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1.

Conforme o artigo 4º da lei das sociedades anônimas, a companhia é considerada


aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não
admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários, ou seja, na Bolsa de
Valores. Sobre o tema, não se pode afirmar:

Você acertou!
A.

Por valores mobiliários devemos compreender exclusivamente as ações as Sociedades


Anônimas abertas cujas ações sejam negociadas na Bolsa de Valores.

Por valores mobiliários devemos compreender as ações, os certificados de depósito de


ações, as debêntures, os commercial papers (notas promissórias), os bônus de subscrição
e as partes beneficiárias.

Resposta incorreta.
B.

Os valores mobiliários possuem a finalidade de captar recursos.

Em regra, os valores mobiliários possuem a finalidade de captar no mercado recursos para


a sociedade anônima.

Resposta incorreta.
C.

A Bolsa de Valores corresponde ao mercado de valores mobiliários.

A Bolsa de Valores corresponde ao mercado apto a negociar os valores mobiliários das


sociedades anônimas, mas apenas aqueles de emissão de companhia devidamente
registrada na Comissão de Valores Mobiliários.

Resposta incorreta.
D.

A sociedade anônima aberta capta recursos junto ao público em geral.

A sociedade anônima aberta se utiliza de captação de recursos junto ao público em geral


mediante a negociação dos seus valores mobiliários na Bolsa de Valores, desde que
previamente registrados na CVM.

Resposta incorreta.
E.

A sociedade anônima fechada negocia suas ações no mercado de balcão.


A sociedade anônima fechada tem seu capital social formado pela contribuição dos seus
acionistas, em um grupo determinado de pessoas, negociando suas ações no mercado de
balcão, e não na Bolsa de Valores.

2.

A negociação das ações de uma Sociedade Anônima pode ocorrer em mercado


primário ou secundário. Sobre o assunto, indique a alternativa incorreta:

Resposta incorreta.
A.

O mercado primário está ligado à oferta de ações na Bolsa.

O mercado primário é aquele que congrega o lançamento de ações ao público.

Você não acertou!


B.

O mercado secundário também está ligado à oferta de ações na Bolsa.

O mercado secundário abrange as negociações relativas a valores mobiliários já emitidos


pela sociedade anônima.

Resposta incorreta.
C.

A Bolsa de Valores é um mercado para S/A aberta e o mercado de balcão para a S/A
fechada.

A Bolsa de Valores congrega, de modo geral, o mercado secundário das sociedades


anônimas abertas. Quanto às fechadas, as negociações primárias e secundárias são
realizadas no mercado de balcão.

Resposta incorreta.
D.

A Bolsa de Valores são instituições administradoras de mercados.

A Bolsa de Valores são instituições administradoras de mercados que mantém o local


adequado para realização de negociações com valores mobiliários.

Resposta correta.
E.

O mercado de balcão corresponde a todos os meios de negociação dos valores mobiliários


da sociedade anônima no âmbito da Bolsa de Valores.
O mercado de balcão corresponde a todos os meios de negociação dos valores mobiliários
da sociedade anônima FORA do âmbito da Bolsa de Valores.

3.

A constituição da sociedade anônima é realizada por atos sucessivos que se


desenvolvem na fase de providências preliminares, fase de constituição
propriamente dita e, por fim, fase de providências complementares. Acerca da
constituição da sociedade anônima, não se pode afirmar:

Resposta incorreta.
A.

O acionista subscritor é devedor da sociedade.

Ocorrendo a subscrição, o acionista se torna devedor da sociedade até que integralize o


valor subscrito.

Você não acertou!


B.

A integralização inicial mínima é de 10%.

Cada subscritor de ações deve integralizar, no mínimo, 10%.

Resposta correta.
C.

Basta a integralização de 10% do todo.

Não cabe aqui interpretar que basta a integralização de 10% do todo, independentemente
de quais subscritores o fizeram. É necessário que cada subscritor deve integralizar, no
mínimo, 10%.

Resposta incorreta.
D.

Compete aos fundadores estabelecer as condições complementares para integralização.

Compete aos fundadores estabelecer as demais condições para integralização, que pode
ocorrer de forma integral ou parceladamente.

Resposta incorreta.
E.

A instituição financeira deve restituir as quantias depositadas diretamente aos subscritores


se a sociedade anônima não se constitua dentro de seis meses contados da data do
referido depósito.
Se, por qualquer motivo, a sociedade anônima não se constitua dentro de seis meses
contados da data do referido depósito, a instituição financeira restitui as quantias
depositadas diretamente aos subscritores.

4.

As ações possuem natureza jurídica de valor mobiliário. Assim como os certificados


de depósito de ações, as debêntures, os commercial papers (notas promissórias),
os bônus de subscrição e as partes beneficiárias. As ações correspondem à menor
fração do capital social e conferem aos seus titulares o status de acionistas, com
direitos e obrigações que são peculiares a esta figura jurídica. Relativamente ao
tema “valor das ações”, não se pode afirmar:

Resposta incorreta.
A.

As ações possuem, a princípio, valor nominal.

As ações possuem, a princípio, valor nominal, que corresponde à divisão do valor total do
capital social pelo número de ações emitidas. Assim se chega ao valor nominal das ações.
Porém, existem outros critérios de valoração relativos às ações, que são os valores de
emissão, de negociação, econômico e patrimonial. Caso as ações não possuam valor
nominal, seu preço de emissão é fixado, na constituição da companhia, pelos fundadores,
e no aumento de capital, pela assembleia-geral ou pelo conselho de administração. O
preço de emissão pode comportar uma parte destinada à formação de reserva de capital.

Resposta incorreta.
B.

Corresponde ao “valor de emissão”, o valor pelo qual a ação é passada ao subscritor.

Corresponde ao valor de emissão, o valor pelo qual a ação é passada ao subscritor. Em


dois momentos podemos constatar o valor de emissão da ação; primeiramente, no
momento da constituição, quando os acionistas subscrevem suas ações, ou quando do
aumento do capital, ao serem subscritas ações relativas ao capital aumentado. Se,
eventualmente, o subscritor contribuir com valor superior ao valor nominal das ações
subscritas, o excedente constitui reserva de capital. É vedada a emissão de ações por
preço inferior ao seu valor nominal, sendo nulo o ato ou operação em caso de
inobservância desta regra.

Resposta incorreta.
C.

As ações podem possuir valor de negociação.

As ações podem possuir valor de negociação. Este valor tem como parâmetro o mercado.
Para que o valor de negociação seja alto ou baixo, torna-se necessário avaliar uma série
de peculiaridades do mercado e da sociedade anônima, tais como o cenário econômico, a
taxa de juros, o tipo de atividade exercida pela sociedade, que pode viver momentos de
bonança ou não, dentre vários outros fatores. Isso sem falar no aspecto especulativo ínsito
ao mercado de valores mobiliários.
Resposta incorreta.
D.

Quanto ao “critério econômico” do valor das ações, destaca-se a necessidade de uma


análise técnica, pois são analisados, além de todos os aspectos do mercado, a
possibilidade de rentabilidade que a ação pode oferecer.

Quanto ao critério econômico do valor das ações, destaca-se a necessidade de uma


análise técnica, pois são analisados, além de todos os aspectos do mercado, a
possibilidade de rentabilidade que a ação pode oferecer. Tal critério é importante em
estudos prévios de lançamento de ações no mercado e demanda técnicos no assunto. A
partir dessa análise é possível chegar à conclusão da viabilidade ou não na emissão de
ações no mercado de valores mobiliários.

Você acertou!
E.

O “valor patrimonial” dispensa a situação patrimonial da sociedade anônima.

