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Principais temas

para provas

Dermatologia

SIC CLÍNICA
MÉDICA
© 2018 by

PRINCIPAIS TEMAS EM DERMATOLOGIA


Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues

Produção Editorial: Fátima Rodrigues Morais


Coordenação Editorial e de Arte: Martha Nazareth Fernandes Leite
Projeto Gráfico: SONNE - Jorlandi Ribeiro
Diagramação: Diego Cunha Sachito -Jorlandi Ribeiro - Jovani Ribeiro - Paulo Sergio Gualtieri
Criação de Capa: R2 Editorial
Assistência Editorial: Tatiana Takiuti Smerine Del Fiore
Preparação de Originais: Andreza Queiroz
Revisão Final: Henrique Tadeu Malfará de Souza
Revisão de Texto e de Provas: Caroline R. dos Anjos - Marcela Zuchelli Marquisepe -
Maria Adriana Taveira - Mariana Rezende Goulart - Mônica d’Almeida
Serviços Editoriais: Eliane Cordeiro - Tatiana Alves
Serviços Gráficos: Thaissa Câmara Rodrigues

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Principais temas em Dermatologia / Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues - 1. ed.


-- São Paulo: Medcel, 2018. --
(Principais temas em Dermatologia)

1. Dermatologia - Concursos - 2. Residentes (Medicina)

O conteúdo deste livro é específico para provas, visando, principalmente, informar o leitor sobre as
tendências das avaliações e prepará-lo para elas. Além disso, não é recomendado para a prática médica
ou para a formação acadêmica. Acrescente-se que há a probabilidade de discordâncias entre conceitos das
diferentes instituições, e que as informações contidas neste material estão de acordo com o regime vigente
no momento da publicação, a serem complementadas conforme surgirem novos conhecimentos.

Abril, 2018
Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da legislação vigente.
Direitos exclusivos para a língua portuguesa licenciados
à Medcel Editora e Eventos Ltda.
Av. Paulista, 1776 - 2º andar - São Paulo - Brasil
www.medcel.com.br
(11) 3511 6161
Autoria e colaboração

Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues


Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Der-
matologia pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Professor assistente do Serviço de Dermatologia da Faculdade de
Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU).

Atualização 2018
Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues

Assessoria didática
Andrey Augusto Malvestiti

Revisão de conteúdo
Daniela Andrea Medina Macaya

Revisão técnica
Cinthia Ribeiro Franco
Dan Yuta Nagaya
Edivando de Moura Barros
João Guilherme Palma Urushima
Luan Forti
Lucas Kenzo Miyahara
Mariana da Silva Vilas Boas
Matheus Fischer Severo Cruz Homem
Nadia Mie Uwagoya Taira
Priscila Schuindt de Albuquerque Schil
Ryo Chiba
Viviane Aparecida Queiroz
Wilian Martins Guarnieri
William Vaz de Sousa
Yuri Yamada
Apresentação

O ensino médico é desafiador por natureza, e o estudante que se decide


pelos fascinantes caminhos da Medicina sabe disso. Fascínio advindo, em
grande parte, justamente das inúmeras possibilidades e, até mesmo, obri-
gatoriedades que se abrem para esse aluno logo que ele ingressa no ensino
superior, a ponto de ser quase impossível determiná-las ou mensurá-las.
Dessa rotina faz parte, por exemplo, um inevitável período de aulas práti-
cas e horas em plantões de vários blocos, não só o responsável por grande
parte da experiência que determinará a trajetória profissional desse aluno,
como também o antecedente imediato do seu ingresso em um programa
de Residência Médica que seja referência, no mínimo, em todo o país – o
que exigirá dele um preparo minucioso e objetivo.
Esse é o contexto em que toda a equipe de conteúdo da Medcel, forma-
da por profissionais das áreas pedagógica e editorial e médicos das mais
diferentes especialidades, preparou a Coleção SIC Principais Temas para
Provas. O material didático destaca-se pela organização e pelo formato de
seus capítulos, inteiramente voltado à interação, com recursos gráficos e
dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamentos, temas frequentes
em provas, leituras recomendadas e outros destaques, sem os quais o alu-
no não deve prestar nenhum exame. Tudo isso somado às questões ao fi-
nal, todas comentadas a partir de uma estrutura que lhe permite identificar
o gabarito de imediato.
Com tudo isso, nossa equipe reforça o ideal de oferecer ao candidato uma
preparação completa e lhe assegura um excelente estudo.
Índice

