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CERRO LARGO
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS
CERRO LARGO – RS
2015
TAMARA BACK BREMM
CERRO LARGO - RS
2015
ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO EM UMA EMPRESA MOVELEIRA
Aprovado em de de 2015
CERRO LARGO – RS
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
4. METODOLOGIA....................................................................................................... 8
5. RESULTADOS ......................................................................................................... 15
6. CONCLUSÕES......................................................................................................... 40
7. BIBLIOGRFIA ................................................................................................................... 41
LISTA DE ABREVIATURAS
A análise de riscos é um aspecto relevante para ser levado em consideração dentro dos
projetos das empresas. Ela é realizada através de um Estudo de Análise de Riscos
(EAR), onde são identificados cenários de riscos no seu processo produtivo. Para isso
existem diversas técnicas disponíveis. O presente trabalho teve como objetivo principal
fazer um EAR dentro de uma empresa do ramo moveleiro, utilizando o Manual de
Análises de Riscos da Fepam, 2001, como base para a classificação dos riscos em
categorias de frequência e severidade, e assim, definindo o grau de risco que estão
expostos tanto os colaboradores como também o meio ambiente aos arredores da
instalação. Os resultados qualitativos e mostraram haver riscos com grau máximo igual
a 2 (entre uma escala de 1 a 5).Uma análise dos riscos de maior grau mostrou que as
medida tomadas pelas empresa são suficientes para prevenir/mitigar os riscos
socioambientais.
The risk analysis is an important aspect to be considered within the projects of the
companies. It is performed through a Risk Analysis Study (EAR), which are identified
risk scenarios in its production process. For this we have various techniques available.
This study aimed to make an EAR within a company in the furniture industry, using the
Risk Analysis Manual Fepam, 2001 as the basis for the classification of the hazards of
frequency and severity categories, and thus defining the degree risk it is exposed to both
employees as well as the environment surrounding the installation. The qualitative
results and showed some risks maximum degree equal to 2 (from a scale of 1 to 5) .A
analysis of higher degree of risk showed that the measurement taken by the company
are sufficient to prevent / mitigate environmental hazards.
1. INTRODUÇÃO
Gerenciamento de Riscos (PGR), nos quais os EARs servem como ferramentas para
melhoria contínua, na perspectiva dos riscos associados. O PGR tem por objetivo
definir as atividades e procedimentos a serem adotados durante a realização das
operações da empresa, com vistas à prevenção de acidentes, de modo a preservar o meio
ambiente, as instalações e a segurança dos colaboradores e da comunidade
circunvizinha às instalações da empresa.
A partir do PGR e EAR, são elaborados, para as situações mais drásticas, o
Plano de Ação Emergencial (PAE), que busca ações de resposta durante situações de
emergência, dentro e fora das instalações. Estes planos, por sua vez, podem se
constituir, em parte, pelos Sistemas de Prevenção a Incêndios, Sistema de Controle de
Emissões, entre outros.
Neste trabalho, é apresentado um Estudo e Análise de Risco (EAR), na linha de
produção de uma Empresa do ramo Moveleiro, localizada no município de Salvador das
Missões – RS. O EAR foi elaborado com base no Manual de Análises de Riscos
Industriais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler - RS
(FEPAM, 2001).
A partir dos riscos de maior grau, foi realizada uma análise a partir da situação
atual da empresa, analisando seus programas e sistemas destinados a minimizar estes
riscos.
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2. OBJETIVOS
3. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
traçar um plano de controle/redução de riscos que seja otimizado, ou seja, que aloque os
recursos existentes de acordo com o nível de risco de cada perigo. Os três passos
seguintes, a implementação, a monitoração e a reavaliação periódica do plano de
controle/redução de risco constituem a fase de gerenciamento propriamente dita.
Para Zaguini (2012 apud DUIJIM, 2008), a análise dos riscos consiste num
exame sistemático de uma instalação industrial, em qualquer fase de atividade, com a
finalidade de identificar os riscos presentes, hierarquizar e definir formas de controle
para mitigação desses riscos. Seu objetivo é dar elementos para o processo decisório da
organização quanto à redução das perdas ou tolerância ao risco identificado.
Inserido na análise de riscos está incluso o EAR, podendo ele ser chamado de
Analise Preliminar de Risco (APR), ou Análise Preliminar de Perigo (APP),
constituindo uma técnica qualitativa de avaliação. Geralmente institui a primeira técnica
utilizada em uma detecção de perigos de sistemas na fase de concepção ou projeto,
principalmente quando há a utilização de novas tecnologias e processos que requer
maiores informações sobre a quais riscos a empresa estará exposta (ALBERTON,
1996).
