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Introdução
Na primeira lição você aprendeu que a organização escolar possui
algumas características que a tornam diferente das outras
organizações. Nesta lição você vai estudar os tipos de organizações
escolares, sua missão e os objectivos da mesma.
Da mesma forma, Brito (1994, p.9) defende que a escola tem por
missão “desenvolver global e equilibradamente o aluno nos
aspectos intelectual, sócio-educativo, psicomotor e cultural, com
vista à sua correcta integração na comunidade.”
Introdução
Agora você reconhece que a escola é uma organização, uma
unidade social com identidade própria e não apenas um local onde
se transmite o saber. Ela é uma organização específica,
necessariamente articulada num sistema.
Introdução
Nesta lição você vai estudar a escola como um sistema social.
Sumário
Nesta lição você acabou de aprender que a escola como um todo
desempenha a função de integração, desenvolvendo actividades
integrativas destinadas a manter a coesão social por meio de
transmissão de valores, conhecimentos e actividades próprias da
sociedade e cultura a que pertence. Esta função está relacionada
com a manutenção de boas relações entre as demais unidades do
sistema global. Quem não cumpre com a sua função ou papel
dentro deste sistema é sancionado.
Introdução
Depois de termos abordado a escola como organização social, nesta
unidade vamos debruçar-nos sobre a estrutura de funcionamento de
uma escola.
Esta unidade terá duas lições. A duração das duas lições da unidade
será de 5 horas e 20 minutos.
Introdução
Nesta lição você vai estudar a estrutura e o Funcionamento de uma
escola. Aqui você vai aprender como funciona a escola e estudará o
modelo de organograma de uma escola.
Objectivos específicos
Terminologia
Conselho de
Director da
escola
escola
Chefe de
Adjunto
secretaria
Pedagógico
Delegados de materiais e
humanos
Delegados disciplina
declasse financeiros
Sumário
Nesta lição você aprendeu a desenhar o organograma de uma
escola. Você também estudou que as características organizacionais
das escolas tendem a construir-se com base em três grandes áreas: a
estrutura física da escola, a estrutura administrativa e a estrutura
social da escola.
Introdução
Na lição 1 você aprendeu como funciona a escola e viu o modelo de
organograma de uma escola. Nesta segunda lição você vai estudar
os elementos da direcção da escola e suas respectivas funções.
Direcção da Escola
Terminologia
O Director
O Director Adjunto-Pedagógico
O Chefe da Secretaria
O Director de Turma
Introdução
Depois de termos abordado a estrutura e funcionamento de uma
escola, nesta unidade vamos debruçar-nos sobre a gestão escolar e
suas vertentes.
Introdução
Nesta lição você vai estudar os conceitos de Administração e
Gestão escolar.
Objectivos específicos
Terminologia
Sumário
A administração é feita no topo da hierarquia organizacional. Ela é
a formulação, o controlo e acompanhamento de políticas nas
organizações. A gestão, por seu turno, compreende a
implementação de políticas, regras e procedimentos definidas
superiormente.
Introdução
Na primeira aula desta unidade, você aprendeu não só a diferenciar
os conceitos de administração e gestão escolar, como também as
funções da organização escolar. Nesta segunda lição você vai
estudar as vertentes da gestão escolar.
Terminologia
Sumário
Agora você já sabe identificar as vertentes pedagógica e
administrativa (que inclui a gestão administrativa de recursos
humanos e materiais) da gestão escolar. Cada vertente possui as
suas funções específicas. A gestão pedagógica enquadra todas as
actividades, projectos, recursos e serviços relacionados com o
ensino e a educação, enquanto a gestão administrativa trata
fundamentalmente da gestão dos recursos humanos, materiais e
financeiros.
Introdução
Nesta terceira lição da Unidade IV, você vai estudar a gestão
financeira e todos os aspectos relacionados com as fontes dos
fundos escolares e a elaboração do orçamento escolar. A gestão
financeira faz parte da vertente da gestão escolar designada gestão
administrativa..
habilidades apropriadas
Terminologia
Pais
Autoridades locais
• Estimativa da despesa;
• Resultados;
• Custos.
Agora que já conhece as funções do orçamento escolar, diga quais
são os propósitos do mesmo.
Sumário
Gestão de Espaços
Introdução
Nesta terceira lição da Unidade IV, você vai estudar a gestão
financeira e todos os aspectos relacionados com as fontes dos
fundos escolares e a elaboração do orçamento escolar. A gestão
financeira faz parte da vertente da gestão escolar designada gestão
administrativa..
