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I SÉRIE — N.

º 4 — DE 7 DE JANEIRO DE 2011 85

ANEXO II
A que se refere o artigo 26.º

DIRECTOR GERAL

CONSELHO DIRECTIVO

GABINETE DE APOIO
AO DIRECTOR GERAL

CONSELHO TÉCNICO
CONSULTIVO

CONSELHO FISCAL

DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DE
DEPARTAMENTO DE ÁREAS
ADMINISTRATIVO GESTÃO DA
DE CONSERVAÇÃO
E SERVIÇOS GERAIS BIODIVERSIDADE

SECÇÃO DE
SECÇÃO DE
SECÇÃO DE ORDENAMENTO SECÇÃO DE SECÇÃO DE
SECÇÃO DE APOIO À UNIDADES DE
GESTÃO DO DE ÁREAS DE ESPÉCIES ESTUDOS DE
RECURSOS GESTÃO DE GESTÃO DE
ORÇAMENTO E CONSERVAÇÃO, PROTEGIDAS E APLICAÇÃO DE
HUMANOS ÁREAS DE PARQUES
PATRIMÓNIO INFORMAÇÃO ECOSSISTEMAS CONVENÇÕES
CONSERVAÇÃO
E DIVULGAÇÃO

O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.

——————— Artigo 1.º — É criado o Instituto Nacional de Gestão


Ambiental, e aprovado o respectivo Estatuto Orgânico, anexo
ao presente decreto presidencial do qual é parte integrante.
Decreto Presidencial n.º 11/11
de 7 de Janeiro Art. 2.º — As dúvidas e omissões suscitadas na aplicação
e interpretação do presente diploma são resolvidas pelo
Considerando que a preservação do ambiente e a protec- Presidente da República.
ção dos recursos naturais é um desígnio do Estado Angolano,
cujo principal objectivo visa promover a defesa e a conser- Art. 3.º — O presente decreto presidencial entra em vigor
vação dos recursos naturais, orientando a sua exploração e na data da sua publicação.
aproveitamento para o benefício de toda a comunidade;
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
Considerando que para a execução da política ambiental aos 29 de Novembro de 2010.
e dos programas nacionais do ambiente é necessário a cria-
ção do Instituto Nacional do Ambiente. Publique-se.

O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) Luanda, aos 20 de Dezembro de 2010.
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.° da Constituição da
República de Angola, o seguinte: O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
86 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ESTATUTO ORGÂNICO DO INSTITUTO e) Assegurar a recolha, tratamento e análise da infor-


