Professor(a) : Cesar Turma : 9 ano Instituição : Colégio Crescer Sumario 1 Questão 1......................................................................................................3 4 Questão 2......................................................................................................6 7 Questão 3......................................................................................................8 9 Questão........................................................................................................11 12 Referencias.................................................................................................12 Questão 1 Processo de Formação da União Europeia
A União Europeia (UE) é um bloco econômico criado em 1992 para
estabelecer uma cooperação econômica e política entre os países europeus. É um dos exemplos de blocos mais avançados apresentando uma integração econômica, social e política, moeda comum, livre circulação de pessoas e funcionamento de um Parlamento Europeu formado por deputados dos países membros e eleitos pelos cidadãos. Atualmente são 28 países membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. O Reino Unido por meio de um plebiscito em junho de 2016 decretou a saída no bloco econômico. Porém, a saída do país ainda não foi oficializada. A organização que foi essencial para a integração da Europa e a criação da União Europeia foi a Comunidade Econômica Europeia (CEE), ou, também conhecida como Mercado Comum Europeu (MCE). A CEE foi criada em 1957 e foi formada nessa época apenas pela: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Esta organização também era chamada de “Europa dos 6”. O contexto de criação da CEE foi na Guerra Fria, momento em que o mundo vivia a bipolarização entre os norte-americanos e soviéticos. Como forma de buscar uma aliança para fortalecer as comunidades europeias com uma recuperação economicamente e enfrentar o avanço da influência norte- americana, os europeus objetivaram criar vínculos para integração econômica. Outro fato importante para entender a criação do bloco econômico é que nesta época a Europa buscava se reconstruir dos danos da Segunda Guerra Mundial e, bem como, de prosperar a paz. Dessa forma, outra intenção foi construir uma força militar e de segurança. A proposta da CEE foi incentivar a cooperação econômica tornando os seus membros dependentes, mantendo uma relação de mercado comum entre os países. Na década de 80 outros países integraram a CEE como a: Inglaterra, Grécia, Espanha, Dinamarca, Irlanda e Portugal. Com a adesão destes países, a comunidade europeia se chamaria de “Europa dos 12”.
A criação da União Europeia veio apenas em 1992, na cidade de Maastricht na
Holanda, quando os países da CEE se reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação econômica, buscando harmonizar os preços e as taxas de importação. Em 1999 foi projetada na UE a criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova moeda foi capaz de gerar profundas mudanças no cenário geopolítico e pode dar condições de fortalecer a economia e influência da UE para competir com o dólar norte-americano. E ainda, também se iniciou políticas comuns de defesa, cidadania e de proteção ao meio ambiente, tendo uma preocupação com as mudanças climáticas e ajuda humanitária e proteção civil. Com a UE permitiu-se a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas por meio da eliminação dos controles das fronteiras entre os países da UE, tirando barreiras físicas, jurídicas e burocráticas. A União Europeia tornou a Europa praticamente como se fosse um único país.
A saída do Reino Unido da União Europeia chamada de Brexit ocorreu por
causa da Crise migratória na Europa, sendo resultado de disputas políticas de longa data entre os britânicos, centralizadas na soberania política, controle migratório, e comércio com os países-membros do bloco. As consequências da saída do Reino Unido foram a saída do programa Erasmus , mudança na regra de visto para trabalho , novo visto pra estadia superior a 90 dias, Mundança no acesso ao serviço de saúde. Questão 2 Primavera Árabe
A Primavera Árabe , trata-se de um período de transformações históricas nos
rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para derrubar ditadores ou reivindicar melhores condições sociais de vida. Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. A Primavera Árabe e as redes sociais, sendo este, um evento em que o Facebook , Twitter e Youtube, foram uma das principais ferramentas utilizadas para disseminação de informações em um período de reivindicações políticas, econômicas e sociais. Através do uso da internet e das redes sociais foi possível organizar movimentos populares em oposição ao autoritarismo nos Estados em questão, e de forma que foi possível cessar alguns governos ditatoriais que eram supostamente intransigentes. Tal ideia surgiu com a finalidade de entender o anseio reprimido que a população árabe tinha de exonerar ditadores do poder e de que forma elas conseguiram dissipar as informações domésticas para o mundo inteiro através do uso das redes sociais, de forma direta e sem a intervenção das mídias tradicionais. As informações foram coletadas através da análise de conteúdo e o estudo foi feito através de uma análise quantitativa e comparativa. Ao fim, atingindo todos os objetivos propostos, constata-se a relevância e importância do estudo da utilização das redes sociais no período em que ocorreu a Primavera Árabe, uma vez que, a transposição geográfica de tais informações com a utilização de tal ferramenta potencializou a ação dos movimentos políticos, organizados pela sociedade civil, nas manifestações ocorridas.
Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também
denominados por Revolução de Jasmin. Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder. O estopim que marcou o início dessa revolução foi o episódio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua família através da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polícia por se recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situação, Bouazizi ateou fogo em seu próprio corpo, marcando um evento que abalou a população de todo o país e que fomentou a concretização da revolta popular.
Os protestos na Síria também estão em curso e já são classificados como
Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa dequase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.
Há certa pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em
promover a deposição da ditadura e dar um fim à guerra civil, entretanto, as tentativas de intervenção no conflito vêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e muitos interesses na manutenção do poder de Assad. Existem indícios de que o governo sírio esteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.
Os protestos e conflitos no Iêmen estiveram em torno da busca pelo fim da
ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou 33 anos. O fim da ditatura foi anunciado em Novembro de 2011, em processo marcado para ocorrer de forma transitória e pacífica, através de eleições diretas. Apesar do anúncio de uma transição pacífica, houve conflitos e repressão por parte do governo. Foram registrados também alguns acordos realizados pelos rebeldes com a organização terrorista Al-Qaeda durante alguns momentos da revolução iemenita. A Primavera Árabe na minha opinião mudou pouca coisa na situação deles já que em muitas revoluções que já aconteceram em outros países já deu pra ver que só o poder do povo não é suficiente, pra mim o processo da Primavera Árabe vai ocorrer de uma forma muito lenta e demorada. Questão 3 Programa nuclear iraniano
Irã, oficialmente República Islâmica do Irã, não é conhecido por possuir
atualmente armas de destruição em massa e assinou tratados repudiando a posse de armas de destruição em massa, incluindo a Convenção sobre as Armas Biológicas, a Convenção sobre as Armas Químicas, e o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) O Irã tem conhecimento em primeira mão dos efeitos das armas de destruição em massa mais de 100.000 tropas iranianas e civis foram vítimas de armas químicas durante a década de 80 na Guerra Irã- Iraque.Por razões ideológicas, um decreto religioso público e categórico (fatwa) contra o desenvolvimento, produção, armazenamento e uso de armas nucleares foi emitido pelo líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, juntamente com outros clérigos, embora seja aprovado por alguns clérigos relativamente pouco importantes. O Irã declarou que seu programa de enriquecimento de urânio é exclusivamente para fins pacíficos. A AIEA confirmou o não desvio de material nuclear declarado no Irã, mas também disse que "precisa ter confiança na ausência de possíveis dimensões militares do programa nuclear iraniano. A AIEA indicou que o Irã não está implementando as exigências das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e deve colaborar para esclarecer as questões pendentes e cumprir a exigência para fornecer informações do projeto desde o início de suas instalações nucleares. Em 2012, 16 agências de inteligência dos Estados Unidos, incluindo a CIA, informaram que o Irã estava buscando a pesquisa que lhe permita produzir armas nucleares, mas não estava tentando fazer. Os oficiais superiores de todas as principais agências de inteligência americanas afirmaram que não havia provas conclusivas de que o Irã tenha feito qualquer tentativa de produzir armas nucleares desde 2003. Em 2007 a National Inteligence Estimate e a Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos avaliaram que o Irã tinha terminado tudo "concepção da arma nuclear e armamento de trabalho", em 2003. Em 2009, a inteligência dos Estados Unidos avaliou que as intenções iranianas eram desconhecidas. Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou em janeiro de 2012 que o Irã estava buscando uma capacidade de armas nucleares, mas não estava tentando produzir armas nucleares. Algumas agencias de inteligência da Europa acreditam que o Irã retomou o seu suposto trabalho de design das armas nucleares. Primeiro- ministro russo Vladimir Putin disse que não tinha visto nenhuma evidência de qualquer programa de armas nucleares no Irã, enquanto o presidente russo Dmitri Medvedev disse que o Irã estava perto de ter a capacidade de produzir armas nucleares. Irã apelou aos estados com armas nucleares a desarmar o Oriente Médio e ser uma zona livre de armas nucleares. Depois da AIEA votou em uma decisão rara não consensual para encontrar o Irã em não conformidade com o seu Acordo de Salvaguardas do TNP e informar que o não cumprimento ao Conselho Segurança das Nações Unidas o Conselho exigiu que o Irã suspenda suas atividades de enriquecimento nuclear e impôs sanções contra o Irã quando o Irã se recusou a fazer. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad afirmou que as sanções são ilegais. A AIEA tem sido capaz de verificar o não desvio de material nuclear declarado no Irã, mas não a ausência de atividades não declaradas. O Movimento dos Países Não Alinhados pediu a ambas as partes a trabalhar com a AIEA para uma solução. Em novembro de 2009, o Conselho de Governadores da AIEA adotou uma resolução contra o Irã, que pediu que o Irã aplicar a modificação no Código 3.1 ao seu Acordo de Salvaguardas, conclamou o Irã a implementar e ratificar o Protocolo Adicional, e expressou "séria preocupação" de que o Irã não tinha colaborado nas questões que precisavam "ser esclarecidas para excluir a possibilidade de dimensões militares do programa nuclear iraniano". o Irã disse que a resolução "apressada e indevida" iria "prejudicar o ambiente favorável vitalmente necessário" para o sucesso das negociações e conduzir uma cooperação não superior as suas "obrigações legais para o corpo". Questões 4 Afeganistão
A Guerra do Afeganistão tem início em 1979. Inicialmente era um conflito
entre a URSS e afegãos, e mais tarde, os EUA se envolvem na contenda. Nessa guerra, que perdura até os nossos dias, a luta é travada entre os Estados Unidos e aliados, contra o regime talibã. Os principais países europeus foram praticamente destruídos por ocasião da II Guerra Mundial (1939-1945). Por sua parte, os EUA saíram da guerra com seu parque industrial ileso, passaram a abastecer o mercado mundial e a ajudar financeiramente esses países. Desta maneira, se ornaram a maior potência do mundo capitalista. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), contudo, tornou-se a segunda maior potência mundial e auxiliava política e economicamente os países do Leste Europeu. Igualmente estendia sua influência para alguns países da Ásia como o Afeganistão desde a proclamação da sua república, em 1978. Os EUA e a URSS eram adversários desde os anos 50 Este período onde ambos os países travam disputas ideológicas é conhecido como Guerra Fria. As duas potências nunca se enfrentaram nos campos de batalha diretamente, mas se combateram em várias partes do mundo. Neste contexto tem início a Primeira Guerra do Afeganistão. Primeira Guerra do Afeganistão (1979 -1989) Em 1979, começou uma guerra civil entre vários grupos afegãos. Os principais eram aqueles que era aliados ao marxismo-leninismo e aqueles religiosos, que eram contrários a qualquer ideologia estrangeira. A URSS apoia os primeiros, pois considerava o país dentro da sua zona de influência. Por isso, mantém e apoia o presidente afegão Babrak Karmal (1929-1996) e, em dezembro de 1979, invade o Afeganistão, dando início à Primeira Guerra do Afeganistão. O objetivo era solidificar a influência soviética que vinha se deteriorando e