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vocâ só ancontra na
Ravista LA/ICE
Editor: Marcos Roland
Editoração eletrônica: Wilson Pessoa
Colaboraram nesta edição: GM Garry
Giovanni, Grande Kasparov (ChessBase), GM Gilberto Mil os,
em Buenos Aires MI Herman Claudius, J. Carlos Vieira, GM
Leitor amigo' LANCE Rafael Leitão, GM Reinaldo Vera e MIF
Está em suas mãos aLa11ce núme- Revista Brasileira de Xadrez Tatiana Ratcu.
ro 26, que destaca em primeiro lugar o 1998 Ano 4 NR 26 Foto da Capa: Adriano Valle
feito do jovem Giovanni VescO\ i no ABRILJMAIO Todos os direitos reservados.
Torneio de Vil la Marte! li , pnn íncia de
Buenos Aires, Argentina. em fi nais de na do letão naturalizado es panhol: o tão e m um grande torneio aberto na
maio. Ele conseguiu sua \Cgunda. nor- encontro denom inado "Xadre z do Fu- Alemanha. N ão percam!
ma de grande mestre n e~se evento. que turo·· (o match Kasparov-Topaio v com
assistiu a uma nova dobradmha brasi - a ~üuda de computadores): o canto de Grandes eventos
leira nopodium de um torneio interna- um ve lho guerreiro, Korchnoi, que aca-
em perspectiva
cional: Gilberto Mi los Jr. dividiu os lau- ba de vencer um torneio Categoria XV
A FIDE anuncia para o fim deste
réis do primeiro posto com Giovann i. em Serajevo: o gra nde desafio
ano e início de 1999 a realização do seu
Giovanni é um talento invulgar, um "Giants'". cm Frankfurt, que inclui um
seg undo Campeonato Mundial
dos maiores de ~ ua geração no cc nü- tornei o rápido Cat. XXIT (com Kas-
Knoc kout, em um local realmente ba-
rio internacional , que vo lta a brilhar, parov. KramniJ.... Anand e l vanc huk ) e
dalado: Las Yegas, Estados Un idos.
após alguns anos de certa instabilida- um mat ch homem-máquina para nin-
Certamente haverá uma grande progra-
de. Parece que e le vo ltou a trabalhar g ué m botar defeito· Anand ,., Fntz 5.
mação paralela.Portanto, vamos ao
duro e os res ultados não se ti zeram es- c~ te auxd1ado pelo ma i ~ possante com- jogo!
perar. Parabéns a Giovanni e um reca- putador pessoal disponível no me rca- E está agendado para o mês de se-
do: queremos mais' do. No plano nacional, te rnos a Semifi- tembro, no Rio de Janeiro, o primeiro
nal do Campeonato Bras ileiro, em Campeonato Mundial Juveni l por Equi-
E mais... Te resina, a quinta e última etapa e limi - p_es, uma oportun idade para a consa-
natória do grande Campeonato Paulista gração de Rafael Leitão, G iovanni
Outros des taques de sta edição
de 199R. e a participação de Rafael Lei- Vescovi, Tatiana Ratcu e c ia.
são a continuação do Boletim do Cam-
peonato Mundial da FIDE. o New York
Open , onde esteve o nosso co labora-
dor José Carlos Vieira, o Campeo nato Su~nário
Paulista 1998. um g rande e vento do Editotial
xadrez nacional. o Festi\al Pan-ameri- G iovanni Vescovi faz segunda norma de Grande Mestre 2
cano da Ju, entude. re.d!zado em Festi val Pan-amcricano da Juventude 4
Florianópolis. e rnai" um c apitulo da
Bolettm do Campeonato Mundial da FIDE (III) 5
História dos Campeõe-. ~lunJ1a ~-por
Garry Kasparov ( ChessBa ~e l Sem e'-
XJdrez pJra pnnctptantes 19
quecer as nossas scções fixas : Herman Relance 23
C laudius e se us quebra-cabeças de Nc\\ Yot:k Open 9 26
tática, Tatiana Ratcu ensinando xadrez Paulistão 98: uma fe..,ra de xadrez 28
para a guri zada, com as ilust rações
Uma defesa moderna contra oS 1. tema Reu 30
imperdíveis do jovem artista Rodri go
Di Biase, e Relance, um olhar rápido
História dos Campeões do Mundo 33
sobre o notic iário do xadrez nacional e Quem mata esta? 38
internac ional. Significado dos símbolos 40
O MELHOR RELÓGIO DE
XADREZ DO BRASIL
EXPORTADO PARA MAIS
DE 20 PAÍSES
PEÇAS OFICIAIS DO
CAMPEONATO
BRASILEIRO DE 1993
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Terceira rodada
Comentários de Gilberto Milos
Adams,M 1,5-2,5 28.rlc4 'fJ.e7 flf6 5.®e2 b5 6.~b3 {j;_e7 7.c3 d5 8.d3
0-0 9.~g5 dxe4 10.dxe4 ~7 ll.~e3
Tiviakov,S ~5 IZ.C~c2 ~4 13.{jJcJ ~b7 14.flbd2
Adams venceu outro matc h com
fud2 15.~xd2 cS 16.0-0 ®c7 17.b3
firmeza e jogando bem.
