Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Evangelização e
Crescimento da Igreja
DATA TEMATICA
07/01/2020 O QUE É EVANGELIZAÇÃO
14/02/2020 COMEÇANDO POR JERUSALÉM
21/01/2020 OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS PARA A CEIFA
28/01/2020 BUSCANDO AS ALMAS PERDIDAS
04/02/2020 O ESPÍRITO SANTO, A FORÇA IMPULSORA DA EVANGELIZAÇÃO
11/02/2020 A MISSAO DE GANHAR ALMAS
18/02/2020 O GANHADOR DE ALMAS: VOCAÇÃO E VIRTUDES
25/02/2020 A PAIXÃO DE GANHAR ALMAS
03/03/2020 APRENDENDO COM CRISTO A GANHAR ALMAS
10/03/2020 O SEGREDO DO GANHADOR DE ALMAS
17/03/2020 PAULO, EXEMPLO DO GANHADOR DE ALMAS
24/03/2020 JESUS E A MULHER SAMARITANA: LIÇÕES DE UM EVANGELISMO
EFICAZ
31/03/2020 GANHAR ALMAS, A SUPREMA TAREFA DA IGREJA
07/04/2020 MOBILIZANDO A IGREJA PARA O CRESCIMENTO
14/04/2020 AS BENÇÃOS DO CRESCIMENTO DA IGREJA
21/04/2020 A EFICACIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO
28/04/2020 A BELEZA DO SERVIÇO CRISTÃO
05/05/2020 O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA
12/05/2020 A IGREJA, AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE
19/05/2020 COMO INTEGRAR OS NOVOS CONVERTIDOS
26/05/2020 AINDA HÁ LUGAR
TEMA 1: O QUE É EVANGELIZAÇÃO?
07 de Janeiro de 2020
Introdução:
Se não levarmos o Evangelho até os confins da terra, jamais seremos reconhecidos
como discípulos de Jesus. Durante todo o seu ministério, Jesus fez questão de destacar a
natureza evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou (Mc 16.15; Lc 8.1).
Precisamos compreender que nenhuma outra tarefa é mais importante e urgente para a
igreja quanto a evangelização.
Entendendo a urgência da tarefa evangelizadora da igreja, na mensagem de hoje,
responderemos a algumas questões práticas sobre o tema.
3. COMO EVANGELIZAR?
O desejo de Deus é que todo crente seja um “pescador de homens” (Mt 4.18-20). Mas, para
isso, é necessário observar alguns pré-requisitos. Vejamos:
14 de Janeiro de 2020
Introdução:
A palavra “Jerusalém” aparece no texto sagrado por mais de 800 vezes. Essa cidade
tem sido o centro religioso do mundo. As atenções de Deus e da igreja se voltam para ela,
porquanto está estreitamente ligada as profecias bíblicas.
Jerusalém constitui-se na cidade mais celebre do mundo. É venerada por três religiões
monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Até mesmo sua localização geográfica é
privilegiada.
Basearemos nossa mensagem nas palavras que foram dirigidas por Jesus aos
apóstolos e demais discípulos reunidos em Jerusalém após o evento da ressurreição onde
admoestou-lhes que “começassem por Jerusalém”.
1. IDENTIFICANDO JERUSALÉM
A- Jerusalém era o lugar santo. Nenhum lugar era melhor para começar.
B- Foram estabelecidos parâmetros da ação missionaria da igreja em quatro pontos
geográficos: Jerusalém, Judeia, Samaria e confins da terra.
C- Samaria e Judeia nos lembram o dever de evangelizarmos a nação: missões
nacionais.
D- Confins da terra nos remete as missões estrangeiras ou transculturais.
E- Começar por Jerusalém significa um movimento evangelizante que tenha por ponto
de partida o nosso lar, nosso trabalho, os nossos familiares e amigos, nossos vizinhos,
enfim o lugar onde estamos.
F- A visão de um mundo perdido é a dilatação da visão de uma cidade perdida.
G- Nos apaixonamos por almas, quando nos apaixonamos por nosso próprio lar.
H- Antes de nos deslocarmos para outros continentes, devemos procurar a moeda
perdida dentro de nossa própria casa.
I- Os confins da terra nos esperam! Judeia e Samaria também! Mas comecemos por
Jerusalém!
Conclusão: deveremos alcançar nossa Jerusalém até que se diga de nós: “vós enchestes
Jerusalém dessa vossa doutrina” (At 5.28). vamos, todos, e vamos afora, começar por
Jerusalém!
TEMA 3: OS CAMPOS ESTÃO BRANCOS PARA A CEIFA
21 de Janeiro de 2020
Introdução:
Sempre devemos ser gratos a Deus pelos olhos e pela visão que os acompanha. É
impossível avaliar em sua plenitude o que eles representam para nós.
A mensagem de hoje tem por objetivo analisar a nossa visão sob o ponto de vista
espiritual, a fim de que a exercitemos em uma dimensão que glorifique a Deus e contribua
para a expansão de seu reino.
2. A VISÃO DE CRISTO
A- Somos o resultado de nossa visão. Por isso, a Bíblia nos adverte a sermos cuidadosos
em nossa visão.
B- “Olhai para cima” (Is 45.22).
a. Devemos levantar os nossos olhos e contemplar o episódio do Calvário.
b. Ninguém irá realizar algo extraordinário no reino de Deus se não tiver uma
grande visão. Ninguém terá uma grande visão se não conseguir enxergar a
maior obra do reino de Deus: o Calvário!
c. A visão do Cristo Salvador produz fé para a transformação da vida (Sl 34.5)
C- “Olhai para Jesus” (Hb 12.2). Esta é a visão da vitória. É a visão do Cristo triunfante.
a. Essa visão nos da condição de vencermos as tentações que distorcem e
pervertem a nossa visão interior.
D- “Se creres, verás” (Jo 11.40). Os nossos olhos espirituais devem estar sempre
iluminados para que possamos ver a glória de Deus (Ef 1.18).
E- “Vemos, porém, coroado” (Hb 2.9). Se levantarmos os nossos olhos, veremos que
Cristo está majestosamente coroado:
a. Ele está coroado porque é Rei (Sl 24.10; Lc 1.33).
b. Ele está coroado porque é o Messias, o Cristo, o Redentor que conquistou a
nossa redenção (Mt 16.16)
A- No texto lido inicialmente estamos sendo exortados a levantar os nossos olhos a fim
de contemplarmos o caos do mundo e partimos para a sua evangelização.
