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EMBRIOLOGIA
& HISTOLOGIA
GUIA DE ESTUDOS PARA ENFERMAGEM
Pedro Augusto
1ª EDIÇÃO - 2022
Esse livro foi elaborado por mim, um estudante universitário do 1.º semestre
do curso de enfermagem, com os conhecimentos adquiridos nas aulas de
“Biologia, Embriologia e Histologia” ministradas pelo Professor Dr.
Fernando Ananias.
Espero que o conteúdo desse livro seja tão útil para você quanto ele me foi.
Pedro Augusto
Sumário
1. ORGANELAS CELULARES ............................................................................................. 7
• CÉLULAS .......................................................................................................................................... 7
• GENE ............................................................................................................................................... 8
• ORGANELAS .................................................................................................................................... 8
• CURIOSIDADE SOBRE O FÍGADO ...................................................................................................... 11
2. MEMBRANA PLASMÁTICA ........................................................................................ 12
• ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA ............................................................. 12
• FUNÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA ........................................................................................... 13
• LIPÍDEOS DE MEMBRANA (FOSFOLIPÍDIOS) ..................................................................................... 13
• MODELO DO MOSAICO FLUIDO ...................................................................................................... 14
• PROTEÍNAS NA MEMBRANA ........................................................................................................... 15
• CARBOIDRATOS NA MEMBRANA .................................................................................................... 16
• OS COMPONENTES DA MEMBRANA PLASMÁTICA ........................................................................... 16
• AFINAL, O QUE É COLESTEROL? .......................................................................................................17
• REFLEXO DE VÔMITO (ÊMESE) .........................................................................................................17
• LIGANTES E RECEPTORES.................................................................................................................17
• RECEPTORES DE MEMBRANA ......................................................................................................... 18
• TIPOS DE RECEPTORES (PROTEÍNAS RECEPTORAS) .......................................................................... 22
• GRADIENTE ELETROQUÍMICO ......................................................................................................... 23
• BOMBA DE SÓDIO (NA+) E POTÁSSIO (K+) ....................................................................................... 26
• NECROSE (MORTE DA CÉLULA) ....................................................................................................... 26
• EQUILÍBRIO OSMÓTICO .................................................................................................................. 26
3. NÚCLEO E MITOSE .................................................................................................. 27
• ENVOLTÓRIO NUCLEAR .................................................................................................................. 27
• NUCLÉOLO E RIBOSSOMOS ............................................................................................................ 28
• AMINOACIDOS (A.A) ...................................................................................................................... 29
• HISTONAS E CROMOSSOMOS ......................................................................................................... 30
• OCTÂMERO DE HISTONAS .............................................................................................................. 32
• PROBLEMAS CAUSADOS POR ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ........................................................ 32
• ÁCIDOS NUCLEICOS........................................................................................................................ 34
• DNA 5' 3' LINHAS ........................................................................................................................... 37
• PONTES DE HIDROGÊNIO ............................................................................................................... 37
• DUPLICAÇÃO DO DNA .................................................................................................................... 38
• ANEMIA FALCIFORME .................................................................................................................... 39
• MITOSE (CICLO DA MITOSE) ........................................................................................................... 39
• CÂNCER ......................................................................................................................................... 53
4. EMBRIOLOGIA HUMANA .......................................................................................... 54
• O QUE É A EMBRIOLOGIA HUMANA? .............................................................................................. 54
• SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO .............................................................................................. 54
• ÓRGÃOS EXTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO .......................................................... 55
• ÓRGÃOS INTERNOS DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO .......................................................... 56
• ESPERMATOGÊNESE ......................................................................................................................60
• ERROS DURANTE A MEIOSE ............................................................................................................ 63
• SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ................................................................................................. 64
• ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.......................................................................... 64
• O QUE É UM ÓVULO?..................................................................................................................... 66
• HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO ............................................................................................................... 67
• MENSTRUAÇÃO ............................................................................................................................. 68
5. CICLO MENSTRUAL ................................................................................................. 68
• CICLO MENSTRUAL ........................................................................................................................ 69
• TESTE DE GRAVIDEZ ........................................................................................................................71
• TABELINHA: MITO OU VERDADE? ....................................................................................................71
• GAMETOGÊNESE MASCULINA E FEMININA, QUAL A DIFERENÇA? .....................................................71
• MENINO E MENINA........................................................................................................................ 72
• TESTICULO E OVÁRIO ..................................................................................................................... 73
• DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO ............................................................................................... 76
• OVULAÇÃO .................................................................................................................................... 77
• ESPERMATOZOIDE X SISTEMA DE DEFESA DA MULHER .................................................................... 77
• FASES DA FECUNDAÇÃO................................................................................................................. 78
6. DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO ............................................................................ 82
• BLASTOCISTO ................................................................................................................................ 82
• GRAVIDEZ ECTÓPICA ...................................................................................................................... 86
• FERTILIZAÇÃO IN VITRO ................................................................................................................. 86
• FOLHETOS EMBRIONÁRIOS ............................................................................................................ 86
• ETAPAS DA NEURULAÇÃO .............................................................................................................. 87
• MIELOMENINGOCELE OU ESPINHA BÍFIDA ......................................................................................90
• INCLINAÇÃO AXIAL......................................................................................................................... 91
• DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO ................................................................................................. 92
• DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA ................................................................................................ 94
• FASES DO NASCIMENTO ................................................................................................................. 96
• RETENÇÃO DA PLACENTA ............................................................................................................... 98
• GÊMEOS ........................................................................................................................................ 99
• ENDOMETRIOSE .......................................................................................................................... 100
7. TECIDOS E OSSOS ................................................................................................. 100
• ORIGEM DO TECIDO EPITELIAL ..................................................................................................... 100
• FUNÇÕES DO TECIDO EPITELIAL .....................................................................................................101
• TECIDO EPITELIAL (TECIDO DE REVESTIMENTO)..............................................................................101
• PROCESSO DE MATURAÇÃO ......................................................................................................... 102
• CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL ........................................................................................... 103
• LIGAÇÃO ENTRE AS CÉLULAS ......................................................................................................... 111
• TECIDO CONJUNTIVO .................................................................................................................... 111
• ORIGEM DAS CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO ............................................................................ 112
• TECIDO CONJUNTIVO SECUNDÁRIO ............................................................................................... 114
• TECIDO ÓSSEO .............................................................................................................................. 115
• OSSIFICAÇÃO ................................................................................................................................ 115
• CRESCIMENTO DOS OSSOS E FRATURAS ........................................................................................ 116
8. SANGUE E TECIDO.................................................................................................. 116
• SANGUE ....................................................................................................................................... 116
• ELEMENTOS FIGURADOS ............................................................................................................... 117
• COMPONENTES DO SANGUE .........................................................................................................118
• HEMATOPOIESE (A partir dela que se produz os elementos figurados)........................................ 119
• SISTEMA NERVOSO ....................................................................................................................... 121
• NEURÔNIO .................................................................................................................................. 122
• SINAPSE ...................................................................................................................................... 123
• TIPOS DE NEURÔNIOS .................................................................................................................. 124
• BAINHA DE MIELINA .................................................................................................................... 125
BIOLOGIA,
EMBRIOLOGIA
& HISTOLOGIA
GUIA DE ESTUDOS PARA ENFERMAGEM
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1. ORGANELAS CELULARES
• CÉLULAS
A célula eucarionte e procarionte têm em comum a presença de material genético (embora na célula
procarionte esteja disperso no citoplasma) e de ribossomos.
As células são estruturas microscópicas que compõem todos os seres vivos. Em seu interior há uma
série de estruturas e organelas que colaboram para os processos metabólicos.
Nos procariontes não há nenhuma dessas estruturas citadas, portanto o material genético fica
disperso no citoplasma como um nucleoide. Além disso, essas células têm parede celular.
As células eucariontes são mais complexas por conta das organelas. Elas criam compartimentos
funcionais. Cada organela realiza uma função específica, exemplo: No banheiro, você toma
banho, na cozinha você cozinha a sua comida e no quarto você dorme, ou seja, cada cômodo tem
a sua função ESPECÍFICA, assim como as organelas.
“Todos os nossos órgãos são formados por células. Se alguma coisa está acontecendo com o
paciente (alguma doença). É porque alguma coisa aconteceu com a sua célula. Se o paciente está
doente, é porque houve modificações na sua célula.” (Professor)
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• GENE
O QUE É?
É uma porção do DNA que guarda as informações para a síntese de uma proteína, ou seja, as
informações genéticas ficam no GENE dentro do DNA.
O RNA é o ácido ribonucleico, ele possui uma função diferente do que o DNA, enquanto o DNA
está armazenando as nossas informações genéticas, o RNA pega as informações genéticas
armazenadas no DNA e transforma essa informação genética em proteínas.
• ORGANELAS
Ribossomos:
Síntese de proteína. São estruturas celulares, presentes em células procarióticas e eucarióticas,
responsáveis pela síntese de proteínas.
As proteínas são as macromoléculas orgânicas mais abundantes das células, fundamentais para a
estrutura e função celular. Elas são encontradas em todos os tipos de células e nos vírus.
Elas são formadas por aminoácidos ligados entre si e unidos através de ligações peptídicas.
“Todas as proteínas do nosso corpo são recebidas pelo ribossomo. Os aminoácidos (a.a) sempre
dão origem às proteínas. São mais ou menos 20 tipos de aminoácidos.” (Professor)
As proteínas nunca são iguais, pois são diferentes Aminoácidos (a.a) que vão se juntando para a
formação da proteína, além disso, uma proteína pode ter milhares de aminoácidos (a.a).
Repare que uma proteína possui diversos aminoácidos, alguns iguais e outros não.
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“Tudo tem proteína envolvido. Tudo o que ocorre no organismo tem direta ou indiretamente relação
com a proteína.” (Professor)
Lisossomo:
Digestão celular.
“O lisossomo é cheio de enzimas*.”
*Enzimas são proteínas que atuam controlando a velocidade e regulando as reações que ocorrem no organismo.
Elas catalisam reações químicas específicas atuando sobre substratos específicos e em locais específicos desses
substratos. A ação das enzimas pode ser influenciada por alguns fatores, como a temperatura elevada.
Núcleo:
Centro de controle da célula.
Plastos:
Cloroplastos. = Fotossíntese.
Citoesqueleto:
Micro túbulos; *
Filamentos intermediários; *
Micro filamentos. *
*Sustentação e Movimento
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“O Golgi não armazena, o Golgi ao receber as proteínas (a.a) faz o processamento final.” (Professor)
O retículo endoplasmático rugoso, faz* as proteínas e as envias para o complexo Golgi. O complexo
Golgi ao receber essas proteínas, as empacota e as distribui pelo corpo.
*Quem faz as proteínas (a.a) são os ribossomos grudados na parede do reticulo endoplasmático.
“Enzimas que estão no Golgi vão pendurando informações nos aminoácidos e os transformando
em proteínas especificas” (Professor)
Peroxissomo:
Quebra a H2O2 com a Enzima catalase;
“Formação” da bainha de mielina²
²A Bainha de Mielina é uma capa de tecido adiposo que protege suas células nervosas. Estas células são parte
do seu sistema nervoso central, que transporta mensagens entre o seu cérebro e o resto do seu corpo.
Macrófagos:
São células de defesa, cuja atuação se dá no sistema imunológico. Estão presentes no tecido
conjuntivo e concentram-se em órgãos com função de defesa do organismo. Os macrófagos se
caracterizam por serem células com formato irregular, possuírem citoplasma abundante e terem
pseudópodes.
Mitocôndria:
Respiração celular. As mitocôndrias são organelas celulares encontradas exclusivamente nas
células eucariontes. É nelas que ocorre a respiração celular, um processo em que moléculas
orgânicas são utilizadas na fabricação de adenosina trifosfato (ATP), que é a principal fonte de
energia das células.
ENERGIA:
ATP OU CALOR
Quando o bebê nasce, ele utiliza mais energia de calor, pois para ele isso é mais importante para
a sua sobrevivência momentânea (O bebê pode morrer sem calor).
O Adulto utiliza mais ATP.
Alguns tecidos apresentam uma maior quantidade de mitocôndrias quando comparados com
outros. Esse é o caso das células do tecido muscular, que são ricos dessas organelas em razão da
sua necessidade constante de energia.
O oxigênio é muito importante para os nossos músculos. Sem o oxigênio o muscula terá que
trabalhar de maneira anaeróbica, e isso causa dores muscular.
“A criação do 2 lactato vai produzir ATP sem oxigênio e isso faz ocorrer dores musculares e
câimbras” (Professor)
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A FERMENTAÇÃO LÁTICA nas células musculares é um processo que ocorre de forma alternativa,
frente a situações em que o organismo não realiza respiração aeróbia. Considerado um artifício
metabólico de curto prazo, ativado quando o organismo é submetido a um intenso esforço físico
em condições de baixa oxigenação muscular.
