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MEMORIAL DESCRITIVO NO MD_RA_RJROPI_01_2021

CLIENTE: FOLHA
IPSUB-BC-ES 1 de 44
PROGRAMA:
SISTEMA DE DESCOMISSIONAMENTO DE FPSO
ÁREA:
BC/ES
TÍTULO:
Memorial Descritivo de Requisitos Ambientais NP-1
SUB/IPSUB-BC-ES- Descomissionamento. Sistemas Sub. de Produção SMS/LCA/MPL-DP-TDI/
NNE/PDES/PDES-III FPSO-RJ, FPSO PIRANEMA e FPSO-RO MPL-POCOS-SUB

ÍNDICE DE REVISÕES

REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 EMISSÃO ORIGINAL
A INCLUSÃO ANEXO 5 E REVISÃO GERAL
B INCLUSÃO NO ITEM 2.2.2 “LAUDO DE ANÁLISE DE EFICIÊNCIA DA ETE...”,
REVISÃO DO PEAT (EXCLUSÃO DO ITEM 5.8, EXCLUSÃO DO ITEM 7.12 E
INCLUSÃO DO ITEM 8 CONDIÇÕES GERAIS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 12/01/2021 25/02/2021 04/08/2021
PROJETO RJROPI RJROPI RJROPI

ANTONIO ANTONIO
EXECUÇÃO RAPHAEL (CJ3P)
AUGUSTO (E16S) AUGUSTO (E16S)

PRISCILLA (PTHM) PRISCILLA (PTHM) PRISCILLA (PTHM)


VERIFICAÇÃO
ELAINE (EANB) ELAINE (EANB) ELAINE (EANB)

APROVAÇÃO ADRIANO (RPPZ) ADRIANO (RPPZ) ADRIANO (RPPZ)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A NORMA PETROBRAS N-381-REV. M
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MEMORIAL DESCRITIVO MD_RA_RJROPI_01_2021 B
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MEMORIAL DESCRITIVO DE REQUISITOS NP-1
AMBIENTAIS - PROJETO DE DESCOMISSIONAMENTO SMS/LCA/MPL-DP-TDI/
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Sumário
1. OBJETIVO GERAL............................................................................................................................................... 3
2. OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO DE LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES E ANUÊNCIAS ...................................................... 3
3. COMUNICAÇÃO DE INCIDENTES ....................................................................................................................... 6
4. GERENCIAMENTO DE BIOINVASÃO E BIOINCRUSTAÇÃO................................................................................... 7
5. PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO TRABALHADOR - PEAT .................................................................... 11
6. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS E EFLUENTES GERADOS. ............................................................................ 15
7. PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO – PCP ................................................................................................. 16
ANEXO 1 - MODELO DE RELATÓRIO DE CASCO LIMPO NO RECEBIMENTO DE EMBARCAÇÕES COM ORIGEM EM AJB
...................................................................................................................................................................... 20
ANEXO 2 - MODELO DE LAUDO DE AVALIAÇÃO DE CORAL SOL ............................................................................ 25
ANEXO 3 - MODELO DE RELATÓRIO DE REMOÇÃO DE BIOINCRUSTAÇÃO POR CORAL-SOL .................................. 27
ANEXO 4 - MODELO DE RELATÓRIO DE LIMPEZA NO EXTERIOR ........................................................................... 36
ANEXO 5 – DESTINAÇÃO DE SUCATA, RESÍDUOS E REJEITOS ORIUNDOS DAS ATIVIDADES DE RECOLHIMENTO,
LIMPEZA, DESPARAFINAÇÃO E/OU DESCONTAMINAÇÃO ............................................................................... 41
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1. Objetivo Geral
1.1 Este documento visa estabelecer requisitos legais e referentes ao processo de
licenciamento ambiental do projeto que devem ser cumpridos pela CONTRATADA.
1.2 Os requisitos legais a serem cumpridos não se restringem aos descritos neste
documento.
2. Obtenção e manutenção de Licenças, Autorizações e Anuências
2.1 A PETROBRAS é responsável pela obtenção das licenças do projeto junto ao IBAMA
e do Nada a Opor da Marinha.
2.2 Anuência do IBAMA para utilização de embarcações:
2.2.1 É responsabilidade da CONTRATADA, após a obtenção das licenças do projeto
pela PETROBRAS, obter e manter válidas, junto ao Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, as anuências das
embarcações que irão operar no projeto.
2.2.1.1 Caso a solicitação da anuência seja realizada pela PETROBRAS, ressalta-
se que a CONTRATADA é responsável pelo fornecimento de informações e
evidências requeridas para a obtenção da anuência, e qualquer atraso no
processo decorrente de inadequação de equipamentos da embarcação e dos
documentos necessários é de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
2.2.2 Em decorrência de questões inerentes ao licenciamento ambiental do
empreendimento, para que a PETROBRAS informe ao IBAMA em tempo hábil
quais serão as embarcações que atuarão no projeto, a CONTRATADA deverá
encaminhar para a PETROBRAS, em até 60 dias antes do início da mobilização,
a seguinte documentação válida referente a todas as embarcações que poderão
ser utilizadas nas atividades de instalação do projeto:
• Formulário Pré-Vistoria da Embarcação preenchido;
• Certificado IOPP (International Oil Pollution Prevention);
• IAPP (International Air Pollution Prevention);
• ISPP (International Sewage Pollution Prevention);
• IAFS (International Anti-Fouling System – Certificado de aplicação de tinta anti-
incrustante);
• Plano de tanques;
• Gerenciamento de Água de Lastro (NORMAM 20);
• Declaração para operação em AJB – Águas Jurisdicionais Brasileiras;
• Certificado de Registro Especial Brasileiro – REB e/ ou AJB;
• Certificado Nacional de Arqueação;
• Certificado de borda livre.
• Laudo de análise de eficiência da ETE (atendendo as condições e padrões
exigidos na Seção III, Artigo 21, da RESOLUÇÃO CONAMA 430/2011).
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2.2.3 No caso de embarcações de bandeira nacional, a Declaração para Operação em


Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) poderá ser substituída pelo Certificado de
Registro Especial Brasileiro (REB).
2.2.4 Caso não seja possível encaminhar a Declaração para operação em AJB ou o
REB válidos, dentro do prazo citado acima, caberá à CONTRATADA apresentar
o mesmo ao órgão ambiental.
2.2.5 Caso um ou mais certificados, declaração ou registro venha (m) a vencer até a
data de disponibilização da embarcação para vistoria ou da realização da própria
vistoria pelo IBAMA, caberá à CONTRATADA apresentar o (s) mesmo (s) válido
(s) ao IBAMA.
2.2.6 Todos os certificados deverão estar válidos e serem apresentados ao órgão
ambiental para a concessão da anuência da embarcação.
2.2.7 A PETROBRAS fornecerá, oportunamente, modelo do Formulário Pré-Vistoria
de embarcações para ser utilizado pela CONTRATADA.
2.2.8 Caberá à CONTRATADA agendar junto ao IBAMA, a vistoria necessária para
concessão da anuência pelo órgão.
2.2.9 Historicamente, o IBAMA solicita uma janela de 5 dias úteis para realização de
sua vistoria, sendo que esta janela deverá ser enviada ao órgão com 45 dias de
antecedência em relação ao início da mesma.
2.2.10 A PETROBRAS deverá ser envolvida para acompanhar in loco a vistoria que
será realizada pelo IBAMA.
2.2.11 Visando auxiliar no processo de obtenção de anuência e gestão ambiental das
embarcações, a PETROBRAS realizará vistoria nas mesmas previamente à do
IBAMA. Para tal a CONTRATADA deverá disponibilizar duas datas com no
mínimo 7 dias de antecedência do início da janela de vistoria do IBAMA.
Tabela 1 - Prazo usualmente utilizado pela Petrobras junto ao IBAMA para anuências das embarcações

Recebimento Protocolo no Relatório de Vistoria Vistoria Emissão da


da IBAMA Pré-Vistoria Petrobras IBAMA Anuência
Documentação (entrega)
60 dias antes 45 dias antes 07 dia antes da 07 dias antes 14 dias antes 07 dias antes
da data de da data de vistoria da vistoria da data de da data de
necessidade necessidade Petrobras IBAMA necessidade necessidade