B- Vocês dizem: “Ainda não está na hora, ainda faltam quatro meses”. Precisamos
enxergar as coisas do ponto de vista de Deus. Do ponto de vista humano ainda faltam
quatro meses - vs. 35a
C- Jesus diz: “Está passando da hora”. No tempo de Deus o campo já está pronto para
a colheita – vs.35b
D- Erguer os olhos:
a. Visão correta
b. Visão clara dos propósitos de Deus
c. Visão da providência divina
E- Ver os campos:
a. Campo social: necessidade do corpo
b. Campo econômico: necessidade do bolso
c. Campo psíquico: necessidade da alma
d. Campo espiritual: necessidade do espírito
F- A visão da igreja deve ser uma visão global:
a. Em Mt 28.18-20 encontramos quatro vezes a palavra todo: todo o poder, todas
as nações, todas as coisas e todos os dias.
b. Em Mt 4.23,24 encontramos o mesmo: toda a Galileia, toda a Síria, todos os
que padeciam, e curava a todos.
c. Visão total, paixão total, ação total.
28 de Janeiro de 2020
Introdução:
Por mais doloroso que seja, é impossível negar que o termo “perdido” é o que melhor
define o estado do homem pecador. Por cerca de 68 vezes esse termo aparece no texto
sagrado e a maioria delas no Novo Testamento. É exatamente nesta parte da Bíblia que o
Senhor Jesus se manifesta com a expressa tarefa de “buscar e salvar o que se havia perdido”
(Lc 19.10). Nesse caso se inserem não somente “as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt
10.6), mas qualquer pessoa que se haja perdida (Mt 18.11).
Hoje buscaremos demonstrar o estado de condenação em que se encontra o pecador,
com o objetivo de despertar você para ir ao encontro dos “perdidos” e trazê-los a salvação
em Cristo Jesus.
A- Não há restrições e não há exceções: “todos pecaram” (Rm 3.23; Sl 53.3). Todos se
perderam e todos perderam tudo.
B- A comunhão perdida (Gn 3.23)
C- A inocência perdida: “conheceram que estavam nus” (Gn 3.7)
D- O paraíso perdido (Gn 3.24)
04 de Fevereiro de 2020
Introdução:
Quando Jesus iniciou o seu ministério terreno, Ele anunciou o seu programa de ação,
e começou dizendo: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que meu ungiu para
evangelizar” (Lc 4.18). Jesus demonstrou assim que precisava do poder do Espírito Santo
para cumprir a missão para o qual fora enviado.
Se Jesus, o “filho amado de Deus” precisava desta capacitação espiritual, muito mais
nós, homens fracos e limitados, temos a necessidade de possuir esta unção.
11 de Fevereiro de 2020
Introdução:
Fazemos parte de um poderoso avivamento que o Espírito Santo iniciou e tem feito
prosperar: a Assembleia de Deus no Brasil. Em todos os avivamentos da história
observaram-se uma característica única e insubstituível: o zelo de ganhar almas para Cristo.
Como resultado do fogo do Espírito Santo a igreja tem uma única missão nesse
mundo: ganhar almas para Cristo!
A- Tão logo Jesus chamou os seus discípulos, deu-lhes a saber a tarefa que lhes era
proposta: pescadores de homens.
B- Não podemos esperar que os anos passem para depois nos entregarmos ao labor de
ganharmos almas.
C- A sublimidade dessa tarefa se evidencia no maravilhoso fato de nos tornarmos
cooperadores de Deus (I Co 3.9)
A- O principal responsável pela salvação do mundo é Deus. Ele não quer que os
pecadores se percam (I TM 2.3,4)
B- Assim, Ele providenciou o meio para a libertação espiritual do homem (Jo 8.36)
C- Quando a igreja empreende a tarefa da evangelização, ela está sendo induzida pelo
Espírito à realização de uma missão divina, cooperando com ela o próprio Senhor (Mc
16.20)
A- A missão é urgente porque são poucos os nossos dias na terra (Sl 90.10,12). Se
tardarmos em realizá-la perderemos o nosso tempo (Ef 5.16)
B- A missão é urgente porque estamos nos últimos dias (I Jo 2.18)
C- A missão é urgente porque satanás não dorme (Mt 13.25)
D- A missão é urgente porque não há outro Evangelho a ser pregado, a não ser o
Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3.8)
E- A missão é urgente porque só a igreja de Cristo está credenciada a pregar o
Evangelho (Mt 28 .18-20)
F- A missão é urgente porque o tempo de proclamar o Evangelho é agora (II Co 6.1-2)
G- A missão é urgente porque a evangelização dos povos é uma ordem imperativa,
intransferível e inadiável do Senhor Jesus (Mc 16.15)
18 de Fevereiro de 2020
Introdução:
É bíblico e pertinente estudarmos a vida dos homens de Deus do passado e colhermos
lições para o presente. A Bíblia recomenda-nos: “a fé dos quais imitai” (Hb 13.7).
Olharemos para a vida de Filipe, um dos mais proeminentes evangelistas da igreja
primitiva, cujos feitos estão registrados no livro de Atos dos Apóstolos. À medida que Filipe
se entregava a tarefa de encaminhar almas ao reino de Deus, o Senhor lhe outorgava
grandes oportunidades e muitos frutos ele pode colher.
A- O homem a quem Deus confia o maravilhoso labor de ganhar almas precisa ser
primeiramente convertido a Cristo.
B- O ganhador de almas precisa possuir a experiencia da conversão.
C- O ganhador de almas precisa possuir o gozo da conversão: há uma alegria espiritual
imanente da conversão.
D- O ganhador de almas precisa possuir os frutos da conversão: a vida abundante, a
capacidade de lutar, a perseverança, a fé inabalável, são “coisas que acompanham a
salvação” (Hb 6.9)
A- O ganhador de almas obedece a Palavra de Deus. A Bíblia diz: “ide e pregai”; “ide e
ensinai”.
B- O ganhador de almas obedece imediatamente (At 8.26,29,30): ordem dada,
executada!
