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CLIENTE: FOLHA
IPSUB-BC-ES 1 de 44
PROGRAMA:
SISTEMA DE DESCOMISSIONAMENTO DE FPSO
ÁREA:
BC/ES
TÍTULO:
Memorial Descritivo de Requisitos Ambientais NP-1
SUB/IPSUB-BC-ES- Descomissionamento. Sistemas Sub. de Produção SMS/LCA/MPL-DP-TDI/
NNE/PDES/PDES-III FPSO-RJ, FPSO PIRANEMA e FPSO-RO MPL-POCOS-SUB
ÍNDICE DE REVISÕES
0 EMISSÃO ORIGINAL
A INCLUSÃO ANEXO 5 E REVISÃO GERAL
B INCLUSÃO NO ITEM 2.2.2 “LAUDO DE ANÁLISE DE EFICIÊNCIA DA ETE...”,
REVISÃO DO PEAT (EXCLUSÃO DO ITEM 5.8, EXCLUSÃO DO ITEM 7.12 E
INCLUSÃO DO ITEM 8 CONDIÇÕES GERAIS
ANTONIO ANTONIO
EXECUÇÃO RAPHAEL (CJ3P)
AUGUSTO (E16S) AUGUSTO (E16S)
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A NORMA PETROBRAS N-381-REV. M
NO REV.
MEMORIAL DESCRITIVO MD_RA_RJROPI_01_2021 B
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BC/ES 2 de 44
TÍTULO:
MEMORIAL DESCRITIVO DE REQUISITOS NP-1
AMBIENTAIS - PROJETO DE DESCOMISSIONAMENTO SMS/LCA/MPL-DP-TDI/
MPL-POCOS-SUB
Sumário
1. OBJETIVO GERAL............................................................................................................................................... 3
2. OBTENÇÃO E MANUTENÇÃO DE LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES E ANUÊNCIAS ...................................................... 3
3. COMUNICAÇÃO DE INCIDENTES ....................................................................................................................... 6
4. GERENCIAMENTO DE BIOINVASÃO E BIOINCRUSTAÇÃO................................................................................... 7
5. PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO TRABALHADOR - PEAT .................................................................... 11
6. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS E EFLUENTES GERADOS. ............................................................................ 15
7. PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO – PCP ................................................................................................. 16
ANEXO 1 - MODELO DE RELATÓRIO DE CASCO LIMPO NO RECEBIMENTO DE EMBARCAÇÕES COM ORIGEM EM AJB
...................................................................................................................................................................... 20
ANEXO 2 - MODELO DE LAUDO DE AVALIAÇÃO DE CORAL SOL ............................................................................ 25
ANEXO 3 - MODELO DE RELATÓRIO DE REMOÇÃO DE BIOINCRUSTAÇÃO POR CORAL-SOL .................................. 27
ANEXO 4 - MODELO DE RELATÓRIO DE LIMPEZA NO EXTERIOR ........................................................................... 36
ANEXO 5 – DESTINAÇÃO DE SUCATA, RESÍDUOS E REJEITOS ORIUNDOS DAS ATIVIDADES DE RECOLHIMENTO,
LIMPEZA, DESPARAFINAÇÃO E/OU DESCONTAMINAÇÃO ............................................................................... 41
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MEMORIAL DESCRITIVO MD_RA_RJROPI_01_2021 B
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TÍTULO:
MEMORIAL DESCRITIVO DE REQUISITOS NP-1
AMBIENTAIS - PROJETO DE DESCOMISSIONAMENTO SMS/LCA/MPL-DP-TDI/
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1. Objetivo Geral
1.1 Este documento visa estabelecer requisitos legais e referentes ao processo de
licenciamento ambiental do projeto que devem ser cumpridos pela CONTRATADA.
1.2 Os requisitos legais a serem cumpridos não se restringem aos descritos neste
documento.
2. Obtenção e manutenção de Licenças, Autorizações e Anuências
2.1 A PETROBRAS é responsável pela obtenção das licenças do projeto junto ao IBAMA
e do Nada a Opor da Marinha.
2.2 Anuência do IBAMA para utilização de embarcações:
2.2.1 É responsabilidade da CONTRATADA, após a obtenção das licenças do projeto
pela PETROBRAS, obter e manter válidas, junto ao Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, as anuências das
embarcações que irão operar no projeto.