2.2.12 Ressalta-se que as embarcações deverão estar aptas a operar quando da


vistoria do IBAMA, com total atendimento aos requisitos normativos, conforme
Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 08/2012 – Manual de Procedimentos
para vistorias de embarcações e a implementação do Projeto de Controle de
Poluição – PCP de acordo com as diretrizes da Nota Técnica
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CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 01/11 (ex.: pontos de coleta de efluentes instalados,


coletores de resíduos a bordo em consonância com a CONAMA 275), vide item
6 desse Memorial Descritivo.
2.2.13 Caso seja necessário, a PETROBRAS poderá apoiar a CONTRATADA nas
tratativas junto ao IBAMA, sem custos adicionais para as partes, para buscar
realizar as vistorias e obter as referidas anuências.
2.2.14 A CONTRATADA deverá apresentar à PETROBRAS plano de ação e realizar as
adequações solicitadas pela PETROBRAS e pelo IBAMA a fim de buscar,
garantir e manter as anuências das embarcações durante a vigência do contrato.
2.2.15 A CONTRATADA deverá encaminhar à PETROBRAS, em até 1 dia útil, cópia de
todas as cartas encaminhadas e recebidas do órgão ambiental referentes ao
processo de obtenção de anuência de embarcações.
2.2.16 As atividades de instalação do projeto só poderão ocorrer após a emissão da
anuência da embarcação pelo órgão ambiental e atendendo às condições
estabelecidas pelo mesmo.
2.3 Quanto ao aviso aos navegantes, a CONTRATADA deverá protocolar junto à
Capitania dos Portos do Rio de Janeiro - CPRJ, no Grupo de Atendimento ao Público,
ou na Capitania da área onde serão realizadas as atividades, com a devida
antecedência, a solicitação para emissão de aviso aos navegantes, conforme
NORMAM 28 - Normas da autoridade marítima para navegação e cartas náuticas.
2.4 A CONTRATADA deverá atender as condicionantes e medidas mitigadoras
explicitadas nas Licenças Ambientais e inerentes à execução dos serviços
contratados, incluindo o atendimento das regulamentações ambientais aplicáveis ao
setor.
2.5 A CONTRATADA deverá apresentar relatórios do PCP – Projeto de Controle da
Poluição, PEAT – Projeto de Educação Ambiental do Trabalhador, Instalação e Vias
de Acesso na periodicidade definida pelo órgão ambiental e de acordo com modelo
e conteúdo aprovado pela PETROBRAS em atendimento a compromissos
assumidos no processo de licenciamento ambiental e às condicionantes da licença
ambiental. Estes relatórios deverão ser assinados por responsável Técnico da
CONTRATADA com a inclusão do seu respectivo CTF – Cadastro Técnico Federal
e os prazos de entrega serão definidos em reunião específica.
2.6 A CONTRATADA deverá atender à restrição para lançamento de efluentes e resíduo
alimentar no perímetro de 15 (quinze) milhas náuticas a partir do Parque Marinho da
Laje de Santos e da Ilha de São Sebastião. Os limites da área de restrição estão
disponíveis no Sistema de Gerenciamento de Obstáculos – SGO. Para as demais
áreas, atender conforme previsto na Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 01/11.
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2.7 O descarte no mar de água com adição de produtos químicos (inibidores de corrosão,
por exemplo) não está autorizado, exceto o descarte de solução aquosa de
Fluoresceína a 20%, na dosagem de 40 ppm.
2.7.1 Caso haja alguma alteração de projeto que demande a hibernação com outros
produtos químicos, além da fluoresceína, este procedimento deverá ser
detalhado pela CONTRATADA em documento de pedido de anuência específica,
encaminhado à PETROBRAS com pelo menos 130 dias de antecedência, que
será protocolado no órgão ambiental pela PETROBRAS.
2.8 A CONTRATADA é responsável por obter junto aos órgãos competentes as demais
licenças, autorizações, alvarás e anuências que se fizerem necessárias à execução
dos serviços.
2.9 A CONTRATADA é responsável pela obtenção, manutenção e renovação de todas
as licenças e autorizações ambientais, das bases onshore e instalações operacionais
prestadoras de serviços à PETROBRAS, bem como cadastros e relatórios
ambientais exigidos pelos órgãos ambientais competentes, pertinentes a sua
atividade.
3. Comunicação de incidentes
3.1 Os incidentes ocorridos durante o projeto deverão ser comunicados para a
PETROBRAS imediatamente, e as informações requeridas no “Manual de
Comunicação de Incidentes de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural da
ANP Versão 3”, deverão ser encaminhadas atendendo aos prazos da Tabela 2, a
seguir, para que a PETROBRAS possa realizar a devida comunicação externa à ANP
e demais órgãos.
Tabela 2. Prazos para comunicação de incidentes

Símbolo Prazo para comunicação da CONTRATADA para a PETROBRAS

(Vermelho) Até 2 (duas) horas a partir da constatação do evento

(Amarelo) Até 12 (doze) horas a partir da constatação do evento

(Verde) Até 24 (vinte e quatro) horas a partir da constatação do evento

3.2 Caso os prazos ou a simbologia do Manual de Comunicação de Incidentes de


Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP sejam revisitados pelo
órgão, os prazos indicados neste documento também serão revisitados e acordados
entre a PETROBRAS e CONTRATADA, nos mesmos moldes dos prazos aqui
estabelecidos.
3.3 É de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento das informações
necessárias para preenchimento do Relatório Detalhado de Incidente (RDI) e do
Relatório de Atendimento a Incidente de Poluição por Óleo (RAIPO), quando
necessários, conforme regulamentação vigente da ANP e do IBAMA.
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3.3.1 Estas informações deverão ser encaminhadas pela CONTRATADA para a


PETROBRAS em até 15 dias corridos após a constatação do evento.
3.3.2 Caso seja necessário um prazo maior para finalização da investigação e possuir
todas as informações necessárias para preenchimento do RDI e/ou RAIPO, a
CONTRATADA deverá enviar formalmente à PETROBRAS, em até 20 dias
corridos após a constatação do evento, as justificativas para o pedido de prazo
de até 30 dias junto aos órgãos ANP e IBAMA.
3.4 Informar à PETROBRAS no momento da ocorrência e reportar nos Relatórios de
Instalação do projeto eventuais colisões com cetáceos e quelônios que ocorram
durante o projeto.
3.5 As ocorrências com fauna que causem interferência em atividades da
CONTRATADA realizadas em áreas sob responsabilidade da Petrobras devem ser
comunicadas à PETROBRAS, que informará o procedimento a ser adotado em cada
caso.
3.6 Qualquer ocorrência com a embarcação e sua tripulação quando a mesma não
estiver prestando serviço à PETROBRAS e fora de Área de Concessão
(PETROBRAS), a comunicação aos órgãos pertinentes deverá ser realizada
exclusivamente pela CONTRATADA. A CONTRATADA deverá informar a
PETROBRAS sobre a ocorrência encaminhando as evidências das comunicações
aos órgãos de fiscalização competentes.
4. Gerenciamento de Bioinvasão e Bioincrustação das Embarcações
4.1 Recebimento da embarcação
4.1.1 Atender a legislação vigente, com atenção às Normas NORMAM 20/DPC e
NORMAM-23/DPC, Resolução ANVISA-RDC no. 72/2009, Lei Federal 9.605/98,
Lei 12.305/2010, Instrução Normativa IBAMA nº 141/06 e Decreto Federal
6.514/2008.
4.1.2 As embarcações que atuarão na área do projeto de instalação, deverão atender
aos seguintes requisitos:
• Comprovação de casco limpo (isento de macroincrustação) para embarcações
oriundas do exterior antes de ingressarem em Águas Jurisdicionais Brasileiras
- AJB;
• Emissão de Laudo de ausência de coral-sol para embarcações EPCI em AJB;
• Evidenciar certificado de pintura com sistema anti-incrustante em atendimento
à NORMAM 23/2007 DPC.
4.1.3 Todos os trabalhos de inspeção, limpeza e remoção de bioincrustações, deverão
ser acompanhados e supervisionados por profissional com curso superior em
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Biologia, Oceanografia ou profissional com curso superior que tenha habilitação


em Biologia Marinha, exceto quando for realizada limpeza em dique seco.
4.1.4 Para embarcações que irão atuar em projetos na região Nordeste, a
CONTRATADA deverá apresentar, com evidências de imageamento de no
máximo 30 dias antes do início do deslocamento da embarcação para a região
Nordeste:
• Relatório que evidencie casco limpo (isento de macroincrustação) para
embarcações com origem em AJB (conforme Anexo 1) ou;
• Laudo de inspeção prévia evidenciando ausência de coral sol (conforme Anexo
2) ou;
• Relatório de remoção de coral-sol (conforme Anexo 3).
4.1.4.1 Caso a embarcação venha de fora de AJB e seu deslocamento seja direto
de sua origem para a região Nordeste, bastará ser apresentado o Relatório de
limpeza no exterior (Anexo 4), conforme requisitos previstos no item 4.1.7.
4.1.5 Não será autorizado o início dos serviços da embarcação para PETROBRAS
sem a apresentação e aprovação do respectivo laudo/relatório pela
PETROBRAS.
4.1.6 Encaminhar à PETROBRAS, pelo menos 60 dias antes do início da mobilização
das embarcações, o planejamento das atividades indicadas na Tabela 3,
referentes à mobilização de embarcações e gerenciamento de bioincrustação:

Tabela 3 - Planejamento da mobilização de embarcações e gerenciamento de bioincrustação

Data Data início Data término Data Inspeção de Integridade


Nome da Data da
Inspeção/Limpeza da da
Embarcação Necessidade Última Próxima Última Próxima
do Casco Mobilização Mobilização
Intermediária Intermediária Final Final

xxxxxxxxxxxxx xx/xx/xxxx xx/xx/xxxx xx/xx/xxxx xx/xx/xxxx xx/xx/xxxx xx/xx/xxxx xx/xx/xxxx xx/xx/xxxx

4.1.7 Recebimento de embarcação proveniente de fora de AJB


4.1.7.1 Caso a embarcação esteja fora de Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), a
limpeza deverá obrigatoriamente ser realizada e com limite de no máximo 30 dias
antes do início do deslocamento da embarcação para AJB.
4.1.7.2 Caso a embarcação tenha realizado docagem e limpeza em dique seco e
inicie a navegação para AJB em até 30 dias após a desdocagem, fica dispensada
de nova limpeza. O relatório com evidências da limpeza em dique seco deverá
descrever quando e onde foi realizada a atividade e incluir registro fotográfico
representativo de todo o casco, após a limpeza, sem necessidade de atender aos
modelos de relatórios anexos a este documento.
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4.1.7.3 Serviços de limpeza do casco fora de AJB.