C- O homem obediente não tem preferência de local: no texto bíblico de Atos 8, vemos
Filipe em quatro diferentes lugares: Samaria, caminho deserto para Gaza, Azoto e
Cesareia.
Conclusão:
Filipe destacou-se como o maior evangelista da igreja primitiva, não descuidando porem de
sua casa. A Bíblia destaca que suas quatro filhas eram profetisas (At 21.8,9). Façamos com
excelência o trabalho do ganhador de almas!
TEMA 8: A PAIXÃO DE GANHAR ALMAS
25 de Fevereiro de 2020
Texto Base:
Introdução:
Paixão é um sentimento intenso que se apodera de alguém, mobilizando todas as
energias e faculdades pessoais. A pessoa possuída de uma paixão sente-se materialmente
inclinada a viver e agir em função daquilo que é o objeto de sua paixão. A paixão estabelece
prioridades absolutas na vida e no comportamento de quem a possui. Chega a ser sua
comida (Jo 4.32).
A- O retrato de Jesus descrito nos versículos finais de Mateus capítulo 9 é um dos mais
impressionantes em toda a Bíblia. Ali o Filho de Deus estampa a grandeza do Seu
amor para com as pobres almas, que seguiam seu caminho, “como ovelhas sem
pastor”. Como afligia o coração de Cristo contemplar um quadro tão desolador!
B- A Paixão de Jesus por um leproso (Mt 1.41). O leproso rejeitado pela lei de Moisés, o
leproso rejeitado pela sociedade, o leproso rejeitado pela religião, o leproso rejeitado
pela família, esse leproso encontra compaixão no coração de Jesus.
C- A Paixão de Jesus por uma viúva enlutada e chorosa (Lc 7.13).
a. Para ganhar as almas dos que acompanhavam o defunto ao cemitério, Jesus
necessitaria operar um milagre.
b. Para operar um milagre Jesus precisaria estar cheio de amor. Sim, Ele estava
cheio de amor. O milagre aconteceu, as almas foram ganhas!
D- A Paixão de Jesus por dois cegos (Mt 20.34).
E- A Paixão de Jesus por Jerusalém (Mt 23.37).
A- David Brainerd disse: “Eis-me aqui. Senhor, envia-me até aos confins da terra; aos
lugares desérticos, repletos de pagão selvagens e brutais; contanto que assim faça o
teu serviço e promova o teu reino”.
B- Henrique Marlyn disse: “Agora, deixem-me consumir por Deus”.
C- John Knox falou: “Dá-me a Escócia ou morrerei”.
D- Jorge Whitefield disse: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”
E- John Hyde: “Pai, dá-me estas almas ou eu morro!’
A- Recebe-se a verdadeira paixão, orando aos pós de Cristo, o varão de dores, o bem-
amado Salvador.
B- Recebe-se a paixão verdadeira, através da vida de comunhão com Deus.
C- Recebe-se, a paixão verdadeira, através do contato com os grandes homens de Deus,
evangelistas vocacionados, chamados e aprovados, que amam mais a cruz do que a
coroa, que deixaram tudo para servir a Jesus, que creem firmemente no céu e no
inferno como realidades inevitáveis.
D- Recebemos a paixão verdadeira no contato com os pecadores, à medida em que eles
contam seus dissabores, repartem suas angústias, confidenciam seus pecados, e
expõem suas misérias.
TEMA 9: APREDENDO COM CRISTO A GANHAR ALMAS
03 de Março de 2020
Introdução:
Cristo é o modelo perfeito para todas as fases e atividades da vida cristã. Como
ganhador de almas, o Senhor Jesus não apenas cumpriu sua missão salvífica, assumindo a
cruz no lugar de toda a humanidade, como também organizou um movimento missionário
evangelizador: selecionou, instruiu e treinou discípulos; especificou-lhes a tarefa de teste
todo o mundo; instituiu a igreja e enviou o Espírito Santo.
O Senhor Jesus nos ofereceu o perfeito exemplo de evangelista. Cumpre-nos imitá-
lo, se quisermos ser testemunhas eficientes.
A- Aprendemos com Jesus que todos aqueles que estão interessados em ganhar almas,
precisam sair à sua procura.
B- Jesus viu os seus contemporâneos como “ovelhas sem pastor” (Mt 9.36). Estavam
todos necessitados de direção espiritual e de socorro.
C- Jesus não esperou que os pecadores viessem nem que o procurassem. Ovelhas são
animais dóceis, mas sem senso de direção. Precisam de alguém que as encaminhe.
D- Onde Jesus foi?
a. Foi às praias do Mar da Galileia onde estavam os pecadores, que seriam seus
futuros discípulos.
b. Foi a Gadarra para libertar um único homem, fazendo dele um evangelista em
sua terra (Mc 5.1-20)
c. Foi ao poço de Jacó para salvar a mulher samaritana (Jo 4.3,4)
d. Foi a casa de Zaqueu (Lc 19.1-10)
E- Temos desperdiçado oportunidades de ganhar almas pois estamos presos ao
ativismo dentro dos templos.
F- A igreja precisa fazer como Jesus: procurar as almas. Ir as praças, promover
cruzadas, campanhas de evangelização casa a casa, visita os presídios, os hospitais,
manter programas de rádio, enviar literaturas, etc.
G- Temos de aproveitar todas as oportunidades porque a noite vem (Jo 9.4)
A- Jesus esteve no deserto, resistindo e vencendo aquele que aprisiona as almas (Mt
4.1-11)
B- Jesus esteve continuamente em solidão, afastado dos homens e aproximado do Pai
(Mc 1.35; Lc 5.16), aquele que dá as almas (Jo 6.37).
C- Em seu batismo no Jordão, recebeu o revestimento do Espírito Santo para ganhar
almas (Mt 3.16,17; Lc 4.18; At 10.38).
D- Abriu seu ministério dizendo: “O Espírito do Senhor está sobre mim”. Era a sua
preparação.
E- Os que aprendem com Jesus devem estar preparados!
A- Jesus veio buscar os perdidos (Lc 19.10). Jesus reconhecia a necessidade de cada
homem arrepender-se de seus pecados.
