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Aula de História: Revisão de Temas

Históricos da 1° Série

2° A, 2° NOVOTEC.
Professor: Lucas Cano Serradilha
Movimento Negro dos Estados Unidos.
Após do fim da escravidão nos Estados Unidos Houve a emancipação negra após a
Guerra de Secessão, durante a maior parte do o século XX, nos Estados Unidos, a
população negra sofreu com a segregação institucionalizada em diversas leis
sulistas, como as Leis Jim Crow e a doutrina “Separados, mas iguais”, que proibia
o acesso de negros a determinados espaços. Além do mais, essa população teve
dificuldade para conquistar direitos civis básicos e foi perseguida por movimentos
extremistas como a Ku Klux Klan e outros grupos racistas.
Desta forma, a população negra nos Estados Unidos, naturalmente, não tinha
acesso aos padrões do “American Way of Life” e muito menos à propagandeada
liberdade, símbolo do país. Assim, a opressão sofrida por esse grupo gerou uma
série de movimentos contestatórios desde o início do século XX, mobilizados
sobretudo por um ideal pan-africanista de autores americanos negros, como William
E. D. Du Bois, que defendia a união dos descendentes africanos e o combate ao
racismo.
Um dos grandes momentos catalizadores do movimento negro norte-americano
começou, enfim, no dia 1 de dezembro de 1955, quando a costureira negra
conhecida como Rosa Parks se negou a ceder seu lugar no ônibus para um homem
branco, recusando-se obedecer a segregação e iniciando, assim, um movimento
de boicote aos ônibus da cidade de Montgomery. O movimento liderado por
Rosa Parks, que durou de dezembro de 1955 a dezembro de 1956, questionou a
segregação racial, conquistou o fim dessas políticas segregacionistas no Alabama e
impulsionou diversos outros movimentos de lutas por direitos civis nos Estados
Unidos.
Uma das grandes lideranças deste movimento, inclusive, foi o pastor negro Martin Luther King Jr.
que, inspirado na luta de Rosa Parks, também iniciou um movimento pacífico durante a década
de 1960, lutando pela conquista de direitos civis básicos e liberdade para a população negra. A
luta de King o levou ao status de uma das grandes lideranças do movimento negro na época e
seu pensamento norteou grandes eventos, como a Marcha Sobre Washington por Trabalho e
Liberdade, em 1963, onde fez o famoso discurso conhecido como “Eu tenho um sonho” e, em
1965, as Marchas de Selma a Montgomery, que conquistaram nesse ano o fim da segregação
racial nos direitos ao voto e à eleição.
Se por um lado, pessoas como Rosa Parks e Martin Luther King Jr eram ativistas que defendiam
táticas de não violência e a luta pacífica, por outro, ativistas negros como Malcom X se
posicionavam de forma mais radical, defendendo a autodefesa armada e a revolução negra. A
figura de Malcom X esteve muito ligada na década de 1960 ao islamismo como forma de
libertação e valorização da ancestralidade africana, desta forma, Malcom X questionou e
denunciou a estrutura racista norte-americana e muitas vezes defendeu a impossibilidade da
convivência natural entre negros e brancos, posicionando-se de forma antagônica aos ideais de
King.
Outro movimento famoso de resistência importante foi o Partido dos Panteras Negras, fundado
em 1967. Inicialmente era um grupo de autodefesa dos bairros de maioria negra contra os
abusos policiais, mais tarde o movimento ganhou contornos de um marxismo revolucionário,
sendo que algumas alas mais radicais eram a favor da revolução armada. O grupo chegou a
contar com mais de dois mil membros filiados com sedes em todo o país, estes sofreram uma
dura repressão policial e um desmantelamento sistemático provocado pelo FBI, onde muitos
membros foram executados ou presos, um de seus adeptos mais famosos foi a ativista Angela
Davis.
MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL
O movimento negro começou a surgir no Brasil durante o período da escravidão. Para
Manifestações
defender-se das violências e injustiças praticadas pelos senhores, os negros
contra aescravizados
Guerra se uniram para buscar formas de resistência. Ao longo dos anos, o
movimento negro se fortaleceu e foi responsável por diversas conquistas desta
do que por séculos foi injustiçada e cujos reflexos das políticas escravocratas
comunidade,
ainda são visíveis na sociedade atual. .
Vietnã(1959-1975)
O movimento negro no Brasil surge, ainda de forma precária e clandestina, durante o
e movimento de
período escravagista. Grandes personagens se insurgiram contra o sistema e
contracultura: os o movimento.
impulsionaram