a) Todos os trabalhos deverão ser acompanhados e supervisionados por
profissional com curso superior em Biologia, Oceanografia ou profissional com
curso superior que tenha habilitação em Biologia Marinha.
b) Para facilitar o processo de acompanhamento e rastreabilidade da atividade de
limpeza, na etapa de planejamento deverá ser considerada a sistemática de
divisão do casco e áreas nicho em zonas (zoneamento do casco e áreas nicho).
c) O procedimento de limpeza deverá ser elaborado considerando a legislação
local, com método adequado para eliminação de toda a macro incrustação do
casco e áreas nicho, empregando técnicas de limpeza que não danifiquem o
esquema de pintura aplicado (caso não seja realizada posterior pintura e
certificação).
d) O serviço de limpeza deverá ser registrado por meio de registro fotográfico,
podendo ser utilizada uma câmera acoplada ao próprio mergulhador ou outra
forma que seja julgada pertinente e segura.
e) Visando possibilitar o rastreamento do imageamento fotográfico, as fotografias
deverão ser referenciadas de forma a identificar claramente qual a localização
do casco é mostrada na imagem e a data do registro. Essas informações
devem constar no nome dos arquivos para inequívoca identificação das áreas
imageadas.
f) Deverão ser utilizados equipamentos que permitam a obtenção de imagens,
em alta definição com resolução mínima de 1280 x 720 linhas. A Fonte de
iluminação artificial deverá ser sempre utilizada para a tomada das imagens, a
qual deve ser apropriada e suficiente para reproduzir a coloração natural do
casco já limpo.
g) Deverá ser feito registro fotográfico após a limpeza, com fotos datadas,
abrangendo de forma distinta as áreas de bombordo, boreste, proa, popa,
fundo e áreas nicho (caixas de mar, thrusters, etc.).
h) Ao final das atividades de limpeza, deverá ser emitido um relatório da limpeza
da bioincrustação do casco devidamente aprovado e assinado por profissional
com curso superior em Biologia, Oceanografia ou profissional com curso
superior que tenha habilitação em Biologia Marinha, sendo que deverá ficar
explicitado que a limpeza foi realizada em todo o casco e áreas nicho, seguindo
modelo de relatório do ANEXO 4 - Modelo de Relatório de Limpeza no Exterior.
4.1.8 Recebimento de Embarcações em AJB
4.1.8.1 Para embarcações EPCI em AJB, deverá ser emitido Laudo que evidencie
a ausência de coral-sol através de Laudo de Inspeção (Anexo 2), Relatório de
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Remoção Subaquática de Coral-sol (Anexo 3) ou de Limpeza em Dique Seco que


deverão contemplar evidências da última inspeção de classe realizada ou outra
que seja mais atual, exceto para embarcações que irão atuar em projetos na região
Nordeste, que devem atender ao item 4.1.4.
4.1.8.1.1 O Relatório com evidências da limpeza em dique seco deverá descrever
quando e onde foi realizada a atividade e incluir registro fotográfico
representativo de todo o casco, sem necessidade de atender aos modelos de
relatórios anexos a este documento.
4.1.8.2 Caso seja identificada a presença de coral-sol, a embarcação não poderá
atuar no projeto e a empresa deverá adotar as medidas de controle pertinentes
(remoção da bioincrustação por coral-sol), em conformidade com requisitos legais
e normativos, em especial à Lei Federal 9.605/98, Lei Federal 12.305/2010,
Decreto Federal 6.514/2008 e Instrução Normativa IBAMA nº 141/2006 1.
4.1.8.3 Destaca-se que o manejo de espécies exóticas invasoras só poderá ser
realizado mediante autorização prévia do IBAMA e que, em eventual atividade
subaquática de remoção da bioincrustação, a Lei 12.305/2010 proíbe a destinação
ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos no mar ou quaisquer corpos
hídricos.
4.1.8.4 Caso seja realizada limpeza em AJB, seja em dique seco ou subaquática,
deverão ser enviadas evidências de que a mesma foi realizada em área licenciada
para tal atividade, bem como da correta destinação dos resíduos conforme previsto
na Lei 12.305/2010.
4.1.8.5 As atividades subaquáticas de limpeza para remoção de bioincrustação
deverão ser acompanhadas e orientadas por profissional com curso superior em
Biologia, Oceanografia ou profissional com curso superior que tenha habilitação
em Biologia Marinha que deverá assinar o laudo ou relatório como responsável
técnico.
4.1.8.6 Todas as imagens deverão estar em alta definição com resolução mínima
de 1280 x 720 linhas.
4.1.8.7 A fonte de iluminação artificial deverá ser sempre utilizada para a tomada
das imagens, a qual deve ser apropriada e suficiente para reproduzir a coloração
natural do casco já limpo.

1 Conforme IN IBAMA nº 141/2006, em seu Art.5º, §2 - Para as demais espécies que não se enquadram nos critérios estabelecidos nos
itens anteriores, o manejo e controle somente serão permitidos mediante aprovação e autorização expressa do IBAMA. Art. 9º - As pessoas
físicas e jurídicas atuando sem devida autorização ou utilizando métodos em desacordo com a presente Instrução Normativa serão inclusas
nas penalidades previstas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e no Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de 1999,
sem prejuízos de outras penalidades civis e criminais.
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4.1.8.8 Deverá ser feito registro fotográfico após a limpeza, com fotos datadas,
abrangendo de forma distinta as áreas de bombordo, boreste, proa, popa, fundo e
áreas nicho (caixas de mar, thrusters, etc.).
4.2 Gerenciamento de bioincrustação da embarcação durante a prestação de serviços à
Petrobras
4.2.1 Caso a embarcação saia de AJB e permaneça atracada/fundeada fora de AJB
por um período maior que 30 dias (sendo que retornará para atuação no projeto),
será necessário realizar limpeza integral do casco e áreas nicho além da emissão
de novo relatório de limpeza, conforme item 4.1.7.
4.2.2 Caso sejam necessárias inspeções de classe intermediária ou final de ciclo,
durante o período de prestação de serviços para a PETROBRAS, para que a
embarcação possa continuar atuando no projeto a CONTRATADA deverá avaliar
a presença ou ausência de coral-sol durante estas inspeções, sendo elas em
dique seco ou subaquáticas, emitindo-se laudos técnicos por profissional com
curso superior em Biologia, Oceanografia ou profissional com curso superior que
tenha habilitação em Biologia Marinha, conforme modelo no Anexo 2. Caso seja
identificada a presença de coral-sol, a embarcação ficará impossibilitada de atuar
no projeto, e a empresa deverá adotar as medidas de controle pertinentes
(remoção da bioincrustação por coral-sol), em conformidade com a legislação e
requisitos descritos no item 4.1.8, apresentando inclusive o relatório de execução
da atividade já mencionado (Relatório de Remoção Subaquática de Coral-sol -
Anexo 3 ou de Limpeza em Dique Seco).
5. Projeto de Educação Ambiental do Trabalhador - PEAT
5.1 O projeto deverá ser implementado pela CONTRATADA durante toda a fase de
instalação, propiciando assim uma contínua melhoria no Sistema de Gestão
Ambiental do empreendimento, devendo implementar o Projeto de Educação
Ambiental dos Trabalhadores – PEAT de acordo com as diretrizes da Nota Técnica
nº 5/2020/COPROD/CGMAC/DILIC/IBAMA.
5.2 O objetivo geral do PEAT deverá ser promover a educação ambiental destinada à
capacitação dos trabalhadores, estimulando o desenvolvimento de atitudes
condizentes com as questões ambientais e atuando em prol da melhoria contínua do
Sistema de Gestão Ambiental das atividades. A educação ambiental deverá enfatizar
as interferências causadas ao ambiente, bem como os cuidados necessários à
execução das atividades em questão, focando práticas individuais e coletivas de
preservação e respeito ao meio ambiente, além de promover uma convivência
positiva entre os trabalhadores envolvidos nas Atividades de Exploração e Produção
de Petróleo e Gás Natural da Bacia de Santos.
5.3 Deverão ser atendidas e reportadas as seguintes metas do PEAT:
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• Implementar atividades educativas de qualidade, que abranjam a realidade


e o dia-a-dia do trabalho offshore;
• Envolver 100% do quantitativo de trabalhadores na realização das ações
educativas;
• Estimular a participação dos trabalhadores e a exposição de seus
entendimentos e preocupações acerca dos problemas ambientais e sociais
encontrados no âmbito de sua atuação.
5.4 Para verificação do alcance das metas estabelecidas neste projeto, deverão ser
considerados os indicadores de desempenho quantitativos e qualitativo descritos a
seguir.
META INDICADOR EVIDÊNCIA
Implementar atividades educativas
Porcentagem de Trabalhadores que Questionário de
de qualidade, que abranjam a
avaliam de forma positiva as ações avaliação de
realidade e o dia-a-dia do trabalho
educativas realizadas. reação
offshore.
Atingir o maior número possível de
Porcentagem de Trabalhadores que
trabalhadores na realização das Lista de presença
participaram das ações educativas.
ações educativas.
Estimular a participação dos
trabalhadores e a exposição de seus Participação dos trabalhadores nas
Registros dos
entendimentos e preocupações dinâmicas de grupo e nas
Educadores
acerca dos problemas ambientais e atividades de debate e discussão
Ambientais
sociais encontrados no âmbito de durante a aplicação do PEAT.
sua atuação.