Capítulo 1 - Dermatologia normal ................. 15 Capítulo 4 - Doenças infectocontagiosas


bacterianas crônicas ........................................59
1. Da anatomia à fisiologia ..........................................16
2. Lesões elementares .................................................21 1. Hanseníase .................................................................60

3. Cicatrização normal ................................................ 25 2. Sífilis ............................................................................. 66

4. Queloides.................................................................... 26 3. Sífilis congênita..........................................................72

Resumo ............................................................................ 28 Resumo .............................................................................76

Capítulo 2 - Doenças infectocontagiosas Capítulo 5 - Doenças infectocontagiosas


virais ................................................................... 29 fúngicas – micoses superficiais......................77

1. Introdução .................................................................. 30 1. Introdução .................................................................. 78

2. Verrugas ..................................................................... 30 2. Dermatofitoses ........................................................ 78

3. Herpes ..........................................................................32 3. Micoses por leveduras ........................................... 82

4. Molusco contagioso ................................................ 38 Resumo ............................................................................ 86

5. Nódulo dos ordenhadores .................................... 39


Capítulo 6 - Doenças infectocontagiosas
6. Doenças exantemáticas.........................................40
fúngicas – micoses profundas ....................... 87
7. Doença mão-pé-boca .............................................. 46
1. Introdução ..................................................................88
8. Manifestações cutâneas na dengue ...................47
2. Esporotricose ............................................................88
9. Manifestações cutâneas na zika e na
chikungunya ..............................................................48 3. Cromomicose ............................................................ 89

Resumo ............................................................................48 4. Paracoccidioidomicose ..........................................90

5. Mucormicose ..............................................................93
Capítulo 3 - Doenças infectocontagiosas 6. Criptococose...............................................................93
bacterianas agudas ......................................... 49
Resumo ............................................................................ 94
1. Introdução .................................................................. 50
2. Impetigo e ectima .................................................... 50 Capítulo 7 - Doenças infectocontagiosas –
protozoárias e parasitárias ............................95
3. Furúnculos, carbúnculos e abscessos................ 52
4. Erisipela ......................................................................53 1. Introdução .................................................................. 96

5. Celulite .........................................................................55 2. Leishmaniose............................................................. 96

6. Síndrome estafilocócica da pele escaldada ..... 56 3. Escabiose .................................................................... 99

Resumo ............................................................................ 58 4. Pediculose .................................................................101


5. Miíase.......................................................................... 102 Capítulo 11 - Reações alérgicas e
6. Tungíase.....................................................................104 farmacodermias – lato sensu........................179

7. Larva migrans.......................................................... 105 1. Introdução................................................................. 180


Resumo........................................................................... 106 2. Farmacodermias..................................................... 180
3. Eritema multiforme............................................... 184
Capítulo 8 - Doenças eczematosas..............107
4. Síndrome de Stevens-Johnson/necrólise
1. Introdução................................................................. 108 epidérmica tóxica ...................................................185
2. Eczema de contato................................................. 108 5. Urticárias................................................................... 188
3. Eczema atópico......................................................... 112 6. Outras farmacodermias de relevância clínica.191
4. Eczema seborreico.................................................. 115 Resumo............................................................................192
5. Eczema numular....................................................... 117
Capítulo 12 - Medicina interna......................193
6. Eczema disidrótico.................................................. 119
7. Fotoeczemas.............................................................. 121 1. Introdução................................................................. 194

Resumo............................................................................124 2. Sarcoidose................................................................. 194


