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2022
• INTRODUÇÃO
• FATORES A CONSIDERAR
• AÇÕES
• VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
• CÁLCULO DA ARMADURA
• EXEMPLOS DE CÁLCULO
A solução ou correção
para todos esses
ACIDENTES
no Cambuí, Campinas, em
junho/2014, foi provocado
principalmente por falhas
na execução do sistema de
ancoragem. Laudo do
Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT).
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 1010
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade
São estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo
peso próprio. Geralmente, são utilizadas para conter desníveis
pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5 m. Os muros de
gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (simples ou
armado), gabiões ou ainda, pneus usados.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 1111
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade - Gabião
Os muros de gabiões são constituídos por gaiolas metálicas
preenchidas com pedras arrumadas manualmente.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 1313
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade - Gabião
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 1414
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade - Gabião
Ensaio de Gabião
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TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade - Pneus
Os muros de pneus são construídos a partir do lançamento de camadas
horizontais de pneus, amarrados entre si com corda ou arame e
preenchidos com solo compactado. Funcionam como muros de gravidade e
apresentam com vantagens o reuso de pneus descartados e a flexibilidade.
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TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade - Pneus
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 1717
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade - Pneus
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 1818
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade – Sacos Solo-Cimento
Esta técnica tem se mostrado promissora devido ao baixo custo e pelo fato de não
requerer mão de obra ou equipamentos especializados. Um muro de arrimo de
solo-cimento com altura entre 2 e 5 metros tem custo da ordem de 60% do custo
de um muro de igual altura executado em concreto armado (Marangon, 1992).
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 1919
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade – Perfil Retangular
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 2020
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade – Perfil Retangular
onde,
H – altura da superfície até o topo do muro;
H0 – altura do muro enterrado;
B – largura da base;
Et – empuxo total;
Gpp – ação devido ao peso próprio.
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TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade – Perfil Trapezoidal
Este muro é mais utilizado por ser mais econômico em relação ao perfil
retangular e poder adotado para maiores alturas. O material utilizado
também é o concreto ciclópico.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 2222
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade – Perfil Trapezoidal
Pré-dimensionamento
(Moliterno, 1980):
B0 = 0,14H
B = B0 + H/3
Muro de gravidade com perfil
trapezoidal
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TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade – Perfil Trapezoidal
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 2424
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo por Gravidade – Perfil Escalonado
É utilizado para situações idênticas a do muro trapezoidal. Executado em
alvenaria de pedra, apresenta a vantagem de uma maior economia de
material.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 2525
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo de Flexão
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 2626
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo de Flexão – Sem Contraforte
hm ≈ hs
onde,
H – altura total da parede de contenção;
B – largura total da sapata; Equilíbrio do muro = ação peso de solo na região
E – empuxo total aplicado à 1/3 de H; interna (evitando tombamento) + ação do atrito do
Fat – força de atrito solo-estrutura. solo e região inferior da sapata (evitando o
deslizamento)
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TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo de Flexão – Sem Contraforte com Perfil L
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 2828
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo de Flexão – Sem Contraforte com Perfis Especiais
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 2929
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo de Flexão – Mistos
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3030
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo Atirantados
É construído em terrenos com alturas de talude de 4 m a 6 m. O topo do
muro é preso por meio de tirantes fixados a uma placa de ancoragem. Essa
placa está rigidamente fixada em uma rocha ou solo resistente, a fim de
evitar seu deslocamento.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3131
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo Atirantados
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3232
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo com Contrafortes
São projetados para casos de terrenos que apresentam altura entre 6
m a 9 m.
Neste caso, a laje vertical é calculada como contínua, recebendo a
ação das pressões do terreno.
O dimensionamento dos
contrafortes é feito
tomando-se como esforços
os momentos fletores na laje
vertical devidos ao empuxo,
e os pesos próprios da laje e
do contraforte.