Naturalmente, por meio do mecanismo aeróbio, são produzidas 38 moléculas de ATP. Contudo, por
meio do mecanismo anaeróbio, são ofertadas apenas 08 moléculas de ATP.
Porém, a desvantagem anaeróbia em relação à aeróbia, consiste não somente a quantidade de ATP,
mas aos efeitos fisiológicos causados. Em decorrência a extensos períodos de atividade fermentativa
(exercícios físicos prolongados), as células musculares passam a conter uma concentração muito
elevada de ácido lático, prejudicando o funcionamento da célula.
Entre os efeitos provocados em defesa do metabolismo, o organismo passa a sentir dor e fadiga
muscular, causada por uma contração arrítmica (gradativa ou repentina) atuando com sinal de alerta,
induzindo o fim da atividade para repouso e restabelecimento da capacidade fisiológica do órgão.
Isso ocorre à medida com que o excesso de ácido lático se difunde para o fígado, onde é convertido
em ácido pirúvico e posteriormente em glicose armazenada na forma de glicogênio, sendo a
conversão denominada de gliconeogênese.
Via oral: Metabolismo de primeira Passagem*. Quando o paciente bebe o remédio, ele vai ser
desintoxicado primeiro. Porque vai passar pelo fígado e depois “caminhar” pelo corpo.
Via parenteral (injeção): Totalmente oposto. Primeiro a substância “caminha” pelo corpo e só
depois que chega ao fígado que ela será desintoxicada.
*Metabolismo de primeira passagem (também conhecido como metabolismo pré-sistêmico ou efeito de
primeira passagem) é um fenômeno do metabolismo dos fármacos no qual a concentração do fármaco é
significantemente reduzida (e inativada) pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica.
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Após um fármaco ser ingerido, ele é absorvido pelo sistema digestivo e entra no sistema porta
hepático. Antes de atingir o resto do corpo, ele é carregado através da veia porta hepática para o
fígado. O fígado metaboliza muitos fármacos, às vezes de tal maneira que somente uma pequena
quantidade de fármaco ativo é lançado a partir do fígado em direção ao resto do sistema circulatório
do corpo. Essa primeira passagem pelo fígado diminui significativamente a biodisponibilidade do
fármaco. Vias de administração alternativas podem ser usadas, como intravenosa, intramuscular,
sublingual e trans dérmica. Estas vias evitam o efeito de primeira passagem pois permitem que o
fármaco seja absorvido diretamente na circulação sistêmica.
2. MEMBRANA PLASMÁTICA
Ela “desenha” a fronteira da célula, funcionando como a muralha de um castelo, que reveste e
delimita, protege e seleciona o que entra e sai por seus muros.
Para executar essas funções, a membrana plasmática precisa de lipídios, que formam uma barreira
semipermeável entre a célula e seu ambiente. Ela também precisa de proteínas, que estão
envolvidas no transporte através da membrana e na comunicação celular, e carboidratos (açúcares
e cadeias de açúcar), que enfeitam as proteínas e os lipídios e ajudam as células a reconhecerem
umas às outras. (Ainda veremos mais disso nesse artigo)
12
• FUNÇÃO DA MEMBRANA PLASMÁTICA
“Do lado de fora da célula tem muito sódio e do lado de dentro, muito potássio.” (Professor)
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E POR QUE TEMOS TODA ESSA ESTRUTURA?
Sabendo que dentro da célula é cheio de água e pela célula estar em um meio aquoso, é preciso
separar essa célula desse meio aquoso que ela se encontra. A maneira biológica encontrada para
fazer isso ocorrer é colocar moléculas de gordura (lipídios) como uma parede dupla, sendo o meio
entre essas duas paredes HIDROFÓBICO, ou seja, repelindo o contato do meio externo com o meio
interno, e as paredes HIDROFÍLICAS.
A água pode, de fato, atravessar a membrana plasmática sem auxílio, mas somente em uma taxa
muito baixa. (Você pode imaginar pouquíssimas moléculas de água escondidas entre as caudas dos
fosfolipídios, ocasionalmente escapando com esta manobra devido ao seu pequeno tamanho). Os
canais de proteínas chamados aquaporinas, que a célula pode abrir e fechar conforme sua
necessidade, são utilizados para o transporte rápido das moléculas de água através da membrana
plasmática.
Curiosamente, esta fluidez significa que se você inserir uma agulha muito fina em uma célula, a
membrana irá simplesmente fluir ao redor da agulha; e, uma vez que a agulha é removida, a
membrana irá se reconstituir sem qualquer problema.
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• PROTEÍNAS NA MEMBRANA
As proteínas são o segundo maior componente das membranas plasmáticas. Há duas categorias
principais de proteínas da membrana: integrais e periféricas.
As proteínas integrais de membrana são, como seu nome sugere, integradas à membrana: elas
têm pelo menos uma região hidrofóbica que as ancora no interior hidrofóbico da bicamada de
fosfolipídios. Algumas estão apenas parcialmente ancoradas na membrana, enquanto outras estão
inseridas de um lado a outro da membrana e estão expostas nos dois lados. As proteínas que se
estendem através das duas camadas da membrana são chamadas proteínas transmembrana.
As porções de uma proteína integral de membrana localizadas dentro da membrana são
hidrofóbicas, enquanto aquelas que são expostas para o fluido extracelular ou para o
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citoplasma (lado de dentro da célula) tendem a ser hidrofílicas. Algumas proteínas integrais de
membrana formam um canal que permite que íons ou outras pequenas moléculas passem
através da membrana. (Veremos isso melhor abaixo em Transporte Transmembrana)
Proteínas periféricas de membrana são encontradas no exterior e no interior das superfícies das
membranas, conjugadas tanto às proteínas integrais quanto aos fosfolipídios. Ao contrário das
proteínas integrais de membrana, proteínas periféricas de membrana não aderem ao interior
hidrofóbico da membrana, e tendem a ser mais frouxamente ligadas.
• CARBOIDRATOS NA MEMBRANA
Os carboidratos são o terceiro maior componente da membrana plasmática. Em geral, eles são
encontrados na superfície externa das células e estão associados às proteínas (formando as
glicoproteínas¹) ou aos lipídios (formando os glicolipídios²). Estas cadeias de carboidratos podem
consistir em 2-60 unidades de monossacarídeo e podem ser simples ou ramificadas.
A – Bicamada lipídica (ou fosfolipídica): fosfolipídios são moléculas antipáticas que se dispõem
na bicamada com a porção hidrofóbica apolar dirigida para o centro da membrana, e com a porção
hidrofílica polar (cabeça com terminal fosfato) direcionada para o exterior ou interior da célula;
B – Colesterol: reduz ou aumenta a fluidez da membrana de acordo com a temperatura,
funcionando como um “tampão de fluidez”. (Seria como uma espécie de amortecedor)
Não há necessidade de ser ingerido via alimentação, isso porque o fígado já o produz, ou seja,
produção endógena. Sem o colesterol não existiria a produção da membrana das células e
nem a produção de hormônios esteroides;
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C – Proteína intrínseca (ou transmembrana): são firmemente aderidas aos lipídios da membrana
e formam canais de transporte de substâncias e, também, são receptores específicos de hormônios;
70% das proteínas de membrana são desse tipo;
D – Proteína extrínseca: ligam-se à membrana por interação com a região polar dos lipídios ou por
interação com as proteínas transmembranas (também conhecidas como integrais);
E – Glicoproteína: associação entre carboidratos e proteínas de membrana;
F – Glicolipídios: associação entre carboidratos e lipídios. As glicoproteínas e glicolipídios são
marcadores responsáveis pela determinação dos grupos sanguíneos;
G – Glicocálice (ou Glicocálix): união entre glicoproteínas e glicolipídios; é através do glicocálix
que as células se reconhecem e se unem umas às outras, para formar os tecidos.
O corpo usa o colesterol para produzir alguns hormônios, tais como vitamina D, testosterona,
estrogênio, cortisol e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.
Cerca de 70% do colesterol do organismo é endógeno, ou seja, produzido pelo corpo, e apenas 30%
é obtido pela alimentação. Contudo, ao consumir grandes quantidades de alimentos ricos em
gordura, o fígado acaba produzindo mais colesterol do que o normal.
Essa produção adicional significa que elas vão de um nível normal de colesterol para um que não é
saudável. Tanto as taxas de colesterol muito altas quanto as muito baixas são perigosas à saúde.
Quando eles percebem que há algo de errado com o alimento, ele envia uma informação para o
centro hermético no tronco encefálico e este da como resposta o vômito.
• LIGANTES E RECEPTORES
Receptores são de vários tipos, mas eles podem ser divididos em duas categorias: receptores
intracelulares, os quais são encontrados dentro da célula (no citoplasma ou no núcleo), e
receptores de superfície celular, os quais são encontrados na membrana plasmática.
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Receptores são importantes para sinalizar a molécula (ligante) o caminho que ele precisa fazer
dentro do corpo humano até chegar em seu local de destino. Assim como uma jornada de mil
quilômetros começa com um único passo, também uma via de sinalização complexa no interior de
uma célula começa com um único evento essencial – a ligação entre uma molécula sinalizadora, ou
ligante, e sua molécula receptora, ou receptor.
Receptores e ligantes possuem várias formas, mas todas têm uma coisa em comum: existem em
pares estreitamente alinhados, com um receptor reconhecendo apenas um (ou poucos) ligantes
específicos, e um ligante se ligando a apenas um (ou poucos) receptores alvos. A ligação de um
ligante a um receptor muda sua forma ou atividade, permitindo-lhe transmitir um sinal ou produzir
diretamente uma mudança dentro da célula
“Os receptores variam de uma célula para outra. Isso ocorre para que a molécula
específica se ligue com a célula específica. Exemplo: chave e cadeado.” (Professor)
• RECEPTORES DE MEMBRANA
Receptores de membrana são muito importantes porque são eles que permitem que nos
comuniquemos com o mundo exterior. Sem os receptores de membrana, nossas células não
poderiam trabalhar em conjunto e formar o corpo humano que conhecemos.
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MAS O QUE É UM RECEPTOR DE MEMBRANA?
Um receptor de membrana é basicamente uma proteína integral que está na membrana celular e
que faz a comunicação com o meio externo. De forma resumida, eu vou dizer que é uma proteína
integral que se comunica com o meio externo.
A forma com que os receptores de membrana funcionam é que no nosso corpo tem um monte de
moléculas sinalizadoras circulando.
Nós as chamamos de moléculas sinalizadoras extracelulares, já que elas estão fora da célula. Esta
parte aqui é a porção extracelular. (Vamos dizer que temos uma molécula sinalizadora rosa. Para
facilitar a nossa compreensão, vamos supor que ela se pareça com um triângulo. É claro que, na
verdade, ela não se parece com um triângulo, ok?)
Moléculas sinalizadoras podem ser uma variedade de coisas. Podem ser íons, ou moléculas que
basicamente se ligam a outras entidades químicas. Por isso, também são chamadas de ligantes. Um
ligante pode ser um neurotransmissor, ou um hormônio, ou uma célula que reconhece
moléculas. E o que eles podem fazer é se ligar ao nosso receptor de membrana e desencadear
mudanças dentro da célula.
Eu vou desenhar aqui um receptor de membrana. Lembre-se que estas são proteínas integrais.
Proteínas integrais são proteínas que atravessam a membrana celular. Vamos supor que temos uma
proteína integral aqui.
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Basicamente, o que vai acontecer é que este ligante vai se ligar a esta proteína integral. Vou
representar isso aqui embaixo.
A proteína integral que está em nossa membrana celular vai se ligar ao triângulo ligante que temos,
desta maneira acima. Agora, o que temos aqui o nosso complexo ligante-receptor. É só um jeito de
dizer que o ligante e o receptor de membrana se ligaram. E, uma vez que isso acontece, isso pode
dizer à célula o que fazer. Isso consegue explicar coisas como o funcionamento hormonal, ou como
nossos impulsos nervosos funcionam, ou ainda por que nossas células se dividem ou morrem.
Também explica por que a célula permite que algumas coisas entrem dentro dela e outras, não.
Na verdade, uma boa parte das drogas tem como alvo nossos receptores de membrana. É por
isso que algumas drogas têm como alvo células específicas. Algumas drogas atingem apenas o seu
fígado, enquanto outras atingem o seu coração. Isso porque diferentes células possuem
diferentes receptores, e esses receptores se ligam a diferentes ligantes. O processo inteiro de
se ligar e dizer à célula o que fazer tem um nome especial próprio: é a transdução de sinal. O que
acontece durante esse processo é que uma molécula sinalizadora extracelular (o nosso ligante) se
liga ao nosso receptor de membrana e aí essa proteína receptora causa uma resposta intracelular
(dentro da célula). Ou seja, depois da ligação, vai acontecer o que chamamos de resposta
intracelular. Esse receptor vai se ligar à proteína e isso vai fazer com que a proteína mude sua
conformação, o que pode ativar proteínas sinalizadoras intracelulares, ou seja, proteínas dentro da
célula. Isso vai ativar uma cascata de sinais proteicos que vão alterar o comportamento de nossa
célula.
