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COLÉGIO CRISTÃO EFIGÊNIA TOBIAS

DISCIPLINA GEOGRAFIA

MELLISSA ARAÚJO MOREIRA GABRIELLI

PRIMAVERA ÁRABE

Belo Horizonte
2023
SUMÁRIO

INTRODUAÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO....................................................................................................4
CONCLUSÃO.................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................15
INTRODUÇÃO

A Primavera Árabe foi uma série de protestos de rua que aconteceram nos países árabes
do norte da África e no Oriente Médio, a partir de 2010. O contexto político era
caracterizado pela repressão, insatisfação popular, perda de direitos fundamentais, altos
níveis de desemprego, corrupção e pobreza.
O fato foi o ápice da revolta e frustração da população com a situação socioeconômica do
país. Por isso, esse acontecimento é considerado o estopim para o início das revoltas e
protestos na Tunísia, que depois se espalharam para países como outros países.
Os movimentos lutaram por justiça, democracia, direitos humanos, dignidade e liberdade
dos abusos policiais. A comunicação midiática era censurada e controlada pelos governos,
por isso as redes sociais foram adotadas como a forma principal de disseminar a
informação e mobilizar mais pessoas. O ambiente digital permitiu que a população se
comunicasse e manifestasse opiniões que seriam barradas em meios tradicionais. “Os
meios digitais apontaram o protagonismo dos jovens, que foram decisivos no movimento
revolucionário iniciado na Internet e esparramado por todo o Egito”.
DESENVOLVIMENTO

Motivos que impulsionaram esse levante popular

Essa manifestação popular foi impulsionada por vários motivos e fatores, os principais
motivos que contribuíram para a Primavera Árabe foram:

• Corrupção: A corrupção é comum em muitos desses países, com líderes e elites


políticas enriquecendo ilicitamente enquanto a população enfrentava dificuldades
econômicas.
• Desemprego: As pessoas enfrentavam altas taxas de desemprego e falta de
oportunidade econômica.
• Ditaduras autoritárias: Muitos países do mundo árabe eram governados por líderes
autoritários e regimes ditatoriais que restringiam as liberdades políticas,
econômicas e sociais. A falta de democracia e a concentração de poder nas mãos
de poucos eram fontes de insatisfação generalizada.
• Desigualdade econômica: Em muitos casos, havia uma grande disparidade na
distribuição de riqueza e oportunidades, com uma elite pequena e privilegiada
desfrutando de benefícios econômicos, enquanto muitos cidadãos lutavam para
sobreviver.
• Acesso a internet: As redes sociais permitiram que as pessoas se conectassem e
compartilhassem informações de forma mais ampla do que nunca. Isso
desempenhou um papel importante na organização dos protestos e na
disseminação de informações sobre os abusos do governo.
• Desejo por mudança: Muitos cidadãos árabes ansiavam por mudanças políticas,
maior participação popular e o fim das repressões estatais.

O país que deu início aos protestos

A Primavera Árabe começou na Tunísia. O desencadeador inicial dos protestos que


levaram á Primavera Árabe foi quando um jovem teve sua banca de frutas e legumes
confiscada pela polícia e ateou fogo em seu próprio corpo em protesto contra as condições
de vida a que era submetido e o tratamento desumano que havia recebido das autoridades
locais. Sua ação desesperada e trágica gerou uma revolta em todo o país e uma onda de
protestos, a população estava profundamente insatisfeita com os rumos político-sociais
do país e se tornou um movimento nacional contra o regime do presidente Zine El Abidine
Bem Ali, exigindo o fim da ditadura do mesmo que estava no poder há 23 anos.
Os protestos na Tunísia acabaram levando à queda do ditador Ben Ali em 14 de janeiro
de 2011, marcando um momento histórico e inspirado movimentos similares em outros
países próximos, dando início a Primavera Árabe. A queda de Ben Ali serviu como um
exemplo e um catalisador para os outros protestos em outros países árabes, como Egito,
Líbia, Síria, Iêmen e outros.

Figura 1: Os principais protestos que deram origem a Primavera Árabe


O começo pelo continente Africano e os países do Oriente Médio

A Primavera Árabe começou na Tunísia, que esta localizada no norte da África e se


espalhou para países do Oriente Médio e do Norte da África que se opunham às condições
impostas por regimes ditatoriais, como Argélia, Líbia, Jordânia, Iêmen, Egito, Síria,
Iraque e Bahrein, além de pequenos incidentes na Mauritânia, Omã, Arábia Saudita,
Líbano, Sudão e Marrocos.

Figura 2: Mapa dos países que participaram da Primavera Árabe

• Questões comuns: Os países da região compartilhavam muitos dos mesmos problemas e


desafios, incluindo a falta de democracia, desigualdade econômica, corrupção e falta de
oportunidades de emprego para jovens. Essas questões comuns uniram as pessoas em
uma luta coletiva por mudanças.

