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Série de Sermões Sobre

Evangelização e
Crescimento da Igreja

Objetivo: preparar a igreja para a tarefa da evangelização,


mobilizando-a para uma grande colheita.

Sugestões de temas para serem ministrados durante as terças-


feiras de Janeiro a Maio de 2020 no Culto de Doutrina nas Igrejas
Assembleia de Deus vinculadas a CEMADERON.

Material copilado e adaptado pelo Pastor Sérgio Pereira


Sumário

DATA TEMATICA
07/01/2020 O QUE É EVANGELIZAÇÃO
14/02/2020 COMEÇANDO POR JERUSALÉM
21/01/2020 OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS PARA A CEIFA
28/01/2020 BUSCANDO AS ALMAS PERDIDAS
04/02/2020 O ESPÍRITO SANTO, A FORÇA IMPULSORA DA EVANGELIZAÇÃO
11/02/2020 A MISSAO DE GANHAR ALMAS
18/02/2020 O GANHADOR DE ALMAS: VOCAÇÃO E VIRTUDES
25/02/2020 A PAIXÃO DE GANHAR ALMAS
03/03/2020 APRENDENDO COM CRISTO A GANHAR ALMAS
10/03/2020 O SEGREDO DO GANHADOR DE ALMAS
17/03/2020 PAULO, EXEMPLO DO GANHADOR DE ALMAS
24/03/2020 JESUS E A MULHER SAMARITANA: LIÇÕES DE UM EVANGELISMO
EFICAZ
31/03/2020 GANHAR ALMAS, A SUPREMA TAREFA DA IGREJA
07/04/2020 MOBILIZANDO A IGREJA PARA O CRESCIMENTO
14/04/2020 AS BENÇÃOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA
21/04/2020 A EFICACIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO
28/04/2020 A BELEZA DO SERVIÇO CRISTÃO
05/05/2020 O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA
12/05/2020 A IGREJA, AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE
19/05/2020 COMO INTEGRAR OS NOVOS CONVERTIDOS
26/05/2020 AINDA HÁ LUGAR
TEMA 1: O QUE É EVANGELIZAÇÃO?

07 de Janeiro de 2020

Texto Base: Mt 28.19,20

Introdução:
Se não levarmos o Evangelho até os confins da terra, jamais seremos reconhecidos
como discípulos de Jesus. Durante todo o seu ministério, Jesus fez questão de destacar a
natureza evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou (Mc 16.15; Lc 8.1).
Precisamos compreender que nenhuma outra tarefa é mais importante e urgente para a
igreja quanto a evangelização.
Entendendo a urgência da tarefa evangelizadora da igreja, na mensagem de hoje,
responderemos a algumas questões práticas sobre o tema.

1. EVANGELHO, EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO

A- Definindo Evangelho. “O termo deriva-se do grego ‘euangelion’ e significa literalmente:


“boa notícia” ou “boas novas”.
a. O Evangelho são boas novas de perdão dos pecados, de salvação para a alma
e de vida eterna em Cristo Jesus (Mt 11.5; Mc 1.15; Lc 9.6; At 8.1; Rm 1.15).
b. O apóstolo Paulo definiu o Evangelho como: “...o poder de Deus para salvação
de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
B- Definindo Evangelismo:
a. É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho evangelístico
da igreja de Cristo, de acordo com as propostas do Antigo e do Novo
Testamento (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8)
b. O evangelismo fornece as bases metodológicas, a fim de que os
evangelizadores cumpram eficazmente a sua missão (II Tm 2.15)
C- Definindo Evangelização:
a. É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal, quer
coletivamente, até os confins da terra (At 1.8)
b. A evangelização não é um trabalho opcional da igreja, mas uma obrigação de
cada seguidor de Jesus (I Co 9.16)
D- Compreenda que a evangelização depende do evangelismo. O evangelismo é a
teoria, a evangelização é a prática.
E- O evangelismo se preocupa com a parte técnica; a evangelização com o aspecto
prático, a ação.

2. POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR?

A- Porque é um mandamento de Jesus (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47; At 1.8)


B- Porque é a maior expressão de amor demonstrada pela igreja. A igreja primitiva,
amando intensamente a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também amava os
perdidos (At 2.42-46).
C- Porque o mundo jaz no maligno (I Jo 5.19)
D- Porque Jesus em breve voltará (Jo 9.4)
E- Porque quem ganha almas sábio é (Pv 11.30)

3. COMO EVANGELIZAR?

A- Através da evangelização pessoal. Em vários momentos de seu ministério, o Senhor


Jesus consagrou-se a evangelização pessoal:
a. Com Nicodemos (Jo 3.1-16)
b. Com a mulher samaritana (Jo 4.1-24)
B- Através da evangelização coletiva. Como exemplo destacamos:
a. Cruzadas evangelizantes;
b. Tardes da benção;
c. Culto temáticos: do amigo, da centésima ovelha, etc.
C- Através da evangelização nacional.
a. Jesus em seu ministério terreno, era um judeu inserido na sociedade judaica,
falando-lhes em sua própria língua. Sua identificação com a cultura israelita era
perfeita (Jo 4.9). Cristo viveu e morreu como judeu. Nessa condição, pregou às
ovelhas perdidas da casa de Israel.
b. Precisamos levar nossa nação a Cristo. Ore por nossa nação (II Cr 7.14)
D- Através da evangelização cultural. Embora a missão de Jesus fosse redimir as
ovelhas da casa de Jacó (Mt 15.24), Ele não deixou de anunciar a pessoas de outras
culturas e nacionalidades, a saber:
a. A mulher siro-fenícia (Mc 7.26)
b. O servo do centurião romano (Mt 8.5-11)
c. E várias vezes aos samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9)

4. COMO SE TORNAR UM GANHADOR DE ALMAS?

O desejo de Deus é que todo crente seja um “pescador de homens” (Mt 4.18-20). Mas, para
isso, é necessário observar alguns pré-requisitos. Vejamos:

A- Ter convicção da salvação. Ninguém pode se tornar um autêntico ganhador de almas


se não tiver a certeza da salvação. Por isso, o pregador deve saber em quem tem
crido (II Tm 1.12); reconhecer que é filho de Deus (I Jo 3.2); que já passou da morte
para a vida (I Jo 3.14); que será arrebatado e que estará para sempre com o Senhor
nos céus (I Ts 4.13-17).
B- Ser cheio do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem direciona os crentes (At 8.29;
10.19; 16.6-10) e lhes dá ousadia para testemunhar de Cristo (At 1.8; 4.31; 6.10).
C- Ter conhecimento da Palavra de Deus. A Bíblia é a principal “ferramenta de trabalho”
do pregador do evangelho.
a. Ele deve ser instruído na Palavra (I Tm 4.6)
b. Ele deve conhecer as Sagradas Escrituras (II Tm 3.16)
c. Ele deve guardá-las no coração (Sl 119.11).

5. QUAIS AS PRINCIPAIS ETAPAS DA EVANGELIZAÇÃO? Leia Mateus 28.19,20

A- Proclamação: “Portanto, ide, ensinai todas as nações”. É a primeira etapa da


evangelização e consiste na comunicação ao pecador a respeito:
a. De sua condição de escravo do pecado (Rm 3.23; 6.23);
b. Da natureza e consequência dessa escravidão (Mc 16.16; Rm 5.18);
c. Do amor de Deus e de Sua providência, por intermédio de Jesus Cristo para
salvação da humanidade (Jo 3.16; Rm 5,8);
d. Da chamada divina para uma decisão por Cristo Jesus (Mt 11.28; Mc 16.15).
B- Convencimento. É a ação do Espírito Santo, por intermédio do crente e da exposição
da Palavra de Deus, que convence o homem do seu estado pecaminoso, da justiça
divina e do juízo vindouro (Jo 16.8-11).
C- Discipulado: “ensinando-as a guardar todas as coisas”. É a etapa onde o novo crente
aprende a ser crente e a desenvolver e amadurer a sua fé em Cristo Jesus (Ef 4.12,13;
Cl 1.10; I Pe 2.2).
D- Batismo: “batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”
E- Integração. Junto ao processo do discipulado, o novo crente deve ser integrado à
igreja local
TEMA 2: COMEÇANDO POR JERUSALÉM

14 de Janeiro de 2020

Texto Base: Lc 24.47, At 1.8

Introdução:
A palavra “Jerusalém” aparece no texto sagrado por mais de 800 vezes. Essa cidade
tem sido o centro religioso do mundo. As atenções de Deus e da igreja se voltam para ela,
porquanto está estreitamente ligada as profecias bíblicas.
Jerusalém constitui-se na cidade mais celebre do mundo. É venerada por três religiões
monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Até mesmo sua localização geográfica é
privilegiada.
Basearemos nossa mensagem nas palavras que foram dirigidas por Jesus aos
apóstolos e demais discípulos reunidos em Jerusalém após o evento da ressurreição onde
admoestou-lhes que “começassem por Jerusalém”.

1. IDENTIFICANDO JERUSALÉM

A- A cidade de Jerusalém é mencionada na Bíblia desde o Genesis até o Apocalipse.


B- Um pouco de sua história mencionada na Bíblia:
a. Nos dias de Abraão era conhecida como Salém e Melquisedeque era seu rei
(Gn 14.18; Sl 76.2; Hb 7.1,27).
b. Salém foi invadida pelos jebuseus e recebeu o nome de Jebus.
c. Davi a conquistou e transformou-a na capital do reino de Israel, permanecendo
neste posto até a invasão dos exércitos de Nabucodonosor (II Sm 5.5-7; II Rs
25.1-11; II Cr 10; 11.1-17)
C- Outros nomes e títulos:
a. Ariel (Is 29.1)
b. Cidade de Davi (II Sm 5.7)
c. Cidade de Deus (Sl 46.4)
d. Cidade de justiça (Is 1.26)
e. Cidade de verdade (Zc 8.3)
f. Cidade do Grande Rei (Sl 48.2; Mt 5.35)
g. Cidade santa (Is 48.2; Mt 27.53)
h. Sião (Sl 87.2)
D- Jerusalém no Antigo Testamento: as referencias a ela nos enche de simpatia:
a. Seus montes ao redor representando a proteção de Deus aos seus filhos (Sl
125.2)
b. O templo construído por Salomão na eira de Araúna (II Sm 24.24,25; II Cr 3.1)
a transforma no centro de adoração ao verdadeiro Deus no mundo antigo.
E- Jerusalém no Novo Testamento:
a. A vida de Jesus em Jerusalém: foi apresentado no templo (Lc 2.22); discutiu
com os doutores aos doze anos no templo (Lc 2.46,47); sua entrada triunfal (Mt
21.1-11); Jesus chorou e profetizou sobre ela (Mt 23.37-39); sua paixão e morte
em Jerusalém.
b. Lágrimas sobre Jerusalém (Mt 23.37; Lc 19.41): revelam a sensibilidade de
Jesus, seu amor incomparável e sua presciência que o levou a predizer o dia
trágico de sua destruição.
F- Na cidade onde Cristo terminou o seu ministério, os discípulos iniciariam os seus
ministérios. Onde Ele morreu, ali germinaria a semente revolucionária do Evangelho.

2. A ORDEM E O REVESTIMENTO: FICAI EM JERUSALÉM!


A- Uma ordem inequívoca: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de
poder” (Lc 24.49)
a. Os discípulos deveriam permanecer na cidade até que fossem revestidos de
poder (Lc 24.49).
b. Talvez o último lugar que gostariam de ficar fosse Jerusalém, o palco de queda
e fracasso na vida deles. Mas o cenário do fracasso deve ser o lugar da
restauração.
B- Um glorioso revestimento (At 2.1-4)
a. A igreja deveria começar o seu labor em Jerusalém, utilizando o potencial que
ali o Senhor lhe dera.
b. Em Jerusalém o Espírito Santo descera. Ele veio para ficar, começando por
Jerusalém.
c. A igreja começou a pregar o evangelho em Jerusalém depois de receber o
poder do Espírito Santo (At 2.1-4). Ali sinais e maravilhas começaram a ser
operados pelos apóstolos (At 3.1-11)
d. O revestimento do Espírito é uma fonte de poder:
I. Poder para sacudir o jugo do medo
II. Poder para tirar os olhos da especulação para a ação (At 1.6-8)
III. Poder para morrer (At 1.8)
IV. Poder para perdoar (At 1.8)
V. Poder para ir além-fronteiras (At 1.8)
VI. Poder para pregar (At 1.8).

3. O SENTIDO ESPIRITUAL E PROFÉTICO DAS PALAVRAS “COMEÇANDO POR


JERUSALÉM”

A- Jerusalém era o lugar santo. Nenhum lugar era melhor para começar.
B- Foram estabelecidos parâmetros da ação missionaria da igreja em quatro pontos
geográficos: Jerusalém, Judeia, Samaria e confins da terra.
C- Samaria e Judeia nos lembram o dever de evangelizarmos a nação: missões
nacionais.
D- Confins da terra nos remete as missões estrangeiras ou transculturais.
E- Começar por Jerusalém significa um movimento evangelizante que tenha por ponto
de partida o nosso lar, nosso trabalho, os nossos familiares e amigos, nossos vizinhos,
enfim o lugar onde estamos.
F- A visão de um mundo perdido é a dilatação da visão de uma cidade perdida.
G- Nos apaixonamos por almas, quando nos apaixonamos por nosso próprio lar.
H- Antes de nos deslocarmos para outros continentes, devemos procurar a moeda
perdida dentro de nossa própria casa.
I- Os confins da terra nos esperam! Judeia e Samaria também! Mas comecemos por
Jerusalém!

Conclusão: deveremos alcançar nossa Jerusalém até que se diga de nós: “vós enchestes
Jerusalém dessa vossa doutrina” (At 5.28). vamos, todos, e vamos afora, começar por
Jerusalém!
TEMA 3: OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS PARA A CEIFA

21 de Janeiro de 2020

Texto Base: Jo 4.35-41

Introdução:
Sempre devemos ser gratos a Deus pelos olhos e pela visão que os acompanha. É
impossível avaliar em sua plenitude o que eles representam para nós.
A mensagem de hoje tem por objetivo analisar a nossa visão sob o ponto de vista
espiritual, a fim de que a exercitemos em uma dimensão que glorifique a Deus e contribua
para a expansão de seu reino.

