plano
horizontal. Liga-se a haste h ao terminal negativo do gerador de Van Der Graff. Cada
ponta, sendo negativa, exerce sobre as moléculas de ar próximas a ação já explicada
acima, produzindo-se o vento elétrico em torno de cada ponta.
Os íons positivos e as moléculas neutras de ar que se deslocam, ao se chocarem com as
pontas, exercem forças sobre elas. Essas forças põem o torniquete em movimento de
rotação, em sentido contrario ao das pontas.

EXPERIMENTO LÚDICO: FAZENDO UM “CHAFARIZ” COM BOLINHAS


DE ISOPOR (OU CONFETES).

1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Ao término desta atividade o aluno deverá ter a competência para:
Reconhecer a influencia e a ação do campo elétrico.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
01 Estrutura principal do gerador eletrostático
01 Cabeça esférica com 250 mm de diâmetro
*01 copo descartável (50ml)
*20 bolinhas de isopor (5 a 6 mm de diâmetro) ou confetes;
*40 mm de fita adesiva.
3. PRÉ-REQUISITOS
Leitura da fundamentação teórica o potencial elétrico;
4. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES
Cole com fita adesiva (como se fosse dupla face) o copo descartável na parte
superior da esfera do gerador.
Coloque as bolinhas de isopor ou confetes no interior do copo.
Ligue o gerador. Observe o “chafariz” que ocorrerá ao ligar o aparelho.
Foram observados dois tipos de comportamento dos confetes. No primeiro caso,
os confetes que subiram estavam com carga igual, ou seja, há uma repulsão. No
segundo caso, os confetes possuem cargas diferentes, sendo assim, se atraem.

EXPERIMENTO LÚDICO: SIMULADOR DE PARA-RAIOS

1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Ao término desta atividade o aluno deverá ter a competência para:
Reconhecer a influencia e a ação do campo elétrico.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
01 Estrutura principal do gerador eletrostático
01 Cabeça esférica com 250 mm de diâmetro
01 Uma esfera com cabo
01 Cabo flexível, preto, 1m com pinos de pressão
*01 percevejo
*40 mm de fita adesiva.
3. PRÉ-REQUISITOS
Leitura da fundamentação teórica o potencial elétrico;
4. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES
Perfure a fita adesiva com percevejo e cole-o na esfera menor de forma a ficar
com a ponta perpendicularmente para fora.
Ligue o gerador e aproxime a esfera pequena da esfera do gerador.
Inicialmente aproxime pela parte oposta ao percevejo (devem ocorrer descargas-
faíscas).
Gire a esfera e aproxime a parte com percevejo da espera grande. Irá cessar a
produção de faíscas.
Figura 4 Momento Simulação de Raio

A energia armazenada no campo elétrico que fica armazenado no gerador tem a


tendência natural de descarregar em qualquer ponto terra, logo quando ligamos o
gerador houve um grande acumulo de energia em volta do gerador, o ponto do
percevejo que está aterrada houve uma descarga elétrica, pois o gerador estava tão
carregado que a primeira camada ioniza o ar perto do percevejo e descarrega o gerador
para a terra, logo esse poder de ionização é explicado pelo poder das pontas.
EXPERIMENTO LÚDICO: UM EFEITO DO “VENTO ELÉTRICO”

1. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Ao término desta atividade o aluno deverá ter a competência para:
Reconhecer a influencia e a ação do campo elétrico.
2. MATERIAL NECESSÁRIO
01 Estrutura principal do gerador eletrostático
01 Cabeça esférica com 250 mm de diâmetro
01 Torniquete elétrico
3. PRÉ-REQUISITOS
Leitura da fundamentação teórica o potencial elétrico;
4. ANDAMENTO DAS ATIVIDADES
Mantenha o aparelho desligado e descarregado até recomendação em contrário.
Coloque o pino banana com pivô no orifício existente no topo da esfera do
gerador.
Encaixe a agulha no torniquete de forma a manter o torniquete na posição
horizontal.
Ligue o gerador e observe o torniquete entrar em rotação.
Figura 5 Colocação do Torniquete

Quando temos o torniquete, ali na ponta de cada pá, há uma polarização


diferente, essa polarização quando entra no campo elétrico do gerador quando ele é
ligado, campo é gerado e sua intensidade aumentada, faz com que o torniquete admita
uma velocidade constante e toda vez que ocorre uma volta, essa polarização é invertida
garantindo assim, essa velocidade no instante de maior intensidade.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio obteve êxito nas atividades propostas, atendendo e cumprindo os


requisitos solicitados. Acredita-se que estes equipamentos adquiridos faram a diferença
no componente curricular de outros alunos, que passaram pelas disciplinas e que
precisaram fazer experimentos das mesmas. É de suma importância salientar que alguns
equipamentos são sensíveis e necessitam de um cuidado a mais na hora que for feito seu
manuseio e armazenamento. O ambiente ideal deverá conter armários para que suas
pequenas composições possam ser guardadas pra não haver perdas. A conservação
destes equipamentos, dar esperança para vários alunos que ainda ingressaram nesta
universidade. Em alguns momentos houve dificuldades, onde o supervisor teve seu
papel fundamental na ajuda de solução dos problemas enfrentados. Aproveito este
momento para agradecer ao professor orientador e ao supervisor de estágio pelo apoio
oferecido.
A universidade foi fundamental para que pudesse desenvolver as atividades
obrigatórias desse estágio, fico muito feliz de ter feito uma boa contribuição e que as
atividades serviram para tirar duvidas ou questionamentos sobre os diversos materiais
disponíveis aos alunos que faram uso. Importante destacar que nem todas as
informações estarão nos manuais, em certos momentos o aluno necessitará de apoio do
professor ou técnico para sanar suas duvidas.
REFERÊNCIAS
• HALLIDAY, RESNIC K, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 2. 8
ed. Editora LTC, 2009.
• Física Hidrostática: Princípio de Pascal. Disponível em :.
http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/hidrostatica/pascal/ acesso em : 15/07/2019.
• CARRON, Wilson; GUIMARÃES, Osvaldo. As Faces da Física. 2º ed. São
Paulo. Moderna. 2002. Págs 367 – 418.
• DE CASTRO, Antonio Sérgio Martins, et al. Física. 2º ed. Ético. 2015. Págs 2 –
65.
• MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física – Volume 2. 1º ed. São
Paulo. Scipione. 2006. Capítulos 25 -28; Págs 192 – 269.
• HALLIDAY, RESNIC K, WALKER. Fundamentos de Física 3. Tradução
BIASI Ronaldo Sérgio de, Rio de Janeiro: 8 ed. Editora LTC, 2007.

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