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Quanto à denominação, constará a expressão “S/A” ou “Companhia”, esta no início ou
meio do nome.
Classificam-se entre “abertas” ou “fechadas” conforme tenham, ou não, admitidos à
negociação, suas ações na Bolsa de Valores ou em Mercados de Balcão.
Bolsa de valores é uma entidade privada, resultante da associação de sociedades
corretoras, exercendo um serviço público, só operando com a compra e venda de
valores mobiliários, enquanto o mercado de balcão atua, também, na subscrição das
mesmas.
Para ser aberta, precisa de autorização do Governo Federal, em atenção aos
investidores populares e à economia em geral. A União exerce tal controle por
intermédio da CVM – Comissão de Valores Mobiliários e pelo Banco Central, conforme
as diretrizes do Conselho Monetário Nacional.
MODALIDADES DE CONSTITUIÇÃO
Constituição por subscrição pública, em que se buscam recursos junto aos investidores
Constituição por subscrição particular, em que inexiste essa busca por parte dos
fundadores.
No primeiro caso, faz-se o registro na CVM, com o estudo de viabilidade econômica do
empreendimento, o projeto do estatuto e o prospecto, podendo ser exigidas
modificações. O fundador deve, também, contratar uma instituição financeira para
intermediar a colocação das ações no mercado. Concedido o registro pela CVM, o
investimento é oferecido ao público pela instituição financeira e os interessados a
procurarão para assinar o boletim e a lista de subscrição, pagando a entrada. Quando
todo o capital social estiver subscrito, será convocada uma assembleia de fundação
para avaliar os bens oferecidos e constituir oficialmente a companhia. Nesta
assembleia todas as ações, de qualquer espécie, conferirão ao seu titular o direito de
voto. Na ocasião, serão eleitos os administradores e os fiscais.
No segundo caso, faz-se somente uma assembleia de fundação ou uma escritura
pública.
Os fundadores e as instituições financeiras que participarem da constituição da
companhia têm responsabilidade por todos os prejuízos decorrentes da inobservância
de algum preceito legal
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DAS AÇÕES
ÓRGÃOS SOCIAIS
ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE
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Dever de informação – o administrador da companhia aberta tem o dever de informar à
Bolsa de Valores e divulgar pela imprensa qualquer deliberação dos órgãos sociais ou
fato relevante que possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do
mercado de vender ou comprar valores mobiliários de emissão da companhia,
respondendo civil, administrativa e criminalmente o administrador por sua omissão.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em havendo lucro líquido, uma parte ficará na companhia (reserva legal) e a outra será
necessariamente distribuída aos acionistas (dividendo obrigatório), restando à
Assembleia Geral deliberar quanto à destinação do restante do resultado.
O Estatuto deve estabelecer a parcela dos lucros líquidos que será convertida em
dividendos. Em caso de omissão, a lei determina que cinquenta por cento (50%) do
lucro líquido deve ser pago em dinheiro aos acionistas, ressalvando-se a possibilidade
de existência de dividendos prioritários.
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Exemplos mais comuns: pagamento de dividendos prioritários extras, aumento de
capital, pagamento de condenações judiciais, nova distribuição de dividendos
ordinários, subscrição de novas ações etc.