Marchetti (2008)
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3333
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo com Contrafortes
Pode-se ainda considerar vigas intermediárias nesse tipo de muro de
arrimo que se apoiam nos contrafortes, recebendo a ação horizontal
que lhe é transmitida pelas lajes vizinhas.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3434
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
✓ Muros de Arrimo com Fundação Profunda
Marchetti (2008)
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3535
FATORES A CONSIDERAR
Podem ser divididos em quatro categorias principais:
• Os relacionados ao elemento vertical (muro), tais como altura,
rugosidade, deformabilidade, inclinação;
• Aqueles relacionados às propriedades físicas e mecânicas do solo:
densidade, estrutura (coesivo, não coesivo), ângulo de atrito interno,
resistência, possibilidade de recalques; em muitas situações empregam-
se valores extremos para esses parâmetros, a favor da segurança,
embora isso possa levar a estruturas caras e que até inviabilizam a obra;
• Os relacionados com as condições da região em que será implantado o
muro: umidade, chuvas, lençóis freáticos, trepidações, cargas no
terrapleno;
• Os dependentes do elemento horizontal (sapata): rotação, translação.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3636
FATORES A CONSIDERAR
O projeto, de maneira geral, é constituído das seguintes etapas:
• Caracterização do solo por meio de ensaios: cabe ao projetista definir
até que ponto é possível, ou econômico, evitar esses ensaios;
• Estimativa das dimensões: experiência, observação, fórmulas empíricas;
• Cálculo das forças envolvidas: empuxo, peso próprio, cargas no topo,
reações do solo;
• Verificação da estabilidade (rotação e translação) às forças atuantes;
• Cálculo das armaduras (dimensionamento);
• Detalhamento das armaduras;
• Cálculo das fundações.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3737
AÇÕES
✓ Empuxo
Chama-se de empuxo a força exercida pela terra contra o muro. O
empuxo pode ser ativo, passivo e em repouso. O empuxo depende do
tipo de solo, da existência ou não de água no solo e da superfície de
contato solo-muro.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3838
AÇÕES
✓ Empuxo
Ea
E0 E0
Ep
Empuxo no repouso: não há
deslocamento da estrutura de
contenção
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 3939
AÇÕES
✓ Empuxo
A teoria mais usada para cálculo do empuxo é a teoria de Coulomb, a
qual baseia-se na hipótese de que a força exercida no muro é
proveniente da pressão do peso de uma cunha de terra. Admite-se que
o solo causa uma pressão que varia linearmente ao longo da altura do
muro (na verdade essa variação é parabólica). A resultante dessa
pressão é o se chama de empuxo (E).
h Ea Real (parábola)
h/3
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4040
AÇÕES
✓ Empuxo
Conforme visto anteriormente, se a terra pressiona a parede do muro
fazendo com que ela se deforme, nesse caso surge o empuxo ativo,
caracterizado pela pressão exercida na parede pelo solo (pressão da
terra contra o muro).
h Real (parábola)
Ea
h/3
Pa = Kaaγssh
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4141
AÇÕES
✓ Empuxo
E ainda, se o muro se deforma em direção à terra, pressionando-a, o
empuxo que surge é chamado de empuxo passivo (pressão do muro
contra a terra). É comum no caso de escoramentos de valas e galerias.
Tirantes
protendidos
h
Ep
h/3
Pp = Kpaγssh
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4242
AÇÕES
✓ Empuxo Ativo
A pressão do solo no muro, a uma profundidade h, é dada por:
𝑃𝑎 = 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . ℎ
sendo:
Ka - coeficiente de empuxo ativo ou de Coulomb;
γs - peso específico do solo.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4343
AÇÕES
✓ Empuxo Passivo
O empuxo passivo (Ep) é determinado da mesma maneira que o
empuxo ativo, apenas com o coeficiente de empuxo correspondente. A
pressão do muro sobre o solo (Pp), a uma profundidade h, sendo Kp o
coeficiente de empuxo passivo, é dada por:
𝑃𝑝 = 𝐾𝑝 . 𝛾𝑠 . ℎ
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4444
AÇÕES
✓ Coeficientes de Empuxo Ativo – Teoria de Coulomb
O coeficiente de empuxo ativo para qualquer situação e solos não coesivos
dado por:
𝑠𝑒𝑛²(𝛽 + 𝜑)
𝐾𝑎 =
𝑠𝑒𝑛 𝜑 − 𝛼 . 𝑠𝑒𝑛(𝜑 − 𝜑1 )
𝑠𝑒𝑛2 𝛽. 𝑠𝑒𝑛 𝛽 − 𝜑1 . 1 + ²
𝑠𝑒𝑛 𝛽 − 𝜑1 . 𝑠𝑒𝑛(𝛽 + 𝜑)
onde:
𝜑 - ângulo de repouso ou de atrito interno do solo;
𝜑1 - ângulo de atrito entre o solo e a superfície da parede do muro (ângulo de
rugosidade);
θ - ângulo de inclinação do paramento interno do muro com a vertical;
𝛽 - ângulo de inclinação do paramento interno do muro com a horizontal;
𝛼 - ângulo de inclinação do solo acima do muro com a horizontal.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4545
AÇÕES
✓ Coeficientes de Empuxo Ativo – Teoria de Coulomb
𝑠𝑒𝑛²(𝛽 + 𝜑)
Coeficiente 𝐾𝑎 =
empuxo ativo 𝑠𝑒𝑛 𝜑 − 𝛼 . 𝑠𝑒𝑛(𝜑 − 𝜑1 )
𝑠𝑒𝑛2 𝛽. 𝑠𝑒𝑛 𝛽 − 𝜑1 . 1 + ²
𝑠𝑒𝑛 𝛽 − 𝜑1 . 𝑠𝑒𝑛(𝛽 + 𝜑)
Ângulos de Rugosidade
• j1 = 0 para muro liso (cimentado ou pintado);
• j1 = 0,5j para muro parcialmente rugoso; 𝜃
• j1 = j para muro rugoso.