Objectivos
Gestão de espaços
Terminologia
Agora que você já sabe o que é gestão de espaços, de que forma você faz a gestão de espaços
da sua escola? Elabore uma lista mostrando como você faz a gestão de espaços da sua escola.
Na gestão de espaços, o Director da Escola deverá, segundo Brito (1994, p.99), proceder da
seguinte forma:
- Pintar, anualmente, toda a escola com uma cor facilmente retocável (ex: branco),
utilizando a “mão-de-obra da casa”, paga por serviços prestados em horário pós-
laboral, como serviços esporádicos;
- Identificar de forma bem visível todos os espaços da escola com letras ou números
grandes. Não se devem identificar espaços destinados a arquivos, casas fortes, e
Sumário
Nesta lição você aprendeu como gerir o espaço da sua escola de
uma forma simples e eficiente. Uma das formas mais simples e
eficientes de gerir o espaço da sua escola é reciclar os espaços,
inovando a forma de utilizá-los.
1.
Introdução
Depois de termos abordado nas secções passadas, temas como
organização escolar, escola como sistema social, estrutura de
funcionamento da escola, gestão escolar e suas vertentes, nesta
unidade falaremos sobre liderança.
Liderança
Introdução
Nesta lição você vai estudar a liderança e as características de um
líder eficaz.
Terminologia
Tendo aprendido o conceito de liderança e as características de um líder eficaz, agora você vai
estudar o director da escola como líder.
Sendo a escola uma instituição onde os objectivos dependem da actuação específica de cada
um dos componentes que actuam no processo escolar, o director deve agir como verdadeiro
líder, não tomando a decisão pelo subordinado, mas influenciando a decisão deste, sugerindo
e respeitando a capacidade e iniciativa dos especialistas da educação, dos docentes e do
pessoal administrativo.
Contudo, apesar do Director agir como líder, ele deve continuar a realizar os trabalhos de
supervisão das actividades burocráticas e pedagógicas diárias da sua escola.
o mesmo autor defende que o director deverá acompanhar o desenvolvimento diário das
seguintes actividades:
No que diz respeito à supervisão ao nível pedagógico, Martins (1999) aponta que o director da
escola deve acompanhar a acção pedagógica dos docentes relativamente ao seguinte:
Sumário
Nesta lição você estudou que liderança é a capacidade que um
indivíduo tem de influenciar os membros do grupo com vista a
atingir objectivos específicos. Você também aprendeu que para ser
um líder eficaz é necessário possuir um leque de características,
Introdução
Nesta segunda lição, vamos estudar os mais conhecidos estilos e
teorias de liderança.
Terminologia
Você aprendeu que quanto a abordagem usada, os líderes podem ser autocráticos,
democráticos e laissez-faire. A seguir vamos classificar os líderes segundo a orientação para o
trabalho.
Aqui, o líder pode ser os orientado para a tarefa ou para a produção ou pode ser um líder
orientado para pessoas ou empregados.
Agora que você já conhece os estilos que os líderes podem adoptar, a seguir iremos falar das
teorias de liderança.
Existem várias teorias de liderança, sendo as mais conhecidas: as teoria dos traços (ou “trait
theories”), as teorias do Comportamento (ou “Behavioural Theories”) e as teorias de
Contingência-Situação (ou “Contingency theories”).
Tendo acabado de ser abordada a teoria dos traços, a seguir vamos abordar a teoria dos
comportamentos.
Assim, muitas pesquisas foram feitas para padronizar os comportamentos dos líderes. Dentre
as pesquisas destacam-se os trabalhos de Douglas McGregor, RensisLinkert, Robert Blake e
Jane Mouton (Megginson et al., 1998). Aqui só vamos abordar as Teorias X e Y de Douglas
McGregor.
Porém, as teorias comportamentais são inadequadas para explicar o que significa liderança
eficaz em todas as situações (Megginson et al., 1998).
Os pressupostos da Teoria X
Megginson et al. (1998:380), argumenta que de acordo com os pressupostos desta teoria, os
administradores acreditam que:
2. “Por causa desta característica, a maioria das pessoas deve ser coagida, controlada,
dirigida ou ameaçada com punição para ser levada a fazer o esforço necessário para
atingir os objectivos organizacionais”.
3. “O ser humano médio prefere ser dirigido, quer evitar responsabilidade, tem
relativamente pouca ambição e deseja acima de tudo segurança”.