3. Amiloidoses...............................................................197
Capítulo 9 - Doenças
4. Porfirias..................................................................... 201
eritematodescamativas ................................125
5. Pelagra.......................................................................206
1. Psoríase.......................................................................126
6. Colagenoses............................................................. 208
2. Pitiríase rósea de Gilbert....................................... 131
Resumo...........................................................................224
3. Pitiríase rubra pilar................................................ 134
4. Parapsoríases...........................................................136 Capítulo 13 - Tumores malignos................... 225
5. Eritrodermias........................................................... 138 1. Pré-malignos.............................................................226
6. Eritemas figurados.................................................. 141 2. Carcinoma basocelular...........................................231
Resumo........................................................................... 144 3. Carcinoma espinocelular......................................234
4. Melanoma cutâneo................................................238
Capítulo 10 - Doenças inflamatórias............145
5. Linfomas e leucemias............................................242
1. Doenças papulopruriginosas............................... 146
Resumo ..........................................................................248
2. Doenças bolhosas....................................................152
3. Doenças de vasos e lesões ulceradas................163
Resumo............................................................................178
Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues

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Serão abordadas neste capítulo as infecções bacterianas
agudas, divididas como se segue: impetigo e ectima, em
que a infecção superficial da pele é causada por Strep-
tococcus (causa de impetigo crostoso) ou Staphylococcus
(causa de impetigo bolhoso) e cuja forma evolutiva com
úlcera mais profunda é o ectima; furúnculos, carbúnculos
e abscessos, os primeiros causados por Staphylococcus,
envolvendo o folículo piloso e o tecido circunjacente e
que, quando se conectam profundamente com a dis-

Doenças
seminação do quadro, fazem surgir os carbúnculos,
ao passo que as coleções supurativas maiores e mais
profundas são os abscessos; erisipela, infecção normal-

infectocontagiosas
mente desencadeada por Streptococcus, dependente de
porta de entrada para seu desenvolvimento e que se
apresenta como placa bem delimitada, acompanhada de
dor local, adenomegalia reacional e febre com calafrios,
afetando principalmente os membros inferiores; celu-
lite, uma infecção bacteriana de pele e subcutâneo com
envolvimento de estruturas mais profundas, como fás-
bacterianas agudas
cia, músculos e tendões e que se apresenta como placa
mal delimitada, dolorosa, afetando principalmente sítios
cirúrgicos; síndrome da pele escaldada estafilocócica,
uma dermatite esfoliativa e bolhosa causada por toxinas
epidermolíticas de Staphylococcus e praticamente res-
trita a crianças, podendo ocorrer surtos epidêmicos em
berçários e creches.
doenças infectocontagiosas bacterianas agudas 51

O ectima normalmente é uma lesão única, ulcerada, com fundo puru-


lento e borda crostosa circundada por eritema, costuma ser dolorosa e,
por sua vez, é comum principalmente nos membros inferiores.

Figura 2 - Além das lesões erosivas cros-


Figura 1 - Pápulas, placas e exulcerações com crostas melicéricas nas tosas, lesões bolhosas que indicam infec-
regiões perioral e perinasal caracterizando impetigo crostoso ção por S. aureus

E - Métodos diagnósticos
O aspecto clínico oferece o diagnóstico, sem a necessidade de exames
confirmatórios. A cultura e o antibiograma podem ser solicitados se
não há resposta ao tratamento empírico inicial. Aquela também é reali-
zada na mucosa nasal nos casos recorrentes. No exame anatomopato-
lógico do impetigo bolhoso, a clivagem é intraepidérmica, logo abaixo
da camada granulosa.

F - Tratamentos
A maioria dos casos é resolvida com o uso de sabões antissépticos e
antibióticos tópicos (mupirocina, ácido fusídico, entre outros). Alguns
casos disseminados requerem antibióticos sistêmicos, como cefalospo-
rinas (cefalexina) ou macrolídeos (azitromicina). Atenção deve ser dada
à escolha do antibiótico correto (Tabela 1).
A mupirocina tópica pode ser usada na mucosa nasal para tratar os
carreadores, em um regime de 1 semana/mês.
Diante de um caso de impetigo bolhoso, devem-se evitar penicilina e Importante
seus derivados, devido ao fato de S. aureus ser resistente naturalmente.
Em casos recorrentes de
impetigo, deve-se pro-
Tabela 1 - Agente causador e tratamento dos impetigos
ceder à descolonização
Crostoso Bolhoso bacteriana do paciente
Mais Streptococcus (principalmente S. Sempre Staphy- e familiares com uso de
Agentes antibióticos tópicos.
pyogenes) do que Staphylococcus lococcus aureus

