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Anticoncepção
TRADICIONAL
Olá, aluno Aristo!
Neste guia, cuidadosamente elaborado, você terá acesso a um conteúdo de
extrema qualidade seguindo a nossa metodologia, baseada no Princípio de
Pareto. Isso significa que você estudará especialmente o que mais cai em
provas.
Mapa da Mina
Nesta página, você vê a distribuição geográfica da cobrança deste tema nas provas pelo
Brasil, bem como as dez instituições em que ele mais apareceu nos últimos cinco anos.
⚫⚫⚫
Alta
Moderada
Baixa
Questões 11 11 10 10 10 9 9 9 9 8
Legenda da Aristo
Nossa lista de ícones foi cuidadosamente criada para oferecer uma experiência visual
intuitiva e informativa. Veja.
Exemplo
TOP 5
O nosso TOP 5 CCQ reúne os conteúdos-chave mais relevantes nos últimos cinco anos.
Questão 01 9
Questão 02 21
5. Contracepção cirúrgica 28
Questão 03 28
6. Anticoncepção de emergência 29
7. Contracepção no puerpério 29
Questão 04 29
8. Contracepção na adolescência 31
Questão 05 31
Anticoncepção
Esse tema é importantíssimo na Ginecologia, com incidência alta nas provas, apesar de ser
um assunto relativamente curto. Portanto, estude com muita atenção, pois certamente o
esforço valerá a pena! Vamos nessa?
Fonte: Aristo.
A título de curiosidade, se a paciente não utilizar nenhum método, você sabe qual é a taxa de
falha? Cerca de 85%. Em outras palavras, ter relações sexuais sem utilizar nenhum método
contraceptivo significa uma chance de 85% de engravidar ao final de um ano. Informação
importante para a vida!
6
Anticoncepção
Nada 85 85
Implante liberador de
0,05 (5 em 10.000) 0,05 (5 em 10.000)
etonogestrel (ENG)
Fonte: Febrasgo. Métodos anticoncepcionais reversíveis de longa duração. São Paulo, 2023.
Já sabemos que cada um dos métodos contraceptivos possui uma taxa de falha diferente. A
partir de agora, vamos aprofundar nosso conhecimento em cada um dos métodos e aprender
sobre suas indicações e contraindicações, já que isso é o mais cobrado pelas bancas.
7
Anticoncepção
Fonte: Aristo.
O assunto mais importante para sua prova será a contraindicação de cada tipo de
contraceptivo – isso você precisa memorizar. Nesse assunto, podemos ter algumas
divergências de literatura. Aqui você vai encontrar o que mais cai nas provas: os critérios de
elegibilidade médica para contraceptivos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
8
Anticoncepção
Questão 01
Responder na plataforma
Progesterona
Métodos
hormonais
Estrogênio + progesterona
(combinados)
Fonte: Aristo.
Fonte: Aristo.
9
Anticoncepção
Progestágeno Estrogênio
Altera a composição
do muco cervical
Em teoria, o estrogênio potencializaria
o efeito contraceptivo do progestágeno;
Promove atrofia endometrial
entretanto, não houve aumento da eficácia
dos métodos com sua adição na formulação.
Altera a peristalse
das tubas uterinas
Fonte: Aristo
10
Anticoncepção
Principais métodos
contraceptivos combinados
Injetável mensal
Adesivo
Anel vaginal
Fonte: Aristo.
11
Anticoncepção
Mais atividade
Drospirenona (derivado de espironolactona)
antimineralocorticoide
Fonte: Aristo.
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Anticoncepção
Amamentação
≥ 42 dias 1
< 15 cigarros/dia 3
Não pode!
≥ 15 cigarros/dia 4
Hipertensão arterial
Bem controlada 3
Vasculopatia 4
Cirurgia com
4 Não pode!
imobilidade prolongada
*Outros riscos de TVP incluem imobilidade, necessidade de transfusão sanguínea no parto, obesidade,
hemorragia puerperal, pós-cesárea imediata, pré-eclâmpsia e tabagismo.