Na Figura 2 abaixo, um exemplo de etapas a serem seguidas na aplicação de
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O EAR é uma técnica que faz avaliações ágeis dos riscos e encaminha a futura
aplicação de técnicas de identificação de perigos mais minuciosas para os riscos
classificados como significativos dentro de uma empresa, ou seja, ela deve antepor-se a
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uma avaliação quantitativa de risco posterior, quando for necessária (CETESB, 2003).
Ainda segundo a CETESB (2003), “O EAR é precursor de outras análises.
Podemos citar o Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR), que tem como principal
objetivo prevenir a ocorrência de acidentes ambientais que possam colocar em risco a
integridade física dos trabalhadores, bem como a segurança da população e o meio
ambiente”. E o Plano de Ação Emergencial (PAE) que é parte integrante de um PGR, de
modo que as tipologias acidentais, os recursos e as ações necessárias para minimizar os
impactos possam ser adequadamente dimensionados. A finalidade de um Plano de Ação
de Emergência é fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações que propiciem
as condições necessárias para a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e
administrativos, estruturados para serem desencadeados rapidamente em situações de
emergência, para a minimização de impactos à população e ao meio ambiente
(PORTAL EDUCAÇÃO, 2015).
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4. METODOLOGIA
uma melhor contextualização dos riscos, podendo melhor defini-los e possibilitar uma
visualização clara do seu efeito sobre os funcionários da fábrica e as possíveis
influências às vizinhanças da fábrica o meio ambiente e a sociedade em geral.
A caracterização da região foi realizada com base na coleta de dados da cidade
onde está localizada a empresa e informações gerais como clima, solo, bioma, geologia
e quais as bacias hidrográficas próximas, encontradas no site do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE); no GOOGLE MAPS; no site do Serviço Geológico do
Brasil (CPRM); no livro Atlas Climático da Região Sul do Brasil, no livro Solos do Rio
Grande do Sul e no site do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Enquanto isto, a caracterização da instalação baseou-se na observação in loco do
processo produtivo da fábrica, com descrição dos mesmos e divisão de setores. Uma
atenção especial foi dada ao funcionamento das máquinas, já que as mesmas são fontes
de riscos expressivas dentro da empresa.
A empresa alvo do estudo, a partir de acordo verbal de sigilo quanto ao conteúdo
do trabalho, permitiu gentilmente a execução de um cronograma de visitas, concedendo
acesso à fábrica, com o acompanhamento de um funcionário autorizado, bem como
acesso à documentação pertinente e programas desenvolvidos.
podendo-se determinar uma categoria ou grau de risco. O grau de risco pode variar entre
1 e 5, de desprezível a crítico, conforme rodapé da Tabela 3.
I II III IV
E 3 4 5 5
D 2 3 4 5
Frequência C 1 2 3 4
B 1 1 2 3
A 1 1 1 2
E: Frequente 5: Crítico
5. RESULTADOS
A Produção com área de 8240 m²; pé-direito que varia de 4,8m a 5,5m;
iluminação natural e artificial; ventilação natural. Apresenta algumas telhas translúcidas
no telhado da produção para facilitar a iluminação. O setor da produção pode ser
dividido por cinco etapas: Corte, Colagem de Borda, Furação, Pintura e Embalagem.
O Depósito apresenta um mezanino de área aproximada de 80 m² e pé-direito de
2,2m. No almoxarifado há um mezanino com área de 292 m²; estruturado em metal. O
setor do depósito está dividido em três salas, sendo elas o depósito de tintas, solventes,
óleos e graxas, o depósito de materiais que serão utilizados na produção e na montagem
dos móveis e o depósito das peças já embaladas e prontas para o transporte.
A empresa conta com um total de 75 funcionários que estão divididos entre os
setores administrativo, produção e depósito.
ETAPA DE CORTE
Na etapa de corte, existem três seccionadoras que funcionam simultaneamente e
separadamente, dependendo da demanda de produção. Os equipamentos são
computadorizados e assim, funcionam de maneira simples: o operador da máquina
informa ao computador todos os dados e as medidas do projeto a ser executado, depois
coloca a chapa de MDF no local específico, afasta-se da máquina e aperta o botão para a
máquina começar o processo. A máquina, depois de ser liberada para o funcionamento
aciona um sistema de proteção, onde o funcionário não poderá ter mais acesso ao
interior da máquina até o processo de corte terminar, a menos que o operador acione o
botão de cancelamento da operação. O processo continua e a máquina para
automaticamente quando o processo de corte da chapa de MDF termina.
