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O período do Marcelismo em Portugal é conhecido por ter sido marcado por algumas

mudanças políticas e sociais, no entanto, também foi caracterizado por algumas


continuidades em relação à política do Estado Novo. Neste sentido, a partir dos documentos
2 e 3, este texto irá explicar os motivos pelos quais o Marcelismo pode ser considerado um
período de continuidade em relação à política do Estado Novo, especialmente no que diz
respeito à Guerra Colonial.

Desenvolvimento:
O documento 2, que apresenta um testemunho de um grupo de católicos sobre a Guerra
Colonial, mostra que durante o período do Marcelismo, a guerra continuou a ser vista como
algo inevitável e imposta. Isso sugere uma continuidade com a política do Estado Novo que
justificava a guerra em nome da manutenção da ordem e da defesa dos interesses
portugueses em África. Além disso, o documento também destaca a falta de acesso a
serviços básicos como educação e saúde para as populações em Portugal, indicando que o
país continuou a ser governado com uma política de negligência em relação às
necessidades do povo.

O documento 3, que apresenta uma declaração do Primeiro-Ministro do período marcelista,


revela que o esforço financeiro para sustentar a Guerra Colonial estava a atingir um limite
máximo, mas que ainda assim, os comandantes-chefes militares queixavam-se
constantemente de falta de recursos em termos de dinheiro, homens e material. Esse
cenário sugere uma continuidade com a política do Estado Novo, que também tinha como
prioridade a manutenção do Império colonial português, mesmo que isso significasse
desviar recursos dos serviços básicos para sustentar a guerra.

Conclusão:
Em suma, a Guerra Colonial em Portugal foi um dos principais fatores de continuidade entre
o Estado Novo e o período do Marcelismo. Ambos os períodos foram marcados pela
manutenção da guerra em África e pela negligência em relação às necessidades do povo
português, que muitas vezes eram subordinadas aos interesses do Império colonial
português.

Ficha formativa
Introdução:
O período entre 1958 e 1974 foi marcado por importantes mudanças políticas em Portugal,
especialmente após o sobressalto político de 1958. Neste contexto, o regime do Estado
Novo enfrentou desafios significativos, incluindo a radicalização das oposições, a
necessidade de reformismo político e a pressão interna e internacional contra a política
colonial. Nesta resposta, examinaremos cada um desses aspectos e como eles impactaram
o Estado Novo.

Desenvolvimento:

A radicalização das oposições a partir de 1958:


A partir do sobressalto político de 1958, as oposições em Portugal se tornaram mais
radicais e organizadas, com novos grupos e partidos surgindo, como o Partido Comunista
Português (PCP) e a Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN). Esses grupos
lutavam pela queda do regime e pela democratização do país, usando táticas como greves
e manifestações. A oposição também se tornou mais ativa em relação à política colonial,
denunciando a guerra em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. A reação do Estado Novo a
essa radicalização incluiu a repressão, a prisão de líderes da oposição e a suspensão de
direitos civis.
Reformismo político e continuidade durante a "primavera marcelista":
Durante a "primavera marcelista" (1968-1974), o governo liderado por Marcello Caetano
tentou introduzir reformas políticas para modernizar o país e melhorar a imagem
internacional de Portugal. Essas reformas incluíram a criação de novos partidos políticos, a
redução da censura e a expansão da liberdade de expressão. No entanto, essas reformas
foram limitadas e a natureza autoritária do regime permaneceu, com a oposição ainda
reprimida e as eleições controladas. A guerra colonial continuou a ser um fator importante
na política portuguesa e a pressão internacional aumentou, especialmente após a
Revolução dos Cravos em 1974.
Contestação internacional e interna à política colonial do regime:
A política colonial do Estado Novo, que buscava manter o controle de Angola, Moçambique
e Guiné-Bissau como províncias ultramarinas, enfrentou crescente contestação interna e
internacional. Internamente, a oposição se organizou em torno da defesa dos direitos das
populações colonizadas e da denúncia da guerra, o que levou a repressão do regime.
Externamente, a pressão internacional contra a política colonial portuguesa se intensificou,
com a ONU condenando a guerra e vários países, como a Índia e a França, retirando seu
apoio a Portugal. A contestação internacional também levou a sanções econômicas contra
Portugal, contribuindo para a crise econômica do país.