Os pressupostos da Teoria Y
O director de escola que apoie os pressupostos da teoria X irá preferir um estilo autocrático,
enquanto o Director de escola que apoie os pressupostos da teoria Y preferirá um estilo mais
participativo.
O director de escola que apoie os pressupostos da teoria X irá preferir um estilo autocrático,
enquanto o Director de escola que apoie os pressupostos da teoria Y preferirá um estilo mais
participativo.
Você acabou de estudar as teorias dos traços e dos comportamentos. A seguir vamos abordar a
Teoria de Contingência-situação.
Comentário
Embora não haja consenso entre os estudiosos a respeito da liderança eficaz e das múltiplas
variáveis que nela intervêm, todos concordam num ponto central: sua importância para o
desenvolvimento e a sobrevivência das empresas produtoras de bens ou serviços, sejam elas
públicas ou privadas.
Introdução
Após termos estudado as teorias e estilos de liderança, nesta
unidade vamos abordar o tema Comunicação em Administração.
O Processo da Comunicação
Introdução
Nesta lição você vai estudar o processo da comunicação.
Definir Comunicação; e
Objectivos Descrever como se processa a
comunicação.
Terminologia
Você já sabe o que é comunicação. Agora interessa-nos saber como é que ela se processa.
Páre e pense um pouco sobre o processo de comunicação. Elabore uma lista contendo os
elementos que fazem parte do processo de comunicação. Não veja o ponto 6.2. “O Processo
de Comunicação”, antes de responder a questão.
O processo de comunicação, segundo Megginson et al., (1998), pode ser resumido conforme
ilustrado no quadro abaixo:
Emissor / Receptor
O emissor é a pessoa (ou organização) que quer comunicar algo, quem emite a mensagem.
O emissor precisa saber que público quer atingir e que reacções pretende gerar neste público.
Desta forma, o primeiro passo para desenvolvermos um sistema de comunicação eficiente é
eleger o público para o qual esta comunicação será dirigida, ou seja, quem é o receptor.
• Pedir que indiquem pessoas ou empresas para quem podemos fazer uma solicitação; e
Se pensarmos que isso pode se repetir para cada um dos inúmeros grupos de pessoas com os
quais temos contacto, logo perceberemos que o sistema de comunicação de uma organização
é bastante complexo e precisa de ser planeado com atenção e antecedência.
Codificação / Decodificação
A escolha dos “códigos” mais adequados para cada público e para cada reacção que se deseja
gerar é de fundamental importância para o sucesso da comunicação.
Segundo (Megginson et al, 1998), para que uma mensagem seja efectiva, o processo de
decodificação (entendimento dos códigos utilizados) precisa ser coerente com as experiências
passadas do receptor e com as suas expectativas.
As pessoas são bombardeadas com cerca de 1.600 mensagens comerciais por dia, dentre as
quais 80 são percebidas conscientemente e apenas 12 provocam alguma reacção. É o que
chamamos de atenção selectiva.
O grande desafio, então, é chamar a atenção das pessoas que nos interessam, garantir que a
nossa mensagem seja uma das poucas das quais esta pessoa se irá lembrar e ainda conseguir
provocar nesta pessoa uma reacção que corresponda ao nosso desejo.
O nível de interesse que o receptor tem pelo assunto, obviamente, irá afectar a sua percepção e
a retenção da mensagem. O índice de lembrança entre o público que se interessa por um
determinado assunto será, sem dúvida, maior do que o que podemos conseguir entre pessoas
que desconhecem um determinado tema ou não têm especial interesse por ele.
Desta forma, escolher para quem comunicar (receptor), como comunicar (mensagem e
codificação) e, finalmente, como conseguir ter acesso a esta pessoa (mídia) são decisões
chave no processo de comunicação.
O que vamos dizer, que informações queremos transmitir às pessoas. E, indo um pouco além,
que imagem queremos que tenham da nossa organização? Que reacções queremos que
tenham? Que atitudes esperamos que tomem?
Os receptores vão ouvir apenas o que se ajusta às suas expectativas e às suas crenças. Eles
podem “alterar” a mensagem durante o processo de decodificação, ignorando informações
importantes que não estão de acordo com o seu sistema de crenças e/ou “acrescentar”
informações que possuem de outras fontes e que também alteram o conteúdo da mensagem
que queríamos transmitir.
Quanto mais simples, clara e directa for a mensagem, maior a probabilidade de que o receptor
a compreenda correctamente, sem distorcer a informação recebida.
