concurso público

003. Prova Objetiva

professor de educação básica iI – educação física

� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 40 questões objetivas, e o caderno de prova discursiva.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição deste caderno.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração das provas objetiva e discursiva é de 5 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de
respostas e para a transcrição das respostas definitivas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 2 horas do início de duração das provas.
� Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue suas
provas, assinando termo respectivo.
� Ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de questões discursivas, a folha de respostas e este caderno.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno.

Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

Confidencial até o momento da aplicação.

 CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
Jovens nem-nem podem reduzir PIB
Os jovens de 25 a 29 anos que não estudam nem traba-
lham podem levar a uma perda de até 10 pontos porcentuais
no crescimento do PIB brasileiro ao longo de 30 anos. A pro-
jeção, que não inclui jovens nem-nem ainda dependentes (de
15 a 17 anos) ou em processo de emancipação (de 18 a 24
anos), foi feita por Paulo Tafner, diretor-presidente do Instituto
Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS).
De acordo com o IBGE, o Brasil tinha cerca de 10,9
milhões de jovens nem-nem em 2022, considerando a faixa
etária completa que vai de 15 a 29 anos, conforme classi-
ficação da instituição. A situação é considerada crônica no
País, que não consegue reduzir esse contingente.
“Eles são numerosos e são jovens. São pessoas que vão
deixar de produzir por toda uma vida”, diz Tafner. Isso ocorre
porque a juventude brasileira tem baixa escolaridade, inser-
ção ruim no mercado de trabalho e, quando ficar mais velha,
sairá precocemente do emprego, fatores que impactam na
produtividade do trabalhador.
Segundo Tafner, o potencial de alta do PIB do Brasil é
de até 40% nas próximas três décadas. Ele considera que
22% de todos os brasileiros que têm entre 25 e 29 anos são
nem-nem. Esse contingente gera uma perda de até 10 pontos
porcentuais na economia brasileira. “Em vez de gerar 40% de
crescimento a mais, geraria 30%”, conclui.
Quanto às mulheres nem-nem, elas têm maior peso na
projeção. Para Tafner, tal situação resulta do fato de elas se-
rem, em média, mais escolarizadas do que os homens, por
isso o especialista defende investir para tirá-las da condição
de nem-nem. “Se tiver de investir em nem-nem como política
pública, o ideal é investir em todo mundo. Mas, se eu tivesse
de investir pensando no PIB, eu focaria nas mulheres”, diz.
Ele calcula que o investimento em mulheres pode reduzir a
perda estimada de até 10 pontos para 3 pontos porcentuais.
(Daniel Aloisio, Gabriel Rios, Gabriela Jucá, Jean Araújo, Ma Leri, Mayane
Santos, Marcos Furtado, Rafaela Souza, Rogério Júnior, Ylanna Pires.
www.estadao.com.br/economia. Publicado em 02.01.2024. Adaptado)
PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
01. A respeito das informações que constam no estudo sobre
os jovens nem-nem, é correto afirmar que
(A) o potencial de crescimento do PIB, segundo estimati-
vas para os próximos 30 anos, terá redução de 10%
em decorrência da educação precária dos jovens
entre 25 e 29 anos.
(B) a prioridade dos investimentos públicos deve recair
sobre as mulheres, pois, em relação aos homens,
elas postergam a requisição da aposentadoria.
(C) o número de jovens que não estudam nem trabalham
no Brasil é alarmante, porém, ações sociais têm sido
bem-sucedidas na alteração desse contexto.
(D) as mulheres devem ter apoio das políticas públicas
para que entrem precocemente no mercado de tra-
balho e abram mão de responsabilidades familiares.
(E) o critério para classificar os jovens com reduzidas
chances profissionais e que deixarão o emprego no
auge da produtividade foi a faixa etária determinada
pelo IBGE.
02. Considere as frases elaboradas a partir do texto.
• S
 egundo Tafner, eles são numerosos e são jovens,
________ são indivíduos que contribuirão pouco para
o futuro do país.
• A
 perda estimada do PIB pode passar de 10 para 3 pon-