O valor patrimonial considera a situação patrimonial da sociedade anônima. Considerando


que patrimônio é o conjunto de ativo e passivo de uma pessoa, para se chegar ao valor
patrimonial das ações deve se subtrair do ativo o valor do passivo. O resultado deve ser
dividido pelo número total das ações. Este último resultado é o valor patrimonial das
ações.

5.

Existem algumas espécies de ações com características específicas, de acordo com


os direitos que elas oferecem aos seus titulares. As ações, conforme a natureza dos
direitos ou vantagens que confiram a seus titulares podem ser classificadas como
ordinárias, preferenciais, ou de fruição. Sobre as espécies de ações, não é correto
afirmar:

Resposta incorreta.
A.

As espécies de ações existem para atender aos vários perfis de acionistas.

Tais espécies de ações existem para atender aos vários perfis de acionistas. Em regra,
são três categorias de acionistas. O primeiro perfil de acionista é o empreendedor, que
geralmente são fundadores da sociedade e a eles interessa o controle da sociedade e a
participação nos rumos da companhia. O segundo perfil é o do acionista rendeiro, que se
interessa pelos rendimentos que a titularidade da ação pode oferecer. Seus objetivos são
de investimento propriamente dito. Por fim, existem os acionistas especuladores, que
visam ao investimento de curto prazo almejando adquirir ações a um preço baixo e realizá-
las a um preço superior.

Resposta incorreta.
B.
Quanto às espécies de ações, têm-se as “ações ordinárias”, ações mais comuns.

Quanto às espécies de ações, têm-se as ações ordinárias, ações mais comuns, as quais
conferem aos seus titulares todos os direitos normalmente atribuídos aos acionistas. Nas
sociedades anônimas fechadas, as ações ordinárias podem existir em mais de uma
classe.

Resposta incorreta.
C.

As “ações preferenciais” se destacam das demais pelo fato de atribuírem aos seus titulares
determinadas vantagens que as ações ordinárias não oferecem.

As ações preferenciais se destacam das demais pelo fato de atribuírem aos seus titulares
determinadas vantagens que as ações ordinárias não oferecem. As ações preferenciais da
companhia aberta e fechada poderão ser de uma ou mais classes. Torna-se necessário
esclarecer que, de acordo com o estatuto, as ações preferenciais poderão não ser dotadas
de um ou alguns direitos que são conferidos às ações ordinárias, em especial o direito de
voto.

Resposta incorreta.
D.

As “ações de fruição” conferem aos seus titulares uma antecipação das quantias que
eventualmente podem ser devidas no caso de liquidação da Companhia.

As ações de fruição conferem aos seus titulares uma antecipação das quantias que
eventualmente podem ser devidas no caso de liquidação da Companhia.

Você acertou!
E.

As “ações de fruição” substituem quaisquer outros tipos de ações.

As ações de fruição substituem as ações integralmente amortizadas, desde que autorizado


pelo estatuto ou assembleia-geral extraordinária, sem que ocorra a redução do capital
social, e desde que seja conferida ao seu titular uma antecipação das quantias que
eventualmente poderiam ser devidas no caso de liquidação da sociedade.

Conceito, teoria geral dos créditos e


títulos de crédito
1.

A duplicata ou duplicata mercantil é uma espécie de título de crédito que comprova


as operações mercantis. Assinale a opção correta:
A.

A opção da adoção da nota fiscal-fatura permite ao comerciante emitir relação de


mercadorias vendidas em cada operação que realizar, produzindo os efeitos da fatura
mercantil e, para o direito tributário, os da nota fiscal.

B.

A regra geral é ser emitida duplicata mercantil para várias faturas, mesmo em caso de
vendas a prazo, para satisfazer todas as prestações ou série de duplicatas.

C.

A opção da adoção da nota fiscal-fatura permite ao comerciante emitir única relação de


mercadorias vendidas. Em casos de vendas a prazo, poderá ser emitida duplicata em que
constem todas as prestações ou série de duplicatas, uma para cada prestação,
distinguindo-se a numeração pelo acréscimo de letra do alfabeto.

D.

A duplicata não admite endosso.

E.

O comprador poderá deixar de aceitar a duplicata por qualquer motivo.

3.

___________ é o ato cambial pelo qual o credor de título de crédito com cláusula à
ordem (que pode ser expressa ou tácita) transfere seus direitos a uma terceira
pessoa. De que ato se trata?

A.

Avalista.

B.

Endosso.

Resposta correta

C.
Aceite.

D.

Sacado.

E.

Sacador.

4.

O saque cambial dá origem a três situações jurídicas distintas: sacador ou emitente,


que dá a ordem para que outra pessoa pague; sacado, que recebe a ordem e deve
cumpri-la; e o beneficiário, que recebe o valor descrito no título. Ex.: letra de câmbio
e cheque. Neste enunciado, qual é o critério de classificação do título de crédito?

A.

Quanto ao modelo vinculado.

B.

Quanto à hipótese de títulos causais.

C.

Quanto à hipótese de títulos não causais.

D.

Quanto à estrutura de promessa de pagamento.

E.

Quanto à estrutura de ordem de pagamento.

RESPOSTA CORRETA

5.

O prazo para apresentação do cheque deve ser de 30 dias quando emitido na mesma
praça e 60 dias com emissão em praça diversa, de acordo com o artigo 33 da Lei n.º
7.357/85. Em caso de ação de execução de título extrajudicial dessa modalidade,
qual o prazo prescricional?

A.

3 anos.

B.

5 anos.

C.

6 meses.

RESPOSTA CORRETA

D.

1 ano.

E.

Só prescreve se não foi apresentado duas vezes ao banco.

2.
Para que o credor de um título de crédito possa exercer o seu direito, é
indispensável que esteja de posse do documento original. Em virtude desse
princípio, ou seja, dessa condição, mesmo que a pessoa seja detentora do crédito,
não poderá promover execução judicial do crédito ou pedido de falência, instruindo
o processo com cópia xerográfica do documento. Que princípio estamos
mencionando?

Resposta incorreta.
A.

Princípio da inoponibilidade das exceções pessoais.

O princípio da inoponibilidade decorre de que o portador de boa-fé não pode ser


responsabilizado nem prejudicado por exceções pessoais que não lhe dizem respeito. O
princípio da literalidade alude ao fato de que o título será literal porque somente vai ser
considerado o que nele estiver escrito. Já o princípio da autonomia representa
independência nas relações obrigacionais em razão de o terceiro de boa-fé exercitar o
próprio direito, não podendo ser constrangido pelas obrigações assumidas. Já o princípio
da independência refere-se a alguns títulos de crédito que não se vinculam a nenhum
documento, valendo por si só. O princípio da cartularidade indica que, para o credor de um
título de crédito exercer seu direito, é indispensável que esteja de posse do documento
original.

Resposta incorreta.
B.

Princípio da literalidade.

O princípio da inoponibilidade decorre de que o portador de boa-fé não pode ser


responsabilizado nem prejudicado por exceções pessoais que não lhe dizem respeito. O
princípio da literalidade alude ao fato de que o título será literal porque somente vai ser
considerado o que nele estiver escrito. Já o princípio da autonomia representa
independência nas relações obrigacionais em razão de o terceiro de boa-fé exercitar o
próprio direito, não podendo ser constrangido pelas obrigações assumidas. Já o princípio
da independência refere-se a alguns títulos de crédito que não se vinculam a nenhum
documento, valendo por si só. O princípio da cartularidade indica que, para o credor de um
título de crédito exercer seu direito, é indispensável que esteja de posse do documento
original.

Você acertou!
C.

Princípio da cartularidade.