5.5 O PEAT deverá ser implementado para toda a força de trabalho envolvida nas
atividades de instalação, sejam da CONTRATADA ou SUB-CONTRATADOS.
5.6 O PEAT deverá ser aplicado em um ciclo básico, no primeiro ano, e ciclos
continuados anuais nos anos subsequentes, caso a atuação da embarcação se
estenda por mais de 01 (um) ano.
5.7 Para as atividades ou empreendimentos que tiverem duração inferior a 1 ano, a
carga horária deverá ser proporcional à média de 30 minutos por mês, com um
mínimo de 90 minutos, mesmo para aqueles com duração inferior a 3 meses.
5.8 As reuniões educativas deverão ter no mínimo 1 hora de duração.
5.9 As reuniões educativas deverão ter como direcionador temático principal a questão
dos aspectos e impactos das operações realizadas, levando-se em conta os meios
físico, biótico e socioeconômico da região, permeando as informações contidas nos
Estudos Ambientais dos licenciamentos. Os temas a serem abordados no âmbito
das ações educativas são apresentados no quadro a seguir:
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CARGA
CURSO TEMA
HORÁRIA
Principais impactos ambientais da cadeia produtiva
de petróleo e gás; medidas de prevenção,
monitoramento, mitigação e/ou compensação Proporcional ao
exigidas pelo IBAMA, no âmbito do licenciamento tempo de atuação
ambiental; procedimentos gerais de gerenciamento a da embarcação
Básico
bordo e em terra dos resíduos, efluentes e emissões (conforme item
atmosféricas e medidas gerais de prevenção e 5.7)
resposta a acidentes ambientais.

5.10 A metodologia de aplicação dos conteúdos, para todos os tipos de embarcações,


além de incluir exposição dialogada e atividades lúdicas, deve privilegiar discussões
e instrumentos direcionados à construção de conhecimentos e transformação de
atitudes.
5.11 Previamente ao início das atividades a Petrobras disponibilizará à Contratada o
material aprovado pelo IBAMA. A CONTRATADA deverá acrescentar informações
atualizadas e pertinentes ao projeto, com o objetivo de enriquecer o material
respeitando o conteúdo e carga horária descritos no quadro acima. A PETROBRAS
realizará um treinamento para a equipe de educadores ambientais da
CONTRATADA responsáveis pela implementação do projeto.
5.12 O PEAT deverá considerar a seguinte metodologia:
• O PEAT deverá ser disponibilizado a todos os trabalhadores diretamente
envolvidos no objeto do referido processo de licenciamento, conforme
critérios estabelecidos pelo Projeto de Monitoramento Sócio espacial dos
Trabalhadores (PMST);
• A empresa operadora licenciada deverá assegurar a disponibilidade de
recursos essenciais para a aplicação do PEAT, tais como profissionais
qualificados, local com infraestrutura adequada e materiais de apoio;
• Nas ações do projeto, recomenda-se evitar sempre que possível o uso de
termos técnicos alheios à rotina dos trabalhadores;
• A depender do público, deverão ser organizadas ações do projeto específicas
de acordo com o idioma;
• Salvo exceções justificadas, é vedada a realização de ações do projeto nos
momentos de desembarque, logo após os turnos de trabalho ou em horários
de folga. Denúncias acerca do descumprimento dessa determinação deverão
ser encaminhadas para a Linha Verde do IBAMA, cujo número deverá ser
disponibilizado em todos os materiais de apoio;
• Para empreendimentos similares de uma mesma bacia, poderá ser elaborado
material de apoio padrão, em formato de cartilha, apostila ou similar;
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• O material de apoio audiovisual deverá ser disponibilizado em língua


portuguesa e legendado em língua inglesa. O material impresso deverá ser
disponibilizado em língua portuguesa e em língua inglesa (em casos
específicos que a equipe executora do projeto julgar não ser pertinente o
material bilíngue, essa justificativa deverá ser encaminhada no Relatório
Anual de Atividades).
• Todos os materiais de apoio deverão estar em conformidade com as diretrizes
do item 7, da Nota Técnica nº 01/10 - CGPEG/DILIC/IBAMA.
• O conteúdo programático das ações do projeto deverá ser adaptado às
diferentes fases do empreendimento – instalação, operação e desativação –
incluindo informações sobre impactos ambientais e riscos específicos de cada
fase.
5.13 Os educadores podem ser profissionais oriundos de formações diversas (nível
médio ou superior), porém prioritariamente relacionadas à área de SMS
(preferencialmente com formação ou especialização na área ambiental), quando
cabível proficiência em idioma inglês.
5.14 Os educadores devem receber capacitação inicial e, sempre que cabível,
atualização nos seguintes temas: gestão interna da empresa, especificidades do
licenciamento ambiental e projetos ambientais aplicados, aspectos/impactos
ambientais da operação, aspectos da operação/manutenção.
5.15 Registros das Atividades:
5.15.1 Para cada atividade desenvolvida, em cada embarcação, deverão ser
registrados os conteúdos discutidos, a respectiva carga horária, a percepção do
educador sobre o nível de participação do público de interesse, incorporando
também suas reflexões sobre as atividades educacionais realizadas e o
processo de aprendizagem.
5.15.2 As evidências objetivas serão registradas por meio de lista de presença com
assinatura dos trabalhadores, avaliação individual do processo por parte de
cada trabalhador em formulário próprio (opcional, porém deverá ser estimulado
o preenchimento do mesmo) e registro fotográfico das atividades.
5.15.3 A CONTRATADA deverá elaborar e apresentar para aprovação da
PETROBRAS relatórios semestrais e anuais consolidados do projeto, conforme
modelo a ser disponibilizado pela PETROBRAS, incluindo, para cada
embarcação:
• Os temas trabalhados no período;
• Carga horária implementada;
• Os registros das atividades;
• Evidências objetivas;
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• Mensuração e avaliação dos indicadores de desempenho em relação às


metas.
• Os Relatórios referentes ao PEAT deverão ser encaminhados para
aprovação da PETROBRAS em até 15 dias após o término do período de
implementação.
5.15.4 Os registros e evidências da implementação do PEAT deverão ser
encaminhados pela CONTRATADA em mídia digital para a PETROBRAS,
considerando o mesmo prazo de entrega dos relatórios.
5.15.5 A PETROBRAS fornecerá para a CONTRATADA a organização da estrutura
de pastas da mídia digital.
6. Serviços de Processamento e Destinação Final dos Materiais, Resíduos e
Efluentes Gerados
6.1 A contratada deverá elaborar e apresentar à Petrobras para aprovação o Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes - PGRSE do serviço a ser prestado
de acordo com o exigido pela lei federal 12.305/2010, contendo todas as etapas do
gerenciamento de resíduos, desde a sua geração até a sua disposição final e as
licenças ambientais de transportadoras, gerenciadoras (se for o caso) e
destinadoras. As licenças ambientas deverão constar em anexo, legíveis, dentro do
período de validade ou com protocolo de renovação, devendo permanecer válidas,
pelo menos, até o final da prestação do respectivo serviço. Esse item é aplicável a
todos as embarcações, bases onshore e outras instalações
6.2 A CONTRATADA deverá garantir a rastreabilidade dos resíduos e efluentes
gerados em suas embarcações e em unidades onshore, desde a geração até sua
destinação final, por meio de planilhas de rastreabilidade de resíduos e efluentes, a
ser disponibilizada pela Petrobras. Além disso, conforme legislação brasileira, deve
utilizar MTRs (Manifesto de Transporte de Resíduos) e CDFs (Certificado de
Destinação Final), que devem atender a normatização federal (especialmente a
Portaria MMA 280/2020 e estaduais.
6.3 Nos casos em que forem aplicáveis o “Mapeamento de Consumo Hídrico, a
CONTRATADA deverá fornecer informações de consumo de água de embarcações
e unidades onshore, por meio de planilha de mapeamento hídrico, a ser
disponibilizada pela Petrobras.
6.4 A destinação final de resíduos deve considerar a ordem de prioridade instituída pela
Lei 12.305/2012 (Art.9).
6.5 A CONTRATADA deverá seguir as orientações previstas no MD-NORM-01-2021 –
Requisitos para os Serviços de Recolhimento de Linhas e Equipamentos com
Potencial de Presença de NORM.
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6.6 A logística e disposição final da sucata, resíduos e rejeitos oriundos das atividades
de recolhimento, limpeza, desparafinação e/ou descontaminação dos materiais são
de responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser realizados em conformidade
com todas as normas e legislações vigentes, e conforme estabelecido no Anexo 5
deste MD.
6.7 A CONTRATADA irá ressarcir todos os custos e serviços que a PETROBRAS for
obrigada a assumir pelo diagnóstico, recuperação e monitoramento do meio
ambiente, decorrente de impactos causados pela CONTRATADA, seus
empregados ou Subcontratada(s), durante a execução do objeto contratual.
7. Projeto de Controle da Poluição – PCP
7.1 Implementar o Projeto de Controle da Poluição – PCP de acordo com as diretrizes
da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA N° 01/11. A empresa deve ter como
comprovar a rastreabilidade dos seus resíduos desde a geração a bordo até a
disposição final. Deve ter, também, condições de confirmar as informações sobre o
descarte no mar e sobre as emissões atmosféricas.
7.2 O PCP deverá estar implementado nas embarcações para as vistorias que serão
realizadas pela PETROBRAS e pelo IBAMA.
7.3 O descarte de efluentes das embarcações deve ser feito após medição e registro do
volume descartado, o que deve ser feito com equipamento apropriado. Os dados
devem ser incluídos nos registros do PCP.
7.4 As atividades de coleta e transporte marítimo de resíduos devem ser realizadas por
embarcações certificadas pela autoridade marítima. Os resíduos devem ser pesados
a cada desembarque ou nos locais de armazenamento temporário, de onde são
transportados para posterior disposição final.
7.5 As embalagens utilizadas para desembarque e transporte de resíduos (tais como
big bags, caçambas e demais) devem estar identificadas pelo tipo de resíduo que
contêm e pelo nome da unidade marítima ou embarcação geradora dos respectivos
resíduos. A identificação deve se dar em língua portuguesa, mesmo que haja a
identificação em língua estrangeira.
7.6 A CONTRATADA deverá fornecer informações de consumo de óleo diesel das
embarcações envolvidas no projeto, de acordo com Plano de Gestão de Eficiência
Energética.
7.7 O monitoramento e controle do atendimento ao PCP deverão ser realizados através
dos seguintes indicadores:
• Total da geração de resíduo sólido e efluente líquido descartado no mar,
classificado por tipo;
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• Total de resíduo gerado e desembarcado, classificado por tipo;


