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A região na qual se encontra a Síria faz fronteira com 5 países: Turquia, Iraque, Jordânia,
Israel e Líbano. Muitos desses países passam ou passaram recentemente por conflitos bélicos e
guerras civis. Esses conflitos remontam à história da região que sempre foi muito disputada
devido ás suas riquezas naturais e também pela história que carrega. Vários locais nessa região
são considerados sagrados por muçulmanos e cristãos.
Outro elemento importante sobre a história da Síria e seus conflitos se refere às alianças
feitas com países como Irã, Rússia, o grupo xiita do Líbano conhecido como Hezbollah, Iraque e
China. Além disso, a Síria mantém uma relação tensa com o estado de Israel desde sua
formação em 1948. As Colinas de Golã, que ficam em território Sírio, foram invadidas por Israel
em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. No ano de 1981, a ocupação tornou-se oficial e a
região passou a ser considerada israelense - ato que foi condenado por algumas instituições
internacionais. Países como Qatar, Turquia e Arábia Saudita também apoiam a oposição. A Síria
vinha mantendo uma posição muito independente em relação à política internacional e sua
posição geográfica é estratégica numa região repleta de conflitos uma vez que une o ocidente e o
oriente.
A guerra civil é travada entre grupos que apoiam o governo de Bashar Al-Assad - forças
armadas do governo e membros da sociedade de um lado e, do outro lado, grupos islamistas,
laicos, esquerdistas e oposições seculares ao governo. Socialmente a Síria abriga muçulmanos e
cristãos.
Atividade 1:
Após verificar os dados recolhidos, escreva um texto no qual você discorra sobre a vida
dos habitantes de cada país de maneira comparativa. Não se esqueça de utilizar os dados no
decorrer do texto para reforçar suas conclusões.
***
Falar sobre o conflito na Síria é discutir sobre tensões entre grandes potências mundiais,
como as citadas acima. Além disso, o uso de armas químicas voltou à cena após a utilização do
gás sarin no ano de 2013 na Síria, o que coloca em cena a discussão sobre o que seria permitido
eticamente em um conflito bélico.
Ampliando conhecimentos...
(Enem - 2011) No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade
da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da
estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um
tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de
manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando
em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais — como o Facebook e o Twitter — ajudaram a mobilizar
manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. IstoÉ
Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).
Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso à internet permitiu aos jovens árabes:
a) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes.
b) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
c) manter o distanciamento necessário à sua segurança.
d) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
e) difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a população.
Fonte: Disponível em <http://contextoshistoricos.blogspot.com.br/2014/03/lista-de-questoes-primavera-arabe.html>. Acesso em 23/02/2016.
Como pode ser verificado por meio da questão, o contexto referente à Primavera
Árabe é apresentado no texto que deve ser interpretado para que a atividade seja
realizada.
Fontes e referências:
SILVA, Júlio César Lázaro Da. "Conflito na Síria: a primavera que não consegue se estabelecer"; Brasil Escola.
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/conflito-na-siria-primavera-que-nao-consegue-se-
estabelecer.htm>. Acesso em 23 de fevereiro de 2016.
Disponível em: <http://infograficos.oglobo.globo.com/mundo/seis-pontos-sobre-o-guerra-civil-na-siria/as-dificuldades-
da-diplomacia-18172.html#description_text>. Acesso em 23 de fevereiro de 2016.