B- Por que Jesus pregava o arrependimento?
a. Porque o arrependimento é uma necessidade de cada pessoa (At 3.19)
b. Porque o arrependimento é um decreto divino (At 17.31)
c. Porque o arrependimento resulta em bençãos (At 3.19)
C- A mensagem de Jesus é um modelo para nós:
a. Foi uma mensagem simples;
b. Foi uma mensagem direta. Jesus não perdeu tempo em divagações e
especulações.
c. Foi uma mensagem de objetivos definidos
d. Foi uma mensagem impressionante (Mt 7.28,29)
A- Jesus era dominado pelo desejo de fazer a vontade do Pai (Jo 4.34)
B- Jesus era dominado por uma intima compaixão pelos homens (Mt 9.36; 20.34; Mc
1.41; Lc 7.12,13; Hb 4.15; 5.2)
C- Jesus acreditava no poder transformador do Evangelho: “Levantai os vossos olhos e
vede os campos que já estão brancos para a ceifa” (Jo 4.35)
a. Esta visão o impulsionava.
b. Com um olhar profético Ele via as grandes possibilidades que seriam abertas
pela mensagem do Evangelho.
D- Jesus sabia acerca do galardão que o esperava (Jo 4.36; Hb 12.2). Isaías havia
profetizado: “o trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito (Is 53.11).
Em cada momento em que vemos Jesus evangelizando, seus métodos são incríveis.
Destaco a seguir, o método que Jesus usou com a mulher samaritana (Jo 4.1-42)
10 de Março de 2020.
Introdução:
Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas é responsabilidade
exclusiva dos pregadores, pastores e demais obreiros da igreja. Os tais contentam-se em
participarem dos cultos nos templos, ouvindo sermão após sermão, enquanto os campos em
volta estão brancos para a ceifa.
O ide de Jesus para ganharmos os perdidos, não é dirigido a um grupo seleto de
crentes, mas a todos indistintamente. Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas,
bastando para isso que seja salvo, proponha-se a ganhar os perdidos para Jesus e conheça
e possua o segredo de ganhar almas.
Toda causa de sucesso tem seu segredo. E não é diferente na tarefa da
evangelização.
17 de Março de 2020
Introdução: A Igreja deve dar um salto de qualidade fazendo com que todos se tornem
ganhadores de almas. Paulo, o missionário itinerante, incansável, cheio de audácia,
criatividade e ímpeto evangelizador, anuncia a Palavra, tanto nos centros urbanos como nas
periferias. Ele vai além-fronteiras, é apóstolo dos gentios e das nações. Tem um coração
ardente por causa do Evangelho. O Apóstolo Paulo é chamado a ir ao encontro dos gentios,
dos que estão distantes, dos que ainda não conhecem Cristo. Ele é o missionário das gentes
por excelência.
Evangelizar sempre ao estilo de Paulo é tarefa de todo crente. O mandato missionário
é urgente, é prioridade absoluta para todo o cristão. Não podemos nos envergonhar do
Evangelho. Ai de mim se não evangelizar!
24 de Março de 2020
Texto Base: Jo 4.1-42
Introdução:
Encontramos na Bíblia diversos encontros de Jesus com pecadores. Se tivéssemos
que definir as estratégias de pregação do Evangelho utilizadas por Jesus, veríamos com
nítida clareza que Ele sempre se utilizou de encontros pessoais e transformadores. Um
desses encontros aconteceu junto ao poço de Sicar, uma pequena aldeia de Samaria, onde
Ele falou a uma mulher samaritana.
Deste encontro de Jesus com a mulher samaritana, extrairemos preciosas lições para
um evangelismo eficaz.
O processo pelo qual a mulher samaritana foi ganha merece o cuidadoso estudo por
parte dos interessados em ganhar pessoas para Cristo. Houve quatro estágios principais.
A- “Dá-me de beber” (vs. 8): Jesus chamou a atenção da mulher e teve que fazer algo
contrário ao comportamento esperado pela sociedade de sua época.
B- “Disse-lhe a mulher samaritana” (vs. 9): Ao saírmos da mornidão dos costumes frios,
movidos pelo Espírito Santo, haverá uma abertura ao diálogo, uma oportunidade de
plantar a semente do Evangelho
C- “O dom de Deus [...] te daria água viva” (vs. 10): Dom, do grego “dōrea”: um presente.
De onde temos a ideia de “graça”. O presente de Deus para salvar a humanidade tem
um presente para nós. Quem aceitar este presente “nunca terá sede” (vs. 14).
D- Assim como o poço de Jacó continua a oferecer água ao sedento até hoje, mesmo
depois de 3.500 anos, aquele que receber “da água que Eu lhe der [disse Cristo], se
fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (vs. 14). Quem recusaria um
presente assim? A mulher disse: “Senhor, dá-me dessa água, para que não mais
tenha sede” (vs. 15).
A- “Vai, chama o teu marido” (vs. 16): Sem condenar, nem muito menos acusar, as
palavras de Jesus levaram a mulher a refletir sobre sua atual situação.
B- “Vejo que és profeta” (vs. 19): O cristão que obedecer ao mandamento de Cristo de
amar o próximo como a ele mesmo (Mateus 22.39) facilmente será reconhecido como
um servo de Deus.
C- “Vós dizeis que é em Jerusalém” (vs. 20): O nosso interesse pelo bem-estar e pela
salvação das pessoas desperta nelas o interesse por aquilo que cremos.
A- “A salvação vem dos judeus” (vs. 22). Cristo, manifesto aos patriarcas, simbolizado
no serviço sacrifical, retratado na lei, e revelado pelos profetas, é o tesouro do Antigo
Testamento.
B- “A hora vem, e agora é” (vs. 23): Há um risco não estimado pelo pecador quando se
adia a decisão mais importante de sua vida: aceitar Jesus como salvador. Verdadeiros
adoradores são aqueles que morreram para o velho eu e nasceram em Cristo (II Co
6.2)
C- “Eu sei que o Messias [...] vem” (vs. 25): Nenhuma pessoa pode tomar uma sólida
decisão ao lado de Cristo sem antes conhecer o que sobre Ele está escrito na Palavra
de Deus (Jo 5.39)
D- “Jesus disse-lhe: Sou eu, eu que falo contigo” (vs. 26): Este é o momento certo da
decisão para uma vida toda. O momento que Jesus fala ao nosso coração mediante
a ação poderosa do Espírito Santo depois de conhecê-Lo nas Escrituras. Qual será a
sua decisão?