• Mídia: A disseminação rápida das notícias e imagens através das mídias sociais e da
televisão por satélite permitiu que as pessoas em toda a região acompanhassem de perto
os eventos na Tunísia. Isso ajudou a criar um senso de solidariedade e conectividade entre
os cidadãos árabes, levando à disseminação dos protestos.

• Inspiração e solidariedade regional: O sucesso inicial dos protestos na Tunísia inspirou


pessoas em outros países árabes que enfrentavam situações semelhantes de autoritarismo,
repressão política, corrupção e desigualdade. As imagens e histórias de sucesso dos
protestos na Tunísia serviram como inspiração e mostraram que a mudança era possível.
Conflitos ocorridos nos países de origem islâmica

Os conflitos entre Israel e Palestina são travados desde a década de 1940 e remontam ao
surgimento do movimento sionista, que defendia a fundação de um Estado judeu na
Palestina. Ao longo do século XX, uma série de conflitos, como a Guerra dos Seis Dias,
foram travados. Atualmente os palestinos são obrigados a vivem em condições bastante
ruins.

Estado Islâmico

A morte de Osama bin Laden, numa impressionante operação militar americana em solo
paquistanês, em maio de 2011, espalhou uma sensação de alívio nos países que vinham
sofrendo ataques organizados pelo grupo Al-Qaeda. O responsável pelo 11 de Setembro
e tantos outros atentados não podia mais espalhar sua campanha de violência. Poucos
imaginavam, no entanto, que não muito longe dali, no ainda instável e violento Iraque,
pudesse estar nascendo uma ameaça potencialmente ainda mais grave.
O islamismo possui duas vertentes, os xiitas e os sunitas, sendo assim, explique a
diferença entre elas.
Os sunitas e xiitas compartilham dos mesmos dogmas da fé islâmica. No entanto, a grande
questão recai sobre quem seria o verdadeiro profeta após a morte de Maomé (570-632).
Os sunitas acreditam que a liderança após a morte de Maomé deve ser escolhida pela
comunidade muçulmana através do processo de consulta (shura). Eles defendem que os
primeiros quatro califas que sucederam Maomé (Abu Bakr, Omar, Uthman e Ali) foram
líderes legítimos e que a liderança deve ser baseada na competência e aceitação popular.
Os xiitas, por outro lado, acreditam que a liderança deveria ter sido mantida dentro da
família de Maomé, começando com seu primo e genro Ali. Eles acreditam que Ali foi
designado por Deus como o líder legítimo (Imã) após a morte de Maomé, e que a liderança
deve continuar dentro da linhagem de Ali. Portanto, eles não reconhecem os primeiros
três califas como líderes legítimos.
Os xiitas são considerados mais tradicionalistas. Eles conservam mais as tradições do
livro sagrado e seguem à risca as antigas interpretações do Alcorão e da Sharia (Lei
Islâmica).
Figura 3: Mapa do conflito entre Xiitas e Sunitas

Os sunitas, por sua vez, são considerados mais ortodoxos. Além de seguirem os preceitos
da religião islâmica segundo o Alcorão e a Sharia, também baseiam suas crenças na Suna,
livro que relata os feitos de Maomé.
Vale ressaltar que dentro do xiismo e do sunitismo, há diversas subseitas e escolas de
pensamento, cada uma com suas próprias interpretações e práticas. Essas diferenças
podem se estender para além das questões de liderança e sucessão, abrangendo também
interpretações específicas da lei islâmica e da teologia. Portanto, o islamismo é uma
religião diversa com uma rica variedade de crenças e práticas em todo o mundo.

Iêmen

A ONU diz que a guerra no Iêmen resultou em níveis chocantes de sofrimento e causou
o pior desastre humanitário do mundo.
O conflito já produziu 233 mil mortes, incluindo 131 mil por causas indiretas, como
falta de alimentos, serviços de saúde e infraestrutura. Mais de 10 mil crianças morreram
como consequência direta dos combates.
Quatro milhões de pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas e mais de 20,7 milhões
(71% da população do país) precisam de alguma forma de assistência humanitária ou
proteção para sua sobrevivência.
O conflito tem suas raízes no fracasso de um processo político que deveria trazer
estabilidade ao Iêmen após a Revolução Iemenita de 2011 - que foi parte da Primavera
Árabe - que forçou o presidente autoritário de longa data, Ali Abdullah Saleh, a entregar
o poder a seu vice, Abdrabbuh Mansour Hadi.
Analistas esperavam que a guerra durasse poucas semanas, mas ela já se arrasta há oito
anos, e nos últimos anos houve um escalonamento da violência.