1. A IMPORTÂNCIA DOS OLHOS

A- Os olhos se situam entre os mais importantes órgãos do corpo humano. A eles


corresponde o sentido da visão.
B- O valor dos olhos e sua utilidade: “a candeia do corpo são os olhos” (M7 6.22).
C- A visão natural. Somos dotados pelo Criador de cinco sentidos naturais: visão,
audição, olfato, paladar e tato. A visão sempre é mencionada em primeiro lugar.
D- Os olhos espirituais. A Bíblia faz distinção entre dois tipos de olhos no homem: os
naturais, para a visão material; os espirituais, para as coisas do Espírito.
a. As duas principais faculdades da alma são o entendimento e a vontade.
b. O entendimento percebe e julga; a vontade escolhe e rejeita.
c. O entendimento são os olhos da alma; a vontade são os seus pés.
E- Na falta de visão espiritual é necessário comprar colírio (Ap 3.18)

2. A VISÃO DE CRISTO

A- Somos o resultado de nossa visão. Por isso, a Bíblia nos adverte a sermos cuidadosos
em nossa visão.
B- “Olhai para cima” (Is 45.22).
a. Devemos levantar os nossos olhos e contemplar o episódio do Calvário.
b. Ninguém irá realizar algo extraordinário no reino de Deus se não tiver uma
grande visão. Ninguém terá uma grande visão se não conseguir enxergar a
maior obra do reino de Deus: o Calvário!
c. A visão do Cristo Salvador produz fé para a transformação da vida (Sl 34.5)
C- “Olhai para Jesus” (Hb 12.2). Esta é a visão da vitória. É a visão do Cristo triunfante.
a. Essa visão nos da condição de vencermos as tentações que distorcem e
pervertem a nossa visão interior.
D- “Se creres, verás” (Jo 11.40). Os nossos olhos espirituais devem estar sempre
iluminados para que possamos ver a glória de Deus (Ef 1.18).
E- “Vemos, porém, coroado” (Hb 2.9). Se levantarmos os nossos olhos, veremos que
Cristo está majestosamente coroado:
a. Ele está coroado porque é Rei (Sl 24.10; Lc 1.33).
b. Ele está coroado porque é o Messias, o Cristo, o Redentor que conquistou a
nossa redenção (Mt 16.16)

3- A VISÃO DOS CAMPOS BRANCOS

A- No texto lido inicialmente estamos sendo exortados a levantar os nossos olhos a fim
de contemplarmos o caos do mundo e partimos para a sua evangelização.
B- Vocês dizem: “Ainda não está na hora, ainda faltam quatro meses”. Precisamos
enxergar as coisas do ponto de vista de Deus. Do ponto de vista humano ainda faltam
quatro meses - vs. 35a
C- Jesus diz: “Está passando da hora”. No tempo de Deus o campo já está pronto para
a colheita – vs.35b
D- Erguer os olhos:
a. Visão correta
b. Visão clara dos propósitos de Deus
c. Visão da providência divina
E- Ver os campos:
a. Campo social: necessidade do corpo
b. Campo econômico: necessidade do bolso
c. Campo psíquico: necessidade da alma
d. Campo espiritual: necessidade do espírito
F- A visão da igreja deve ser uma visão global:
a. Em Mt 28.18-20 encontramos quatro vezes a palavra todo: todo o poder, todas
as nações, todas as coisas e todos os dias.
b. Em Mt 4.23,24 encontramos o mesmo: toda a Galileia, toda a Síria, todos os
que padeciam, e curava a todos.
c. Visão total, paixão total, ação total.

Conclusão: o resultado da visão dos campos brancos está expresso em Jo 4.39,41: “E


muitos dos samaritanos... creram Nele”, “E muitos mais creram Nele”.
TEMA 4: BUSCANDO AS ALMAS PERDIDAS

28 de Janeiro de 2020

Texto Base: Lc 15.3-9,30-32

Introdução:
Por mais doloroso que seja, é impossível negar que o termo “perdido” é o que melhor
define o estado do homem pecador. Por cerca de 68 vezes esse termo aparece no texto
sagrado e a maioria delas no Novo Testamento. É exatamente nesta parte da Bíblia que o
Senhor Jesus se manifesta com a expressa tarefa de “buscar e salvar o que se havia perdido”
(Lc 19.10). Nesse caso se inserem não somente “as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt
10.6), mas qualquer pessoa que se haja perdida (Mt 18.11).
Hoje buscaremos demonstrar o estado de condenação em que se encontra o pecador,
com o objetivo de despertar você para ir ao encontro dos “perdidos” e trazê-los a salvação
em Cristo Jesus.

1. UMA RAÇA PERDIDA

A- Não há restrições e não há exceções: “todos pecaram” (Rm 3.23; Sl 53.3). Todos se
perderam e todos perderam tudo.
B- A comunhão perdida (Gn 3.23)
C- A inocência perdida: “conheceram que estavam nus” (Gn 3.7)
D- O paraíso perdido (Gn 3.24)

2. ANALISANDO O CAPÍTULO DAS COISAS PERDIDAS (Lucas 15)

A- As três parábolas expressadas neste capítulo se referem a algo ou a alguém perdido:


a ovelha perdida, a dracma perdida e o filho perdido.
B- Como se perderam?
a. A ovelha fugiu pelas montanhas e vales: desgarrou-se do rebanho.
b. A moeda se perdeu em casa: pelo descuido de quem a possuía.
c. O filho decidiu abandonar a casa do pai e se perdeu.
C- A proporção da perda: Observe que o percentual da perda vai aumentando!
a. No rebanho de cem ovelhas, faltou uma ovelha: um por cento.
b. Na mão da mulher faltou uma das dez dracmas: dez por cento.
c. No lar faltava um dos dois filhos: 50 por cento.
D- O resultado da perda: em ambas as parábolas, ao ser constatada a perda, foram
buscar! Procuraram até achar.

3. NOSSA TAREFA: ACHAR OS PERDIDOS.

A- Os perdidos da terra são achados quando a igreja decide procurá-los.


B- Em seu estado natural, nenhuma pessoa consegue voltar para Deus. Precisamos
diligentemente ir em busca dos perdidos.
C- Devemos buscar os indivíduos: as unidades são valorizadas na Escritura.
a. Não menospreze o amor do pastor por uma ovelha, o amor do pai por um filho
e a preocupação da mulher por uma dracma.
b. Em Lc 15 lemos: “uma delas” (vs. 4), “uma dracma” (vs. 8) e “um pecador” (vs.
7,10).
c. Em João lemos de “um homem” (1.6; 3.1; 5.5), “um irmão” (1.40,41), “uma
mulher (4.7) e “um rapaz” (6.9).
D- Devemos buscar as famílias (Gn 7.1; At 16.31)
E- Devemos buscar as cidades: “percorria Jesus todas as cidades” (Mt 9.35; Leia
também Mt 10.23; 11.1. Observe o avivamento em Samaria (At 8.5,8)
F- Devemos buscar as nações (Mt 28.19).

4. A ALEGRIA DO RESGATE: OBSERVADA NO RESGATE DA OVELHA PERDIDA (Lc


15.5-7)

A- A alegria do pastor: o objetivo da sua missão se concretizou.


B- A alegria do rebanho: a ovelha voltou! Nosso pastor voltou!
C- A alegria da comunidade: faz-se convites aos amigos e vizinhos da vila que estavam
preocupados com o que provavelmente seria uma perda comunitária.
a. A ovelha perdida é uma perda comunitária.
b. A ovelha recuperada é ocasião para a alegria em toda a vizinhança.
D- A alegria no céu: os anjos celebram!
TEMA 5: O ESPÍRITO SANTO, A FORÇA IMPULSORA DA EVANGELIZAÇÃO

04 de Fevereiro de 2020

Texto Base: At 1.4-8; 5.32; Lc 24.49

Introdução:
Quando Jesus iniciou o seu ministério terreno, Ele anunciou o seu programa de ação,
e começou dizendo: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que meu ungiu para
evangelizar” (Lc 4.18). Jesus demonstrou assim que precisava do poder do Espírito Santo
para cumprir a missão para o qual fora enviado.
Se Jesus, o “filho amado de Deus” precisava desta capacitação espiritual, muito mais
nós, homens fracos e limitados, temos a necessidade de possuir esta unção.

1. JESUS ORIENTOU OS DISCÍPULOS SOBRE COMO RECEBER O PODER

A- A experiencia pessoal de Jesus.


a. Jesus havia pessoalmente experimentado a benção de possuir o poder do
Espírito Santo.
b. Ele o recebeu logo após o seu batismo (Mt 3.16).
c. Esse poder atuava sobre Jesus continuamente: “A virtude do Senhor estava
com ele para curar” (Lc 5.17); “saía dele a virtude, e curava a todos” (Lc 6.19)
B- Jesus orientou seus discípulos a buscarem o poder do Espírito Santo (At 1.4,5,8; Lc
24.49).
C- Os discípulos atenderam o conselho de Jesus: eles se reuniram no cenáculo para orar
em busca da promessa. Dez dias depois, desceu o Espírito Santo (At 2.1-4)

2. POR QUE O ESPÍRITO SANTO SE FAZ NECESSÁRIO NA OBRA DE


EVANGELIZAÇÃO?

A- A principal resposta à esta pergunta encontra-se no começo da era evangélica. João


Batista declarou: “Aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele
sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo”
(Jo 1.33; Lc 3.16). Há duas verdades distintas aqui:
a. O próprio Cristo foi capacitado pelo Espírito Santo em sua proclamação do
evangelho. Observe como Jesus descreveu o seu ministério público ao citar
Isaías 61.1-2
b. João Batista define o ministério de Cristo como a outorga do Espírito Santo
sobre o seu povo.
B- Observemos alguns fatos:
a. Sem a capacitação do Espírito Santo não existe testemunho eficaz
b. Sem a capacitação do Espírito Santo não há poder miraculoso
c. A incumbência que Jesus havia dado aos discípulos de levar o evangelho ao
mundo inteiro parecia uma tarefa difícil. E, de fato, teria sido, se o derramar do
Espírito Santo não tivesse acontecido (At 2.1-3).
d. Não podemos evangelizar sem o pleno envolvimento do Espírito Santo em
cada etapa.
e. O homem natural não pode realizar a tarefa da evangelizaçao por duas razões:
(1) Não possui a nova vida em Cristo e por isso não pode comunicá-la
(2) Não compreende as coisas espirituais (I Co 2.14)

3. O ESPÍRITO SANTO OPERA ATIVAMENTE NA OBRA DE EVANGELIZAÇÃO


A- Jesus disse: “recebereis poder e sereis testemunhas” (At 1.8), enfatizando assim que
o Espírito Santo esta diretamente ligado à evangelização.
B- O Espírito Santo faz do crente uma testemunha (At 1.8)
C- O Espírito Santo confirma a mensagem que anunciamos (Jo 16.8,9)
D- O Espírito Santo traz os mortos à vida! Ninguém pode ver ou entrar no reino de Deus,
se não “nascer de novo” ou nascer do Espírito (Jo 3.1-8; Ef 2.4-5).
E- O Espírito Santo concede ousadia na comunicação da Palavra (At 4.31,33)
F- O Espírito Santo confirma a mensagem atraves de sinais e prodigios (At 14.3; vede
Mc 16.20; Hb 2.4)
G- A obra do Espírito Santo no pecador:
a. Ele convence o homem do pecado (Jo 16.8).
b. Ele regenera o pecador (Jo 3.5).
c. Ele aplica totalmente a salvação (II Ts 2.13)

4. O ESPÍRITO SANTO CAPACITA PESSOAS PARA A EVANGELIZAÇÃO

A- O Espírito Santo derrama o amor de Deus em nossos corações (Rm 5.5)


B- O Espírito Santo reveste o evangelista de sabedoria (Ef 1.17)
C- O Espírito Santo proporciona virtude (At 1.8)
a. Poder para sacudir o jugo do medo
b. Poder para tirar os olhos da especulação para a ação (At 1.6-8)
c. Poder para morrer (At 1.8)
d. Poder para perdoar (At 1.8)
e. Poder para ir além-fronteiras (At 1.8)
f. Poder para pregar (At 1.8).
TEMA 6: A MISSÃO DE GANHAR ALMAS

11 de Fevereiro de 2020

Texto Base: II Co 5.11-21

Introdução:
Fazemos parte de um poderoso avivamento que o Espírito Santo iniciou e tem feito
prosperar: a Assembleia de Deus no Brasil. Em todos os avivamentos da história
observaram-se uma característica única e insubstituível: o zelo de ganhar almas para Cristo.
Como resultado do fogo do Espírito Santo a igreja tem uma única missão nesse
mundo: ganhar almas para Cristo!

1. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É SUBLIME (Mt 4.19)

A- Tão logo Jesus chamou os seus discípulos, deu-lhes a saber a tarefa que lhes era
proposta: pescadores de homens.
B- Não podemos esperar que os anos passem para depois nos entregarmos ao labor de
ganharmos almas.
C- A sublimidade dessa tarefa se evidencia no maravilhoso fato de nos tornarmos
cooperadores de Deus (I Co 3.9)

2. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É DIVINA (Lc 19.10)

A- O principal responsável pela salvação do mundo é Deus. Ele não quer que os
pecadores se percam (I TM 2.3,4)
B- Assim, Ele providenciou o meio para a libertação espiritual do homem (Jo 8.36)
C- Quando a igreja empreende a tarefa da evangelização, ela está sendo induzida pelo
Espírito à realização de uma missão divina, cooperando com ela o próprio Senhor (Mc
16.20)

3. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É ESPIRITUAL (II Co 5.20)

A- O texto bíblico, nos deixa claro que a evangelização é tarefa especificamente


espiritual: “somos embaixadores da parte de Cristo”.
B- Todos os recursos humanos são basicamente insuficientes para conduzir os
pecadores a Cristo.
C- Apenas pessoas cheias do Espírito Santo poderão levar a cabo a obra da
evangelização mundial que Cristo propôs a Sua igreja (At 1.8).
D- O homem no seu estado natural não se acha capacitado para proclamar a mensagem
salvadora do evangelho de Cristo (I Co 2.14)

4. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É URGENTE (Jo 9.4)

A- A missão é urgente porque são poucos os nossos dias na terra (Sl 90.10,12). Se
tardarmos em realizá-la perderemos o nosso tempo (Ef 5.16)
B- A missão é urgente porque estamos nos últimos dias (I Jo 2.18)
C- A missão é urgente porque satanás não dorme (Mt 13.25)
D- A missão é urgente porque não há outro Evangelho a ser pregado, a não ser o
Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3.8)
E- A missão é urgente porque só a igreja de Cristo está credenciada a pregar o
Evangelho (Mt 28 .18-20)
F- A missão é urgente porque o tempo de proclamar o Evangelho é agora (II Co 6.1-2)
G- A missão é urgente porque a evangelização dos povos é uma ordem imperativa,
intransferível e inadiável do Senhor Jesus (Mc 16.15)

5. A MISSÃO DE GANHAR ALMAS É INDIVIDUAL (At 4.33)

A- Deus destinou a tarefa de ganhar almas a todos os crentes em Jesus. É dever de


crente considerar sua participação individual no cumprimento dela e ganhar outros
que se tornarão filhos de Deus também.
B- Satanás tem agendes espalhados em todo o lugar, a missão deles é perniciosa, mas
eles cumprem com sua missão rigorosamente.
C- Portanto é hora de cada filho e filha de Deus tomar consciência do que precisa fazer,
pela evangelização mundial.
D- O preceito de ganhar almas independe de qualquer canonização eclesiástica.
Nenhuma convenção estabelece esses princípios para a igreja. É uma inspiração
divina.
E- A Bíblia alude à importância, a necessidade, e o dever de ganhar almas. Todo o
cristão familiarizado com a Bíblia reconhece os inúmeros textos espalhados que dão
sustentação ao que afirmo aqui.
F- As Escrituras Sagradas enfatizam indiretamente a significativa tarefa de ganhar
almas.
TEMA 7: O GANHADOR DE ALMAS: VOCAÇÃO E VIRTUDE

18 de Fevereiro de 2020

Texto Base: At 8.5-12

Introdução:
É bíblico e pertinente estudarmos a vida dos homens de Deus do passado e colhermos
lições para o presente. A Bíblia recomenda-nos: “a fé dos quais imitai” (Hb 13.7).
Olharemos para a vida de Filipe, um dos mais proeminentes evangelistas da igreja
primitiva, cujos feitos estão registrados no livro de Atos dos Apóstolos. À medida que Filipe
se entregava a tarefa de encaminhar almas ao reino de Deus, o Senhor lhe outorgava
grandes oportunidades e muitos frutos ele pode colher.

1. O GANHADOR DE ALMAS DEVE SER UMA PESSOA CONVERTIDA (At 8.5)

A- O homem a quem Deus confia o maravilhoso labor de ganhar almas precisa ser
primeiramente convertido a Cristo.
B- O ganhador de almas precisa possuir a experiencia da conversão.
C- O ganhador de almas precisa possuir o gozo da conversão: há uma alegria espiritual
imanente da conversão.
D- O ganhador de almas precisa possuir os frutos da conversão: a vida abundante, a
capacidade de lutar, a perseverança, a fé inabalável, são “coisas que acompanham a
salvação” (Hb 6.9)

2. O GANHADOR DE ALMAS DEVE ANUNCIAR A CRISTO (At 8.5)

A- Filipe desceu a Samaria para ganhar almas. E cuidou inteligentemente de “pregar a


Cristo”.
a. Quem prega literatura não ganha almas
b. Quem prega religião não ganha almas.
c. Quem prega igrejas ou denominações não ganha almas.
d. O tema do ganhador de almas não é a igreja, mas o cabeça da Igreja: Cristo
(Ef 1.22)
B- Cristianismo sem Cristo é uma marca de muitos grupos chamados cristãos. Usa-se o
nome de Cristo apenas como fachada e não a adoção de seu estilo de vida.
C- O verdadeiro avivamento vem acompanhado de uma pregação que coloca Jesus, seu
estilo de vida e pregação como centro de tudo e não apenas as bênçãos que Ele pode
oferecer (I Jo 2.2)
D- Cristo deve ser o centro de tudo (Rm 11.36)
E- Filipe pregava a Cristo. Por quê?
a. Porque somente Cristo salva (At 4.12; Jo 14.6; 10.9)
b. Porque Cristo acompanha e confirma a palavra dos que anunciam o seu nome
(Mc 16.20)
F- O trabalho da igreja é anunciar Jesus, e esta é a pregação mais bem-sucedida (I Co
1.23,24).

3. O GANHADOR DE ALMAS DEVE SER ESPIRITUAL (At 8.6,7)

A- O homem espiritual é cheio do Espírito Santo. Espiritualidade não é barulho, é


autoridade. Não é fantasia, é graça de Deus. Não é sensacionalismo, é unção.
B- O homem espiritual é dirigido pelo Espírito Santo (At 8.26)
C- O homem espiritual é dominado pelo Espírito Santo (At 8.39,40)
D- Por causa dessa espiritualidade viva, há a expressa manifestação de sinais e
maravilhas:
a. A igreja se caracteriza pela manifestação da gloria de Deus, ou seja, a
operação de milagres.
b. Os milagres provam, autenticam a mensagem que pregamos (Tg 2.15-18)

4. O GANHADOR DE ALMAS DEVER CONHECER A BÍBLIA (At 8.30,35)

A- O anúncio do Evangelho exige do ganhador de almas um perfeito manejo da Palavra


da Verdade (II Tm 2.15)
B- O ganhador de almas conhece bem a Escritura (At 8.32,33; Is 53.7,8)
C- O ganhador de almas sabe o tempo certo de utilizar a Palavra (At 8.34)
D- O ganhador de almas explica com clareza e sabedoria a Palavra (At. 8.35)

5- O GANHADOR DE ALMAS DEVE SER OBEDIENTE (At 8.5,14,26,27,40)

A- O ganhador de almas obedece a Palavra de Deus. A Bíblia diz: “ide e pregai”; “ide e
ensinai”.
B- O ganhador de almas obedece imediatamente (At 8.26,29,30): ordem dada,
executada!
C- O homem obediente não tem preferência de local: no texto bíblico de Atos 8, vemos
Filipe em quatro diferentes lugares: Samaria, caminho deserto para Gaza, Azoto e
Cesareia.

Conclusão:
Filipe destacou-se como o maior evangelista da igreja primitiva, não descuidando porem de
sua casa. A Bíblia destaca que suas quatro filhas eram profetisas (At 21.8,9). Façamos com
excelência o trabalho do ganhador de almas!
TEMA 8: A PAIXÃO DE GANHAR ALMAS

25 de Fevereiro de 2020

Texto Base:

Introdução:
Paixão é um sentimento intenso que se apodera de alguém, mobilizando todas as
energias e faculdades pessoais. A pessoa possuída de uma paixão sente-se materialmente
inclinada a viver e agir em função daquilo que é o objeto de sua paixão. A paixão estabelece
prioridades absolutas na vida e no comportamento de quem a possui. Chega a ser sua
comida (Jo 4.32).

1. PAIXÃO NO CORAÇÃO DE DEUS (Jo 3.16)

A- A Bíblia nos apresenta um Deus cheio de compaixão (SI 86.15; Is 63.9) e de


misericórdia (Ex 20.6; SI 25.10).
B- A Bíblia diz que suas “misericórdias são a causa de não sermos consumidos” (Lm
3.22).
C- É tão maravilhosa e ampla a manifestação da bondade de Deus que “Ele amou o
mundo inteiro” (Jo 3.16)
D- O plano da redenção dos homens tem por base o amor de Deus; amor que O levou a
atrair Israel com cordas de amor (Os 11.4).
E- A prova suprema da paixão salvadora de Deus se evidencia na presença física de
Seu Filho aqui na terra, o qual morreu por todos (II Co 5.15).

2. PAIXÃO NO CORAÇÃO DE JESUS (Mt 9.36).

A- O retrato de Jesus descrito nos versículos finais de Mateus capítulo 9 é um dos mais
impressionantes em toda a Bíblia. Ali o Filho de Deus estampa a grandeza do Seu
amor para com as pobres almas, que seguiam seu caminho, “como ovelhas sem
pastor”. Como afligia o coração de Cristo contemplar um quadro tão desolador!
B- A Paixão de Jesus por um leproso (Mt 1.41). O leproso rejeitado pela lei de Moisés, o
leproso rejeitado pela sociedade, o leproso rejeitado pela religião, o leproso rejeitado
pela família, esse leproso encontra compaixão no coração de Jesus.
C- A Paixão de Jesus por uma viúva enlutada e chorosa (Lc 7.13).
a. Para ganhar as almas dos que acompanhavam o defunto ao cemitério, Jesus
necessitaria operar um milagre.
b. Para operar um milagre Jesus precisaria estar cheio de amor. Sim, Ele estava
cheio de amor. O milagre aconteceu, as almas foram ganhas!
D- A Paixão de Jesus por dois cegos (Mt 20.34).
E- A Paixão de Jesus por Jerusalém (Mt 23.37).

3. PAIXÃO NO CORAÇAO DA IGREJA (At 5.20).

A- A Igreja Primitiva estava cheia dessa mesma paixão:


a. Ela compelia os crentes a terem tudo em comum (At 4.32);
b. Ela movimentava o interesse geral dos irmãos (At 4.33);
c. Ela mobilizava toda a igreja a diariamente entrar e sair pelas ruas e pelas casas
(At 5.42).
B- A igreja dos nossos dias precisa conhecer aquela paixão dos primeiros dias
C- Os púlpitos da atualidade precisam ser salgados com o sal das lágrimas que saem
dos olhos de pregadores que se deixam devorar por uma paixão que tenha por alvo o
crescimento do Reino de Deus
D- Os crentes hodiernos necessitam conhecer essa paixão para colaborarem com o
pregador, por ocasião do apelo
E- Os cultos de vigília devem incluir em seus pedidos um clamor sincero, que suba até o
trono da graça: “Senhor, dá-nos mais paixão pela sorte dos perdidos

4. PAIXÃO ATRAVÉS DA HISTÓRIA.

A- David Brainerd disse: “Eis-me aqui. Senhor, envia-me até aos confins da terra; aos
lugares desérticos, repletos de pagão selvagens e brutais; contanto que assim faça o
teu serviço e promova o teu reino”.
B- Henrique Marlyn disse: “Agora, deixem-me consumir por Deus”.
C- John Knox falou: “Dá-me a Escócia ou morrerei”.
D- Jorge Whitefield disse: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”
E- John Hyde: “Pai, dá-me estas almas ou eu morro!’

5. COMO ENCONTRAR A PAIXAO.

A- Recebe-se a verdadeira paixão, orando aos pós de Cristo, o varão de dores, o bem-
amado Salvador.
B- Recebe-se a paixão verdadeira, através da vida de comunhão com Deus.
C- Recebe-se, a paixão verdadeira, através do contato com os grandes homens de Deus,
evangelistas vocacionados, chamados e aprovados, que amam mais a cruz do que a
coroa, que deixaram tudo para servir a Jesus, que creem firmemente no céu e no
inferno como realidades inevitáveis.
D- Recebemos a paixão verdadeira no contato com os pecadores, à medida em que eles
contam seus dissabores, repartem suas angústias, confidenciam seus pecados, e
expõem suas misérias.
TEMA 9: APREDENDO COM CRISTO A GANHAR ALMAS

03 de Março de 2020

Texto Base: Mt 4,17-23; Jo 13.15

Introdução:
Cristo é o modelo perfeito para todas as fases e atividades da vida cristã. Como
ganhador de almas, o Senhor Jesus não apenas cumpriu sua missão salvífica, assumindo a
cruz no lugar de toda a humanidade, como também organizou um movimento missionário
evangelizador: selecionou, instruiu e treinou discípulos; especificou-lhes a tarefa de teste
todo o mundo; instituiu a igreja e enviou o Espírito Santo.
O Senhor Jesus nos ofereceu o perfeito exemplo de evangelista. Cumpre-nos imitá-
lo, se quisermos ser testemunhas eficientes.

1. JESUS PROCUROU AS ALMAS (Mt 4.18,21)

A- Aprendemos com Jesus que todos aqueles que estão interessados em ganhar almas,
precisam sair à sua procura.
B- Jesus viu os seus contemporâneos como “ovelhas sem pastor” (Mt 9.36). Estavam
todos necessitados de direção espiritual e de socorro.
C- Jesus não esperou que os pecadores viessem nem que o procurassem. Ovelhas são
animais dóceis, mas sem senso de direção. Precisam de alguém que as encaminhe.
D- Onde Jesus foi?
a. Foi às praias do Mar da Galileia onde estavam os pecadores, que seriam seus
futuros discípulos.
b. Foi a Gadarra para libertar um único homem, fazendo dele um evangelista em
sua terra (Mc 5.1-20)
c. Foi ao poço de Jacó para salvar a mulher samaritana (Jo 4.3,4)
d. Foi a casa de Zaqueu (Lc 19.1-10)
E- Temos desperdiçado oportunidades de ganhar almas pois estamos presos ao
ativismo dentro dos templos.
F- A igreja precisa fazer como Jesus: procurar as almas. Ir as praças, promover
cruzadas, campanhas de evangelização casa a casa, visita os presídios, os hospitais,
manter programas de rádio, enviar literaturas, etc.
G- Temos de aproveitar todas as oportunidades porque a noite vem (Jo 9.4)

2. JESUS PREPAROU-SE PARA GANHAR ALMAS (Lc 4.18-21)

A- Jesus esteve no deserto, resistindo e vencendo aquele que aprisiona as almas (Mt
4.1-11)
B- Jesus esteve continuamente em solidão, afastado dos homens e aproximado do Pai
(Mc 1.35; Lc 5.16), aquele que dá as almas (Jo 6.37).
C- Em seu batismo no Jordão, recebeu o revestimento do Espírito Santo para ganhar
almas (Mt 3.16,17; Lc 4.18; At 10.38).
D- Abriu seu ministério dizendo: “O Espírito do Senhor está sobre mim”. Era a sua
preparação.
E- Os que aprendem com Jesus devem estar preparados!