ã:fd8 18.a4 ~c6 19.ã:fdl h6 20.~e3
A pnmeua partida caminha va para
®b7 21.~2 ili6 22.0 ã:d7 23.c4 bxa4
o empate, mas um ~urpreende nte ata-
24.ã:dbl axb3 25.~xb3 ®c7 26.fuc5
que ao re1 pela:> c::ba~ brancas. com
ã:dd8 27.~xa6 ®c8 28.~c5 ®xa6
poucas peças n' tabuleirO leHm o
29.~xe7 ®xal30.ã:xal fual+ 3l.Q;lf2
GM inglês à \itóna ~a e~unda, ele
rld7 32.~b4 rla2 33.Q;le3 ã:d4 34.~c5
sacrificou a dama para -.egurar a po i-
~g4+ 35.fxg4 ã:xe4+ 36.~xe4 ã:xe2+
ção e assegurou o empate
37.Q;lxe2 ~xe4 38.Q;lf2
'h-'h
Adams,M (2680) -
Tiviakov,S (2590)
Siciliana (851) 19.h5!± g:th5 Akopian, V 4-3
Primeira partida (29 g5 30 0 h3]
.JO. .t ~h7
Vaganian,R
l.e4 c5 2.~f3 d6 3.~b5+ ~c6 4.0- .3 ~6 31 ~f5 ã:h7 32.ã:b4+-] Do vencedor deste match sairia
0 ~d7 s.~el flf6 6.c3 a6 7 .~fl ~g4 Jl. x hJ e7 32.~ e6++- Wh8 meu adversário, caso eu vencesse. Eu
8 .d3 g6 9.'~)bd2 0 g7 IO . h3 ~ xf3 33.ã:c7 f5 J.t.:;dd7 ~gS 35.flg6+ l-0 não tinha preferência e sabia que
11.~ 0-0 12.d4 cxd4 13.cxd4;!; rlc8 ambos jogadores tinham estilos se-
l4.®b3 ã:c7 15.~f4 ~d7 16.ã:ad 1 ®b8 Th iakov,S (2590)- melhantes e se preocupavam, primei-
17.h4 e5 18.dxe5 dxe5 l9.~e3 ®e8 Adams,M (2680) ramente, em não perder.
20.®a3 ®e7 2l.®xe7 ~xe7 22.g3 h6 Ru~ Lopez (C77) O match foi duríssimo, bem jo-
23.ã:d6 ~8 24.ã:d2 ~f6 25.ã:dd 1 ~xe4 Segunda partida gado e com pouquíssimos riscos. A
26.~xh6 ~xh6 27.rlxe4;!; f6'! última partida, que classificou Ako-
[27 ...~g7] pian, foi jogada no ritmo relâmpago.
ões, sem entregar uma torre c portanto 2l.fld2'. seguido de flfl - fle3 , 29... ®c2- + 30.ffxd6
perderiam, uma vez que seus peões não deixando em aberto a possibilidade [30.Wxc2 fí:xc2+ 3 1.\tlgl ~c7 ;
estão suficientemente avançados para de g4. 30.~d3 ®xd2+ 3l.~xd2 ffdl -+]
compensar tal perda. 46.fí:Xd4+ \tlf] 2 1... 15! 22.exf6 ®xf6 23.!!e3 ~d7 30...®e4+ 31.\tlh3 ffc2 0-1
24.~d3 flg6p 2S.fS a4 26.~al a3?
47.Hfl +\tlg3 48.ffg l + wt2.