O princípio da inoponibilidade decorre de que o portador de boa-fé não pode ser


responsabilizado nem prejudicado por exceções pessoais que não lhe dizem respeito. O
princípio da literalidade alude ao fato de que o título será literal porque somente vai ser
considerado o que nele estiver escrito. Já o princípio da autonomia representa
independência nas relações obrigacionais em razão de o terceiro de boa-fé exercitar o
próprio direito, não podendo ser constrangido pelas obrigações assumidas. Já o princípio
da independência refere-se a alguns títulos de crédito que não se vinculam a nenhum
documento, valendo por si só. O princípio da cartularidade indica que, para o credor de um
título de crédito exercer seu direito, é indispensável que esteja de posse do documento
original. RESPOSTA CORRETA

Resposta incorreta.
D.

Princípio da autonomia.

O princípio da inoponibilidade decorre de que o portador de boa-fé não pode ser


responsabilizado nem prejudicado por exceções pessoais que não lhe dizem respeito. O
princípio da literalidade alude ao fato de que o título será literal porque somente vai ser
considerado o que nele estiver escrito. Já o princípio da autonomia representa
independência nas relações obrigacionais em razão de o terceiro de boa-fé exercitar o
próprio direito, não podendo ser constrangido pelas obrigações assumidas. Já o princípio
da independência refere-se a alguns títulos de crédito que não se vinculam a nenhum
documento, valendo por si só. O princípio da cartularidade indica que, para o credor de um
título de crédito exercer seu direito, é indispensável que esteja de posse do documento
original.
Resposta incorreta.
E.

Princípio da independência.

O princípio da inoponibilidade decorre de que o portador de boa-fé não pode ser


responsabilizado nem prejudicado por exceções pessoais que não lhe dizem respeito. O
princípio da literalidade alude ao fato de que o título será literal porque somente vai ser
considerado o que nele estiver escrito. Já o princípio da autonomia representa
independência nas relações obrigacionais em razão de o terceiro de boa-fé exercitar o
próprio direito, não podendo ser constrangido pelas obrigações assumidas. Já o princípio
da independência refere-se a alguns títulos de crédito que não se vinculam a nenhum
documento, valendo por si só. O princípio da cartularidade indica que, para o credor de um
título de crédito exercer seu direito, é indispensável que esteja de posse do documento
original.

Os contratos são instrumentos que formalizam os negócios jurídicos de qualquer


espécie e garantem sua validade. Para que produzam efeitos, é importante observar
alguns princípios que são fundamentais.

Sobre os princípios dos contratos, assinale a alternativa correta:

Resposta incorreta.
A.

Devem ser expressamente indicados na lei que regulamenta cada tipo contratual.

Um princípio contratual poderá prevalecer sobre o outro sempre que se perceber que essa
valoração é necessária para o cumprimento do contrato firmado. Os princípios podem ser
indicados expressamente em lei ou podem ser assimilados por reflexão a partir do
dispositivo legal pertinente ao caso concreto. Não são objeto de escolha das partes
envolvidas nem hierarquicamente classificados, de forma que incidem concomitantemente
na relação contratual.

Resposta incorreta.
B.

Podem ser livremente escolhidos pelas partes de acordo com o contexto ao qual se
aplicam.
Um princípio contratual poderá prevalecer sobre o outro sempre que se perceber que essa
valoração é necessária para o cumprimento do contrato firmado. Os princípios podem ser
indicados expressamente em lei ou podem ser assimilados por reflexão a partir do
dispositivo legal pertinente ao caso concreto. Não são objeto de escolha das partes
envolvidas nem hierarquicamente classificados, de forma que incidem concomitantemente
na relação contratual.

Resposta incorreta.
C.

Não podem incidir concomitantemente sobre um mesmo instrumento contratual.

Um princípio contratual poderá prevalecer sobre o outro sempre que se perceber que essa
valoração é necessária para o cumprimento do contrato firmado. Os princípios podem ser
indicados expressamente em lei ou podem ser assimilados por reflexão a partir do
dispositivo legal pertinente ao caso concreto. Não são objeto de escolha das partes
envolvidas nem hierarquicamente classificados, de forma que incidem concomitantemente
na relação contratual.

Você acertou!
D.

Dependendo da situação e das circunstâncias, um princípio poderá prevalecer sobre outro.

Um princípio contratual poderá prevalecer sobre o outro sempre que se perceber que essa
valoração é necessária para o cumprimento do contrato firmado. Os princípios podem ser
indicados expressamente em lei ou podem ser assimilados por reflexão a partir do
dispositivo legal pertinente ao caso concreto. Não são objeto de escolha das partes
envolvidas nem hierarquicamente classificados, de forma que incidem concomitantemente
na relação contratual.

Resposta incorreta.
E.

São hierarquicamente classificados de acordo com as disposições do Código Civil.

Um princípio contratual poderá prevalecer sobre o outro sempre que se perceber que essa
valoração é necessária para o cumprimento do contrato firmado. Os princípios podem ser
indicados expressamente em lei ou podem ser assimilados por reflexão a partir do
dispositivo legal pertinente ao caso concreto. Não são objeto de escolha das partes
envolvidas nem hierarquicamente classificados, de forma que incidem concomitantemente
na relação contratual.

2.

Entre os princípios que regem as relações contratuais, está o princípio da


relatividade, que se refere às partes que se vinculam ao contrato firmado. Marcos
firmou contrato que gera direitos a Luísa, sua esposa. Considerando o princípio da
relatividade, é correto afirmar que o contrato é:

Resposta incorreta.
A.

válido. As partes podem estipular obrigações a terceiros, desde que sejam o cônjuge ou o
filho menor.

O princípio da relatividade impõe a vinculação de obrigações geradas pelo instrumento


contratual apenas entre as partes que dele participam, porém é possível gerar direitos a
terceiros: trata-se de exceção à regra do princípio da relatividade.

Resposta incorreta.
B.

inválido. O contrato pode estabelecer apenas obrigações de pagar a pessoas não


vinculadas a ele.

O princípio da relatividade impõe a vinculação de obrigações geradas pelo instrumento


contratual apenas entre as partes que dele participam, porém é possível gerar direitos a
terceiros: trata-se de exceção à regra do princípio da relatividade.

Resposta correta.
C.

válido. Qualquer contrato pode ser celebrado com o objetivo de gerar direitos, não
deveres, a terceiros.

O princípio da relatividade impõe a vinculação de obrigações geradas pelo instrumento


contratual apenas entre as partes que dele participam, porém é possível gerar direitos a
terceiros: trata-se de exceção à regra do princípio da relatividade.

Você não acertou!


D.

inválido. Os contratos em geral não podem gerar obrigações ou direitos a pessoas alheias
e ele.

O princípio da relatividade impõe a vinculação de obrigações geradas pelo instrumento


contratual apenas entre as partes que dele participam, porém é possível gerar direitos a
terceiros: trata-se de exceção à regra do princípio da relatividade.

Resposta incorreta.
E.

inválido. A declaração de vontade alheia vincula terceiro apenas em caso de obrigação


tributária.

O princípio da relatividade impõe a vinculação de obrigações geradas pelo instrumento


contratual apenas entre as partes que dele participam, porém é possível gerar direitos a
terceiros: trata-se de exceção à regra do princípio da relatividade.
3.

Antes da formalização do instrumento contratual, é fundamental a manifestação de


vontade das partes, que poderá ser expressa ou tácita, seguindo as diretrizes legais
cabíveis. Sobre as fases da formação do contrato, considere as seguintes
afirmativas:

I - Mesmo tendo sido feita a proposta, o proponente não se obriga aos termos
propostos e pode adequá-los a qualquer tempo.

II - A aceitação do contrato deve ocorrer em tempo hábil e permite a perfectibilização


do instrumento contratual.

III - Se houver uma alteração nos termos da proposta, considera-se como nova
proposta, da qual decorre prazo para aceitação.

Assinale a alternativa correta.

Resposta incorreta.
A.

Apenas a afirmativa I está correta.