3. A MENSAGEM QUE JESUS PREGAVA: ARREPENDIMENTO

A- Jesus veio buscar os perdidos (Lc 19.10). Jesus reconhecia a necessidade de cada
homem arrepender-se de seus pecados.
B- Por que Jesus pregava o arrependimento?
a. Porque o arrependimento é uma necessidade de cada pessoa (At 3.19)
b. Porque o arrependimento é um decreto divino (At 17.31)
c. Porque o arrependimento resulta em bençãos (At 3.19)
C- A mensagem de Jesus é um modelo para nós:
a. Foi uma mensagem simples;
b. Foi uma mensagem direta. Jesus não perdeu tempo em divagações e
especulações.
c. Foi uma mensagem de objetivos definidos
d. Foi uma mensagem impressionante (Mt 7.28,29)

4. AS QUALIDADES DE CRISTO COMO GANHADOR DE ALMAS

A- Jesus era dominado pelo desejo de fazer a vontade do Pai (Jo 4.34)
B- Jesus era dominado por uma intima compaixão pelos homens (Mt 9.36; 20.34; Mc
1.41; Lc 7.12,13; Hb 4.15; 5.2)
C- Jesus acreditava no poder transformador do Evangelho: “Levantai os vossos olhos e
vede os campos que já estão brancos para a ceifa” (Jo 4.35)
a. Esta visão o impulsionava.
b. Com um olhar profético Ele via as grandes possibilidades que seriam abertas
pela mensagem do Evangelho.
D- Jesus sabia acerca do galardão que o esperava (Jo 4.36; Hb 12.2). Isaías havia
profetizado: “o trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito (Is 53.11).

5. JESUS USAVA MÉTODOS APROPRIADOS PARA GANHAR ALMAS

Em cada momento em que vemos Jesus evangelizando, seus métodos são incríveis.
Destaco a seguir, o método que Jesus usou com a mulher samaritana (Jo 4.1-42)

A- Aproximação para despertar o interesse: Jesus pediu-lhe água.


B- Tratando do assunto espiritual: Jesus mudou da água natural para a água espiritual.
C- Despertando no ouvinte o interesse pelo assunto: a mulher suplicou “dá-me dessa
água”
D- A situação da mulher foi então revelada por Jesus: quando ela já estava ansiosa para
receber a água, Jesus lhe mostrou o preço a pagar
E- Reconhecendo a situação: a mulher confessa sua situação e recebe a Cristo.
TEMA 10: O SEGREDO DO GANHADOR DE ALMAS

10 de Março de 2020.

Texto Base: At 13.1-12; Jo 16.8

Introdução:
Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas é responsabilidade
exclusiva dos pregadores, pastores e demais obreiros da igreja. Os tais contentam-se em
participarem dos cultos nos templos, ouvindo sermão após sermão, enquanto os campos em
volta estão brancos para a ceifa.
O ide de Jesus para ganharmos os perdidos, não é dirigido a um grupo seleto de
crentes, mas a todos indistintamente. Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas,
bastando para isso que seja salvo, proponha-se a ganhar os perdidos para Jesus e conheça
e possua o segredo de ganhar almas.
Toda causa de sucesso tem seu segredo. E não é diferente na tarefa da
evangelização.

1. QUE SEGREDO É ESSE?

A- O Espírito Santo é o real segredo do sucesso na conversão dos pecadores.


B- Isso está claro no texto bíblico que logo após o ide de Jesus, Ele pede aos seus
discípulos que recebam o revestimento do alto para que possam testemunhar.
C- É o poder do Espírito Santo na vida e no ministério do ganhador de almas que faz
toda a diferença.
D- Jesus, o maior ganhador de almas, tinha esse segredo:
a. Nasceu pelo Espírito (Lc 1.35).
b. Foi ungido com o Espírito (At 10.38).
c. Andou guiado pelo Espírito (Lc 4.1,14).
d. Foi vivificado pelo Espírito (I Pe 3.10).
e. Enviou aos crentes o Espírito (Jo 16.7).
f. E Jesus é o tema permanente do Espírito (Jo 15.26).
E- Assim, na Bíblia os ganhadores de almas são:
a. Nascidos do Espírito (Jo 3.5,6).
b. Ungidos pelo Espírito (I Jo 2.27).
c. Guiados pelo Espírito (Gl 5.18).
d. Vivificados pelo Espírito (Rm 8.11).
e. Tornam-se instrumentos do Espírito (Jo 7.37-39).
f. Pregam a Cristo pelo Espírito (At 1.8; Jo 15.27).

2. O ESPÍRITO SANTO DESPERTA (At 13.2)

A- O Espírito Santo desperta o ânimo da igreja.


B- O Espírito Santo desperta a visão da igreja.
C- O Espírito Santo desperta a sensibilidade da igreja.
D- O Espírito Santo desperta a responsabilidade da igreja.
E- O Espírito Santo desperta chamando aqueles a quem Ele quer enviar.

3. O ESPÍRITO SANTO CREDENCIA O GANHADOR DE ALMAS (At 1.8)

A- A credencial é o batismo com o Espírito Santo. No cenáculo, os discípulos foram


batizados com Espírito Santo (At 2.4) e logo anunciavam a Palavra com ousadia (At
4.31).
B- O Espírito Santo concede dons:
a. Ao invés de usarmos os dons como ornamentos, deveríamos utilizá-los como
instrumentos na obra da evangelização.
b. Precisamos do dom de sabedoria e de operação de maravilhas para
convencimento coletivo e rápido do povo.
c. Precisamos de discernimento de espíritos para identificarmos a oposição na
obra evangelizante.
d. Precisamos estar credenciados pelos dons do Espírito Santo (I Co 12.11).
C- O Espírito Santo auxilia o ganhador de almas a dar frutos (Gl 5.22).

4. O ESPÍRITO SANTO ORIENTA (At 13.4; 16.7)

A- O Espírito Santo orienta a igreja quanto ao envio (At 13.4).


B- O Espírito Santo orienta a igreja quanto ao ensino (At 15.28; I Co 2.10).
C- O Espírito Santo orienta a igreja quanto ao lugar certo para semear (At 16.9).
D- O Espírito Santo orienta a igreja quanto a pessoa para ouvir a mensagem (At 8.28;
10.19,20).
E- O Espírito Santo orienta a igreja quanto a mensagem que deve ser anunciada (Mt
10.20; Jo 14.26).

5. O ESPÍRITO SANTO CONVENCE (Jo 16.8-11)

A- O Espírito Santo convence do pecado


B- O Espírito Santo convence da justiça
C- O Espírito Santo convence do juízo (Hb 9.27)
TEMA 11: PAULO, O EXEMPLO DO GANHADOR DE ALMAS

17 de Março de 2020

Texto Base: I Co 9.16-23

Introdução: A Igreja deve dar um salto de qualidade fazendo com que todos se tornem
ganhadores de almas. Paulo, o missionário itinerante, incansável, cheio de audácia,
criatividade e ímpeto evangelizador, anuncia a Palavra, tanto nos centros urbanos como nas
periferias. Ele vai além-fronteiras, é apóstolo dos gentios e das nações. Tem um coração
ardente por causa do Evangelho. O Apóstolo Paulo é chamado a ir ao encontro dos gentios,
dos que estão distantes, dos que ainda não conhecem Cristo. Ele é o missionário das gentes
por excelência.
Evangelizar sempre ao estilo de Paulo é tarefa de todo crente. O mandato missionário
é urgente, é prioridade absoluta para todo o cristão. Não podemos nos envergonhar do
Evangelho. Ai de mim se não evangelizar!

1. CONHECENDO O APÓSTOLO PAULO


A- Paulo apóstolo dos gentios, oriundo da diáspora, nascido e formado no mundo grego.
Natural da cidade de Tarso de pais judeus, da tribo de Benjamim (At 23.6).
B- Ele foi criado dentro das exigências da lei e das tradições paternas (Gl 1.14).
a. Era judeu praticante, preocupado com a observância da Lei. Desde o
nascimento foi cidadão romano (At 22.25-29), mas sempre se orgulhou de ser
judeu e fariseu.
b. Tinha dois nomes: Saulo, o nome judaico e Paulo o nome grego.
C- Como todos os meninos judeus da época, Paulo recebeu sua formação básica na
casa dos pais, na sinagoga do bairro e na escola ligada à sinagoga.
a. Nesse ambiente, ele aprendeu a ler e escrever, estudar a lei de Deus e a
história do povo, assimilar as tradições religiosas, aprender as orações e os
salmos.
b. O método era: pergunta e resposta, repetir e decorar, disciplina e convivência.
c. Além da formação básica em Tarso, Paulo recebeu uma formação superior em
Jerusalém. Estudou aos pés de Gamaliel (At 22.3).
d. Não só era conhecedor a fundo da religião dos pais, mas também, possuía
boas noções das filosofias e religiões gregas do seu tempo.
e. Escrevia e falava grego. Enquanto judeu, tinha mentalidade completamente
diferente dos gregos. Mas se esforçava para assimilar a maneira de pensar
desse povo.
f. Por profissão era fabricante de tendas (At 18.3), que tinha recebido do pai.
D- Sua vida se divide nas seguintes fases:
a. Do nascimento aos 28 anos de idade, Paulo, foi o judeu observante (Gl 1.13.23;
I Co 15.9; Fp 3.6);
b. dos 28 aos 41 anos de idade o convertido fervoroso (At 9.3-19);
c. dos 41 aos 53 anos de idade o missionário itinerante (At 9.20-25);
d. De 53 até a morte aos 62 anos de idade o prisioneiro, organizador das
comunidades e escritor de cartas.
E- Ele nunca trabalhou sozinho, sempre com um grupo, que enfrentou perigos e
ameaças constantes (II Cor 11.23-38) e trabalhou com suas próprias mãos para se
sustentar.
F- Ele foi um missionário urbano, que escolheu estrategicamente os grandes centros
para facilitar o anúncio do Evangelho a partir das comunidades Judaicas.
G- De personalidade forte, intrépida, às vezes parecia intolerante, mas também soube
ser sensível e cheio de ternura.
H- A perseguição de Nero durou de 64 a 68, e levou ao martírio Paulo e Pedro.
a. Aproximadamente entre 66 e 68.
b. Que Pedro e Paulo tenham morrido na mesma ocasião é improvável, mas o
martírio dos dois se deu durante a mesma perseguição, talvez, no mesmo ano.
c. Paulo, segundo a tradição, foi decapitado.

2. A OBRIGAÇÃO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.16)


A- A obrigação é consequência da chamada (At 26.16; 9.15)
B- A obrigação é resultante do propósito divino para com a igreja
C- A obrigação é derivada da necessidade espiritual do mundo perdido
D- A obrigação fazia Paulo ser frutífero e incansável

3. O PERIGO DE NÃO GANHAR ALMAS (I Co 9.16)


A- É perigo porque representa falta de obediência (Mc 16.15)
B- É perigo porque representa falta de sabedoria (Pv 11.30)
C- É perigo porque demonstra falta de responsabilidade

4. O PRÊMIO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.17,18)


A- A certeza do prêmio. Paulo nunca duvidava sobre as coisas espirituais. Ele alcançara
as profundas revelações do Espírito. Paulo tinha uma convicção definida: “terei
prêmio”.
B- A natureza do prêmio. O maior prêmio de Deus para o homem é o próprio Deus (Gn
15.1): “Ele é a ‘grande recompensa” que todos podemos esperar. A recompensa será
sempre de ordem espiritual (I Co 15.47,48; II Tm 4.8).
C- A posse do prêmio (II Tm 4.7,8)

5. A ABNEGAÇÃO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.19-22)


A- Para que possamos em verdade ganhar as almas, teremos de descer ao plano em
que as almas estão, sem nos contaminarmos com a lama que as envolve.
B- Temos que aprender esta lição olhando para os lírios do campo, que não mancham
sua veste, embora convivam no lodo.
C- Paulo nos ensina que quando desejamos ganhar as almas devemos desfazer-nos de
preconceitos.
D- Todos os homens estão perdidos e todos merecem a nossa compaixão.
E- O Samaritano socorreu o pobre homem caído e saqueado porque este “descia de
Jerusalém para Jericó (Lc 10.25-27).
F- A Igreja não pode esconder-se, indiferente aos clamores das gentes que padecem
sem Deus.
G- Paulo se fazia servo, para ganhar os servos; sem lei, para ganhar os sem lei e fraco,
para ganhar os fracos.

6. A RAZÃO DE GANHAR ALMAS (I Co 9.23)


A- “Por causa do Evangelho”. O Evangelho era a razão primeira de Paulo. O Evangelho
em si.
B- O Evangelho é o poder de Deus (Rm 1.16). Quem alcança o poder do Evangelho não
pode aquietar-se. Procura, de imediato, sair em campo para ver o Evangelho operar
milagres em outras vidas.
C- Agrada profundamente a Paulo “dar testemunho do Evangelho da graça de Deus”,
essa graça havia se manifestado desde os céus, para salvar os homens (Tt 2.11). O
Evangelho é cristocêntrico. Por isso, é suficiente.

Conclusão: “sede meus imitadores” (I Co 11.1)


TEMA 12: JESUS E A MULHER SAMARITANA: LIÇÕES DE UM EVANGELISMO
EFICAZ

24 de Março de 2020
Texto Base: Jo 4.1-42

Introdução:
Encontramos na Bíblia diversos encontros de Jesus com pecadores. Se tivéssemos
que definir as estratégias de pregação do Evangelho utilizadas por Jesus, veríamos com
nítida clareza que Ele sempre se utilizou de encontros pessoais e transformadores. Um
desses encontros aconteceu junto ao poço de Sicar, uma pequena aldeia de Samaria, onde
Ele falou a uma mulher samaritana.
Deste encontro de Jesus com a mulher samaritana, extrairemos preciosas lições para
um evangelismo eficaz.
O processo pelo qual a mulher samaritana foi ganha merece o cuidadoso estudo por
parte dos interessados em ganhar pessoas para Cristo. Houve quatro estágios principais.