hippies
Dentre eles, um dos mais conhecidos é Zumbi dos Palmares (líder do Quilombo dos
Palmares). Vale lembrar que os escravizados utilizavam-se da quilombagem (fuga para
os quilombos e outros tipos de protestos) e do bandoleirismo (guerrilha contra
povoados e viajantes) para rebelar-se contra a escravidão.
Ainda no mesmo período, o Movimento Liberal Abolicionista passa a ganhar força,
desenvolvendo a ideia de fim da escravidão e comércio de escravos. Como resultado,
foi promulgada em 13 de Maio de 1888 a Lei Áurea, encerrando o longo período
escravagista. A população negra inicia então um novo desafio: a luta contra o
preconceito e desigualdade social.
Imagens do Movimento Negro dos
Estados Unidos
Imagens do Movimento Negro no Brasil
Mecanização e a Robótica no Mundo
do Trabalho.
A história da revolução industrial é bastante conhecida por
todos. Foi naquela época em que as condições de trabalho
começaram a ficar melhores para quem não era empresário
ou seja, praticamente todo mundo. De lá para cá, e lá se
vão apenas dois ou três séculos, podemos notar que o
mundo se desenvolveu com uma velocidade impressionante.
Dentre as importantes mudanças, talvez a invenção da
máquina a vapor tenha sido a mais significativa, se
considerarmos que ela foi a precursora do que hoje
conhecemos por máquinas e robôs.
O interessante é analisarmos como, com o passar do tempo, nossos braços e pernas foram trocados por
rodas, parafusos e braços mecânicos. Podemos dizer, com tranquilidade, que quanto mais operacional,
repetitivo e simples é o procedimento, maior a tendência de que seja criada uma máquina para realizar esse
trabalho.
É importante lembrar que um robô não precisa de férias, de 13.° salário e muito menos de motivação para
realizar as suas tarefas. Basta energia elétrica. Com esses prós, normalmente a vitória na disputa fica com
os robôs, mas devemos lembrar que, apesar das vantagens trazidas por eles, ainda estamos longe de
alcançar a substituição total. O fato é que, por mais rápido e preciso que um computador possa ser para
realizar uma função humana, ele não pode pensar como um e também não conseguirá agir fora de sua
programação ou do conteúdo previamente instalado. Os robôs ainda não fazem parte do nosso dia a dia,
mas não estamos percebendo como nossa vida está sendo controlada por artefatos tecnológicos. Estamos
utilizando as tecnologias como verdadeiras extensões do nosso corpo, como disse McLuhan. Quando
esquecemos o celular em casa, por exemplo, é como se estivéssemos sem um braço ou uma perna.
Aparentemente o ser humano está se transformando também em um ser multitarefas. Conseguir ouvir
música, dirigir, conversar e mandar uma SMS ao mesmo tempo é algo natural em nosso cotidiano.
Após a revolução industrial demos início a esse progresso tecnológico
sem fim. Como vimos, o desenvolvimento da chamada inteligência
artificial e até das máquinas leitoras de sonhos, por exemplo já é
uma realidade, porém, quando o ser humano cria um novo artefato, ele
não consegue medir a dimensão que ele alcançará no futuro. Quando a
Internet foi criada pelos militares, em plena Guerra Fria destinada
apenas para estabelecer uma comunicação entre as forças armadas
americanas não se previa que futuramente o mundo dependeria dessa
ferramenta para quase tudo. Da mesma forma, Gutenberg não imaginava
que após criar a prensa, possibilitaria que a população tivesse acesso a
livros, a ciência europeia se desenvolvesse e a opinião pública ganhasse
uma força que tem hoje.
Imagens da Robotização e da Mecanização na
Economia e no Mundo Capitalista.
Crescente Fértil

O Crescente Fértil é denominado o “Berço da Civilização”, posto que vários


povos da antiguidade (cerca de 10.000 a.C.) se desenvolveram nessa região,
daí sua grande importância na história da humanidade.
Corresponde a uma região do Oriente Médio, com aproximadamente 500 mil
km2 de extensão. Está localizada entre a Jordânia, Líbano, Síria, Egito, Israel,
Palestina, Irã, Iraque e parte da Turquia.
Abriga grandes rios tal qual o Nilo, Tigre, Eufrates e Jordão. Todos eles
tornaram a agricultura o principal meio de subsistência das primeiras grandes
civilizações da antiguidade oriental.
Localização da Crescente Fértil
POVOS DA CRESCENTE FÉRTIL:
BABILÔNIOS
EGIPÍCIOS
PROCESSO DE SEDENTARIZAÇÃO DA
HUMANIDADE.
Os seres humanos deixaram de ser nômades para serem sedentários (fixos) quando desenvolveram a
agricultura. O início da domesticação dos animais e a criação de gado (pecuária) também colaboraram
para esse processo.

Os primeiros núcleos urbanos surgiram na Mesopotâmia (vale dos rios Tigre e Eufrates) e no nordeste
da África (vale do rio Nilo) com a Civilização Egípcia. Esse processo ocorreu entre os séculos X a.C. e
III a.C.

O domínio da agricultura gerou uma grande e importante transformação na vida de muitas populações.
Esse processo é chamado de Revolução Agrícola.

Em quase todas as regiões, a vida sedentária, a agricultura e a possibilidade de estocar alimentos


geraram o crescimento populacional e à formação de aglomerações de seres humanos.
Por criarem suas cidades às margens de importante rios e pela dependência (da água) que tinham
deles, essas primeiras civilizações são conhecidas como "Civilizações Hidráulicas".
Imagens do Processo de Sedentarização
dos seres humanos
DEFINIÇÃO DE BÁRBAROS NA GRÉCIA
E NA ROMA ANTIGA
A ideia de povos bárbaros surgiu na Grécia Antiga, e o termo em questão
derivou-se da palavra bárbaros, que, no idioma grego, foi identificada
pela primeira vez na Ilíada, escrita por Homero. A menção da palavra por
Homero foi feita para referir-se aos cários, povo que habitava a região da
Ásia Menor e não falava o grego
Para os romanos, os bárbaros eram todos os que não possuíam a
cidadania romana e que não compartilhavam da cultura greco-romana.
Por meio dos romanos, consolidou-se a ideia pejorativa de que o bárbaro
era aquele tido por primitivo, incivilizado, inculto, selvagem, atrasado.
Criou-se, assim, um forte preconceito contra todo aquele que tivesse
uma cultura diferente.
BÁRBARO SEGUNDO O CONCEITO DA
GRÉCIA ANTIGA
BÁRBARO SEGUNDO O CONCEITO DA
ROMA ANTIGA

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