O sistema de proteção é basicamente composto por uma espécie de cortina de
acrílico, que baixa quando é ativado seu funcionamento, impedindo os operadores da
máquina de terem acesso às laminas de corte no seu interior. O resíduo gerado é
composto basicamente por restos de MDF decorrentes do corte (poeira).
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(a) (b)
Figura 5. Coladeira de borda parte externa (a) e parte interna (b).
ETAPA DE FURAÇÃO
Três furadeiras compõem o sistema de furação das chapas de MDF. O sistema é
computadorizado, (Figura 6 (a)). Os dados das dimensões são informados ao
computador pelo operador, depois é colocada a chapa na máquina e o processo só
começa depois que o operador se afastar da máquina e sair da área de sensores, que
estão no chão como um tapete, que pode ser visualizado na Figura 6 (b) e apertar o
botão de início. Se o operador pisar na área do tapete com a máquina em
funcionamento, ela se desliga automaticamente. Depois que a furação da chapa estiver
feita, a máquina para. Esta etapa é a que mais gera resíduos de poeira de MDF.
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(a) (b)
Figura 6. Computador da furadeira (a) e visão geral da furadeira (b).
ETAPA DE PINTURA
A etapa de pintura é subdividida em 12 operações. A chapa primeiramente passa
pela lixa, que remove as imperfeições e a prepara para receber uma massa, chamada de
alisador. A massa é depositada na chapa por um sistema de rolo, onde a massa é
succionada por uma bomba, e entra em contato com o rolo, quando a chapa passa ela
entra em contato com o rolo e a massa é depositada. Depois, a chapa segue para a
secagem, por um sistema ultravioleta (UV), secando quase que instantaneamente.
Seguindo, a chapa passa por um novo processo de lixas, para uniformizar a massa da
etapa anterior. A partir daí a chapa está pronta para a primeira camada de tinta, que
também é feita pelo sistema de rolos. A tinta é succionada por uma bomba e mantém
contato com o rolo, que irá depositar na chapa quando ela passar. Novamente passa por
outro processo de secagem UV, e seca a primeira camada de tinta. A segunda camada
de tinta é depositada, no mesmo sistema da primeira, e também é seca pela terceira vez.
A próxima etapa é a maquina de impressão de desenhos ou relevos, que só serão
utilizadas quando houver demanda, conforme os projetos. A chapa pode ser somente
pintada, ou pode passar pelos processos de relevo. Quando não utilizada, a chapa passa
direto por essa máquina e segue no processo. Se for utilizada, a chapa passa pela quarta
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vez pelo processo de secagem UV. A penúltima etapa é a pintura do verniz, podendo ser
ele fosco ou brilhante, no mesmo sistema de rolos do processo de pintura. E por fim, a
quinta passagem pela secagem UV. A chapa sai seca e pronta para ser embalada.
Os maiores resíduos gerados nesta etapa da produção são na parte em que a
chapa passa pela lixa, onde é gerado material particulado em grande quantidade. Este
material gerado não é liberado no ambiente interno da fábrica, tendo em vista o sistema
de controle de emissão atmosférica da fábrica. Com isto, não entra em contato direto
com os funcionários da fábrica. Nas etapas de pintura, impressão de relevo e
invernização não são gerados resíduos aparentes, podendo haver material particulado
sendo gerado, também quando é realizada a limpeza dos equipamentos são gerados
resíduos líquidos, quando existe a troca das cores das tintas. A tinta é atóxica, e quando
passar pela etapa de secagem UV, o resíduo gerado vai ser apenas vapor quente, que é
canalizado e solto para o ambiente fora da fábrica.
Na Figura 7, pode-se observar o início do processo na etapa de pintura, entrando
na máquina que lixa as chapas de MDF (a), e na figura (b), a chapa passando por uma
das máquinas que promove a pintura de MDF.
(a) (b)
Figura 7. Chapa de MDF passando pela primeira etapa de lixa (a) e chapa de MDF
passando por uma das máquinas de pintura (b).
fábrica. Na Figura 8 abaixo pode-se observar as ramificações dos dutos saindo das
máquinas. Pontos de coleta estão instalados em todos os equipamentos que geram
poeira. O sistema de dutos encaminha o ar contaminado para um filtro de mangas, que
separa o material particulado. A poeira coletada, por ser basicamente composta por
madeira, é recolhida por uma empresa especializada, licenciada para este fim, que a
utiliza em fornos de secagem de tijolos.