𝛽
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4646
AÇÕES
✓ Coeficientes de Empuxo Ativo – Teoria de Coulomb
𝑐𝑜𝑠 2 𝜑. 𝑐𝑜𝑠𝛼
Coeficiente 𝐾𝑎 =
empuxo ativo 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑠𝑒𝑛 𝜑 − 𝛼 . 𝑠𝑒𝑛𝜑 ²
𝛼
𝝋𝟏 = 0;
𝜽 = 𝝋𝟏 ;
𝜷 = 90°.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4747
AÇÕES
✓ Coeficientes de Empuxo Ativo – Teoria de Coulomb
Coeficiente 𝑐𝑜𝑠 2 (𝜃 + 𝜑)
𝐾𝑎 =
empuxo ativo 𝑐𝑜𝑠3𝜃
𝛼= 𝜑
𝛂 = 𝝋;
𝝋𝟏 = 𝟎.
𝜃
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4848
AÇÕES
✓ Coeficientes de Empuxo Ativo – Teoria de Coulomb
Coeficiente
𝐾𝑎 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
empuxo ativo
𝛼= 𝜑
𝛂 = 𝝋;
𝝋𝟏 = 𝟎;
𝜽= 𝟎.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 4949
AÇÕES
✓ Coeficientes de Empuxo Ativo – Teoria de Rankine
Paramento interno liso, vertical e terreno horizontal
Coeficiente 𝜑
𝐾𝑎 = tg² 45° −
empuxo ativo 2
Solos não
𝛂 = 𝟎; coesivos
𝝋𝟏 = 𝟎;
𝜽= 𝟎.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5050
AÇÕES
✓ Coeficientes de Empuxo Passivo
Coeficiente 𝜑
𝐾𝑝 = tg² 45° +
empuxo passivo 2
Relação entre 1
Ka e Kp
𝐾𝑝 =
𝐾𝑎
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5151
AÇÕES
✓ Sobrecargas Sobre o Terrapleno
Geralmente, as sobrecargas que são consideradas provêm de máquinas,
construções, multidões, etc., e devem ser admitidas como
uniformemente distribuídas.
𝐸𝑎,𝑠𝑜𝑏𝑟 = 𝐾𝑎 . 𝑞. ℎ
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5252
AÇÕES
✓ Sobrecargas Sobre o Terrapleno – Guerrin (2003)
• uma sobrecarga de 0,5 tf/m² é usualmente considerada para levar em
conta uma eventual ocupação do terrapleno;
• sobrecargas da ordem de 1,0 tf/m² a 1,5 tf/m² correspondem a veículos
de 20,0 tf a 30,0 tf;
• mesmo sobrecargas maiores, de 2,0 tf/m² a 3,0 tf/m², só devem ser
consideradas em muros de altura menor que 10m;
• para muros muito pequenos, com altura menor que 2,0m, a influência
das sobrecargas não deve ser desprezada; elas podem até ser
responsáveis pelos maiores efeitos sobre o muro;
• em muros muito grandes, acima de 15,0m de altura, é possível desprezar
completamente o efeito das sobrecargas.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5353
AÇÕES
✓ Exemplo 1
Para a estrutura de contenção mostrada, determinar a distribuição de
pressão horizontal na estrutura, e os respectivos empuxos.