2.2.1.1 Caso a solicitação da anuência seja realizada pela PETROBRAS, ressalta-
se que a CONTRATADA é responsável pelo fornecimento de informações e
evidências requeridas para a obtenção da anuência, e qualquer atraso no
processo decorrente de inadequação de equipamentos da embarcação e dos
documentos necessários é de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
2.2.2 Em decorrência de questões inerentes ao licenciamento ambiental do
empreendimento, para que a PETROBRAS informe ao IBAMA em tempo hábil
quais serão as embarcações que atuarão no projeto, a CONTRATADA deverá
encaminhar para a PETROBRAS, em até 60 dias antes do início da mobilização,
a seguinte documentação válida referente a todas as embarcações que poderão
ser utilizadas nas atividades de instalação do projeto:
• Formulário Pré-Vistoria da Embarcação preenchido;
• Certificado IOPP (International Oil Pollution Prevention);
• IAPP (International Air Pollution Prevention);
• ISPP (International Sewage Pollution Prevention);
• IAFS (International Anti-Fouling System – Certificado de aplicação de tinta anti-
incrustante);
• Plano de tanques;
• Gerenciamento de Água de Lastro (NORMAM 20);
• Declaração para operação em AJB – Águas Jurisdicionais Brasileiras;
• Certificado de Registro Especial Brasileiro – REB e/ ou AJB;
• Certificado Nacional de Arqueação;
• Certificado de borda livre.
• Laudo de análise de eficiência da ETE (atendendo as condições e padrões
exigidos na Seção III, Artigo 21, da RESOLUÇÃO CONAMA 430/2011).
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MEMORIAL DESCRITIVO MD_RA_RJROPI_01_2021 B
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2.7 O descarte no mar de água com adição de produtos químicos (inibidores de corrosão,
por exemplo) não está autorizado, exceto o descarte de solução aquosa de
Fluoresceína a 20%, na dosagem de 40 ppm.
2.7.1 Caso haja alguma alteração de projeto que demande a hibernação com outros
produtos químicos, além da fluoresceína, este procedimento deverá ser
detalhado pela CONTRATADA em documento de pedido de anuência específica,
encaminhado à PETROBRAS com pelo menos 130 dias de antecedência, que
será protocolado no órgão ambiental pela PETROBRAS.
2.8 A CONTRATADA é responsável por obter junto aos órgãos competentes as demais
licenças, autorizações, alvarás e anuências que se fizerem necessárias à execução
dos serviços.
2.9 A CONTRATADA é responsável pela obtenção, manutenção e renovação de todas
as licenças e autorizações ambientais, das bases onshore e instalações operacionais
prestadoras de serviços à PETROBRAS, bem como cadastros e relatórios
ambientais exigidos pelos órgãos ambientais competentes, pertinentes a sua
atividade.
3. Comunicação de incidentes
3.1 Os incidentes ocorridos durante o projeto deverão ser comunicados para a
PETROBRAS imediatamente, e as informações requeridas no “Manual de
Comunicação de Incidentes de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural da
ANP Versão 3”, deverão ser encaminhadas atendendo aos prazos da Tabela 2, a
seguir, para que a PETROBRAS possa realizar a devida comunicação externa à ANP
e demais órgãos.
Tabela 2. Prazos para comunicação de incidentes
1 Conforme IN IBAMA nº 141/2006, em seu Art.5º, §2 - Para as demais espécies que não se enquadram nos critérios estabelecidos nos
itens anteriores, o manejo e controle somente serão permitidos mediante aprovação e autorização expressa do IBAMA. Art. 9º - As pessoas
físicas e jurídicas atuando sem devida autorização ou utilizando métodos em desacordo com a presente Instrução Normativa serão inclusas
nas penalidades previstas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e no Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de 1999,
sem prejuízos de outras penalidades civis e criminais.
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4.1.8.8 Deverá ser feito registro fotográfico após a limpeza, com fotos datadas,
abrangendo de forma distinta as áreas de bombordo, boreste, proa, popa, fundo e
áreas nicho (caixas de mar, thrusters, etc.).