A formação dos contratos ocorre em duas etapas: a proposta e a aceitação. Feita a


proposta, o proponente se obriga aos termos propostos, não podendo alterá-los; já a
aceitaçao deve ocorrer dentro do prazo estipulado, sendo que, caso haja alteração nos
termos, compreende-se como feita nova proposta, sendo necessária a estipulação de um
prazo para aceitação.

Resposta incorreta.
B.

Apenas a afirmativa II está correta.

A formação dos contratos ocorre em duas etapas: a proposta e a aceitação. Feita a


proposta, o proponente se obriga aos termos propostos, não podendo alterá-los; já a
aceitaçao deve ocorrer dentro do prazo estipulado, sendo que, caso haja alteração nos
termos, compreende-se como feita nova proposta, sendo necessária a estipulação de um
prazo para aceitação.

Resposta incorreta.
C.

Apenas a afirmativa III está correta.

A formação dos contratos ocorre em duas etapas: a proposta e a aceitação. Feita a


proposta, o proponente se obriga aos termos propostos, não podendo alterá-los; já a
aceitaçao deve ocorrer dentro do prazo estipulado, sendo que, caso haja alteração nos
termos, compreende-se como feita nova proposta, sendo necessária a estipulação de um
prazo para aceitação.
Resposta incorreta.
D.

Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

A formação dos contratos ocorre em duas etapas: a proposta e a aceitação. Feita a


proposta, o proponente se obriga aos termos propostos, não podendo alterá-los; já a
aceitaçao deve ocorrer dentro do prazo estipulado, sendo que, caso haja alteração nos
termos, compreende-se como feita nova proposta, sendo necessária a estipulação de um
prazo para aceitação.

Você acertou!
E.

Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

A formação dos contratos ocorre em duas etapas: a proposta e a aceitação. Feita a


proposta, o proponente se obriga aos termos propostos, não podendo alterá-los; já a
aceitaçao deve ocorrer dentro do prazo estipulado, sendo que, caso haja alteração nos
termos, compreende-se como feita nova proposta, sendo necessária a estipulação de um
prazo para aceitação.

4.

A validade do negócio jurídico, de acordo com o Código Civil, depende de três


requisitos básicos, necessários para contratos empresariais e não empresariais.
Quais são esses requisitos?

Resposta incorreta.
A.

Agente capaz, objeto lícito, possível ou determinável, forma escrita.

De acordo com o artigo 104 do Código Civil, a validade do negócio jurídico requer agente
capaz, objeto lícito, possível ou determinável e forma prescrita ou não proibida por lei.
Cabe ressaltar que os contratos empresariais são comumente formalizados na forma
escrita, mesmo quando não exigido pela lei.

Resposta correta.
B.

Agente capaz, objeto lícito, possível ou determinável, forma legal.

De acordo com o artigo 104 do Código Civil, a validade do negócio jurídico requer agente
capaz, objeto lícito, possível ou determinável e forma prescrita ou não proibida por lei.
Cabe ressaltar que os contratos empresariais são comumente formalizados na forma
escrita, mesmo quando não exigido pela lei.

Você não acertou!


C.

Agente capaz ou relativamente capaz, objeto lícito, forma escrita.

De acordo com o artigo 104 do Código Civil, a validade do negócio jurídico requer agente
capaz, objeto lícito, possível ou determinável e forma prescrita ou não proibida por lei.
Cabe ressaltar que os contratos empresariais são comumente formalizados na forma
escrita, mesmo quando não exigido pela lei.

Resposta incorreta.
D.

Agente capaz, objeto determinável, forma escrita.

De acordo com o artigo 104 do Código Civil, a validade do negócio jurídico requer agente
capaz, objeto lícito, possível ou determinável e forma prescrita ou não proibida por lei.
Cabe ressaltar que os contratos empresariais são comumente formalizados na forma
escrita, mesmo quando não exigido pela lei.

Resposta incorreta.
E.

Agente capaz ou relativamente capaz, objeto lícito, forma legal.

De acordo com o artigo 104 do Código Civil, a validade do negócio jurídico requer agente
capaz, objeto lícito, possível ou determinável e forma prescrita ou não proibida por lei.
Cabe ressaltar que os contratos empresariais são comumente formalizados na forma
escrita, mesmo quando não exigido pela lei.

5.

O Código Civil de 2002, ao consolidar a Teoria Geral de Empresa, dispõe sobre as


regras gerais atinentes tanto aos contratos empresariais quanto aos contratos civis;
no entanto, algumas diferenças entre esses contratos são substanciais.

Qual é a principal característica dos contratos civis, não presentes nos contratos
empresariais?

Resposta incorreta.
A.

Os contratantes devem ser empresários.

Nos contratos civis, os contratantes não devem ser empresários e o contrato não
necessariamente deverá ser oneroso ou vinculado à atividade comercial. Em contratos
civis como os de consumo, incidem normas de Direito Civil, não há equilíbrio econômico
entre os contratantes nem exigência de forma, salvo quando expressa em lei, nos termos
do artigo 104 do Código Civil.
Você acertou!
B.

Não se exige caráter econômico no teor do contrato.

Nos contratos civis, os contratantes não devem ser empresários e o contrato não
necessariamente deverá ser oneroso ou vinculado à atividade comercial. Em contratos
civis como os de consumo, incidem normas de Direito Civil, não há equilíbrio econômico
entre os contratantes nem exigência de forma, salvo quando expressa em lei, nos termos
do artigo 104 do Código Civil.

Resposta incorreta.
C.

Deve haver equiparação econômica entre os contratantes.

Nos contratos civis, os contratantes não devem ser empresários e o contrato não
necessariamente deverá ser oneroso ou vinculado à atividade comercial. Em contratos
civis como os de consumo, incidem normas de Direito Civil, não há equilíbrio econômico
entre os contratantes nem exigência de forma, salvo quando expressa em lei, nos termos
do artigo 104 do Código Civil.

Resposta incorreta.
D.

As normas incidentes podem ser de Direito Civil ou de Direito Comercial.

Nos contratos civis, os contratantes não devem ser empresários e o contrato não
necessariamente deverá ser oneroso ou vinculado à atividade comercial. Em contratos
civis como os de consumo, incidem normas de Direito Civil, não há equilíbrio econômico
entre os contratantes nem exigência de forma, salvo quando expressa em lei, nos termos
do artigo 104 do Código Civil.

Resposta incorreta.
E.

A forma contratual deve ser escrita e pública.

Nos contratos civis, os contratantes não devem ser empresários e o contrato não
necessariamente deverá ser oneroso ou vinculado à atividade comercial. Em contratos
civis como os de consumo, incidem normas de Direito Civil, não há equilíbrio econômico
entre os contratantes nem exigência de forma, salvo quando expressa em lei, nos termos
do artigo 104 do Código Civil.

1.
A falência é sempre a última alternativa a ser adotada. Perdem-se postos de
trabalho, circulação da renda dos trabalhadores e arrecadação de tributos. Trata-se,
portanto, de um relevante papel que é desempenhado e deve ser preservado ao
máximo. Todavia, mesmo diante dessas ponderações, há situações em que o
endividamento da empresa chega a tal ponto que essa é a única possibilidade que
resta. Considerando isso, assinale a alternativa correta.

Resposta incorreta.
A.

A empresa pode ser definida como uma atividade econômica ou não, a depender da sua
organização societária, mas desde que a sua finalidade esteja voltada para a circulação de
bens.