NACIONAL DE GESTÃO AMBIENTAL mação relativa ao ambiente e elaborar a proposta
de relatório do estado do ambiente;
CAPÍTULO I f) Promover a melhoria do desempenho ambiental dos
Disposições Gerais agentes económicos, estimulando a adopção de
ARTIGO 1.º
sistemas de eco-gestão, auditoria e assegurar a
(Natureza) qualificação em matéria de ambiente, em coor-
denação com os demais sectores;
O Instituto Nacional de Gestão Ambiental é uma pessoa g) Promover as estratégias de acção para a elaboração
colectiva de direito público, dotada de personalidade jurídica, e gestão dos padrões de qualidade dos compo-
autonomia administrativa, financeira e patrimonial, criada nentes ambientais e propor medidas de preven-
para assegurar a execução da política nacional no domínio ção e controlo da sua qualidade;
da investigação, promoção, formação, disseminação e divul- h) Coordenar as acções relacionadas com avaliação
gação da política de gestão ambiental e de apoio às Associa- dos riscos de manuseamento de substâncias
ções de Defesa do Ambiente. radioactivas com impacte no ambiente e na segu-
rança das populações e colaborar com as enti-
ARTIGO 2.º
dades competentes na elaboração de planos de
(Regime)
emergência/contingência;
i) Elaborar estudos relativos à aplicação do regime de
O Instituto Nacional de Gestão Ambiental rege-se pelo
prevenção e controle da poluição;
disposto no presente estatuto, pelas regras de organização,
j) Gerir os laboratórios nacionais de referência e par-
estruturação e funcionamento dos Institutos Públicos e sub-
ticipar na acreditação de outros laboratórios;
sidiariamente, pela legislação aplicável.
k) Realizar acções de sensibilização, educação dos
ARTIGO 3.º cidadãos no domínio do ambiente, promover a
(Sede e âmbito) estratégia nacional de educação ambiental e asse-
gurar a integração das matérias relevantes no sis-
O Instituto Nacional de Gestão Ambiental tem a sua sede tema nacional de educação e ensino;
em Luanda e desenvolve a sua actividade em todo o território l) Promover acções conjuntas com as associações da
nacional, podendo criar, para o efeito, representações locais. defesa do ambiente, para realização dos objecti-
vos da política nacional do ambiente e avaliar a
ARTIGO 4.º
(Tutela) sua eficácia;
m) Assegurar a divulgação da informação sobre o
O Instituto Nacional de Gestão Ambiental é tutelado pelo ambiente, bem como promover e garantir a par-
Ministério do Ambiente. ticipação dos cidadãos no acesso à informação
que lhe permita intervir nos processos de decisão
ARTIGO 5.º em matéria de ambiente;
(Atribuições) n) Coordenar e incentivar a participação das comuni-
dades locais em todos os projectos e programas
O Instituto Nacional de Gestão Ambiental tem as seguintes relacionados com o ambiente e recursos naturais;
atribuições: o) Promover em coordenação com as autoridades
locais a criação de novos espaços verdes;
a) Apoiar a implementação da política ambiental e p) Realizar outras tarefas que lhe sejam legalmente
acompanhar a execução e avaliação dos resulta- atribuídas.
dos alcançados;
b) Apoiar e acompanhar as estratégias de integração CAPÍTULO II
do ambiente nas políticas sectoriais; Organização Interna
c) Estudar e propor um regime de responsabilidade
SECÇÃO I
ambiental; Órgãos e Serviços
d) Assegurar e manter o sistema de informação e coor-
ARTIGO 6.º
denar a produção de indicadores e inventários (Órgãos)
que reflictam o estado actual e as tendências de
desenvolvimento das componentes ambientais a O Instituto Nacional de Gestão Ambiental compreende
nível nacional; os seguintes órgãos:
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a) Director Geral; 3. No exercício das suas funções, o Director Geral é coad-


b) Conselho Directivo; juvado por um Director Geral-Adjunto, que o substitui nas
c) Conselho Técnico Consultivo; suas ausências ou impedimentos.
d) Conselho Fiscal.
4. O Director Geral-Adjunto exerce as competências que
ARTIGO 7.º lhes forem delegadas pelo Director Geral, bem como aquelas
(Serviços) que a especificidade do órgão exigir de acordo com o res-
pectivo regulamento interno.
O Instituto Nacional de Gestão Ambiental compreende
os seguintes serviços: 5. O Director Geral e o Director Geral-Adjunto do Insti-
tuto são nomeados pelo Ministro de Tutela.
a) Gabinete de Apoio ao Director Geral;
b) Departamento Administrativo e Serviços Gerais; SECÇÃO III
Conselho Directivo
c) Departamento de Políticas Ambientais;
d) Departamento de Monitorização Ambiental.
ARTIGO 9.º
(Natureza e competência)
SECÇÃO II
Director Geral
O Conselho Directivo é o órgão deliberativo colegial per-
manente que define as grandes linhas de actividade do Insti-
ARTIGO 8.º
(Natureza e competência) tuto Nacional de Gestão Ambiental e ao qual compete:

1. O Director Geral é o órgão que assegura a gestão e a) Deliberar sobre a política geral do Instituto;
b) Aprovar os instrumentos de gestão provisional e os
coordenação permanente das actividades do Instituto.
documentos de prestação de contas do Instituto;
c) Aprovar a organização técnica e administrativa,
2. Compete ao Director Geral:
bem como os regulamentos internos do Instituto;
d) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti-
a) Propor e executar os instrumentos de gestão provi-
vidade do Instituto, tomando as providências que
sional e os regulamentos dos serviços;
as circunstâncias exigirem;
b) Elaborar, nos prazos estabelecidos por lei, o relató-
e) Fiscalizar o cumprimento das normas reguladoras
rio de actividades e as contas respeitantes ao ano
da actividade do Instituto;
anterior e submetê-los à aprovação do Conselho
f) Proceder à verificação regular dos fundos existentes
Directivo;
e fiscalizar a escrituração da contabilidade;
c) Submeter ao órgão de tutela e ao Tribunal de Con- g) Pronunciar-se sobre os estudos e propostas de diplo-
tas o relatório e as contas anuais, devidamente mas legais a serem submetidos ao órgão de tutela.
instruídos com o parecer do Conselho Fiscal;
d) Submeter à aprovação do Conselho Directivo os ARTIGO 10.°
programas anuais de actividades; (Composição)