46-!il d4+ \tleS [26 ... ®xd4 27.flc2 ®f6 28.g5 Krasenkov,M (2645)-
[46 ... \tlfJ 47 .fff8] \Wxg5 + (2X ... ®f7 29.®e2 flh4 30.!!e7+- Bareev,E (2670)
47.\tldl fí:c8 48.fí:8d7 ff8c7 49.fí:d8 ) 29 .!!g2+-; 26 ... c5] Holandesa/Leningrado (A81)
l:!c8 Y:r-Yz 2 7. b4 c5?! 28.bxc5 bxc5 Segunda partida
29.dxc5± fleS 30.fl b3 ~a4 31.\Uc2
Khalifman,A (2655) - ã:ad8 32.fld4 ~xc2 33.l:!xc2 ff b8 l.d4 f5 2.g3 ~f6 3.~g2 g6 4.~h3
Anand,V (2765) 34.fle6 fff7 3S.c6 flc4 36.ffel +- ~g7 s.~f4 flc6 6.d5 ~es 7.~c3 c6 8.e4
Bogoíndia (E ll ) [36.!!xc4'! dxc4 37.c7 ã:c8 fxe4 9.~xe4 ~xe4 I O. ~xe4 cx d5
Quinta partida ( LS min + I Os) JX.®dR+ !!fR] ll.í:ixd5 e6 12.1~g2 0-0 13.0-0 aS
36 ... l/!J h4 37.c7 ã:e8 38.!!f2 ~b6 l4 .a4 ;; a6 IS .ff bl ~c6 t6. c4 e5
l.d4 ~f6 2.flf3 c6 3 .c4 \U b4+ 39.®d4 flc8 40.â e3 h5 4l.®xd5 hxg4 17.f:d5 d6 18.~e4 fld4 19.~e3 11ih8
4.~bd2 0-0 S.a3 \Uxd2+ 6 .\Uxd2 b6 4Hjg5 1-0 20.:;il~d4 exd4 21.f4 ~d7 22.b3 ®c8
7.~g5 ~b7 8.e3 d6 9.~d3 ~bd7 10.0- 23.;;d3 s-eS 24J::Ibell:!aa8 25.h4 ffae8
0 h6 ll.~h4 c5 L2.\Ug3 -d5 13.cxd5 Krasenkov,M 1,5-0,5 26.:;:;g2 ~g4 27.@13 ~f5 28.~e4 ~g4
exd5 14.dxc5 bxcS IS.b4 'fle4 16.l:!cl 29.~ 0 ~rs 30.@e4 ~e6 3l.h5 gxhS
fu g3 17.hxg3 c4 18.\UfS 'flf6 19.®d4 Bareev,E Yt-Yt
®b6 20.l:!fd 1 s:ic8 2I.;.b I ..... g.:t 22.e.t
fffe8 23.®xb6 axb6 H .exdS bS 25.l:kJ A hoa e i nstr uti va vitó ri a de Beliavsky,A 2,5-1,5
l:!ad8 26.l:!e3 l:!xeJ 27.fxeJ gas 28.e4 Kra~enkov na primeira partida garantiu
l:!xa3 29.e5 ~d 7 30.e6 fxe6 3l.dxe6 sua classificação. Foi um modelo de Rublevsky,S
~x e6 32 .~d4 s:ig4 33.~xb5 l:! b3 co mo jogar a variante "M uro de pe-
34.ffcl l:!xb4 35.~a2 fl b6 36.flc3 í:ie6 dra". A partida que decidiu o match
37.l:!b1 l:!xbl+ 38.í:ixb I fldS 39.flxd5 i\ posição fin al da segu nda parti- contou com um erro incríve l d e
~xd5 40.M211if7 4l.Wc3 \Uxg2 42.\tld4 da era muito fa vorável às brancas. Rublevsky. Não tenho certeza sobre
~fl 43.~e4 Wf6 44.~13 11it'S 45.í:id I l1ig5 qual deveria ser o resultado final da
46.~13 h5 O-I Bareev,E (2670) - partida, mas ele tinha apenas uma op-
Krasenkov,M (2645) ção e não a utilizou. Só os nervos po-
Holandesa (A84) dem explicar tal jogada.