Nos termos do art. 966 do CC, a empresa é a atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou serviços para o mercado. Inexiste no ordenamento
jurídico “ação de pré-falência”, e a falência pressupõe que as dívidas superam o
patrimônio da empresa devedora. O direito falimentar já ocorria no período da colonização
do Brasil e, ao fim da República, o direito pretoriano admitia garantir ao credor, como meio
de execução forçada, o direito de posse e venda dos bens do devedor, sendo que tais
bens ficavam a encargo de um curador, o qual era nomeado pelo juiz. Nem todas as
modalidades de empresa estão incluídas no regime falimentar. De acordo com o art. 2º da
LF, estão totalmente excluídos: as empresas públicas e as sociedades de economia mista;
as instituições financeiras públicas ou privadas; as cooperativas de crédito; os consórcios;
as entidades de previdência complementar; as sociedades operadoras de planos de
assistência à saúde; as sociedades seguradoras; as sociedades de capitalização e outras
entidades legalmente equiparadas às anteriores.

Você acertou!
B.

A falência do devedor poderá ser decretada quando ele, executado por qualquer quantia
líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo
legal.

Nos termos do art. 966 do CC, a empresa é a atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou serviços para o mercado. Inexiste no ordenamento
jurídico “ação de pré-falência”, e a falência pressupõe que as dívidas superam o
patrimônio da empresa devedora. O direito falimentar já ocorria no período da colonização
do Brasil e, ao fim da República, o direito pretoriano admitia garantir ao credor, como meio
de execução forçada, o direito de posse e venda dos bens do devedor, sendo que tais
bens ficavam a encargo de um curador, o qual era nomeado pelo juiz. Nem todas as
modalidades de empresa estão incluídas no regime falimentar. De acordo com o art. 2º da
LF, estão totalmente excluídos: as empresas públicas e as sociedades de economia mista;
as instituições financeiras públicas ou privadas; as cooperativas de crédito; os consórcios;
as entidades de previdência complementar; as sociedades operadoras de planos de
assistência à saúde; as sociedades seguradoras; as sociedades de capitalização e outras
entidades legalmente equiparadas às anteriores.

Resposta incorreta.
C.
Caso uma empresa tenha dívidas, e estas sejam iguais ao seu patrimônio, será cabível a
interposição da chamada “ação de pré-falência”.

Nos termos do art. 966 do CC, a empresa é a atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou serviços para o mercado. Inexiste no ordenamento
jurídico “ação de pré-falência”, e a falência pressupõe que as dívidas superam o
patrimônio da empresa devedora. O direito falimentar já ocorria no período da colonização
do Brasil e, ao fim da República, o direito pretoriano admitia garantir ao credor, como meio
de execução forçada, o direito de posse e venda dos bens do devedor, sendo que tais
bens ficavam a encargo de um curador, o qual era nomeado pelo juiz. Nem todas as
modalidades de empresa estão incluídas no regime falimentar. De acordo com o art. 2º da
LF, estão totalmente excluídos: as empresas públicas e as sociedades de economia mista;
as instituições financeiras públicas ou privadas; as cooperativas de crédito; os consórcios;
as entidades de previdência complementar; as sociedades operadoras de planos de
assistência à saúde; as sociedades seguradoras; as sociedades de capitalização e outras
entidades legalmente equiparadas às anteriores.

Resposta incorreta.
D.

O instituto da falência se origina do direito germânico e foi importado para o Brasil apenas
com a abertura para o comércio exterior, na implantação do modelo neoliberal.

Nos termos do art. 966 do CC, a empresa é a atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou serviços para o mercado. Inexiste no ordenamento
jurídico “ação de pré-falência”, e a falência pressupõe que as dívidas superam o
patrimônio da empresa devedora. O direito falimentar já ocorria no período da colonização
do Brasil e, ao fim da República, o direito pretoriano admitia garantir ao credor, como meio
de execução forçada, o direito de posse e venda dos bens do devedor, sendo que tais
bens ficavam a encargo de um curador, o qual era nomeado pelo juiz. Nem todas as
modalidades de empresa estão incluídas no regime falimentar. De acordo com o art. 2º da
LF, estão totalmente excluídos: as empresas públicas e as sociedades de economia mista;
as instituições financeiras públicas ou privadas; as cooperativas de crédito; os consórcios;
as entidades de previdência complementar; as sociedades operadoras de planos de
assistência à saúde; as sociedades seguradoras; as sociedades de capitalização e outras
entidades legalmente equiparadas às anteriores.

Resposta incorreta.
E.

A possibilidade de falência é faculdade estendida a todas as empresas, bastando que


estejam regularmente constituídas.

Nos termos do art. 966 do CC, a empresa é a atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou serviços para o mercado. Inexiste no ordenamento
jurídico “ação de pré-falência”, e a falência pressupõe que as dívidas superam o
patrimônio da empresa devedora. O direito falimentar já ocorria no período da colonização
do Brasil e, ao fim da República, o direito pretoriano admitia garantir ao credor, como meio
de execução forçada, o direito de posse e venda dos bens do devedor, sendo que tais
bens ficavam a encargo de um curador, o qual era nomeado pelo juiz. Nem todas as
modalidades de empresa estão incluídas no regime falimentar. De acordo com o art. 2º da
LF, estão totalmente excluídos: as empresas públicas e as sociedades de economia mista;
as instituições financeiras públicas ou privadas; as cooperativas de crédito; os consórcios;
as entidades de previdência complementar; as sociedades operadoras de planos de
assistência à saúde; as sociedades seguradoras; as sociedades de capitalização e outras
entidades legalmente equiparadas às anteriores.

2.

O termo "falência" deriva de fallere, que significa fraudar ou faltar. Sob o ponto de
vista histórico, esse sentido se mostra correto. Todavia, a partir de uma
compreensão contemporânea, a falência tem um sentido diverso. Sob essa ótica, e
considerando a visão atual do instituto, assinale a alternativa correta.

Resposta incorreta.
A.

Segundo a Lei n.º 11.101/2005, a insolvência que origina a falência é apenas a


econômica.

A insolvência que enseja a falência é jurídica, e não necessariamente econômica. Logo,


não é exatamente a existência de um passivo maior do que o ativo que pode determinar a
sua insolvência. Em muitos casos, o empresário tem um passivo muito maior que o ativo,
mas não está insolvente. A falência do devedor poderá ser decretada quando ele se
ausenta sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os
credores, abandona o estabelecimento ou tenta se ocultar de seu domicílio, do local de
sua sede ou de seu principal estabelecimento, e desde que essa circunstância não faça
parte do plano de recuperação judicial. Para que permita o pedido de falência, o
inadimplemento da obrigação deve ocorrer sem relevante razão de direito. Ainda, deve
tratar-se de obrigação líquida ou os títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o
equivalente a 40 salários-mínimos na data do pedido de falência materializada em título ou
títulos executivos protestados. Em se tratando de autofalência, o devedor deverá
apresentar, juntamente com o seu pedido, diversas demonstrações contábeis e outros
documentos.

Resposta incorreta.
B.

A falência do devedor poderá ser decretada quando ele se ausenta imotivadamente.

A insolvência que enseja a falência é jurídica, e não necessariamente econômica. Logo,


não é exatamente a existência de um passivo maior do que o ativo que pode determinar a
sua insolvência. Em muitos casos, o empresário tem um passivo muito maior que o ativo,
mas não está insolvente. A falência do devedor poderá ser decretada quando ele se
ausenta sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os
credores, abandona o estabelecimento ou tenta se ocultar de seu domicílio, do local de
sua sede ou de seu principal estabelecimento, e desde que essa circunstância não faça
parte do plano de recuperação judicial. Para que permita o pedido de falência, o
inadimplemento da obrigação deve ocorrer sem relevante razão de direito. Ainda, deve
tratar-se de obrigação líquida ou os títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o
equivalente a 40 salários-mínimos na data do pedido de falência materializada em título ou
títulos executivos protestados. Em se tratando de autofalência, o devedor deverá
apresentar, juntamente com o seu pedido, diversas demonstrações contábeis e outros
documentos.
Você acertou!
C.

A falência significa um tratamento igualitário, promovendo a obrigatoriedade da execução


concursal dos credores.