tos porcentuais ________ haja recursos bem utilizados
e foco nas mulheres.
Para que se estabeleçam nessas frases, respectivamente,
as relações de ressalva e de condição, as lacunas devem
ser preenchidas por:
(A) portanto; a fim de que
(B) tanto que; ainda que
(C) por isso; assim que
(D) não obstante; de sorte que
(E) todavia; contanto que
2 Confidencial até o momento da aplicação.
03. Com base no emprego do sinal indicativo de crase,
assinale a alternativa que completa corretamente a
frase a seguir:
A respeito das mulheres nem-nem, o especialista sugere
que devemos estar atentos...
(A) à essa parcela fundamental da juventude brasileira.
(B) à uma geração que merece espaço na sociedade.
(C) à ampla produtividade que pode vir do incentivo a
esse grupo social.
(D) à condições que favoreçam mais estudo e mais
emprego para as jovens.
(E) à qualquer iniciativa que possibilite o aumento do
PIB.
04. Assinale a alternativa cuja frase segue a norma-padrão
de concordância verbal.
(A) Quanto ao percentual de crescimento para as
próximas décadas, chegar a 40% trariam muitas
vantagens para a economia do país.
(B) Os jovens com idade entre 15 e 17 anos, diferente-
mente das demais faixas etárias, caracteriza-se por
estar na fase de dependência da família.
(C) Segundo o especialista, se existisse jovens com
maior nível de escolarização, o Brasil poderia
progredir significativamente.
(D) Para o IBGE, 10,9 milhões de indivíduos entre 15 e
29 anos, em 2022, pertencia à categoria de jovem
nem-nem.
(E) Caso não surjam políticas públicas assertivas e
imediatas, poderá haver sérios impactos na área da
produtividade.
05. Para Tafner, 22% de todos os brasileiros entre 25 e 29
anos são jovens nem-nem, portanto, não se admite que
a sociedade seja insensível     situação     que
eles se defrontam. O Brasil precisa batalhar     mais
oportunidades para esses jovens que se veem em
processo de exclusão.
Atendendo à norma-padrão, as lacunas desse texto
devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por
(A) à ... de ... com
(B) à ... com ... por
(C) com a ... a ... para
(D) da ... de ... por
(E) da ... com ... em
Confidencial até o momento da aplicação.
Leia o texto de Ignácio de Loyola Brandão para responder às
questões de números 06 a 10.
E se fôssemos criativos?
Gosto de histórias que revelem a criatividade humana.
Elas mostram que o mundo vai para a frente, em constante
evolução. Quem já não teve uma solução para alguns im-
passes, mas deixou passar por esquecimento ou por pen-
sar: ora, não vai dar certo! Quer dizer, não acreditamos na
nossa capacidade de modificar uma situação, nos subesti-
mamos. Essa é uma das diferenças entre o homem comum
e o criador. Este tem a ideia e vai em frente, não questiona,
tenta.
Por exemplo, muitas pessoas já foram almoçar e, na hora
de pagar a conta, se viram sem dinheiro, a carteira esqueci-
da em algum lugar. No bolso, apenas um cartão de visitas.
O que fizeram? Chamaram o gerente, negociaram, deixaram
alguma coisa empenhada, uma pessoa da família ficou espe-
rando – como refém – enquanto se ia buscar dinheiro. Aqui
está a diferença. Em 1950, em Nova York, um homem cha-
mado McNamara almoçou com amigos e, na hora da conta,
viu que havia deixado carteira e cheques no escritório. Apa-
nhou um cartão de visitas, assinou, colocou a quantia devida
e entregou ao gerente, garantindo que mais tarde viria pagar.
Ao voltar ao trabalho, pensou novamente no que havia feito,
e surgiu em sua mente uma pequena ideia: por que uma pes-
soa não poderia pagar desse modo com um cartão que a
identificasse? Estava inventado o primeiro cartão de crédito
do mundo. Histórias assim deliciam.
Não sou forte em História Geral e não sabia que, há 150
anos, a Suíça era subdesenvolvida e a mortalidade infantil
enorme. (Portanto o Brasil tem chances, em um século, de
virar primeiro mundo.) E havia um homem chamado Henri
preocupado com isso e que, depois de muito pensar, apanhou
alguns biscoitos, reduziu-os a pó, acrescentou leite e deixou
secar. Nascia a farinha láctea da Nestlé. Por que Nestlé? Sim-
ples, era o sobrenome de Henri.
Minha turma não me aguenta mais narrando e renarrando
estas pequenas descobertas que fazem parte da adorável e
necessária cultura inútil. Mas o mundo seria um pouco dife-
rente sem McNamara, Nestlé e outros!
(Melhores crônicas: Ignácio de Loyola Brandão.
