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BABILÔNIA, A MERETRIZ

Sete palavras de justiça (17-18)


Recapitulando
Relembrando...3 pontos importantes:
• Propósito de Deus é alcançar o que os
julgamentos sozinhos não conseguiram; o
arrependimento do mundo.
• O papel dos seguidores do Cordeiro é levar o
mundo ao arrependimento e à fé por meio do
seu testemunho e morte.
• Ser a testemunha que traz as nações à fé no
único Deus verdadeiro é a nova função do
povo escatológico de Deus, revelada pelo livro
que apenas o Cordeiro foi capaz de abrir.
Como?

...Se nem os profetas conseguiram.

• A resposta será, que sua força vem da vitória


do próprio Cristo.
Até quando?
No quinto selo(6.9), o sangue dos mártires clama
por juízo.
• Até quando, SENHOR? Para sempre te esquecerás de mim?
• Até quando esconderás de mim o teu rosto?
• Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia?
• Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? (Salmo 13:1-2)

A expressão repetida quatro vezes aqui nesse texto


é reproduzida e elaborada em todas as
circunstâncias possíveis na história da salvação –
doença, exílio, dúvida, derrota, dor e aflição.
Por quê?
Ap 6.6
...Por causa da PALAVRA DE DEUS e do
TESTEMUNHO que deram.

Ap 6.11
• 6.11...esperassem um pouco mais.
Atenção! Alerta Spoiler!
• Sétima Trombeta: Julgamento final
“O reino do mundo se tornou de Cristo” (11.15)

...diante de Deus, os vinte e quatro anciãos


prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a
Deus,...(11.16)
• Após, o cântico de louvor... (11.16-18)

Houve relâmpagos, vozes, trovões, um terremoto e


um grande temporal de granizo.(11.19)
Deus está agindo
Ap 8.4
E da mão do anjo subiu diante de Deus a
fumaça do incenso com as orações dos
santos...e houve trovões, vozes, relâmpagos e
um terremoto.
Ap 16.17-18
Está feito! Houve trovões, vozes, relâmpagos e
um terremoto.
“ Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o
cálice do vinho do furor da sua ira”(17.19)
1. Acerca da Babilônia:
Dando um zoom na história: O cenário cósmico é
montado DEUS

NATUREZA HUMANIDADE
SATANÁS É
EXPULSO
• ADORAÇÃO
OPOSIÇÃO
• COMUNHÃO
MULHER (POVO)
CULTURA DE VIDA DESCENDÊNCIA

BABILÔNIA (IDEOLOGIA)

• IDOLATRIA
• MALIGNIDADE
• CAOS

CULTURA DE MORTE
1.1 Quem é a Babilônia? (Ap.17.4)
O anjo disse: “Venha, eu lhe mostrarei...
(17.1,4)
“O símbolo da Grande Prostituta como experiência cotidiana
é uma cidade onde a vida corre tranquila.” Eugene Peterson

João disse: “Quando a vi, fiquei muito admirado


(17.6,7)
O mundo é poderoso, sua mensagem é atraente.
Hipnotiza!
• Será que assimilamos a sua ameaça? Será que ela
exerce fascinação sobre nós com suas pérolas, a
púrpura e o cálice de ouro?
2. O mistério da Babilônia:
DRAGÃO:
A antiga serpente,
Diabo, Satanás
Que engana o
BESTA DO MAR mundo todo (12.9) BESTA DA TERRA
Poder político Autoridades
humano políticas/religiosas
divinizado e Promove o culto
idolatrado (13.2) imperial

• Engano
• Adoração
• Adoração à primeira
• Perseguição
• Engano besta

As bestas e a Babilônia podem estar, e têm estado,


presentes em muitas épocas , lugares e formas
2.1. Os agentes da besta:

“Todos que apoiam a religião cultural, dentro ou


fora da igreja, por mais semelhantes ao Cordeiro
que possam ser, são agentes da besta. Toda
propaganda que incite a humanidade a idolatrar
impérios humanos é uma expressão deste poder
bestial que procura assumir a aparência do
Cordeiro.”
Eugene Boring
2.2. O paradoxo da propaganda:
• Mal x Bem
• Demoníaco x Divino
• Violento x Pacificador
• Tirânico e opressor x Libertador
• Fidelidade cega e incondicional x Devoção
religiosa e de livre escolha
• A grande mentira x Apenas um exagero retórico