1. DESPERTAMENTO DE UM DESEJO POR ALGO MELHOR (vs. 7-15)

A- “Dá-me de beber” (vs. 8): Jesus chamou a atenção da mulher e teve que fazer algo
contrário ao comportamento esperado pela sociedade de sua época.
B- “Disse-lhe a mulher samaritana” (vs. 9): Ao saírmos da mornidão dos costumes frios,
movidos pelo Espírito Santo, haverá uma abertura ao diálogo, uma oportunidade de
plantar a semente do Evangelho
C- “O dom de Deus [...] te daria água viva” (vs. 10): Dom, do grego “dōrea”: um presente.
De onde temos a ideia de “graça”. O presente de Deus para salvar a humanidade tem
um presente para nós. Quem aceitar este presente “nunca terá sede” (vs. 14).
D- Assim como o poço de Jacó continua a oferecer água ao sedento até hoje, mesmo
depois de 3.500 anos, aquele que receber “da água que Eu lhe der [disse Cristo], se
fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (vs. 14). Quem recusaria um
presente assim? A mulher disse: “Senhor, dá-me dessa água, para que não mais
tenha sede” (vs. 15).

2. DESPERTAMENTO DE UMA CONVICÇÃO DA PRÓPRIA NECESSIDADE (vs. 16-20)

A- “Vai, chama o teu marido” (vs. 16): Sem condenar, nem muito menos acusar, as
palavras de Jesus levaram a mulher a refletir sobre sua atual situação.
B- “Vejo que és profeta” (vs. 19): O cristão que obedecer ao mandamento de Cristo de
amar o próximo como a ele mesmo (Mateus 22.39) facilmente será reconhecido como
um servo de Deus.
C- “Vós dizeis que é em Jerusalém” (vs. 20): O nosso interesse pelo bem-estar e pela
salvação das pessoas desperta nelas o interesse por aquilo que cremos.

3. CHAMADO A UMA DECISÃO PARA RECONHECER JESUS COMO SALVADOR (vs.


21-26)

A- “A salvação vem dos judeus” (vs. 22). Cristo, manifesto aos patriarcas, simbolizado
no serviço sacrifical, retratado na lei, e revelado pelos profetas, é o tesouro do Antigo
Testamento.
B- “A hora vem, e agora é” (vs. 23): Há um risco não estimado pelo pecador quando se
adia a decisão mais importante de sua vida: aceitar Jesus como salvador. Verdadeiros
adoradores são aqueles que morreram para o velho eu e nasceram em Cristo (II Co
6.2)
C- “Eu sei que o Messias [...] vem” (vs. 25): Nenhuma pessoa pode tomar uma sólida
decisão ao lado de Cristo sem antes conhecer o que sobre Ele está escrito na Palavra
de Deus (Jo 5.39)
D- “Jesus disse-lhe: Sou eu, eu que falo contigo” (vs. 26): Este é o momento certo da
decisão para uma vida toda. O momento que Jesus fala ao nosso coração mediante
a ação poderosa do Espírito Santo depois de conhecê-Lo nas Escrituras. Qual será a
sua decisão?

4. ESTÍMULO A UMA AÇÃO EM HARMONIA COM A DECISÃO ANTERIOR (vs. 28-30,


39-42)

A- “Deixou [...] a mulher o seu cântaro” (vs. 28): Não deve existir distância entre aquilo
que cremos e aquilo que fazemos.
a. Se forem verdadeiramente produzidas pelo Espírito Santo, nossas decisões ao
lado de Cristo produzirão em nós interesse na salvação das pessoas.
b. A mulher até esqueceu de dar a água que Jesus havia pedido inicialmente (vs.
7)
B- “Vinde e vede um Homem” (vs. 29): Nós produzimos membros, a igreja produz
membros, a religião produz membros, mas Jesus constrói discípulos e só discípulo
gera discípulo: “Saíram [...] da cidade e foram ter com Ele” (vs. 30)

Conclusão: concluo com as seguintes ponderações:


• Jesus conquistou a atenção da mulher pedindo um simples copo d’água. O que
temos usado para despertar a atenção das pessoas? Temos usado com sabedoria
nosso dinheiro, internet, tempo e conhecimento?
• Havendo conquistado sua atenção, Jesus despertou nela o interesse por algo
melhor do que ela tinha. Leia Atos 3.6. Pedro ofereceu tudo o que ele tinha. Quanto
você tem de Cristo em você para oferecer a quem tem menos ou não tem nada?
• Da atenção e do interesse, Jesus a levou ao desejo pela “água viva”, declarando
que aquele que dela beber nunca mais terá sede (vs. 14). Sua resposta foi: “Senhor,
dá-me dessa água” (vs. 15). Nossos cultos, nossos lares e nosso caráter desperta
em alguém a vontade de saber onde encontramos esta água viva que torna tudo
isso um manancial a jorrar para vida eterna?
TEMA 13: GANHAR ALMAS: A SUPREMA TAREFA DA IGREJA

31 de Março de 2020

Texto Base: Rm 10.13-17

Introdução:
A igreja vive e cresce para ganhar almas e ao mesmo tempo ganha almas para viver
e crescer. Suas demais atividades são secundarias.
Evangelizar é a suprema tarefa da igreja, que foi por ela recebida diretamente do
Senhor Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19). O mesmo
Jesus que ordenou, também capacitou seus discípulos para fazerem a tarefa. Essa
capacitação, como já temos aprendido, foi o revestimento de poder do Espírito Santo.
Meditaremos sobre as razões pelas quais ganhar almas é a suprema tarefa da igreja.

1. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE É A EXPRESSÃO DA VONTADE DE DEUS (I


Tm 2.4)

A- A salvação do pecador foi planejada por Deus antes dos tempos eternos.
B- A morte redentora de Jesus no Calvário, foi apenas a manifestação histórica desse
plano e vontade divinos (II Tm 1.9,10).
C- Deus quer que todos os homens se salvem. Mas como crerão, se não há quem
pregue? (Rm 10.13). Deus quer salvar! Eis a sublime revelação!

2. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE FOI EXECUTADA POR JESUS (Hb 2.3)

A- O autor aos Hebreus nos afirma que foi” anunciada inicialmente pelo Senhor”. Jesus
ocupou-se inteiramente dessa tarefa: ganhar almas (Lc 19.10).
B- DEle, diz a profecia: “Deleito-me em fazer a tua vontade, á Deus meu” (SI 40.8). No
Jardim, sua oração girou em torno desse assunto, essa vontade (Lc 22.42).
C- Sim, a tarefa suprema de Jesus foi a: de salvar pecadores. Por fim, morreu entre dois
pecadores.
D- Seus braços, quando pregado na cruz, representam um convite universal, para os
dois povos - judeus e gentios - encontrarem nEle a salvação de suas almas (Ef 2.14).

3. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE FOI ORDENADA POR JESUS (Mc 16.15)

A- Antes de voltar ao Pai, para agora continuar como nosso Intercessor (Hb 7.25), Ele
entregou a Igreja sua suprema tarefa e privilégio: a missão de ganhar almas mediante
a evangelização.
B- A ordem de Jesus foi seguida de outra não menos importante; esperarem em
Jerusalém o revestimento de poder do alto.
C- Essas são as credenciais da Igreja na execução de sua tarefa suprema: ganhar almas
para Jesus.
D- Uns têm mensagem sem poder. Outros não têm mensagem nem poder. Tenhamos
os dois para, em continuação atingirmos o alvo: o perdido pecador.

4. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE É DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO (At 8.29;
13.4)

A- A Igreja dos dias primitivos avançou rapidamente na colheita de almas, porque


dependeu primeiramente da direção e operação do Espírito Santo.
B- Houve limitações de toda espécie visando preterir ou obstar a marcha triunfal da
colheita de almas. Os meios e recursos materiais eram parcos, mas a Igreja avançou
sob a égide do Espírito Santo.
C- Hoje, em muitos lugares, apesar de lindos templos, grandes corais, elevada receita,
refinados pregadores, seletos oradores e música em profusão, não há real colheita de
almas.
D- Fama não é poder. Pregação nem sempre é mensagem. Barulho não é unção.
Movimento nem sempre é despertamento.
E- A Bíblia não diz: sereis minhas testemunhas e recebereis poder; mas, o inverso:
recebereis poder e sereis minhas testemunhas.
F- O vocábulo testemunha, no original implica não só proclamar, mas também sofrer.
G- A excelência da mensagem da salvação está no poder que o Espírito confere para
alcançar o pecador e salvar sua alma (At 1.8), mesmo arrostando dificuldades.

5. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE ABRANGE TODA A CRIATURA EM TODO O


MUNDO (Mt 28.19)

A- Se a mensagem do Evangelho visasse somente pessoas boas, nações pacatas e uma


determinada faixa de idade, então a mesma seria uma farsa, porque na Palavra está
escrito: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo
seu caminho.” (Is 53.6).
B- Mas, glória a Deus! O convite para a salvação destina-se a todo tipo de criatura, em
todos os lugares: qualquer credo, cor, raça, religião, cultura e posição.
C- Pois, o seguir a Cristo não consiste primariamente em práticas externas, mas numa
relação vital de união com Ele mesmo.
D- O Evangelho é o ponto de contato e a continuação dessa celeste união.

6. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE ESTÁ GARANTIDA POR DEUS (Sl 126.5,6)

A- Sim, a mensagem cruz tem a patente divina. Tem marca registrada no céu. É
autêntica.
B- Realmente, onde quer que a tarefa de ganhar almas for executada nos moldes divinos,
os resultados surgirão logo envidas transformadas ou influenciadas pelas bênçãos do
Evangelho. Seja isto nas metrópoles ou nas regiões mais incultas da terra.
C- Deus é o fiador de Sua mensagem. O próprio Senhor Jesus afirmou: “Estarei
convosco”. Ele ordenou a tarefa, mas também nos assegura de Sua gloriosa presença
na execução dessa tarefa.
TEMA 14: MOBILIZANDO A IGREJA PARA O CRESCIMENTO

07 de Abril de 2020

Texto Base: At 5.11-14,42; 6.7

Introdução:
O crescimento da igreja é uma consequência direta da evangelização. Se esta não for
relegada a segundo plano, a tendência a princípio é a obra estagnar-se para depois
decrescer. Grandes trabalhos do passado são hoje pequenas igrejas porque faltou a visão
correta do crescimento.
É imprescindível que entendamos o que significa mobilizar para o crescimento, para
que possamos praticar um evangelismo de resultados.

1. A NATUREZA DO CRESCIMENTO

A- O crescimento se dá verticalmente: a igreja precisa crescer na sua comunhão com


Deus.
B- O crescimento se dá horizontalmente: a igreja precisa crescer em unidade.
C- O crescimento é de natureza quantitativa: o aspecto mais visível do crescimento da
igreja, a constituição numérica dos que abraçam a fé.
a. Se ao final de cada ano o número de membros da igreja local não revela novos
membros, algo está errado.
b. A lei bíblica da semeadura implica em colheita (Ec 11.1; Sl 126.6; II Co 9.10;
Gl 6.7).
D- O crescimento é de natureza qualitativa: a igreja precisa crescer em maturidade.

2. O CRESCIMENTO DEVE SER PROPORCIONAL

A- Proporcionalidade ao trabalho realizado: o resultado da semeadura será proporcional


ao que foi plantado (Os 8.7; II Co 9.6).
B- Proporcionalidade ao tamanho da terra:
a. Se o lavrador possui uma grande área de terra cultivável, onde pretende
desenvolver determinada plantação, terá d elevar em conta o tamanho da área.
b. A parábola do semeador traz esse princípio (Mt 13.1-9). Ali se destacam quatro
tipos de solos. O número quatro representa a totalidade na Bíblia.
c. A parábola do semeador indica que se deve semear independente do solo ser
fértil ou não.
C- Proporcionalidade ao tamanho da fé:
a. A Bíblia fala de POUCA FÉ (Mt 6.30);
b. A Bíblia fala de TANTA FÉ (Mt 8.10);
c. A Bíblia fala de FÉ COMO GRÃO DE MOSTARDA (Mt 17.20);
d. A Bíblia fala de um homem CHEIO DE FÉ (At 6.5);
e. A Bíblia falta da MEDIDA DA FÉ (Rm 12.6).

3. A PROPORÇÃO DO CRESCIMENTO NA IGREJA EM JERUSALÉM

A- O ritmo de crescimento da igreja em Jerusalém pode ser acompanhado em Atos dos


Apóstolos:
a. Eram apenas 20 pessoas (1.13,14);
b. 120 pessoas (1.15);
c. Três mil almas (2.41);
d. Todos os dias acrescentava o Senhor àqueles que se havia de salvar (2.47);
e. Cinco mil o número de membros (4.44);
f. A multidão dos que criam cresciam cada vez mais (5.14);
g. Encheram Jerusalém (5.28);
h. Crescia o número de discípulos (6.1);
i. Multiplicava o número de discípulos (6.7).
B- Levando em consideração que Jerusalém tinha naqueles dias 200 mil habitantes,
como explica-se esse avanço?
a. O crescimento se deu pela multiplicação (At 6.7);
b. O crescimento se deu pela implantação de novas igrejas (At 9.31);
c. O crescimento se deu pela evangelização através dos lares (At 5.42).