• Total de resíduo gerado no conjunto de empreendimentos e desembarcado,
classificado por tipo;
• Total de resíduo que recebeu disposição final, classificado por tipo de
resíduo e por tipo de destinação;
• Total gerado e desembarcado de cada tipo de resíduo, dividido pelo número
de trabalhadores da unidade ou embarcação e pelo número de dias da atividade
reportada no relatório (g/homem.dia);
• Total de cada tipo de disposição final, para cada tipo de resíduo, em relação
ao total gerado e desembarcado do respectivo resíduo (porcentagem).
7.8 Documentos de controle do PCP que devem ser mantidos sob guarda da
CONTRATADA e encaminhados para atendimento do PCP, em periodicidade a ser
definida pela Petrobras:
• Manifestos de Transporte de Resíduos - MTR, Certificados de Destinação
Final – CDF e Certificados de Destruição Térmica - CDT para resíduos sólidos e
efluentes, bem como, fichas de controle de efluentes (inclusive em meio digital),
garbage book e oil book. Os CDFs são comprovantes da destinação, por isso,
devem ser emitidos com o texto claramente indicando que a destinação já foi
realizada, com a especificação clara da tecnologia utilizada, que deve ser a
solução final, armazenamento temporário por terceiros não é considerado
destinação final;
• Licenças ambientais (ou autorizações), emitidas pelos órgãos ambientais
estaduais, das empresas participantes do PCP (para transporte, para todo o tipo
de armazenamento temporário e destinação final de resíduos sólidos e
efluentes). As licenças das empresas destinadoras devem estar válidas na data
do CDF;
• Licenças ambientais e planos de gerenciamento de resíduos sólidos e
efluentes de portos, terminais portuários e outros locais de desembarque de
resíduos;
• Contratos ou cartas de comprometimento das empresas participantes do
PCP como recebedoras de efluentes;
• Laudos de laboratórios constando análises de efluentes líquidos;
• Resultados do monitoramento e registros de manutenção dos equipamentos
de bordo;
• Livros de registro de óleo e documentos assemelhados (cópia digital do Livro
de Registro de Lixo (Garbage Book) e do Livro de Registro de Óleo (Oil Record
Book));
• Resultados de análises de TOG do efluente oleoso, eventualmente
realizadas;
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• Registro fotográfico das ações de implementação do PCP no âmbito do


gerenciamento de efluentes;
• Planilha de rastreabilidade de resíduos e efluentes contendo os registros de
transporte e destinação final.
• Planilha de Mapeamento de Consumo Hídrico, contendo registros de
consumo de água bruta (caminhão pipa), água potável (caminhão pipa), água
mineral para consumo humano e testes hidrostáticos.
• Planilha de consumo de óleo diesel das embarcações.
• Quaisquer outros documentos que permitam comprovar as informações
prestadas pela empresa ou esclarecer aspectos sobre a implementação do PCP,
incluindo: Planilha de Efluentes Sanitários preenchida contendo o quantitativo de
descarte de efluentes no mar e respectiva coordenada (informando o Datum
utilizado), Planilha de descarte de resíduos triturados e Planilha de Região de
Nota Técnica na qual a embarcação mais operou/navegou.
7.9 A CONTRATADA deverá apresentar o Plano de Gestão de Eficiência Energética, em
língua portuguesa/Brasil das embarcações envolvidas no projeto, de acordo com o
previsto no MARPOL 73/78 – ANEXO VI.
7.10 O monitoramento do PCP nas embarcações em contratos EPCI, deverá ser
realizado de forma TRIMESTRAL, devendo a CONTRATADA enviar para Petrobras,
relatório de evidências, planilha PCP com os registros do gerenciamento de
resíduos, descartes de efluentes e emissões atmosféricas, além dos manifestos de
transporte de resíduos e respectivos CDFs, cópia dos registros do garbage book e
oil book do trimestre.
7.11 No início de cada ano deverão ser encaminhadas para aprovação da
PETROBRAS as informações do PCP referentes ao ano anterior, seguindo as
diretrizes constantes da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA N° 01/11 e Planilha de
Controle de Manifestos (Planilha MR, a ser fornecida pela PETROBRAS) através de
mídia eletrônica.
7.11.1 Ao término das atividades de instalação marítimas deverão ser encaminhadas
para aprovação da PETROBRAS, em até 45 dias, as informações do PCP
referente ao ano vigente.
7.11.2 Deverá constar na documentação enviada o número de dias trabalhados e média
de trabalhadores embarcados para cada embarcação.
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8. Condições Gerais

8.1 A empresa deverá prever na equipe técnica profissional(is) capacitado(s) /


habilitado(s) para o desenvolvimento / execução das atividades pertinentes às
disciplinas abrangidas pelo contrato, no caso específico, do processo de gestão
ambiental.
8.2 Em caso de revisões de normas, notas técnicas, regulamentações, orientações
e/ou outros documentos orientadores citados neste MD que sejam emitidos pelos
órgãos regulamentadores, a CONTRATADA será responsável pelo cumprimento
da normativa revisada/atualizada ou substitutiva.
8.3 CONTRATADA deve cumprir todas as Leis, decretos e normas de proteção ao meio
ambiente, específicas para sua atividade, no âmbito federal, estadual e municipal.
8.4 A CONTRATADA irá ressarcir todos os custos e serviços que a PETROBRAS for
obrigada a assumir pelo diagnóstico, recuperação e monitoramento do meio
ambiente, decorrente de impactos causados pela CONTRATADA, seus
empregados ou Subcontratada(s), durante a execução do objeto contratual.
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ANEXO 1 - Modelo de Relatório de Casco Limpo no Recebimento de


Embarcações com origem em AJB

RELATÓRIO EVIDENCIANDO CASCO


LIMPO (ISENTO DE BIOINCRUSTAÇÃO)
DA EMBARCAÇÃO
[INCLUIR NOME]

Revisão 00

[INCLUIR MÊS/ANO]

[COLOCAR NOME E LOGOTIPO DA EMPRESA]

[OBS.: os textos entre [] são orientações e devem ser excluídos após a inserção das informações]
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1. OBJETIVO

O presente relatório tem por objetivo apresentar registro fotográfico da porção submersa do casco
da embarcação [NOME], evidenciando casco limpo (isento de macro incrustação) antes do início dos
serviços para a Petrobras.

2. DADOS DA EMBARCAÇÃO

[Incluir informações gerais da embarcação como NOME, TIPO EMBARCAÇÃO, MEDIDAS]


e se possível foto ilustrativa – vista geral]

FIGURA 1 – EMBARCAÇÃO [NOME]


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3. Registro Fotográfico

Seguem os registros que compõem o imageamento fotográfico que evidencia a limpeza (remoção
da bioincrustação) do casco e das áreas nicho, realizada em [mês/ano].
[Incluir no quadro fotos representativas dos bordos da porção submersa do casco,
fundo e áreas nicho]

Foto 1 - [identificar bordo do casco] Foto 2 - [identificar bordo do casco]

Foto 3 - [identificar bordo do casco] Foto 4 - [identificar bordo do casco]

Foto 5 - [identificar bordo do casco] Foto 6 - [identificar bordo do casco]


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Foto 7 - xxx [identificar bordo do casco] Foto 8 - xxx [identificar bordo do casco]

Foto 9 - [identificar bordo do casco] Foto 10 - [identificar bordo do casco]

Foto 11 - [identificar bordo do casco] Foto 12 - [identificar bordo do casco]


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4. ANEXO(S)

Em anexo segue certificado da pintura anti-incrustante.


[anexar o certificado da aplicação da pintura anti-incrustante]

5. RESPONSÁVEL

Responsável (is) pela elaboração deste relatório.

