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1.1 Porque a humanidade está perdida. Por causa da desobediência de Adão, o homem tornou-se destituído da glória de
Deus (Rm 3.23) e a situação espiritual da humanidade é de condenação e perdição (Rm 5.12,19; 6.23).
1.2 Porque somente Jesus Cristo pode salvar a humanidade. De acordo com as Escrituras, só existe um meio para que o
homem possa obter a salvação: a fé em Jesus Cristo (Jo 3.16,17; At 4.12; Ef 2.8,9; I Tm 2.5). Mas, para que o pecador possa
crer em Cristo, é necessário que alguém pregue o evangelho (Rm 10.13-17). Como poderíamos, então, deixar de falar do
amor de Deus aos pecadores?
1.3 Porque temos pouco tempo. Os sinais que antecedem a Segunda Vinda de Cristo nos mostram que Jesus em breve
voltará para vir buscar a Sua Igreja (Mt 24.1-14; Mc 13.1-13; Lc 21.5-36), como Ele mesmo prometeu (Jo 14.1-3; Ap 22.12).
Por isso, devemos pregar a tempo e fora de tempo (2Tm 4.1,2).
2.1 Proclamação. É a primeira etapa da evangelização e consiste na comunicação ao pecador a respeito de sua condição de
escravo do pecado (Rm 3.23; 6.23); da natureza e consequência dessa escravidão (Mc 16.16; Rm 5.18); do amor de Deus e
de Sua providência, por intermédio de Jesus Cristo para salvação da humanidade (Jo 3.16; Rm 5,8); e da chamada divina
para uma decisão por Cristo Jesus (Mt 11.28; Mc 16.15).
2.2 Convencimento. É a ação do Espírito Santo, por intermédio do crente e da exposição da Palavra de Deus, que convence
o homem do seu estado pecaminoso, da justiça divina e do juízo vindouro (Jo 16.8-11). Após a conversão do pecador, o
mesmo Espírito passa a habitar no novo crente, promovendo a regeneração (Jo 3.1-8; Tt 3.5-7).
2.3 Integração. Depois da conversão, o novo crente deve ser integrado à igreja local e conduzido ao discipulado, onde será
conduzido ao desenvolvimento e amadurecimento da sua fé em Cristo Jesus (Ef 4.12,13; Cl 1.10; 1Pe 2.2). Escrevendo aos
Coríntios, o apóstolo Paulo disse: “Eu plantei (evangelizador), Apolo regou (discipulador); mas Deus deu o crescimento”
(1Co 3.6).
3.1 Como um mandamento. O Senhor nos ordenou pregar o evangelho, pois Ele quer que a mensagem da salvação alcance
a toda criatura (Mc 16.15), todas as nações (Mt 28.19), todo o mundo (Mc 16.15), todas as aldeias (Mt 9.35), todos os
lugares (At 17.30). Todos os crentes, sem exceção, receberam esta incumbência do Senhor (Mt 10.8; 1Pd 2.9).
3.2 Como uma obrigação. O apóstolo Paulo via esta tarefa como uma obrigação: “[...] pois me é imposta esta obrigação;
e ai de mim se não anunciar o evangelho” (1Co 9.16). Não significa dizer que o crente deva pregar a Palavra constrangido
ou forçado, e sim, que devemos sentir no nosso coração um profundo desejo de falar de Cristo aos pecadores, como o apóstolo
Pedro, que disse: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20).
3.3 Como um dever de todo crente. A evangelização não é uma tarefa entregue apenas a liderança da Igreja, e nem a um
grupo de cristãos, mas, a todos os salvos (Mt 28.19,20; At 1.8). Portanto, todo aquele que foi alcançado por tão grande
salvação, deve falar de Cristo aos pecadores. O próprio Jesus disse: “[...] de graça recebestes, de graça daí” (Mt 10.8).
3.4 Como um desafio. Pregar o evangelho não é uma tarefa fácil. Todo aquele que se dispõe a anunciar a mensagem da
salvação deve estar consciente que sobrevirão dificuldades. Os apóstolos, por exemplo, foram açoitados, ameaçados e até
presos por pregar a Cristo (At 4.17,21,29; 16.22,23; 22.19,24,25). Paulo também enfrentou oposição por parte de Elimas, o
encantador (At 13.8-12); no Areópago, por parte dos escarnecedores (At 17.32-34); e, nas suas viagens missionárias, por
parte das autoridades religiosas de Israel (At 9.23; 13.45,50; 14.1-5).
3.5 Como um privilégio. Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com Deus. Paulo diz que nós somos
“cooperadores de Deus” (1Co 3.9). E, quando estamos pregando a Palavra, o Senhor coopera conosco (Mc 16.20). Como é
gratificante saber que, através de nós, muitas vidas poderão ser salvas (Rm 10.13-15; Jo 1.41,42). Paulo tinha esta experiência
com os irmãos de Tessalônica (1Ts 2.7-11,19,20), e como alguns dos seus filhos na fé, como Tito (Tt 1.4) e Onésimo (Fm
10).
3.6 O compromisso de cada um de nós com a obra de missões. O sentimento do evangelizador deve ser o mesmo de
Cristo: amor e compaixão pelas almas (Mt 9.36; 14.14; Mc 6.34; 8.2; Lc 7.13; Jo 10.11). Por isso, todo o seu ministério foi
dedicado à conquista dos pecadores (Jo 4.34), pois Ele as via como ovelhas que não tem pastor (Mt 9.36) e como doentes
que necessitavam de médicos (Mt 9.12). O amor pelas almas é o resultado de uma comunhão íntima com Deus (1Jo 4.19,20),
bem como do conhecimento da perdição do pecador (Rm 6.23). O amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito
Santo que nos foi dado (Rm 5.9), nos impulsiona poderosamente a levar as Boas Novas aos perdidos (2Co 5.14). Assim, o
ganhador de almas, como o apóstolo Paulo, não deve temer prisões, tribulações e nem mesmo a morte (At 21.13), mas,
seu desejo é cumprir com alegria a sua carreira de testificar do evangelho da graça de Deus (At 20.23,24).
CONCLUSÃO
Como Igreja, devemos estar cônscios da nossa responsabilidade aqui na terra de proclamar as boas novas de
salvação a todos os homens. Devemos utilizar dos diversos canais legítimos que dispomos, para que a mensagem de Cristo
possa alcançar o maior número de pessoas. Esta, sem sombra de dúvida alguma, é a maior contribuição que podemos dar a
nossa sociedade.
REFERÊNCIAS
• ANDRADE, Claudionor Correa de. Dicionário Teológico. CPAD.
• BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo. CPAD.
• BOYER, Orlando. Esforça-te para Ganhar Almas. VIDA.
• COLEMAN, Robert E. Plano Mestre de Evangelismo Pessoal. CPAD.
• GABY, Wagner. Até os confins da Terra. CPAD
• GILBERTO, Antônio. A Prática do Evangelismo Pessoal. CPAD.
• HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. CPAD
• PEREIRA, Shostenes. Fundamentação Bíblica para Evangelização. BEREIA
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal para Juventude. CPAD