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PERSPECTIVA GERAL SOBRE O FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS

ACÇÕES ORDINÁRIAS

O numero máximo de acções que pode ser emitido é designado por capital social
autorizado. Este máximo vem especificado nos estatutos da empresa e só poderá ser
aumentado com a autorização dos accionistas.

A maioria das acções emitidas é detida por investidores. Diz-se que aquelas estão
emitidas e em circulação. As acções emitidas são registadas na contabilidade da
empresa pelo seu valor nominal. O valor nominal é pouco significativo do ponto de
vista económico. Algumas empresas emitem acções sem valor nominal. Neste caso, as
acções são registadas nas contas por um valor arbitrariamente fixado.

O preço das novas acções vendidas ao público excede quase sempre o valor nominal. A
diferença é registada na contabilidade da empresa como capital adicional ou premio de
emissão.

A conta dos capitais próprios revela o montante que a empresa despendeu para
recomprar as suas próprias acções. Os accionistas ordinários são os proprietários da
empresa, por isso, tem um direito de preferência geral relativamente a qualquer valor
que a empresa queira distribuir. Também detêm a última palavra no controlo da
actividade da empresa. São eles os detentores do património liquido ou residual, pois
são eles que recebem quaisquer activos e proveitos que sobrem da empresa depois de
todas as dividas estarem pagas. Tem responsabilidade limitada: o máximo que os
accionistas podem perder, se a empresa falir, é o investimento que fizeram nas acções.

Este controlo limita-se ao direito de voto, directo ou por procuração, para a nomeação
do conselho de administração e para vários outros assuntos. Se os estatutos da sociedade
estabelecerem um sistema de votação por maioria, cada administrador é votado
separadamente, e os accionistas tem direito a um voto por cada acção detida.

Se os estatutos da sociedade estabeleceram um sistema de votação por maioria, cada


administrador é votado separadamente, e os accionistas tem direito a um voto por cada
acção detida. Se os estatutos permitirem a votação acumulativa, os administradores são
votados em conjunto, e os accionistas podem, se o desejarem, atribuir todos os seus
votos a um único candidato.

Para um grupo minoritário de accionistas, a votação acumulativa facilita a eleição dos


administrativos representativos dos seus interesses. Por essa razão, os grupos
minoritários dedicam muito dos seus esforços á defesa da votação acumulativa. A
maioria das questões pode ser resolvida por simples maioria de votos, mas os estatutos
da empresa podem especificar determinadas decisões que obriguem a uma maioria
absoluta de 75% dos votos. É o que por vezes acontece, para aprovar uma fusão. Este
requisito dificulta a aquisição da empresa, constituindo, por isso, uma forma de
protecção á gestão em curso.

Ocasionalmente, há impugnações dos votos por procuração, especialmente quando os


administradores entram em competição com terceiros, que pretendem controlar a
empresa. Mas esses intrusos não tem muitas hipóteses, pois a administração pode
obrigar a empresa a pagar todos os custos da impugnação e assim, obter votos.

Uma empresa pode ter pontualmente 2 tipos de acções em circulação que diferem
quanto ao direito de voto e á distribuição de dividendos.

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