Antibióticos Penicilina ou derivados Cefalosporinas


Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues

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Neste capítulo, serão abordados os eczemas, também
denominados dermatites. Clinicamente são semelhantes,
sendo a vesícula a lesão inicial, evoluindo para exulce-
ração com crosta sobre base eritematosa e, por fim,
liquenificação. São desencadeados por diferentes meca-
nismos, sendo o diagnóstico clínico dependente de
anamnese minuciosa e o tratamento, com base em cor-
ticoterapia tópica e afastamento do agente causal,
quando possível. O eczema de contato tem 2 variantes:
por irritante primário e de contato alérgico. O primeiro

Doenças
independe de sensibilização prévia e costuma ser desen-
cadeado por produtos ácidos e cáusticos, com as lesões
limitadas às áreas de contato direto. Já o eczema alérgico

eczematosas
necessita de contato prévio, com formação de antígenos
e manifestações clínicas somente no contato posterior. O
eczema atópico, por sua vez, é uma doença multifatorial
que leva a intenso prurido, com períodos apresentando
manifestações exuberantes intercalados por períodos
de acalmia. Para a confirmação diagnóstica, são utiliza-
dos critérios, sendo os maiores: prurido, quadro crônico
recorrente, lesões eczematosas típicas (nas faces exten-
soras em crianças e nas dobras em adultos) e história
pessoal de atopia; já os critérios menores são: pele xeró-
tica, dermografismo branco, prick test positivo ou IgE
positiva, cataratas anteriores subcapsulares, ceratocone,
pitiríase alba, ceratose pilar e prega de Dennie-Morgan.
O eczema seborreico relaciona-se a áreas ricas em glân-
dulas sebáceas, onde o fungo saprófita Malassezia furfur
desencadeia a doença. Sua forma leve é popularmente
denominada caspa. Portadores de HIV e doenças neu-
rológicas têm apresentações clínicas exuberantes, com
intensa descamação no couro cabeludo, na face e no
tronco. Já o eczema numular recebe essa denomina-
ção pela aparência clínica da lesão, em forma de moeda.
Pele xerótica associada a desbalanço da flora bacte-
riana, com predomínio do S. aureus, e hiperatividade
mastocitária levam a esse quadro, que invariavelmente
deve ser manejado com o emprego de antibióticos. No
eczema disidrótico, predominam vesículas em regiões
palmoplantares, podendo haver associação a infecções
fúngicas ou bacterianas. E, nos fotoeczemas, as lesões
são desencadeadas pela exposição solar, apresentando-
-se demarcadas em regiões corpóreas fotoexpostas.
Podem ter caráter fotoalérgico (associado a medica-
mentos, por exemplo) ou fototóxico (“queimaduras” por
plantas).
doenças eczematosas 111

Figura 4 - Eczema crônico: eritema, descamação e liquenificação

d) Métodos diagnósticos
Na maioria dos casos, só se chega ao agente implicado com a ajuda do
teste de contato (patch test). Por intermédio dele, determina-se a qual
substância o paciente está sensibilizado e, a partir daí, pela história
clínica, faz-se a correlação com o produto que pode estar sendo uti-
lizado; por exemplo, um indivíduo que tenha positividade no teste de
contato para a neomicina e que vinha usando pomada para tratamento
de úlcera varicosa. Vale ressaltar que o teste de contato não deve ser
realizado com quadro agudo ativo, pois aumenta a incidência de falsos
positivos.
O níquel é a principal substância causadora de dermatite de contato
alérgica (Tabela 1).

Tabela 1 - Agentes mais implicados nas dermatites de contato alérgicas

O principal, encontrado na liga de diversos materiais


Níquel
metálicos (relógios, bijuterias, cintos etc.)