e) Proceder às admissões, exonerações e transferên-


cias internas de pessoal, de acordo com a legis- O Conselho Directivo é composto pelos seguintes mem-
lação em vigor; bros:
f) Pronunciar-se sobre a nomeação e exoneração do a) Director Geral, que o preside;
Director Geral-Adjunto; b) Director Geral-Adjunto;
g) Exercer o poder disciplinar sobre os funcionários c) Chefes de Departamento;
do Instituto; d) Três vogais designados pelo órgão de tutela.
h) Exercer os poderes gerais de gestão financeira e
patrimonial; ARTIGO 11.º
(Reuniões)
i) Praticar os demais actos, que lhe sejam determi-
nados por lei ou orientados pelo organismo de 1. O Conselho Directivo reúne-se trimestralmente e extra-
tutela; ordinariamente sempre que for necessário, por convocação
j) Representar o Instituto em juízo e fora dele. do seu presidente ou pela maioria dos seus membros.
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2. A convocatória da reunião deve ser feita com pelo a) Analisar e emitir parecer de índole financeira e
menos cinco dias de antecedência, devendo conter a indica- patrimonial;
ção precisa dos assuntos a tratar e deve ser acompanhada dos b) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer
documentos sobre os quais o Conselho Directivo é chamado sobre as contas anuais, relatório de actividades e
a deliberar. a proposta de orçamento do Instituto;
c) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas
3. As deliberações do Conselho Directivo são tomadas reguladoras da actividade do Instituto;
por maioria simples dos seus membros d) Proceder à verificação regular dos fundos existen-
tes e fiscalizar a escrituração da contabilidade;
SECÇÃO IV e) Certificar os valores patrimoniais pertencentes ao
Conselho Técnico Consultivo
Instituto ou por ela detidos a título de garantia,
ARTIGO 12.° depósito ou qualquer outro;
(Natureza e competência) f) Verificar e controlar a realização de despesas;
g) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos que lhe
O Conselho Técnico Consultivo é o órgão de consulta,
sejam submetidos pelos órgãos de gestão do Ins-
apoio e acompanhamento das actividades do Instituto, ao
tituto;
qual compete:
h) Elaborar relatórios anuais e semestrais da sua acção
fiscalizadora e submetê-los à apreciação do
a) Pronunciar-se sobre todos os problemas de índole
Ministério das Finanças e ao conhecimento do
técnico-científico do Instituto;
Ministério do Ambiente.
b) Deliberar sobre conferências, seminários e outras
actividades de interesse no domínio do ambiente; ARTIGO 16.°
c) Deliberar sobre os planos e programas de investi- (Composição)
gação do Instituto;
d) Propor a realização de pesquisas, inquéritos e tra- 1. O Conselho Fiscal é composto por um presidente e
balhos no campo de iniciativa do Instituto, por dois vogais, sendo o presidente e o 1.° vogal designados pelo
solicitação do órgão de tutela ou de outras enti- Ministro das Finanças e o 2.º vogal pelo Ministro de tutela.
dades públicas e privadas.
2. O 1.º vogal representa a Direcção Nacional de Conta-
ARTIGO 13.° bilidade e deve ser perito contabilista.
(Composição)

3. Os membros do Conselho Fiscal referidos no n.° 1 do


O Conselho Técnico Consultivo integra os seguintes
presente artigo são nomeados por despacho conjunto dos
membros:
Ministros das Finanças e de tutela do Instituto.
a) Director Geral que o preside; ARTIGO 17.°
b) Director Geral-Adjunto; (Reuniões)
c) Chefes de Departamento;
d) Representantes de outras estruturas, integrantes ou 1. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente uma vez
não do Ministério do Ambiente ou do Instituto a por trimestre e extraordinariamente sempre que convocado
convite do Director Geral. pelo seu presidente ou por solicitação fundamentada de qual-
quer um dos vogais.
ARTIGO 14.º
(Reuniões)
2. O Conselho Fiscal reúne-se com os órgãos de gestão
O Conselho Técnico Consultivo reúne-se semestralmente, mediante solicitação do seu presidente ou Director Geral do
sem prejuízo de reuniões extraordinárias, se assim se justificar. Instituto.