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PARECE BEM COMPLICADO, NÃO É?
Basicamente, a maneira como isso funciona é que temos um sinal original (o ligante) e isso pode
ser um hormônio, um neurotransmissor ou outra coisa. E aí esse sinal vai ser passado adiante.
Ele se liga uma proteína, que vai dizer a outras proteínas dentro da célula o que está acontecendo.
Esse sinal vai ser propagado pelas células que desempenham uma função específica.
Como você pode perceber, aqui no diagrama eu desenhei uma forma específica para
o ligante: eu escolhi um triângulo. Na verdade, essa escolha foi feita devido à
facilidade de desenhar. Mas repare que ele se encaixa perfeitamente na proteína
que eu desenhei, que tem um encaixe para o triângulo. Isso é muito importante.
Cada receptor é específico. Então, o que está faltando, neste caso, algo com formato
de triângulo, só pode se ligar a alguns tipos, e muitas vezes a apenas um único tipo
de ligante especificamente. Neste caso aqui, ele só pode se ligar a este ligante
triangular rosa.
Receptores permitem que o nosso corpo e células transfiram informações de uma
forma muito bem específica. Isso é importante porque, quando o corpo libera
hormônios, eles se espalham por todo o sistema sanguíneo.
COMO QUE O NOSSO PÂNCREAS SABE QUAIS SÃO OS SEUS HORMÔNIOS? E COMO O
CORAÇÃO FARIA PARA NÃO INTERAGIR COM ELES?
Bem, este é o porquê: os receptores de membrana têm uma preferência específica para certos
tipos de ligantes. Inclusive, nós chamamos isso de modelo chave-fechadura. Se a gente imaginar
o nosso ligante como uma chave e o receptor como uma fechadura, o nosso receptor de
proteína, que é uma fechadura neste caso, precisa de uma chave específica para abri-la. Assim
como no nosso chaveiro, onde nós devemos ter uma chave para a caixa do correio, outra para a
porta da frente, talvez uma para a porta de trás. Cada uma dessas chaves vai ter um encaixe
diferente e abrir uma fechadura diferente. Basicamente é assim que as nossas células funcionam.
Agora, eu só quero apontar que este é o modelo antigo. Nosso modelo mais recente é chamado
encaixe induzido. Esses dois conceitos são bem similares, mas, ao invés de dizer que o ligante e a
membrana receptora têm um formato bastante específico, o encaixe induzido traz mais flexibilidade.
Ele diz que o ligante e a membrana receptora podem, às vezes, mudar a sua conformação, assim
como uma massa que pode ser modelada para realizar um encaixe.
Ainda tem uma tonelada de novos receptores de membrana sendo descobertos. Inclusive, até onde
sabemos, nós podemos agrupar os receptores de membrana em três grandes grupos:
Resumindo: Nós temos receptores de membrana muito importantes na membrana celular. Eles são
proteínas integrais que permitem às células se comunicarem com o ambiente externo.
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O processo pelo qual essas proteínas funcionam, esses receptores de membrana, é que temos
ligantes, que podem ser íons ou moléculas. Aí, um ligante específico pode se ligar à proteína integral,
causando o processo que nós chamamos de transdução de sinal.
A transdução de sinal significa que o nosso sinal, ou nossa ligação, é propagada pelas células,
ativando diferentes proteínas e causando uma resposta intracelular. Ligantes e receptores têm
um encaixe bastante específico. Somente ligantes específicos podem se encaixar com receptores
de membrana específicos, no que nós chamamos, inclusive, de um modelo chave-fechadura. Um
nome mais atual para isso é o encaixe induzido, na qual o ligante e o receptor são um pouco mais
flexíveis, como uma massa de modelar, ou seja, podem mudar sua conformação de forma leve para
encaixar um no outro. Todos esses receptores de membrana que conhecemos podem ser agrupados
em três grupos: canais iônicos regulados por ligantes, receptores acoplados à proteína G e
receptores ligados a enzimas.
• Do tipo canal iônico: Canal por onde passam íons (Ca+, Na+, K+, Cl, etc.)
quando ele é ativado ele se abre e passam os íons.
CANAIS IÔNICOS SÃO SELETIVOS
Ao ser ativado o receptor desencadeia uma reação em cascata. E por que isso ocorre? Para fazer
alterações na célula. O objetivo disso é provocar na célula uma mudança, exemplo: Fazer a célula se
dividir.
22
- Se a molécula reconhece o receptor FORA da membrana ela é HIDROSSOLÚVEL e se ela
reconhece o receptor DENTRO da membrana ela é LIPOSSOLÚVEL*, pois consegue
atravessar a camada de fosfolipídios até o receptor.
• GRADIENTE ELETROQUÍMICO
É o processo no qual o soluto se move diretamente através da membrana plasmática (Parede dupla
de fosfolipídios), do meio mais concentrado para o menos concentrado, sem a ajuda de proteínas
transportadoras.
23
TRANSPORTE ATIVO
O transporte ativo é o que ocorre através da membrana celular COM gasto de energia (ATP).
Nesse caso, o transporte de substâncias ocorre do local de menor para o de maior concentração, ou
seja, CONTRA um gradiente de concentração.
No transporte passivo não há gasto de energia para o deslocamento das substâncias. Enquanto isso,
no transporte ativo as substâncias deslocam-se com gasto de energia.
24
QUAL A DIFERENÇA BÁSICA DE UNIPORTE, ANTIPORTE E SIMPORTE?
25
• BOMBA DE SÓDIO (NA+) E POTÁSSIO (K+)
A bomba mais conhecida é a bomba de Na+/K+, cuja função é manter o potencial elétrico e as
condições fisiológicas essenciais para a sobrevivência das células. Essa bomba bombeia sódio
do meio intracelular para o meio extracelular, isto é, contra seu gradiente químico. Concomitante a
esse processo, essa mesma bomba carrega potássio o meio extracelular para o meio intracelular,
também contra o gradiente químico.
• EQUILÍBRIO OSMÓTICO
A osmose é um processo de difusão da água através de uma membrana seletivamente permeável.
Nessa difusão, observa-se a movimentação do solvente do meio menos concentrado para o meio
mais concentrado e sem gasto de energia pela célula. Essa movimentação da água acontece
até que as concentrações dos dois lados da membrana estejam iguais. A osmose pode ser
observada no nosso dia a dia, quando, por exemplo, colocamos sal em uma salada, fazendo com
que os vegetais ali presentes percam água por osmose para o meio externo (mais concentrado) e
murchem.
H2O: Solvente
ÍONS e MOLÉCULAS: Soluto
A solução ou meio isotônico é aquele em que há equilíbrio entre a célula e o meio, ou seja, a
velocidade de entrada e saída do solvente da célula é a mesma, de modo que os meios ficam
igualmente concentrados de soluto.
“A célula SEMPRE tem que se manter isotônica. Na DIFUSÃO quem se movimenta é o soluto e na
OSMOSE quem se movimenta é o solvente.” (Professor)
Resumo: Caso uma célula seja inserida nesse contexto, perderá água até secar, já que a
movimentação se dará de dentro para fora da célula.
26
Se a célula ficar HIPOTÔNICA é porque tem + solvente
- Se uma célula for inserida em um meio hipotônico, provavelmente inchará até se romper,
uma vez que a movimentação de solvente para seu interior é constante, em busca de
equilíbrio.
3. NÚCLEO E MITOSE
• ENVOLTÓRIO NUCLEAR
O envoltório nuclear possui DUAS membranas, uma externa e outra interna. As membranas estão
sendo representadas nessa imagem por essas linhas azuis escuras. Sendo que a linha azul escura de
dentro é a membrana (parede) interna e a linha azul escura de fora é a membrana externa. Já esse
espaço de dentro, em azul claro, que fica entre as membranas de azul escuro, chama-se perinuclear.
Perceba que o Envoltório Nuclear é uma continuação do Reticulo Endoplasmático, sendo muito
importante na fase de mitose, onde ele vai formar o Envoltório Nuclear.
27
Além disso, é importante perceber que o Envoltório Nuclear possui POROS, chamados de POROS
NUCLEARES. Os POROS são esses espaços que existem por todo o Envoltório Nuclear e, que na
imagem abaixo, estão circulados em vermelho.
• NUCLÉOLO E RIBOSSOMOS
Nucléolo, também conhecido como o “núcleo do núcleo”, possui em seu interior o RNA
Ribossômico, sendo esse o RESPONSÁVEL pela produção do Ribossomo, que ordena a produção
de Ribossomos. Lembre-se que os Ribossomos são pequenas proteínas, PRESENTES NO
CITOPLASMA, e alguns também presentes nas membranas (paredes) do Reticulo Endoplasmático
Rugoso. O nucléolo é formado, principalmente, por RNA ribossômico e proteínas. Esse RNA é
sintetizado a partir de instruções do DNA
Os ribossomos possuem um papel MUITO importante na produção de proteínas, são eles que
vão fazer a síntese de proteína.
Aí é que entra o RNA Ribossômico. O RNA Ribossômico do nucléolo ordena a produção de mais
Ribossomos para que não falte.
28
No Envoltório Nuclear é possível encontrar:
46 Cromossomos, cada um deles com o seu DNA e, dentro de cada cromossomo, existe um
filamento de DNA (Uma cadeia de DNA bem longa), ou seja, sé nós temos 46 Cromossomos, nós
também teremos 46 filamentos de DNA*
Filamento: Elemento fino e alongado
O Envoltório Nuclear delimita o núcleo da célula, separando o material que está dentro do núcleo
para o de fora. Ele não é contínuo, ou seja, possui buracos por toda a sua membrana, buracos
esses chamamos de POROS. Uma das funções desses POROS é a liberação para o citoplasma
do que é produzido dentro do núcleo, exemplo: Ribossomos e RNA.
Os Ribossomos são produzidos no Nucléolo e ele é formado por DUAS partes, sendo elas:
A Subunidade maior e a Subunidade menor. É importante destacar que essas subunidades saem
de DENTRO do nucléolo separadas e só se juntam quando elas forem fazer a síntese de proteína
NO CITOPLASMA, ou seja, a síntese de proteína ocorre FORA do nucléolo!
"Só é Ribossomo quando as duas partes (Subunidade maior e menor) se juntam. Sem essa junção
são apenas subunidade maior e menor." (Professor)
• AMINOACIDOS (A.A)
(Aminoácidos são as unidades fundamentais de todas as proteínas)
Os aminoácidos estão soltos por todo o citoplasma da célula e quem os transporta até o Ribossomo
para a produção de proteína é o tRNA (RNA Transportador). Porém, é importante dizer que:
Os aminoácidos NÃO são produzidos pelo corpo, eles precisam ser ingeridos via alimentação,
ou seja, exógenos.
29
LEMBRE-SE: PROTEÍNAS SÃO A JUNÇÃO DE VÁRIOS AMINOÁCIDOS (a.a)
"Se você NÃO come proteínas, seu corpo NÃO cria proteína" (Professor)
• HISTONAS E CROMOSSOMOS
Histonas são um tipo de proteína encontrada nos cromossomos. As histonas se ligam ao DNA,
ajudam a dar forma aos cromossomos e ajudam a controlar a atividade dos genes.
→ Cada cromossomo é constituído por uma larga molécula de DNA associada a diversas
proteínas. (Lembre-se: Cada cromossomo possui uma molécula de DNA dentro dele) As
proteínas associadas se classificam em dois grandes grupos, ou seja, dentro do nosso
cromossomo, nós temos também algumas proteínas além do nosso DNA:
1. As proteínas histonas;
2. E um conjunto HETEROGÊNEO de proteínas não histônicas;
30
ENTÃO O QUE É UMA CROMATINA?
31
“A diferença entre a cromatina e o cromossomo é o estado de condensação” (Professor)
• OCTÂMERO DE HISTONAS
As histonas são proteínas simples, solúveis em água. Foram
descritas cinco histonas distintas (H1, H2A, H2B, H3 e H4),
contudo, apenas quatro compõem o nucleossoma (H2A, H2B,
H3 e H4) juntamente com o DNA. Com relação a essas quatro,
existem duas cópias de cada, originando um octâmero, ou
seja, 8.
32
má formação da laringe (daí o choro lamentoso parecido com miado de gato), hipertelorismo
ocular (aumento da distância entre os olhos), hipotonia (tônus muscular deficiente), fenda
palpebral antimongolóide (canto interno dos olhos mais altos do que o externo), pregas
epicânticas, orelhas mal formadas e de implantação baixa , dedos longos, prega única na
palma das mãos, atrofia dos membros que ocasiona retardamento neuro motor e
retardamento mental acentuado.