Organização de Cecília Almeida Salles. Global editora. Adaptado)
06. Pode-se concluir corretamente que o autor gosta de
histórias que revelam a criatividade humana, pois elas
(A) comprovam que é importante seguir rigidamente a
rotina.
(B) divertem os amigos do escritor, já que são sempre
inusitadas.
(C) confirmam que a passividade pode levar a resultados
positivos.
(D) enaltecem a inventividade daqueles que não se
subestimam.
(E) deliciam ouvintes cujos conhecimentos de História
superam os do autor.
3 PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
07. De acordo com as informações do texto, é correto afirmar
que
(A) McNamara, apesar da suspeição do gerente,
convenceu-o de que voltaria para pagar a conta do
restaurante.
(B) McNamara não esperava ter de pagar pelo almoço
entre amigos, por isso se viu na urgência de encontrar
uma solução e usou o cartão de visitas.
(C) McNamara era um homem de negócios que, embora
responsável por outras invenções, se tornou famoso
pelo primeiro cartão de crédito do mundo.
(D) Henri, preocupado com a grave situação que atingia
o país, serviu-se de ingredientes já existentes para
criar uma farinha nutritiva.
(E) Henri escolheu o logotipo Nestlé para dar visibilidade
aos produtos alimentícios comercializados por sua
empresa.
08. Considerando as ideias expostas pelo autor, pode-se
concluir corretamente que nosso mundo, onde a cultura
inútil
(A) é prescindível, seria diferente se não houvesse pes-
soas hilárias e destemidas para combater hábitos
arcaicos.
(B) contém histórias construtivas, seria diferente se não
houvesse pessoas ousadas cujas ações propiciam
alterações sociais.
(C) se sobrepõe às demais, seria diferente se não hou-
vesse pessoas cujas iniciativas são de vanguarda.
(D) agrada a todos pelo caráter bizarro, seria diferente se
não houvesse pessoas que, sem qualquer esforço,
trazem progresso.
(E) promove a completa alienação, seria diferente se
não houvesse pessoas cuja genialidade gera lucros
consideráveis.
PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
09. Considere as passagens do segundo parágrafo.
... uma pessoa da família ficou esperando – como refém
– enquanto se ia buscar dinheiro.
... e surgiu em sua mente uma pequena ideia: por que
uma pessoa não poderia pagar...
É correto afirmar que os travessões e os dois-pontos,
respectivamente:
(A) enfatizam expressão que ratifica a má-fé dos fami-
liares para com o gerente; expõem o duplo sentido
contido na expressão “pequena ideia”.
(B) destacam expressão em que está explícita a ideia de
resgate; inserem citação atribuída ao idealizador do
cartão de crédito.
(C) destacam expressão empregada para estabelecer
comparação; introduzem esclarecimento acerca do
sentido da expressão “pequena ideia”.
(D) isolam expressão elogiosa acerca dos clientes do
restaurante; anunciam uma enumeração explicativa
a partir da expressão “pequena ideia”.
(E) isolam expressão que está intercalada na frase;
completam o enunciado expondo uma contradição
entre ideias.
10. Estão em conformidade com a norma-padrão de emprego
e de colocação de pronomes as frases da alternativa:
(A) Na hora de recorrer à carteira para pagar o valor
devido, alguns perceberam que a haviam esque-
cido. / Quem já não teve soluções para alguns
impasses, porém relegou-as a segundo plano?
(B) Na hora de recorrer à carteira para pagar o valor devido,
alguns perceberam que haviam esquecido-a. / Quanto
ao fato de a Suíça ter sido um país subdesenvolvido, o
autor declara que o desconhecia.
(C) Quem já não teve soluções para alguns impasses,
porém as relegou a segundo plano? / Geralmente
deixa-se algum documento como garantia de que o
cliente voltará para quitar o débito pendente.
(D) Quanto ao fato de a Suíça ter sido um país subde-
senvolvido, o autor declara que desconhecia-lhe. /
Geralmente se deixa algum documento como ga-
rantia de que o cliente voltará para quitar o débito
pendente.
(E) Pessoas criativas têm ideias e não as questionam,
tentam, vão em frente. / Quando se trata do fim do
subdesenvolvimento, o Brasil, existindo vontade
política, também alcançaria-o em um século.
4 Confidencial até o momento da aplicação.
 Conhecimentos Pedagógicos Gerais e 12. Em relação ao que defende Dowbor (2007), a proposta
Legislação e Normas da Educação de Jaime para a equipe pedagógica é