FUNÇÂO
NOME EMPRESA / Assinatura
CARGO
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ANEXO 2 - Modelo de Laudo de Avaliação de Coral Sol

[Logotipo da empresa
responsável pela LAUDO TÉCNICO
embarcação] Avaliação da ocorrência de coral-sol na embarcação [INCLUIR
NOME]
Embarcação: [INCLUIR NOME]
Empresa responsável: [INCLUIR NOME E CNPJ]

Objetivo: Avaliação da ocorrência de coral-sol (Tubastraea spp.) na embarcação [INCLUIR NOME], através das imagens geradas
durante inspeção de classe.

Tipo da inspeção de classe: Local:


( ) Intermediária ( ) Dique seco
( ) Final de ciclo – 5 anos ( ) Subaquática

Empresas executoras dos serviços:


[INFORMAR A EMPRESA OPERADORA DO MERGULHO / CNPJ, SE HOUVER, E A EMPRESA RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO DE CLASSE /
CNPJ]

Metodologia:
Inspeção:
( ) Foram utilizadas as imagens ou vídeos da inspeção de classe com mergulho realizada.
( ) Inspeção de classe realizada em dique seco, com registro fotográfico do casco antes de sua limpeza.
Data da inspeção: [INCLUIR (XX A YY/YY/YYYY OU MÊS/ANO)]
Local: [INCLUIR ÁREA/LOCAL OU ESTALEIRO]

Análise:
( ) Avaliação das imagens geradas durante a inspeção.
( ) Acompanhamento direto, no local, durante a realização da atividade de inspeção de classe, com captura de imagens ou registro
fotográfico.

Quando encontradas, as colônias de coral-sol foram registradas e sua densidade em cada estrutura foi estimada, considerando:
• Alta – colônias quase contínuas (entre 75 e 100% de cobertura);
• Média – colônias formando manchas (entre 25 e 74% de cobertura), e
• Baixa – colônias pequenas e espaçadas (entre 1 a 24% de cobertura).

A presença das colônias foi classificada de acordo com a NBR 16.244, sendo:
• Localizada – presença em uma área inspecionada;
• Generalizada – em toda a área inspecionada;
• Dispersa – em vários pontos isolados na área inspecionada.
Resultado (registro fotográfico na Folha 2 de 2)
Presença: ( ) Não registrada ( ) Localizada ( ) Dispersa ( ) Generalizada

Densidade: ( ) Não registrada ( ) Baixa ( ) Média ( ) Alta


( ) NPA – imagens não permitiram avaliação
Profissional responsável: [INCLUIR]
Formação/Titulação: [INCLUIR (profissional com curso superior em Biologia ou outro curso superior com conhecimento em Biologia
Marinha)]
Registro no conselho de classe: [INCLUIR]
Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental: [INCLUIR]
Data: Assinatura:
xx/xx/xxxx Folha 1 de 2
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[Incluir foto] [Incluir foto]

1 2

Figura xx - xxx Figura xx - xxx


[Descrever foto (foto evidenciando a Descrever foto (foto evidenciando a
presença de coral-sol ou foto mais geral presença de coral-sol ou foto mais
do casco evidenciando a ausência)] geral do casco evidenciando a
ausência)

[Incluir foto] [Incluir foto

3 4

Figura xx - xxx Figura xx - xxx


[Descrever foto (foto evidenciando a [Descrever foto (foto evidenciando a
presença de coral-sol ou foto mais geral presença de coral-sol ou foto mais
do casco evidenciando a ausência)] geral do casco evidenciando a
ausência)]

[INCLUIR ACIMA DE DUAS A QUATRO FOTOS NO MÁXIMO, COM BOA QUALIDADE]


[OBS.: os textos entre [] são orientações e devem ser excluídos após a inserção das informações]

Data: Assinatura:
xx/xx/xxxx Folha 2 de 2
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ANEXO 3 - Modelo de Relatório de Remoção de Bioincrustação por Coral-Sol

RELATÓRIO DE REMOÇÃO DE
BIOINCRUSTAÇÃO POR CORAL-SOL
NA EMBARCAÇÃO [INCLUIR NOME]

Revisão 00

[INCLUIR MÊS/ANO]

[COLOCAR LOGO DA EMPRESA]

[OBS.: os textos entre [] são orientações e devem ser excluídos após a inserção das informações]
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ÍNDICE GERAL

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... X
2. OBJETIVO .................................................................................................................................................... X
3. DESCRIÇÃO DA EMBARCAÇÃO .................................................................................................................... X
4. METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................................................................... X
5. RESULTADOS E REGISTRO FOTOGRÁFICO.................................................................................................... X
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................................ X
7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................................... X
8. EQUIPE TÉCNICA ......................................................................................................................................... X
9. ANEXOS .................................................................................................................................................... ..X

AS METODOLOGIAS DESCRITAS NOS ITENS “4. METODOLOGIA E


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS“ E “5. RESULTADOS e REGISTRO
FOTOGRÁFICO” NÃO REMETEM À CONTRATADA OBRIGATORIEDADE DE
ADOÇÃO, CONSTANDO APENAS COMO SUGESTÃO A PARTIR DE PRÁTICAS
JÁ AUTORIZADAS PELO IBAMA PARA REALIZAÇÃO DA REFERIDA ATIVIDADE.
O GERENCIAMENTO DA OCORRÊNCIA DE BIOINCRUSTAÇÃO, A OBTENÇÃO
DAS AUTORIZAÇÕES PERTINENTES E A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES, PARA
EMBARCAÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS, INCLUINDO AS
EMBARCAÇÕES SUBCONTRATADAS POR EMPRESAS PRESTADORAS DE
SERVIÇO, É DE RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS CONTRATADAS.
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1. APRESENTAÇÃO

Este relatório apresenta as medidas de manejo executadas na embarcação [NOME]


(Figura 1), em razão da identificação de coral-sol em seu casco durante a inspeção de classe
intermediária (subaquática), executada no/a [INSERIR LOCAL], em [INSERIR DATA].

Conforme laudo anexo (ANEXO 1 – Laudo de Avaliação de Coral Sol), a ocorrência de coral-
sol foi classificada como [MENCIONAR SE “LOCALIZADA”, “DISPERSA” OU
“GENERALIZADA”] e com densidade [MENCIONAR SE “BAIXA”, “MÉDIA” OU “ALTA”],
A atividade de remoção de coral-sol na referida embarcação foi autorizada pelo IBAMA
através de [INCLUIR NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO OU DOCUMENTO PERTINENTE
EMITIDO PELO ÓRGÃO].

2. OBJETIVO

O presente relatório tem por objetivo apresentar os resultados da remoção de


bioincrustação por coral-sol executada no casco e áreas nicho da embarcação [NOME],
durante a inspeção de classe intermediária (subaquática), realizada no/a [INSERIR LOCAL]
em [INSERIR DATA].

3. DESCRIÇÃO DA EMBARCAÇÃO

A embarcação [NOME]] é do tipo [INCLUIR TIPO EMBARCAÇÃO], tem [INCLUIR


COMPRIMENTO] m de comprimento e [ INCLUIR MEDIDA] m de boca, e presta serviços de
[INCLUIR].

[INCLUIR FOTO ILUSTRATIVA DA EMBARCAÇÃO]

FIGURA 1 – EMBARCAÇÃO [NOME]


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4. METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

A técnica utilizada para varredura da porção submersa do casco e áreas nicho e


remoção do coral-sol incrustado na embarcação [NOME] foi por meio de mergulho dependente
e remoção manual com contenção. [A TÉCNICA PODE SER OUTRA, DESDE QUE TENHA
CONTENÇÃO E GARANTA UMA VARREDURA EM TODA A PORÇÃO SUBMERSA DO
CASCO E ÁREAS NICHO. NESSE CASO, DESCREVER QUAL FOI A TÉCNICA UTILIZADA,
ADEQUANDO A METODOLOGIA].
As atividades de remoção de coral-sol foram executadas pela empresa [NOME], no
período de [DATA] até [DATA], no [INCLUIR ESTALEIRO OU LOCAL ONDE FOI REALIZADA
A REMOÇÃO E A CIDADE/ESTADO DO LOCAL].
Para facilitar o processo de acompanhamento e rastreabilidade da atividade de
remoção de coral-sol, na etapa de planejamento das atividades, foi adotada sistemática de
zoneamento (divisão) da parte submersa do casco, conforme mostrado na Tabela 1 [CASO
SE OPTE POR OUTRA SISTEMÁTICA, DESCREVER QUAL FOI UTILIZADA, ADEQUANDO
A METODOLOGIA].

Tabela 1 – Divisões para remoção de coral-sol da embarcação [NOME]


ZONA
AREA
POSIÇÃO SIGLA
BORESTE PROA BE-PR
BORESTE BORESTE MEIA-NAU BE-MN
BORESTE POPA BE-PP
BOMBORDO PROA BB-PR
BOMBORDO BOMBORDO MEIA-NAU BB-MN
BOMBORDO POPA BB-PP
POPA POPA PP
PROA PROA PR
FUNDO FUNDO PROA FF-PR
FUNDO MEIA-NAU FF-MN
FUNDO POPA FF-PP
AREAS NICHO THRUSTERS, CAIXAS DE MAR e
AN
[OUTRAS SE PERTINENTE]

A Figura 2 apresenta desenho esquemático ilustrando o zoneamento realizado.