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Anticoncepção
Não complicada 2
Não pode, se houver
doença complicada
Complicada (HP, FA, endocardite) 4
SAAF positivo 4
Não pode, se
Trombocitopenia 2 houver anticorpos
Imunossupressão 2 antifosfolipídeos
positivos
Nenhum dos acima 2
Migrânea
Câncer de mama
Atual 4
Não pode!
Passado 3
Diabetes
Colecistopatia
Doença hepática
Cirrose descompensada 4
Não pode se doença
Adenoma hepatocelular 4 descompensada ou
câncer
Carcinoma hepatocelular 4
Antibióticos
Fonte: Aristo.
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Anticoncepção
E os anticonvulsivantes?
Fonte: Aristo.
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Anticoncepção
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Anticoncepção
Fonte: Aristo.
17
Anticoncepção
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Anticoncepção
Exame pélvico/genital
O exame físico ginecológico bem realizado é o único exame necessário antes da
inserção de um dispositivo intrauterino. Então vamos quebrar alguns mitos e falar
sobre os exames ou testes que não contribuem substancialmente para a segurança
ou a eficácia do método:
• Rastreio de câncer de colo uterino.
• Exames laboratoriais de rotina.
• Rastreio de hipertensão arterial sistêmica.
• Ultrassonografia transvaginal*.
* A não ser que seja identificada alguma alteração no exame físico ginecológico, por exemplo, útero
de volume aumentado e superfície irregular, sugestiva de leiomiomatose uterina.
Observação: o DIU de cobre é conhecido por sua alta eficácia na prevenção da gravidez
e, interessantemente, pode ser utilizado como contracepção de emergência se inserido
em até 5 dias após o sexo desprotegido. Essa característica adiciona uma opção eficaz e
de longa duração para aquelas que buscam prevenir a gravidez após uma exposição não
planejada.
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Anticoncepção
Fonte: Aristo
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Anticoncepção
Atualmente, há dois tipos de DIU hormonal: Mirena, com concentração hormonal mais alta, e
Kyleena, menor em tamanho e com menor quantidade de levonorgestrel (52 mg no Mirena e
19,5 mg no Kyleena). A liberação diária menor de hormônio pelo Kyleena pode reduzir efeitos
colaterais em pacientes sensíveis, mantendo a eficácia contraceptiva. Ambos os DIUs têm
elevada eficácia, com taxa de falha de apenas 0,2% ao ano.
Contracepção,
32mm x 32mm endometriose,
52mg de
MIRENA 1,90 mm 5 anos sangramento
levonorgestrel
espessura uterino excessivo
28mm x 30mm
19,5mg de Exclusivamente
KYLEENA 1,55 mm 5 anos
levonorgestrel contracepção
espessura
Fonte: Aristo
Assim como o DIU de cobre, o DIU hormonal não deve ser usado em mulheres com infecções
pélvicas e alterações anatômicas da cavidade. Além disso, existem os efeitos adversos e
contraindicações gerais a todos os métodos com progestágenos.
Questão 02
Responder na plataforma
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Anticoncepção
DIU-cobre DIU-LNG
Pós parto
Continuar o método 2 2
Cervicite
SAAF positivo 1 3
Trombocitopenia 3 2
Imunossupressão 2 2
22
Anticoncepção
Sangramento vaginal
4 4 Não inserir!
sem investigação
Câncer de mama
Atual 1 4
Só não pode DIU-LNG
Passado 1 3
β-hCG em queda
3 3
ou negativo
Não inserir!
β-hCG persistentemente
4 4
elevado e/ou malignização
Câncer de endométrio
Câncer de ovário
23
Anticoncepção
24
Anticoncepção
DIU intra-abdominal
Fonte: Perfuração Cecal Assintomática por D.I.U.: Tratamento Laparoscópico, 2005.
25
Anticoncepção
Fonte: Aristo.
• Temperatura basal
Após a ovulação, devido à ação da progesterona, existe um aumento da temperatura basal. A
ovulação ocorre no dia do aumento constante da temperatura de no mínimo 0,2 °C.