Azmairaparashvili,Z Primeira partida
1,5-0,5 Beliavsky,A (2710)-
l.d4 dS 2.c4 e6 3.~13 c6 4.e3 fS Rublevsky,S (2650)
Aleksandrov,A Este sistema é melhor para as pre- Catalã (EOl)
tas após a jogada eJ das brancas, uma Primeira partida
Azmaiparashvili,Z (2645) - \ez que o bispo branco de casas
Aleksandrov,A (2660) pretasfíca atrás da cadeia de peões. l.d4 d5 2.fll3 e6 3.g3 c5 4.~g2
Escocesa (C45) s .\Ud3 flf6 6.0- 0 ~d6 7 .b3 ®e7 cxd4 5.0-0 ~f6 6.~xd4 e5 7.~13 ~c6
Primeira partida [7...0-0 8.~a3! ] 8.c4 d4 9.e3 c;tlc5 10.ex d4 ~xd4
8.\Ub2 ll.~xd4 fud4 l2.~g5 0-0 l3.fr3 h6
Nesta partida, qu e d ecid iu o [8.a4'?] 14.c;tlxf6 ®xf6 15.b3 ®g6 16.l:!e1 f6
LANCE Revista Brasileira de Xadrez n° 26 7
17.4JdS Wf7 18.f4 4Jc6 19.1Wd3 il h8 30.fld3 b3 31.4JeS fld7! 32.4Jf7+
20J:!fl ~e6 2t.:ã:ael I!Yd7 22.We3 c;!;>g4 [32.ilid7 bxc2-+]
23.fxe5 4Jxe5 24.h3 c;í;> f5 25Jâd 1 32 ... we7 33.4Jxd6 ilicS 34.4JfS+
:ã:ad8 26.'it>h2 b6 27.4Jxf6 ®xdl Wf6 35.c;í;> b 1 hS 36.g3 fua4 37.1t>d2 ~dS
28.!Ixdl ftxdl 29.Wxe5 lâxf6 30.g4 38.~e3 ~e6 3 9.Ítid3 4Jxb2 40.~xa6
~ g6 31.1/YbS+ lt> h7 32. ~ d5 c;í;> f7 ileS 41.c;í;> bS Wd4 42.h4 g4 43.4Jg2
33.~e4+ ~g6 34.~dS c;í;>f7 35.c;í;>e4+ flc4+ 44.~xc4 ~xc4 4S.ili4 ~f7 0-1
~g6 36.~d5
Yz-Yz Svidler,P 1,5-0,5
Rublevsky,S (2650) -
Epishin,V
Beliavsky,A (2710)
Pire (808) Fiquei realmente impressionado
com o sacrifício d e peão feito por
Segunda partida
Svidler, na vigésima jogada da pri-
l.e4 d6 2.d4 4Jf6 3.flc3 g6 4.flf3
Dreev,A 1,5-0,5 meira partida. Comentei com Rafael a
respeito da profunda concepção do
~g7 s.~c4 4Jc6 6.d5 ~b8 7.h3 c6 Sadler,M tricampeão russo e de corno deveria
8.~b3 0- 0 9.0- 0 b6 IO J:2g5 0 b7
ser seu preparo.
1l.lâel 4Jbd7 12.dxc6 Glxc6 13.fld5 Drccv.A (2640)- Sadler,M (2665) Alguns meses depoi s, lendo are-
h6 14.~h4 e6 15.~xf6+ flxf6 16.fld4 GDA(D20) vista holandesa New in Chess, encon-
~b7 17 .4J b5 g5 I 8 .fl xd6 0 xe4 Primeira partida trei análises do próprio Svidler sobre
esta partida. Ele confessou ter pendu-
l.d~ eiS 2.c4 dxc4 3.c4 flf6 4.c5 rado o peão!!
fld5 5.0 xc4 flc6 6.flc3 4Jb6 Hib5 c;í;>d7 Só mesmo um jogador muito pro-
Beliavsky,A (2710)- 8.fl t3 c6 9.0- 0 'lí-'lí fundo pode pendurar um peão e der-
Rublevsky,S (2650) rotar um jogador do níve l de Epishin.