(A) compatível, pois a educação que se pretende ins-

trumento de transformação da realidade local deve
11. A avaliação pode ser classificada de diferentes formas, “aprender a colaborar”, troca que constitui um capital
não havendo uma padronização terminológica. Na obra social da comunidade.
de Arredondo e Diago (2009), apresentam-se agrupa-
mentos de tipos de avaliação. Um deles, bastante conhe- (B) compatível, pois um dia no sítio é uma atividade
cido no campo pedagógico, agrupa as avaliações Diag- lúdica, que pode envolver os alunos com a atividade
nóstica, Formativa e Somativa. e garantir prazer na convivência entre os diferentes
sujeitos.
Esta tipologia está organizada segundo
(C) parcialmente compatível, pois, embora o conteúdo
(A) sua extensão.
seja de interesse mais técnico e profissionalizante
do que pedagógico, o contato com a comunidade é
(B) a origem dos agentes avaliadores.
um dever da escola.
(C) a finalidade.
(D) incompatível, pois a baixa escolaridade do agricultor
(D) seus agentes. é um fator negativo, que desencoraja a valorização
do estudo e da escola como meio de transformação
(E) sua objetividade. da própria realidade.

(E) incompatível, pois a temática em questão é global,

tratando de uma crise que afeta o mundo todo, sem
que seja passível de ser enfrentada localmente pelas
Leia o texto a seguir para responder às questões de números pessoas.
12 e 13.

Jaime é agricultor em Mogi das Cruzes e atua como 13. Levando-se em consideração o que afirma o art. 26 da
uma liderança local. Quando pequeno, teve de abandonar os Lei no 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases), a proposta
estudos, durante o antigo Ginásio, para ajudar no sustento da de Jaime é
família. No entanto, ele valoriza muito a escola e o papel da
educação. Por isso, foi até uma escola municipal de Ensino (A) incompatível com a lei, pois esta veta o uso do espaço
Fundamental em busca de uma parceria com a equipe escolar com interesses de ordem privada, como aquele
pedagógica. Ele convidou professores e alunos da escola manifestado pelo agricultor.
para conhecer a plantação e discutir os problemas que
enfrenta, como os narrados na reportagem a seguir. (B) incompatível com a lei, pois as saídas pedagógicas
devem ter como alvo conteúdos científicos, sociais e
“Não tem jeito, todos estão sujeitos a essas mudanças do
estéticos, o que não se aplica no caso do agricultor.
clima e no campo não é diferente. Para os produtores, cada
ano é uma surpresa e, ultimamente, não tem sido nada boa.
(C) indiferente quanto à lei, pois as regras que tratam
Cerca de 70% da salsinha foi perdida. Além da produção, a
da ação educativa de agentes externos à escola se
chuva também lavou todos os nutrientes do solo, que vão
aplicam exclusivamente sobre as escolas privadas.
gerar um custo com a reposição. Agora, Josué de Brito vai
fazer uma pausa, que não estava programada, no plantio. A (D) compatível com a lei, pois esta declara como princí-
próxima colheita só deve acontecer em junho. ‘Nos últimos pio fundamental a resolução de problemas de ordem
dez anos, a gente vem sofrendo bastante, nós produtores. prática, em detrimento dos conteúdos comuns curri-
Por quê? Cada ano é uma surpresa do clima, é um clima dife- culares.
rente do que a gente tá acostumado. O ano passado foi uma
perda muito grande com o frio, né? Esse ano tá sendo uma (E) compatível com a lei, pois uma parte diversificada do
perda com muita chuva. Então, a gente fica de mãos atadas, currículo é exigida frente a características locais da
porque nós dependemos do clima da natureza. Aí o clima da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.
natureza tá sempre surpreendendo a gente, pegando a gente
de surpresa, né?’, disse o agricultor”.
(J. Belarmino, M. Costa e C. Ferreira, Mudanças climáticas afetam zonas
urbanas e rurais do Alto Tietê, Diário TV 1a edição, 16.03.2023.
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/
noticia/2023/03/16/mudancas-climaticas-afetam-
zonas-urbanas-e-rurais-do-alto-tiete.ghtml. Adaptado)

Confidencial até o momento da aplicação. 5 PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica

14. De acordo com Mantoan (2001), mudar as escolas para
atuar dentro do paradigma da inclusão incondicional
implica uma
(A) renúncia aos Atendimentos Escolares Especializa-
dos, que são espaços de segregação e rotulagem
de alunos especiais.
(B) transformação rápida e profunda em direção ao
novo, de modo que a mudança seja imediata em
vez de processual.
(C) presença forte da educação especial em uma rede
de ensino própria e autônoma, que trate de modo
especializado os alunos de inclusão.
(D) modificação drástica das estruturas escolares pree-
xistentes, o que não significa negá-las ou eliminá-las.
(E) acolhida das resistências e das formas escolares
já estabelecidas, pois se deve incluir também a
exclusão.
15. Em seu livro Aula Nota 10 2.0, Lemov (2018) parte do
princípio de que há muito de arte no bom ensino. É
correto afirmar que, para o autor, tanto no ensino quanto
na pintura, escultura ou literatura
(A) o resultado da ação grandiosa se deve a um dom
natural, inato ao artista.
(B) o artista tem a tarefa de estudar um conjunto de
ferramentas e decifrar os segredos do seu uso.
(C) contam muito mais os aspectos estéticos e afetivos
do que aqueles de ordem cognitiva ou instrumental.
(D) a excelência do produto final depende mais da quali-
dade da matéria-prima do que da destreza do artista.
(E) a teoria que guia o uso do instrumento é muito mais
importante do que a habilidade para o manejar.
16. Fontana (1996) afirma, a partir de Vygotsky, que
“O desenvolvimento da conceitualização na criança
transcorre no processo de incorporação da experiência
geral da humanidade, mediada pela prática social, pela
palavra (também ela uma prática social), na interação
com o(s) outro(s)”.
Em síntese,
(A) o pensamento é reprodução social objetiva.
(B) a atividade cognitiva é intersubjetiva e discursiva.
(C) a racionalização é um processo individual, enquanto
a emoção é coletiva.
(D) o processo de conceitualização é gradual, natural e
igual em qualquer contexto.
(E) a cognição independe das práticas educativas.
PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
17. A importância das metodologias ativas é mais clara
diante do contexto das novas tecnologias, que reconfi-
guram toda a vida social. Tajra (2019) apresenta as mu-
danças propostas por Schwab com a Quarta Revolução
Industrial, dentre as quais está
(A) a delimitação das transformações, o que acentua o
foco em saberes específicos.
(B) o ritmo linear e constante das mudanças, o que am-
plia a capacidade preditiva e preventiva das pessoas.
(C) a produção em massa, o que inaugura um modo de
trabalho e consumo inédito no capitalismo.
(D) o impacto sistêmico, o que significa que há mudan-
ças em sistemas inteiros, como países e empresas.
(E) a computação em mainframe, o que amplia a condi-
ção de processamento pessoal de informações.
18. Uma equipe de professores está revendo os processos
avaliativos da escola. Os professores consultaram o
texto de Hoffmann e discutiram juntos os caminhos para
“evoluir no sentido de uma ação avaliativa reflexiva e
desafiadora do educador em termos de contribuir, eluci-
dar, favorecer a troca de ideias entre e com seus alunos,
num movimento de superação do saber transmitido a
uma produção de saber enriquecido, construído a partir
da compreensão dos fenômenos estudados”.
Para aderir ao paradigma da avaliação mediadora, a
equipe precisa renunciar
(A) à observação, ao registro e ao acompanhamento.
(B) à responsabilidade docente sobre os resultados atin-
gidos pelos alunos.
(C) ao modelo do “transmitir-verificar-registrar”.
(D) ao conhecimento como apropriação do saber pelo
aluno e pelo professor.
(E) às relações dialógica e epistemológica entre “aluno-
-professor-conhecimento”.
6 Confidencial até o momento da aplicação.
19. Buscando recuperar uma concepção de autonomia do
professor, Contreras (2002) argumenta ser necessário
defender valores no contexto específico das dimensões
do trabalho docente. A esse respeito, assinale a alter-
nativa que completa corretamente a lacuna do seguinte
trecho adaptado:
A       é uma dimensão necessária para o desen-
volvimento do compromisso ético e social do professor,
na medida em que proporciona os recursos necessários
que a tornam possível. Ao mesmo tempo, é a consequên-
cia destes compromissos, uma vez que se alimenta das
experiências nas quais se devem enfrentar situações de
dilemas e conflitos nos quais, por seu turno, está em jogo
o sentimento educativo e as consequências da prática
escolar.
(A) improvisação docente
(B) renovação pedagógica
(C) regulamentação da categoria
(D) renúncia pessoal
(E) competência profissional
20. Rios (2001) discute a atuação docente frente às exi-
gências complexas desse exercício, sejam elas éticas,
técnicas ou políticas. Nesse contexto, a autora distingue
rigor de rigidez, sendo que agir com rigor implica
(A) assumir constantemente a atitude crítica diante das
situações desafiadoras, sem com isso ser duro ou
inflexível.
(B) tornar a prática pedagógica mais espontânea,
seguindo os princípios de um laissez-faire.
(C) renunciar à flexibilidade, sempre tentadora ante a
subjetividade da ação pedagógica, em nome de