4.2 Gerenciamento de bioincrustação da embarcação durante a prestação de serviços à
Petrobras
4.2.1 Caso a embarcação saia de AJB e permaneça atracada/fundeada fora de AJB
por um período maior que 30 dias (sendo que retornará para atuação no projeto),
será necessário realizar limpeza integral do casco e áreas nicho além da emissão
de novo relatório de limpeza, conforme item 4.1.7.
4.2.2 Caso sejam necessárias inspeções de classe intermediária ou final de ciclo,
durante o período de prestação de serviços para a PETROBRAS, para que a
embarcação possa continuar atuando no projeto a CONTRATADA deverá avaliar
a presença ou ausência de coral-sol durante estas inspeções, sendo elas em
dique seco ou subaquáticas, emitindo-se laudos técnicos por profissional com
curso superior em Biologia, Oceanografia ou profissional com curso superior que
tenha habilitação em Biologia Marinha, conforme modelo no Anexo 2. Caso seja
identificada a presença de coral-sol, a embarcação ficará impossibilitada de atuar
no projeto, e a empresa deverá adotar as medidas de controle pertinentes
(remoção da bioincrustação por coral-sol), em conformidade com a legislação e
requisitos descritos no item 4.1.8, apresentando inclusive o relatório de execução
da atividade já mencionado (Relatório de Remoção Subaquática de Coral-sol -
Anexo 3 ou de Limpeza em Dique Seco).
5. Projeto de Educação Ambiental do Trabalhador - PEAT
5.1 O projeto deverá ser implementado pela CONTRATADA durante toda a fase de
instalação, propiciando assim uma contínua melhoria no Sistema de Gestão
Ambiental do empreendimento, devendo implementar o Projeto de Educação
Ambiental dos Trabalhadores – PEAT de acordo com as diretrizes da Nota Técnica
nº 5/2020/COPROD/CGMAC/DILIC/IBAMA.
5.2 O objetivo geral do PEAT deverá ser promover a educação ambiental destinada à
capacitação dos trabalhadores, estimulando o desenvolvimento de atitudes
condizentes com as questões ambientais e atuando em prol da melhoria contínua do
Sistema de Gestão Ambiental das atividades. A educação ambiental deverá enfatizar
as interferências causadas ao ambiente, bem como os cuidados necessários à
execução das atividades em questão, focando práticas individuais e coletivas de
preservação e respeito ao meio ambiente, além de promover uma convivência
positiva entre os trabalhadores envolvidos nas Atividades de Exploração e Produção
de Petróleo e Gás Natural da Bacia de Santos.
5.3 Deverão ser atendidas e reportadas as seguintes metas do PEAT:
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5.5 O PEAT deverá ser implementado para toda a força de trabalho envolvida nas
atividades de instalação, sejam da CONTRATADA ou SUB-CONTRATADOS.
5.6 O PEAT deverá ser aplicado em um ciclo básico, no primeiro ano, e ciclos
continuados anuais nos anos subsequentes, caso a atuação da embarcação se
estenda por mais de 01 (um) ano.
5.7 Para as atividades ou empreendimentos que tiverem duração inferior a 1 ano, a
carga horária deverá ser proporcional à média de 30 minutos por mês, com um
mínimo de 90 minutos, mesmo para aqueles com duração inferior a 3 meses.
5.8 As reuniões educativas deverão ter no mínimo 1 hora de duração.
5.9 As reuniões educativas deverão ter como direcionador temático principal a questão
dos aspectos e impactos das operações realizadas, levando-se em conta os meios
físico, biótico e socioeconômico da região, permeando as informações contidas nos
Estudos Ambientais dos licenciamentos. Os temas a serem abordados no âmbito
das ações educativas são apresentados no quadro a seguir:
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CARGA
CURSO TEMA
HORÁRIA
Principais impactos ambientais da cadeia produtiva
de petróleo e gás; medidas de prevenção,
monitoramento, mitigação e/ou compensação Proporcional ao
exigidas pelo IBAMA, no âmbito do licenciamento tempo de atuação
ambiental; procedimentos gerais de gerenciamento a da embarcação
Básico
bordo e em terra dos resíduos, efluentes e emissões (conforme item
atmosféricas e medidas gerais de prevenção e 5.7)
resposta a acidentes ambientais.
