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Douglas de Freitas Sales – 4113109

Principal movimento social – Revolução francesa

Nova Iguaçu
2023
Douglas de Freitas Sales – 4113109

Principal movimento social – Revolução francesa

Trabalho apresentado à Universidade do


Grande Rio Professor José de Souza Herdy, da disciplina
Cuidados de enfermagem a saúde da mulher I, no curso de Enfermagem.
Orientadora: Prof. Fernanda Doria

Nova Iguaçu
2023
SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO..........................................................................................3
II. PRINCIPAL MOVIMENTO SOCIAL, REVOLUÇÃO FRANCESA, E SUAS
IMPLICAÇÕES NA SOCIEDADE MUNDIAL E BRASILEIRA...................6
III. HISTÓRIA DO MOVIMENTO…….............................................................7
IV. MARCOS POLÍTICOS IMPORTANTES...................................................2
V. REFERÊNCIAS ……………………….......................................................2
Introdução

Quando surgiram os primeiros movimentos feministas? será que os movimentos


feministas não se confundem com outros movimentos sociais, cujas
reivindicações apresentam um matiz comum?
Essas e outras perguntas tem uma resposta simples que remonta há aproximada
250 anos atras, na Paris que fervilhava com os ideais pós Iluminismo, cujas
sombras indeléveis cobriram as nações e os séculos seguintes, lançando um
grito de terror para aqueles que se agarravam visceralmente ao poder, e deste
não imaginavam nunca serem despojado, contudo, o foram.
Esse pequeno ensaio monográfico vem responder a essas perguntas de forma
objetiva e apressada, dado aos limites contingenciais propostos, todavia,
claramente aponta para a fonte, a nascente dos grandes espetáculos sociais que
tem moldados os últimos séculos da história humana, notadamente, as
conquistas sociais que dele emergem.

Principal movimento social, Revolução Francesa e suas implicações na


Sociedade mundial e brasileira.

A nível mundial, muitas foram as lutas travadas pelas mulheres ao longo dos
séculos visando melhores condições, visibilidade e direitos nas sociedades.
Mas certo é que quanto mais nos distanciamos dos dias atuais em direção as
eras passadas, maiores diferenças iremos observar entre o sexo feminino e o
masculino.
A razão disso, não sabemos ao certo. Eu pelo menos eu não sei, mas
independente da sociedade, do local, do hemisfério em que estivesse inserida,
culta ou remota, abastada ou pobre, religiosa ou promiscua, em todas as
sociedades a condição da mulher era quase sempre a mesma, sem voz, direitos
ou mesmo visibilidade. Em muitas delas, pasme-se, a mulher chegou a ser usada
como moeda, produto, como se dava na África subsaariana, como em muitos
outros lugares.
Até mesmo nas cultas cidades gregas, a condição da mulher era precária, e a
belíssima canção de Chico Buarque de Holanda – MULHERES DE ATENAS -
não o deixa mentir!!

Analisando os anais da história, contudo, podemos perceber que foram através


dos grandes movimentos políticos, que por vez emergiram dos movimentos
culturais é que a mulher foi tendo mais visibilidade e oportunidades, pois,
somente a partir de então, as diferenças e as desigualdades foram perdendo
seus efeitos, contudo, ainda existam resquícios daquele
terrível passado que insistem em não desaparecer.
Por isso a luta deve continuar, mas felizmente podemos dizer que temos o que
comemorarmos em relação aos avanços experimentados nas décadas recentes
da história.
Dentre os eventos da história (políticos), que entendemos terem sido cruciais
para essa melhoria significativa da condição da mulher na sociedade, temos,
inequivocamente a REVOLUÇÃO FRANCESA, considerada a mãe de todas as
revoluções e a origem de todos os direitos sociais e Constituições dos povos.
Certamente que, sem ela – A REVOLUÇÃO FRANCESA – o mundo estaria
envolto ainda em uma densa nuvem de trevas e ignorância que marcaram os
séculos anteriores, decorrente, sem dúvidas, de um absolutismo político, que
expropriava direitos não apenas das mulheres, como das sociedade e das
pessoas como um todo!
Por tais motivos é que, em razão desse evento conhecido como REVOLUÇÃO
FRANCESA, cujo embrião foram as imensas riquezas conquistadas pela
evolução do pensamento, que marcaram o século XVIII, também conhecido
como século das luzes ou iluminista, cujo embrião remonta aos espetaculares
avanços científicos e culturais produzido pelo renascimento europeu, que
lançaram novas concepções sobre um mundo cansado de exploração, guerras
e de miséria.