atitudes firmes e constantes.
(D) adotar uma postura tradicionalista, incompatível com
a perspectiva pedagógica contemporânea.
(E) adotar um sistema de avaliação exigente, compro-
metido com a educação de qualidade por meio da
verificação de metas e resultados objetivos.
Confidencial até o momento da aplicação.
21. Os desafios problematizados pelas Diretrizes Curricu-
lares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasi-
leira e Africana são tão complexos quanto urgentes. No
documento, “as pedagogias de combate ao racismo e a
discriminações elaboradas com o objetivo de educação
das relações étnico/raciais positivas têm como objetivo
(A) fortalecer entre os negros e despertar entre os bran-
cos a consciência negra”.
(B) celebrar a democracia racial e a convivência harmô-
nica entre grupos étnicos”.
(C) esquecer o passado escravocrata para deixar nascer
um futuro igualitário”.
(D) reconhecer que essa tarefa de reeducação é exclu-
siva da escola”.
(E) constatar que os negros também são racistas e se
discriminam entre si”.
22. De acordo com o artigo 210 da Lei Orgânica do Município
de Mogi das Cruzes, o município garantirá
(A) o ensino religioso católico, regulamentado em lei,
de matrícula facultativa no contraturno dos horários
normais das escolas públicas municipais, respeitan-
do-se a opção confessional dos educandos.
(B) a prática de esportes e a educação física de alto ren-
dimento, ofertadas preferencialmente por estruturas
olímpicas e semiolímpicas mantidas por meio de
parceria público-privada.
(C) a ampliação do acesso dos egressos do ensino mé-
dio ao ensino superior por meio da criação de uma
universidade municipal e do incentivo financeiro e
fiscal da iniciativa privada para o segmento.
(D) a cessão de espaços municipais escolares para fun-
cionamento de estabelecimentos de ensino privado
de qualquer natureza, em especial para o atendi-
mento da Educação de Jovens e Adultos.
(E) atividades de suplementação educacional a todos os
menores na faixa etária dos 07 aos 13 anos, propi-
ciando-lhes alimentação, esporte, lazer, assistência
médica, odontológica e psicológica.
7 PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
23. A Resolução CNE/CEB nº 1/2000 (Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos) identi-
fica três princípios “na apropriação e contextualização
das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de
um modelo pedagógico próprio”. Quanto a um deles,
expresso no inciso III do parágrafo único do artigo 5o,
asseguram-se “a disposição e alocação adequadas dos
componentes curriculares face às necessidades próprias
da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos
nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus
estudantes identidade formativa comum aos demais par-
ticipantes da escolarização básica”.
Trata-se do princípio
(A) da igualdade.
(B) da universalidade.
(C) da proporcionalidade.
(D) da cooperação.
(E) da autonomia.
24. Assinale a alternativa que identifica corretamente o que
o Currículo Municipal de Mogi das Cruzes: Educação
Infantil compreende como a linguagem da criança, que
“no espaço da escola deve ocorrer: cotidianamente, de
diferentes formas, em diferentes espaços e tempos e
com diferentes parceiros”.
(A) O acolhimento.
(B) A brincadeira.
(C) O cuidado.
(D) A alfabetização.
(E) A roda de conversa.
25. A partir de uma publicação da Fundação Carlos Chagas,
o documento Políticas Pedagógicas da Secretaria Muni-
cipal de Educação de Mogi das Cruzes (2019) apresenta
pontos comuns “para garantir iniciativas eficazes de
formação continuada de professores”.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente um
deles.
(A) Imersões rápidas, em que eventos de um dia esporá-
dicos atendam a dúvidas mais complexas.
(B) Personalização, em que a formação individual seja a
modalidade preferencial para a superação específica
de cada professor.
(C) Métodos clássicos, em que a didática importe mais
que os conteúdos, dado o cenário de fácil acesso a
informações da atualidade.
(D) Duração prolongada, em que o contato frequente
reforce novas aprendizagens, interativas e com
feedbacks constantes.
(E) Parceiras externas, em que os profissionais saiam
da escola e de sua realidade para aprender com a
teoria de ponta.
PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
26. Castellani Filho (1998) afirma que, a partir do final do
século XIX e o início do século XX, a Educação Física
inserida em um plano educacional passa a ser incremen-
tada e defendida como uma necessidade imperiosa dos
povos civilizados. Entretanto, sua implementação varia
de acordo com as contradições inerentes a cada cultura
e regime político.
Nesse contexto, a Educação Física, segundo o autor, tem
sido utilizada politicamente como um instrumento ideoló-
gico
(A) que busca a conscientização da importância da ado-
ção de um estilo de vida participativo e comunitário.
(B) no sentido de unir saúde e educação como ferra-
mentas de conquistas de uma sociedade aberta, li-
vre e democrática.
(C) para conscientizar as pessoas da necessidade de
projetos de conquistas de melhores condições exis-
tenciais para todos.
(D) para manter as pessoas alienadas dos projetos de