A- “Deixou [...] a mulher o seu cântaro” (vs. 28): Não deve existir distância entre aquilo
que cremos e aquilo que fazemos.
a. Se forem verdadeiramente produzidas pelo Espírito Santo, nossas decisões ao
lado de Cristo produzirão em nós interesse na salvação das pessoas.
b. A mulher até esqueceu de dar a água que Jesus havia pedido inicialmente (vs.
7)
B- “Vinde e vede um Homem” (vs. 29): Nós produzimos membros, a igreja produz
membros, a religião produz membros, mas Jesus constrói discípulos e só discípulo
gera discípulo: “Saíram [...] da cidade e foram ter com Ele” (vs. 30)
31 de Março de 2020
Introdução:
A igreja vive e cresce para ganhar almas e ao mesmo tempo ganha almas para viver
e crescer. Suas demais atividades são secundarias.
Evangelizar é a suprema tarefa da igreja, que foi por ela recebida diretamente do
Senhor Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19). O mesmo
Jesus que ordenou, também capacitou seus discípulos para fazerem a tarefa. Essa
capacitação, como já temos aprendido, foi o revestimento de poder do Espírito Santo.
Meditaremos sobre as razões pelas quais ganhar almas é a suprema tarefa da igreja.
A- A salvação do pecador foi planejada por Deus antes dos tempos eternos.
B- A morte redentora de Jesus no Calvário, foi apenas a manifestação histórica desse
plano e vontade divinos (II Tm 1.9,10).
C- Deus quer que todos os homens se salvem. Mas como crerão, se não há quem
pregue? (Rm 10.13). Deus quer salvar! Eis a sublime revelação!
2. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE FOI EXECUTADA POR JESUS (Hb 2.3)
A- O autor aos Hebreus nos afirma que foi” anunciada inicialmente pelo Senhor”. Jesus
ocupou-se inteiramente dessa tarefa: ganhar almas (Lc 19.10).
B- DEle, diz a profecia: “Deleito-me em fazer a tua vontade, á Deus meu” (SI 40.8). No
Jardim, sua oração girou em torno desse assunto, essa vontade (Lc 22.42).
C- Sim, a tarefa suprema de Jesus foi a: de salvar pecadores. Por fim, morreu entre dois
pecadores.
D- Seus braços, quando pregado na cruz, representam um convite universal, para os
dois povos - judeus e gentios - encontrarem nEle a salvação de suas almas (Ef 2.14).
3. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE FOI ORDENADA POR JESUS (Mc 16.15)
A- Antes de voltar ao Pai, para agora continuar como nosso Intercessor (Hb 7.25), Ele
entregou a Igreja sua suprema tarefa e privilégio: a missão de ganhar almas mediante
a evangelização.
B- A ordem de Jesus foi seguida de outra não menos importante; esperarem em
Jerusalém o revestimento de poder do alto.
C- Essas são as credenciais da Igreja na execução de sua tarefa suprema: ganhar almas
para Jesus.
D- Uns têm mensagem sem poder. Outros não têm mensagem nem poder. Tenhamos
os dois para, em continuação atingirmos o alvo: o perdido pecador.
4. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE É DIRIGIDA PELO ESPÍRITO SANTO (At 8.29;
13.4)
6. ESSA TAREFA É SUPREMA PORQUE ESTÁ GARANTIDA POR DEUS (Sl 126.5,6)
A- Sim, a mensagem cruz tem a patente divina. Tem marca registrada no céu. É
autêntica.
B- Realmente, onde quer que a tarefa de ganhar almas for executada nos moldes divinos,
os resultados surgirão logo envidas transformadas ou influenciadas pelas bênçãos do
Evangelho. Seja isto nas metrópoles ou nas regiões mais incultas da terra.
C- Deus é o fiador de Sua mensagem. O próprio Senhor Jesus afirmou: “Estarei
convosco”. Ele ordenou a tarefa, mas também nos assegura de Sua gloriosa presença
na execução dessa tarefa.
TEMA 14: MOBILIZANDO A IGREJA PARA O CRESCIMENTO
07 de Abril de 2020
Introdução:
O crescimento da igreja é uma consequência direta da evangelização. Se esta não for
relegada a segundo plano, a tendência a princípio é a obra estagnar-se para depois
decrescer. Grandes trabalhos do passado são hoje pequenas igrejas porque faltou a visão
correta do crescimento.
É imprescindível que entendamos o que significa mobilizar para o crescimento, para
que possamos praticar um evangelismo de resultados.
1. A NATUREZA DO CRESCIMENTO
14 de Abril de 2020
Introdução:
Ao nos envolvermos com a suprema tarefa da igreja, que como já estudamos, é
ganhar almas, resultados são inevitáveis. O crescimento, como resultado de nosso trabalho,
trará bençãos abundantes em todas as áreas de sua atuação, fortalecerá os crentes e abrirá
portas para sua presença cada vez mais atuante na comunidade.
Enumerar todas as bençãos do crescimento é uma tarefa quase impossível porque os
frutos aparecem de todos os lados. Mas destacaremos algumas para que fiquem vivas em
nossa mente, a fim de não desanimarmos na tarefa da evangelização.
A- Avivamento é fruto de uma igreja que ama a santidade. Uma igreja que ama a
santidade confessa seus pecados (Js 3.5).
B- Só o que está morto não pode experimentar uma revolução pessoal. Avivamento
significa “trazer de volta à vida”. Deus quer colocar vida em todas as células desta
igreja ferida (Ez 37.5).
C- Precisamos constantemente de um avivamento:
a. Um avivamento que acorde espiritualmente o crente adormecido, chamando-o
a responsabilidade (Gl 5.24,25).
b. Um avivamento que desperte o cristão indolente, retirando-o da inércia e
motivando-o a retornar às suas atividades (Rm 13.11).
c. Um avivamento que revitalize as forças do cristão desalentado (Is 40.19).
d. Um avivamento que estimule o cristão desmotivado para que prossiga sua
caminhada espiritual (Pv 4.18; I Tm 4.15).
e. Um avivamento que amplie a visão espiritual do cristão determinando aonde
ele quer chegar (Pv 29.18).