Figura 8. Ramificações dos dutos saindo das máquinas que geram poeira.
ETAPA DE EMBALAGEM
Duas seladoras compõem a ultima etapa do processo. É a etapa que mais
necessita de operadores. A chapa de MDF pronta é recebida, e os operadores encaixam
as cantoneiras nas chapas para a sua proteção. A chapa segue na esteira e entra na
máquina que vai envolve-las com plástico bolha, sendo mais um item de proteção para
evitar que no transporte sofram deformações. Ao sair da máquina, o plástico está
envolvido na chapa e está quente nas laterais, para que dois operadores o pressionem e
possibilite a soldagem nas laterais, observado na Figura 9, logo abaixo. Por fim, as
chapas são embaladas manualmente em papelão e vão para o estoque de produtos a
serem transportados. São gerados alguns resíduos sólidos de resto de papelão nesta
etapa. Para a proteção dos operadores são utilizadas luvas para a proteção térmica, uma
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vez que a temperatura das chapas com o plástico bolha é relativamente alta, com
potencial para causar queimaduras.
Tabela 4. Planilha de Análise Preliminar de Riscos do setor administrativo da empresa: identificação dos perigos, caracterização de frequência e severidade; grau de risco
associado e recomendações.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO EMPRESA: INCOLAR – Indústria e Comércio de Móveis do Lar Ltda
Ergonômico (Sobrecarga Permanecer muito - Dores nas costas e B I 1 - Fazer pausas durante o trabalho para
postural)/(Esforço físico) tempo na mesma possíveis problemas variar a postura;
posição e/ou na na coluna.
mesma atividade - Fazer pausas para descanso;
- Realizar exames médicos.
Acidentes (esmagamento, Serviços de - Lesões leves a B II 1 - Utilização dos EPIs indicados para a
cortes, queda de objetos) almoxarifado lesões permanentes. atividade exercida.
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Tabela 5. Planilha de Análise Preliminar de Riscos do setor de Produção da empresa: identificação dos perigos, caracterização de frequência e severidade; grau de risco
associado e recomendações.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO EMPRESA: INCOLAR – Indústria e Comércio de Móveis do Lar Ltda
Ergonômico (Sobrecarga Permanecer muito - Dores nas costas e C II 2 - Fazer pausas durante o trabalho
postural)/(Esforço físico) tempo na mesma possíveis problemas na para variar a postura;
posição e/ou na coluna;
mesma atividade - Fazer pausas para descanso;
- Esgotamento físico.
- Realizar exames médicos.
Mecânicos/ acidentes - Falha humana; - Lesões leves a lesões C II 2 - Utilização dos EPIs indicados
(Cortes; Esmagamento; permanentes; para a atividade exercida;
Quedas de objetos - Não utilização dos
EPIs necessários; - Afastamento - Facilitar o acesso nas partes mais
sobre membros inferiores; temporário ou altas do estoque;
Lesão ocular) - Violação dos permanente do
sistemas de funcionário. - Treinamento dos funcionários
segurança das para utilização correta dos EPIs e o
máquinas. correto manuseio das máquinas.
câncer de pele,
cataratas,
queimaduras
retinianas.*
Químico (Solventes) Pintura em série - Dermatite de contato; C II 2 - Utilização dos EPIs indicados
com máquina de para a atividade exercida;
pintura UV efeitos tóxicos agudos;
- Manter a concentração dos
depressão; neurastenia; poluentes no ar em níveis
conjuntivite.* permitidos;
- Providenciar a avaliação
quantitativa de vapores orgânicos
existentes na linha de pintura UV
da empresa.