A insolvência que enseja a falência é jurídica, e não necessariamente econômica. Logo,


não é exatamente a existência de um passivo maior do que o ativo que pode determinar a
sua insolvência. Em muitos casos, o empresário tem um passivo muito maior que o ativo,
mas não está insolvente. A falência do devedor poderá ser decretada quando ele se
ausenta sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os
credores, abandona o estabelecimento ou tenta se ocultar de seu domicílio, do local de
sua sede ou de seu principal estabelecimento, e desde que essa circunstância não faça
parte do plano de recuperação judicial. Para que permita o pedido de falência, o
inadimplemento da obrigação deve ocorrer sem relevante razão de direito. Ainda, deve
tratar-se de obrigação líquida ou os títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o
equivalente a 40 salários-mínimos na data do pedido de falência materializada em título ou
títulos executivos protestados. Em se tratando de autofalência, o devedor deverá
apresentar, juntamente com o seu pedido, diversas demonstrações contábeis e outros
documentos.

Resposta incorreta.
D.

O inadimplemento de obrigação líquida no vencimento é circunstância que permite a


decretação da falência.

A insolvência que enseja a falência é jurídica, e não necessariamente econômica. Logo,


não é exatamente a existência de um passivo maior do que o ativo que pode determinar a
sua insolvência. Em muitos casos, o empresário tem um passivo muito maior que o ativo,
mas não está insolvente. A falência do devedor poderá ser decretada quando ele se
ausenta sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os
credores, abandona o estabelecimento ou tenta se ocultar de seu domicílio, do local de
sua sede ou de seu principal estabelecimento, e desde que essa circunstância não faça
parte do plano de recuperação judicial. Para que permita o pedido de falência, o
inadimplemento da obrigação deve ocorrer sem relevante razão de direito. Ainda, deve
tratar-se de obrigação líquida ou os títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o
equivalente a 40 salários-mínimos na data do pedido de falência materializada em título ou
títulos executivos protestados. Em se tratando de autofalência, o devedor deverá
apresentar, juntamente com o seu pedido, diversas demonstrações contábeis e outros
documentos.

Resposta incorreta.
E.

O próprio devedor poderá requerer a sua falência, sendo suficiente a sua declaração.

A insolvência que enseja a falência é jurídica, e não necessariamente econômica. Logo,


não é exatamente a existência de um passivo maior do que o ativo que pode determinar a
sua insolvência. Em muitos casos, o empresário tem um passivo muito maior que o ativo,
mas não está insolvente. A falência do devedor poderá ser decretada quando ele se
ausenta sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os
credores, abandona o estabelecimento ou tenta se ocultar de seu domicílio, do local de
sua sede ou de seu principal estabelecimento, e desde que essa circunstância não faça
parte do plano de recuperação judicial. Para que permita o pedido de falência, o
inadimplemento da obrigação deve ocorrer sem relevante razão de direito. Ainda, deve
tratar-se de obrigação líquida ou os títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o
equivalente a 40 salários-mínimos na data do pedido de falência materializada em título ou
títulos executivos protestados. Em se tratando de autofalência, o devedor deverá
apresentar, juntamente com o seu pedido, diversas demonstrações contábeis e outros
documentos.

3.

A Lei de Falências traz um artigo que contempla, de forma taxativa, as condutas que
presumem o estado de insolvência do devedor. São os denominados atos de
falência. Essas circunstâncias ensejam a falência, exceto se fizerem parte do plano
de recuperação judicial. Assinale a alternativa que apresenta a descrição correta de
uma dessas condutas, realizada pelo devedor.

Resposta incorreta.
A.

Transferir estabelecimento ao credor, sem o consentimento de todos os credores e sem


ficar com bens suficientes para solver o seu passivo.

A transferência de estabelecimento é para terceiro, não sendo relevante que seja ele
credor ou não, e essa circunstância deve acarretar que o devedor fique com bens
insuficientes para saldar as suas dívidas. A empresa não terá a sua falência simplesmente
por ter dívidas maiores que o seu patrimônio, sendo que tal hipótese não é contemplada
pelo art. 94 da Lei de Falências. Tal hipótese se aproxima da insolvência civil, regulada
pelo Código de Processo Civil. Um dos atos de falência é a falta de cumprimento no prazo
estabelecido de obrigação assumida no plano de recuperação judicial. Cometerá ato de
falência o devedor que der ou reforçar garantia ao credor por dívida contraída
anteriormente, mas sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar o
seu passivo.

Resposta incorreta.
B.

Assumir dívidas em montantes que superam ou ainda se equivalem ao patrimônio total da


sua empresa.

A transferência de estabelecimento é para terceiro, não sendo relevante que seja ele
credor ou não, e essa circunstância deve acarretar que o devedor fique com bens
insuficientes para saldar as suas dívidas. A empresa não terá a sua falência simplesmente
por ter dívidas maiores que o seu patrimônio, sendo que tal hipótese não é contemplada
pelo art. 94 da Lei de Falências. Tal hipótese se aproxima da insolvência civil, regulada
pelo Código de Processo Civil. Um dos atos de falência é a falta de cumprimento no prazo
estabelecido de obrigação assumida no plano de recuperação judicial. Cometerá ato de
falência o devedor que der ou reforçar garantia ao credor por dívida contraída
anteriormente, mas sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar o
seu passivo.
Resposta incorreta.
C.

Cumprir, antes do prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação


judicial.

A transferência de estabelecimento é para terceiro, não sendo relevante que seja ele
credor ou não, e essa circunstância deve acarretar que o devedor fique com bens
insuficientes para saldar as suas dívidas. A empresa não terá a sua falência simplesmente
por ter dívidas maiores que o seu patrimônio, sendo que tal hipótese não é contemplada
pelo art. 94 da Lei de Falências. Tal hipótese se aproxima da insolvência civil, regulada
pelo Código de Processo Civil. Um dos atos de falência é a falta de cumprimento no prazo
estabelecido de obrigação assumida no plano de recuperação judicial. Cometerá ato de
falência o devedor que der ou reforçar garantia ao credor por dívida contraída
anteriormente, mas sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar o
seu passivo.

Resposta incorreta.
D.

Reforçar garantia ao credor por dívida contraída anteriormente, mantendo bens livres e
desembaraçados capazes de saldar o passivo.

A transferência de estabelecimento é para terceiro, não sendo relevante que seja ele
credor ou não, e essa circunstância deve acarretar que o devedor fique com bens
insuficientes para saldar as suas dívidas. A empresa não terá a sua falência simplesmente
por ter dívidas maiores que o seu patrimônio, sendo que tal hipótese não é contemplada
pelo art. 94 da Lei de Falências. Tal hipótese se aproxima da insolvência civil, regulada
pelo Código de Processo Civil. Um dos atos de falência é a falta de cumprimento no prazo
estabelecido de obrigação assumida no plano de recuperação judicial. Cometerá ato de
falência o devedor que der ou reforçar garantia ao credor por dívida contraída
anteriormente, mas sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar o
seu passivo.

Você acertou!
E.

Proceder à liquidação precipitada de seus ativos ou lançar mão de meio ruinoso ou


fraudulento para realizar pagamentos.

A transferência de estabelecimento é para terceiro, não sendo relevante que seja ele
credor ou não, e essa circunstância deve acarretar que o devedor fique com bens
insuficientes para saldar as suas dívidas. A empresa não terá a sua falência simplesmente
por ter dívidas maiores que o seu patrimônio, sendo que tal hipótese não é contemplada
pelo art. 94 da Lei de Falências. Tal hipótese se aproxima da insolvência civil, regulada
pelo Código de Processo Civil. Um dos atos de falência é a falta de cumprimento no prazo
estabelecido de obrigação assumida no plano de recuperação judicial. Cometerá ato de
falência o devedor que der ou reforçar garantia ao credor por dívida contraída
anteriormente, mas sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar o
seu passivo.
4.