26
Anticoncepção
• Método Ogino-Knauss
Baseia-se na abstinência sexual durante o “período fértil”. Para calcular o período fértil de
cada mulher, idealmente, precisamos de um calendário menstrual de no mínimo 6 meses. É
importante ressaltar que para o sucesso desse método, a paciente deve apresentar ciclos
menstruais regulares. Mas vamos ao cálculo! Do ciclo mais curto, subtraímos 18 dias e este é
considerado o primeiro dia do período fértil. Do ciclo mais longo, subtraímos 11 dias e este é
considerado o último dia do período fértil. Vamos a um exemplo.
• Ciclo mais curto: 28 dias.
• Ciclo mais longo: 35 dias.
Assim:
• 1.º dia fértil: 28 - 18 = 10
• Último dia fértil: 35 - 11 = 24
• Período fértil: entre o 10.º dia e o 24.º dia do ciclo
• Método amenorreia-lactação
Nesse método, pressupõe-se que a paciente não está ovulando durante o período de
amamentação. Mas, para haver sucesso, deve preencher alguns critérios:
• Aleitamento materno exclusivo.
• Aleitamento materno em todos os períodos do dia, inclusive à noite.
• Enquanto a paciente não apresentar menstruação.
• Apenas nos seis primeiros meses pós-parto.
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Anticoncepção
5. Contracepção cirúrgica
Questão 03
Responder na plataforma
Ou Ou
Fonte: Aristo.
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Anticoncepção
6. Anticoncepção de emergência
A Anticoncepção de Emergência (AE), conforme definida pela Organização Mundial da Saúde
e pelo Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), refere-se a métodos que
oferecem uma opção segura para prevenir gravidez não planejada até 120 horas após a
relação sexual desprotegida.
As “pílulas do dia seguinte” são amplamente utilizadas - a de levonorgestrel (1,5 mg em dose
única ou duas doses de 0,75 mg separadas por 12 horas) é a mais recomendada.
O método Yuzpe, que combina levonorgestrel e etinilestradiol, é menos utilizado devido aos
seus efeitos colaterais, menor eficácia e restrições a mulheres com contraindicações ao
estrogênio.
Além das pílulas, o DIU de cobre também pode ser inserido até 5 dias após o coito como
método contraceptivo de emergência.
7. Contracepção no puerpério
Questão 04
Responder na plataforma
Trata-se de um tema controverso, e encontrar consenso nessa área muitas vezes requer
senso prático, já que não há uma posição unânime na literatura. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS):
• O DIU com cobre é classificado como categoria 1 (sem restrições) para início imediato ou
nas primeiras 48 horas após o parto.
• A pílula de progestagênio, implantes subdérmicos e DIU com levonorgestrel são
categorizados como categoria 2 (vantagens superam possíveis desvantagens).
• A injeção trimestral de acetato de medroxiprogesterona é designada como categoria
3 (desvantagens superam possíveis vantagens) devido à incerteza sobre os efeitos do
progestagênio no leite materno sobre o recém-nascido.
O Center for Disease Control and Prevention (CDC) dos EUA adota uma abordagem mais
liberal, considerando todos os progestagênios como categoria 1 após 30 dias do parto,
enquanto a OMS o faz apenas após seis semanas pós-parto.
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Anticoncepção
Contracepção no puerpério
≥ 6 meses pós-parto
Demais métodos: categoria 1
Fonte: Aristo.
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Anticoncepção
8. Contracepção na adolescência
Questão 05
Responder na plataforma
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Referências bibliográficas
1. DA SILVA FILHO, Agnaldo Lopes [et al]. Tratado de Ginecologia FEBRASGO. 1.ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019.
2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Anticoncepção hormonal
combinada. São Paulo: FEBRASGO; 2021. (Protocolo FEBRASGO-Ginecologia, n.º 65/ Comissão Nacional
Especializada em Anticoncepção).
3. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Anticoncepcional
hormonal apenas de progestagênio e anticoncepção de emergência. São Paulo: FEBRASGO; 2021.
(Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, n.º 66/ Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção).
4. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Orientação contraceptiva
no pré-natal e no puerpério. São Paulo: FEBRASGO, 2021 (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, n.º 71/
Comissão Nacional Especializada em Assistência Pré-Natal).
5. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBR ASGO). Métodos
anticoncepcionais reversíveis de longa duração. São Paulo: FEBRASGO; 2023. (Protocolo FEBRASGO-
Ginecologia, n.º 64/ Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção).
6. World Health Organization (WHO). Medical eligibility criteria for contraceptive use. 5. ed. Geneva:
WHO; 2015.
7. World Health Organization Department of Sexual and Reproductive Health and Research (WHO/SRH) and
Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health/ Center for Communication Programs (CCP), Knowledge
SUCCESS. Family Planning: A Global Handbook for Providers (2022 update). Baltimore and Geneva: CCP
and WHO; 2022.
Anticoncepção
Questão 01
(SUS-SP - 2022) Ana foi à consulta de enfermagem com a intenção de discutir métodos
contraceptivos. Ela tem dezesseis anos, G0P0, apresenta enxaquecas com aura ocasionalmente,
e foi descoberto um adenoma hepático em um exame de rotina. Considerando esse caso
hipotético, os critérios de elegibilidade para contraceptivos hormonais da OMS de 2015 e o
índice de Pearl dos métodos contraceptivos, o melhor método para Ana seria o(a):
b) Espermicida.
d) Tabelinha (Ogino-Knaus).
e) Injetável trimestral.
O caso clínico da questão é sobre uma paciente nuligesta de 16 anos, que apresenta
diagnóstico de migrânea com aura e o achado de adenoma hepático.
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Anticoncepção
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Anticoncepção
Questão 02
(USP-RP - SP - 2020) Mulher, 26 anos, G0, comparece à unidade básica de saúde com
desejo de uso de DIU de cobre. Última menstruação há 8 dias. Refere que tem neoplasia
intraepitelial cervical 1 (NIC 1) diagnosticada há 6 meses e faz seguimento clínico. Nega
outras doenças. Não tem vícios. Não está usando nenhum método contraceptivo.
Ao exame: PA: 110 x 70 mmHg, IMC: 23 kg/m², exame físico geral e segmentar normal.
Exame ginecológico apresentando candidíase vulvovaginal (primeiro episódio), sem outras
anormalidades.
Além de prescrever o tratamento de candidíase nesta consulta, quais condutas devem
ser tomadas em relação ao caso clínico considerando os critérios de elegibilidade da
Organização Mundial de Saúde (2015)?
a) Orientar outro contraceptivo até normalizar a citologia, pois a presença de NIC 1 contraindica
a inserção do DIU.
b) Inserir o DIU nesta consulta e orientar usar método contraceptivo adicional por 7 dias.
c) Orientar preservativo e marcar para inserir o DIU no próximo ciclo menstrual quando estiver
menstruada.
Temos aqui uma questão difícil de contracepção da USP-Ribeirão! Fique atento, pois essa
banca costuma pegar pesado nesse tema.
Temos uma paciente de 26 anos, nuligesta, com DUM há 8 dias e desejo de inserção de DIU
de cobre. Como comorbidades, possui NIC I em seguimento e candidíase ao exame físico. E
agora, podemos ou não colocar o DIU nessa consulta?
Vamos primeiro recordar quais são as contraindicações de inserção dos dispositivos
intrauterinos.
• Doença inflamatória pélvica.
• Infecções sexualmente transmissíveis.
• Distorções da cavidade uterina.
• Sangramento vaginal sem diagnóstico.
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Anticoncepção
Não há, portanto, contraindicação para inserção na consulta atual. Além disso, o DIU de cobre
possui eficácia imediata na ocasião da inserção, sem indicação para associação de outro
método!
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Anticoncepção
Questão 03
(ENARE - DF - 2024) Paciente de 19 anos, G3C2 (dois filhos vivos), questiona seu médico
sobre a realização de laqueadura intraparto. Dentre as seguintes recomendações, qual
seria a correta de acordo com a nova lei da laqueadura?Orientar outro contraceptivo até
normalizar a citologia, pois a presença de NIC 1 contraindica a inserção do DIU.
c) Será necessário ter o termo de consentimento assinado com data de, pelo menos, 60 dias
anteriores ao procedimento.
d) Será necessário aguardar seis meses após o parto para realizar a laqueadura.
