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Ficha de História Nº13 - Respostas

1. b
2. a
3. Investimento em educação e infraestrutura: Salazar menciona no
documento 1 que no Ultramar foram fundadas duas universidades e
multiplicaram-se as escolas primárias, liceus e escolas técnicas.
Esse investimento na educação e infraestrutura contribuiu para o
desenvolvimento socioeconômico das colônias portuguesas.
Crescimento populacional: O aumento da população conjunta de
Angola e Moçambique, conforme mencionado no documento 1,
indica um crescimento demográfico nessas regiões, o que pode ter
impulsionado o desenvolvimento econômico do Ultramar.

4. Falta de oportunidades econômicas em Portugal: Conforme


retratado na imagem do documento 2, onde os emigrantes
portugueses estão carregando seus pertences em direção à
fronteira franco-espanhola, pode-se inferir que a falta de
oportunidades econômicas dentro de Portugal foi uma razão
importante para o surto emigratório. Essa falta de oportunidades é
corroborada pelo discurso oficial de Salazar no documento 1, onde
ele destaca as condições adversas em que Portugal foi obrigado a
trabalhar.
Busca por melhores condições de vida: A emigração durante os
anos 60 também pode ser atribuída à busca por melhores condições
de vida e oportunidades de trabalho em outros países, como
sugerido na imagem do documento 2, onde os emigrantes estão
deixando Portugal em busca de novas oportunidades. Essa busca
por melhores condições de vida pode estar relacionada às
dificuldades econômicas e limitações de oportunidades dentro de
Portugal, conforme retratado tanto no documento 1 quanto no
documento 2.

Grupo 2
1. a) Enfoque nas mensagens:
● Documento 1 (panfleto eleitoral de Américo Tomás): Enfatiza a
continuidade do regime autoritário, associando o candidato à
presidência à liderança política dominante (Salazar), e apela ao
dever dos eleitores em votar para manter a estabilidade e progresso
do regime.
● Documento 2 (panfleto eleitoral de Humberto Delgado): Destaca
problemas sociais como a fome, a pobreza e a falta de emprego
como motivos para mudança política, e apela à necessidade de uma
vida menos dura e ao direito de todos os cidadãos a melhores
condições de vida.
b) Abordagem em relação ao regime político:
● Documento 1: Defende a continuidade do regime autoritário,
associando o candidato à presidência à União Nacional, partido
político do regime, e afirmando que votar no candidato é votar em
Salazar por Portugal.
● Documento 2: Critica o regime autoritário, destacando problemas
sociais e apelando à mudança política por meio do voto no
candidato do MUD, movimento de oposição democrática.
2. C, D, B e A.
3.
a) Nascimento da oposição democrática:
- Documento 2 (Panfleto eleitoral de Humberto Delgado): Este panfleto
representa um marco importante no nascimento da oposição
democrática em Portugal. Humberto Delgado, ao concorrer nas eleições
presidenciais de 1958, desafiou abertamente o regime autoritário de
Salazar. Sua campanha foi marcada pela defesa dos princípios
democráticos e pela oposição ao status quo. Isso representa um
momento significativo em que a oposição ao regime autoritário começou
a se organizar e a se manifestar publicamente.
- Documento D (Capa da revista Seara Nova, denunciando a
substituição da Censura pelo Exame Prévio): Esta capa da revista Seara
Nova denuncia a persistência da censura e repressão política no regime
autoritário. Ao denunciar a substituição da censura pelo exame prévio, a
revista destaca a contínua restrição à liberdade de expressão e o controle
exercido pelo regime sobre os meios de comunicação.

b) Eleições presidenciais de 1958:


- Documento 1 (Panfleto eleitoral de Américo Tomás):Este panfleto
reflete a continuidade do regime autoritário nas eleições presidenciais de
1958. Américo Tomás, apoiado pelo regime, foi eleito presidente,
mantendo assim a estrutura autoritária do Estado. O panfleto destaca a
legitimidade do candidato associado ao regime e apela à continuidade
desse mesmo regime, enfatizando a estabilidade e o progresso sob sua
liderança.
- Documento B (Cartaz Eleitoral do MUD-Movimento de Unidade
Democrática): O cartaz eleitoral do MUD apresenta Humberto Delgado
como candidato de oposição nas eleições presidenciais de 1958. Isso
representa uma clara oposição ao regime autoritário representado por
Américo Tomás. O MUD, como movimento de unidade democrática,
desafia abertamente o status quo e defende a necessidade de mudança
política e democratização do país.

c) Período marcelista:
- Documento C (Publicação de Portugal e o Futuro, do general António
de Spinola): António de Spinola foi uma figura proeminente no período
marcelista, que se iniciou em 1968 com a ascensão de Marcelo Caetano ao
poder. O livro "Portugal e o Futuro" de Spinola pode ser interpretado
como uma crítica ao regime autoritário e uma proposta para o futuro do
país. Spinola, como uma figura militar influente, desempenhou um papel
significativo no processo de transição para um regime mais democrático
em Portugal.
- Documento A (Cartaz de Propaganda da Comissão Democrática
Eleitoral - CDE): Este cartaz reflete a persistência do regime autoritário
até 1973, com a propaganda eleitoral da CDE apelando à "Unidade" e à
"Liberdade", sugerindo uma contínua luta contra o regime autoritário.
Apesar dos esforços da oposição democrática, o regime autoritário ainda
estava firmemente estabelecido, como evidenciado pela necessidade
contínua de apelar à liberdade e à unidade na luta contra ele.
Grupo 3
1. Aspetos da política colonial portuguesa patentes no documento
1:
a) Visão assimilacionista e paternalista: Marcello Caetano
caracteriza Angola, Moçambique e Guiné como províncias de
Portugal, enfatizando que seus habitantes, independentemente da
cor da pele, são considerados portugueses. Ele argumenta que a
perturbação da ordem interna e as agressões externas devem ser
reprimidas e repelidas pelos portugueses, considerando isso como
um dever e uma responsabilidade. Isso reflete uma abordagem
assimilacionista e paternalista da política colonial portuguesa, onde
os territórios ultramarinos eram vistos como parte integrante de
Portugal e seus habitantes como cidadãos portugueses.
b) Recusa da negociação e manutenção do status quo: Marcello
Caetano rejeita a ideia de negociações com grupos rebeldes nas
províncias ultramarinas, argumentando que tais grupos não
possuem legitimidade e são apoiados por potências estrangeiras
que visam obter vantagens com a capitulação de Portugal. Ele
afirma que qualquer negociação equivaleria a uma capitulação e
resultaria na devastação da obra de civilização construída por
Portugal nas províncias ultramarinas. Isso demonstra a
determinação de Portugal em manter o status quo colonial e a
recusa em reconhecer os movimentos nacionalistas como legítimos
representantes das populações locais.
2. Ordem dos acontecimentos relativos à política colonial
portuguesa:
1. c) Início da guerra em Moçambique.
2. a) Início da guerra em Angola.
3. b) Revogação do Ato Colonial.
4. d) A ONU reconhece a independência da Guiné-Bissau.
3. Associação dos territórios aos movimentos nacionalistas e líderes
correspondentes:
a) 6, 5
b)3, 1
c) 4, 2

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