𝒒 = 𝟐𝟎 𝒌𝑵/𝒎²
𝜸𝒔 = 𝟏𝟔 𝒌𝑵/𝒎³
𝝋 = 𝟑𝟎°
𝒉 =6m
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5454
AÇÕES
✓ Exemplo 1 - Resolução
1) Coeficiente de empuxo ativo:
𝜑
𝐾𝑎 = tg² 45° −
2
30°
𝐾𝑎 = tg² 45° −
2
𝐾𝑎 = 0,333
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5555
AÇÕES
✓ Exemplo 1 - Resolução
3) Tensões horizontais:
Sobrecarga:
𝜎𝑎,𝑠𝑜𝑏𝑟 = 𝐾𝑎 . q. 1,0𝑚
𝜎𝑎,𝑠𝑜𝑏𝑟 = 0,333.20kN/m². 1,0𝑚
𝝈𝒂,𝒔𝒐𝒃𝒓 = 𝟔, 𝟔𝟕 𝒌𝑵/𝒎
Solo:
𝜎𝑎,𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜 . h. 1,0𝑚
𝜎𝑎,𝑠𝑜𝑙𝑜 = 0,333.16𝑘𝑁/𝑚3.6,0𝑚. 1,0𝑚
𝝈𝒂,𝒔𝒐𝒍𝒐 = 𝟑𝟏, 𝟗𝟕 𝒌𝑵/𝒎
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5656
AÇÕES
✓ Exemplo 1 - Resolução
3) Empuxos Ativos:
Sobrecarga:
𝐸𝑎,𝑠𝑜𝑏𝑟 = 𝜎𝑎,𝑠𝑜𝑏𝑟 .h
𝐸𝑎,𝑠𝑜𝑏𝑟 = 6,67𝑘𝑁/𝑚. 6,0m
𝑬𝒂,𝒔𝒐𝒃𝒓 = 𝟒𝟎, 𝟎𝟐𝒌𝑵
Solo:
𝐸𝑎,𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝜎𝑎,𝑠𝑜𝑙𝑜 .h/2
𝐸𝑎,𝑠𝑜𝑙𝑜 = 31,97𝑘𝑁/𝑚. 6,0m/2
𝑬𝒂,𝒔𝒐𝒍𝒐 = 𝟗𝟓, 𝟗𝟏𝒌𝑵
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5757
AÇÕES
✓ Exemplo 1 - Resolução
𝒒 = 𝟐𝟎 𝒌𝑵/𝒎²
𝜸𝒔 = 𝟏𝟔 𝒌𝑵/𝒎³
𝝋 = 𝟑𝟎°
𝟒𝟎, 𝟎𝟐𝒌𝑵
𝟗𝟓, 𝟗𝟏𝒌𝑵
3,0m
2,0m
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5858
AÇÕES
✓ Exemplo 1 - Resolução
𝒒 = 𝟐𝟎 𝒌𝑵/𝒎²
𝜸𝒔 = 𝟏𝟔 𝒌𝑵/𝒎³
𝝋 = 𝟑𝟎°
𝟒𝟎, 𝟎𝟐𝒌𝑵
𝟗𝟓, 𝟗𝟏𝒌𝑵
3,0m
2,0m
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 5959
AÇÕES
✓ Sobrecargas Sobre o Terrapleno
Nas situações em que as sobrecargas não podem ser desprezadas, é
possível considerá-las como uma altura suplementar equivalente h0 da
terra do terrapleno para o cálculo do empuxo total sobre o muro.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6060
AÇÕES
✓ Sobrecargas Sobre o Terrapleno
𝑞
𝒉𝟎 = 𝑷𝒔 = 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . ℎ0
𝛾𝑠
𝑷𝒊 = 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . H
𝑯 = 𝒉 + 𝒉𝟎
1 1 1
Empuxo Ativo 𝑬𝒂 = . 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . 𝐻 − . 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . ℎ0 ⇒ . 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . (𝐻2 − ℎ02 )
2 2
2 2 2
ℎ 2. 𝑃𝑆 + 𝑃𝑖 ℎ 2. ℎ0 + 𝐻
Posição da Resultante 𝒚= . ⇒ .
3 𝑃𝑆 + 𝑃𝑖 3 ℎ0 + 𝐻
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6161
Verificação da Segurança
✓ Verificação de Estabilidade: Tombamento
O tombamento do muro deve ser evitado, ou seja, deve existir segurança à
rotação do muro em torno do ponto A, indicado na figura abaixo. Também
estão indicadas todas as forças em ação, ou seja, o empuxo, que tende a
tombar o muro, e os pesos do solo e do muro, que tendem a impedir o
tombamento. xs
xs Ps
Pg
2h/3
Ea
h/3
A
Pa = Kaaγssh
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6262
Verificação da Segurança
✓ Verificação de Estabilidade: Tombamento
Momento de Tombamento:
1 1 2
ℎ
𝑴𝒕𝒐𝒎𝒃 = . 𝐸𝑎 = . 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . ℎ .