Conclusão:
A partir do sobressalto político de 1958, Portugal enfrentou importantes desafios políticos,
incluindo a radicalização das oposições, a necessidade de reformismo político e a pressão
interna e internacional contra a política colonial. Embora o regime tenha tentado se
modernizar e introduzir reformas durante a "

A economia dos Estados Unidos é uma das maiores e mais desenvolvidas do mundo,
sendo influenciada por vários fatores ao longo das décadas. Entre os anos de 1980 e 2010,
os EUA passaram por várias mudanças em sua economia, com avanços e desafios em
diversos setores.

Desenvolvimento:
Durante a década de 1980, a economia americana passou por uma série de mudanças
significativas. A administração do presidente Ronald Reagan adotou uma política
econômica conhecida como "Reaganomics", que envolveu a redução de impostos e a
desregulamentação de vários setores da economia. Isso levou a um período de forte
crescimento econômico, mas também contribuiu para o aumento da desigualdade social.

Na década de 1990, os EUA experimentaram um aumento significativo na produtividade,


graças em grande parte ao uso generalizado de tecnologia da informação. A era da internet
trouxe uma explosão de novas empresas de tecnologia e de comércio eletrônico, bem como
o aumento da globalização, que levou a uma maior competição no mercado.
No início do século XXI, a economia americana passou por uma série de eventos
significativos, incluindo os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e a Grande
Recessão de 2008. A Grande Recessão foi causada por uma bolha imobiliária que explodiu,
levando a uma crise financeira global. Como resultado, os EUA tiveram que tomar medidas
drásticas para evitar o colapso total do sistema financeiro, incluindo o resgate de grandes
bancos e empresas em dificuldades.

Conclusão:
A economia dos Estados Unidos passou por várias mudanças significativas entre 1980 e
2010, incluindo políticas econômicas controversas, avanços tecnológicos, a era da internet,
eventos significativos e desafios financeiros. Embora a economia tenha passado por altos e
baixos, os Estados Unidos continuam sendo uma das economias mais poderosas e
influentes do mundo.

A partir dos documentos 3, 4a e 4b, é possível identificar argumentos utilizados pelos


Estados Unidos para justificar sua intervenção no mundo. O documento 3 se refere à
invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990 e enfatiza a necessidade de proteger o direito
internacional e a ordem mundial pacífica. Os EUA afirmam que a agressão do Iraque não
pode ser tolerada e que nenhum ditador pode contar com o confronto Oriente/Ocidente para
bloquear a ação da ONU perante a agressão. Além disso, o documento menciona os
interesses econômicos em jogo, especialmente no que se refere ao controle das reservas
petrolíferas mundiais.

Já o documento 4a fala sobre a visão dos EUA para uma nova ordem mundial baseada na
consulta, cooperação e ação coletiva, com foco na democracia, prosperidade e paz. O
documento enfatiza a necessidade de cumprir a lei e compartilhar igualmente tanto os
custos quanto as obrigações. Isso sugere que os EUA defendem a intervenção em casos
em que os princípios democráticos e a paz estão ameaçados.

Por fim, o documento 4b ressalta a importância de expandir e fortalecer a comunidade


mundial de democracias de mercado, como forma de controlar os perigos e aproveitar as
oportunidades que a nova era apresenta. Nesse sentido, os EUA defendem a intervenção
para promover a democracia e as instituições livres, buscando um mundo de democracias
prósperas que cooperem e vivam em paz.

Em resumo, os EUA justificam sua intervenção no mundo com base na defesa do direito
internacional, na proteção dos interesses econômicos, na promoção da democracia e na
busca por uma nova ordem mundial pacífica e baseada em princípios.