A- A igreja que cresce não tem lugar para conflitos. Os conflitos se fertilizam na
ociosidade.
a. Diz-se por aí que “mente desocupada é oficina de satanás”.
b. Sem o envolvimento na evangelização, passa a sobrar tempo para a
murmuração, as críticas descabidas, as intrigas e a falsa santificação, que
expõe o pecado alheio, mas esconde o próprio erro sob a capa da hipocrisia
(Fp 2.14).
c. Não há tempo para descer como alertou Neemias, estamos fazendo uma
grande obra (Ne 6.3).
d. A graça da comunhão cobre nossas imperfeições e lubrifica nossa vida (Sl 133)
B- A igreja que cresce motiva à comunhão: “tinham tudo em comum” (At 2.44)
a. Quando o mundo observar que a Igreja vive numa perfeita koinonia, certamente
teremos receptividade da nossa mensagem, respeito pelos nossos princípios e
experimentaremos um vertiginoso crescimento.
b. A essência do cristianismo está em amar o próximo, em oferecer a outra face,
a dar a capa, a andar a segunda milha, amar os inimigos, bendizer os que nos
maldizem, fazer o bem a quem nos odeia e orar pelos que nos maltratam (Mt
5.39-41,44).
Conclusão:
O crescimento da igreja revitaliza toda a igreja, levando-a a um nível de
amadurecimento na fé extraordinário e dinâmico. O crescimento da igreja traz bençãos
abundantes, fortalece os crentes e abre portas cada vez maiores na comunidade.
TEMA 16: A EFICÁCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO
21 de Abril de 2020
Introdução:
Jesus fez uso de dois símbolos conhecidos – sal e luz – para descrever a dupla função
do crente neste mundo tenebroso.
Vemos nas duas figuras apresentadas pelo Senhor é de que ser “luz” e ser “sal” é
afirmar que há uma contradição, uma oposição entre o modo de viver da Igreja e o modo de
viver do mundo. A realidade é que o Reino de Deus e o mundo são distintos, é como luz e
trevas, porém estão relacionadas uma com a outra: de um lado, a decomposição; do outro,
a preservação; de um lado, a escuridão; do outro, a iluminação. O efeito preservador faz
cessar a decomposição e a iluminação faz enxergar na escuridão.
O mundo jaz no Maligno, por isso, resta a igreja a tarefa de testemunhar, em tal
contexto, do evangelho de Cristo. Para que a missão integral da igreja seja eficaz é preciso
ter como base a vivência na Palavra de Deus. Não se trata de uma experiência apenas
intelectual, envolve também a prática. Precisamos viver o que pregamos, ou pregar o que
vivemos. Não há uma dualidade entre o que o crente diz e faz, do tipo “faça o que eu digo,
mas não faça o que eu faço”.
A- O termo sal vem do grego hals, halos, que tanto significam sal como mar. O valor
primário do sal não estava em seu uso como condimento, mas na sua capacidade de
preservar.
B- A função de preservar.
a. Preservar é uma das funções primordiais do sal. Ele age como um antisséptico
natural, evitando a decomposição dos alimentos.
b. Devemos ter uma atuação preservadora no mundo, onde os padrões morais
são cada vez mais baixos.
c. Como sal da terra, a igreja tem a missão de preservá-la da corrupção, isso
acontece por meio do contato, não fomos chamados para vivermos longe da
sociedade, mas para estar inserido nela, sem, no entanto, se deixar contaminar
pelos seus valores invertidos (Jo 17.15-17).
d. A igreja deve ser sal, quando isso não acontece, ela se torna insípida, sem
sabor, perde sua relevância.
C- A função de temperar.
a. O sal realça o sabor dos alimentos, porem ele deve ser usado com equilíbrio,
pois se, por um lado, uma comida sem sal é insipida, por outro, um alimento,
salgado é insuportável e prejudicial a saúde.
b. Como podemos transmitir sabor ao mundo com a nossa conduta?
Evidenciando em nossa vida prática o caráter de Cristo.
D- Algumas características do sal:
a. O sal produz sede. O cristão como o sal precisa produzir sede espiritual nos
outros, como fez Jesus no 8º dia da festa dos tabernáculos (Jo 7.37b).
b. O sal é invisível quando em ação. O sal, antes de ser aplicado, é visível. Mas,
ao começar a agir, temperando, preservando, torna-se invisível.
c. O sal ajuda a flutuar. Quanto mais salgada for a água, maior flutuação
proporcionará aos corpos. Por exemplo: O Mar Morto
d. O sal impede a predominância do frio. Com efeito, nos países temperados e
frios, o sal é utilizado para impedir que o gelo e a neve se produzam nas
estradas e ruas no rigor do inverno.
E- Preservando e temperando o mundo.
a. Uma sociedade deteriorada pelo pecado necessita de crentes autênticos,
santos, honrados e que testemunhem ousadamente de Jesus (Lc 14.34,35; Cl
4.5,6).
b. A Ética do Reino exige de nós um alto nível de comprometimento em relação
ao mundo.
c. Essa função de sal é outorgada ao crente individualmente, não à Igreja
enquanto coletividade. Não é para a Igreja ser, é para os membros da Igreja,
na sua individualidade, serem.
A- Diferente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida. A
ausência da luz permite que a escuridão prevaleça.
B- A luz simboliza clareza, transparência, conhecimento, direção e revelação divina.
Assim como a lua reflete a luz do sol, o crente deve os raios do “Sol da Justiça” num
mundo escurecido pelas injustiças e pecado (Ml 4.2; Jo 9.5; Lc 2.32).
C- Algumas características da luz:
a. A luz não tem preconceitos. Ela tanto brilha sobre um criminoso, como sobre
uma criança inocente, sobre uma poça de lama, como sobre uma imaculada
flor.
b. A luz tem que ser alimentada (Mt 5.15-16). A luz que iluminava as casas nos
tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio
mergulhado em azeite.
c. A luz não se mistura. Mesmo que ela ilumine um monte de lixo, ou cenas
repugnantes, ela prossegue incontaminada na sua missão de iluminar.
d. A luz é sanadora. Brilhando intensamente e sem impedimento, a luz enxuga os
brejos, drena a umidade, apressa a cicatrização de ferimentos e é germicida.