3 2 3
1
𝑴𝒕𝒐𝒎𝒃 = . 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠 . ℎ3
6
Momento de Restituição:
𝑴𝒓𝒆𝒔 = 𝑃𝑠 . 𝑥𝑠 + 𝑃𝑔 . 𝑥𝑔
Condição de Segurança:
Estabilidade ao tombamento do muro
𝑴𝒓𝒆𝒔 ≥ 1,5. 𝑴𝒕𝒐𝒎𝒃
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6363
Verificação da Segurança
✓ Verificação de Estabilidade: Translação
Para que não ocorra translação a força de atrito estático máxima possível
deve ser, pelo menos, 1,5 vezes maior que a força horizontal atuante que é,
geralmente, igual ao empuxo ativo. Essa consideração garante, com
adequada segurança, que o atrito possível de ser desenvolvido não será
vencido. No caso desta verificação não ser atendida, a utilização do empuxo
passivo desenvolvido pelo "dente" do muro pode resolver.
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6464
Verificação da Segurança
✓ Verificação de Estabilidade: Translação
𝑭𝒂 = 𝜇. 𝑁 = 𝜇. (𝑃𝑠 + 𝑃𝑔 )
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6565
Verificação da Segurança
✓ Verificação das Tensões no Solo
É necessário verificar as tensões atuantes no solo sob a base do muro de
arrimo; a tensão máxima não pode ser maior que a capacidade resistente
do solo, e a mínima deve ser tal que não produza tensões de tração no solo.
Isto é feito calculando-se as tensões extremas, máxima e mínima, com a
fórmula clássica da resistência dos materiais, a partir da força normal e
momento atuantes.
N
M
σs,máx σs,mín
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6666
Verificação da Segurança
✓ Verificação das Tensões no Solo
Tensão máxima:
𝑁 𝑀
𝝈𝒎á𝒙 = + ≤ 𝝈𝒔,𝒂𝒅𝒎
𝐴 𝑊
Tensão mínima:
𝑁 𝑀
𝝈𝒎í𝒏 = − ≥𝟎
𝐴 𝑊
Tensões no solo sob a sapata
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6767
Verificação da Segurança
✓ Verificação das Tensões no Solo
Se a tensão mínima do solo for negativa , isso indica tensões de tração no
solo, o que não é possível, e a expressão dada pela resistência dos materiais
para o cálculo das tensões não é mais válida. Nesse caso, usam-se as
seguintes expressões:
N
𝑏
M
𝒅=3 −𝑒
2
T
2. 𝑁
C Despreza-se
a região 𝝈′𝑨 𝝈′𝑨 = ≤ 𝝈𝒔,𝒂𝒅𝒎
tracionada 𝑑
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6868
Cálculo da Armadura
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 6969
Cálculo da Armadura
σ1 = σs,mín
σs,máx σ3
σ2
σ4
s r
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7070
Cálculo da Armadura
Momento na seção A:
Momento na seção B:
Momento na seção C:
Momento na seção D:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7171
Exemplo 1
Projetar um muro de arrimo isolado, de concreto armado, com
fundação superficial (em sapata), para um talude de altura 4m.
Dados:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7272
Exemplo 1
a) Seção transversal do muro e dimensões dos seus elementos:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7373
Exemplo 1
b) Cálculo do empuxo ativo:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7474
Exemplo 1
c) Verificação do tombamento:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7575
Exemplo 1
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7676
Exemplo 1
d) Verificação do tombamento:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7777
Exemplo 1
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7878
Exemplo 1
e) Verificação das tensões no solo:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 7979
Exemplo 1
e) Verificação das tensões no solo:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 8080
Exemplo 1
e) Verificação das tensões no solo:
O cálculo das tensões deve ser feito considerando que a sapata tenha comprimento unitário;
a largura da sapata é b = 1,9m. Usando a fórmula clássica da resistência dos materiais, as
tensões no solo ficam:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 8181
Exemplo 1
e) Verificação das tensões no solo:
Como a tensão mínima resultou negativa (σmin < 0), isso indica tensões de tração no solo, o
que não é possível, e a expressão dada pela resistência dos materiais para o cálculo das
tensões não é mais válida. Nesse caso é necessário desprezar a região tracionada do muro e
recalcular a tensão máxima no solo, pois essa é maior que a calculada anteriormente.