Síndromes Numéricas:
São ocasionadas por maior ou menor na quantidade de cromossomos.
Síndromes Estruturais:
Possui a quantidade normal de 46 cromossomos, mas alteração na estrutura deles.
→ A maior causa de aborto espontâneo são alterações no cromossomo.
33
• ÁCIDOS NUCLEICOS
Eles têm uma função muito importante para todos os seres vivos: Armazenar a nossa informação
genética e poder também transmitir essas informações, exemplo: Se você tem predisposição para
ter músculos ou não, se você é loiro, moreno, ruivo, cabelo cacheado, se você é alto, baixo etc. Todas
as suas características estão armazenadas nessa molécula chamada de DNA.
Existem dois tipos de ácidos nucleicos, o ácido Desoxirribonucleico (DNA) e o ácido Ribonucleico
(RNA).
O DNA é o principal constituinte dos cromossomos. Os genes são segmentados por moléculas de
DNA, responsáveis pelas características dos indivíduos.
O DNA e o RNA são formados por várias unidades NUCLEOTÍDEOS, por isso, são chamados de
POLINUCLEOTÍDEOS.
34
Perceba que o DNA é formado por uma fita de Dupla Hélice enquanto o RNA não.
• Purinas:
- Guanina (G)
- Adenina (A)
-
• Pirimidinas:
- Citosina (C)
- Timina (T) SOMENTE NO DNA
- Uracila (U) SOMENTE NO RNA
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As PURINAS possuem DOIS anéis, enquanto as PIRIMIDINAS possuem apenas UM anel:
PARA FACILITAR!
Associar PURINA com PURA e PURA com ÁGUA
PURINAS: ÁGua = Adenina e Guanina
O RESTANTE ENTÃO SERÁ PIRIMIDINA
A purina JAMAIS vai se ligar com outra purina e a pirimidina JAMAIS se ligará com outra
pirimidina. É sempre purina se ligando com pirimidina, portanto:
No RNA haverá uma troca entre Timina por Uracila. Se na base nitrogenada tiver um T é
porque é uma fita de DNA e se na base nitrogenada tiver um U é porque é uma fita de RNA.
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• DNA 5' 3' LINHAS
O fosfato da parte de cima está se ligando na 5ª molécula de carbono e o fosfato da parte de baixo
está se ligando na 3ª molécula do carbono, por isso o nome de 5' 3' LINHAS.
• PONTES DE HIDROGÊNIO
(As pontes de hidrogênio são as ligações entre as bases nitrogenadas)
37
Entre Guanina (G) e Citosina (C) existem 3 PONTES DE HIDROGÊNIO, enquanto entre Adenina
(A) e Timina (T) existem apenas 2 PONTES DE HIDROGÊNIO. Portanto, a ligação mais forte
será entre Guanina (G) e Citosina (C).
• DUPLICAÇÃO DO DNA
Primeiro passo para ocorrer a autoduplicação do DNA é o “desenrolamento” da dupla hélice,
separando-se os pares de bases complementares de cada fita. Isso é feito com auxílio de enzimas,
que promovem a quebra das pontes de hidrogênio que unem os pares de bases.
Cada fita separada funciona, agora, como molde para a produção de uma fita complementar. Com
auxílio de uma enzima chamada polimerases, as bases nitrogenadas vão pareando-se com sua base
complementar: Timina com Adenina e Citosina com Guanina. Após o processo de pareamento das
bases, duas novas moléculas de DNA se formam, inteiramente novas. Portanto, a duplicação do DNA
é semiconservativa, ou seja, em cada nova molécula formada, um filamento é o original e outro
filamento é o novo.
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3 enzimas que atuam na replicação do DNA e que função desempenham:
• ANEMIA FALCIFORME
Proteína hemoglobina que tem uma alteração em uma de seus aminoácidos. Anemia falciforme é
uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos
vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. (como na
imagem abaixo)
39
Após a replicação do DNA os cromossomos começam a se condensar dentro do núcleo.
Essa estrutura, como um colar de pérolas, é chamada de cromatina, à medida que a célula se prepara
para a divisão, a cromatina se condensa ainda mais, encurtando e condensando o cromossomo.
40
Os cromossomos replicados são chamados de cromátides-irmãs.
41
A replicação do DNA e a formação das cromátides irmãs é uma parte do ciclo celular. Para se
preparar para a divisão, a célula passa pela INTÉRFASE e que pode ser dividida em 3 FASES
DISTINTAS:
42
Durante a fase S, ou de síntese, o DNA é replicado.
Durante a fase G2, ou intervalo 2, todas as enzimas necessárias para o processo de divisão celular
são produzidas
43
A maioria das células eucarióticas passa boa parte do tempo em intérfase, e um período muito curto
em divisão celular, a mitose. A célula agora está pronta para fazer a mitose, que consiste em 4 FASES,
que são elas:
Metáfase Anáfase
Prófase Telófase
Aí vai uma dica: Dá para lembrar a ordem das fases com o famoso mnemônico:
[ProMETo] a Ana Telefonar.
44
Durante a PRÓFASE, os cromossomos condensam e se tornam visíveis, como duas cromátides irmãs,
mantidas juntas pelo centrômero.
O citoesqueleto se desfaz à medida que o fuso mitótico começa a se formar, o centríolo exerce um
papel importante na distribuição dos cromossomos na divisão celular.
45
Os centríolos migram para polos opostos da célula e estabelecem uma ponte de microtúbulos,
chamado de fuso mitótico, e a carioteca se desfaz.
Próximo ao fim da PRÓFASE, os cromossomos se ligam por proteínas nos seus centrômeros,
chamado de cinetócoros, aos microtúbulos de cada polo, movendo os cromossomos em direção ao
EQUADOR da célula.
Cinetócoros
46
Durante a METÁFASE, todos os cromossomos estão alinhados no EQUADOR da célula, chamada de
PLACA METÁFASE.
A ANÁFASE começa pela degradação das proteínas que prendem as cromátides-irmãs, liberando
os cromossomos individuais
47
Os cromossomos, agora livres, são puxados por seus cinetócoros (centrômero) para os polos
opostos da célula, ou seja, separação das cromátides-irmãs.
48
Esta endentação é feita por um anel de constrição de filamento de actina que percorre toda a célula
por dentro, ou seja, a célula sofre CITOCINESE (estrangulamento) separando a célula em duas.
49
O fuso mitótico se desfaz e os microtúbulos são despolimerizados em monômeros de tubulina, que
podem então ser usados para refazer os citoesqueletos das novas células filhas, em células animais,
a citocinese completa a divisão celular por estender o sulco de clivagem (a linha que divide a célula
ao meio) até a completa separação das duas células filhas.
Durante o ciclo celular alguns pontos de checagem (em verde na imagem abaixo) existem para
garantir que o processo esteja ocorrendo sem erros e, caso contrário, o ciclo celular irá parar para
checar esses erros e corrigi-los...
50
ou inibir que essa célula continue a divisão celular. O Primeiro ponto de checagem ocorre no G1/S
e é considerado o ponto de checagem PRIMÁRIO, em que a célula continua ou pare o processo de
divisão. (Sinais externos e fatores de crescimento podem influenciar o ciclo celular antes ou durante
este ponto de checagem crítico)
O ponto de checagem G2/M permite a célula que passou com sucesso pelas 3 FASES da INTÉRFASE
que comece a MITOSE.
51
O último ponto de checagem é o ponto de checagem do fuso, que garante que todos os
cromossomos tenham se ligado as fibras do fuso em preparação para a ANÁFASE.
Fatores de crescimento, o tamanho da célula e o estado nutricional da célula são fatores que
contribuem para regulação do ciclo celular, para que apenas que algumas células se dividam no
tempo apropriado, uma vez que todos os pontos de checagem passem, a célula está liberada para
se dividir.
• A mitose é um processo de divisão celular que leva à formação de duas células-filhas que
apresentam o mesmo número de cromossomos da célula-mãe.
• Ela se alterna com a intérfase no ciclo celular.
• É dividida em quatro estágios: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
• A citocinese ocorre sobreposta aos últimos estágios.
• A meiose se diferencia da mitose por gerar quatro-células filhas com metade do número de
cromossomos da célula-mãe.
52
- Desaparecimento do nucléolo;
- Duplica os centríolos e se movimentam para as extremidades apostas da célula.
- Metáfase:
- 3º ponto de checagem;
- Não há mais envoltório nuclear;
- Centríolos começam a produzir as fibras de fuso (citoesqueletos proteicos);
- Cromossomos alinhados no equador da célula;
- CROMATINA ATINGE O MÁXIMO DE CONDENSAÇÃO, OU SEJA, APARECIMENTO DA
FORMA EM X DO CROMOSSOMO;
- As fibras do fuso (as linhas) se prendem na bolinha do meio do cromossomo, que se
chama centrômero.
- Anáfase:
- Fibras de fuso se encurtam;
- Separação das cromátides-irmãs.
- Telófase:
- Célula sofre CITOCINESE (estrangulamento), SEPARANDO a célula em DUAS;
- Envoltório nuclear reaparece;
- Cromatina descondensa.
Esse ciclo de divisão celular por mitose não continua se a célula possuir algum erro genético, pois
acabaria originando 2 células erradas. Nas checagens é verificado a ocorrência desses erros
genéticos, caso possua, a célula é induzida a morte (Apoptose), não continuando o ciclo de divisão.
Porém, se o gene no cromossomo estiver alterado, o controle de erro da célula ficará sem
controle e, portanto, não saberá que há necessidade de descartar a célula tumoral nos pontos
de checagem.
• CÂNCER
Câncer é um termo genérico para um grande grupo de doenças que pode afetar qualquer parte do
corpo. Outros termos utilizados são tumores malignos e neoplasias.
Câncer: Formação de neoplasia primaria e secundaria. A célula neoplásica não sai nunca do ciclo de
divisão, nem nas checagens. (multiplicação de forma desordenada)
53
Metástase: Tumor secundário. As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras
partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa
problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.
A célula neoplásica possui metabolismo altíssimo, precisando de muita glicose. O TUMOR então
começa a consumir os lipídios, proteínas, entre outros do nosso corpo com o intuito de produzir
glicose para ele, por isso a perda de peso e magreza são associadas a pessoas com câncer.
Miomas = Tumores
GENES PROTO-ONCOGENES
- A alteração desses genes presentes na nossa célula. Causa a produção de proteínas com o
erro que irão realizar as checagens da divisão celular e não acontecendo O devido controle,
ou seja, mutações nesses genes causam células cancerígenas.
4. EMBRIOLOGIA HUMANA
Eles passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células
sexuais ficam disponíveis para originar outro ser.
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
54
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: uretra, pênis, vesícula
seminal, próstata, canais deferentes, epidídimo e testículos.
55
A ereção do pênis é possível devido à ação dos nervos. As reações químicas desencadeadas no
organismo fazem com que os vasos sanguíneos relaxem. Assim, os vasos e os músculos dos corpos
cavernosos podem se encher de sangue.
Quando ocorre a ejaculação, o fluxo de sangue diminui e o pênis volta a ser flácido. Todas essas
ações que ocorrem durante a ereção são coordenadas pelo sistema nervoso autônomo.
A ereção do pênis é um processo importante, pois é o que torna possível a penetração do órgão
na vagina da mulher durante a relação sexual.
56
O processo de formação dos espermatozoides é denominado de espermatogênese.
• EPIDÍDIMO
• CANAL DEFERENTE
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• VESÍCULA SEMINAL
• PRÓSTATA
• URETRA
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• GLÂNDULAS ACESSÓRIAS:
EM RESUMO:
Dentro do TESTÍCULO possui uma rede de túbulos seminíferos → Produção do espermatozoide.
↓
Essa rede dá origem a outro sistema de túbulos no EPIDÍDIMO. Nele os espermatozoides são
armazenados temporariamente, ou seja, os espermatozoides são criados na rede de túbulos
seminíferos, que fica dentro do TESTÍCULO, e são armazenados no EPIDÍDIMO. Se em até 72 horas
ele não for ejaculado, ele morre e será absorvido pelo organismo.
1. Vesícula Seminal
2. Próstata
3. Glândula Bulbouretral
Esse DUCTO DEFERENTE continua até a abertura peniana: Eliminando urina e SÊMEN pelo
mesmo canal/trajeto.
CURIOSIDADE:
“Biopsia não é um exame, é uma coleta (Método de coleta); Exame Histopatológico: Análise
“(Professor)
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• ESPERMATOGÊNESE
TESTÍCULO: é uma capsula fibrosa de tecido conjuntivo e dentro tem os TÚBULOS SEMINÍFEROS
onde o espermatozoide é produzido. Dentro desses túbulos tem uma CÉLULA muito importante, a
ESPERMATOGÔNIA e, somente essa célula, que dá origem ao espermatozoide.