Um pouco da história desse movimento

Revolução Francesa (em francês: Revolution Française) foi um período, entre


1789 e 1799, de intensa agitação política e social na França, que teve um
impacto duradouro na história do país e, mais amplamente, em todo o continente
europeu. A monarquia absolutista que tinha governado a nação durante séculos
entrou em colapso em apenas três anos. A sociedade francesa passou por uma
transformação épica, quando privilégios feudais, aristocráticos e
religiosos evaporaram-se sobre um ataque sustentado de grupos políticos
radicais, das massas nas ruas e de camponeses na região rural do país.[1]
Antigos ideais da tradição e da hierarquia de monarcas, aristocratas e da Igreja
Católica foram abruptamente derrubados pelos novos princípios de Liberté,
Igarité, Fraternize (em português: liberdade, igualdade e fraternidade). As casas
reais da Europa ficaram
aterrorizadas com a revolução e iniciaram um movimento contrário que, até
1814, tinha restaurado a antiga monarquia, mas muitas reformas importantes
tornaram-se permanentes. O mesmo aconteceu com os antagonismos entre os
partidários e inimigos da revolução, que lutaram politicamente ao longo dos
próximos dois séculos.
Em meio a uma crise fiscal, o povo francês estava cada vez mais irritado
com a incompetência do rei Luís XVI e com a indiferença contínua e a
decadência da aristocracia do país. Esse ressentimento, aliado aos cada vez
mais populares ideais iluministas, alimentaram sentimentos radicais e a
revolução começou em 1789, com a convocação dos Estados Gerais em maio.
O primeiro ano da revolução foi marcado pela proclamação, por membros do
Terceiro Estado, do Juramento do Jogo da Péla em junho, pela Tomada da
Bastilha em julho, pela aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão em agosto e por uma épica marcha sobre Versalhes, que obrigou a
corte real a voltar para Paris em outubro. Os anos seguintes foram dominados
por lutas entre várias assembleias liberais e de direita feitas por apoiantes da
monarquia no sentido de travar grandes reformas no país.
Hoje vemos aqueles mesmos ideais Liberté, Igarité, Fraternize (liberdade,
igualdade e fraternidade), produzindo mudanças na vida das mulheres, cuja
maior bandeira tem sido levantada em relação a igualdade, principal protesto
feminino hoje no mundo, que retrata uma mulher lutando a cada dia por
igualdades de direitos.

Marcos políticos importantes para o mundo

Sem dúvidas que esse turbilhão de ideias e de pensamentos, deram


origem a uma cascata de inovações que ampliaram os pensamentos, moldando
o mundo seguinte com inovações mil, sobretudo nos campos sociais e político,
influenciando um “sem número” de nações em torno do mundo, provocando
revoluções e guerras (poque é claro que nenhuma mudança é produzida sem
luta e sangue, principalmente quando se cogita de liberdades políticas e
transição de poder.
Poderes absolutistas, déspotas esclarecidos, reis tiranos tiveram que sair
de cena para dar lugar as Constituições dos e as novas formas de governo.
Mas nem tudo é claro foi positivo, pois em alguns pontos do planeta,
oportunistas se valeram dessas ideias para, sob o manto das revoluções,
produzir, aberrações como se viu na transição da antiga Rússia dos Romanov
par o famigerado Comunismo, contudo, e paralelamente a isso, temos, de outro
lado, grandes conquistas e evoluções, como a criação dos sistemas
democráticos, que por sua vez, geraram as bem estabelecidas democracias,
com destaque para a Americana, firmada por uma das mais moderna
Constituição.
Tudo isso possibilitou o avanço politico e social da mulher, que acabou
ganhando cada vez mais espaço na sua sociedade, voz e direitos.

Marcos políticos importantes para a mulher brasileira

No Brasil, com a promulgação, em 1988 da nossa Constituição, tivemos um


grande avanço social para as mulheres com o estabelecimento de diversos
direitos e garantias que ao longo das décadas seguintes, que viriam a abrir
inúmeras portas e oportunidades para um “sem número” de mulheres nacionais,
como vemos no preambulo da referida CARTA MAGNA, a seguir transcrito:

“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional


Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”

Nessa linha de apresentações não poderíamos deixar de destacar e de


transcrever o conhecido inciso I do art. 5º da referida carta, que por sua vez
encontra-se inserido no importantíssimo titulo: Dos direitos e garantias
fundamentais.

TÍTULO II

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:

I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta


Constituição;

Como se pode observar, os movimentos feministas nada mais são que


um reflexo das profundas mudanças sociais que afetaram o planeta, como
resultando produzido pelo renascimento europeu, que lançou as bases das
profundas ideias do iluminismo, que por sua vez, deu campo a mãe de todas as
revoluções – A REVOLUÇÃO FRANCESA – fator de toda sorte de mudança
politica e social no miundo!
Referências

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Feminismo

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