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Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido
Definição
A Lei nº 6.404/76, com suas alterações demonstra que o Patrimônio Líquido das
sociedades será composto pelas seguintes contas:
1) Capital Social
2) Reservas de Capital
3) + ou – Ajustes de avaliação patrimonial
4) Reservas de lucros
5) (-) Ações em tesouraria
6) (-) Prejuízos Acumulados
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Patrimônio Líquido
O capital social deve demonstrar a parcela do capital subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada:
Capital Social
(Capital a Realizar)
Capital Realizado
As sociedades anônimas têm seu capital dividido em ações e as sociedades por quotas
de responsabilidade limitada terá seu capital dividido por quotas.
Patrimônio Líquido
Por deliberação da assembleia geral ordinária que aprova o balanço, para correção
monetária do seu valor (a Lei nº 9.249/95 extinguiu essa correção monetária);
Por deliberação da assembleia geral ou do conselho de administração, observado o
que a respeito dispuser o estatuto, nos casos de emissão de ações dentro do limite
autorizado no estatuto;
Por conversão, em ações, de debêntures ou partes beneficiárias e pelo exercício de
direitos conferidos por bônus de subscrição, ou de opção de compra de ações;
Por deliberação da assembleia geral extraordinária convocada para decidir sobre
reforma do estatuto social, no caso de inexistir autorização de aumento, ou de estar a
mesma esgotada.
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Patrimônio Líquido
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Patrimônio Líquido
Partes beneficiárias são títulos negociáveis, sem valor nominal, emitidos por sociedades
anônimas de capital fechado, e estranhos ao capital social (que é dividido em ações).
Conferem aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, que consiste
na participação nos lucros anuais.
Havendo lucro, os titulares de partes beneficiárias podem exigir participação nele. Caso
contrário, nada têm a reclamar perante a sociedade. São, portanto, credores eventuais.
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Patrimônio Líquido
Reservas de Lucro
As reservas de lucros são calculadas com base no lucro líquido de cada exercício. As reservas de
lucros são diferentes das reservas de capital, visto que estas não têm origem no resultado de cada
exercício.
As reservas de lucros são as seguintes:
Reserva legal;
Reserva estatutárias;
Reserva para contingências;
Reserva de incentivos fiscais;
Reserva de incentivos fiscais;
Reserva de retenção de lucros;
Reserva de lucros a realizar;
Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos.
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Patrimônio Líquido
Reservas estatutárias são as constituídas conforme previsão no estatuto social da companhia, com base no
lucro.
O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
Patrimônio Líquido
A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à
formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de
perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Tais reservas envolvem incertezas em relação a perdas futuras que possam causar a diminuição do resultado
da companhia. São perdas prováveis (quase certas), e não apenas possíveis.
Atenção!
O objetivo das reservas para contingências é a equalização dos dividendos. Diante de incertezas futuras,
a companhia pode reter parte dos lucros, em períodos de normalidade, para distribuí-los em data
posterior, quando os resultados venham a ser afetados pela ocorrência dos eventos que geraram a
constituição da reserva.
A constituição desta reserva é facultativa.
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Patrimônio Líquido
A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido
do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado, que será registrada como reserva
de retenção de lucros. Essa reserva também pode ser chamada de reserva para plano de investimentos, reserva
para plano de expansão ou reserva orçamentária.
Atenção!
A constituição de reservas de retenção de lucros não pode prejudicar o cálculo do dividendo mínimo
obrigatório, mas afeta o dividendo complementar, pois o valor retido não é distribuído aos acionistas.
Sua finalidade é manter no patrimônio da empresa parte dos lucros para que sejam aplicados em
projetos de investimentos.
Trecho retirado de Ferreira (2015).
Patrimônio Líquido
A partir do advento da Lei 10.303/2001, a Reserva de Lucros a Realizar passou a ser calculada da seguinte forma:
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Patrimônio Líquido
No período em que a sociedade apurar lucro, porém verificar que a distribuição de dividendo é
incompatível com a situação financeira da companhia, ele não será mais obrigatório para a
sociedade e esse valor que seria destinado a distribuição de dividendos será contabilizado em uma
conta de reserva de lucros.
Atenção!
Se a companhia apurar lucro em período no qual esteja em regime de recuperação judicial. Os lucros
que deixarem de se distribuídos nesse caso, se não forem usados na compensação de prejuízos, deverão
ser pagos como dividendos, assim que o permitir a situação financeira da companhia.
Trecho retirado de Ferreira (2015).
Patrimônio Líquido
Os saldos das reservas de lucros não podem ultrapassar o valor do capital social da entidade. Essa
regra não vale para as reservas de contingências, de incentivos fiscais e lucros a realizar, e quando
esse limite for atingido, a assembleia irá decidir a repeito do excesso na integralização ou no
aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos.
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Patrimônio Líquido
Ações em Tesouraria
Os títulos que foram emitidos pelas sociedades podem ser comprados pela própria sociedade,
fazendo com que a sociedade se torne acionista dela mesma. Este ato se materializa através da
aquisição das ações ou quotas que ficarão guardadas (tecnicamente, diz-se em tesouraria), na
espera de uma nova negociação.
Atenção!
Em regra, a companhia não pode negociar com as próprias ações. Todavia, a Lei das Sociedades por Ações admite a
aquisição de suas ações pela companhia para permanência em tesouraria, desde que até o valor do saldo de lucros ou
reservas, exceto a legal. Mas determina que essas ações, enquanto mantidas em tesouraria, não darão direito a
dividendo nem a voto.
O limite para aquisição das próprias ações é de até 10% dos títulos em circulação.
Trecho retirado de Ferreira (2015).
Ativo
Ativo
“ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos
para a entidade” (CPC 00, 2011, p. 24)
Itens a serem apresentados no Ativo (CPC 26, 2011, p. 17)
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Ativo
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no
decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico
CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do
balanço.
Bibliografia
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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 46 Mensuração do Valor Justo Disponível em:
http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/395_CPC_46_rev%2006.pdf.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil Disponível em:
http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/163_CPC_06_R1_rev%2003.pdf
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 28 Propriedade para Investimentos Disponível em:
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COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 29 Ativo Biológicos e Produto Agrícolas Disponível em:
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