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INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE

ÉTICA E CIDADANIA

DIREITOS HUMANOS

Isadora Pinheiro Justi


42337763 - B12

São Paulo, Novembro de 2023


"O Xadrez das Cores", um premiado curta-metragem brasileiro de 2004 dirigido por
Marco Schiavon, aborda questões profundas relacionadas à discriminação racial e à resiliência
humana. O filme apresenta o cotidiano confronto entre uma patroa branca e sua empregada
negra, simbolizado pelas peças pretas e brancas de um jogo de xadrez. O filme ilustra as
humilhações e ofensas enfrentadas por Cida, a empregada, que, devido à necessidade
financeira, suporta a situação.

No entanto, Cida encontra uma forma inspiradora de resistência. Ela usa o jogo de
xadrez não apenas como um campo para o racismo, mas também como uma ferramenta para
ensinar as crianças da favela a transformar suas vidas. O filme mostra como as crianças
abandonam brincadeiras violentas e reconstroem o jogo com materiais reciclados. Assim, "O
Xadrez das Cores" demonstra como a resiliência e a educação podem ser usadas para
combater a discriminação e promover a igualdade.

Essa mensagem do filme se conecta à evolução dos direitos humanos ao longo da


história. A ideia moderna de Direitos Humanos, promovida por filósofos iluministas como
John Locke, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau, enfatiza liberdade, igualdade e direitos
individuais. Isso se reflete na Declaração de Independência dos EUA em 1776 e na
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão durante a Revolução Francesa em 1789.

Além disso, após a Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos
Humanos foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948. Ela estabeleceu
direitos fundamentais para todas as pessoas, independentemente de raça, gênero, ou outras
características. Através do exemplo de Cida, "O Xadrez das Cores" demonstra como
indivíduos podem usar os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos para
enfrentar a discriminação e promover a igualdade.

Assim, tanto o filme quanto a história dos Direitos Humanos destacam a importância
de resistir à discriminação e promover a igualdade, mostrando que a resiliência e a educação
são ferramentas poderosas na luta pelos direitos fundamentais de todos os seres humanos,
independentemente de sua origem ou cor da pele.

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