Catalã (EOI) Sad ler,M (2665) - Dreev,A (2640)
Terceira partida (25 min + I Os) GD/Merano (048) Svidler,P (2660)- Epishin,V (2570)
Segunda partida Caro- Kann (B12)
l.d4 d5 2.4Jf3 e6 J.gJ c5 4. ~g2 Primeira partida
cxd4 5.0-0 41f6 6.f hd4 e5 7 ... . n ~c6' l .d ~ d5 2.c~ c6 3. f3 '- f6 4.z..c3
8.c4 d4 9.e3 ~ c5 I O.c:\d~ ~xd4 c6 5.cJ .hd 7 Ó.wd3 fhC~ 7. .., :\C-1 b5 t.e-t c6 2.d4 d5 3.e5 ~fS 4.4Jf3 e6
11.4Jxd4 4Jxd4 12. ~g5 0-0 13.flc3 8.0 d3 Ç,. !J7 9.0- 0 a6 IO.e4 c5 I I.d5 5 ....e2 c5 6 . .>te3 cxd4 7.fl xd4 fle 7
h6 14.~xf6 I!Yxf6 15.1'4 I!!J b6 16.~f2 ®c7 12.dxc6 fxe6 I 3.c;í;>c2 c;í;>d6 8.~g5 '9 a5+ 9.~c3 Ítig6 10.0-0 a6
13 ... 0 O O 14.f!g5 flc5 15.®e2foi 11.h4 h5 12.c;í;>d3 c;í;>xd3 l3.cxd3 4Jbc6
4Jc6 l7.f5 lâd8 18.fld5 ®c5 19.f6 g6
20.lâcl ~e6 2l.lâc3 Wh7 22.c;í;>e4 fl b4
jogado pelos mesmos jogadores, com l4.flf3 flg615.d4 ~e? l6.~xe7 flgxe7
as mesmas cores, no Mundial por l7.a3 ilis 18.g3 ®b6 19.4Ja4 \Wa7
23.a3 I!Yd4 24.Wxd4 exd4 25 .l;b3
Equipes cm Lucerna, 1997. O inglês
4Jxd5 26.cxd5 ~xdS 27.c;í;> xd5 l:âxd5
venceu a partida cm 62 la nces.
28.lâxb7 lt>g8 29.\!?fl aS 30.ile2 d3+ 14.flg5 flf8 15.f4 0-0-0 16.1\!iel
3l.Wdl g5 32.lâc7 l'íb8 33Jâc3 l!? h7 c5
34.b3 lt>g6 35J!f3 iâb6 36.ild2 h5 [lô ... hô 17.1Jt3 0xt<l 1X.e5 c;!;>xc l
37.lâfxd3 :ã:xd3+ 38. 1!? xd3 wxf6 llJ.!:í:xc I '<i]
39.'it>d4 iâd6+ 40.I!?c5 iâd2 4I.h3 l!?fS 17.a4'!! h4 18.flc2 h6 19.fxe5
42.b4 axb4 43 .ax b4 ile4 44.b5 f5 c;!;> xc5 2H.flf3 flc6+ 2l.fl xe5 l/lixeS
45.b6 f4 46.gxf4 gxf4 47.h7 l:'! d8 22.!:í:f5 ®d6 23.0 f4
48.1t>b6 lâb8 49.lâc8 [:!3 .e5 ®c6)
(Ver diagrama) 23 ...~xf4 24.9Jxf4
49 ... :ã:xc8?? [o24.lâxt4]
(49 ... ã:xb7+ 50.ilxb7 t] 5 l.l!?c6 24 ... lâhe8 2S.:ã:d I lâxc4! 26.lâxd6
f2 52.:ã:f8 lt>e3 53.Wd5 We2 54.We4 H:xe I + 27.Wf2 !hd6 28.lâxc5+ ild8
fl® 55.:ã:xfl lt>xfl 56.h4 (56.M4 we2 29.ilxel gS!+ 20.flc S ~fxd4 21.lâc1 ~x f3+
57.1t>g5 lt>f3 58.wxh5 l!?f4=) 56 ...1!?e2 I\ partir deste momento, Dreev 22.1/!JxfJ 4Je7 23.lâc3 !!c8 24.:ã:fc1 :ã:c6
57.1t>f5 wd3 58.wg5 ile4 59.wxh5 jogou o ti na I ele forma impecável, ex- 25.b4 1Wb6 26.®f4 ®c7 27 .a4 4Jg6
plorando cada detalhe e dando a im- 28.\Wd2 1Wxe5 29.b5 axbS 30.axb5 lâb6
wf5=J
pressilo de qu e as brancas não poderi- 3l.~d3 ®d6 32.lâc8+ wd7 33.!!1c7+
SO.bxc8® l!?f3 5 I .il b7
am escapar. ®xc7 34.lâxc7+ wxc7 35.\Wc3+ wd7
1-0
Quarta rodada
Comentários de Rafael Leitão
muitas vezes inesquecíveis! I ca em que Morphy esta va à altura dele. Negras: Jogador amador
A seguir, c0Jl1entarei uma partida O Congresso consistia numa série New Orleans, 1849
de um dos mais fortes jogadores do de matches eliminatórios, e Morphy
século passado, famoso por sua cria- derrubou seus três primeiros adversári- l.e4 eS 2.f4
tividade, por seu JOgo agressivo e por os. antes ue ucrrotar Louis Paulsen no A abertura é a fase da partida cujos
introduzir alguns conceitos pus icionms match tina! por 6 a 2. Paulsen mostrou- objetivos mais importantes são:
e táticos do jogo. Falo <.lo amencano se. ma1s tarJe. um excelente JOgador e - Dominar as casas centrais do ta-
Paul Morphy ( 183 7-1 X84 ). grande estrategtsta, sendo que muitas buleiro (e4, d4, e5, d5) por meio de
Conhecido co mo "O orgulho e .1 ue suas tdéia'i de abertura foram adotadas peças ou de peões;
tristeza do xad rez". Morph y foi um por grandes mestres um século depois. - Desenvolver as peças de tal fomia