O processo de falência segue uma série de ritos e procedimentos predeterminados.


Uma vez citado, o devedor pode apresentar resposta ao pedido de sua falência no
prazo de 10 dias. Nesse prazo, a resposta do réu pode ser de acordo com o pedido,
sendo decretada a sua falência, ou pode ser formulada em forma de contestação,
oferecendo um dos fundamentos de defesa. Sobre o tema, assinale a alternativa
correta.

Resposta incorreta.
A.

Um mecanismo muito eficiente, utilizado como forma de defesa contra os pedidos de


falência, consiste no depósito elisivo, que pode ser parcial.

Em relação ao depósito elisivo, a lei prevê que o devedor pode, no prazo da contestação,
depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária,
juros e honorários advocatícios, extinguindo a dívida originada do(s) título(s) ou, ainda,
honrando com o que era devido na execução frustrada. Logo, deve englobar não apenas o
valor total, mas também diversos acréscimos. Ocorrendo o depósito elisivo, a falência não
é decretada e, caso seja julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordena o
levantamento do valor pelo autor. No mesmo sentido, não será decretada a falência se o
requerido provar vício no protesto ou em seu instrumento, nos termos do art. 95, VI, da Lei
de Falências. Um exemplo dessa hipótese é a falta da identificação do recebedor no
instrumento de protesto. Já a recuperação judicial poderá, sim, ser apresentada dentro do
prazo contestacional, nos termos do art. 95, VII, da Lei de Falências. Por fim, o
adimplemento da dívida poderá, sim, ser alegado na contestação do devedor, inclusive
quando o pedido for fundado em protesto.

Resposta incorreta.
B.

O vício no protesto não poderá ser alegado em sede de defesa contra a falência, pois
depende de contraditório a ser aferido em ação própria.

Em relação ao depósito elisivo, a lei prevê que o devedor pode, no prazo da contestação,
depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária,
juros e honorários advocatícios, extinguindo a dívida originada do(s) título(s) ou, ainda,
honrando com o que era devido na execução frustrada. Logo, deve englobar não apenas o
valor total, mas também diversos acréscimos. Ocorrendo o depósito elisivo, a falência não
é decretada e, caso seja julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordena o
levantamento do valor pelo autor. No mesmo sentido, não será decretada a falência se o
requerido provar vício no protesto ou em seu instrumento, nos termos do art. 95, VI, da Lei
de Falências. Um exemplo dessa hipótese é a falta da identificação do recebedor no
instrumento de protesto. Já a recuperação judicial poderá, sim, ser apresentada dentro do
prazo contestacional, nos termos do art. 95, VII, da Lei de Falências. Por fim, o
adimplemento da dívida poderá, sim, ser alegado na contestação do devedor, inclusive
quando o pedido for fundado em protesto.

Você não acertou!


C.
Caso o devedor tenha apresentado pedido de recuperação judicial, este fato somente será
considerado caso tenha iniciado antes da sua citação válida.

Em relação ao depósito elisivo, a lei prevê que o devedor pode, no prazo da contestação,
depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária,
juros e honorários advocatícios, extinguindo a dívida originada do(s) título(s) ou, ainda,
honrando com o que era devido na execução frustrada. Logo, deve englobar não apenas o
valor total, mas também diversos acréscimos. Ocorrendo o depósito elisivo, a falência não
é decretada e, caso seja julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordena o
levantamento do valor pelo autor. No mesmo sentido, não será decretada a falência se o
requerido provar vício no protesto ou em seu instrumento, nos termos do art. 95, VI, da Lei
de Falências. Um exemplo dessa hipótese é a falta da identificação do recebedor no
instrumento de protesto. Já a recuperação judicial poderá, sim, ser apresentada dentro do
prazo contestacional, nos termos do art. 95, VII, da Lei de Falências. Por fim, o
adimplemento da dívida poderá, sim, ser alegado na contestação do devedor, inclusive
quando o pedido for fundado em protesto.

Resposta correta.
D.

Poderá ocorrer cessação das atividades empresariais mais de 2 anos antes do pedido de
falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, sendo que
não prevalecerá contraprova de exercício posterior ao ato registrado.

Em relação ao depósito elisivo, a lei prevê que o devedor pode, no prazo da contestação,
depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária,
juros e honorários advocatícios, extinguindo a dívida originada do(s) título(s) ou, ainda,
honrando com o que era devido na execução frustrada. Logo, deve englobar não apenas o
valor total, mas também diversos acréscimos. Ocorrendo o depósito elisivo, a falência não
é decretada e, caso seja julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordena o
levantamento do valor pelo autor. No mesmo sentido, não será decretada a falência se o
requerido provar vício no protesto ou em seu instrumento, nos termos do art. 95, VI, da Lei
de Falências. Um exemplo dessa hipótese é a falta da identificação do recebedor no
instrumento de protesto. Já a recuperação judicial poderá, sim, ser apresentada dentro do
prazo contestacional, nos termos do art. 95, VII, da Lei de Falências. Por fim, o
adimplemento da dívida poderá, sim, ser alegado na contestação do devedor, inclusive
quando o pedido for fundado em protesto.

Resposta incorreta.
E.

Caso o pedido de falência seja formulado com base em títulos líquidos protestados, o
devedor não poderá levantar como argumento de defesa a existência do pagamento,
exceto como preliminar.

Em relação ao depósito elisivo, a lei prevê que o devedor pode, no prazo da contestação,
depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária,
juros e honorários advocatícios, extinguindo a dívida originada do(s) título(s) ou, ainda,
honrando com o que era devido na execução frustrada. Logo, deve englobar não apenas o
valor total, mas também diversos acréscimos. Ocorrendo o depósito elisivo, a falência não
é decretada e, caso seja julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordena o
levantamento do valor pelo autor. No mesmo sentido, não será decretada a falência se o
requerido provar vício no protesto ou em seu instrumento, nos termos do art. 95, VI, da Lei
de Falências. Um exemplo dessa hipótese é a falta da identificação do recebedor no
instrumento de protesto. Já a recuperação judicial poderá, sim, ser apresentada dentro do
prazo contestacional, nos termos do art. 95, VII, da Lei de Falências. Por fim, o
adimplemento da dívida poderá, sim, ser alegado na contestação do devedor, inclusive
quando o pedido for fundado em protesto.

5.

A falência é um procedimento que deve ser obrigatoriamente judicializado, pois a


sua declaração exige uma sentença proferida por um magistrado. A partir da
sentença declaratória, a Lei de Falências aponta uma série de deveres para o falido.
Aponte a alternativa que traz uma dessas obrigações.

Resposta incorreta.
A.

Depositar em cartório, assim que for intimado, os seus livros obrigatórios a fim de serem
entregues ao Ministério Público depois de encerrados por termos assinados pelo juiz.

Nos termos do art. 104 da Lei de Falências, o falido deverá depositar em cartório seus
livros obrigatórios no ato de assinatura do termo de comparecimento para que sejam
entregues ao administrador judicial. Também deverá examinar, e não autorizar, as
habilitações de crédito apresentadas. Caberá também ao falido (ou aos seus
representantes) a função de apenas auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza.
Por fim, depois de decretada a falência, não se fala em obrigações referentes à
recuperação judicial.

Resposta incorreta.
B.

Autorizar previamente as habilitações de crédito apresentadas.

Nos termos do art. 104 da Lei de Falências, o falido deverá depositar em cartório seus
livros obrigatórios no ato de assinatura do termo de comparecimento para que sejam
entregues ao administrador judicial. Também deverá examinar, e não autorizar, as
habilitações de crédito apresentadas. Caberá também ao falido (ou aos seus
representantes) a função de apenas auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza.
Por fim, depois de decretada a falência, não se fala em obrigações referentes à
recuperação judicial.