6.6 A logística e disposição final da sucata, resíduos e rejeitos oriundos das atividades
de recolhimento, limpeza, desparafinação e/ou descontaminação dos materiais são
de responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser realizados em conformidade
com todas as normas e legislações vigentes, e conforme estabelecido no Anexo 5
deste MD.
6.7 A CONTRATADA irá ressarcir todos os custos e serviços que a PETROBRAS for
obrigada a assumir pelo diagnóstico, recuperação e monitoramento do meio
ambiente, decorrente de impactos causados pela CONTRATADA, seus
empregados ou Subcontratada(s), durante a execução do objeto contratual.
7. Projeto de Controle da Poluição – PCP
7.1 Implementar o Projeto de Controle da Poluição – PCP de acordo com as diretrizes
da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA N° 01/11. A empresa deve ter como
comprovar a rastreabilidade dos seus resíduos desde a geração a bordo até a
disposição final. Deve ter, também, condições de confirmar as informações sobre o
descarte no mar e sobre as emissões atmosféricas.
7.2 O PCP deverá estar implementado nas embarcações para as vistorias que serão
realizadas pela PETROBRAS e pelo IBAMA.
7.3 O descarte de efluentes das embarcações deve ser feito após medição e registro do
volume descartado, o que deve ser feito com equipamento apropriado. Os dados
devem ser incluídos nos registros do PCP.
7.4 As atividades de coleta e transporte marítimo de resíduos devem ser realizadas por
embarcações certificadas pela autoridade marítima. Os resíduos devem ser pesados
a cada desembarque ou nos locais de armazenamento temporário, de onde são
transportados para posterior disposição final.
7.5 As embalagens utilizadas para desembarque e transporte de resíduos (tais como
big bags, caçambas e demais) devem estar identificadas pelo tipo de resíduo que
contêm e pelo nome da unidade marítima ou embarcação geradora dos respectivos
resíduos. A identificação deve se dar em língua portuguesa, mesmo que haja a
identificação em língua estrangeira.
7.6 A CONTRATADA deverá fornecer informações de consumo de óleo diesel das
embarcações envolvidas no projeto, de acordo com Plano de Gestão de Eficiência
Energética.
7.7 O monitoramento e controle do atendimento ao PCP deverão ser realizados através
dos seguintes indicadores:
• Total da geração de resíduo sólido e efluente líquido descartado no mar,
classificado por tipo;
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8. Condições Gerais
Revisão 00
[INCLUIR MÊS/ANO]
[OBS.: os textos entre [] são orientações e devem ser excluídos após a inserção das informações]
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1. OBJETIVO
O presente relatório tem por objetivo apresentar registro fotográfico da porção submersa do casco
da embarcação [NOME], evidenciando casco limpo (isento de macro incrustação) antes do início dos
serviços para a Petrobras.
2. DADOS DA EMBARCAÇÃO
3. Registro Fotográfico
Seguem os registros que compõem o imageamento fotográfico que evidencia a limpeza (remoção
da bioincrustação) do casco e das áreas nicho, realizada em [mês/ano].
[Incluir no quadro fotos representativas dos bordos da porção submersa do casco,
fundo e áreas nicho]
Foto 7 - xxx [identificar bordo do casco] Foto 8 - xxx [identificar bordo do casco]
4. ANEXO(S)
5. RESPONSÁVEL
FUNÇÂO
NOME EMPRESA / Assinatura
CARGO
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[Logotipo da empresa
responsável pela LAUDO TÉCNICO
embarcação] Avaliação da ocorrência de coral-sol na embarcação [INCLUIR
NOME]
Embarcação: [INCLUIR NOME]
Empresa responsável: [INCLUIR NOME E CNPJ]
Objetivo: Avaliação da ocorrência de coral-sol (Tubastraea spp.) na embarcação [INCLUIR NOME], através das imagens geradas
durante inspeção de classe.
Metodologia:
Inspeção:
( ) Foram utilizadas as imagens ou vídeos da inspeção de classe com mergulho realizada.
( ) Inspeção de classe realizada em dique seco, com registro fotográfico do casco antes de sua limpeza.
Data da inspeção: [INCLUIR (XX A YY/YY/YYYY OU MÊS/ANO)]
Local: [INCLUIR ÁREA/LOCAL OU ESTALEIRO]
Análise:
( ) Avaliação das imagens geradas durante a inspeção.