conquistas de melhores condições existenciais para
todos.
(E) que, direta ou indiretamente, prepara as pessoas
para a convivência social realmente saudável e de-
mocrática.
27. Considere o trecho a seguir.
“[...] Se houve um desenvolvimento interativo entre os
componentes biológicos e socioculturais, um afetando
o outro igualmente, não é possível separar esses dois
aspectos. O cérebro humano é também cultural, já que
desenvolvido, em grande parte, após o início da cultura e
influenciado e estimulado por atitudes culturais.”
(Jocimar Daólio, Da cultura do corpo. 13. ed. Campinas: Papirus, 2010.)
Nesse trecho, o autor defende a tese de que
(A) não existe uma natureza humana essencialmente
biológica.
(B) existe uma natureza humana essencialmente bioló-
gica.
(C) existe uma natureza humana essencialmente cultural.
(D) o corpo é de natureza biológica e fruto da herança
genética.
(E) a Educação Física altera a cultura, mas não a natu-
reza biológica dos alunos.
8 Confidencial até o momento da aplicação.
28. Na concepção de currículo cultural defendida por Neira
(2007), a Educação Física escolar possui uma função so-
cial. Isso significa proporcionar aos alunos uma reflexão pe-
dagógica sobre as representações simbólicas de diferentes
realidades vividas pelo homem com um certo objetivo.
Nessa proposta pedagógica, o principal objetivo é con-
siderar o contexto sociocultural da comunidade escolar
para identificar
(A) as atividades que os alunos praticam e, com isso,
conseguir avaliar as condições de aptidão física apre-
sentadas por eles, para aprimorá-las ao longo do ano.
(B) as atividades que os alunos praticam e, com isso,
evitar abordar temas que eles já conhecem para que
seja possível promover uma ampliação da cultura
popular trazida para a escola.
(C) as diferenças existentes entre os alunos e os conhe-
cimentos da sua cultura e fazer delas condições de
igualdade, em vez de servirem para justificar discri-
minações e preconceitos.
(D) os objetivos de vida dos alunos e, com base nisso,
separá-los em diferentes grupos e planejar ativida-
des diferenciadas para atender aos interesses deles.
(E) o passado esportivo de cada aluno e, a partir daí,
direcionar os que possuem melhor perfil atlético para
as equipes de treinamento em esporte escolar ou de
alto rendimento.
29. Sobre a avaliação do aprendizado em Educação Física
escolar, Darido e Rangel (2005) afirmam que os alunos
podem ser avaliados de forma sistemática e, também, de
forma específica.
Assinale a alternativa que expressa formas específicas
de avaliar o aprendizado em Educação Física segundo
as autoras.
(A) Observações das conversas entre os alunos durante as
aulas.
(B) Provas, pesquisas, relatórios, apresentações.
(C) Perguntas feitas aos responsáveis pelos alunos.
(D) Aplicação de testes de aptidão cognitiva e sociogra-
mas durante o ano.
(E) Levantamentos das preferências dos alunos.
30. A autoavaliação tem sido um dos instrumentos para ava-
liar a evolução do aluno em aulas de Educação Física.
Segundo Darido e Rangel (2005), para que a autoavalia-
ção seja útil ao aluno, é necessário que ela
(A) seja lida em público, para todos os colegas da classe.
(B) receba nota que avalie sua abrangência de análise.
(C) seja capaz de abranger diferentes componentes
curriculares.
(D) seja compartilhada com os pais, depois de corrigida
pelo professor.
(E) possibilite ao aluno comparar o seu conhecimento
sobre algo, em diferentes momentos.
Confidencial até o momento da aplicação.
31. Competições ocorrem durante as aulas de Educação Fí-
sica e fora delas, existindo quem as defenda e quem as
condene. Para João B. Freire (1989), quando uma crian-
ça compete em um jogo, ela percebe a necessidade da
presença do outro porque não se pode sair vencedora se
não houver outra pessoa competindo com ela.
Segundo esse autor, se bem trabalhada, a competição
cumpre um papel fundamental na vida das crianças, e
esse papel é o de
(A) ensiná-las a perder.
(B) torná-las mais resistentes a doenças.
(C) estimular o crescimento físico saudável.
(D) desenvolver o seu individualismo.
(E) encaminhá-las para a cooperação.
32. Estudos do lazer apontam que uma das tendências des-
sa área para o século XXI é a inserção da ludicidade nas
práticas educativas. Segundo estudiosos, isso deve ocor-
rer porque a vivência do lazer e das práticas educativas
lúdicas
(A) alegra, distrai e afasta as preocupações cotidianas
ligadas ao trabalho.
(B) possibilita a incorporação de valores que podem le-
var à construção de um novo modelo de sociedade.
(C) permite a reflexão sobre a realidade social, estimu-
lando o indivíduo a conformar-se a ela e ser mais
feliz.
(D) afasta os estudantes dos grupos de adolescentes
que se entregam a hábitos não saudáveis, incluindo
as drogas.
(E) ensina aos jovens a importância de trabalhar para
adquirir recursos financeiros e, com isso, poderem
pagar para se divertir.
33. Existe uma abordagem pedagógica da Educação Física es-
colar que organiza o currículo do Ensino Fundamental em
três ciclos: a) organização da identificação da realidade, b)
iniciação à sistematização do conhecimento e c) ampliação
da sistematização do conhecimento.