O ambiente escuro propicia a proliferação de males que afetam a saúde de
várias maneiras (Sl 91.6)
e. A luz é misteriosa e sutil. Ninguém pega a luz assim como se pega o sal.
f. A luz avisa. Ela avisa nos painéis de comando, nas boias náuticas, nos
medidores, nos faróis de veículos terrestres e aéreos, nas torres e nos montes,
nos sinais de trânsito etc. A negligência ante um sinal desses pode ser fatal.
g. A luz resplandece (Mt 5.16)
D- O QUE SIGNIFICA SER LUZ DO MUNDO?
a. Ser “luz do mundo” é iluminar o mundo. Isto significa fazer resplandecer a luz
do Evangelho de Cristo (II Co 4.4)
b. Ser “luz do mundo” é ter comunhão com Deus (I Jo 1.5-7)
c. Ser “luz do mundo” é amarmos o próximo como a nós mesmos
d. Ser “luz do mundo” é também trazer não só iluminação, mas também calor para
o mundo
e. Ser “luz do mundo” é produzir energia.
f. Ser “luz do mundo” é manter-se anônimo. Quando brilhamos, não fazemos
aparecer a nossa imagem, pois somos apenas espelhos (II Co 3.18), luzeiros
(Fp 2.15 ARA), que estão a refletir a imagem de Cristo
E- A manifestação da luz pelas boas obras. Ser discípulo significa difundir a luz de Cristo.
Assim, apresentemos as boas obras à sociedade onde vivemos (Mt 5.16).
TEMA 17: A BELEZA DO SERVIÇO CRISTÃO
28 de Abril de 2020
Introdução:
O serviço cristão é uma das formas mais eficazes de testemunho da igreja. A atuação
dos crentes da igreja em Jerusalém para o serviço resultou na conversão de muitas pessoas
(At. 2.47).
É com amor altruísta e desinteressado que devemos servir ao Senhor Jesus e ao
próximo. No Reino de Deus, o serviço só tem valor quando o amor divino está presente no
coração daqueles que professam servir a Jesus (I Co 13.3). Por conseguinte, servir ao
próximo, como Jesus ensinou, equivale a servir a Deus.
Libertos da servidão do pecado, trabalhemos com alegria e ação de graças para o
nosso Senhor e Rei (Mt 20.28). Auxiliemos ao nosso próximo como gostaríamos de ser
auxiliados (Mc 12.31; Lc 10.25-37; I Jo 3.16). Esta é a mais perfeita lei do amor.
Conclusão:
A pregação da Palavra de Deus, a comunhão e a prática do serviço formam o tripé da
Missão Integral da Igreja. O homem é um ser integral. Portanto, o Evangelho de Cristo
também é integral. Eis porque temos de pregar o Evangelho a toda criatura, amenizar o
sofrimento do enfermo, matar a fome ao faminto e amparar aqueles que precisam de um
ombro amigo. Quando os crentes se colocam à disposição de Deus para realizar a sua obra
integralmente, a igreja local também cumpre, integralmente, o serviço cristão (Mt 28.19,20;
Gn 1.26,28).
TEMA 18: O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA
05 de Maio de 2020.
Introdução:
Mediante a graça divina, tornamo-nos parte do Corpo de Cristo, que é a sua Igreja (I
Co 12.27). E como seus membros, temos por missão viver e divulgar, zelosa e
amorosamente, os valores do Reino de Deus neste mundo. Que jamais nos esqueçamos
que o Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).
Se não tivermos isso em mente, fracassaremos. Mas se levarmos avante a tarefa que
nos confiou o Senhor Jesus, haveremos de expandir o Reino de Deus até aos confins da
terra, conforme nos requer o Filho de Deus. Esta é a essência da Grande Comissão que dele
recebemos.
A- O “Maior” em Humildade.
a. Jesus escolheu homens falíveis para serem seus discípulos. Estes se
defrontaram, tal como acontece ainda hoje, com o orgulho e a ambição, como
se vê na passagem de Marcos 9.33-37.
b. Percebendo neles claramente tais males, Jesus tomou em seus braços uma
criança, a fim de ensiná-los a respeito da humildade, simplicidade e
receptividade (Mt 18.2,4).
c. A verdadeira grandeza está num coração quebrantado, contrito e puro diante
do Senhor (Sl 34.18; 51.17).
B- O Maior deve ser como uma criança.
a. Os seguidores de Cristo carecem ser identificados como pessoas humildes e
dispostas a servirem a Deus e ao próximo (Lc 22.25,26).
b. As crianças não estão preocupadas com cargos ou posições.
c. A criança, além de ser o símbolo da despretensão, da fraqueza e da
dependência, era o símbolo da pureza de fé, da humildade e principalmente da
falta de hipocrisia, isto é, da sinceridade e da transparência.
C- O Maior deve ser servo de todos.
a. O maior no Reino de Deus é o servo de todos (Lc 22.26,27).
b. É o que serve aos enfermos, aos necessitados e aos feridos sem esperar nada
em troca (Tg 1.27).
12 de Maio de 2020
Introdução:
Jesus vivia de acordo com os costumes e tradições da sociedade judaica. Ainda
criança, foi levado, certa vez, por seus pais a Jerusalém por ocasião da Páscoa. Quando
adulto frequentava a sinagoga, pagava impostos e, sempre que convidado, participava de
eventos sociais. Foi numa festa de casamento que realizou o seu primeiro milagre. Em seu
estilo de vida simples e modesto, vivia como um homem do povo, embora fosse o Rei dos
reis e Senhor dos senhores.
Foi em meio às pessoas que Ele transformou a sociedade e o mundo. Pregava,
ensinava, curava os enfermos, libertava os oprimidos pelo demônio e compadecia-se dos
que tinham fome. Ele cumpriu a sua missão de tal forma que ficou conhecido como o “amigo
de pecadores” (Mt 11.19). Como Igreja de Deus, temos uma missão a cumprir junto à
sociedade como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). Nossa missão é transformá-la
através do poder do Evangelho de Cristo.
1. A IGREJA E A SOCIEDADE
19 de Maio de 2020
Introdução:
A falta de empenho em integrar os novos crentes tem resultado em perdas quase
totais da colheita de almas. Segundo pesquisa, de cem novos convertidos, apenas cinco
chegam ao batismo.
A razão desta deficiência está na falta de sustentação da fé do novo convertido em
seus primeiros dias de vida cristã. Tal como uma nova planta em crescimento, que pode
morrer se lhe faltarem os cuidados indispensáveis nesta fase, a falta de um bom trabalho de
integração e discipulado pode sujeitar o novo crente a naufragar na vida espiritual.
