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1. CONCEITO DE SISTEMA
Sistema é um conjunto de elementos em interacção recíproca;
Cada sistema é constituído por vários subsistemas e é parte integrante de um sistema maior. Ex: a escola
é um sistema com vários subsistemas, sectores e faz parte de outro sistema, a comunidade que a integra.
Num sistema social as relações que se mantêm entre as partes estão sujeitas a normas. Tais normas
definem o comportamento adequado para cada um dos papéis ou roles em cada situação. Se o indivíduo
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A escola como Sistema social
não cumpre ou viola essas regras é sancionado. Na escola o aluno deve acompanhar as aulas e prestar
provas de avaliação (com resultados positivos), se isto não acontece o aluno reprova.
A escola é um sistema social e, sendo assim, é dever dos indivíduos a ela ligados conhecerem as
características próprias de tal sistema.
Espaço para a inovação e também espaço para a reprodução das desigualdades sociais – “as diferenças
entre os grupos sociais tendem a manter-se ou aumentar com a escolarização”
-É uma entidade social complexa onde se inter-relacionam varias estruturas e múltiplos intervenientes:
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A escola como Sistema social
Reconhecemos hoje que a escola é uma organização, uma unidade social com identidade própria e não
apenas um serviço local do Estado. Uma organização específica, necessariamente articulada num
sistema, mas uma organização. Tomando a escola isoladamente ou como um sistema podemos entende-
la como instituição essencialmente social, pertinente à sociedade que lhe deu origem e mantem, com a
sua estrutura, global. O Papel Social transcendente à escola encontra-se limitado por factores existentes
no contexto da sociedade em geral.
Neste sentido, e tendo em conta os fins da organização escola, a sua responsabilidade social, não
podemos deixar de assumir com seriedade a reflexão em torno dos «meios» que garantem o seu
funcionamento. Não basta invocar valores Como dignidade, liberdade, solidariedade e justiça, como se de
simples slogans se tratasse. Não basta advogar o ideal de uma escola humanista e democrática, é
necessário também cuidar da qualidade ética das mediações institucionais que garantem a sua
viabilização. Neste sentido, e porque é a humanidade do homem que temos em referência, os «quês» e os
«porquês» da organização escolar deverão ser articulados numa rede de sentido assente,
obrigatoriamente, na primordialidade do «quem». De forma mais ou menos assumida, a ética está
presente nos diferentes documentos que traduzem o rumo de cada organização e nos seus modos
concretos de viver a tarefa educativa.
“A escola deverá assumir uma estratégia de desenvolvimento autónoma, não abdicando de tomar
posição sobre o futuro desejado e sobre as condições objectivas que o podem tornar possível.
Inscreve-se nesta lógica de preocupações a valorização do Projecto Educativo de Escola que, em
articulação dinâmica com outros instrumentos organizacionais, permite dar expressão à
singularidade de cada cultura escolar. “
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A escola como Sistema social
é a posição que ocupamos na hierarquia de prestígio da sociedade. O estatuto cria uma obrigação de agir
da maneira que a sociedade espera. E papel é o comportamento que se espera de nós devido ao estatuto
particular que temos.
Num sistema social os indivíduos desempenham papéis sujeitos a regras, portanto têm deveres e
obrigações, e podem ser sancionados segundo sua maior ou menor eficácia ao executá-los.
O desempenho de certo papel, chega a exigir vários roles complementares. Na escola, para o processo de
ensino e aprendizagem necessitamos de um professor e dos alunos, mas estes para desempenharem
perfeitamente os seus papéis, é necessária a existência de outros roles, como director da escola, director
pedagógico, o pessoal de apoio, etc. Esses papéis devem estar claramente designados e diferenciados.