UNIVERSIDADE No

PROGRAMA ANALÍTICO DE
FEDERAL DE DISCIPLINA FOLHA: RUBRICA:
VIÇOSA

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: CÓDIGO:
Preservação da Madeira ENF 362
SIGLA DA
DEPARTAMENTO: Engenharia Florestal
UNIDADE: CCA
DURAÇÃO EM SEMANAS CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA HORÁRIA TOTAL
TEÓRICAS: PRÁTICAS: TOTAL:
01 02 03
15 45
NÚMERO DE CRÉDITOS: 02 PERÍODO: I
PRÉ-REQUISITOS PRÉ OU CO-REQUISITOS
ENF 355 ou ENF 351

EMENTA

Elementos anatômicos macroscópicos e microscópicos, características físicas da madeira

importantes na sua preservação. Durabilidade natural da madeira. Agentes responsáveis
pela degradação da madeira. Tipos e sistemas preservativos. Processos usados nos
tratamentos preservativos. Usinas de preservação. Testes de eficiência de preservativos
e avaliação da durabilidade natural da madeira. Controle de qualidade. Considerações
econômicas e legais sobre preservação da madeira.

CURSOS PARA OS QUAIS É MINISTRADA (SOMENTE PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO)

( OP ) 7. ( )
1. Engenharia Florestal
2. ( ) 8. ( )

3. ( ) 9. ( )

4. ( ) 10. ( )

5. ( ) 11. ( )

6. ( ) 12. ( )

(OB)= OBRIGATÓRIA (OP)= OPTATIVA

No DA ATA DA REUNIÃO: DATA DE APROVAÇÃO:

_____________/_______ ______/______/_______ ___________________________________________________________

CHEFE DO DEPARTAMENTO

APROVADA DA COORDENAÇÃO DE ENSINO,

ALTERAÇÃO PELO CTP CTG APROVAÇÃO PESQUISA E EXTENSÃO – CEPE
NO DA ATA DA REUNIÃO DATA DE APROVAÇÃO: NO DA ATA DA REUNIÃO DATA DE APROVAÇÃO
_____________/_______ ______/______/_______ _____________/_______ ______/______/______

_____________________________________________________________ ___________________________________________________________
PRESIDENTE DO CONSELHO SECRETÁRIO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS
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DISCIPLINA: Preservação da Madeira CÓDIGO: ENF 362

AULAS AULAS NO DE
UNIDADES E ASSUNTOS TEÓRICAS PRÁTICAS HORAS-AULA

1. Elementos anatômicos macroscópicos e microscópicos, características 4

físicas, importantes na sua preservação:
1.1. Composição do caule: medula, cerne, alburno, casca, câmbio
1.2. Composição anatômica do caule dos Gimnospermas, destacando-
se os traqueídeos longitudinais, canais resiníferos longitudinais,
raios lenhosos, pontuações, canais resiníferos, campo de
cruzamento, fluxo de fluídos
1.3. Composição anatômica do caule dos Angiospermas, destacando-se
elementos vasculares, celular do parênquima axial, radial e células
epiteliais dos canais excretores, poros, obstruções com depósitos de
óleo-resina, tiloses, gomas, fluxo dos fluídos nas Angiospermas
1.4. Permeabilidade da madeira-leis físicas

2. Durabilidade natural da madeira: 1

2.1. Conceito de durabilidade natural
2.2. Agentes responsáveis pela durabilidade natural da madeira

3. Agentes responsáveis pela degradação da madeira: 2

3.1. Fatores que interferem na deterioração e sucessão de
microorganismos durante a deterioração. Características e efeitos
do desenvolvimento de microorganismos na madeira
3.2. Insetos, fungos de podridão branca, parda, mole, fungos
embolaradores e manchadores. Bactérias
3.3. Noções gerais sobre a bioquímica do apodrecimento da celulose,
hemicelulose e lignina
3.4. Degradação da madeira fora do contato com o solo, devido a fatores
químicos, mecânicos e energéticos (Weathering). Proteção da
madeira contra o “Weathering”

4. Tipos e sistemas preservativos: 2

4.1. Oleosos: alcatrão, creosoto, creosoto fortificado, carbolineum ou
óleo de antraceno, pentaclorofenol, naftenatos, quinolinato de cobre
8, óxido de bis (tributil-estanho)
4.2. Hidrossolúveis: ACC, AsCu, ACA, CCB, FCAP, compostos do boro,
CCA
4.3. Sais de amônio quaternário e aminas terciárias (AAC5)
4.4. Inseticidas e fumigantes
4.5. Novos produtos preservativos

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DISCIPLINA: Preservação da Madeira CÓDIGO: ENF 362