Mídia
Quando desenvolvemos um plano de comunicação, devemos ter em mente que uma mesma
pessoa poderá receber o impacto de vários mídias diferentes e que o processo de comunicação
com esta pessoa será o somatório de todos estes impactos.
Tomemos, por exemplo, uma pessoa que recebeu um convite directo de sua organização para
participar num evento a favor de uma causa. Ela pode até ter tido simpatia pela causa, mas
não tomou nenhuma atitude. Alguns dias depois, ela vê uma publicidade na TV desta mesma
organização, buscando novos associados. Mais uma vez, percebe conscientemente os esforços
que estão sendo feitos, mas não reage. Se alguns dias depois receber um convite de um amigo
para ir a um evento, é muito provável que desta vez a reacção apareça.
Isso significa que, muitas vezes, é preciso que a pessoa seja abordada várias vezes, em
momentos diferentes, por meios diferentes, antes que tome uma atitude em relação à sua
Muitas vezes, perdemos os estímulos devido aos resultados negativos iniciais, mas é preciso
sermos persistentes e acreditar no plano que foi formulado.
É claro que não devemos deixar de realizar os ajustes que forem necessários para melhorar os
resultados de cada acção isolada, mas não podemos perder de vista que, muitas vezes, são
necessários vários estímulos para que uma pessoa tenha a reação que queremos.
Sumário
Nesta lição você estudou que a comunicação é um processo de
troca de informação ou ideias de uma pessoa para a outra. Você
aprendeu ainda como se processa a comunicação. Para que a
comunicação se processe, são necessários os seguintes elementos:
emissor, receptor, mensagem, entre outros.
Terminologia
Segundo Megginson et al. (1998), a comunicação informal é aquela que foge dos canais
formais da organização.
4. “Ser uma fonte de informação relacionada ao trabalho, que não está disponível pelos canais
formais.”
Nota: Os gestores (incluindo os directores das escolas) não devem menosprezar este tipo de
comunicação e nem tentar eliminá-lo visto que é quase impossível. Desta forma, aconselha-se
que os mesmos tirem o máximo proveito disso para as suas actividades na organização. Por
exemplo, a partir da comunicação informal, o gestor pode identificar as preocupações, os
interesses, assuntos relevantes, etc. dos seus colaboradores (Megginson, et al., 1998).
Agora que já conhece as vias de comunicação presentes nas organizações, quais seriam os
meios para aumentar a eficácia da mesma?
Sumário
Nesta lição você estudou as vias de comunicação presentes nas
organizações. As vias de comunicação presentes nas organizações
podem ser formais (descendentes, ascendentes e horizontais) e
informais (por exemplo o boato). Para aumentar a eficácia da
comunicação é necessário ter consciência da necessidade de uma
comunicação eficaz, criar um ambiente que estimule “feedback” e
ser um ouvinte eficaz.
Introdução
Toda a história da humanidade foi e é marcada por
uma série de conflitos: políticos, económicos,
sociais, religiosos, etc. O conflito é uma realidade
sempre presente nas relações humanas e nas
relações de trabalho. Os conflitos originam-se na
diversidade de pontos de vista entre pessoas, na
pluralidade de interesses, necessidades e
expectativas, na diferença entre as formas de agir e
de pensar de cada um dos envolvidos.
Introdução
Nesta lição você vai estudar o conflito nas organizações.
Terminologia
Os tipos de conflitos mais frequentes nas escolas, assim como noutras organizações, são:
3. Conflito indivíduo/instituição
Segundo Guetzels e Guba (1957, pp.423-41), estes conflitos
surgem como resultado da interacção entre o indivíduo e a
instituição, tendo em conta os papéis, as expectativas e as regras
estabelecidas dentro do sistema social.
4. Conflito intra-organizacional
Surgem entre vários grupos dentro da escola ou do sistema escolar,
envolvendo membros de um determinado grupo formal, como uma
secção ou um departamento.
Sumário
Nesta lição você acabou de estudar que o conflito ocorre quando
duas pessoas ou grupos entram em desacordo por terem valores e
objectivos diferentes. Os tipos de conflitos comuns nas escolas são:
conflito de personalidade/intrapessoal, conflito interpessoal,
conflito indivíduo/ instituição, conflito intra-organizacional, e
conflito escola comunidade.
Introdução
Depois de ter aprendido o conceito de conflito e as causas que o
desencadeam, agora você vai estudar as técnicas de gestão de
conflitos.
