CONFLITOS
Ordens mundiais
As transformações das ordens
mundiais se dão através das transições
hegemônicas.
"A história da humanidade é uma história de
Com o fim da Segunda Guerra
Mundial, o mundo ficou bipolarizado -
duas grandes potências mundiais
definiam a ordem mundial. A
geopolítica da Guerra Fria definia-se
em EUA, como bloco capitalista, e
URSS, como bloco socialista. Essa
divisão é chamada de Velha Ordem
Mundial.
Nova Ordem Mundial: EUA e sua grande
influência mundial com a queda do
Muro de Berlim e a fim da URSS.
Entretanto, com a globalização e a
expansão de transações econômicas,
houve a concepção da multipolaridade,
onde a hegemonia não se definia
apenas pelo poderio militar, mas
também, econômico.
A nova ordem mundial dá margem para o
surgimento de várias confrontações no
mundo, devido aos diferentes atores
definindo configurações geopolíticas.
guerras." Oscar Arias
CAUSAS DO CONFLITO
Recursos naturais
Disputa de territórios contendo recursos naturais
importantes (ex.: água, petróleo e ouro)
Separatismo e nacionalismo
Grupo étnico nacionalista em busca da construção
do seu próprio Estado-Nação (ex.: Palestina)
Conflitos regionais
Posse de territórios (ex.: Primeira Guerra Mundial)
Lutas em favor da democracia
Reinvindicações democráticas, anti-colonialismo
ou reconhecimento de identidades (indígenas)
Revolucionários ou fundamentalistas
Imposição de uma ideologia a todos os cidadãos
Lutas étnicas ou religiosas
Israel e Palestina
Conflitos irredentistas
Unificação de povos de mesma origem étnica,
ainda que politicamente e territorialmente
separados
tipos De CONFLITOs
Guerra civil
Envolve facções de uma mesma nação
Guerra parcial
Prevalece a diplomacia, estratégia e racionalidade
Guerra total
Totalidade de esforços bélicos, ideológicos,
comerciais, etc (ex.: Nazismo)
Guerra preventiva
A partir de uma ameaça, uma nação inicia um
conflito como uma defesa - legal pela ONU
 Guerra preemptiva Islamismo X Judaísmo: O que desencadeou os
Conflito iniciado precipitadamente sem conflitos atuais existentes entre Israel e Palestina.
justificativas consistentes (ex.: Invasão do Iraque)
Estado Islâmico: Grupo de militantes extremistas
Guerra fria (terroristas) que correspondem a uma vertente
Corridas armamentistas e tecnológicas, evitando radical do islamismo sunita. Objetivam a criação
conflitos diretos
de uma estado plenamente islâmico, com califas e
Guerra biológica os preceitos religiosos a que creem sendo

Guerra química

Uso de agentes biológicos com tática de guerra estabelecidos por toda a população desse estado.
Membros da Al-Qaeda associados a grupos de
Utilização de artefatos químicos, como gases pequenos guerrilheiros deram início, em 2004, a
venenosos este grupo independente.
Guerra comercial
Utilização de embargos comerciais e barreiras
alfandegárias (ex.: Bloqueio Continental
promovido por Napoleão)

CONFLITOs atuais
Oriente médio
Região asiática em que se situa países que
estão na confluência de três continentes -
Europa, Ásia e África.

Outros grupos étnicos: Situação conflituosa entre

curdos, árabes, sunitas, cristãos e xiitas.

Petróleo
O Oriente Médio apresenta cerca de 65% do
petróleo mundial.

Dentre as questões dos conflitos

Étnicas e religiosas
Xiitas X Sunitas: Após a morte de Maomé, os
mulçumanos foram ramificados em duas
correntes: sunitas (90%), interpretações mais
flexíveis considerando não necessário ser Território
descendente de Maomé para ser califa, e xiitas Existência de regiões estratégicas, regiões
(10%), seguidores de descendentes de Maomé. Por correspondidas por recursos importantes (como
causa dessas divergências, ambas as correntes água ou petróleo) e regiões sagradas (como
apresentaram conflitos desde a morte do Ali. Jerusalém).