Os Estados Unidos são conhecidos por terem uma postura intervencionista no cenário
internacional, sendo frequentemente envolvidos em conflitos e ações militares em outras
partes do mundo. A justificativa para essa intervenção é baseada em argumentos que
variam desde a defesa do direito internacional até a promoção da democracia e dos
interesses econômicos. Neste sentido, os documentos 3, 4A e 4B apresentam alguns
desses argumentos utilizados pelos Estados Unidos para justificar sua intervenção no
mundo.
Desenvolvimento:
O Documento 3 aborda a invasão do Kuwait pelo Iraque em 1990 e a necessidade de
intervenção para proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos e de outros
países. Além disso, o documento destaca a importância da cooperação internacional e do
respeito ao direito internacional para garantir a paz e a ordem mundial. O presidente
americano na época, George H.W. Bush, argumentou que nenhum ditador poderia bloquear
a ação da ONU perante a agressão, defendendo assim a intervenção dos Estados Unidos.

Já o documento 4A apresenta a visão dos Estados Unidos de uma nova ordem mundial
baseada em princípios como a democracia, a prosperidade, a paz e a redução das armas.
Esse documento destaca a importância da cooperação e da ação coletiva entre as nações,
através de organizações internacionais e regionais, para alcançar esses objetivos. Os
Estados Unidos propõem uma parceria igualitária, em que todas as nações compartilhem
custos e obrigações.

O Documento 4B argumenta que a prioridade dos Estados Unidos deve ser expandir e
fortalecer a comunidade mundial de democracias de mercado. Para os Estados Unidos, a
democracia é um valor fundamental que deve ser promovido e difundido pelo mundo. O
documento destaca que durante a Guerra Fria, os Estados Unidos procuraram controlar
uma ameaça à sobrevivência das instituições livres, mas agora procuram expandir o círculo
de nações que vivem sob essas instituições. A visão é de um mundo em que todas as
pessoas possam expressar suas opiniões e energias em democracias prósperas e
cooperativas.

Conclusão:
Os documentos 3, 4A e 4B apresentam alguns dos argumentos utilizados pelos Estados
Unidos para justificar sua intervenção no mundo. Esses argumentos variam desde a defesa
dos interesses econômicos até a promoção da democracia e do direito internacional. Apesar
de serem apresentados como objetivos nobres, a intervenção dos Estados Unidos no
mundo é frequentemente criticada por outros países e organizações internacionais.

O modelo econômico chinês é frequentemente associado ao socialismo com características


chinesas, um termo cunhado por Deng Xiaoping em 1984. Este modelo tem sido objeto de
muita discussão e estudo, pois a China se transformou em uma das principais potências
econômicas mundiais nas últimas décadas. O documento 36 apresenta algumas das
principais características do modelo econômico chinês e a forma como Deng Xiaoping abriu
o país para o mundo.

Desenvolvimento:
O modelo econômico chinês tem se baseado em uma combinação de planejamento
centralizado e livre mercado. O governo chinês mantém um controle significativo sobre a
economia, mas ao mesmo tempo tem permitido a entrada de investimentos estrangeiros e
promovido reformas na área da indústria, comércio, ciência e educação. O documento 36
apresenta algumas das principais conquistas do modelo econômico chinês, como a redução
do déficit orçamentário e o aumento das reservas cambiais, que foram multiplicadas por três
em apenas dois anos. Além disso, a China conseguiu aumentar a produção de alimentos
em 9% em relação ao ano anterior e teve um crescimento econômico de quase 8%.
Deng Xiaoping foi uma figura-chave na promoção do modelo econômico chinês. Ele foi
responsável por abrir as portas da China para as ideias, tecnologias e investimentos
estrangeiros. Deng Xiaoping entendia que o país precisava progredir e que a abertura para
o mundo era essencial para isso. Ele promoveu reformas na economia, na educação e na
ciência, tornando a China um país mais competitivo e atraindo investimentos estrangeiros.

Conclusão:
O modelo econômico chinês, também conhecido como socialismo com características
chinesas, tem sido um sucesso em muitos aspectos, colocando a China no mapa das
principais potências econômicas do mundo. A combinação de planejamento centralizado e
livre mercado tem permitido ao governo chinês manter um controle significativo sobre a
economia ao mesmo tempo em que promove a abertura do país para o mundo. Deng
Xiaoping foi uma figura-chave na promoção desse modelo e sua visão para o futuro da
China tem se mostrado acertada.

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