Resposta incorreta.
C.

Dirigir os trabalhos do administrador judicial com zelo e presteza.

Nos termos do art. 104 da Lei de Falências, o falido deverá depositar em cartório seus
livros obrigatórios no ato de assinatura do termo de comparecimento para que sejam
entregues ao administrador judicial. Também deverá examinar, e não autorizar, as
habilitações de crédito apresentadas. Caberá também ao falido (ou aos seus
representantes) a função de apenas auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza.
Por fim, depois de decretada a falência, não se fala em obrigações referentes à
recuperação judicial.

Você acertou!
D.

Entregar, sem demora, todos os bens, livros, papéis e documentos ao administrador


judicial, indicando-lhe, para serem arrecadados, os bens que porventura estejam em poder
de terceiros.

Nos termos do art. 104 da Lei de Falências, o falido deverá depositar em cartório seus
livros obrigatórios no ato de assinatura do termo de comparecimento para que sejam
entregues ao administrador judicial. Também deverá examinar, e não autorizar, as
habilitações de crédito apresentadas. Caberá também ao falido (ou aos seus
representantes) a função de apenas auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza.
Por fim, depois de decretada a falência, não se fala em obrigações referentes à
recuperação judicial.

Resposta incorreta.
E.

Cumprir obrigação assumida no plano de recuperação judicial.

Nos termos do art. 104 da Lei de Falências, o falido deverá depositar em cartório seus
livros obrigatórios no ato de assinatura do termo de comparecimento para que sejam
entregues ao administrador judicial. Também deverá examinar, e não autorizar, as
habilitações de crédito apresentadas. Caberá também ao falido (ou aos seus
representantes) a função de apenas auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza.
Por fim, depois de decretada a falência, não se fala em obrigações referentes à
recuperação judicial.

1.

Sobre os Direitos Básicos do Consumidor, assinale a alternativa correta:

Você não acertou!


A.

Nas relações de consumo é dever do consumidor a proteção da vida, da saúde e da


segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e
serviços considerados perigosos ou nocivos.

Conforme disposto no texto do artigo 6º, inciso I, do CDC é direito e não dever do
consumidor.
Resposta correta.
B.

O consumidor tem direito à adequada e à eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

Nos termos do art. 6º, inciso X, a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em
geral. Aqui a norma trata de serviços oferecidos com o intuito econômico, onde há alguma
remuneração que ocorra na forma direta ou mesmo indireta.

Resposta incorreta.
C.

É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem


prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem
onerosas.

O direito do consumidor na revisão das cláusulas contratuais se restringem aos fatos


supervenientes que tornem essas clausulas excessivamente onerosas e não em “razão de
qualquer fato".

Resposta incorreta.
D.

O consumidor tem direito à efetiva prevenção e à reparação de danos, exclusivamente,


patrimoniais, individuais, coletivos e difusos.

Conforme disposto no artigo 6º, inciso VI - a efetiva prevenção e a reparação de danos


patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.

Resposta incorreta.
E.

O juiz deve sempre deferir, em benefício do consumidor, a inversão do ônus da prova no


curso do processo civil versando sobre direito do consumidor.

O artigo 6º, do CDC, inciso VIII deixa a critério do juiz inverter ou não o ônus da prova.

2.

Quando ocorre a determinação para que um produto estampe no seu rótulo os


possíveis riscos que ele pode causar ao consumidor, pretende-se com isso realizar
o Direito Básico do Consumidor quanto à:

Você acertou!
A.

Saúde.
Saúde

Quando um produto estampa no seu rótulo os possíveis riscos que ele pode causar ao
consumidor está se referindo à saúde.

Reposta correta

Resposta incorreta.
B.

Educação.

Não há risco na educação.

Resposta incorreta.
C.

Reparação.

Reparação é um dever e não um risco.

Resposta incorreta.
D.

Contratação.

Contratação é uma obrigação que relaciona-se a direitos e deveres.

Resposta incorreta.
E.

Participação.

Participação não está ligada a risco de produto.

3.

São direitos básicos do consumidor:

Resposta incorreta.
A.

A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,


asseguradas a liberdade de escolha e a distinção nas contratações.
O artigo 6º, II do CDC garante como direito básico do consumidos a educação e
divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade
de escolha e a igualdade (e não a distinção) nas contratações.

Resposta incorreta.
B.

Facilitação da defesa dos direitos dos consumidores, inclusive com a inversão do ônus da
prova, para qualquer das partes, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil
a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências.

O artigo 6ª, VIII expõe que a facilitação da defesa dos direitos dos consumidores, inclui a
inversão do ônus da prova, a seu favor (e não a qualquer das partes), no processo civil,
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências.

Você acertou!
C.

Informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação


correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço,
bem como sobre os riscos que apresentem.

Segundo o art. 6º, III do CDC: a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos
e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição,
qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.

Resposta incorreta.
D.

A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais e


sua revisão em razão de fatos pretéritos que as tornem excessivamente onerosas.

O art. 6º, V do CDC coloca como direito do consumidor a modificação das cláusulas
contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de
fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.

Resposta incorreta.
E.

A proteção do consumidor contra métodos comerciais coercitivos ou desleais,


contrapropaganda, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no
fornecimento de produtos e serviços.

De acordo com o art. 6º, IV do CDC: a proteção do consumidor é contra a publicidade


enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra
práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos ou serviços.
4.

Quanto aos direitos do consumidor, bem como suas disposições gerais, é correto
afirmar que:

Resposta correta.
A.

Os direitos básicos do consumidor possuem rol elucidativo e não taxativo; se a ofensa for
praticada por mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação dos
danos previstos nas normas de consumo.

De acordo com o artigo 7º do CDC: Os direitos previstos neste código não excluem outros
decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da
legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas
competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia,
costumes e equidade. Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos
responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

Resposta incorreta.
B.

Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, desde que determinadas ou


determináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

Art. 2, parágrafo único, do CDC - Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas,


ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

Resposta incorreta.
C.

Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, desde que personalizada,
que desenvolve atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços.

Art. 3 do CDC - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional
ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Você não acertou!


D.

As normas consumeristas têm natureza protetiva e de defesa dos consumidores, de ordem


dispositiva e de interesse social, implicando tratamento diferenciado a estes por sua
hipossuficiência e vulnerabilidade.

Art. 1 do CDC - O presente código estabelece normas de proteção e defesa do


consumidor, de ordem pública e interesse social.
Resposta incorreta.
E.

Produto é qualquer bem, exclusivamente material, de natureza móvel ou imóvel,


indistintamente.

3, §1º do CDC - Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

5.

No sistema protetivo do consumidor:

Resposta incorreta.
A.

Os serviços públicos são excluídos, já que são objetos de leis próprias.

Os sistemas públicos não estão excluídos.

Resposta incorreta.
B.

O acesso ao Poder Judiciário é sempre gratuito aos consumidores, para facilitação da


defesa de seus interesses.

Não é sempre gratuito. A hipossuficiência deve ser avaliada.

Resposta incorreta.
C.

Haverá, sempre, a inversão do ônus probatório em benefício do consumidor, em face de


sua presumida hipossuficiência, que é absoluta.

A presunção de hipossuficiência não é absoluta.

Resposta incorreta.
D.

A efetiva prevenção e reparação de danos somente patrimoniais.

Os danos não serão somente patrimoniais. Serão morais, individuais, coletivos e difusos.

Você acertou!
E.
É garantido o direito de modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam
prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as
tornem excessivamente onerosas.

É um Direito Básico do Consumidor, de acordo com o artigo 6º, inciso V.

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