Principais conflitos
Primavera árabe
Crise financeira de 2008 como atuante no
agravamento do desemprego e corrupção;
Revoltas populares em países do Oriente
Médio e do norte africano iniciado em 2010.
Esses países eram compreendidos por
governos autocratas que reprimiam
agressivamente a incidência de protestos e
almejavam sistemas mais democráticos;
Estopim: quando o comerciante Mohammed
Bouazizi ateou fogo no próprio corpo após ter
seu instrumento de trabalho confiscado por
autoridades na Tunísia. Esse fato gerou uma
enorme comoção no país e no mundo,
principalmente pelo rápido contato nas redes
sociais;
Tunísia
Após a imolação pública de Bouazzi, os tunisianos se
revoltaram rapidamente contra a situação,
ocasionando choques com a polícia e diversas mortes.
Em cerca de uma semana, Ben Ali (até então,
presidente da Tunísia) renunciou e fugiu para a
Arábia Saudita. Essa conquista de, finalmente, terem
derrubado uma presidente árabe autocrata incentivou
a evaporação das demais revoltas.
Egito
Tomados pela possibilidade de liberdade, foram os
seguintes a convocarem massas de pessoas pelas
redes sociais a irem as ruas protestarem por
melhorias econômicas e reformas políticas. Houve
confrontos com manifestantes, forças de segurança e
apoiadores do regime. Após repressões, Mubarak, ex-
presidente do Egito, renunciou ao cargo um mês
depois do início das revoltas. Nas duas seguintes
eleições democráticas ocorridas, ambos os eleitos
foram taxados como persistentes de medidas não
democráticas .
O desemprego entre os jovens já era observado e fora
alertado como uma "bomba-relógio" pelo The Wall Street
Journal. Desde 1990, o FMI impunha reformas
liberalizantes ao país.
Concentrações do desemprego de jovens, segundo o jornal The Wall Street
Síria
Tunísia
Jordânia
Marrocos
Egito
Obs.: Já se havia a percepção de que uma reação violenta por
parte do governo não seria a melhor solução visto a situação
da Tunísia e do Egito.
Marrocos
Ocorriam, predominantemente, manifestações
pacíficas. O Rei Mohammed 6º propôs um plano de
reforma constitucional que fora aprovado em um
plesbicito nacional com 98% de aprovação dos
votantes.
Jordânia
Houveram protestos relativamente pacíficos e troca
de primeiros-ministros que não conseguiram
controlar a situação. Finalmente, o Rei Abdullah 2º
ofereceu concessões e implantou reformas internas.
Kuwait
Exigência do combate à corrupção. Manifestantes
invadiram o parlamento do Kuwait.
Arábia Saudita
O governo ofereceu empregos e auxílios financeiros
(180 bi de dólares), entretanto as manifestações
continuaram a serem reprimidas.
Bahrein
Pequeno país governado por sunitas que apresentava
cerca de 70% da população correspondida por xiitas.
Protestos que apresentavam questões econômicas e,
ainda mais, religiosas contra o governo foram
militarmente repreendidos, repreensão apoiada pela
Arábia Saudita.
Líbia
Acompanhou um conflito antigo entre o leste (com as
principais reservas de petróleo) e o oeste (com a
capital). Contra o governo tirano de Khadafi,
revoltantes passaram a realizar o treinamento do
próprio exército. Em decorrência disso, houve forte
repressão.
Países da OTAN, como Inglaterra, França, EUA e
Canadá, nesse meio tempo, realizaram bombardeios
contra o regime líbio e, consequentemente, contra
Khadafi, com a autorização da ONU. Por causa disso,
muitos civis foram mortos e rebeldes obtiveram certo
avanço conseguindo, então, tomar o controle da
capital. O presidente da Líbia fugiu, mas logo foi pego
e assassinado. Instaurou-se, assim uma guerra civil
De 2011 a 2020, a guerra havia deixado meio
milhão de mortos e cidades completamente
destruídas.
Atualmente: Síria é dividida em leste, controlado
por rebeldes liderados por curdos e apoiados pelos
EUA, oeste, controlado pelo governo (Assad) e
ainda pontos controlados por extremistas
religiosos.

no país para definir quem assumiria o governo a

partir de então, principalmente devido ao controle do
petróleo da região. A instabilidade existente foi Leste
aproveitada pelo Estado Islâmico para abranger o seu
domínio. Até o ano de 2020, o país estava dividido Oeste e
entre dois lados quando foi realizado um acordo pela Centro
ONU que visava uma pacificação no país.

Síria
O governo autoritarista de Bashar al-Assad já era
caracterizado por muita repressão e formas de
silenciar as contraposições. Quando houve um
protesto pacífico, instigado pela corrente da
Primavera Árabe, o então presidente da Síria reagiu
agressivamente, instigando vários outros grupos a
protestarem contra essa situação. Instaurou-se,
então, uma Guerra Civil. Importante destacar que, na
região, há muitos anos, ocorre uma tensão entre
diferentes povos da Síria (árabes, curdos, armênios),
além de diferentes crenças e interpretações de
governo. Inicialmente, um grupo, o Exército Sírio
Livre, liderava a revolta contra Assad. Entretanto, ao
longo dos anos da guerra, encontrou-se mais de cem
grupos com mais de cem mil combatentes lutando
contra o governo e, ainda mais, contra eles mesmo.
Com a instabilidade, ingressou ao conflito o Estado Omran resgatado na Síria, depois do bombardeio de Aleppo em 2016.
Islâmico, que chegou a dominar um quarto do
território sírio e decretar um califado. Devido ás Iêmen
respostas com armas químicas, por parte do governo,
Houveram protestos em busca de melhores condições
aos rebeldes, os EUA e o Reino Unido tomaram
de vida e mais democracia e, por isso, ocorreram
iniciativas, principalmente após a interferência do EI.
repressões por parte do presidente Ali Abdullah Saleh,
Em 2019, o califado do EI chegou ao fim. Por que, mais tarde, abandonou o posto. Houve, então, o
forças americanas, Abu Bakr al-Baghdadi, líder do início de uma Guerra Civil. Ataques aéreos foram
Estado Islâmico, foi morto e tomou-se a única realizados, por parte da Arábia Saudita (apoiada por
aldeia que ainda estava sob domínio dos EUA, França e Reino Unido), apoiando o governo e
jihadistas, na Síria. contra o avanço dos rebeldes. A guerra no Iêmen
Bashar al-Assad continuou com o apoio do provocou uma das maiores crises humanitárias do
governo russo, que foi responsável por mundo.
bombardear muitos grupos rebeldes.
 Guerra do Golfo
Israel e Palestina
11 de setembro

Conflito Leste
Guerrade
Guerra dosSuez
Yom Kippur
Seis Dias
Acordo de Camp David Oeste e
Centro