( ) Acompanhamento direto, no local, durante a realização da atividade de inspeção de classe, com captura de imagens ou registro
fotográfico.
Quando encontradas, as colônias de coral-sol foram registradas e sua densidade em cada estrutura foi estimada, considerando:
• Alta – colônias quase contínuas (entre 75 e 100% de cobertura);
• Média – colônias formando manchas (entre 25 e 74% de cobertura), e
• Baixa – colônias pequenas e espaçadas (entre 1 a 24% de cobertura).
A presença das colônias foi classificada de acordo com a NBR 16.244, sendo:
• Localizada – presença em uma área inspecionada;
• Generalizada – em toda a área inspecionada;
• Dispersa – em vários pontos isolados na área inspecionada.
Resultado (registro fotográfico na Folha 2 de 2)
Presença: ( ) Não registrada ( ) Localizada ( ) Dispersa ( ) Generalizada
1 2
3 4
Data: Assinatura:
xx/xx/xxxx Folha 2 de 2
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RELATÓRIO DE REMOÇÃO DE
BIOINCRUSTAÇÃO POR CORAL-SOL
NA EMBARCAÇÃO [INCLUIR NOME]
Revisão 00
[INCLUIR MÊS/ANO]
[OBS.: os textos entre [] são orientações e devem ser excluídos após a inserção das informações]
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ÍNDICE GERAL
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... X
2. OBJETIVO .................................................................................................................................................... X
3. DESCRIÇÃO DA EMBARCAÇÃO .................................................................................................................... X
4. METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.......................................................................................... X
5. RESULTADOS E REGISTRO FOTOGRÁFICO.................................................................................................... X
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................................ X
7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................................... X
8. EQUIPE TÉCNICA ......................................................................................................................................... X
9. ANEXOS .................................................................................................................................................... ..X
1. APRESENTAÇÃO
Conforme laudo anexo (ANEXO 1 – Laudo de Avaliação de Coral Sol), a ocorrência de coral-
sol foi classificada como [MENCIONAR SE “LOCALIZADA”, “DISPERSA” OU
“GENERALIZADA”] e com densidade [MENCIONAR SE “BAIXA”, “MÉDIA” OU “ALTA”],
A atividade de remoção de coral-sol na referida embarcação foi autorizada pelo IBAMA
através de [INCLUIR NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO OU DOCUMENTO PERTINENTE
EMITIDO PELO ÓRGÃO].
2. OBJETIVO
3. DESCRIÇÃO DA EMBARCAÇÃO
6. CONCLUSÃO
Foi feita inspeção e varredura de toda a porção submersa do casco e áreas-nicho e da embarcação
[NOME], tendo sido removidas todas as colônias de coral-sol encontradas.
Ao todo, foi removido um total de [INCLUIR PESO EM kg] de coral-sol e, deste total,
[INCLUIR PESO EM kg] foram removidos da área [INCLUIR NOME].
As atividades de remoção foram finalizadas no dia [INCLUIR DATA] e os resíduos foram
destinados para aterro sanitário [OU CITAR A OUTRA DESTINAÇÃO ADEQUADA CONFORME
LEGISLAÇÃO PERTINENTE].
7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
8. EQUIPE TÉCNICA
REGIST
FORMAÇÃO/
NOME RO CTF Assinatura
FUNÇÃO
CRBio
Equipe de mergulho:
REGISTRO DE
NOME FUNÇÃO
MERGULHO
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9. ANEXOS
Anexo 1: Laudo da avaliação de coral-sol antes da sua remoção.
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Número do documento
Logomarca RELATÓRIO DE REMOÇÃO referenciado no sistema de
da DE gestão da empresa
empresa BIOTA INCRUSTANTE contratada
executante
RELATÓRIO DE LIMPEZA DE
BIOTA INCRUSTANTE
Local, cidade, estado, país
Período da Remoção
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SUMÁRIO
ANEXOS
1. APRESENTAÇÃO
Descrever o objetivo geral que é a limpeza de toda a bioincrustação (macro
incrustação) da porção submersa do casco e áreas nicho e o período em que foi
realizada a limpeza. NÃO incluir revisão bibliográfica sobre espécies exóticas e/ou
coral-sol.