A- É o ato de incluir, juntar ou incorporar. É tornar a pessoa parte natural da igreja, jamais
um corpo estranho.
B- É criar condições para a chegada e a permanência da ovelha perdida.
a. Ilustração: o preparo de uma família para a chegada de um bebê.
C- É o exercício do amor com os perdidos.
a. Não basta amar de palavras. É preciso ação.
b. As ações falam mais alto e quando fruto das motivações corretas, indicam o
grau de amor que se tem próximo.
D- É estabelecer o elo de confiança ente a ovelha perdida e a igreja.
a. Este elo se cria quando o novo convertido vê sinceridade no ambiente cristão.
b. Qualquer atitude hostil, por menor que seja, quebra este elo.
c. Nossa tendência é olhar para quem está chegando de maneira arrogante.
d. A festa preparada para o filho prodigo foi uma maneira de mostrar-lhe que ele
não precisava sentir-se constrangido: ali era a sua casa.
A- O poder da atração
a. A atração é o efeito que a igreja exerce sobre a comunidade.
b. A melhor atração é aquela que se opera através do bom testemunho do crente.
c. O poder maior da atração cristã é a cruz de Cristo (Jo 12.32)
B- A importância da atração. A vida é constituída a base de atração. Somos movidos por
aquilo que nos atrai.
C- Os métodos da atração:
a. A relevância da igreja na comunidade;
b. O serviço de recepção da igreja;
c. O aconselhamento após o apelo;
d. A literatura apropriada;
e. A carta pastoral;
f. O início do discipulado. Não há integração sem discipulado; nem discipulado
sem integração.
D- Que a igreja viva um ambiente de amor. As pessoas permanecem na igreja quando
se sentem amadas, quando se relacionam e são envolvidas com outras (I Jo 1.3).
E- Promover Integração Social
a. Trata-se da tarefa de inserir o novo convertido no dia-dia da igreja em todos os
níveis de relacionamentos.
b. A igreja em Jerusalém tinha tudo em comum, pois “... perseveravam na doutrina
dos apóstolos, e na comunhão...” (At 2.42).
c. Em seguida Lucas registra: “E era um o coração e alma da multidão dos que
criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria...” (At
4.32).
F- Promover Integração Doutrinária. O novo convertido estará doutrinariamente
integrado, quando os ensinamentos bíblicos estiverem arraigados em sua alma, pois
assim a Palavra de Deus moldará seu viver.
Conclusão: não podemos perder ninguém. O Mestre disse: “todo aquele que vem a mim de
maneira nenhuma o lançarei fora”.
TEMA 21: AINDA HÁ LUGAR
26 de Maio de 2020
Introdução:
Um dos métodos favoritos de Jesus para comunicar as grandes verdades espirituais
para o povo que o seguia era o uso de parábolas. Aqui temos a parábola da grande ceia
onde nos ateremos apenas a expressão mencionada no versículo 22: “ainda há lugar”.
A- Ontem o dia que passou. Tempo passado, oportunidade perdida. “Passou a sega,
findou o verão e nós não estamos salvos” (Jr 8.20).
B- Amanhã, um dia duvidoso: “Digo-vos que não sabeis o acontecerá amanhã” (Tg 4.14)
C- Hoje, o dia oportuno. Hoje é o dia de cumprimento da Escritura (Lc 4.21). Hoje é o dia
da salvação (II Co 6.2; Hb 3.15). Hoje é o dia das grandes exortações de Deus (Hb
3.13).
D- “Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 3.7,8).
A- A igreja é um corpo (Ef 4.15,16; I Co 12.12). O corpo é lago que cresce. Quando para
de crescer enfrenta a renovação das células.
B- A igreja é um edifício (Mt 16.18; I Co 3.9,10; Ef 2.20).
C- A igreja é um rebanho (Sl 100.3; I Pe 5.2,3; Jo 10.11). Ainda há lugar para novas
ovelhas neste aprisco (Jo 10.16; Is 53.6; I Pe 2.25).
ANDRADE, Claudionor Correa de. O desafio da evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
BUENO, Telma. Igreja saudável: educando para uma vida plena. Rio de Janeiro: CPAD,
2019.
CAMPANHÃ, Josué. Discipulado que transforma: princípios e passos para revigorar a igreja.
São Paulo: Hagnos, 2012.
DAVIS, James O. O evangelista: melhor amigo do pastor. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
DEVER, Mark. Igreja: o evangelho visível. São José dos Campos: Editora Fiel, 2015.
GILBERTO, Antonio. Fundamentos da vida cristã: a prática do evangelismo pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2019.
HOOVER, Thomas Reginald. Missões: o ide levado a sério. Rio de Janeiro: CPAD, 1993.
HORTON, Michael. A grande comissão. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.
NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: testemunhando numa sociedade em ruinas.
Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
PADILLA, C. René. Missão integral: o reino de Deus e a igreja. Viçosa, MG: Ultimato, 2014.
PETERS, George W. Teologia bíblica de missões. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
RAINER, Thom S. Tornando-se uma igreja acolhedora. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
SILVA, Rayfran Batista da. O discipulado eficaz e o crescimento da igreja. Rio de Janeiro:
CPAD, 2019.
WILLARD, Dallas. A grande omissão: as dramáticas consequências de ser cristão sem ser
tornar discípulo. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.
WILKERSON, Rich Jr. Amigo de pecadores. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
FORAM PESQUISADAS LIÇÕES BIBLICAS PARA EBD EDITADAS PELA CPAD, COMO
SEGUE:
• 4º trimestre 1974 – Comentarista: Pr. Geziel Nunes Gomes
• 2º trimestre 1986 – Comentarista: Pr. Eurico Bergstén
• 1º trimestre 1993 – Comentarista: Pr. Geremias do Couto
• 2º trimestre 1992 – Comentarista: Pr. Geziel Nunes Gomes
• 1º trimestre 1996 – Comentarista: Pr. Geremias do Couto
• 3º trimestre 2000 – Comentarista: Pr. Esequias Soares da Silva
• 3º trimestre 2011 – Comentarista: Pr. Wagner Gaby
• 3º trimestre 2016 – Comentarista: Pr. Claudionor Correa de Andrade