O túbulo, se cortado, tem como ser visto em rodela, assim como na imagem abaixo.
Quando essa célula espermatogônia entra em estado de meiose, ela vai produzir espermatozoide e
deixa de existir.
“Como que repõe uma célula que não existe mais? Resposta: Por mitose, a “vizinha” ao lado faz
mitose para suprir a falta das “coleguinhas” que não existem. Meiose para fazer o espermatozoide
e mitose para suprir as células que desapareceram. Ou seja: ela faz mitose e meiose.” (Professor)
As espermatogônias entram em divisam por meiose, então ela deixa de ser uma espermatogônia e
se transforma em um espermatozoide.
↓
Conforme elas entram em divisam por meiose ocorre uma reposição dessas células.
↓
A célula vizinha entra em divisam por mitose e origina novas espermatogônias.
Todo o processo é chamado de GAMETOGÊNESE → formação de gametas (+ geral)
ESPERMATOGÊNESE → formação do espermatozoide (+ específico)
A ESPERMATOGÔNIA é chamada de célula germinativa.
Espermatogônia
(2n) = 46 cromossomos
60
1º passo: Aumenta de
tamanho/volume e se torna
um espermatócito 1 ou
primário.
Espermatócito 1: Sofre
duplicação do DNA e passa
a ter 92 moléculas de DNA.
46 + 46 = 92.
Espermatócito 2: Sofre a
primeira divisão, ficando 46
moléculas de DNA para cala
lado.
Sofre outra divisão depois,
ficando com 23 moléculas
de DNA para cada lado.
61
Confira um resumo mais completo abaixo:
62
Confira um resumo mais simplificado abaixo:
Os erros são mais comuns em mulheres do que em homens porque a mulher já nasce com os
ovócitos semiprontos e os carrega durante toda a vida. Vários fatores podem interferir ao longo
da vida, causando mais chances de erros.
Os erros em homens são menores porque os espermatozoides são renovados a cada 72 horas.
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“A quantidade mínima de espermatozoide para ser considerado fértil é de 20 milhões de
espermatozoides por m/l. Caso essa quantidade não seja produzida, infértil o homem será.”
(Professor)
“Quando os receptores de testosterona do homem não funcionam, ele não terá a produção de
espermatozoide, com isso será infértil” (Professor)
Outros erros que podem causar infertilidade:
• Cabeça dupla do espermatozoide; “Caso tenha mais de 60% dos
• Cauda sem tamanho ideal do espermatozoides com alterações o
espermatozoide; homem será infértil.” (Professor
• Entre outras.
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• OVÁRIOS
• TUBAS UTERINAS
• ÚTERO
65
• VAGINA
A vagina é o órgão sexual feminino e atua como o canal que faz a comunicação do útero com o
meio excretor. Ela possui aproximadamente 8 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
Suas paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco. Suas funções estão relacionadas
à passagem do sangue durante a menstruação, a penetração do pênis durante a relação sexual
e o principal canal do parto, sendo este local por onde sai o bebê.
• O QUE É UM ÓVULO?
gametas masculinos
(espermatozoides) para
formar um novo ser vivo. Da
junção de um óvulo com um
espermatozoide se origina o
ovo ou zigoto, célula que
começará a se dividir para
formar o novo embrião.
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Geralmente dizemos "óvulo" para nos referir à célula que é liberada da tuba uterina, mas na
verdade durante a ovulação e todo momento antes da fecundação, o óvulo está no estágio de
ovócito secundário. Isso porque a meiose foi interrompida na fase de metáfase II e só será
completada se houver a fertilização. Em outras palavras, o óvulo só será óvulo e estará pronto
para ser fecundado quando encontra o espermatozoide. Caso isso não ocorra, o ovócito irá
morrer cerca de 24 horas após ter sido liberado e eliminado na menstruação.
“Ovócito vai ser óvulo somente quando ele for fecundado, se isso não ocorrer ele será só ovócito”
(Professor)
Ovócito:
• HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO
67
CÉLULAS FOLICULARES a produzirem ESTROGÊNIO para a
manutenção do FOLÍCULO
5. CICLO MENSTRUAL
• MENSTRUAÇÃO
A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período em que a
mulher atinge sua maturidade e já pode engravidar.
Ela corresponde, portanto, à eliminação pelo corpo feminino do material resultante da descamação
da mucosa uterina e do sangue resultante do rompimento dos vasos sanguíneos. Ela ocorre
quando não há fecundação do óvulo.
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• CICLO MENSTRUAL
O ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período dura, em
média, 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo.
O ENDOMÉTRIO é um tipo de tecido do corpo humano que está localizado no interior do útero.
É ele quem faz o revestimento desse órgão e que permite que uma célula fecundada fique
presa a ele, resultando no crescimento do embrião que faz parte da gravidez.
2 FASE: Essa proliferação estimulada pelo ESTROGÊNIO faz com que o ENDOMÉTRIO cresça e
engorde.
O professor deu o seguinte exemplo para falar sobre a importância de manter a progesterona
sempre em alta: A progesterona é a responsável em manter a “cama” (parede uterina) pronta e
arrumada para receber o embrião quando ele chegar. O embrião sofre implementação na parede
do útero (a “cama”) → Esse endométrio não pode se desfazer durante toda a gravidez, se ele se
rompe ocorre o aborto.
2 FASE: O ESTROGÊNIO estimula o ENDOMÉTRIO e com isso ele vai se proliferar e preparar a cama
para o embrião chegar.
O hormônio luteinizante provoca ovulação: ele vai no folículo para estimular a liberação do ovócito.
“Se em 48 horas o ovócito NÃO for fecundado, ele morre, se for fecundado: ovulação e formação
do embrião” (Professor)
69
Com o ovócito liberado sobra o folículo sem ele: o ovócito então passa a se chamar CORPO LÚTEO;
↓
O LH estimula o CORPO LÚTEO a produzir PROGESTERONA;
↓
A produção de progesterona tem que estar em alta até o final da gravidez, pois ela é a
responsável por manter o endométrio (a “cama”) crescido;
↓
O CORPO LÚTEO funciona até o 3º mês da gestação;
↓
Após isso, o feto produzirá a placenta e vai ser ela quem assumirá o papel de produzir a
progesterona.
(se o nível de progesterona cair durante essa troca, ocorrerá o aborto)
EM RESUMO
Os primeiros 14 dias marcam a 1ª fase do ciclo menstrual, fase essa com um aumento considerável
do ESTROGÊNIO.
A PROGESTERONA é predominante na 2ª fase do ciclo menstrual. O Corpo Lúteo
É a PROGESTERONA que mantém a parede uterina (ENDOMÉTRIO) é quem produz
OU SEJA:
a progesterona.
1ª Fase: MAIS estrogênio e aumento da parede → (ENDOMÉTRIO)
2ª Fase: MAIS progesterona e manutenção da parede → (ENDOMÉTRIO)
“A PROGESTERONA mantém a parede crescida na fase 1 pelo
ESTROGÊNIO e o nível de PROGESTERONA tem que estar alto o tempo todo para poder manter a
parede, se esse nível cai, o risco de um aborto é muito grande.” (Professor)
70
Ao final da 1ª fase acontece a OVULAÇÃO. A ovulação é quando um ovócito é liberado de um
ovário. Esse ovócito sobrevive por até 48 horas (2 dias) antes de não poder mais ser fertilizado
pelos espermatozoides, ou seja, o ovócito espera o espermatozoide por até 48 horas para ser
fecundado e se isso não ocorrer, ocorrerá a menstruação.
• TESTE DE GRAVIDEZ
Quando o embrião sofre a implantação ele libera o hormônio βHCG. É tanto hormônio produzido
que o corpo começa a liberar os hormônios sobressalentes na urina e é por isso que o teste de
gravidez funciona. Ele detecta esses hormônios na urina.
Se não tiver ocorrido a gravidez, não haverá a produção desse hormônio, então o CORPO LÚTEO
não continuará a produzir PROGESTERONA.
A menstruação (28º dia) e a “cama” (endométrio) se descamando/se rompendo porque não foi
fecundada. Como tem muitos vasos sanguíneos envolvidos nesse processo, ela sangra.
71
Figura 1 Espermatogênese Figura 2 Ovogênese
• MENINO E MENINA
“A genitália masculina e feminina possui em desenvolvimento muito parecido entre elas.”
(Professor)
Na 7ª semana formam-se gônadas. As gônadas são órgãos que produzem células sexuais sendo
os ovários os representantes do sexo feminino e os testículos, do sexo masculino.
Além da sua função reprodutiva, as gônadas são também glândulas do sistema endócrino,
responsáveis pela produção de hormônios sexuais.
SEXO CROMOSSÔMICO
Cromossomos XX: MENINA Cromossomos XY: MENINO
(Homólogos | Iguais) (Não-Homólogos | Diferentes)
O Cromossomo Y é exclusivo aos homens, ou seja, é ele quem vai determinar se o bebê será
ou não homem.
72
“Gônada é o termo que a gente usa para se referir ao ovário e ao testículo” (Professor)
A gônada é indiferenciada até a 7ª semana de gestação, ou seja, ainda não é possível saber se é
menino ou menina (ainda não possui sexo)
Quem vai determinar o sexo do embrião é o SRY. Se não tiver a presença do SRY, será menina,
fazendo com que o ovário seja criado. Se o SRY estiver presente no GENE do embrião, menino ele
será, criando com isso os testículos.
• TESTÍCULOS E OVÁRIO
Ovário → Órgão Abdominal
Testículos → Órgão Pélvico → Bolsa Escrotal
Os genitais masculinos têm a mesma origem embrionária dos genitais femininos. A origem do pênis
e do clitóris são a mesma.
73
IMPORTANTE!
Os testículos são formados dentro da cavidade abdominal do menino durante a gestação. À medida
que a gravidez evolui, eles começam a descer para a bolsa escrotal, levando consigo veias e artérias,
estruturas que lhes garantem a irrigação.
74
MAS QUAL O OBJETIVO DISSO?
Criptorquia (Criptorquidismo): são testículos que não completaram sua descida, permanecendo
dentro da barriga (abdominais) ou no canal inguinal.
Testículos Ectópicos: aqueles que durante a sua descida se desviam da rota principal do músculo
que os direcionaria até a bolsa escrotal, e fixam-se na raiz da coxa, períneo, pênis, no outro lado da
bolsa escrotal ou na região inguinal, mais superficiais. (Em regiões totalmente estranhas e fora da
área de deslocamento)
Consequências:
• Não formação de
espermatozoides por conta da
temperatura alta;
• Chance de ter câncer.
75
• DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO ULTRASSOM: é
um dos exames de
Qual a diferença entre embrião e feto? imagem mais
O embrião NÃO possui aspectos humanos (Até a 8ª semana, 2 meses); importantes para o
O feto possui aspectos humanos (A partir da 9ª semana). acompanhamento
Todo o processo começa com o encontro dos 2 gametas → Durante o sexo. do
Ou seja: O encontro do espermatozoide com o ovócito. desenvolvimento
Durante o sexo, o espermatozoide será ejaculado na cavidade vaginal, embrionário. Serve
nesse momento, quando o espermatozoide entra no começo da cavidade para acompanhar e
vaginal, ele é praticamente imóvel, passando a ganhar mobilidade por verificar alterações
EFEITO DE CAPACITAÇÃO: Mudanças Bioquímicas fazem com que o no feto.
Espermatozoide ganhe movimento.
O espermatozoide, no contato inicial com a vagina, possui uma textura gelatinosa
(grudenta), isso serve para que ele não escorra da cavidade vaginal durante o sexo.
Depois de estar dentro da vagina e sofrer os EFEITOS DA CAPACITAÇÃO, fica com uma
textura mais liquida e ganha movimento. O tempo médio para que isso ocorra é de 1
minuto.
“O espermatozoide de pH com caráter básico → neutraliza o pH ácido da vagina. Mesmo assim, por
conta do pH ácido da vagina, milhares de espermatozoides vão morrer na cavidade vaginal.”
(Professor)
ESTRUTURA DO ESPERMATOZOIDE
76
Quando o espermatozoide se chocar com algo, seja com a parede vaginal ou com outro
espermatozoide, ele morrerá, ou seja, sempre que o acrossomo romper, o espermatozoide morre”
(Professor)
• OVULAÇÃO
A ovulação é alternada: Em um mês ocorre no ovário esquerdo, no outro mês no ovário direito
e assim consecutivamente.
↳ Isso faz com que o espermatozoide tenha que escolher o lado correto: 60% vão para o lado correto
e 40% vão para o lado incorreto.
↳ Os espermatozoides entram no canal vaginal buscando um sinal que o ovócito emite (Mediadores
Químicos), sinal esse que recebe o nome de QUIMIOTAXIA, esse sinal serve para que o
espermatozoide saiba a localização do ovócito.