SECÇÃO VI
SECÇÃO V
Serviços Executivos e de Apoio
Conselho Fiscal

ARTIGO 18.°
ARTIGO 15.°
(Gabinete de Apoio ao Director Geral)
(Natureza e competência)

O Conselho Fiscal é o órgão de controlo e fiscalização do 1. O Gabinete de Apoio ao Director Geral é um serviço
Instituto Nacional de Gestão Ambiental a quem compete: instrumental e de apoio ao Director Geral a quem compete:
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a) Executar tarefas de carácter jurídico-legal; ARTIGO 20.°


(Departamento de Acção Ambiental)
b) Proceder a gestão de informação e documentação.

2. O Chefe de Gabinete de Apoio ao Director Geral é 1. Ao Departamento de Acção Ambiental compete:


equiparado a Chefe de Departamento.
a) Participar na concessão das linhas e programáticas
ARTIGO 19.° da acção ambiental, promovendo a integração da
(Departamento Administrativo e Serviços Gerais)
componente ambiental nas políticas sectoriais,
bem como o desenvolvimento do sistema nacio-
1. O Departamento Administrativo é o serviço que asse- nal de indicadores ambientais;
gura a gestão administrativa, patrimonial, financeira e dos b) Adequar as políticas e planos ambientais, a abran-
recursos humanos, a quem compete: gência da noção de desenvolvimento sustentável
e reportando-se à adequação das relações entre
a) Assegurar as funções de secretaria geral decorrente sociedade humana e a natureza;
do funcionamento do Instituto dentre as quais a c) Apoiar a realização de eventos destinados à divul-
recepção, informatização, registo, classificação e gação, à informação e ao debate público ou espe-
distribuição de correspondência interna e externa; cializado de temas, estratégias, planos, programas
b) Elaborar estudos e apresentar a proposta de orça- ou instrumentos com interesse para as políticas
mento do instituto bem como zelar por sua exe- do ambiente e de desenvolvimento sustentável;
cução criteriosa; d) Colaborar na definição de um sistema de responsa-
c) Organizar a contabilidade e escrituração financeira, bilidade ambiental e estratégias e planos de acção
bem como preparar os relatórios e contas e outros referentes à qualidade dos componentes ambien-
instrumentos exigidos pela legislação em vigor; tais;
d) Elaborar estudos e propostas sobre a política admi- e) Elaborar ou colaborar na edição de publicações e
nistrativa e zelar pela boa organização, planeamento outros suportes informativos sobre ambiente e
e gestão dos recursos humanos e patrimoniais; sistematizar os dados técnicos, documentos e tex-
e) Organizar os processos relacionados com o provi- tos científicos;
mento de vagas, colocação, promoção, exonera- f) Estudar e propor a aplicação de mecanismos finan-
ção e transferência do pessoal do Instituto; ceiros e fiscais que possam servir de suporte e
f) Promover a criação e assegurar o funcionamento de incentivo à aplicação de estratégias e programas
um sistema informático de gestão integrada do ambientais;
Instituto Nacional de Gestão Ambiental; g) Estudar e propor princípios que contribuam para a
g) Estabelecer contactos com outros órgãos públicos e preservação dos parâmetros ambientais com
privados para o apoio às actividades inerentes às impacte na preservação e melhoria do ambiente;
atribuições do Instituto; h) Participar na investigação, pesquisa, estudo em
h) Consolidar o plano de necessidades e adquirir os matéria de gestão ambiental;
equipamentos e materiais indispensáveis ao normal i) Propor e promover medidas e normas para preven-
funcionamento de todos os órgãos do Instituto, ção e controlo das diversas formas de poluição
bem como velar por sua distribuição e utilização com impacto no ambiente;
racional; j) Participar na elaboração das estratégias e dos pro-
i) Executar outras tarefas, no âmbito das suas atribui- gramas nacionais para as alterações climáticas;
ções. k) Desenvolver outras actividades superiormente orien-
tadas.
2. O Departamento Administrativo e Serviços Gerais
compreende: 2. O Departamento de Acção Ambiental, compreende:

a) Secção de Recursos Humanos; a) Secção de Estudos e Concepção;


b) Secção de Administração, Orçamento, Património b) Secção de Divulgação, Educação e Conscienciali-
e Documentação. zação Ambiental.
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ARTIGO 21.° 2. A Institucionalização de serviços locais é operada por


