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MAPA MENTAL COMPLETO

Anticoncepção
TRADICIONAL
Anticoncepção - Sumário

3 Ìndice de Pearl 4 Critérios de 5 Métodos 6 Adolescentes


elegibilidade contraceptivos
da OMS reversíveis
de longa
duração (LARCs)

7 Métodos 10 Métodos de 12 Dispositivos 14 Outros


hormonais progestágeno intrauterinos anticoncepcionais
combinados isolado

15 Contracepção
cirúrgica
Anticoncepção

Eficácia

Efetividade

% de mulheres que engravidam em 1 ano de uso do método

Taxa de gravidez não desejada por 100 mulheres

Uso
Anticoncepcional
Ìndice de Pearl Perfeito Habitual
Muito efetivos
Implante 0,05 0,05
Vasectomia 0,1 0,15
DIU hormonal 0,2 0,2
Esterilização feminina 0,5 0,5
DIU de cobre 0,6 0,8
Efetivos
Lactação e amenorreia 0,9 2,0
Injetáveis mensais 0,3 3
Pílulas combinadas 0,3 3
Pílulas com progestágenos 0,3 3
Anel vaginal 0,3 3
Adesivo 0,3 3
Moderadamente efetivos
Condom masculino 2 16,0
Diafragma c/ espermicida 6 16
Pouco efetivos
Coito interrompido 4 27
Espermicida isolado 18 29

Taxa de gravidez não desejada por 100 mulheres


Anticoncepção

Quem pode e quem não pode utilizar os métodos contraceptivos,


de acordo com comorbidades preexistentes

Categorização de métodos contraceptivos de acordo com a OMS

Critérios de elegibilidade Categoria


da OMS Avaliação Clínica Resumo
OMS

1 O método pode ser usado sem restrições.

O método, em geral, pode ser usado com Pode usar


2 restrições. As vantagens, comumente,
superam os riscos.

O método, em geral, não deve ser usado.


3 Os riscos possíveis e comprovados superam
os benefícios.
Não pode usar
O método não deve ser usado, pois apresenta
4
risco inaceitável.

Categorização dos métodos contraceptivos pela OMS


Anticoncepção

DIU de cobre

DIU hormonal

Implante subdérmico

Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs)


Anticoncepção

Educação sexual

Direito garantido
Adolescentes Acesso a métodos contraceptivos
por LEI de ter

Sigilo médico
Anticoncepção
Responsável pela eficácia contraceptiva

Inibição da ovulação
Progestágeno

Principais Alteração do muco cervical


mecanismos
de ação Atrofia endometrial

Funcionamento
Alteração da motilidade das tubas uterinas

Inibição do FSH Inibição da formação de folículos dominantes

Estrogênio Padrão de sangramento mais previsível

Etinilestradiol
Opções
Valerato de estradiol Estrogênio natural
Contraceptivo oral
combinado (COC)

Contraceptivo injetável mensal

Adesivo
Métodos hormonais combinados Opções

Anel vaginal

Efeito sobre a pressão arterial Aumenta os níveis pressóricos de pacientes previamente hipertensas

Efeito sobre o sistema hemostático Aumenta o risco de eventos trombóticos


Principais
efeitos adversos Náuseas e vômitos Tomar as pílulas antes de deitar pode ajudar

Cefaleia
Outros efeitos
adversos
Alterações no humor Tratamento da síndrome pré-menstrual

Mastalgia
Anticoncepção

Contraindicação nos
Com amamentação
primeiros 6 meses
Pós-parto
Contraindicação nos
Sem amamentação
primeiros 21 dias

Contraindicação se a paciente
Tabagismo
tiver a partir de 35 anos

Hipertensão arterial

História de TEP/TVP ou na presença de trombofilia

Cirurgia com imobilização prolongada

História de IAM e/ou AVC

Fibrilação atrial

Doença valvular
Hipertensão pulmonar
cardíaca complicada

Endocardite
Métodos hormonais combinados Contraindicações
Lúpus eritematoso
Contraindicação na presença de SAAF
sistêmico (LES)

Contraindicação em pacientes
Sem aura
a partir de 35 anos
"Dona Ester" Migrânea
Com aura Contraindicação sempre

Câncer de mama Contraindicação sempre

Lesão de órgão-alvo
Diabetes
Mais de 20 anos de doença

Colecistopatia sintomática

Cirrose descompensada

Doença hepática Adenoma hepático

Carcinoma hepatocelular
Anticoncepção

Associação entre anticonvulsivantes e contraceptivos

Epilepsia Quais? Como? O que pode?

Contraceptivos reduzem
a quantidade destes
DIU-Cobre
anticonvulsivantes e
vice-versa.

Carbamazepina DIU-LNG
Topiramato Nada por boca para
Fenobarbital não engravidar Implante
Anticonvulsivantes Fenitoína etonogestrel
Métodos hormonais combinados Contraindicações Anticonvulsivantes
interferem com
o metabolismo Injetável trimestral
dos métodos Nada com etinilestradiol
hormonais para não convulsionar Injetável mensal
(E natural)

Métodos com
Estrogênio ↓
progestágeno
Lamotrigina concentração
isolado ou não
da Lamotrigina
hormonais

Ácido Valproico Não há interação Pode tudo!