“Toda vez que alguma molécula estranha (Antígeno) entra no corpo humano, o sistema de defesa
vai atacar” (Professor)
“O nosso sistema de defesa não reconhece vírus, bactéria e fungos, ele reconhece uma molécula
ESTRANHA, o antígeno.” (Professor)
77
Essa bactéria possui PROTEÍNAS, identificadas em azul no
desenho ao lado, que são moléculas ESTRANHAS (antígeno)
ao corpo, logo, o sistema de defesa começará a atacar. Repare:
O sistema de defesa não identificou a bactéria, mas sim as
proteínas (moléculas estranhas) que ficam ao seu redor.
Nosso sistema de defesa só ataca moléculas estranhas!
“E é por isso que existe a rejeição de órgãos. Eles podem ser considerados como ESTRANHOS pelo
corpo que está recebendo esse novo órgão. São diferentes informações genéticas, com diferentes
células e com diferentes proteínas.” (Professor)
• FASES DA FECUNDAÇÃO
ANTES DE FALAR SOBRE A FECUNDAÇÃO É IMPORTANTE LEMBRAR AS FASES DA OVULAÇÃO.
Todo mês, o organismo da mulher passa por variações hormonais induzidas pela hipófise, glândula
localizada no cérebro. A hipófise produz dois hormônios: LH e FSH.
O hormônio folículo-estimulante (FSH) estimula a secreção de estrogênio, responsável pelo
desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos. É o FSH que regula o crescimento,
desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção de hormônios sexuais pelos testículos e
ovários.
O Hormônio Luteinizante (LH) é produzido pela hipófise e é responsável pela ovulação e
produção de progesterona.
O FSH e LH são produzidos pela hipófise e juntamente realizam a liberação do ovócito durante o
ciclo.
OU SEJA: A função do Hormônio FSH é de criar as condições básicas para o início da ovulação e
engrossamento do endométrio (parede do útero), para quando o blastocisto (última etapa do
estágio embrionário) chegar ao seu destino: O endométrio. Esse endométrio (parede do útero), que
foi engrossada lá no começo, vai servir para o embrião se grudar e se desenvolver. O LH vai liberar
o ovócito e manter a parede engrossada que o hormônio FSH criou.
OVULAÇÃO EM RESUMO:
O ovócito sofre a sua primeira meiose na fase folicular, quando está sendo amadurecido.
78
O folículo dominante produz níveis cada vez maiores de estrogênio, atingindo seu pico na véspera
da ovulação.
24 a 36 horas após o pico de LH, o folículo maduro rompe-se e libera para a tuba uterina o ovócito.
Isso refere-se ao número 5 da imagem acima.
Se a mulher tiver relações nessa fase, o espermatozoide irá encontrar o ovócito maduro em uma das
trompas, iniciando o processo de fertilização do mesmo.
79
O espermatozoide, depois de passar por tudo
aquilo que já foi falado nesse artigo, enfim se
encontra com o ovócito. (imagem ao lado)
Porém, é importante destacar algumas coisas
antes de prosseguir:
Corona Radiata: uma estrutura formada por células foliculares presentes no ovário, e cuja função
principal consiste em fornecer nutrientes essenciais para o ovócito.
Os grânulos corticais: são estruturas membranosas ricas em enzimas que alteram a zona pelúcida,
impedindo que esta se ligue a outro espermatozoide após a fecundação.
Nesse momento, o ovócito (ainda não fecundado) é chamado de HAPLOIDE, ou seja, POSSUI
METADE DO NÚMERO CROMOSSÔMICO (os 23 gametas da mãe). Na genética eles são chamados
de “n”.
80
↳ Quando eu junto 23 cromossomos (n) com outros 23 cromossomos (n) eu crio 46 cromossomos
(2n), ou seja, uma célula chamada DIPLOIDE, uma célula com 46 cromossomos.
Para a formação do óvulo e do espermatozoide são feitos meiose, porém, a partir da formação do
ZIGOTO, serão feitas mitoses sucessivas, fazendo com que o desenvolvimento embrionário de fato
comece. Mas afinal, o que é um ZIGOTO?
O zigoto é a primeira célula de um novo ser e já apresenta constituição genética única, resultante
da variação de espécie que acontece a partir da mistura cromossômica dos progenitores. A
formação do zigoto marca o início do desenvolvimento do embrião, que segue com a fase de
clivagem (processo de divisões celulares).
Em resumo:
1- Zigoto: 1 célula (que acabou de ser fecundada)
2- Processo de clivagem: Essa célula começa a se dividir por mitose.
(1 →2→4→8→16....)
↳ Cada célula formada a partir do zigoto é chamada de BLASTÔMERO.
“Essa camada em laranja do lado de fora é a zona pelúcida, são camadas de proteínas, proteínas
essas que podem ser chamadas de ZP1, ZP2, ZP3 e ZP4 e que impedem que esses blastômeros se
separem (É como se fosse uma barreira)” (Professor)
A mórula, que leva esse nome por se parecer muito com uma amora, se forma perto do útero,
quando chega na cavidade uterina a mórula se transforma em blastocisto. A movimentação da tuba
uterina relacionada com a movimentação dos cílios presentes na região, juntamente com a
81
contração, vai fazer com que o blastocisto saia “rolando” até chegar enfim ao endométrio.
(a imagem abaixo resume todo o caminho percorrido pelo embrião)
Resumo do ciclo ovariano, fecundação e desenvolvimento embrionário durante a primeira semana. O estágio 1 do
desenvolvimento começa com a fecundação na ampola da tuba uterina e termina com a formação do zigoto. O estágio 2
(dias 2 a 3) compreende o estágio inicial da clivagem (de 2 até aproximadamente 32 células, a mórula). O estágio 3 (dias
4 a 5) é a fase do blastocisto livre. O estágio 4 (dias 5 a 6) é representado pela implantação do blastocisto na parede
posterior do útero, local normal da implantação.
5. DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
• BLASTOCISTO
É nesse momento em que o embrião vai se implantar no endométrio (parede do útero). Ele deve
se implantar na região mediana do endométrio, onde há um espaço maior para a gestação e um
ambiente rico em vasos sanguíneos, facilitando a formação da placenta.
82
A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina
passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística
À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:
Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o
blastocisto adere ao endométrio (parede do útero) por ação de enzimas proteolíticas
(metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado.
Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas (imagem abaixo):
83
“O blastocisto PRECISA se grudar e penetrar no endométrio para começar a gestação” (Professor)
EM RESUMO:
“O embrião vai “rolando” até se prender no endométrio, ele PRECISA se prender na parede
uterina para que a gestação ocorra, se isso não ocorrer ele morre.” (Professor)
O TROFOBLASTO é a camada celular externa do BLASTOCISTO, essa camada fica ao redor de todo
o BLASTOCISTO e é ele que formará a parte embrionária da placenta.
O CITOTROFOBLASTO possui alta atividade mitótica, ou seja, que faz divisão por MITOSE, mas não
apresenta a síntese de hormônios. Ele dá origem às outras células do TROFOBLASTO, como o
SINCICIOTROFOBLASTO.
84
Quando o embrião (A) gruda no endométrio
(vermelho), o SINCICIOTROFOBLASTO
começa a liberar enzimas PROTEASE
(bolinhas em azul), essas enzimas começam a
romper os vasos sanguíneos da parede uterina
e que vão se acumulando em pequenos
espaços ao redor do embrião (B). Esses vasos
sanguíneos contêm sangue materno e são
chamados de VILOSIDADES CORIÔNICAS
(laranja).
85
• GRAVIDEZ ECTÓPICA
“Se o BLASTOCISTO não penetrar no endométrio, ele não vai se desenvolver” (Professor)
Onde o BLASTOCISTO tocar ele vai tentar grudar, se isso não ocorrer, ocorrerá a implantação
ECTÓPICA, ou seja, gestação em que o óvulo fertilizado é implantado fora do útero.
• FERTILIZAÇÃO IN VITRO
A FIV (fertilização in vitro) é uma das principais técnicas da reprodução assistida, que consiste na
fertilização do óvulo pelo espermatozoide em laboratório, dando origem a embriões que serão
transferidos, posteriormente, para o útero da mulher.
São utilizados BLASTOCITOS para que a FIV ocorra. São separados 4 BLASTOCITOS para que
esse processo ocorra, se os 4 forem implantados com sucesso no endométrio, terão então 4 bebês
(se tudo ocorrer bem durante a gestão). Se apenas 2 conseguirem se implantar, terão então 2
bebês, porém se nenhum for implantado, nenhum bebê nascerá.
• FOLHETOS EMBRIONÁRIOS
Durante o desenvolvimento embrionário, no processo de gratulação, as células, que estão em
constante multiplicação, iniciam um processo de invaginação, no qual as células presentes na
superfície da blástula (blastocisto) movem-se para o interior, formando camadas e um intestino
primitivo. As camadas são chamadas de folhetos embrionários germinativos.
86
A ectoderma é a camada mais externa,
a endoderma é a mais interna, e
a mesoderma é a intermediária entre elas.
“A bolsa, que comumente as pessoas falam, na verdade se chama CAVIDADE AMNIÓTICA, portando,
se vocês falarem que a “bolsa estourou”, nem falem que vocês foram meus alunos” (Professor)
CURIOSIDADE
Em animais ovíparos o saco vitelínico é uma reserva de nutrientes para o embrião durante todo o
seu desenvolvimento.
Em animais placentários esse saco serve de reserva de nutrientes, mas somente até a placenta estar
formada, porque é ela quem vai nutrir o embrião durante todo o seu desenvolvimento.
O embrião é a placa do meio, a MESODERMA, porém ele precisa se transforma de placa em tubo,
esse processo é chamado de ORGANOGÊNESE, que nada mais é do que a formação de órgãos.
• ETAPAS DA NEURULAÇÃO
Durante a evolução, os primeiros neurônios surgiram na superfície do corpo, como uma forma de
relacionar o animal ao meio externo. Seguindo esse raciocínio, se levarmos em consideração os três
87
folhetos embrionários (ectoderma, mesoderma e endoderma), o folheto que está em contato com
o meio externo é o ECTODERMA, e será dele que surgirá o sistema nervoso.
A partir do décimo oitavo (18º) dia de gestação, início da terceira semana, o ectoderma sofre um
espaçamento por influência indutora da notocorda, transformando-se na PLACA NEURAL. Essa
placa irá crescer e se curvar para dentro, formando o SULCO NEURAL e, posteriormente,
a GOTEIRA NEURAL, com formato semelhante a uma gota.
Durante essa dobradura, acaba sendo formada uma aba da ectoderme, a CRISTA NEURAL. Essa
estrutura será a responsável por dar origem aos elementos do sistema nervoso periférico.
Após formada, a goteira neural irá se fechar no polo superior e formar uma espécie de tubo, o TUBO
NEURAL, que percorre todo o eixo anteroposterior do embrião, processo conhecido como
neurulação. Essa estrutura dará origem ao sistema nervoso central.
O processo de fechamento da gota neural não ocorre simultaneamente em todo o embrião. A gota
vai se fechar mais rapidamente nas regiões centrais e mais devagar nas extremidades. As últimas
partes do sistema nervoso a se fechar são o NEURÓPORO ROSTRAL e o NEURÓPORO CAUDAL,
dois orifícios presentes respectivamente na extremidade cranial e caudal do embrião.
EM RESUMO:
Formação do tubo neural: As células do ectoderma começam a se achatar, formando a PLACA
NEURAL, a qual vai sofrendo INVAGINAÇÃO → formando o SULCO NEURAL e que em seguida se
fecha como um zíper formando o TUBO NEURAL
É essa a estrutura embrionária que dará
origem ao SISTEMA NERVOSO
As extremidades do SULCO NEURAL se unem formando um tubo
88
1. PLACA NEURAL → 2. SULCO NEURAL → 3. TUBO NEURAL
SOMITOS vão dar origem à maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a
derme da pele adjacente. Os SOMITOS vêm da MESODERME.
Cada uma das três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) dá origem a
tecidos e órgãos específicos:
89
• O ECTODERMA EMBRIONÁRIO dá origem à epiderme, aos sistemas nervosos central e
periférico, aos olhos e ouvidos internos, às células da crista neural e a muitos tecidos
conjuntivos da cabeça.
• O ENDODERMA EMBRIONÁRIO é a fonte dos revestimentos epiteliais dos sistemas
respiratório e digestório, incluindo as glândulas que se abrem no trato digestório e as células
glandulares de órgãos associados ao trato digestório, como o fígado e o pâncreas.
• O MESODERMA EMBRIONÁRIO dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células
sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras, ao
revestimento seroso de todas as cavidades do corpo, aos ductos e órgãos dos sistemas
genitais e excretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, ele é a fonte de
todos os tecidos conjuntivos, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos, derme e
estroma (tecido conjuntivo) dos órgãos internos.