pretendia pacificar o Afeganistão por causa da rebeldia dos grupos guerrilheiros mujahidins, na sequência das revoltas contra o regime comunista. Assim, o confronto é também conhecido como "Invasão Soviética do Afeganistão". Os EUA, por sua vez, tomou partido da guerra e passaram a auxiliar economicamente a oposição. Os americanos se aliam à China e a países muçulmanos, como o Paquistão e a Arábia Saudita. A URSS ocupou as principais cidades e as bases militares do Afeganistão e essa ação ia revoltando cada vez mais os rebeldes. Foi um confronto sangrento de dez anos, no qual os EUA propiciaram o crescimento militar de certos grupos afegãos contrários ao comunismo. Posteriormente, os antigos aliados se voltariam contra os americanos, na altura em que o Afeganistão passou a ser governado pelo regime Talibã. As relações dos EUA com o Afeganistão se viram abaladas com o sequestro e morte do embaixador americano no Afeganistão. Também as já difíceis conversas com a União Soviética foram prejudicadas uma vez que os EUA os acusaram de terem sido responsáveis pelo acontecimento.Sem c ondições de sustentar o conflito, em maio de 1988, Mikhail Gorbachev dá ordens para os soldados começarem a abandonar o território. No conflito, a URSS perdeu 15 mil pessoas. Soldado afegão entrega uma bandeira a um soviético em maio de 1988 por ocasião da retirada do Exército de Cabul As décadas seguintes serão marcadas por guerras civis e intervenções internacionais na região, dentre as quais, destacamos a Guerra do Golfo (1990- 1991) e Guerra do Iraque (2003-2011) Segunda Guerra do Afeganistão (2001 – presente) Os atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA, deram início à Segunda Guerra do Afeganistão. Foram executados pela Al-Qaeda a mando de Osama bin Laden com o apoio do regime talibã. Nessa altura era presidente dos EUA George W. Bush. Um dos alvos do atentado foi justamente o símbolo do poder econômico do país – o edifício World Trade Center, conhecido como as torres gêmeas. Os EUA iniciaram os ataques ao Afeganistão no dia 7 de outubro de 2001, com o apoio da OTAN, mas contrários à vontade da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo era encontrar Osama bin Laden, seus apoiantes e acabar com o acampamento de formação de terrorista instalado no Afeganistão, bem como o regime talibã. Somente em 20 de dezembro do mesmo ano, o Conselho de Segurança da ONU autorizou, por unanimidade, uma missão militar no Afeganistão. Esta deveria durar apenas seis meses e proteger os civis dos ataques dos talibãs. Declararam o seu apoio aos EUA o Reino Unido, o Canadá, a França, a Austrália e a Alemanha. Batalhas, bombardeios, revolta, destruição e milhares de mortos marcam este conflito. Em maio de 2011, Osama bin Laden foi morto por soldados americanos. Em 2012 é assinado um acordo estratégico entre os presidentes dos EUA e do Afeganistão, respectivamente, Barack Obama e Hamid Karzai. O acordo trata de um plano de segurança que, entre outros, visa a retirada das tropas americanas. No entanto, as nações não chegaram a um consenso em algumas partes do acordo, tal como concessão da imunidade para os soldados americanos. Em junho de 2011, os EUA começaram a retirar suas tropas do Afeganistão, o que se esperava que terminasse em 2016. Consequências da Guerra A Guerra do Afeganistão continua até os dias de hoje. Desde então, a ONU tem feito grandes esforços em busca da paz. O trabalho da ONU consiste em tentar erradicar o terrorismo e fornecer ajuda humanitária aos afegãos. Atualmente, grande parte da população morre de fome ou por falta de cuidados médicos, pois a infraestrutura do país ainda não foi reconstruída. Para além da miséria do povo afegão, esta guerra teve como consequência milhares de mortes, problemas psicológicos dos militares e bilhões gastos em armamento. Referências Bibliográficas https://www.todamateria.com.br (01-10-2021) https://brasilescola.uol.com.br (01-10-2021) https://www.infoescola.com (01-10-2021)