grande jogador, mas sua verdade1ra O fato de Morphy ter vencido esse mes- que estas criem ameaças que dificultem
categoria- em comparação com outros tre <.la defesa pode ser uma prova me- o desenvolvimento do adversário;
campeões- permanece um e ni g ma até lhor de suaforça do que sua vitória, - Proteger o rei efetuando o roque
hoje, mais de cem anos apôs sua mor- llllllto mais admirada, contra Anderssen. curto ou o roque largo. Em alguns ca-
te. Entre todos os e nxadri stas conhe- <h sucessos de Morphy baseavam- sos, o re i se mantém nas colunas cen-
cidos como os melhores dn mundo c m se em seus conhecimentos das posições trais "c", "d", "e" ou "f', rnas esses
suas épocas, ele teve a carreira mais aberta.., c no talo de saber desenvolver são casos especiais que geralmente
curta e ja mais encontrou adversá ri o as peças rapidamente nas clássica~ aber- ocorrem quando o rei recebe um xeque
que pudesse vencê- lo. Sua fa ma te m luras do 11anco do rei e tomar a iniciati- e a melhor opção é movê-lo.
sido sustentada por menos de 75 par- va de manetra económica, sem desper- A rapidez e a eficácia com que de-
tidas sérias e um número maior de bri- diçar lances. Geralmente, os contempo- senvolvemos as peças e ocupamos o
lhantes vi tórias em part idas informais. râneos de Morphy atacavam sem uma centro do tabuleiro é tão importante que
Morphy foi aclamado como pro- base ue desenvolvimento sólida ou jo- podemos até entregar um peão em troca
dígio aos 12 anos de idade, quando der- gavam um xadrez de manobras, com disto. É o que ocorre com o lance 2.f4
rotou o mestre Lowenthal, em visita à lances desperdiçados e irrelevantes que nesta partida. Chamamos de Gambito o
cidade natal de Morphy, Nova Orleans, emperravam seus planos. sacrificio de um peão com o intuito de
numa série de partidas amistosas. O tema principal da partida que ganhar tempos, dominar o centro e de-
Jogue .x adrez,
não faça a~ueJTa! ·
MikhailTal
2 3 4 5 ó 7 R 9 lO 11 12 tot pcrf
Reykjavik lnternational qu,ttro pai~c~ (Lnânia. Hungrta. \ enc1da pelo MI argenti no Guillermo
O XVIII Reykjavik lnternational, Romên ia e México) ; o segundo. um Llanos (8/9). um dos poucos partici-
evento que faz parte do VISA Nordie torneio aberto com a participação de pantes não-chilenos . O segundo e o
Grand Prix 1998/ 1999, aconteceu e ntre cerca de I00 jogadores, quase exclusi- terceiro lugar foram ocupados, respec-
os dias I Oe 18 de março na i nteressan- \ a mente locais. O evento principal tes- tivamente, pelos MI's chilenos Daniel
te capital islandesa, aquecida por um tem unhou a boa fase do MI ucraniano Barria c Rodrigo Vasquez (7,5/8), este
manancial de águas termais. Desta vez, Sergei Ovscjevitsch (2475), que nas IO vencedor das duas últimas edições do
a festa coube à dupla norte-americana, rodadas obteve? vitórias, cedendo evento. Prova de que Guillermo Li anos
os GM's Larry Christiansen (7.5/9 ) e apenas três e mpates e conseguindo um não estava no Chile para brincadeira
Nick DeFirmian (7/9), que ocuparam, ratillf{ performance de 2635. Entre os foi sua outra vi tória, em seguida, no
isolados e sem perder panicla. o pri- egípcios, que naturalmente perde ram torneio fechado "Copa Cincuentenario
meiro e o segundo posto, respectiva- o nwtch frent e a uma equipe bem mais Ciudad de Viiia dei Mar", superando
mente. Salvando as honras nórdicas, forte- com a presença inclusive de fortes jogadores.