EM RESUMO:
ECTODERMA: Origina pele, pelos, unhas e TUBO NEURAL, essa por sua vez. forma o SISTEMA
NERVOSO.
Os problemas causados pelo não fechamento correto do TUBO NEURAL pode ser associado pelo
uso de medicamentos e DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO:
A deficiência de ácido fólico durante a gestação tem se mostrado o principal fator de risco
para defeitos do tubo neural identificado até hoje. Anencefalia e espinha bífida correspondem a
cerca de 90% de todos os casos de defeitos do tubo neural e os 10% dos casos restantes consistem
principalmente em Encefalocele. Mulheres gestantes estão mais propensas a desenvolver
deficiências desta vitamina, principalmente devido ao aumento da demanda durante a
gestação, também por consequência de uma dieta inadequada, hemodiluição fisiológica
gestacional e influências hormonais. Por isso, a suplementação periconcepcional e durante a
gestação é tão importante, estudos relatam que essa reposição reduz o risco de ocorrência e
recorrência para os defeitos do tubo neural em cerca de 50 a 70%.
90
“Quando o não fechamento ocorre na região da cabeça se dá então a ANENCEFALIA” (Professor)
“O bebê que nasce com a mielomeningocele precisa fazer uma cirurgia de correção para que não
ocorra lesões na medula.” (Professor)
• INCLINAÇÃO AXIAL
Esse embrião deixa de ser apenas tubular e passa a ter uma estrutura tubular curvada:
91
• DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO
Forma-se um coração com 3 pares de veias iniciais:
• VEIAS VITELINA SEPTAÇÃO Na 8ª semana ele vai
• UMBILICAL formando as divisões:
• CARDINAL ÁTRIOS, VENTRICULOS
e ARTERIAS
“Até a 8ª semana ele é um embrião, depois ele já será considerado feto, por ter adquirido
caracteristicas humanas.” (Professor)
“O tamanho do embrião é muito pequeno na 3ª semana, então muitas mulheres abortam sem nem
mesmo saber. (pela menstruação)” (Professora)
92
EM RESUMO:
93
• DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA
SÃO DUAS ARTÉRIAS E UMA VEIA QUE PASSA POR TODA A PLACENTA
O sangue materno fica circulando sem ter contato com o sangue do feto
O sangue entra e sai das vilosidades levando CO2 e O2 até o feto. Do feto para a mãe e da mãe para
o feto → Isso ocorre via trasporte por osmose.
Proteínas
Esses ANTICORPOS não são duradouros, por isso que é imprescindível e importante vacinar o bebê.
Os ANTICORPOS duram aproximadamente 30 dias.
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CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA ESQUEMATIZADO
“O deslocamento da placenta pode ocorrer por queda nos níveis de progesterona. É a progesterona
que mantem o embrião preso ao endométrio.” (Professor)
Na fase fetal, depois da 8ª semana da gestação, a ORGANOGÊNESE está a todo vapor. Crescimento
rápido do feto. O feto vai crescendo e tendo cada vez MENOS espaço para ele na CAVIDADE
AMNINIÓTICA, consequentemente tem-se a REDUÇÃO do LÍQUIDO AMNIÓTICO.
“Isso faz com que o feto faça uma pressão sobre os órgãos abdominais da mãe. Quanto mais o feto
cresce, mais ocorrem mudanças nos locais dos órgãos da mãe.” (Professor) (imagem abaixo)
DPP: Método para saber quando o bebê, mais ou menos, vai nascer. (Data Provável do Parto)
Feto de 266 dias ou 38 semanas após a fecundação ou feto 280 dias ou 40 semanas após a última
menstruação normal.
95
Esquemas de secções medianas de um corpo feminino. A, Não gestante. B, Gestante com 20 semanas. C, Gestante com
30 semanas. Observe que com o crescimento do concepto, o útero aumenta em tamanho para acomodar o rápido
crescimento fetal. Com 20 semanas, o útero e o feto atingem o nível do umbigo, e com 30 semanas eles alcançam a
região epigástrica. As vísceras abdominais da mãe são deslocadas e comprimidas e a pele e a musculatura da sua
parede abdominal anterior são esticadas.
• FASES DO NASCIMENTO
“O bebê é quem faz a movimentação para sair da mãe” (Professor)
96
97
Saída da cabeça do feto durante o segundo estágio do trabalho de parto. A, A coroa da cabeça do feto distende
o períneo da mãe. B, O períneo desliza sobre a cabeça e a face. C, A cabeça está exposta, subsequentemente, o
corpo do feto é expelido.
A contração uterina ajuda o bebê a sair e faz com que a placenta saia espontaneamente, porém,
nem sempre isso ocorre, causando então a RETENÇÃO DA PLACENTA dentro da mãe.
• RETENÇÃO DA PLACENTA
A placenta precisa sair junto com o bebê, se isso não ocorrer naturalmente, precisará ser
removida.
Isso precisa ser feito pois as informações contidas na placenta são referentes ao material
genético do bebê, que é diferente ao da mãe. Podendo causar reações inflamatórias para a
mãe.
FATORES DE RISCO
• Parto acelerado ou induzido;
• História de placenta retida;
• Pré-eclâmpsia* e aumento da pressão;
• Má-formação.
PARTO EMPELICADO
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• GÊMEOS
MONOZIGÓTICO (iguais) DIZIGÓTICOS (diferentes)
1 ÓVULO fecundado por 1 ESPERMATOZOIDE 2 ÓVULOS fecundados por 2 ESPERMATOZOIDES
SEPARAÇÃO COMPLETA
GÊMEOS CONJUGADOS
“SIAMESES”
Os sintomas mais comuns são dor e irregularidades menstruais. Tratamentos eficazes, como
hormônios e excisão cirúrgica, estão disponíveis.
6. TECIDOS E OSSOS
“ÓRGÃOS SÃO FORMADOS POR TECIDOS E TECIDOS SÃO FORMADOS POR CONJUNTO DE
CÉLULAS QUE VÃO FORMAR OS ÓRGÃOS” (PROFESSOR)
Formados por vários tecidos (conjunto de células). A pele é o maior órgão do corpo humano.
No nosso corpo, existem muitos tipos de células, com diferentes formas e funções. As células estão
organizadas em grupos, que “trabalhando” de maneira integrada, desempenham, juntos, uma
determinada função. Esses grupos de células são os tecidos.
Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: tecido epitelial,
tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.
100
• FUNÇÕES DO TECIDO EPITELIAL
• Proteção e revestimento — revestem externamente o organismo, diversos órgãos e
cavidades do corpo;
• Absorção de nutrientes — epitélio absortivo do intestino;
• Trocas gasosas — tecido epitelial de revestimento dos alvéolos pulmonares;
• Secreção de substâncias — tecido epitelial de secreção;
• Percepção de estímulos sensoriais — neuroepitélio.
O tecido epitelial também forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou mais células que
fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substâncias como hormônios, sucos digestivos, lágrima e
suor.
“O TECIDO EPITELIAL reveste TODO o nosso corpo e órgãos ocos, exemplo: Boca, intestino,
artérias, veias e etc...” (professor)
As duas principais camadas da pele são EPIDERME e DERME, porém, quando a região é mais
desenvolvida, poderá existir a HIPODERME, conhecida como TECIDO ADIPOSO (Gordura/Lipídios).
“O TECIDO ADIPOSO armazena triglicerídeos e gordura, mas não só isso, ele libera MEDIADORES
INFLAMATÓRIOS. É por isso que pacientes obesos são considerados grupo de risco em relação a
COVID-19, já que ela é uma doença inflamatória e pessoas com sobrepeso já possuem essa
característica presente no organismo, piorando ainda mais com os efeitos inflamatórios do vírus”
(Professor)
As células ADIPOSAS também liberam substâncias que causam resistência à insulina, causando
diabetes tipo 2
+ EPITELIAL = EPIDERME
+ CONJUNTIVO = DERME
+ ADIPOSO = HIPODERME
101
PELE ESPESSA: Presente na palma das mãos e na planta dos pés. Isso ocorre porque são
regiões onde ocorrem mais atritos, por isso tem maior número de camadas celulares e
queratina;
PELE FINA: O resto do corpo.
A diferença entre elas é o desenvolvimento de folículo Piloso (dá origem aos pelos) somente na pele
fina
A PELE ESPESSA (ou GROSSA) é a pele da palma das mãos e da planta dos pés. Ela sofre um atrito
maior e, por isso, possui uma epiderme constituída por várias camadas celulares e por uma camada
superficial de queratina bastante espessa. Não possui pelos e glândulas sebáceas, mas as glândulas
sudoríparas são abundantes.
A PELE FINA (ou DELGADA) é a pele do restante do corpo. Tem uma epiderme com poucas
camadas celulares e uma camada de queratina delgada.
• PROCESSO DE MATURAÇÃO
(O processo de MATURAÇÃO ocorre de baixo para cima)
As células mais profundas são chamadas de BASAL, por isso são mais jovens e, com a maturação
elas se tornam:
102
PELE (DA MAIS EXTERNA PARA A MAIS INTERNA): Camada Córnea, Camada Granulosa,
Camada Espinhosa e Camada Basal. A pele apresenta diferenças segundo a sua localização.
1. NÚMERO DE CAMADAS:
Todo TECIDO EPITELIAL sempre está junto com o TECIDO CONJUNTIVO (dupla inseparável). O
que os separa é uma camada de proteínas fibrosas chamada de LÂMINA BASAL:
103
TECIDO EPITELIAL PSEUDO-ESTRATIFICADO
O epitélio pseudoestratificado tem este nome porque parece ser estratificado, pois apresenta
núcleos em diferentes alturas da camada epitelial.
Na verdade, há só uma camada de células, porém elas apresentam alturas diferentes, o que resulta
na distribuição variada de seus núcleos, dando a falsa impressão de estratificação. A rigor é,
portanto, um epitélio simples.
104
TECIDO EPITELIAL DE TRANSIÇÃO
Quando a bexiga estiver cheia → Ele se comprime por ter muita pressão interna (FINO)
105
TECIDO EPITELIAL SIMPLES PAVIMENTOSO SÃO ACHATADAS E TÊM FORMA POLIGONAL;
(comum em vasos sanguíneos)
TECIDO EPITELIAL SIMPLES CÚBICO
Podendo ser chamada também por TECIDO EPITELIAL SIMPLES PRISMÁTICO ou por TECIDO
EPITELIAL SIMPLES CILÍNDRICO
106
TECIDO EPITELIAL SIMPLES COLUNAR COM BORDA EM ESCOVA
107
TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO
(presente em pele, cavidade bucal (bochecha, em cima da língua)
K = camada de queratina
“Algumas regiões possuem queratina e outras não, isso ocorre por conta do atrito no local e, quanto
maior o atrito, maior será a camada de queratina naquela região.” (Professor)
EM RESUMO:
108
COMBINANDO AS DUAS CLASSIFICAÇÕES (SIMPLES E ESTRATIFICADO), OBTEMOS UMA
GRANDE VARIEDADE DE EPITÉLIOS:
109
DESENHOS PARA FACILITAR A COMPREENSÃO
110
• LIGAÇÃO ENTRE AS CÉLULAS
As células se mantêm ligadas umas às outras através de um COMPLEXO JUNCIONAL (Vários tipos
de junções celulares) - essas células não se soltam facilmente porque estão bem unidas entre si e
presas as lâminas basal através dos HEMIDESMOSOMOS.
“Nada fica solto, tudo fica muito bem preso, por isso que a gente puxa a pele e ela não se solta.
Epitelial, basal, tecido conjuntivo, musculo e osso ficam todos juntos e é o colágeno que
segura tudo isso” (Professor)
O tecido conjuntivo é cheio de fibras sendo o COLÁGENO a principal, é ele que se prende à LÂMINA
BASAL
• TECIDO CONJUNTIVO
Fica abaixo do TECIDO EPITELIAL, altamente vascularizado e é formado por vários tipos de fibras:
Fibra de Colágeno (+ abundante)
MAIS COMUNS
Fibra Elástica
Fibra Reticular
111
Possui diferentes tipos de células e elas não ficam grudadas uma as outras, elas ficam soltas
(capacidade de mobilidade)
Existem espaços intracelulares grandes, preenchidos por uma MATRIZ EXTRACELULAR, sendo
composta por fibras e: H2O, Íons, Proteínas, glicoproteínas e Glicosaminoglicanos (GAG) → Açúcar.
1. Colágeno = Sustentação
2. Fibra elástica = Elasticidade
Nós guardamos essas células no nosso corpo → nós precisamos delas para a formação de novas
células
FIBROBLASTO
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ADIPÓCITO
(resistência à insulina; armazena gordura)
Tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo que se caracteriza por armazenar gordura
em células especializadas, denominadas adipócitos. Ele apresenta grande importância, uma vez que
sua camada é responsável, entre outras funções, por garantir isolamento térmico e ser uma
importante fonte de energia.