3. METODOLOGIA DE LIMPEZA
Descrever o processo empregado para remoção da biota incrustante citando os
equipamentos e materiais utilizados durante a mesma. Incluir fotos ilustrativas dos
equipamentos empregados.
4. CONCLUSÃO
Explicitar que a atividade foi executada em todo o casco e áreas nicho conforme
metodologia e que essas áreas estão livres de macro incrustação.
1. OBJETIVO
1.1. Este Anexo tem por objetivo definir os requisitos relacionados à logística e
destinação final de sucata, resíduos e rejeitos oriundos das atividades de
recolhimento, limpeza, desparafinação e/ou descontaminação de linhas flexíveis e
equipamentos submarinos a serem recolhidos e dispostos de maneira
ambientalmente adequada no âmbito da prestação de serviços de remoção,
tratamento e destinação final de linhas e equipamentos submarinos.
2. COLETA
2.1. A coleta e acondicionamento dos materiais, caso necessário, devem ser adequados
de modo a impedir vazamentos, contaminações ou qualquer tipo de danos ao meio
ambiente ou a pessoas.
2.2. Fica a cargo da CONTRATADA toda a logística, equipamentos e métodos a serem
utilizados na coleta e acondicionamento dos materiais.
2.3. Outros materiais que por ventura possam vir aderidos internamente e externamente
aos equipamentos devem ser acondicionados conforme legislação vigente e
respeitando as diretrizes do Memorial Descritivo e Especificações Técnicas do
Contrato. A coleta e acondicionamento adequados desses materiais aderidos é de
responsabilidade da CONTRATADA.
3. TRANSPORTE
3.1. O Transporte terrestre deverá possuir licença ambiental / autorizações necessárias,
conforme legislação vigente. No caso de coletas dos portos a transportadora deverá
possuir também a Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE da ANVISA.
3.2. O Transporte Marítimo deverá possuir as autorizações necessárias da Marinha e
demais órgãos para realização das atividades, inclusive transporte de produtos
perigosos.
3.3. A Contratada arcará com as providências necessárias para emissão de documentos
fiscais de transportes, quando aplicável.
3.4. Todos os veículos deverão possuir total estanqueidade, garantindo que durante toda
a operação de transporte não ocorrerá nenhum tipo de vazamento do material
armazenado, e atenderá a todos os requisitos legais e normativos para o transporte
de resíduos perigosos ou não perigosos, em função da carga a ser transportada.
3.5. A CONTRATADA deverá apresentar, sempre que solicitado pela Fiscalização,
cópias dos discos de tacógrafos utilizados para o transporte de resíduos do
instrumento contratual.
3.6. Todos os veículos deverão estar em bom estado de conservação (pneus, lanternas,
faróis, carroceria, extintor de incêndio, sem vazamentos de óleo e/ou combustível,
documentação dos veículos e dos motoristas em dia, ficha de segurança do resíduo),
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5. DESTINAÇÃO FINAL
5.1. Os materiais a serem destinados são aqueles que compõem as estruturas
submarinas (metais, polímeros, etc.), bem como aqueles que vêm aderidos a elas,
interna ou externamente. São exemplos de materiais aderidos externamente as
bioincrustações (nativas ou exóticas). São exemplos de materiais aderidos
internamente os resíduos oleosos e radioativos (NORM). Além daquela sucata
recuperada como parte do escopo contratado, relativo ao atendimento da resolução
ANP nº 817/2020.
5.2. Havendo eventual desprendimento/remoção de bioincrustação, contendo ou não
coral-sol, durante o recolhimento de equipamentos ou linhas submarinas (dutos e
umbilicais), o material desprendido/removido e retido no convés da embarcação
deverá ser acondicionado adequadamente em sacos plásticos transparentes em
bombonas ou tambores com fechamento hermético. Esse material será considerado
como resíduo Classe II-A (não inerte) e deverá ser utilizada a tecnologia de
blendagem para coprocessamento em cimenteiras como forma de destinação final.
5.3. Caso seja identificada inviabilidade técnica ou logística à blendagem para
coprocessamento em cimenteiras, deverá ser proposta rota alternativa para
destinação final ambientalmente adequada da bioincrustação, observando o
disposto no Art. 9º da Lei 12.305/2010. Tal proposta de rota alternativa, munida de
relatório contendo justificativas técnicas, deverá ser submetida para a aprovação da
FISCALIZAÇÃO, previamente à execução das operações.