4. A MOBILIZAÇÃO DA IGREJA PARA CRESCIMENTO

A- A igreja deve realizar a obra do crescimento de modo dinâmico e efetivo através do


auxílio do Espírito Santo.
B- Mobilizando para o crescimento através de alvos predefinidos: onde queremos
chegar? Como vamos chegar?
C- Mobilizando para o crescimento através do discipulado e integração dos novos
convertidos:
a. Esse é o trabalho mais desprezado na vida cotidiana da igreja.
b. A igreja precisa amar vidas!
D- Mobilizando para o crescimento através da integração da igreja ao trabalho:
a. Significa envolver todos os crentes nos mesmos objetivos de crescimento;
b. A evangelização não é um departamento a parte dos demais, mas a tarefa de
todos os departamentos da igreja.
E- Mobilizando a igreja para a construção de relacionamentos saudáveis.
a. Uma pessoa decide-se por uma igreja, via de regra, pela acolhida que lhe é
dada. Ninguém consegue ficar numa igreja, onde não faz amizades.
b. O cristianismo é sobretudo relacionamento. A amizade é uma ponte para o
evangelismo. MCI diz que 75% das pessoas que estão na igreja foram trazidas
por amigos.
c. O relacionamento de comunhão e ajuda mútua na igreja de Jerusalém, deu a
ela um estupendo crescimento.
F- Identificando os problemas que afetam os relacionamentos e impedem o crescimento
da igreja
a. A necessidade de romper a solidão e o isolamento da vida moderna. O homem
é apenas um número, sem nome, sem cara. A igreja é a comunidade da
solidariedade. Exemplo: A cura do homem da mão mirrada (Levanta-te; vem
para o meio; estende a sua mão).
b. A necessidade do tratamento pessoal. As pessoas devem ser chamadas pelo
nome. É assim que Jesus faz conosco (Jo 10.14,27).
c. A necessidade de ser sensível às pessoas. Precisamos começar onde as
pessoas estão (Nicodemos, Samaritana, Paralítico de Betesda, Zaqueu, jovem
rico).
d. A necessidade de nos envolvermos com as pessoas. Neemias fez perguntas.
Neemias envolveu-se. Neemias mudou sua agenda.
e. A necessidade de sermos afetuosos nos relacionamentos. Paulo chora e beija
os presbíteros de Éfeso.
f. A necessidade de acolhermos uns aos outros com Deus em Cristo nos acolheu.
Jesus tocou o leproso e disse: Fica limpo. Jesus abraçou as crianças, comeu
com os pecadores, entrou na casa de Zaqueu. Para Jesus as pessoas são mais
importantes do que os rituais.
g. A necessidade de entendermos que somos conhecidos como discípulos de
Cristo pelo amor (Jo 13.35)]
TEMA 15: AS BENÇÃOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA

14 de Abril de 2020

Texto Base: At 4.31-33; 6.7

Introdução:
Ao nos envolvermos com a suprema tarefa da igreja, que como já estudamos, é
ganhar almas, resultados são inevitáveis. O crescimento, como resultado de nosso trabalho,
trará bençãos abundantes em todas as áreas de sua atuação, fortalecerá os crentes e abrirá
portas para sua presença cada vez mais atuante na comunidade.
Enumerar todas as bençãos do crescimento é uma tarefa quase impossível porque os
frutos aparecem de todos os lados. Mas destacaremos algumas para que fiquem vivas em
nossa mente, a fim de não desanimarmos na tarefa da evangelização.

1. O CRESCIMENTO DA IGREJA A LEVA A PERMANECER EM CONSTANTE


AVIVAMENTO

A- Avivamento é fruto de uma igreja que ama a santidade. Uma igreja que ama a
santidade confessa seus pecados (Js 3.5).
B- Só o que está morto não pode experimentar uma revolução pessoal. Avivamento
significa “trazer de volta à vida”. Deus quer colocar vida em todas as células desta
igreja ferida (Ez 37.5).
C- Precisamos constantemente de um avivamento:
a. Um avivamento que acorde espiritualmente o crente adormecido, chamando-o
a responsabilidade (Gl 5.24,25).
b. Um avivamento que desperte o cristão indolente, retirando-o da inércia e
motivando-o a retornar às suas atividades (Rm 13.11).
c. Um avivamento que revitalize as forças do cristão desalentado (Is 40.19).
d. Um avivamento que estimule o cristão desmotivado para que prossiga sua
caminhada espiritual (Pv 4.18; I Tm 4.15).
e. Um avivamento que amplie a visão espiritual do cristão determinando aonde
ele quer chegar (Pv 29.18).

2. O CRESCIMENTO DA IGREJA PASSA A SER ALGO NATURAL

A- O mover do Espírito Santo leva ao crescimento. Naturalidade aqui não significa


estratégias humanas, mas sim, o movimento natural do Espírito Santo na e através
da igreja.
B- O mover do Espírito Santo torna o crente produtivo.
C- O mover do Espírito Santo gera paixão pelas almas.

3. OS RECURSOS FINANCEIROS SÃO MAIS ABUNDANTES NA IGREJA

A- Os crentes se despertam para a contribuição.


a. Uma ovelha que receba tratamento para sarar as suas feridas, que tenha uma
alimentação adequada, produzirá mais lã e de melhor qualidade.
b. Um crente avivado tem a visão correta da obra e um coração generoso.
c. Observe o sentimento da igreja em Filipos ao contribuírem com o ministério de
Paulo (Fp 4.10-20).
B- Os novos crentes são companheiros na contribuição: todo investimento implica em
retorno.
a. Quanto mais ovelhas no rebanho, mais lã.
b. O investimento na evangelização gera novos recursos, para novos desafios.
C- Os crentes que contribuem são prósperos e abençoados (II Co 9.6-10).

4. O CRESCIMENTO DA IGREJA GERA MAIOR COMUNHÃO ENTRE OS CRENTES

A- A igreja que cresce não tem lugar para conflitos. Os conflitos se fertilizam na
ociosidade.
a. Diz-se por aí que “mente desocupada é oficina de satanás”.
b. Sem o envolvimento na evangelização, passa a sobrar tempo para a
murmuração, as críticas descabidas, as intrigas e a falsa santificação, que
expõe o pecado alheio, mas esconde o próprio erro sob a capa da hipocrisia
(Fp 2.14).
c. Não há tempo para descer como alertou Neemias, estamos fazendo uma
grande obra (Ne 6.3).
d. A graça da comunhão cobre nossas imperfeições e lubrifica nossa vida (Sl 133)
B- A igreja que cresce motiva à comunhão: “tinham tudo em comum” (At 2.44)
a. Quando o mundo observar que a Igreja vive numa perfeita koinonia, certamente
teremos receptividade da nossa mensagem, respeito pelos nossos princípios e
experimentaremos um vertiginoso crescimento.
b. A essência do cristianismo está em amar o próximo, em oferecer a outra face,
a dar a capa, a andar a segunda milha, amar os inimigos, bendizer os que nos
maldizem, fazer o bem a quem nos odeia e orar pelos que nos maltratam (Mt
5.39-41,44).

5. O CRESCIMENTO DA IGREJA ROMPE O TRADICIONALISMO E DÁ LUGAR A


RENOVAÇÃO

A- A igreja deixa a rotina. A rotina cria hábitos que perpetuam a indiferença.


a. A rotina é fonte de desestimulo porque impede a renovação dos métodos.
b. A rotina é fonte de comodismo: nos acostumamos com a mesmice.
B- A igreja vive na liberdade do Espírito Santo (II Co 3.17)
a. Não mais uma liturgia formal, mas sob a direção do Espírito Santo.
b. Não mais cultos frios e apáticos, mas fervorosos.
C- A igreja rompe com o engessamento de suas ações.
a. Atividades que são feitas que não produzem mais resultados e insistimos nelas.
b. Queremos manter a forma quando já não há mais conteúdo.

Conclusão:
O crescimento da igreja revitaliza toda a igreja, levando-a a um nível de
amadurecimento na fé extraordinário e dinâmico. O crescimento da igreja traz bençãos
abundantes, fortalece os crentes e abre portas cada vez maiores na comunidade.
TEMA 16: A EFICÁCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO

21 de Abril de 2020

Texto Base: Mt 5.13-16; Rm 12.1,2

Introdução:
Jesus fez uso de dois símbolos conhecidos – sal e luz – para descrever a dupla função
do crente neste mundo tenebroso.
Vemos nas duas figuras apresentadas pelo Senhor é de que ser “luz” e ser “sal” é
afirmar que há uma contradição, uma oposição entre o modo de viver da Igreja e o modo de
viver do mundo. A realidade é que o Reino de Deus e o mundo são distintos, é como luz e
trevas, porém estão relacionadas uma com a outra: de um lado, a decomposição; do outro,
a preservação; de um lado, a escuridão; do outro, a iluminação. O efeito preservador faz
cessar a decomposição e a iluminação faz enxergar na escuridão.
O mundo jaz no Maligno, por isso, resta a igreja a tarefa de testemunhar, em tal
contexto, do evangelho de Cristo. Para que a missão integral da igreja seja eficaz é preciso
ter como base a vivência na Palavra de Deus. Não se trata de uma experiência apenas
intelectual, envolve também a prática. Precisamos viver o que pregamos, ou pregar o que
vivemos. Não há uma dualidade entre o que o crente diz e faz, do tipo “faça o que eu digo,
mas não faça o que eu faço”.

1. O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA

A- O termo sal vem do grego hals, halos, que tanto significam sal como mar. O valor
primário do sal não estava em seu uso como condimento, mas na sua capacidade de
preservar.
B- A função de preservar.
a. Preservar é uma das funções primordiais do sal. Ele age como um antisséptico
natural, evitando a decomposição dos alimentos.
b. Devemos ter uma atuação preservadora no mundo, onde os padrões morais
são cada vez mais baixos.
c. Como sal da terra, a igreja tem a missão de preservá-la da corrupção, isso
acontece por meio do contato, não fomos chamados para vivermos longe da
sociedade, mas para estar inserido nela, sem, no entanto, se deixar contaminar
pelos seus valores invertidos (Jo 17.15-17).
d. A igreja deve ser sal, quando isso não acontece, ela se torna insípida, sem
sabor, perde sua relevância.
C- A função de temperar.
a. O sal realça o sabor dos alimentos, porem ele deve ser usado com equilíbrio,
pois se, por um lado, uma comida sem sal é insipida, por outro, um alimento,
salgado é insuportável e prejudicial a saúde.
b. Como podemos transmitir sabor ao mundo com a nossa conduta?
Evidenciando em nossa vida prática o caráter de Cristo.
D- Algumas características do sal:
a. O sal produz sede. O cristão como o sal precisa produzir sede espiritual nos
outros, como fez Jesus no 8º dia da festa dos tabernáculos (Jo 7.37b).
b. O sal é invisível quando em ação. O sal, antes de ser aplicado, é visível. Mas,
ao começar a agir, temperando, preservando, torna-se invisível.
c. O sal ajuda a flutuar. Quanto mais salgada for a água, maior flutuação
proporcionará aos corpos. Por exemplo: O Mar Morto
d. O sal impede a predominância do frio. Com efeito, nos países temperados e
frios, o sal é utilizado para impedir que o gelo e a neve se produzam nas
estradas e ruas no rigor do inverno.
E- Preservando e temperando o mundo.
a. Uma sociedade deteriorada pelo pecado necessita de crentes autênticos,
santos, honrados e que testemunhem ousadamente de Jesus (Lc 14.34,35; Cl
4.5,6).
b. A Ética do Reino exige de nós um alto nível de comprometimento em relação
ao mundo.
c. Essa função de sal é outorgada ao crente individualmente, não à Igreja
enquanto coletividade. Não é para a Igreja ser, é para os membros da Igreja,
na sua individualidade, serem.

2. O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO

A- Diferente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida. A
ausência da luz permite que a escuridão prevaleça.
B- A luz simboliza clareza, transparência, conhecimento, direção e revelação divina.
Assim como a lua reflete a luz do sol, o crente deve os raios do “Sol da Justiça” num
mundo escurecido pelas injustiças e pecado (Ml 4.2; Jo 9.5; Lc 2.32).
C- Algumas características da luz:
a. A luz não tem preconceitos. Ela tanto brilha sobre um criminoso, como sobre
uma criança inocente, sobre uma poça de lama, como sobre uma imaculada
flor.
b. A luz tem que ser alimentada (Mt 5.15-16). A luz que iluminava as casas nos
tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio
mergulhado em azeite.
c. A luz não se mistura. Mesmo que ela ilumine um monte de lixo, ou cenas
repugnantes, ela prossegue incontaminada na sua missão de iluminar.
d. A luz é sanadora. Brilhando intensamente e sem impedimento, a luz enxuga os
brejos, drena a umidade, apressa a cicatrização de ferimentos e é germicida.
O ambiente escuro propicia a proliferação de males que afetam a saúde de
várias maneiras (Sl 91.6)
e. A luz é misteriosa e sutil. Ninguém pega a luz assim como se pega o sal.
f. A luz avisa. Ela avisa nos painéis de comando, nas boias náuticas, nos
medidores, nos faróis de veículos terrestres e aéreos, nas torres e nos montes,
nos sinais de trânsito etc. A negligência ante um sinal desses pode ser fatal.
g. A luz resplandece (Mt 5.16)
D- O QUE SIGNIFICA SER LUZ DO MUNDO?
a. Ser “luz do mundo” é iluminar o mundo. Isto significa fazer resplandecer a luz
do Evangelho de Cristo (II Co 4.4)
b. Ser “luz do mundo” é ter comunhão com Deus (I Jo 1.5-7)
c. Ser “luz do mundo” é amarmos o próximo como a nós mesmos
d. Ser “luz do mundo” é também trazer não só iluminação, mas também calor para
o mundo
e. Ser “luz do mundo” é produzir energia.
f. Ser “luz do mundo” é manter-se anônimo. Quando brilhamos, não fazemos
aparecer a nossa imagem, pois somos apenas espelhos (II Co 3.18), luzeiros
(Fp 2.15 ARA), que estão a refletir a imagem de Cristo
E- A manifestação da luz pelas boas obras. Ser discípulo significa difundir a luz de Cristo.
Assim, apresentemos as boas obras à sociedade onde vivemos (Mt 5.16).
TEMA 17: A BELEZA DO SERVIÇO CRISTÃO

28 de Abril de 2020

Texto Base: Jo 13.12-17; At 2.42-47

Introdução:
O serviço cristão é uma das formas mais eficazes de testemunho da igreja. A atuação
dos crentes da igreja em Jerusalém para o serviço resultou na conversão de muitas pessoas
(At. 2.47).
É com amor altruísta e desinteressado que devemos servir ao Senhor Jesus e ao
próximo. No Reino de Deus, o serviço só tem valor quando o amor divino está presente no
coração daqueles que professam servir a Jesus (I Co 13.3). Por conseguinte, servir ao
próximo, como Jesus ensinou, equivale a servir a Deus.
Libertos da servidão do pecado, trabalhemos com alegria e ação de graças para o
nosso Senhor e Rei (Mt 20.28). Auxiliemos ao nosso próximo como gostaríamos de ser
auxiliados (Mc 12.31; Lc 10.25-37; I Jo 3.16). Esta é a mais perfeita lei do amor.