AULAS AULAS NO DE
UNIDADES E ASSUNTOS TEÓRICAS PRÁTICAS HORAS-AULA

5. Processos usados nos tratamentos preservativos: 2

5.1. Métodos preventivos a pressão atmosférica, processos com pressão
ou industriais
5.2. Métodos curativos, envolvendo noções sobre inspeção e tratamento
curativo em edifícios, postes, mourões etc
5.3. Tratamento químico do solo

6. Usinas de preservação: 1
6.1. Arranjo e operações do páteo
6.2. Pré-projeto e operação de uma usina de tratamento de madeira
(considerações teóricas)

7. Testes de eficiência de preservativos e avaliação da durabilidade natural da 1

madeira:
7.1. Ensaios de resistência natural
7.2. Avaliação da eficiência de preservativos
7.3. Ensaios em campo, em contato ou não com o solo

8. Controle de qualidade: 1
8.1. Técnicas para determinar retenção e penetração. Normas correlatas
8.2. Lixiviação

9. Considerações econômicas e legais sobre preservação de madeira: 1

9.1. Custos de preservação e aumento da durabilidade da madeira. Custos
da madeira preservada em relação a madeira natural
9.2. Fórmulas e Ábacos relacionados com cálculos de custo em
preservação de madeira
9.3. Legislação pertinente ao uso da madeira preservada no Brasil

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AULAS AULAS NO DE
UNIDADES E ASSUNTOS TEÓRICAS PRÁTICAS HORAS-AULA

1. Tipos e sistemas preservativos: 4

1.1. Técnicas e cuidados no manuseio de preservativos oleosos e
hidrossolúveis. Segurança e higiene de trabalho específica
1.2. Preparo de soluções preservativas (hidrossolúveis)
1.3. Substâncias ignífugas e considerações sobre o emprego das
substâncias contra os efeitos do “Weathering”

2. Métodos e processos usados nos tratamentos preservativos: 8

2.1. Métodos à pressão atmosférica: carbonização parcial, pintura,
aspersão, imersão, difusão, capilaridade e banho quente-frio,
execução prática
2.2. Processos com pressão ou industriais: célula-cheia, célula-vazia nas
modalidades “Rueping” e “Lowry”
2.3. Visita a uma instalação industrial de preservação de madeira a
pressão, com relatório e avaliação específica

3. Preparo da madeira para preservação: 2

3.1. Pré-classificação da madeira na área de exploração. Classificação
no páteo da indústria. Descascamento. Incisões e secagem final
3.2. Prevenção de fendilhamentos e agentes deterioradores na área de
exploração e no páteo da indústria
2
4. Considerações econômicas e legais sobre preservação da madeira:
4.1. Execução de cálculos práticos relativos a economicidade do uso de
madeira preservada
4
5. Higiene e segurança do trabalho em preservação da madeira:
5.1. Cuidados no uso de preservativos oleossolúveis
5.2. Cuidados no uso de preservativos hidrossolúveis
6
6. Testes de preservativos, madeira preservada e avaliação da durabilidade
natural da madeira
6.1. Testes rápido e determinação do Ponto de Inibição de um
preservativo
6.2. Apodrecimento acelerado e lixiviação
6.3. Teste de campo
6.4. Teste em serviço
6.5. Determinação de retenção e penetração

7. Usinas de preservação: 4
7.1. Análise de um projeto de uma instalação para tratamento preservativo
a Banho Quente-Frio, à pressão e a capilaridade

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REFERÊNCIAS
FEDERAL DE BIBLIOGRÁFICAS FOLHA: RUBRICA:
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DISCIPLINA:
CÓDIGO: ENF 362
Preservação da Madeira

CHIMELO, J.P. Anatomia da madeira. In: LEPAGE, E.S. coord. Manual de Preservação
de Madeiras. São Paulo, IPT, 1986. V. 1 cap. 3. p41-67.

HART, C. & JAY, B.A. The structure of Hardwoods. s.n.t., August, 1961.

LEPAGE, E.S. Coord. Manual de preservação de madeiras. São Paulo, IPT, 1986.

LEPAGE, E.S. et alii. Métodos de tratamento. In: LEPAGE, E.S. ______ Manual de
preservação de madeiras. São Paulo, IPT, 1986. V. 2. cap. 7. p. 343-419.

LEPAGE, E.S. Preservativos e sistemas preservativos. In: LEPAGE, E.S. Manual de

preservação de madeiras. São Paulo, IPT, 1986. V. 1. cap. 6. p. 279-342.

OLIVEIRA, A.M.F. Agentes destruidores da madeira. In: LEPGE, E.S. Coord. Manual de
preservação de madeiras. São Paulo, IPT, 1986, V. 1. Cap. 4. p. 99-278.

RICHTER, H.G. & BURGER, L.M. Anatomia da madeira. 2 ed., Curitiba, Universidade
Federal do Paraná, 1978, 78 p. il.

SIAU, J.F. Flow in Wood. Syracuse, Syracuse University Press, 1971. 131 p. il.

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