o GM dinamarquês Curt Hansen (6,5/ três GM's (Sax. Csom e Ghitescu)-os
9) foi o terceiro colocado. MT's Himdan . Hassan eSarwat foram Las Vegas
os melhores: c muito embora tenham A cidade-cassi no norte-america-
Golden Cleopatra Festival obtido apenas metade dos pontos (5/ na, também pólo das mais variadas
A Federação Egípcia de Xadrez, a I0). conseg uiram uma performance de convenções e eventos, abrigou no fi-
exemplo do ano passado, organizou, mais de I00 pontos acima de seu rating nal de março o Aberto Nacional com
na capital Cairo, em meados de março. oticial FIDE, na casa dos 2300. uma excelente afluência magistral (a
o Golden Cleopatra Festi vai, com o maioria dos GM's não-americanos vin-
objetivo de promover o xadrez na terra Magistral Internacional dos do Open de Nova Iorque fi naliza-
dos faraós. O festival, contando com Esucomex 1998 do a lguns dias antes). Q GM inglês
bom patrocínio, apresentou doi s even- O mais importante torneio aberto Julian Hodgson venceu a competição
tos: o primeiro, um encontro de dez do Chile teve lugar na capital Santiago por tie-break, ao lado dos GM' s
mestres do Egito contra uma se leção entre 27 de fevereiro e 8 de março.A Blatny, Ehlvest, Epishin e Pigusov, re-
composta de dez mestres vindos de prova, reunindo 160 enxadristas, foi cebendo cada um a quantia de U$2.300.
Torneio na índia
Realizou-se na primeira quinzena de março, na cidade de Kozhikode, na Província de Kerala, Índia, um torneio internacional de
Categoria JO (2478), o Golden Jubilee lntemational. com a panicipaçãode 5 GM's e 7MI's. O vencedor foi o jovem fvU indiano Abhijit
Ku'nte (2460),já campeão juveni l de seu país e também asiático, encUJtando assim o caminho para tomar-se o quarto GM indiano, ao
lado do consagradíssimo Anand além de Banra e Thipsay. Kuntc. de 2 1anos, recebeu como prêmio, além do troféu, a quantia de 80
mil rupias, equivalentes a modestos 2 mil dólares americanos, pouco diante da dimensão do evento que testemunha o continuado
crescimento do xadrez na te1Ta hindu após o boo111 representado pela ascensão de Anand no cenário enxadrístico mundial.
Kozh1kodc (IND). III 1998 cal. X (2478)
~ 3 4 5 6 7 8 9 o 2 lOI pcrf
Mar dei Plata todo parti ciparam 159 jogadores. O s 14.~g5 flg6 15.~xf6 0xf6 16J!xh5
O Aberto de Mar dei PI ata, um dos a lto~ custos com passagem e estada l';'í xh5 l7.0x h5 ~e5 18.®f3 ®g5+
prestigiados torneios da J\rge nti na, conti nuam impedindo uma maior parti- t9.wbl flf4 20.g4 0 d7 2I.flde2
aconteceu entre 4 e 12 de abril e cipação de brasileiros nos grandes tor- Talvez mais preciso fosse
averbou a boa forma do MI arge nti no neios abertos na terra portenha. 2l.flce2.