5.4. O transporte, o eventual armazenamento temporário, a destinação final ou qualquer
outra atividade dentro das etapas do gerenciamento dos resíduos, deverão ser
realizadas por empresas que detenham licença ambiental e devem atender
integralmente à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). As empresas
deverão ter também autorização de funcionamento conforme RDC 345 da Anvisa.
5.5. A tecnologia de destinação deve ser ambientalmente adequada e estar tecnicamente
subordinada ao atendimento à legislação ambiental de âmbito federal, estadual,
municipal e normas técnicas pertinentes, principalmente ao que tange no Art. 9º da
Lei 12.305/2010.
5.6. Caso seja identificado contaminação com material radioativo de ocorrência natural
(NORM), deverá ser seguido as orientações do MD-NORM-01-2021 – Requisitos
para os Serviços de Recolhimento de Linhas e Equipamentos com Potencial de
Presença de NORM.
5.7. O processo de destinação final dos resíduos deve ser realizado considerando o
menor impacto ambiental, com o aproveitamento energético do resíduo.
NO REV.
MEMORIAL DESCRITIVO MD_RA_RJROPI_01_2021 B
ÁREA: FOLHA:
BC/ES 44 de 44
TÍTULO:
MEMORIAL DESCRITIVO DE REQUISITOS NP-1
AMBIENTAIS - PROJETO DE DESCOMISSIONAMENTO SMS/LCA/MPL-DP-TDI/
MPL-POCOS-SUB
5.8. Disposições finais em aterro ou incineração, não deverão ser priorizadas, cabendo
ser submetidas para a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, munidos de relatórios
e justificativas técnicas, na inviabilidade do uso de outra tecnologia.
5.9. Para o caso em que a destinação final for executada por terceiros, a empresa
subcontratada deverá possuir licença de operação emitida pelo órgão ambiental e
atender às demais obrigações legais e deste Contrato no que tange à destinação de
resíduos.
5.10. Os resíduos aderidos aos equipamentos, tais como óleo, fluidos hidráulicos,
bioincrustação, entre outros, deverão seguir toda a sistemática estabelecida para os
demais resíduos e equipamentos, sendo necessária a apresentação de Manifestos,
CDFs e toda a rastreabilidade conforme item a seguir.
6. RASTREABILIDADE
6.1. A destinação dos resíduos, de cada manifesto, deverá estar clara e devidamente
registrada em todos os documentos legais envolvidos no processo de
gerenciamento, de modo que se garanta a total rastreabilidade e transparência da
informação, incluindo o Certificado de Destinação Final do Resíduo (CDF).
6.2. O CDF é um documento pelo qual a empresa destinadora afirma que foi efetivada a
destinação final do resíduo, garantindo que o mesmo foi tratado/disposto de forma
adequada.
6.3. Deverá ser garantida a rastreabilidade entre os CDFs e os Manifestos exclusivos dos
resíduos Petrobras que o precederam.
6.4. A destinação final será considerada concluída com a emissão de CDF. Deverá ser
utilizado o sistema federal (SINIR) para a geração de manifestos e CDFs, bem como,
os sistemas estaduais, se for necessário, enquanto o sistema estadual não estiver
integrado com o sistema federal, de modo a cumprir a portaria do MMA 280/2020 e
legislação/normas estaduais. Havendo prorrogação da obrigatoriedade do uso do
sistema nacional, manter o uso do sistema estadual (quando existente) até a nova
data.
6.5. Quando o item 6.4 não for aplicável,o CDF deverá ser emitido pela empresa que
realizou efetivamente a destinação final do resíduo, possuidora da licença ambiental
para atividade válida na data da emissão do certificado. Deve seguir o modelo
indicado pela legislação vigente, seja o modelo do SINIR e/ou do estado (se houver),
enquanto os sistemas estaduais não estiverem integrados com o sistema federal, de
modo a cumprir a legislação federal e estadual.
6.6. Todo o gerenciamento do resíduo deverá possuir rastreabilidade entre os
documentos internos da PETROBRAS, Manifestos de Resíduos e CDFs, sendo a
CONTRATADA responsável por organizar todo esse processo e apresentar ao final
de cada destinação um “book” contento toda a rastreabilidade desde a geração até
a destinação final.