Temos aqui uma questão sobre uma recente atualização na nossa legislação: vamos falar
sobre a esterilização voluntária!
Com o planejamento familiar sendo mais difundido na população brasileira, a busca por
procedimentos que ofereçam um método contraceptivo cirúrgico, inicialmente irreversível,
vem crescendo. A necessidade de modernizar as nossas leis chegou e pudemos presenciar,
mais precisamente no ano de 2022, uma atualização muito importante na famosa lei da
laqueadura.
Antes dessa atualização, para que a paciente pudesse ser submetida à laqueadura, era
preciso:
• Pelo menos 25 anos e/ou 2 filhos vivos.
• Consentimento do cônjuge.
• Assinar o termo de consentimento pelo menos 60 dias antes do procedimento.
Hoje, com a lei n.º 14.443, de 2 de setembro de 2022, tivemos algumas mudanças. São elas:
• Pelo menos 21 anos ou mais e/ou dois filhos vivos.
• Não precisa de consentimento do cônjuge.
• Assinar o termo de consentimento pelo menos 60 dias antes do procedimento.
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Anticoncepção
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Anticoncepção
Questão 04
(HIAE - SP - 2022) Primípara puérpera teve parto vaginal há 1 semana. Gostaria de fazer
uso de método contraceptivo. Está em aleitamento materno. O método contraceptivo que
deve ser prescrito para ela, dentre as opções abaixo, é:
a) DIU hormonal.
b) Implante subcutâneo.
c) DIU de cobre.
d) Injetável mensal.
Observação: lembrando que o DIU (tanto o de cobre quanto o hormonal) só deve ser inserido
nas primeiras 48 horas pós-parto ou após 4 semanas. Entre 48 horas e 4 semanas ele é
considerado categoria 3.
• Paciente amamentando e entre 6 semanas e 6 meses pós-parto:
• Métodos hormonais combinados: categoria 3.
• Demais métodos: categoria 1.
• Paciente amamentando e com mais de 6 meses pós-parto:
• Métodos hormonais combinados: categoria 2.
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Anticoncepção
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Anticoncepção
Questão 05
a) A conduta do médico foi adequada com a adolescente, pois é menor de idade, portanto,
legalmente incapaz. É importante que seus pais ou o responsável legal saibam que ela
tem vida sexual. Com a anuência deles a pílula pode ser prescrita.
b) A conduta do médico não foi adequada com a adolescente, pois poderia prescrever
a pílula anticoncepcional, desde que reforçasse a necessidade de continuar usando
o preservativo e convocasse os pais ou o responsável legal para deixá-los cientes da
situação.
c) A conduta do médico não foi adequada com a adolescente, pois mesmo sendo menor
de idade, a paciente mostra-se capaz de tomar decisões relativas à sua saúde e não há
necessidade de comunicar aos responsáveis legais assuntos de sua vida sexual.
d) A conduta do médico foi adequada com a adolescente, pois ele deve exigir a presença
dos pais ou do responsável, porque a pílula anticoncepcional está contraindicada para
adolescente, pelo risco de abandono do uso do preservativo.
Estamos diante de uma questão sobre contracepção, tema muito comum nas provas e
também muito importante para a nossa prática ambulatorial. Dessa vez, a questão nos trouxe
uma abordagem diferente: a contracepção na adolescência e o sigilo profissional. Vamos
revisar?
A confidencialidade é um direito do paciente adolescente e gera uma obrigação específica
para os profissionais da saúde. Em nosso país, o sigilo é regulamentado pelo artigo 103
do Código de Ética Médica, a saber: "o médico deve respeitar a individualidade de cada
adolescente, identificado como capaz de avaliar seu problema e de conduzir-se por seus
próprios meios para solucioná-lo, tendo o direito de ser atendido sem a presença dos pais ou
responsáveis no ambiente da consulta".
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