Objectivos específicos
Terminologia
O que você faz para gerir conflitos? Utiliza alguma técnica para
impossível administrá-los.
O bom administrador não é o que pode resolver todos os conflitos de maneira eficaz, pois
alguns não valem a pena, outros estão fora de sua área de influência, outros ainda são
funcionais.
dois lados conflituantes, conhecer os interesses representados de cada lado, saber quais
4. Conhecer as opções - Existem opções básicas de resolução de conflitos. Cada uma tem
suas vantagens e desvantagens e nenhuma opção é ideal para todas as situações.
Agora que você já conhece as técnicas para gerir conflitos, a seguir você vai aprender o
valor que os conflitos tem para as organizações.
Visão Interaccionista
Sumário
O conflito soluciona-se pela negociação. Negociar é a arte de
compreender a pluralidade de opiniões e encontrar soluções de
maneira a que todos saiam ganhando. Em sala de aula, os conflitos
são inerentes à própria natureza das actividades e, principalmente
da convivência diária. A escola é uma organização social. Conflitos
sempre geram tensão que precisam ser administradas. Situações de
conflito trazem sempre uma mensagem que nem sempre é
decodificada, por isso, os professores, devemos tentar ler nas
entrelinhas. A Gestão de conflitos refere-se ao gerenciamento de
problemas disciplinares e comportamentais e das relações intra e
interpessoais. A Gestão de conflitos refere-se ao gerenciamento de
problemas disciplinares e comportamentais e das relações intra e
interpessoais.
Introdução
Nesta unidade vamos tratar sobre um tema complexo que é o Poder
e a Autoridade.
Objectivos gerais
Introdução
Nesta lição, você vai estudar os aspectos relacionados com
poder.
Terminologia
O que é poder?
Para que a autoridade formalmente atribuída a uma pessoa consiga exercer influência sobre
outras, é necessário que aquela pessoa tenha algum tipo de poder (Hampton, 1992, p. 331;
Teixeira, 1998, p.112).
Quais as fontes de poder que conhece? Mencione pelo menos duas fontes de poder.
Segundo Jonh French e Bertram Raven, citados por Robbins (2004), existem cinco fontes ou
bases de poder: legitimidade, recompensa, coerção, talento e referência.
Poder Coercivo – A base deste tipo de poder é o medo. O superior tem capacidade de punir
ou recomendar sanções a outros. É o tipo de poder usado pelos gestores quando conseguem
que os seus subordinados tenham determinado comportamento por receio de serem
castigados.
Nota: O poder coercivo e o poder de recompensa constituem os dois lados de uma mesma
moeda. Quando se pode tirar algo de valor positivo ou inflingir algo de valor negativo a
alguém, exerce-se o poder coercivo. Quando se fornece algo de valor positivo ou se remove
algo de negativo de alguém, exerce-se o poder de recompensa. Por exemplo, quando o
director da escola embaraça um funcionário, mostrando e criticando com frequência os seus
pontos fracos em frente dos seus colegas de trabalho, ele está utilizando o poder coercivo,
pois estará a mostrar o valor negativo do seu funcionário. Por outro lado, quando o director
da escola atribui um cargo ao seu funcionário por se ter destacado em alguma actividade ele
estará utilizando o poder de recompensa.
Poder de referência– Resulta do facto da pessoa estar associada a uma imagem altamente
favorável, o que faz com que os outros nela acreditem e admirem as suas idéias. O gerente
possui traços ou qualidades com os quais os subordinados desejam se identificar. Este tipo
de poder associase muitas vezes aos grandes líderes, heróis militares como resultado da
admiração pelo outro e do desejo de se parecer com ele.
Poder de talento, também conhecido por técnico ou ainda por competência – Este tipo de
poder consiste na influência que se exerce como resultado da perícia, da habilidade ou do
conhecimento. Os gerentes cujos subordinados os encaram como tendo conhecimentos que
podem ajudá-los a satisfazer as suas necessidades têm poder de talento. Quando os
subordinados constatam que o seu superior possui conhecimento e habilidade que podem
contribuir para sua eficiência e seu progresso, aumenta-se a tendência de cumprir com as
ordens que reflectem essa experiência.
Agora que você já conhece as fontes e tipologias de poder, a seguir vai estudar o uso de poder
nas instituições.
O poder que os gestores exercem com mais frequência é o poder coercivo. Este pode existir
sem que exista o poder legítimo. Porém, é o mais perigoso e recomenda-se que este seja usado
com muito cuidado, pois de contrário não só pode influenciar a eficácia do gestor como pode
conduzir a conflitos.