ALERTA! Nós não podemos confundir é a Babilônia


com a Noiva.
3. A queda da Babilônia (Ap17-18):
• A poderosa e idólatra cultura da morte, Babilônia, é
submetida ao juízo divino e está fadada à ruína.
• Deus e o Cordeiro iniciam o declínio da trindade
profana. “mas o Cordeiro os vencerá...” (17.14)
• Este é o ato mais longo de Apocalipse; se resume a:
“Caiu! Caiu a grande Babilônia!”(18.2)
Deus não derrotou apenas a trindade profana, mas a
própria morte (20.14)
4. O julgamento da Babilônia:
• Os cristãos não são chamados para conquistá-
la, mas para “sair dela”(18.4)
“Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês
não participem dos seus pecados, para que as
pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!
...Quando os reis da terra, que se prostituíram
com ela e participaram do seu luxo, virem a
fumaça do seu incêndio, chorarão e se
lamentarão por ela...Ai! A grande cidade! Babilônia,
cidade poderosa!
5. A morte da Babilônia:
A Grande Prostituta, lançada ao mar como uma pedra
de moinho (18.21), constitui advertência.
• Contra uma adoração errada.
• Contra o abandono de uma vida de adoração
fervorosa e persistente para adotar algo que parece
religião, tem aparência bem melhor e é muito mais
fácil.
• Para as diferenças entre o culto ao Cordeiro e esse
outro, que não é adoração, e nos impede de adorar.
O grande engano da prostituição não é a imoralidade
sexual; é o sacrilégio espiritual.
6. O Cântico da Babilônia:
• Apocalipse começou com a visão de Cristo, a
quem adoramos (Ap 1),

• seguida pela visão do povo de Deus em


adoração (Ap 4-5).

• Irá terminar com céu e terra recém-criados


transformados em lugar de adoração, um
santuário, repletos de adoração (Ap 21-22)
6.1 Representação recorrente da adoração
FICÇÕES
PIEDOSAS
• VIOLÊNCIA
• PROPAGANDA AÇÕES DE
ESCAPISMO
ASTUCIOSA DEUS
• MENTIRA
CONVICÇÕES AÇÕES DO
TEOLÓGICAS MUNDO

Estamos constantemente sujeitos a confusões, e a


adoração é o ato com que nos reorientamos. A
adoração é o ato essencial e central do cristianismo.
6.2 O local da Adoração:
“A vida cristã se baseia no pressuposto de que Deus
está agindo. Quanto mais a pessoa se conscientiza das
inúmeras catástrofes que ameaçam a existência
humana, mais questiona o ato da adoração. Aqueles
que o abandonam não são, em sua maioria, os que não
se importam com os problemas do mundo. São
exatamente os que se preocupam. Não é a falta de
energia moral que os leva a desprezar a adoração; é
exatamente o contrário. Abandonam o lugar de culto
com a melhor das intenções, para fazer alguma coisa... .
Nada que fazemos tem mais influência no céu ou na
terra do que o culto a Deus”.
Eugene Peterson
7. Conclusão: Aleluias!
Mas a conclusão do julgamento de Deus não
acontece em meio a pranto, mas, sim, a aleluias,
que nos levam de volta ao culto.
• 1º) Aleluia! (19.1)
Celebra a verdade e a justiça do julgamento da
Grande Prostituta.
(Tentação para abandonar a Deus; Armadilha para
trair a Cristo; Emboscada contra a perseverança;
Sedução à fé).
7. Conclusão: Aleluias!
• 2º) Aleluia! (Ap 19:3) demonstra, sem
palavras, gratidão, enquanto a fumaça sobe e
se dispersa no ar.

• 3º) Aleluia! (Ap 19:4) Os 24 anciãos e os


quatro seres viventes, a comunidade litúrgica
que reside em volta do trono, o coral
esplêndido, invisível mas presente em nossas
reuniões sofríveis a cada Dia do Senhor,
declaram o terceiro aleluia.
7. Conclusão: Aleluias!
Depois, do próprio trono vem a resposta
Amém! Aleluia! Louvem nosso Deus todos os
seus servos. Todos em reverência diante dele:
todos os pequenos! todos os grandes! (Ap 19:4-5)
• 4º) Aleluia! (Ap 19.6-8)
É uma resposta congregacional retumbante ao chamado
à adoração que partiu do trono, convocando todos a
louvarem a Deus. Prossegue com o anúncio do banquete
de celebração que leva Cristo e seu povo a uma
eternidade de amor compartilhado — o banquete das
bodas do Cordeiro.
7. Conclusão: Aleluias!
Aleluia!
O Senhor reina,
nosso Deus todo-poderoso.
Alegremo-nos, celebremos, ofereçamos a ele a
glória.
Pois chegaram as bodas do Cordeiro.
Sua noiva já vestiu o vestido que ele lhe deu,
vestido de linho fino, brilhante e puro. (Ap 19:6-8)
7. Conclusão: Aleluias!
Em Apocalipse, os quatro aleluias retiram do
mundo julgado corpos partidos e o sangue
derramado da Igreja e os levam à grande
Comunhão.
“O reino de Deus não vem simplesmente salvar um povo
eleito que reconhece seu governo de um mundo rebelde
sobre o qual seu reino prevalece meramente por
destruir os rebeldes. Ele vem como o testemunho
sacrificial do povo eleito, o povo que já reconhece o
governo de Deus e traz as nações rebeldes para que
também o reconheçam.”
Richard Baukham
Mensagem Final aos leitores:
Os leitores são incitados a fazerem parte da
batalha. O Espírito conclama as igrejas a
desempenhar seu papel no drama que se
desenrola:
• Abandonar a idolatria
• Ser fiel a Deus, especialmente durante a
tribulação
• Experimentar a vida que somente Deus concede
(22.17) Não é apenas profético, mas missional,
enviado por toda a terra (5.6)
• Testemunhar no mundo(19.10)
Dicas de
Leitura:

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