Podem ter interação com os anticoncepcionais


Anticoncepção
Minipílula 0,35 mg
Noretisterona
Pílula convencional 10 mg

Pílula de progestágeno isolado Desogestrel 0,75 mg Uso contínuo

Drospirenona 4 mg Uso com pausa ou contínuo

Contraindicação relativa sempre que a queda de HDL


Diminuição de HDL
aumentar os riscos de complicações (ex.: DCV)

Diminuição da massa óssea No caso de uso prolongado (> 2 anos)


Contraceptivo
injetável trimestral
Retorno à fertilidade mais lento Medicação de depósito

Único associado a ganho de peso

Métodos de progestágeno isolado Opções


Etonogestrel

Duração: 3 anos

Melhor eficácia
contraceptiva

Implante subdérmico

SUA Redução do volume de sangramento

Endometriose Redução da dor e dos sintomas menstruais


DIU Benefícios não
Mirena contraceptivos
Adenomiose Redução da dor e do volume de sangramento

DIU hormonal
Hiperplasia endometrial Tratamento conservador

DIU Kyleena Estudos somente para contracepção


Anticoncepção

Padrão de sangramento irregular

Efeitos adversos Acne e oleosidade de pele e cabelos

Alterações de humor

Amamentação (primeiras 6 semanas)

HAS mal controlada


ou com vasculopatia

Métodos de progestágeno isolado Diabetes com LOA ou acima


de 20 anos de doença
AMP é categoria 3
TEP/TVP atual
Câncer de mama
IAM e/ou AVC

LES com SAAF

Contraindicações Migrânea com aura

Cirosse descompensada

Doença hepática Adenoma hepático

Colecistopatia Carcinoma hepatocelular


sintomática
Anticoncepção

Contracepção Ação irritativa, inflamatória e espermicida

Duração 10 anos

Dismenorreia
DIU de cobre Efeitos adversos
Aumento do fluxo menstrual

Até o 12.º dia do ciclo


Inserção Certeza de não gestação
Após o 12.º dia do ciclo
Início de ação imediato

Espessamento do muco cervical e


Contracepção
redução do crescimento endometrial
Dispositivos
intrauterinos Maior

52 mg de levonorgestrel
Mirena
Duração de 5 anos

Efeitos não contraceptivos


Tipo
Menor

DIU-LNG
19,5 mg de levonorgestrel
Kyleena
Duração de 5 anos

Estudado apenas para contracepção

Sangramento irregular, amenorreia em 50%


Efeitos adversos
Cefaleia, acne, ganho de peso, depressão

Até o 7.º dia do ciclo


Inserção Certeza de não gestação
Após o 7.º dia do ciclo
Associar outro método (ex.: barreira) por 7 dias
Anticoncepção
Entre 48 horas e 4 semanas pós-parto Aumento do risco de expulsão

Parto Corioamnionite/sepse/aborto infectado

Hemorragia puerperal

DIP ou cervicite atuais


Infecções pélvicas
Tuberculose pélvica

Sangramento vaginal sem investigação


Contraindicações
DIU de cobre
dos dispositivos
e DIU-LNG Neoplasia intraepitelial não
intrauterinos Colo de útero (iniciar)
contraindica a inserção de DIU

Câncer Endométrio (iniciar)

Ovário (iniciar)

Contraindicações Doença trofoblástica


gestacional
Miomas
Distorção da cavidade uterina
Malformações

Câncer de mama Cirrose descompensada

As mesmas dos
DIU-LNG Doença hepática Adenoma hepático
progestágenos

Colecistopatia Carcinoma hepatocelular


sintomática
Dispositivos
intrauterinos Evento raro Maior proporção de gestação ectópica

Gestação
Fio do DIU visível Retirar até 12 semanas
com DIU

Gestação
Abortamento
tópica

Fio do DIU Manter


Trabalho de parto pré-termo
NÃO visível o DIU

Infecções

Manter o DIU se houver uma boa resposta ao tratamento e for o desejo da paciente
DIP em uso de DIU
Retirar o DIU na ausência de resposta ao Esperar o início de antibioticoterapia,
tratamento ou se houver desejo da paciente para evitar uma bacteremia
Anticoncepção

Preservativo masculino Prevenção de ISTs

Métodos de barreira Preservativo feminino Prevenção de ISTs

Utilizado junto com espermicida


Diafragma
Tem diferentes Deve ser medido
tamanhos pelo médico

Temperatura basal Aumento da temperatura após a ovulação

Muco cervical Filância do muco cervical no período fértil

Métodos
Ciclo mais curto - 18 Primeiro dia do período fértil
comportamentais
Ogino-Knauss Estima o período fértil
Outros anticoncepcionais Ciclo mais longo - 11 Último dia do período fértil

Sintotérmico Utiliza muco cervical, calendário e temperatura basal

Primeiros 6 meses de pós-parto

Amenorreia-lactação Aleitamento materno exclusivo

Ausência de retorno da menstruação

Até 5 dias

Levonorgestrel 1,5 mg
Contracepção de emergência
Método de Yuzpe (combinado)

DIU de cobre
Anticoncepção

Homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos


ou com, pelo menos, dois filhos vivos, após o prazo mínimo de 60 dias
entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico
Quem podia fazer
Risco à vida/saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado
em relatório escrito e assinado por dois médicos

Como era
Possibilidade de fazer Exceto no caso de cesarianas
Não
no momento do parto sucessivas anteriores

Necessidade de anuência do cônjuge Sim

Procedimentos permitidos Laqueadura tubária e vasectomia


Lei n.º 9.263, de 12
Contracepção cirúrgica
de janeiro de 1996
Homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 21 anos
ou com, pelo menos, dois filhos vivos, após o prazo mínimo de 60 dias
entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico
Quem podia fazer
Risco à vida/saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado
em relatório escrito e assinado por dois médicos
Como ficou
(2023) Desde que respeitados os 60 dias entre a
Possibilidade de fazer
Sim
no momento do parto manifestação da vontade e o ato cirúrgico

Necessidade de anuência do cônjuge Não

Procedimentos permitidos Laqueadura tubária e vasectomia

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