Síria

Protestos inicialmente pacíficos contra o presidente Bashar al-Assad da Síria em 2011 se


transformaram em uma guerra civil de grande escala, que já dura mais de uma década.
O conflito deixou mais de 380 mil mortos, arrasou cidades e envolveu outros países
estrangeiros. Mais de 200 mil pessoas estão desaparecidas - presume-se que morreram
O conflito é um dos mais sangrentos do planeta dos últimos anos. Mais de 2 milhões de
pessoas sofreram algum tipo de ferimento. Mais da metade da população do país antes da
guerra (que era de 22 milhões) tiveram de deixar suas casas. Muitos estão dentro do país
ainda, mas Líbano, Jordânia e Turquia receberam grande parte dos refugiados.
A guerra diminuiu em intensidade, já que Assad conseguiu dominar boa parte do país.
Mas ainda há resistência em diversas partes da Síria, e observadores internacionais
acreditam que o conflito não está perto do fim - o que deve provocar ainda mais mortes e
problemas humanitários nos próximos anos.

MILITANTES ISLÂMICOS NA ÁFRICA

Após a derrocada do EI em 2017 no Oriente Médio, grupos de militantes islâmicos se


voltaram cada vez mais para a África, onde governos fragilizados nem sempre conseguem
combater a sua influência.
Grupos jihajistas tentam dominar diversas regiões de diferentes países — como Mali,
Niger, Burkina Faso, Somália, Congo e Moçambique.
Em Moçambique, acredita-se que uma milícia na região de Cabo Delgado tenha ligações
com o grupo do EI.
Cabo Delgado possui ricas reservas de gás natural offshore que estão sendo exploradas
em colaboração com empresas multinacionais de energia. Mas altos níveis de pobreza e
disputas sobre acesso à terra e empregos fazem com que muitos decidam se juntar às
milícias islâmicas.
Os ataques de grupos militantes aumentaram significativamente no ano passado.
Grupos de direitos humanos dizem que houve extensa destruição em todo o norte de
Moçambique pelos militantes, com relatos de assassinatos, decapitações e sequestros. Em
um incidente, 50 pessoas foram decapitadas em um campo de futebol em um fim de
semana.
Diante da crescente insurgência, o governo moçambicano convidou conselheiros
militares dos EUA para que soldados americanos treinem as forças locais.
No ano passado, o governo de Moçambique aceitou receber tropas de Ruanda e da
Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), um bloco regional. Essas
forças reverteram os ganhos dos insurgentes, embora os militantes pareçam estar se
reagrupando.
Há temores de que esse conflito possa ser prolongado, gerando inúmeras mortes e
problemas humanitários.

Conflitos que ocorrem hoje no mundo

Miamar

Mianmar é outra região que enfrenta tensões políticas e étnicas há anos - e muitos
analistas dizem que o país vive uma guerra civil. A violência lá aumentou nos últimos
meses.
Os militares do Tatmadaw (Exército) deram um golpe em Mianmar e assumiram o
controle do país em 1º de fevereiro de 2021, após uma eleição geral vencida por ampla
margem pelo partido da líder Aung San Suu Kyi (NLD).
A ONG humanitária International Rescue Committee estima que os conflitos que se
espalharam por todo o país desde que os militares tomaram o poder já deslocaram 220
mil pessoas em 2021.

Figura 4: Protestos a favor da democracia em Miamar


Etiópia

Uma guerra que já dura 16 meses na Etiópia deixou 900 mil pessoas em situação de fome,
segundo estimativa do governo americano. Rebeldes que lutam no país dizem que mais
de 9 milhões de etíopes necessitam de algum tipo de ajuda alimentar.
O conflito desencadeado em novembro de 2020 é um dos mais brutais no mundo
atualmente, com relatos de assassinato de civis e estupros em massa, segundo a Anistia
Internacional.
A base é uma disputa entre diferentes grupos étnicos que tentam conviver há quase 30
anos. Desde 1994, a Etiópia tem um sistema de governo federativo às vezes chamado de
federalismo étnico, em que cada uma das dez regiões do país é controlada por diferentes
grupos étnicos.
Uma delas é a região do Tigré, controlada por um partido político chamado de Frente de
Libertação do Povo de Tigré - que é formado por pessoas desse grupo étnico. A Frente
liderava uma coalizão de quatro partidos que governava a Etiópia desde 1991.
Soldados da Eritreia aliados do governo etíope também estão lutando em Tigré. Ambos
os lados do conflito foram acusados de atrocidades. Por ora, não há sinais de que o
conflito possa chegar a um fim, já que não há sequer negociações em andamento.