Neomicina Antibiótico usado em diversas pomadas

Dicromato de
Encontrado em cimento/construção civil
potássio

Formaldeído Conservantes de diversos cosméticos

Parabeno Conservantes de diversos cosméticos

Parafenileno-
Tinturas de cabelo
diamina

Tabela 2 - Teste de contato de acordo com a ocupação profissional

Produtos Positividade dos testes


Ocupações
alergênicos cutâneos
Construção civil Cimento Dicromato de potássio

Aceleradores de
Borracheiros Carba mix
borracha

Profissionais de
Desinfetantes Formaldeído
saúde
Principais temas
para provas

QUESTÕES E COMENTÁRIOS
Dermatologia

SIC R3
Questões

Dermatologia - R3 Questões
Dermatologia

de diâmetro, contendo líquido de aspecto límpido no seu


interior. Você melhor caracterizaria essas descrições,
Dermatologia normal
respectivamente, como:
a) petéquia e bolha
2017 - UFU - CLÍNICA MÉDICA b) petéquia e vesícula
1. Sobre o diagnóstico diferencial das paniculites, assi- c) equimose e vesícula
nale a alternativa incorreta: d) rash e pústula
a) o eritema nodoso se apresenta como nódulos e/ou e) pápula e bolha
placas eritematosas ou violáceas, dolorosas, prefe- Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
rencialmente na região anterior das pernas, podendo Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
acometer coxas e antebraços e raramente ulceram
b) na paniculite lúpica, as lesões têm como característi- 2013 - AMP - ACESSO DIRETO/CLÍNICA MÉDICA
ca a localização em braços, ombros, face, tórax, escal- 4. Com relação à terminologia descritiva da morfologia
pe e nádegas. São dolorosas, raramente ulceram ou de lesões cutâneas individuais, considere as alternati-
desenvolvem focos de calcificação e podem cicatrizar vas a seguir e assinale a correta:
com áreas de lipoatrofia. Lesões discoides podem es- a) erosão é a perda circunscrita da epiderme e da derme,
tar associadas podendo acometer a hipoderme e tecidos subjacentes
c) no eritema induratum/vasculite nodular, as lesões b) a dermatite de contato se manifesta com lesão tipo
não formam placas, são dolorosas, não ulceram e se bolha
localizam preferencialmente nos membros superio- c) vesícula é uma lesão elevada e circunscrita, com flui-
res. Não deixam cicatrizes, e ocorrem recidivas fre- do seroso claro ou hemorrágico de menos de 1cm de
quentes caso a causa não seja tratada diâmetro
d) na poliarterite nodosa cutânea, as lesões nodulares d) nódulo é a elevação firme, circunscrita e achatada da
frequentemente ulceram e se associam a livedo race- pele, com margens palpáveis e bem demarcadas
mosa. Sintomas como febre, artralgias, fadiga e aste- e) a ictiose se manifesta com lesão tipo placa e urtica
nia podem ocorrer Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
e) as paniculites infecciosas são causadas por bactérias, Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
vírus, fungos e protozoários. As características das
lesões são variáveis, desde nódulos indolentes, até
abscessos flutuantes
Doenças infectocontagiosas virais
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2016 - UFS 2017 - AMP - CLÍNICA MÉDICA


2. Com relação aos queloides, é correto afirmar que: 5. Qual das doenças da mucosa bucal listadas a seguir
a) são mais prevalentes em pacientes de pele escura faz erupções vesiculares unilaterais na bochecha, na lín-
b) são mais comuns nos membros inferiores do que nos gua, na gengiva ou no palato?
superiores a) herpangina
c) ocorrem mais frequentemente em brancos caucasia- b) herpes-zóster
nos do que em hispânicos c) pênfigo vulgar
d) podem ser evitados por técnica cirúrgica adequada d) infecção primária pelo HIV
e) gengivoestomatite herpética aguda primária
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder Tenho domínio do assunto Refazer essa questão
Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
2014 - UNIRIO
3. Na descrição de um exame dermatológico, um interno 2017 - UFS - CLÍNICA MÉDICA
relata área cutânea puntiforme, avermelhada, que não 6. A verruga vulgar é desencadeada devido a:
desaparece à digitopressão, e outra lesão, com 0,4cm a) infecção bacteriana (estafilococo ou estreptococo)
Comentários