(Departamento de Monitorização Ambiental)
decreto executivo do Ministro de tutela.
1. O Departamento de Monitorização Ambiental compete:
CAPÍTULO III
a) Acompanhar a implementação das políticas de Gestão Financeira e Patrimonial
defesa do ambiente;
ARTIGO 23.°
b) Implementar iniciativas e experiências conducen- (Receitas)
tes ao melhoramento da capacidade técnica e de
intervenção nos processos de monitorização; 1. Para além das dotações do Orçamento Geral do Estado,
c) Avaliar e reportar a eficácia das medidas que visem constituem receitas do Instituto Nacional do Ambiente:
a prevenção e incidência, tendo em vista a melho-
ria do ambiente; a) As taxas e outras receitas que por lei lhe sejam con-
d) Promover a eco-eficiência nos programas de desen- signadas;
volvimento sustentado ligados à melhoria de qua- b) O produto de venda de bens próprios, serviços e da
lidade ambiental; constituição de direitos sobre eles;
e) Participar na elaboração de planos, estratégias e c) As verbas ou subsídios que lhe forem concedidos
programas nacionais sobre a gestão de substân- por quaisquer entidades públicas ou privadas,
cias químicas; nacionais e estrangeiras;
f) Participar na elaboração e conclusão dos inventá- d) Os subsídios e doações que lhe sejam concedidos
rios das emissões e retenção de poluentes;
por instituições nacionais e internacionais;
g) Participar na implementação de sistemas de gestão
e) Os prémios devidos pela outorga de contratos de
ambiental;
prospecção, pesquisa e consultoria;
h) Proceder a caracterização das fontes de emissão de
f) O rendimento das suas participações financeiras;
poluentes gasosos e efluentes e contribuir para a
g) Quaisquer outros rendimentos ou verbas que pro-
elaboração dos respectivos inventários nacional;
venham da sua actividade ou que por lei lhe
i) Promover a participação pública e privada no sis-
sejam atribuídos.
tema de monitorização ambiental;
j) Realizar estudos de monitorização das componentes
2. Cabe ao Conselho Directivo propor a tutela do Instituto
ambientais e colaborar com as entidades compe-
os projectos e apoios que devem ser promovidos e finan-
tentes de fiscalização, para preservação e protec-
ciados.
ção dos recursos naturais e ambiente;
k) Acompanhar e apoiar a implementação das agendas
3. No fim de cada exercício económico, o Instituto deve
ambientais locais;
elaborar um relatório sobre as suas actividades específicas e
l) Desempenhar outras tarefas superiormente orien-
eventuais.
tadas.
ARTIGO 24.°
(Despesas)
2. O Departamento de Monitorização Ambiental com-
preende: Constituem despesas do Instituto:

a) Pagamento de salários e despesas com o pessoal;


a) Secção de Avaliação e Controlo;
b) Renda de imóveis;
b) Laboratórios de Monitorização Ambiental.
c) Manutenção dos equipamentos;
d) Formação especializada do pessoal;
3. Os Laboratórios são para efeitos de estrutura interna
e) Serviços Gerais;
equiparado à secção.
f) Aquisições de materiais ou qualquer outro bem
SECÇÃO VII relativo ao exercício da sua actividade;
Serviços Provinciais g) Programas de investigação.

ARTIGO 22.° ARTIGO 25.°


(Serviços Provinciais) (Património)

1. Sempre que se justifique, o Instituto pode ser repre- Constitui património do Instituto a universalidade dos
sentado por serviços locais. bens, direitos e obrigações que adquira ou que lhe sejam afectos.
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CAPÍTULO IV Grupo de N.º de


Categoria/Função
Pessoal e Organigrama pessoal lugares

ARTIGO 26.° Técnico médio principal de 1.ª classe ……… 1


(Quadro de pessoal e organigrama)
Técnico médio principal de 2.ª classe ……… 2

1. O quadro de pessoal do regime geral, bem como o

Técnico
Técnico médio principal de 3.ª classe ……… 2

médio
organigrama do Instituto Nacional de Gestão Ambiental, Técnico médio de 1.ª classe ……………… 3
constam nos Anexos I, II e III do presente estatuto.
Técnico médio de 2.ª classe ……………… 4