Por outro lado, o poder legítimo constitui o principal poder de um gestor, em resultado da
sua posição na organização. Assim, aquela relação mostra como o seu poder total pode ser
aumentado ou diminuído pelo poder de recompensar, de punir, de competência e de
referência. Por exemplo, um gestor cujo poder legítimo é reduzido pode ter um poder total
superior por causa da sua competência na sua área de trabalho. Por outro lado, um gestor com
bastante poder legítimo pode ter um poder total inferior por falta de conhecimento da sua
função.
Sumário
O poder é a capacidade de exercer influência. Com isso, quem
detém o poder muda o comportamento e as atitudes das outras
pessoas. E a influência provoca uma mudança no comportamento
ou na atitude de outra pessoa. Por exemplo, uma pessoa que
trabalha duro pode influenciar as outras e aumentar a
produtividade.
Introdução
Terminologia
Os seres humanos trabalham para satisfazer as suas necessidades, mas nem todas as pessoas
conseguem alcançar os seus objetivos, tornando-se, assim, insatisfeitas.
Para que não haja desordem nas instituições, é necessário um controle sobre os funcionários,
ou seja, autoridade.
Agora que você já conhece as formas de autoridade, a seguir você vai estudar a relação entre
Autoridade e Liberdade.
Uma organização humana, ou seja, uma Escola tem a necessidade de ser direccionada por
alguém (Director) para influir nas actividades dos grupos com vista a atingir as metas da
Escola. Porém, neste processo, a autoridade deve estar relacionada com a liberdade.
Isso significa que todos os indivíduos que fazem parte deste grupo
devem seguir as normas e os padrões da Escola, onde cada
indivíduo sabe qual é o seu limite, portanto, ele se auto-policia.
Introdução
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de:
As decisões são uma parte essencial da vida dentro e fora do local de
trabalho. Por exemplo, na organização escolar os que tomam decisões
são aqueles que são responsáveis por fazer uma apreciação - por
vezes uma apreciação crucial – entre duas ou mais alternativas.
Introdução
Nesta lição você vai estudar o processo decisório na organização
escolar.
Terminologia
9.1. Conceito
Certamente que ao longo da sua vida você já tomou muitas decisões.
O que é decisão e tomada de decisão?
Agora que já sabe o que é decisão, o que você entende por tomada de decisão?
Certamente que você já teve que tomar muitas decisões. Quais foram os passos que você utilizou
para tomar as suas decisões? Páre um instante e reflicta sobre isso.
Esse é o modelo adoptado pelas organizações em que pesam opções e calculam os níveis de risco
óptimos para tomada de decisão. Assim, será possível optar pelo caminho que tenha maior
chance de sucesso.
Tal processo reúne, segundo Megginson, et al. (1998), os seguintes estágios, a saber:
Depois de analisados os estágios para a tomada de decisão, que aspectos devemos evitar para
uma tomada de decisão eficaz?
a) Abstenção relaxada – deixar de tomar decisões quando sabe que as consequências não serão
muito grandes;
b) Mudança relaxada – tomar uma decisão quando percebe que a sua inatividade trará greves
prejuízos;
c) Abstenção defensiva – procurar meio de escapar quando não consegue encontrar solução
boa baseada em experiências passadas;
d) Pânico– entrar em pânico quando se sentem pressionados pelo problema e pelo tempo para
resolução.
Para superar esses problemas, é preciso que o administrador ou director estabeleça prioridades,
obtenha informações relevantes, prossiga metódica e cuidadosamente e tenha consciência
heurística da possibilidade de desvios tendenciosos.
- Apresentar exemplos; e
Sumário
Nesta lição você aprendeu que a tomada de decisão é um processo
racional que obedece os seguintes estágios: criar alternativas, avaliar
as alternativas e seleccionar a melhor, implementar e monitorar a
decisão. Sabemos que toda a racionalidade é limitada. Toda a decisão
por mais lógica que seja sofre restrições de informação e capacidades.
Bibliografia
BAPTISTA, I. Ética e Organização Escolar. 2003. Retirado no dia 05
de
Fevereiro de 2007, de
http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=2337.
LUCK, H., FREITAS, K., GIRLING, R., e KEITH, S. A escola participativa: o trabalho do
gestor escolar. São Paulo, Editora Vozes, 2005.
VALERIAN, J. E DIAS, J. Gestão da Escola Fundamental. São Paulo, Editora Cortez, 1993.