1. SERVIÇO CRISTÃO: DEFINIÇÕES

A- No Antigo Testamento, o termo hebraico para serviço é abad, usando tanto no


contexto religioso quando de trabalho. Um exemplo de serviço é a condição de
servidão de Esaú em relação a Jacó (Gn 25.23).
B- Quando o termo serviço, em hebraico, está relacionado ao contexto religioso, tem o
sentido de adoração.
C- O verbo hebraico sarat também denota “ministrar, servir, oficializar”, comumente
usados para se referir aos trabalhos realizados no palácio real (II Sm. 13.17; I Rs.
10.5) ou nos serviços públicos (I Cr 27.1; 28.1; Et 1.10)
D- Sarat aponta para a condição de “ministro” ou “servo”, como Josué que servia a
Moisés (Ex 24.13; 33.11; Nm 11.28) e aos anjos que servem a Deus (Sl 104.4)
E- O conceito bíblico de serviço, No Novo Testamento, vem do grego diakonia, do verbo
diakoneo, e diz respeito, inicialmente, ao ato de servir às mesas (At 6.1-6), serviço
ministrado pelos diáconos (I Tm 3.10,13).
F- O verbo douleuo, em grego, também se refere ao serviço do cristão, com uma
singularidade, esse termo também é usado para “ser escravo”, ou de “alguém que se
conduz em total serviço ao próximo”.
G- Jesus destaca, em Mt 6.24, que ninguém pode servir a dois senhores.
H- Em sentido amplo, o serviço cristão não está restrito àqueles que exercem o ministério
de diáconos, pois desde os primórdios, os crentes serviam uns aos outros, conforme
a necessidade de cada um (At 4.32-37; II Co 9.13) para a edificação do Corpo de
Cristo (Ef 4.12).

2. AS CARACTERÍSTICAS DO SERVO DE CRISTO

A- Amor. O amor, a disposição em servir a Deus e ao próximo, a abnegação e a diligência


são marcas registradas do servo que realmente ama a Cristo.
a. Ele está sempre disposto a apoiar e ajudar ao próximo, sem esperar nada em
troca. Como Isaías — “Eis-me aqui” (Is 6.8) — é sua filosofia de vida.
b. O servo fiel não tem preferência por tarefa, pois seu desejo é ajudar ao
necessitado.
c. Para o servo de Cristo não há tarefas boas ou ruins, pois o amor a Deus e ao
próximo faz com que todos os obstáculos sejam transpostos (I Jo 4.18).
B- Compromisso. Servir a Deus é um grande privilégio.
a. Como servos do Altíssimo temos um compromisso com Ele e com o próximo
(Mc 12.30,31).
b. Temos uma missão a cumprir. Devemos executá-la com excelência (Lc 9.62),
pois o verdadeiro servo procura sempre dar o seu melhor (Ef 6.5-9).
C- Humildade.
a. Aquele que serve ao Senhor não deve jamais vangloriar-se dos seus feitos,
pois nossa capacidade e recursos vêm de Deus (II Co 3.5).
b. Todo o sucesso na obra de Deus deve ser atribuído tão-somente ao Todo-
Poderoso (Fp 2.13).
c. Reconhecer esta verdade ajuda-nos a blindar a alma contra o orgulho, a
vaidade, o egoísmo, a hipocrisia e outras armadilhas do coração (Pv 4.23; Mt
15.19).

3. O SERVIÇO CRISTÃO PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA

A- O serviço cristão é ordenado pelo Senhor. “E chamando a si a multidão, com os seus


discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome
a sua cruz, e siga-me” (Mc 8.34).
a. Carregar a cruz diz respeito ao esforço heróico necessário para seguir a Jesus
em todos os momentos, fazendo a vontade dele, em meio às dificuldades do
presente e quando o futuro parecer pouco promissor.
B- Em relação a Deus. Servimos ao Senhor mediante a nossa adoração. A Igreja também
é chamada a ser uma comunidade adoradora. O culto cristão é um serviço a Deus
C- A Igreja primitiva de Jerusalém aprendeu a lição do serviço cristão.
a. Aquela não era uma Igreja perfeita, compreendemos que na medida em que
essa começou a crescer, os problemas também apareceram (At 6.1).
b. O exemplo daqueles cristãos é digno de imitação, pois esses “perseveravam
na doutrina dos apóstolos”, isto é, tinham disposição para o aprendizado,
viviam “na comunhão”, no “partir do pão” e nas “orações” (At 2.42).
c. Os primeiros crentes temiam ao Senhor e “os que criam estavam juntos e
tinham tudo em comum”.
d. Essa atitude não se tratava de um comunismo moderno, mas de uma
disposição voluntária para servir ao próximo, pois “vendiam suas propriedades
e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At
2.44).
D- Como nosso serviço proclama o Reino de Deus:
a. Através da pregação da Palavra de Deus
b. Através da vida em comunhão entre os irmãos.
c. Através das boas obras

Conclusão:
A pregação da Palavra de Deus, a comunhão e a prática do serviço formam o tripé da
Missão Integral da Igreja. O homem é um ser integral. Portanto, o Evangelho de Cristo
também é integral. Eis porque temos de pregar o Evangelho a toda criatura, amenizar o
sofrimento do enfermo, matar a fome ao faminto e amparar aqueles que precisam de um
ombro amigo. Quando os crentes se colocam à disposição de Deus para realizar a sua obra
integralmente, a igreja local também cumpre, integralmente, o serviço cristão (Mt 28.19,20;
Gn 1.26,28).
TEMA 18: O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA

05 de Maio de 2020.

Texto Base: Lc 17.20,21; Mt 18.11-5; Mc 10.42-45

Introdução:
Mediante a graça divina, tornamo-nos parte do Corpo de Cristo, que é a sua Igreja (I
Co 12.27). E como seus membros, temos por missão viver e divulgar, zelosa e
amorosamente, os valores do Reino de Deus neste mundo. Que jamais nos esqueçamos
que o Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).
Se não tivermos isso em mente, fracassaremos. Mas se levarmos avante a tarefa que
nos confiou o Senhor Jesus, haveremos de expandir o Reino de Deus até aos confins da
terra, conforme nos requer o Filho de Deus. Esta é a essência da Grande Comissão que dele
recebemos.

1. O REINO DE DEUS E A IGREJA

A- Igreja, representante do Reino.


a. No tempo presente, comissionou a Igreja de Jesus Cristo para que o
representasse neste mundo (I Pe 2.9).
b. No meio teológico há uma confusão entre o Reino de Deus, Israel e a Igreja.
Isso acontece porque a Escritura não apresenta explicitamente essa relação.
c. O Reino de Deus é a obra redentora de Deus ativa na história para derrotar
seus inimigos e trazer aos homens as bênçãos do reinado divino.
d. Ainda que a Igreja não seja o Reino de Deus, o Reino de Deus cria a Igreja e
opera no mundo por meio dela, de modo que o Reino de Deus é proclamado
pela Igreja.
e. Atuamos como embaixadores autorizados a oferecer a paz deste Reino e a
reconciliação àqueles ainda não renovados em Cristo (II Co 5.20).
B- A Igreja é comissionada por Cristo.
a. Uma vez comissionada por Cristo, a Igreja representa o Reino de Deus na
sociedade.
b. É o maior agente, transformador do caráter do ser humano, mediante a
mensagem do Evangelho.
c. Evangelizando, a igreja muda o cenário da sociedade, na qual acha-se
estabelecida.
d. A igreja é uma diakonia espiritual. Ela ministra por meio de dons outorgados
pelo Espírito Santo, alicerçando em firmes fundamentos a mensagem do Reino
de Deus.
C- A Igreja na sociedade. A Igreja de Cristo é a expressão visível do Reino de Deus (Mt
3.2; Lc 10.9).

2. O REINO DE DEUS PRESENTE NA IGREJA

A- Na Pregação cristocêntrica. Uma das principais características da Igreja de Deus é a


pregação cristocêntrica.
a. A Igreja deve pregar o Evangelho, deve pregar a Cristo. É para isto que existe
a Igreja, isto é que é evangelização.
b. Não devemos nos perder em discussões inúteis e que não trazem proveito
algum (I Tm1.4-7; 6.3,5), mas não perdermos o foco, o alvo da Igreja que é o
de pregar a Cristo Jesus.
c. “Pregai o Evangelho”, diz o Senhor, é esta a função da Igreja, nada mais, nada
menos que isto.
d. A proclamação do Evangelho envolve a pregação, mas não se esgota nela. A
Igreja é mais que uma proclamadora: é a expressão visível da verdade que
proclama.
B- Na comunhão. A palavra comunhão tem um sentido bem amplo, podendo indicar
participação, comunicação, auxílio, contribuição, sociedade, intimidade e cooperação.
a. Em koinonia, o indivíduo compartilha o vínculo comum e íntimo do
companheirismo com o resto da sociedade cristã. Koinonia une os crentes ao
Senhor Jesus e uns aos outros.
b. O segredo para o rápido crescimento da Igreja Primitiva foi a comunhão entre
os crentes (At 2.47).
c. Várias metáforas são utilizadas para representar a Igreja quando se fala em
comunhão. A igreja é comparada como uma “família”, um “exército”, um
“templo”, uma “noiva”. Mas a figura predileta de Paulo para descrever a igreja
é o “corpo”.
1. Um corpo tem interação, os órgãos se comunicam entre si.
2. Cada parte é útil para o corpo como um todo e há interdependência
delas (Ef 4.16; Cl 2.19).
3. Um corpo não pode subsistir sem que haja união entre seus membros,
bem como entre os membros e a cabeça.
C- No Serviço. A Igreja de Cristo é um organismo vivo e sua função não se limita à
proclamação do Evangelho.
a. Ela serve ao Pai, mas também ao próximo (Mc 12.29-31).
b. O serviço da Igreja consiste em ajudar, suprir as necessidades dos filhos e
filhas de Deus. A igreja local, portanto, deve socorrer os necessitados, as
viúvas e os
c. Está escrito: “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg
4.17).

3. QUEM É O MAIOR NO REINO DE DEUS?

A- O “Maior” em Humildade.
a. Jesus escolheu homens falíveis para serem seus discípulos. Estes se
defrontaram, tal como acontece ainda hoje, com o orgulho e a ambição, como
se vê na passagem de Marcos 9.33-37.
b. Percebendo neles claramente tais males, Jesus tomou em seus braços uma
criança, a fim de ensiná-los a respeito da humildade, simplicidade e
receptividade (Mt 18.2,4).
c. A verdadeira grandeza está num coração quebrantado, contrito e puro diante
do Senhor (Sl 34.18; 51.17).
B- O Maior deve ser como uma criança.
a. Os seguidores de Cristo carecem ser identificados como pessoas humildes e
dispostas a servirem a Deus e ao próximo (Lc 22.25,26).
b. As crianças não estão preocupadas com cargos ou posições.
c. A criança, além de ser o símbolo da despretensão, da fraqueza e da
dependência, era o símbolo da pureza de fé, da humildade e principalmente da
falta de hipocrisia, isto é, da sinceridade e da transparência.
C- O Maior deve ser servo de todos.
a. O maior no Reino de Deus é o servo de todos (Lc 22.26,27).
b. É o que serve aos enfermos, aos necessitados e aos feridos sem esperar nada
em troca (Tg 1.27).

Conclusão: A Igreja de Cristo tem a responsabilidade de proclamar e demonstrar as virtudes


do Reino de Deus a toda criatura (I Pe 2.9). Neste mundo, nós os salvos, aqui estamos para
servir ao Senhor e ao próximo (Fp 2.3,4).
TEMA 19: A IGREJA: AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE

12 de Maio de 2020

Texto Base: Mc 2.13-17; At 2.37-41

Introdução:
Jesus vivia de acordo com os costumes e tradições da sociedade judaica. Ainda
criança, foi levado, certa vez, por seus pais a Jerusalém por ocasião da Páscoa. Quando
adulto frequentava a sinagoga, pagava impostos e, sempre que convidado, participava de
eventos sociais. Foi numa festa de casamento que realizou o seu primeiro milagre. Em seu
estilo de vida simples e modesto, vivia como um homem do povo, embora fosse o Rei dos
reis e Senhor dos senhores.
Foi em meio às pessoas que Ele transformou a sociedade e o mundo. Pregava,
ensinava, curava os enfermos, libertava os oprimidos pelo demônio e compadecia-se dos
que tinham fome. Ele cumpriu a sua missão de tal forma que ficou conhecido como o “amigo
de pecadores” (Mt 11.19). Como Igreja de Deus, temos uma missão a cumprir junto à
sociedade como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). Nossa missão é transformá-la
através do poder do Evangelho de Cristo.