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Exemplo 1
e) Verificação das tensões no solo:
Distribuição das
tensões no solo sob
a sapata do muro
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Exemplo 1
f) Cálculo das Armaduras Necessárias:
Exemplo
Esquemático
das Seções de
Análise
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Exemplo 1
f) Cálculo das Armaduras Necessárias:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 8585
Exemplo 1
f) Cálculo das Armaduras Necessárias:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 8686
Exemplo 1
f) Cálculo das Armaduras Necessárias:
Seção C (momento causado pela distribuição das tensões no solo sob a sapata):
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Exemplo 1
f) Cálculo das Armaduras Necessárias:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 8888
Exemplo 1
f) Cálculo das Armaduras Necessárias:
Concreto Armado III: Elementos de Fundação – Prof. Dr. Elyson A. P. Liberati 8989
Exemplo 1
f) Cálculo das Armaduras Necessárias:
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Exemplo 1
g) Detalhamento
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Exemplo 2
Calcular e detalhar o muro de arrimo a seguir, considerando:
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Exemplo 2
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Exemplo 2
Resolução:
a) Verificação do tombamento;
b) Verificação da translação;
c) Verificação da tensão no solo;
d) Cálculo das armaduras.
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Exemplo 2
• Verificação de tombamento
Inicialmente, pode-se calcular o momento de tombamento que
refere-se ao momento do empuxo do solo aplicado no muro que o
faz girar em torno do ponto X:
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Exemplo 2
• Verificação de tombamento
O valor da tensão no solo (no nível do ponto X) e da resultante do
empuxo são dadas (para uma espessura unitária), por:
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Exemplo 2
• Verificação de tombamento
O momento de restituição é dado por:
Onde,
• Pi: é o peso de cada elemento considerado na tabela a mostrado
na figura a seguir;
• Zi: é a distância da resultante de força do peso de cada elemento
em relação ao ponto X.
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Exemplo 2
• Verificação de tombamento
a, h Cortina 1
b, h Cortina 2
e, j Sapata
c, h Solo 1
b, h Solo 2
Somatório
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Exemplo 2
• Verificação da translação
Neste caso, é preciso (em considerar inicialmente o dente indicado no
desenho) que o atrito provocado pelo peso da estrutura e solo acima da
sapata seja maior que o empuxo ativo multiplicado por 1,5 (coeficiente de
segurança). Assim, tem-se:
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Exemplo 2
• Determinação das tensões no solo
Para a determinação das tensões de contato entre a sapata e o solo, faz-se
necessário inicialmente a redução dos esforços do ponto X, para o meio da
sapata como indicado a seguir.
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Exemplo 2
• Determinação das tensões no solo
Assim, o momento atuante no centro da sapata será de:
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Exemplo 2
• Determinação das tensões no solo
Assim, não haverá tração no solo, podendo ser utilizada a fórmula da
Resistência dos Materiais:
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Exemplo 2
• Determinação das armaduras:
Para a determinação das armaduras, é necessário calcular os momentos
fletores nas seções S1, S2 e S3, conforme mostrado a seguir.
Seção S1
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Exemplo 2
• Determinação das armaduras:
Para a determinação das armaduras, é necessário calcular os momentos
fletores nas seções S1, S2 e S3, conforme mostrado a seguir.
Seção S2
Para se determinar o momento fletor na seção S2, é
necessário calcular a tensão no solo na referida seção:
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Exemplo 2
• Determinação das armaduras:
Para a determinação das armaduras, é necessário calcular os momentos
fletores nas seções S1, S2 e S3, conforme mostrado a seguir.
Seção S3
Para se determinar o momento fletor na seção S3, é
necessário calcular a tensão no solo na referida seção:
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Exemplo 2
• Determinação das armaduras:
Valores de d:
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Exemplo 2
• Determinação das armaduras:
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Muros de Arrimo Mistos
• Armadura da base:
✓ Com a força de empuxo Ea, peso do muro e do solo sobre as abas, calcula-
se as cargas nas estacas, verificando se não será ultrapassada a
capacidade das mesmas. No caso de blocos sobre duas estacas, a carga
em cada uma, por equilíbrio, tem-se:
A
Corte A-A
Laje
Bloco Vi A
t
r
✓ Essa laje, que liga um bloco ao outro, pode ser calculada como armada
em uma direção, com uma borda livre.
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