Dermatologia - R3 Comentários
Dermatologia

b) Incorreta. Pode ter bolhas, mas não é o típico (placas,


eritema e descamação, sim).
Dermatologia normal
c) Correta. A bolha é maior que 1cm.
d) Incorreta. Se o nódulo é elevado, não pode ser acha-
Questão 1. As alternativas “a”, “b”, “d” e “e” estão corretas tado.
e muito bem explicadas, podendo ser aproveitadas no e) Incorreta. Manifesta-se com descamação ictiosiforme
estudo. A única incorreta é a alternativa “c”, sobre o eri- (tipo escamas de peixe).
tema indurado de Bazin, que é caracterizado por nódulos Gabarito = C
dolorosos e recorrentes nas extremidades inferiores, que
tendem a ulcerar, principalmente em mulheres jovens.
Também chamado de vasculite nodular, é a forma mais co- Doenças infectocontagiosas virais
mum de paniculite lobular associada a vasculite, com múl-
tiplas etiologias, algumas das quais permanecem ainda
desconhecidas. A infecção pelo bacilo de Koch ou Myco- Questão 5. Analisando as alternativas:
bacterium tuberculosis é uma das causas associadas (mais a) Incorreta. Causada usualmente por coxsackie vírus, é
comum em países com alta prevalência de tuberculose). caracterizada por um pequeno número (2 a 6) de lesões no
Acredita-se que os imunocomplexos estejam envolvidos palato mole, na úvula, e nos pilares anteriores. As lesões
na produção de lesões cutâneas. Alguns médicos, entre- progridem inicialmente de máculas vermelhas para vesí-
tanto, preferem usar o termo vasculite nodular para casos culas e então para ulcerações que podem ter de 2 a 4mm
de etiologia não tuberculosa. O tratamento deve ser feito de tamanho. Não aparece mucosa jugal (bochecha).
com o mesmo esquema de tuberculose cutânea com iso- b) Correta. Nestas regiões, vesículas de modo unilateral
niazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol por 2 me- só seriam explicadas por herpes.
ses, seguido de rifampicina e isoniazida por mais 4 meses. c) Incorreta. Seriam bolhas e lesões ulceradas, e não ve-
Gabarito = C sículas, e não tende a ser unilateral.
d) Incorreta. Classicamente é um quadro sistêmico ines-
Questão 2. Analisando as alternativas: pecífico.
a) Correta. Sabidamente há maior incidência de queloi- e) Incorreta. São várias lesões bilateralmente acometen-
des em pacientes afrodescendentes. do toda a mucosa oral e gengival.
b) Incorreta. A porção superior do corpo sempre é mais Gabarito = B
afetada pelos queloides. O ombro é um dos locais mais
frequentes, assim como a região esternal e o pavilhão
Questão 6. Analisando as alternativas:
auricular.
a) Incorreta. Estas causam impetigo e outras infecções
c) Incorreta. Os brancos caucasianos formam a popula-
superficiais.
ção com menor incidência de queloides.
b) Correta. Há mais de 100 tipos de vírus HPV.
d) Incorreta. A técnica não influencia o desenvolvimento
c) Incorreta. Apesar de micoses profundas terem formas
do quadro de queloides, pois depende de fatores genéti-
verrucosas, elas não são a verruga vulgar.
cos e imunológicos do paciente.
Gabarito = A d) Incorreta. Não é lesão inflamatória.
Gabarito = B
Questão 3. Trata-se das clássicas descrições de petéquia
e vesícula. Bolha seria maior que 1cm, e equimoses não Questão 7. O enunciado aponta para um caso de herpes-
são puntiformes; rash é macula eritematosa; e pústula -zóster típico. Dor da neuralgia é mais comum nos ido-
não tem conteúdo límpido. sos. Os corticoides ajudam na prevenção da neuralgia e
Gabarito = B mostram benefícios, portanto não são fatores de pior
prognóstico. Não há diferença estatística no uso dos 3
Questão 4. Analisando as alternativas: antivirais utilizados – aciclovir, fanciclovir e valaciclovir
a) Incorreta. Erosão é uma perda superficial, podendo che- (todos orais).
gar, no máximo, à derme superficial e não à hipoderme. Gabarito = A

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