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[INCLUIR DESENHO ESQUEMÁTICO DAS ZONAS]

FIGURA 2 – DESENHO ESQUEMÁTICO DO ZONEAMENTO DA EMBARCAÇÃO

Para a identificação das colônias de Tubastraea spp. (coral-sol), a equipe de


mergulhadores foi treinada / orientada por biólogo (s) antes do início das atividades, o qual
acompanhou e supervisionou o trabalho, através de comunicação direta com o mergulhador
por sistema de imagem e fonia subaquática.
A remoção do coral-sol incrustado na embarcação [NOME] foi realizada com utilização
de raspadeiras de tamanhos diversos em todas as áreas do casco, incluindo as áreas nicho.
Para tal, a raspadeira era posicionada na base da colônia para desprendê-la do substrato. As
ferramentas foram adaptadas (ajustes para cabos maiores e/ou com curvaturas) para que
fosse possível alcançar áreas mais distantes e com acesso mais restrito aos mergulhadores.
O material removido foi contido em sacos confeccionados com malha utilizada para
coleta de plâncton com abertura de até 0,5 mm. Após isso, o material foi pesado identificando
de qual zona foi removido.
Depois de realizadas as pesagens, o material foi acondicionado em recipiente
hermético (bombona) para posterior destinação final.
Durante a realização das atividades, foram também anotadas em campo as principais
condições ambientais.
Todos os serviços de mergulho foram realizados considerando os requisitos de
segurança da NORMAM 15.

[INCLUIR FOTOS ILUSTRANDO O DESCRITO NA METODOLOGIA E NUMERÁ-LAS]


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5. RESULTADOS E REGISTRO FOTOGRÁFICO

As atividades de inspeção e varredura de toda a porção submersa do casco e áreas


nicho e remoção de coral-sol foram realizadas conforme a metodologia descrita acima, entre
os dias [INCLUIR DATA] e [INCLUIR DATA].

Os resultados das atividades de remoção de bioincrustação por coral-sol do casco da


embarcação estão apresentados na Tabela 2.

Tabela 2 – Quantitativo de coral-sol removido por zona


QUANTITATIVO DE
ÁREA CORAL-SOL REMOVIDO
(kg)
BORESTE PREENCHER
BOMBORDO PREENCHER
POPA PREENCHER
PROA PREENCHER
FUNDO PREENCHER
ÁREAS NICHO PREENCHER
TOTAL (kg) PREENCHER

Foi retirado um total de [INCLUIR QUANTIDADE EM QUILOS]. O maior quantitativo foi


removido na área [NOME DA ÁREA], num total de [INCLUIR PESO REMOVIDO NA ÁREA
EM kg].
Com relação às condições ambientais, a visibilidade durante as atividades de mergulho
variou entre [INCLUIR EM METROS] e [INCLUIR EM METROS].
Os resíduos gerados na limpeza do casco foram destinados como Classe IIA – Não
inerte para o aterro sanitário [NOME DO ATERRO], localizado no [NOME DO MUNICÍPIO]-
[NOME DO ESTADO] [OU CITAR A OUTRA DESTINAÇÃO ADEQUADA CONFORME
LEGISLAÇÃO PERTINENTE] da empresa [INCLUIR NOME DA EMPRESA E
LOCALIZAÇÃO].

A seguir é apresentado registro fotográfico ilustrando as atividades realizadas.

[INCLUIR FOTOS INDICANDO A ZONA OU ÁREA E NUMERÁ-LAS]


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6. CONCLUSÃO

Foi feita inspeção e varredura de toda a porção submersa do casco e áreas-nicho e da embarcação
[NOME], tendo sido removidas todas as colônias de coral-sol encontradas.
Ao todo, foi removido um total de [INCLUIR PESO EM kg] de coral-sol e, deste total,
[INCLUIR PESO EM kg] foram removidos da área [INCLUIR NOME].
As atividades de remoção foram finalizadas no dia [INCLUIR DATA] e os resíduos foram
destinados para aterro sanitário [OU CITAR A OUTRA DESTINAÇÃO ADEQUADA CONFORME
LEGISLAÇÃO PERTINENTE].

7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Autorização [INCLUIR IDENTIFICAÇÃO/NUMERO DA AUTORIZAÇÃO OU O


DOCUMENTO PERTINENTE EMITIDO PELO IBAMA]
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8. EQUIPE TÉCNICA

Responsáveis pela execução dos serviços de remoção:

REGIST
FORMAÇÃO/
NOME RO CTF Assinatura
FUNÇÃO
CRBio

Equipe de mergulho:

REGISTRO DE
NOME FUNÇÃO
MERGULHO
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9. ANEXOS
Anexo 1: Laudo da avaliação de coral-sol antes da sua remoção.
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ANEXO 4 - Modelo de Relatório de Limpeza no Exterior

Número do documento
Logomarca RELATÓRIO DE REMOÇÃO referenciado no sistema de
da DE gestão da empresa
empresa BIOTA INCRUSTANTE contratada
executante

Nome da Empresa (Razão Social)

Foto panorâmica da UEP, sonda ou embarcação que foi realizada a limpeza

Nome da UEP, sonda ou embarcação


Tipo de relatório e versão
(Relatório final, relatório parcial)

RELATÓRIO DE LIMPEZA DE
BIOTA INCRUSTANTE
Local, cidade, estado, país
Período da Remoção
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Nesta página incluir as citações das revisões do documento, que permita a


rastreabilidade de construção do relatório conforme sistema de gestão da contratada
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SUMÁRIO

Nesta página incluir o sumário com os itens que compõem o relatório.


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ANEXOS

Nesta página elencar os anexos do relatório, se existentes.


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1. APRESENTAÇÃO
Descrever o objetivo geral que é a limpeza de toda a bioincrustação (macro
incrustação) da porção submersa do casco e áreas nicho e o período em que foi
realizada a limpeza. NÃO incluir revisão bibliográfica sobre espécies exóticas e/ou
coral-sol.

2. UNIDADE [UEP, SONDA OU EMBARCAÇÃO]


Descrever as principais características da unidade como dimensões, função / capacidade,
local em que foi construída e local/estaleiro que se encontra.

3. METODOLOGIA DE LIMPEZA
Descrever o processo empregado para remoção da biota incrustante citando os
equipamentos e materiais utilizados durante a mesma. Incluir fotos ilustrativas dos
equipamentos empregados.

3. RESULTADOS E REGISTRO FOTOGRÁFICO


Como resultado, apenas explicitar que a atividade foi executada em todo o casco e
áreas nicho conforme metodologia e que essas áreas estão livres de macro
incrustação e qual o período de duração das atividades.
No registro fotográfico, incluir fotos SOMENTE PÓS LIMPEZA representativas de
todos os bordos (bombordo, boreste, proa, popa, fundo) e áreas nicho para
evidenciar casco limpo (isento de macro incrustação), identificando a área do casco
de cada foto apresentada.

4. CONCLUSÃO
Explicitar que a atividade foi executada em todo o casco e áreas nicho conforme
metodologia e que essas áreas estão livres de macro incrustação.

5. EQUIPE TÉCNICA / ASSINATURA


Elencar a equipe técnica executante dos serviços incluindo o profissional técnico
responsável pelos serviços (profissional de Biologia ou outro profissional com curso
superior que tenha habilitação em Biologia Marinha).
O relatório deve ser datado e assinado no mínimo pelo profissional técnico
responsável pelos serviços (profissional de Biologia ou outro profissional com curso
superior que tenha habilitação em Biologia Marinha) e pelo coordenador ou
responsável pela empresa executora.
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ANEXO 5 – DESTINAÇÃO DE SUCATA, RESÍDUOS E REJEITOS ORIUNDOS


DAS ATIVIDADES DE RECOLHIMENTO, LIMPEZA, DESPARAFINAÇÃO E/OU
DESCONTAMINAÇÃO

1. OBJETIVO
1.1. Este Anexo tem por objetivo definir os requisitos relacionados à logística e
destinação final de sucata, resíduos e rejeitos oriundos das atividades de
recolhimento, limpeza, desparafinação e/ou descontaminação de linhas flexíveis e
equipamentos submarinos a serem recolhidos e dispostos de maneira
ambientalmente adequada no âmbito da prestação de serviços de remoção,
tratamento e destinação final de linhas e equipamentos submarinos.
2. COLETA
2.1. A coleta e acondicionamento dos materiais, caso necessário, devem ser adequados
de modo a impedir vazamentos, contaminações ou qualquer tipo de danos ao meio
ambiente ou a pessoas.
2.2. Fica a cargo da CONTRATADA toda a logística, equipamentos e métodos a serem
utilizados na coleta e acondicionamento dos materiais.
2.3. Outros materiais que por ventura possam vir aderidos internamente e externamente
aos equipamentos devem ser acondicionados conforme legislação vigente e
respeitando as diretrizes do Memorial Descritivo e Especificações Técnicas do
Contrato. A coleta e acondicionamento adequados desses materiais aderidos é de
responsabilidade da CONTRATADA.
3. TRANSPORTE
3.1. O Transporte terrestre deverá possuir licença ambiental / autorizações necessárias,
conforme legislação vigente. No caso de coletas dos portos a transportadora deverá
possuir também a Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE da ANVISA.
3.2. O Transporte Marítimo deverá possuir as autorizações necessárias da Marinha e
demais órgãos para realização das atividades, inclusive transporte de produtos
perigosos.
3.3. A Contratada arcará com as providências necessárias para emissão de documentos
fiscais de transportes, quando aplicável.
3.4. Todos os veículos deverão possuir total estanqueidade, garantindo que durante toda
a operação de transporte não ocorrerá nenhum tipo de vazamento do material
armazenado, e atenderá a todos os requisitos legais e normativos para o transporte
de resíduos perigosos ou não perigosos, em função da carga a ser transportada.
3.5. A CONTRATADA deverá apresentar, sempre que solicitado pela Fiscalização,
cópias dos discos de tacógrafos utilizados para o transporte de resíduos do
instrumento contratual.
3.6. Todos os veículos deverão estar em bom estado de conservação (pneus, lanternas,
faróis, carroceria, extintor de incêndio, sem vazamentos de óleo e/ou combustível,
documentação dos veículos e dos motoristas em dia, ficha de segurança do resíduo),
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sinalizados adequadamente com rótulos de riscos e painéis de segurança, conforme