Trata-se da abordagem
(A) desenvolvimentista.
(B) da saúde renovada.
(C) da psicomotricidade.
(D) crítico-superadora.
(E) dos jogos cooperativos.
9 PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
34. A abordagem crítico-emancipatória, desenvolvida por
Kunz (mencionado por Darido e Rangel, 2005), propõe
que os elementos da cultura corporal sejam ensinados
por meio de uma sequência de estratégias didáticas.
Assinale a alternativa que expressa essa sequência, con-
forme Darido e Rangel (2005).
(A) Arranjo material – Experimentação – Transcendên-
cia de limites pela avaliação.
(B) Transcendência de limites pela aprendizagem –
Transcendência de limites pela criatividade – Avalia-
ção.
(C) Arranjo material – Transcendência de limites pela
experimentação – Transcendência de limites pela
aprendizagem.
(D) Transcendência de limites pela repetição – Trans-
cendência de limites pela aprendizagem – Transcen-
dência de limites pela criatividade.
(E) Transcendência de limites pela aprendizagem –
Transcendência de limites pela criatividade – Arranjo
material.
35. Betti (2003) afirma que as mídias costumam privilegiar
a comunicação nas formas de espetáculo e de entrete-
nimento e que essas formas ficam distantes das preo-
cupações educativas escolares na maioria das vezes.
Sabendo disso, o que se recomenda é que os professo-
res estejam conscientes de que a escola deve ser um
lugar no qual as informações veiculadas pelas mídias
(A) de forma parcelada, desestruturada e descontextu-
alizada serão reagrupadas para constituir um verda-
deiro processo de comunicação.
(B) habitualmente de forma aprofundada e organizada
serão comentadas a fim de estimular a curiosidade
dos estudantes.
(C) não serão utilizadas porque a base para o apren-
dizado dos alunos deve ser proveniente dos livros
didáticos.
(D) servirão de base para o aprendizado dos alunos, de
modo a excluir o uso dos livros didáticos e de sites
da Internet.
(E) serão proibidas pela coordenação pedagógica por-
que são consideradas inadequadas para promover
debates ou discussões durante as aulas.
PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica
36. Mrech (mencionada por Kishimoto, 2010) esclarece que
trabalhar com crianças portadoras de lesão cerebral que
não conseguem falar, mas apresentam nível de compre-
ensão normal (quadriplégicos, paraplégicos etc.), exige
que o professor saiba identificar os sinais de cansaço
dessas crianças, pois eles são sutis. Um desses sinais é
enrijecer o corpo.
Ao identificar esse sinal, o professor deve, segundo
Mrech,
(A) manter o aluno na mesma atividade.
(B) mudar imediatamente de atividade.
(C) mudar para uma atividade mais estimulante.
(D) verificar se o aluno quer mudar de atividade.
(E) excluir o aluno das atividades.
37. O aprendizado das lutas no contexto escolar pode pro-
porcionar ricas experiências de movimento para os alu-
nos. As diferentes lutas que podem ser trabalhadas nas
aulas de Educação Física se caracterizam por proporcio-
nar ao aluno a vivência de
(A) equilíbrios/desequilíbrios, golpes principais, quedas
seguras, rolamentos.
(B) equilíbrios/desequilíbrios, giros, fintas, lançamentos
de implementos.
(C) rolamentos, quedas seguras, giros, saltos em distância.
(D) chutes, socos, agachamentos, dribles, giros.
(E) corridas com mudanças de direção, lançamentos de
implementos.
38. Muitas escolas ainda não contam com materiais oficiais
para o aprendizado da ginástica rítmica. Enquanto dura
essa realidade, o professor pode, junto com os alunos,
confeccionar alguns deles.
Segundo Venâncio e Carreiro (mencionados por Darido e
Rangel, 2005), a maça pode ser confeccionada com
(A) cabo de vassoura, pedaço de corda e cola.
(B) garrafas plásticas pequenas, vareta de madeira, fita
adesiva e areia.
(C) garrafas plásticas grandes, cabo de vassoura e fita
adesiva.
(D) uma pedra pequena, uma sacola plástica e cola
branca.
(E) rodízio de pesca, fita de cetim e fita adesiva.
10 Confidencial até o momento da aplicação.
39. Darido e Rangel (2005) afirmam que, por meio das dan-
ças, os alunos podem conhecer as qualidades dos mo-
vimentos expressivos, conhecer algumas técnicas de
execução e utilizá-las para aprimorar a realização de mo-
vimentos expressivos.
Esses conteúdos podem ser classificados como as estru-
turas do movimento ou, conforme Laban, correspondem
aos aspectos coreológicos da dança, que são:

(A) normas, estratégias, expressão.

(B) conceitos, procedimentos, atitudes.

(C) forma, espaço, tempo, energia.

(D) desenho, deslocamento, força, técnica.

(E) força, resistência, velocidade, agilidade.

40. Em relação ao ensino do esporte na escola, Darido e

Rangel (2005) afirmam que ele

(A) é desaconselhável porque o esporte não é educa-

tivo.

(B) constitui uma descaracterização da prática esportiva

real.

(C) promove a exclusão e é prejudicial à formação cida-

dã dos alunos.

(D) existe para selecionar os mais aptos para as turmas

de treinamento.

(E) pode ter as regras modificadas para ajustar a prática

às características dos alunos.

Confidencial até o momento da aplicação. 11 PMMC2303/003-PEB-II-EducaçãoFísica

Confidencial até o momento da aplicação.