1. A IGREJA E A SOCIEDADE

A- O que é uma sociedade? O dicionário Houaiss define sociedade como “agrupamento


de seres que convivem em estado gregário e em colaboração, cidadania e
fraternização mútuas”.
a. Deus não criou o homem para que vivesse isolado. Por isso constituiu a família
(Gn 1.28), a célula básica da sociedade e da nação.
b. A partir da família de Adão e Eva, os seres humanos começaram a formar
outros agrupamentos sociais mais complexos. Sem a família a sociedade
desaparece.
c. O Senhor Jesus, ao vir a este mundo nasceu em uma família. Conviveu numa
sociedade imperfeita e pecadora, a fim de transformá-la.
B- Jesus e a sociedade.
a. Desde a infância, Jesus sabia como agir e interagir numa sociedade
organizada (Lc 2.52).
b. Ele era amorosamente amistoso (Lc 2.39-51).
c. Relacionava-se inclusive com os desprezados e marginalizados.
d. Sua pregação e ensino eram inclusivos: alcançava os leprosos, os oprimidos
pelo Diabo, cego, coxos, etc. (Mt 4.15-17; Lc 7.21,22).
e. Ao contrário dos escribas e fariseus, Jesus não se importava de estar na
companhia de publicanos e pecadores (Mc 2.15,16).
f. Antes, investiu seu tempo nas pessoas que realmente dEle precisavam pois
“não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes” (Mt 9.12b).
C- A Igreja na sociedade.
a. A Igreja de Cristo é como um farol em meio à escuridão deste mundo, por isto
seus membros devem ter uma conduta ilibada (Fp 2.15).
b. Caso contrário, não terão a credibilidade necessária ao pregar a Palavra de
Deus.
c. A Igreja do Senhor não deve ser insensível diante dos sofrimentos e mazelas
que infelicitam a sociedade. Nossa obrigação é estender as mãos aos
necessitados (I Jo 3.17).
d. Contribuamos, pois, com ações que cooperem para melhorar a sociedade,
demonstrando, na prática, o amor de Cristo e a eficácia completa do Evangelho
(I Tm 6.5).
2. A IGREJA E A PROTEÇÃO SOCIAL

A- Através da oração. Um recurso eficaz e poderoso para abençoar e proteger a nação


é a intercessão do povo de Deus.
a. A Igreja é exortada a orar por todos os homens, indistintamente, bem como
pelas autoridades constituídas (I Tm 2.1-8), a fim de termos uma vida tranquila
e sossegada (vs. 2).
b. Clamemos a Deus em favor da nação, pois “a oração feita por um justo pode
muito em seus efeitos” (Tg 5.16b).
B- Por intermédio dos conselhos divinos.
a. A Palavra de Deus revela que os reis tementes ao Senhor recebiam conselhos
e orientações dos profetas (II Cr 20.14-18; Is 37.1-7).
b. Os mensageiros do Senhor exerciam uma função social muito importante:
denunciavam as injustiças sociais e os pecados do povo e dos governantes (Jr
2.12,13,19; 25.3-7; Ml 1.1—2.17).
C- Por meio dos valores cristãos. Quem não gostaria de viver numa sociedade cujas
políticas públicas fossem justas e equânimes?
a. No Decálogo (Êx 20) e no Sermão da Montanha (Mt 5—7), encontramos os
fundamentos para se edificar uma nação mais justa e igualitária.
b. Se a sociedade pautar o seu modo de viver pelos princípios estabelecidos por
Deus nas Escrituras Sagradas, não mais assistiremos a sua degradação ética,
moral e espiritual.
c. Tais princípios e valores são atemporais e servem como um escudo a nação.

3. A IGREJA E A ASSISTÊNCIA À SOCIEDADE

A- A evangelização. Evangelizando, a igreja muda o cenário da sociedade, na qual acha-


se estabelecida.
a. Cabe-nos igualmente minimizar o sofrimento alheio (I Jo 3.18; Tg 2.14-18),
manifestando o amor de Deus através de ações concretas.
b. Dediquemo-nos, pois, a socorrer os enfermos, viciados em drogas, órfãos,
viúvas e idosos desamparados.
c. Em seu ministério, o Senhor Jesus ajudava a todos. Ele é o Servo de Jeová (Is
53.4; Lc 22.27; Fp 2.7).
d. Paulo também muito se preocupava com os necessitados (I Co 11.1).
B- A ação social. Devemos conscientizar-nos de que a ação social também faz parte da
tarefa que nos confiou o Senhor (Mt 28.19,20; Tg 1.26,27).
C- Restaurando a sociedade.
a. A degradação dos valores familiares, as drogas, a criminalidade e outros
sintomas igualmente maléficos evidenciam o caos em que vive a sociedade.
Cabe a Igreja de Cristo, portanto, lutar contra tais coisas.
b. Através da Palavra de Deus, condenemos a prostituição, a pedofilia, o aborto,
a corrupção, etc.
c. Não nos conformemos com a filosofia deste mundo (Rm 12.2), pois a Igreja do
Senhor é “a coluna e firmeza da verdade” (I Tm 3.1 5).

Conclusão: A igreja é, ou pelo menos deveria ser, agência transformadora da sociedade.


Para tanto, faz-se necessário que essa seja relevante, que assuma sua condição profética.
Uma igreja que anda de braços dados com o pecado não poderá denunciá-lo, que ama mais
o dinheiro do que pessoas, não poderá propagar um estilo de vida simples, que investe em
relacionamentos descartáveis, não poderá favorecer a formação de vínculos sólidos. A igreja
do Senhor Jesus é, e sempre será, “coluna e firmeza da verdade” (I Tm. 3.15).
TEMA 20: COMO INTEGRAR OS NOVOS CONVERTIDOS

19 de Maio de 2020

Texto Base: Lc 15.4-7,22-24

Introdução:
A falta de empenho em integrar os novos crentes tem resultado em perdas quase
totais da colheita de almas. Segundo pesquisa, de cem novos convertidos, apenas cinco
chegam ao batismo.
A razão desta deficiência está na falta de sustentação da fé do novo convertido em
seus primeiros dias de vida cristã. Tal como uma nova planta em crescimento, que pode
morrer se lhe faltarem os cuidados indispensáveis nesta fase, a falta de um bom trabalho de
integração e discipulado pode sujeitar o novo crente a naufragar na vida espiritual.

1. BUSCANDO A OVELHA PERDIDA

A- Uma busca incessante.


B- Um amor extremado. Observe o cuidado que o pastor dedicou a ovelha reencontrada:
a. Ele a pôs nos ombros: proteção;
b. Faz isso cheio de jubilo: é seu prazer achá-la;
c. Convida os amigos para festejar: é motivo de celebração. Só se faz festa para
algo de valor, que tenha importância.

2. O QUE É INTEGRAR A OVELHA PERDIDA?

A- É o ato de incluir, juntar ou incorporar. É tornar a pessoa parte natural da igreja, jamais
um corpo estranho.
B- É criar condições para a chegada e a permanência da ovelha perdida.
a. Ilustração: o preparo de uma família para a chegada de um bebê.
C- É o exercício do amor com os perdidos.
a. Não basta amar de palavras. É preciso ação.
b. As ações falam mais alto e quando fruto das motivações corretas, indicam o
grau de amor que se tem próximo.
D- É estabelecer o elo de confiança ente a ovelha perdida e a igreja.
a. Este elo se cria quando o novo convertido vê sinceridade no ambiente cristão.
b. Qualquer atitude hostil, por menor que seja, quebra este elo.
c. Nossa tendência é olhar para quem está chegando de maneira arrogante.
d. A festa preparada para o filho prodigo foi uma maneira de mostrar-lhe que ele
não precisava sentir-se constrangido: ali era a sua casa.

3. ONDE COMEÇA A INTEGRAÇÃO DA OVELHA PERDIDA?

A- Começa com os introdutores. Chamamos também de Acomodadores, recepcionistas


ou porteiros.
a. São eles o cartão de visitas da igreja. São os primeiros a terem acesso aos
pecadores na chegada do templo.
b. Devem ser pessoas com as seguintes características: espiritualidade,
maturidade, acessibilidade, cordialidade e sobretudo, interesse na conversão
dos pecadores.
c. Lembre-se: a primeira impressão é a que fica.
B- Com a hospitalidade do ambiente. Desde o oferecimento do lugar em que se está
assentado a um aperto de mãos.
C- Com o proposito do culto. A liturgia do culto deve ser dinâmica e envolvente.
D- Com os conselheiros.
a. São as pessoas responsáveis por acompanharem os novos convertidos a
frente na hora do apelo, anotar seu nome, endereço e contato.
b. São eles que ajudam o pregador a puxar a rede na hora do apelo.

4. COMO INTEGRAR A OVELHA PERDIDA?

A- O poder da atração
a. A atração é o efeito que a igreja exerce sobre a comunidade.
b. A melhor atração é aquela que se opera através do bom testemunho do crente.
c. O poder maior da atração cristã é a cruz de Cristo (Jo 12.32)
B- A importância da atração. A vida é constituída a base de atração. Somos movidos por
aquilo que nos atrai.
C- Os métodos da atração:
a. A relevância da igreja na comunidade;
b. O serviço de recepção da igreja;
c. O aconselhamento após o apelo;
d. A literatura apropriada;
e. A carta pastoral;
f. O início do discipulado. Não há integração sem discipulado; nem discipulado
sem integração.
D- Que a igreja viva um ambiente de amor. As pessoas permanecem na igreja quando
se sentem amadas, quando se relacionam e são envolvidas com outras (I Jo 1.3).
E- Promover Integração Social
a. Trata-se da tarefa de inserir o novo convertido no dia-dia da igreja em todos os
níveis de relacionamentos.
b. A igreja em Jerusalém tinha tudo em comum, pois “... perseveravam na doutrina
dos apóstolos, e na comunhão...” (At 2.42).
c. Em seguida Lucas registra: “E era um o coração e alma da multidão dos que
criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria...” (At
4.32).
F- Promover Integração Doutrinária. O novo convertido estará doutrinariamente
integrado, quando os ensinamentos bíblicos estiverem arraigados em sua alma, pois
assim a Palavra de Deus moldará seu viver.

Conclusão: não podemos perder ninguém. O Mestre disse: “todo aquele que vem a mim de
maneira nenhuma o lançarei fora”.
TEMA 21: AINDA HÁ LUGAR

26 de Maio de 2020

Texto Base: Lc 14.16-23

Introdução:
Um dos métodos favoritos de Jesus para comunicar as grandes verdades espirituais
para o povo que o seguia era o uso de parábolas. Aqui temos a parábola da grande ceia
onde nos ateremos apenas a expressão mencionada no versículo 22: “ainda há lugar”.

1. HOJE, AINDA HÁ LUGAR!

A- Ontem o dia que passou. Tempo passado, oportunidade perdida. “Passou a sega,
findou o verão e nós não estamos salvos” (Jr 8.20).
B- Amanhã, um dia duvidoso: “Digo-vos que não sabeis o acontecerá amanhã” (Tg 4.14)
C- Hoje, o dia oportuno. Hoje é o dia de cumprimento da Escritura (Lc 4.21). Hoje é o dia
da salvação (II Co 6.2; Hb 3.15). Hoje é o dia das grandes exortações de Deus (Hb
3.13).
D- “Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 3.7,8).

2. AINDA HÁ LUGAR NO CÉU

A- O termo lugar aqui tem conotação de oportunidade.


B- O céu é um lugar perfeito. Perfeito em dimensão, perfeito em estrutura, perfeito em
proposito, perfeito em natureza. O céu é perfeito porque é a morada de Deus.
C- O céu é um lugar aberto.
D- O céu é um lugar acessível (Jo 14.2)

3. AINDA HÁ LUGAR NA IGREJA

A- A igreja é um corpo (Ef 4.15,16; I Co 12.12). O corpo é lago que cresce. Quando para
de crescer enfrenta a renovação das células.
B- A igreja é um edifício (Mt 16.18; I Co 3.9,10; Ef 2.20).
C- A igreja é um rebanho (Sl 100.3; I Pe 5.2,3; Jo 10.11). Ainda há lugar para novas
ovelhas neste aprisco (Jo 10.16; Is 53.6; I Pe 2.25).

4. AINDA HÁ LUGAR PARA OS PERDIDOS

A- A humanidade está perdida (Rm 3.23)


B- A humanidade está condenada (Rm 1.18-27; 6.23)
C- Deus quer salvar a humanidade da condenação eterna. Por isso, ainda há lugar:
a. Para o filho perdido (Lc 15.32)
b. Para a ovelha perdida (Lc 15.6)
c. Para a moeda perdida (Lc 15.9)
D- “Porque o filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10)

5. AINDA HÁ LUGAR PARA OS GANHADORES DE ALMAS

A- Deus nos convoca para ganhar almas (Mt 4.19)


B- A tarefa de ganhar almas é urgente e importante (Jo 9.4)
C- “Filho podes ir hoje trabalhar na minha vinha?” (Mt 21.28)
FONTES CONSULTADAS

ANDRADE, Claudionor Correa de. O desafio da evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
BUENO, Telma. Igreja saudável: educando para uma vida plena. Rio de Janeiro: CPAD,
2019.
CAMPANHÃ, Josué. Discipulado que transforma: princípios e passos para revigorar a igreja.
São Paulo: Hagnos, 2012.
DAVIS, James O. O evangelista: melhor amigo do pastor. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
DEVER, Mark. Igreja: o evangelho visível. São José dos Campos: Editora Fiel, 2015.
GILBERTO, Antonio. Fundamentos da vida cristã: a prática do evangelismo pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2019.
HOOVER, Thomas Reginald. Missões: o ide levado a sério. Rio de Janeiro: CPAD, 1993.
HORTON, Michael. A grande comissão. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.
NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: testemunhando numa sociedade em ruinas.
Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
PADILLA, C. René. Missão integral: o reino de Deus e a igreja. Viçosa, MG: Ultimato, 2014.
PETERS, George W. Teologia bíblica de missões. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
RAINER, Thom S. Tornando-se uma igreja acolhedora. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
SILVA, Rayfran Batista da. O discipulado eficaz e o crescimento da igreja. Rio de Janeiro:
CPAD, 2019.
WILLARD, Dallas. A grande omissão: as dramáticas consequências de ser cristão sem ser
tornar discípulo. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.
WILKERSON, Rich Jr. Amigo de pecadores. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

FORAM PESQUISADAS LIÇÕES BIBLICAS PARA EBD EDITADAS PELA CPAD, COMO
SEGUE:
• 4º trimestre 1974 – Comentarista: Pr. Geziel Nunes Gomes
• 2º trimestre 1986 – Comentarista: Pr. Eurico Bergstén
• 1º trimestre 1993 – Comentarista: Pr. Geremias do Couto
• 2º trimestre 1992 – Comentarista: Pr. Geziel Nunes Gomes
• 1º trimestre 1996 – Comentarista: Pr. Geremias do Couto
• 3º trimestre 2000 – Comentarista: Pr. Esequias Soares da Silva
• 3º trimestre 2011 – Comentarista: Pr. Wagner Gaby
• 3º trimestre 2016 – Comentarista: Pr. Claudionor Correa de Andrade

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