Resolução da ANTT 5.232/2016, Resolução ANTT 3665, NBR 7500, NBR 13221,
NBR 14619, NBR 9735, entre outras vigentes no país.
3.7. Durante o transporte dos materiais e resíduos, a CONTRATADA deverá prever
meios para não contaminar a água e o solo. Em caso de eventos acidentais que
provoquem contaminação do meio ambiente durante o transporte, a CONTRATADA
será responsável pelas medidas de gerenciamento e recuperação das áreas
atingidas, sem ônus para a Petrobras. O procedimento para eventual
descontaminação de solo e áreas impactadas deverá ser previamente aprovado pela
Fiscalização.
3.8. A CONTRATADA dever seguir as normas de trânsito (resoluções do CONTRAN)
quanto ao transporte rodoviário e amarração de cargas para retirada e saída dos
materiais, onde deverá ser respeitado o limite de peso do veículo, bem como o limite
de altura da carga, de forma que as cargas à granel (ex: sucata de cabos elétricos)
não ultrapassem a altura das tampas ou caçamba do veículo transportador.
3.9. A Responsabilidade sobre os trâmites legais em caso de acidentes durante o
transporte de resíduos é da CONTRATADA, devendo a mesma providenciar todas
as ações de segurança e meio ambiente e avisar de imediato a Petrobras informando
da ocorrência do acidente, localização e um telefone de contato.
3.10. Em caso de autuação/multa por órgãos federais, estaduais e municipais, por
transgredir normas e/ou leis e que, por abrangência a Petrobras seja penalizada
pecuniariamente, o ônus será debitado para a CONTRATADA.
3.11. Caberá a CONTRATADA garantir as que durante atividades de carregamento e
transporte de resíduos, as capacidades máximas (peso e dimensões) para
transporte do veículo não sejam excedidas.
4. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
4.1. Em caso de armazenamento temporário, segregação e processamento em terra dos
materiais e resíduos, a área deverá estar devidamente licenciada pelo órgão
ambiental, atender aos requisitos legais e normas aplicáveis.
4.2. O armazenamento temporário de resíduos perigosos e não perigosos deverá atender
aos critérios estabelecidos na NBR 12235 e NBR 11174, respectivamente.
4.3. A CONTRATADA deverá realizar pesagem de todos os tipos de resíduos,
disponibilizando balança (s) devidamente aferida (s) por órgão certificador, com
emissão de ticket a ser entregue pela CONTRATADA à PETROBRAS. A
CONTRATADA deverá garantir precisão para pesagem na faixa entre 1Kg a 80t de
resíduos.
4.4. A CONTRATADA deverá aferir a tara em balança certificada pelo INMETRO ou por
empresa credenciada pelo Instituto Brasileiro de Calibração após toda e qualquer
manutenção.
4.5. A CONTRATADA deverá controlar os quantitativos recebidos e destinados.
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4.6. Todos os insumos necessários para a execução do contrato nas instalações da


CONTRATADA deverão ser fornecidos pela mesma, tais como: instrumentos,
equipamentos e materiais necessários para a movimentação, drenagem,
transferência, embalagem, identificação, substituição,
carregamento/descarregamento dos materiais e resíduos, amarração, entre outros;

5. DESTINAÇÃO FINAL
5.1. Os materiais a serem destinados são aqueles que compõem as estruturas
submarinas (metais, polímeros, etc.), bem como aqueles que vêm aderidos a elas,
interna ou externamente. São exemplos de materiais aderidos externamente as
bioincrustações (nativas ou exóticas). São exemplos de materiais aderidos
internamente os resíduos oleosos e radioativos (NORM). Além daquela sucata
recuperada como parte do escopo contratado, relativo ao atendimento da resolução
ANP nº 817/2020.
5.2. Havendo eventual desprendimento/remoção de bioincrustação, contendo ou não
coral-sol, durante o recolhimento de equipamentos ou linhas submarinas (dutos e
umbilicais), o material desprendido/removido e retido no convés da embarcação
deverá ser acondicionado adequadamente em sacos plásticos transparentes em
bombonas ou tambores com fechamento hermético. Esse material será considerado
como resíduo Classe II-A (não inerte) e deverá ser utilizada a tecnologia de
blendagem para coprocessamento em cimenteiras como forma de destinação final.
5.3. Caso seja identificada inviabilidade técnica ou logística à blendagem para
coprocessamento em cimenteiras, deverá ser proposta rota alternativa para
destinação final ambientalmente adequada da bioincrustação, observando o
disposto no Art. 9º da Lei 12.305/2010. Tal proposta de rota alternativa, munida de
relatório contendo justificativas técnicas, deverá ser submetida para a aprovação da
FISCALIZAÇÃO, previamente à execução das operações.
5.4. O transporte, o eventual armazenamento temporário, a destinação final ou qualquer
outra atividade dentro das etapas do gerenciamento dos resíduos, deverão ser
realizadas por empresas que detenham licença ambiental e devem atender
integralmente à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). As empresas
deverão ter também autorização de funcionamento conforme RDC 345 da Anvisa.
5.5. A tecnologia de destinação deve ser ambientalmente adequada e estar tecnicamente
subordinada ao atendimento à legislação ambiental de âmbito federal, estadual,
municipal e normas técnicas pertinentes, principalmente ao que tange no Art. 9º da
Lei 12.305/2010.
5.6. Caso seja identificado contaminação com material radioativo de ocorrência natural
(NORM), deverá ser seguido as orientações do MD-NORM-01-2021 – Requisitos
para os Serviços de Recolhimento de Linhas e Equipamentos com Potencial de
Presença de NORM.
5.7. O processo de destinação final dos resíduos deve ser realizado considerando o
menor impacto ambiental, com o aproveitamento energético do resíduo.
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5.8. Disposições finais em aterro ou incineração, não deverão ser priorizadas, cabendo
ser submetidas para a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, munidos de relatórios
e justificativas técnicas, na inviabilidade do uso de outra tecnologia.
5.9. Para o caso em que a destinação final for executada por terceiros, a empresa
subcontratada deverá possuir licença de operação emitida pelo órgão ambiental e
atender às demais obrigações legais e deste Contrato no que tange à destinação de
resíduos.
5.10. Os resíduos aderidos aos equipamentos, tais como óleo, fluidos hidráulicos,
bioincrustação, entre outros, deverão seguir toda a sistemática estabelecida para os
demais resíduos e equipamentos, sendo necessária a apresentação de Manifestos,
CDFs e toda a rastreabilidade conforme item a seguir.
6. RASTREABILIDADE
6.1. A destinação dos resíduos, de cada manifesto, deverá estar clara e devidamente
registrada em todos os documentos legais envolvidos no processo de
gerenciamento, de modo que se garanta a total rastreabilidade e transparência da
informação, incluindo o Certificado de Destinação Final do Resíduo (CDF).
6.2. O CDF é um documento pelo qual a empresa destinadora afirma que foi efetivada a
destinação final do resíduo, garantindo que o mesmo foi tratado/disposto de forma
adequada.
6.3. Deverá ser garantida a rastreabilidade entre os CDFs e os Manifestos exclusivos dos
resíduos Petrobras que o precederam.
6.4. A destinação final será considerada concluída com a emissão de CDF. Deverá ser
utilizado o sistema federal (SINIR) para a geração de manifestos e CDFs, bem como,
os sistemas estaduais, se for necessário, enquanto o sistema estadual não estiver
integrado com o sistema federal, de modo a cumprir a portaria do MMA 280/2020 e
legislação/normas estaduais. Havendo prorrogação da obrigatoriedade do uso do
sistema nacional, manter o uso do sistema estadual (quando existente) até a nova
data.
6.5. Quando o item 6.4 não for aplicável,o CDF deverá ser emitido pela empresa que
realizou efetivamente a destinação final do resíduo, possuidora da licença ambiental
para atividade válida na data da emissão do certificado. Deve seguir o modelo
indicado pela legislação vigente, seja o modelo do SINIR e/ou do estado (se houver),
enquanto os sistemas estaduais não estiverem integrados com o sistema federal, de
modo a cumprir a legislação federal e estadual.
6.6. Todo o gerenciamento do resíduo deverá possuir rastreabilidade entre os
documentos internos da PETROBRAS, Manifestos de Resíduos e CDFs, sendo a
CONTRATADA responsável por organizar todo esse processo e apresentar ao final
de cada destinação um “book” contento toda a rastreabilidade desde a geração até
a destinação final.

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