Haiti

O Haiti vive uma nova espiral de violência desde julho de 2021, quando o então
presidente do país Jovenel Moïse foi brutalmente assassinado.
Moïse, de 53 anos, foi baleado 12 vezes na testa e no torso. Seu olho esquerdo foi
arrancado e os ossos do braço e do tornozelo foram quebrados. A primeira-dama, Martine
Moïse, também foi baleada, mas sobreviveu.
A polícia haitiana alega que um grupo de mercenários principalmente estrangeiros - 26
colombianos e dois haitianos americanos - compôs o grupo que executou o assassinato.
Enquanto as investigações prosseguem, o país mergulhou em nova onda de violência.
O Haiti também virou manchete internacional por conta do grande fluxo de imigrantes
ilegais que tentaram cruzar para os EUA em outubro do ano passado.
Grupos internacionais alertam que a instabilidade do governo e a escalada de violência -
somados a problemas econômicos e desastres naturais - podem fazer com que a disputa
entre gangues no Haiti se transforme em um conflito armado.

Grupos terroristas que atuam no continente africano e no Oriente Médio

Na África existem vários grupos terroristas em atuação, mas, entre eles, três se destacam:
Boko Haram, Al-Shabab e AQUIM (Al Qaeda no Magreb Islâmico). Esses grupos atuam
entre o Norte da África e a área de transição com a chamada África Subsaariana. Todos
são muito ativos e extremamente violentos. Todos os grupos terroristas que atuam na
África o fazem em regiões onde prevalecem condições socioeconômicas mais restritivas.
Assim, há uma clara relação entre pobreza/miséria e ação desses grupos, embora esse não
seja, naturalmente, o elemento mais importante e motivador da existência desses grupos.
Enfim, o terrorismo é uma triste realidade presente em algumas partes da África que
impõe novos desafios para Estados e para sociedades africanas. É um desafio que
ultrapassa as fronteiras da África e demanda o envolvimento de países de fora do
continente, além, é claro, da própria comunidade internacional.

Figura 5. Principais grupos terroristas.

Já no Oriente Médio, os principais são: Al-Qaeda, Estado Islâmico, Novo IRA e Talibã,
Hamas. Também conhecido como terrorismo islamista ou terrorismo jihadista, é uma
forma de terrorismo religioso cometido por extremistas islâmicos com o propósito de
atingir variadas metas políticas e/ou religiosas.

Países após a Primavera Árabe

Os países que conseguiram derrubar os seus respectivos governos foram a Tunísia, o


Egito, a Líbia e o Iêmen, embora os dois últimos tenham vivenciado forte crise interna e
guerra civil decorrente dos conflitos surgidos durante a Primavera Árabe. O mesmo
aconteceu com a Síria, como vimos. Alguns países conseguiram realizar pequenas
mudanças em seus governos e na vida da população, como a Arábia Saudita e Marrocos,
embora o saldo geral não tenha sido o esperado na maioria dessas nações.
A tentativa de implementação de um regime democrático no Egito falhou com o golpe
militar que o país sofreu em 2013. Na Tunísia, temos o surgimento de uma democracia
relativamente frágil, com diversos pontos a melhorar.
CONCLUSÃO

A Primavera Árabe foi um dos acontecimentos mais importantes no mundo. Os protestos


demostraram insatisfação da população em relação ao regime que viviam. Por meio da
internet, facebook, televisão foi que começaram as manifestações em países semelhantes
a Tunísia e também resultou em conflitos prolongados e instabilidade em outros. A
Primavera Árabe ressaltou a importância da participação cidadã e deixou um legado
complexo que continua a moldar a região e influenciar as relações internacionais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Primavera Árabe. Brasil escola, 2023. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/primavera-
Arabe.htm#:~:text=Primavera%20%C3%81rabe%20foi%20um%20conjunto,principais
%20causas%20da%20Primavera%20%C3%81rabe>. Acesso em: 16 de setembro de
2023.

Primavera Árabe. Mundo educação, 2023. Disponível em:


< https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/primavera-Arabe.htm>. Acesso em: 16 de
setembro de 2023.

Primavera árabe: o que aconteceu no Oriente Médio. Disponível em:


< https://www.politize.com.br/primavera-arabe/>. Acesso em: 17 de setembro de 2023.

Aconteceu na História, Primavera Árabe. Disponível em:


< https://www.fflch.usp.br/50927>. Acesso em: 17 de setembro de 2023.

Estado Islâmico: como grupo surgiu do caos de guerras para aterrorizar o mundo.
Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55379503>. Acesso em:
17 de setembro de 2023.

Sunitas e Xiitas. Toda matéria, 2023. Disponível em:


< https://www.todamateria.com.br/sunitas-e-xiitas/>. Acesso em: 18 de setembro de 2023.
Quais são os principais grupos extremistas muçulmanos do mundo. A referência, 2023.
Disponível em: < https://areferencia.com/oriente-medio/quais-sao-os-principais-grupos-
extremistas-muculmanos-do-mundo/>. Acesso em: 18 de setembro de 2013.

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