A formação do tecido adiposo ocorre com base nas CÉLULAS MESENQUIMAIS (tecido
embrionário) indiferenciadas.
MASTÓCITO
(Ela é cheia de grânulos e esses grânulos estão relacionados a alergia)
Mastócitos são células inatas, sentinelas do sistema imunológico. Possuem localização tecidual e
marginal a vasos sanguíneos, sendo capazes de responder rapidamente a agente agressores
Por serem intimamente ligados na ativação da resposta imune de linfócitos T, os mastócitos têm
grande importância na defesa contra helmintos e bactérias.
Têm granulas dentro que contêm histamina e outras, quando o paciente entra em contato
com algum alérgeno essas granulas são liberadas, liberando histamina na corrente sanguínea
→ início do processo alérgico
PLASMÓCITO
É o linfócito que dá origem ao PLASMÓCITO.
Produtor de anticorpos, ou seja, faz parte do sistema de defesa. (ataca o antígeno)
MACRÓFAGO
(especializado em fagocitose)
MACRÓFAGOS são células de defesa, cuja atuação se dá no sistema imunológico. Estão presentes
no tecido conjuntivo e concentram-se em órgãos com função de defesa do organismo. Os
macrófagos se caracterizam por serem células com formato irregular, possuírem citoplasma
abundante e terem pseudópodes.
Ou seja, ele destrói (fagocita) além de bactérias, fungos e vírus, células danificadas e velhas.
Importante dizer que são os lisossomos que destroem todos esses resíduos de dentro do
MACRÓFAGO. NEOPLASIA = CÉLULA DO TUMOR
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• TECIDO CONJUNTIVO SECUNDÁRIO
É ele quem forma as cartilagens do nosso corpo: HIALINA, ELÁSTICA e FIBROSA.
CARTILAGEM
CARTILAGEM HIALINA
CARTILAGEM ELÁSTICA
CARTILAGEM FIBROSA
Essa cartilagem é rica em COLÁGENO, por isso é a mais
resistente de todas.
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• TECIDO ÓSSEO
O TECIDO ÓSSEO é composto por: OSTEOBLASTO, OSTEÓCITO e OSTEOCLASTO
OSTEOBLASTO e OSTEÓCITO = fazem a Produção da MATRIZ EXTRACELULAR ÓSSEA, rica em
muuuuuuuito COLÁGENO (Por isso que ela é bem rígida).
OSTEOCLASTO = Faz a reabsorção óssea por lisossomos → digestão extracelular
O OSTEOBLASTO e OSTEÓCITO produzem a MATRIZ EXTRACELULAR e o OSTEOCLASTO
organiza essa MATRIZ EXTRACELULAR no osso, moldando o osso no formato correto, ou seja:
OSTEOBLASTO e OSTEÓCITO formam o osso e o OSTEOCLASTO modela esse osso, é como se os
OSTEOBLASTO e OSTEÓCITO fossem os pedreiros e o OSTEOCLASTO o arquiteto.
“As enzimas degradam o colágeno do osso, digerindo e reabsorvendo esse osso, porém, é
necessário que isso ocorra de maneira controlada, se sair do controle o indivíduo terá
OSTEOPOROSE” (Professor)
• OSSIFICAÇÃO
“OSSOS” NO FETO
Os ossos no feto na verdade não são ossos, são feitos de MOLDES ÓSSEOS DE CARTILAGEM, pela
cartilagem HIALINA.
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• CRESCIMENTO DOS OSSOS E FRATURAS
(Os ossos crescem da ponta mais externa para o meio)
7. SANGUE E TECIDO
• SANGUE
O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo que se destaca por apresentar-se como um fluído
de cor vermelha e viscoso. Caracteriza-se por apresentar uma MATRIZ LÍQUIDA (PLASMA), em
que se encontram suspensos os elementos celulares do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas).
Nos seres humanos, o sangue corre dentro do nosso sistema cardiovascular, o qual é fechado. Isso
significa que nosso sangue é encontrado apenas no interior do coração e de nossos vasos
sanguíneos.
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• ELEMENTOS FIGURADOS
Ou seja, as HEMÁCIAS e os LEUCÓCITOS são células enquanto as PLAQUETA não são células, mas
sim um FRAGMENTO CELULAR → É por isso que é chamado de ELEMENTO FIGURADO.
*A hemoglobina é uma proteína globular encontrada no interior dos eritrócitos que é responsável pela coloração vermelha
do sangue. Apesar dessa característica marcante, essa não é a única função da hemoglobina, que está relacionada também
com o transporte de gases e o equilíbrio ácido-base.
• PLAQUETAS OU TROMBÓCITOS
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• LEUCÓCITOS OU GLÓBULOS BRANCOS
Uma característica interessante dos leucócitos é sua capacidade de atravessar os vasos sanguíneos,
sendo esses capazes, portanto, de atuar em tecidos lesionados.
Vale salientar que não existe apenas um tipo de leucócito, sendo possível a identificação de cinco
tipos distintos: LINFÓCITOS, MONÓCITOS, EOSINÓFILOS, BASÓFILOS E NEUTRÓFILOS. Esses
cinco tipos estão divididos em dois grupos: granulócitos e agranulócitos.
FUNÇÃO
O sangue apresenta diversas funções no corpo, garantindo, por exemplo:
• Transporte de nutrientes;
• Transporte dos gases respiratórios;
• Transporte de resíduos do metabolismo;
• Defesa e imunidade por meio da ação dos leucócitos;
• Coagulação sanguínea por meio da ação das plaquetas.
O sangue é vermelho por causa das hemácias que são ricas em ferro e é o ferro dessas
hemácias que vão dar ao sangue a sua coloração avermelhada.
• COMPONENTES DO SANGUE
• PLASMA
Hipercolesterolemia
Hipertrigliceridemia
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“É na medula óssea que os leucócitos e a plaqueta são produzidos. No começo é o saco vitelino que
produz o sangue, depois o fígado e só depois que a medula óssea é formada que o sangue do bebê
passa a ser produzido pela medula óssea.” (Professor)
• HEMATOPOIESE
(A partir dela que se produz os elementos figurados)
BASÓFILO
LEUCÓCITOS
EOSINÓFILO
DERIVADOS DE LINHAGEM MIELÓIDE
NEUTRÓFILO
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MONÓCITO
“O tempo de vida de uma hemácia é de 120 dias, ou seja, a produção de sangue precisa ser
constante” (Professor)
O remédio quimioterápico faz com que o número de hemácias (e relacionados) caia, isso ocorre
porque o remédio ataca a medula, já que o objetivo é impedir a divisão celular do tumor, levando a
anemia e a baixa imunidade.
BASÓFILO
Ele está relacionado as respostas alérgicas do indivíduo, ou seja, se o indivíduo tem alergia o número
de BASÓFILOS no sangue é maior.
Menos de 1% de basófilo no sangue de um paciente significa que ele está bem, mas que isso já é
um quadro de alergia. A histamina está relacionada com a alergia.
NEUTRÓFILO
LINFÓCITOS
É o segundo mais abundante depois dos neutrófilos – 20 a 30%. → Relacionado as infecções virais,
ou seja, o número dele aumenta se houver infecção viral.
EOSINÓFILO
Reação alérgica contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam dos processos
inflamatórios em doenças alérgicas e asma. De 2 a 4%.
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• SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar respostas diante dos
estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema que somos capazes
de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso
corpo.
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O sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado tecido nervoso, o qual
possui como tipos celulares os NEURÔNIOS e as chamadas CÉLULAS DA GLIA.
1. NEURÔNIO: Recepção e transmissão do impulso elétrico
2. CÉLULAS DA GLIA:
• NEURÔNIO
(Neurônios são as células que caracterizam o sistema nervoso, responsáveis por transmitir impulsos
ao cérebro)
Base do sistema nervoso, o neurônio é a célula característica do sistema nervoso com a capacidade
de estabelecer conexões entre si ao receber estímulos do ambiente externo ou do próprio
organismo. São os responsáveis por transmitir os impulsos nervosos ao cérebro. Temos cerca de 86
bilhões de neurônios e sua estrutura é geralmente a mesma: há o corpo celular, que acomoda o
núcleo e as organelas celulares; o axônio, uma prolongação única, revestida de mielina (camada
lipídica que atua na condução dos impulsos nervosos) e responsável por conduzir os impulsos; e os
dendritos, que são ramificações tanto do corpo celular quanto do axônio e realizam a comunicação
entre os neurônios, por meio das sinapses.
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COMPONENTES DO NEURÔNIO
Os dendritos são prolongamentos do neurônio que garantem a recepção
dos estímulos, levando o impulso nervoso em direção ao corpo celular. A
Dendritos
grande maioria dos neurônios apresenta uma grande quantidade de
dendritos.
Prolongamento que garante a condução do impulso nervoso. Cada
neurônio possui apenas um axônio, o qual é, geralmente, mais longo que
os dendritos. Envolvendo o axônio, está um isolamento elétrico chamado
Axônio de BAINHA DE MIELINA. Essa bainha é formada por dois tipos celulares:
oligodendrócitos, no sistema nervoso central, e células de Schwann,
no sistema nervoso periférico. Os locais onde há falha nessa bainha são
chamados de nódulos de Ranvier.
Corpo Local do neurônio onde está presente o núcleo, grande parte das
celular organelas celulares e de onde partem os prolongamentos dessa célula.
Liberação de impulso elétrico do SNC para o SNP fazendo a contração dos músculos.
NERVOS são conjuntos de AXÔNIOS
↳ O impulso elétrico vem do axônio do neurônio passando de um para o outro em uma rede de
neurônios conectados, até chegar no local para a contração muscular.
• SINAPSE
A sinapse é uma região onde há a comunicação entre os neurônios, entre neurônios e
músculos e entre neurônios e glândulas. Na grande maioria das sinapses, a transmissão de
informação é possível graças à presença de neurotransmissores, que são mensageiros químicos.
Nesse tipo de sinapse, chamada de sinapse química, o impulso nervoso (sinal elétrico) de um
neurônio pré-sináptico é transformado em sinal químico, que atua na célula pós-sináptica. É
importante salientar que existem ainda as chamadas sinapses elétricas. Nessas sinapses, as correntes
elétricas fluem diretamente de um neurônio a outro.
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• TIPOS DE NEURÔNIOS
Os neurônios podem ser classificados, de acordo com sua morfologia, em NEURÔNIOS
MULTIPOLARES, NEURÔNIOS BIPOLARES e NEURÔNIOS PSEUDOUNIPOLARES.
TIPOS DE NEURÔNIOS
NEURÔNIOS Esse tipo de neurônio possui mais de dois prolongamentos
MULTIPOLARES celulares. É a ocorrência mais comum.
Possui apenas um axônio e um dendrito. Pode ser encontrado na
NEURÔNIOS BIPOLARES
mucosa olfatória, na retina e nos gânglios coclear e vestibular.
NEURÔNIOS Possui um prolongamento único, que se divide em dois. Esse tipo
PSEUDOUNIPOLARES de neurônio pode ser observado nos gânglios espinais.
ASTRÓCITO: um prolongamento dele gruda no vaso sanguíneo e o outro no neurônio, por eles
passam os nutrientes (nutrição dos neurônios)
Os vasos sanguíneos do cérebro são todos envolvidos por ASTRÓCITOS, formando BARREIRAS
HEMATOENCEFÁLICA (BHE), é uma estrutura que impede e/ou dificulta a passagem de substâncias
do sangue para o sistema nervoso central, tais como anticorpos, complemento e fatores de
coagulação.
↳Os fármacos precisam ser lipofílicos para ser mais fácil a passagem deles por essa barreira.
A barreira serve para que nada de ruim acesse o sistema nervoso e cause lesões a ele. Ex: agrotóxicos,
poluição e afins.
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• BAINHA DE MIELINA
A BAINHA DE MIELINA é uma estrutura formada por uma
membrana lipídica rica em glicofosfolipídeos e colesterol, que recobre
os axônios, atuando principalmente como isolante elétrico, facilitando a
rápida comunicação entre os neurônios.
No cérebro:
• Substância Cinzenta (externa) corpos celulares dos neurônios e células glia
• Substância Branca (Interna) axônios mielinizados e célula de glia
Na medula: ao contrário
• Substância Cinzenta (Interna)
• Substância Branca (externa)
EM RESUMO:
O sistema nervoso garante que os estímulos sejam captados e interpretados, e que respostas a esses
estímulos sejam geradas.
• O sistema nervoso é constituído por tecido nervoso.
• O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.
• O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula espinhal.
• O sistema nervoso periférico é formado pelos gânglios e nervos.
• O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a simpática.
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PRODUZIDO e EDITADO por PEDRO AUGUSTO
FIM.
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