2. A admissão de pessoal e o correspondente provimento


de lugares do quadro de pessoal é feita de forma progressiva Oficial administrativo principal … … … … … 1
à medida das necessidades do Instituto.
1.º Oficial administrativo … … … … … … … 1

3. A admissão de pessoal e o correspondente provimento 2.º Oficial administrativo … … … … … … … 2


de lugares do quadro de pessoal afecto aos laboratórios é feita 3.º Oficial administrativo … … … … … … … 2
nos termos da legislação específica. Aspirante … … … … … … … … … … … … 2

ARTIGO 27.° Escriturário-dactilógrafo ………………… 3

Administrativo
(Legislação aplicável)

1. Os funcionários do Instituto estão sujeitos ao cumpri- Tesoureiro principal … … … … … … … … … 1

mento da legislação em vigor na função pública. Motorista principal … … … … … … … … … 2


Motorista principal de pesados de 1.ª classe … 1
2. O pessoal não integrado no quadro do Instituto fica Motorista de ligeiros principal… … … … … … 1
sujeito ao regime do contrato de trabalho.
Motorista de ligeiros de 1.ª classe… … … … … 1

CAPÍTULO V Motorista de ligeiros de 2.ª classe… … … … … 1

Disposição Final e Transitória Telefonista principal … … … … … … … … … 1

ARTIGO 28.°
(Regulamento interno) Auxiliar administrativo

Auxiliar administrativo principal … … … … … 2


O Instituto deve elabotar um regulamento interno para o
correcto funcionamento dos seus órgãos e serviços e propor Auxiliar administrativo de 1.ª classe … … … … 2

à aprovação do titular do órgão. Auxiliar administrativo de 2.ª classe … … … … 3

O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.


Auxiliar de limpeza

Auxiliar de limpeza principal … … … … … … 1


ANEXO I
Auxiliar de limpeza de 1.ª classe … … … … … 2
Quadro de pessoal do Instituto Nacional da
Auxiliar de limpeza de 2.ª classe … … … … … 2
Biodiversidade e Áreas de Conservação a que se
Auxiliar

refere o artigo 26.°


Operário qualificado
Grupo de N.º de
Categoria/Função
pessoal lugares
Encarregado … … … … … … … … … … … 1
Director geral … … … … … … … … … … … 1
Encarregado de 1.ª classe … … … … … … … 1
Direc-

Director geral-adjunto … … … … … … … … 1
ção

Encarregado de 2.ª classe … … … … … … … 1


Chefe de departamento … … … … … … … … 4
Chefia

Chefe de secção … … … … … … … … … … 6
Operário não qualificado
Assessor principal … … … … … … … … … 1
Operário qualificado de 1.ª classe… … … … … 1
Primeiro assessor … … … … … … … … … … 1
Assessor … … … … … … … … … … … … 1 Operário qualificado de 2.ª classe… … … … … 2
superior
Técnico

Técnico superior principal … … … … … … … 1


Técnico superior de 1.ª classe … … … … … … 2
Técnico superior de 2.ª classe … … … … … … 3 O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
92 DIÁRIO DA REPÚBLICA

ANEXO II
Quadro de pessoal da carreira especial
a que se refere o artigo 26.º

Grupo de N.º de
Categoria/Função
pessoal lugares

Investigador coordenador … … … … … … … 1

Investigação científica Investigador principal … … … … … … … … 1

Investigador auxiliar … … … … … … … … … 1

Assistente de investigação … … … … … … … 1

Estagiário de investigação … … … … … … … 1

O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.

ANEXO III
A que se refere o artigo 26.º

DIRECTOR GERAL

CONSELHO DIRECTIVO

GABINETE DE APOIO
AO DIRECTOR GERAL

CONSELHO TÉCNICO
CONSULTIVO
CONSELHO FISCAL

DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO DE
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRATIVO E DE MONITORIZAÇÃO
ACÇÃO AMBIENTAL
SERVIÇOS GERAIS AMBIENTAL

SECÇÃO DE SECÇÃO DE
SECÇÃO DE ADMINISTRA- SECÇÃO DE DIVULGAÇÃO, SECÇÃO DE
LABORA-
RECURSOS ÇÃO, ESTUDOS E EDUCAÇÃO E AVALIAÇÃO E
TÓRIOS
HUMANOS ORÇAMENTO CONCEPÇÃO CONSC. CONTROLO
E PATRIMÓNIO AMBIENTAL

O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.

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