Químico (Poeira orgânica) - Processo de - Rinite alérgica, asma C II 2 - Utilização dos EPIs indicados
trabalho com MDF; ocupacional, bronquites para a atividade exercida;
(aguda, crônica);*
- Maior quantidade - Manter a concentração da poeira
gerada na máquina - Neoplasia maligna da orgânica no ar em níveis
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Químico (Óleos e graxas) Manutenção e Dermatite de contato, C II 2 - Utilização dos EPIs indicados
lubrificação de possível ocorrência de para a atividade exercida;
máquinas câncer de pele.*
Químicos (Fumos metálicos Operações de - Febre dos fumos C II 2 - Utilização dos EPIs indicados
e Gases de solda) soldagem metálicos, irritação vias para a atividade exercida;
aéreas superiores, asma,
dano pulmonar agudo,
enfisema e fibrose
pulmonar crônica,
possível
carcinogênese;*
- Irritação respiratória,
dano agudo ao pulmão,
intoxicação sistêmica.*
Incêndio - Curto circuitos; - Riscos de vida a todos B III 2 - Manter fiação elétrica isolada e
os funcionários da em bom estado de conservação;
- Fiação elétrica em fábrica;
má estado de - Manter os inflamáveis e
conservação; - Riscos a população combustíveis isolados e longe de
que reside próximo a fontes de ignição;
- Combustíveis Indústria;
inflamáveis perto de - Manter botijões de GLP no lado
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Tabela 6. Planilha de Análise Preliminar de Riscos do setor de Depósito da empresa: identificação dos perigos, caracterização de frequência e severidade; grau de risco
associado e recomendações.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO EMPRESA: INCOLAR – Indústria e Comércio de Móveis do Lar Ltda
Ergonômico (Sobrecarga Permanecer - Dores nas costas e C II 2 - Fazer pausas durante o trabalho para
postural)/(Esforço físico) muito tempo na possíveis problemas variar a postura;
mesma posição na coluna;
e/ou na mesma - Fazer pausas para descanso;
atividade - Esgotamento
físico. - Realizar exames médicos.
Químico (Contado com Controle e - Dermatite de C II 2 - Utilização dos EPIs indicados para a
tintas, óleos, graxas e reposição de contato, possível
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Acidentes (esmagamento, Operações de - Lesões leves a C II 2 - Utilização dos EPIs indicados para a
cortes, queda de objetos) transporte para lesões permanentes. atividade exercida.
estocagem e
reposição de - Treinamento dos operadores de
insumos. empilhadeiras.
Por meio dos dados obtidos e visitas realizadas, pode-se perceber que a empresa
possui sistemas de controle e prevenção em basicamente todos os setores e para todos
os riscos a que estão expostos os seus funcionários, vizinhanças e ao meio ambiente.
Ao entrar na fábrica já se pode perceber que o ambiente de trabalho é
aparentemente um local limpo e arejado.
Nesta seção, com base no estudo e análise de riscos realizados, é realizada uma
verificação, tomando como base os riscos de maior grau percebidos – riscos de grau 2,
da situação atual da empresa, visto seus sistemas de controle /prevenção apresentados
para a proteção do meio ambiente e dos funcionários, prevenção e minimização dos
riscos identificados nos diversos setores da empresa.
A Tabela 7 apresenta os riscos de grau 2 observados e sua relação com a
situação da empresa e medidas de controle tomadas pela mesma.
e conservação.
Físicos (Radiações ultravioleta e EPI’s existentes: Mascara de proteção de
infravermelha) solda; Protetor respiratório; Luvas de
Látex.*
Químico (Solventes) EPIs existentes: Luvas de proteção
multitato e protetor respiratório.*
Químico (Poeira orgânica) - EPIs existentes: Protetor respiratório.
- Possui sistema de controle de emissões
atmosféricas.*
Químico (Óleos e graxas) EPIs existentes: Luvas de Látex; Protetor
respiratório.*
Químicos (Fumos metálicos e Gases de EPI’s existentes: Mascara de proteção de
solda) solda; Protetor respiratório.*
Incêndio Possui sistema de prevenção e combate á
incêndio.
SETOR – DEPÓSITO
Ergonômico (Sobrecarga Pausas de serviço determinadas pelo
postural)/(Esforço físico) próprio funcionário.
Químico (Contado com tintas, óleos, EPIs existentes: Luvas de Látex; Protetor
graxas e solventes) respiratório.*
Acidentes (esmagamento, cortes, queda de EPIs existentes: calçado de segurança.*
objetos)
Incêndio Possui sistema de prevenção e combate á
incêndio.
*EPIs existentes com base em comparação com: INCOLAR (2015).
(a) (b)
Figura 10. Extintores e luz de saída de emergência na imagem (a) e mangueiras para o
combate a incêndio na imagem (b).
(a) (b)
Figura 11. Ramificações coletoras de poeira acopladas em umas das máquinas (a) e um
dos silos de filtro manga na parte externa da fábrica (b).
Tabela 8. Resíduos sólidos industriais gerados no processo produtivo, quantitativo e destinação. Fonte: adaptado de FEPAM (2001).
Tipo de Resíduo Quantidade anual Tipo de Medida Acondicionamento Armazenamento Destino (5) Nome e local do
(1) (2) (3) (4) destino
6. CONCLUSÕES
7. BIBLIOGRFIA
STRECK, V. E. et al. Solos do Rio Grande do Sul. 2ª ed. Porto Alegre, 2008.