Alfredo Giaccio, que venceu sozinho 2I ... we7 22.flxf4 ®xf4 23.®d3
a competição, acumulando 7,5 pts nas Va n Riemsdijk.H (2375) - l';'íc8 24.13 0xc3 25.bxc3 f6 26.g5 fxg5
9 rodadas. O MI Fernando Braga. tam- Szmetan,J (2420) 27.0g4 ®e5 28.®d4 Hxc3 29.®xe5
bém da Argentina, capitaneou um con- Sicilia n a (895) dxe5 30.Hht 0 a4 31.Hh7+ wd6
junto de 6 mestres ocupando da se- 32.â:xb7 0 xc2+ 33.wb2 ã:c6 34.ã:g7
gunda à sétima posição (7/9), entre os l .c4 c5 2.flf3 d6 3.d4 cxd4 4.m:d4 0 a4 3S.â: xg5 â:c2+ 36 .\!;lbl Hf2
quais os brasileiros Herman Claudius flf6 S.flc3 a6 6.~g5 e6 7.®f3 flbd7 37.â:g6 ~d7 38.l';'í h6 aS 39.â:g6 Hd2
(4°) e Mauro de Souza (7") o veterano ~!.0-0-0 ~e7 9.0e2 h6 fo.~e3 fle5 40.l';'í h6 a4 41.a3 â:d3 42.wb2 Hb3+
GM argentino Oscar Panno (3"). Ao li. \I!Jg3 gS l2.h4 gx h4 l 3Jhh4 hS 43.wa2 l';'íb6 44.Hh2 Hb3 Y.-Yz
LANCE Revisto Brasileiro de Xadrez n° 26 25
New York Open 98
José Carlos Gonçalves Vieira
Minasian,A (2570)-
Geor giev,K (2675)
Siciliana Fechada (820)
~g4 c 3 ... í.1f5! '?; esta última jogada gar 5 .. .'~)b4!?, para transpor à linha que
A maioria dos jogadores tem
um repertório defensivo bem
definido e estudado contra I .d4 ou
analisaremos em detalhe, sobretudo
com a idéia que o jovem GM
veremos nas próximas partidas. A al-
ternativa é 5 ... ~d6 6.c4 ~f6 7.flc3 0-0
l.e4. Esse repertório pode ser at ivo ou Morozevic popularizou, 4.~g2 ~b4!?, 8.c;;)g5 (note-se como é fácil o jogo
passivo, de acordo com o estilo do apesar de que. segundo minha base de branco nesta partida, fazendo pressão
jogador. Contudo, normalmente não dados. seu autorfni o GM russo 1\ronin, en d5, com jogadas naturais de de-
se presta a mesma atenção ú Abertura lú p<::lo ano de 1962. e posteriormente senvolvimento, para que o negro te-
Reti (I. ~f3 d5 2. g3), que. bem em- t(Ji c.:mpregada. também, pelo GM nor- nha que abandonar o centro) 8 ...~e7
pregada por um jogador posic iona l, é te- amencano Bisguier, em 1972. 9 .cxd5 ~xd5 (9 .. .exd5 l0.~e5)
muito desagradável para as negras, IO.~xe7 ~xe7 11.~5 ~xc3 12.bxc3
sobretudo se o segundo jogador é um c6 13.e4 c;;)g6 14.f4, e as brancas do-
jogador agressivo, e não lhe agradam minam todo o centro, enquanto as ne-
as posições tranqüilas que se derivam gras ficaram com um ~ fora de jogo
deste sistema, nas quais as brancas têm e m g 6 , Spassov-Yelasco, Blasco
quase sempre uma ligeira vantagem. Hospitalet de I' Infant 1994.
Por isso, trago aos leitores um sis 6.c4 ~xbl
tema de jogo contra a Abertura Rcti. Esta troca tampouco soluciona os
que tem a vantagem de ter- se tormado problemas das negras, como veremos
recentemente em sua versão moderna nesta partida.
e que na prática tem demonstrado s ua 7.!'íxb l Cil.e7 8.cxd5 ~xdS
eficiência; ademais, faz com que as [8 ... exd5 9.~5J
brancas tenham que jogar de tórma cri- 9.e4 ~b6 IO.Cil.e3 0--0 ll.l.!\le2lâe8
ativa e deixar de lado os esquemas tra- 12J ífdl ~f8 13.!!bcl
dicionais desta abertura. se pretendem Por que o extravagante movi - E o par de bispos, unido ao domínio
obter vantagem nesta etapa do jogo. mento 4 ... ~b4!'! ? do centro, dão ao branco uma agradável
O sistema em questão se produz Esta variante com ~c6 e ~f5 não vantagem, Miles- Armas, Memorial
depois das jogadas: gozava de boa reputação devido a que Capablanca 1994; a partida continuou:
1. ~f3 d5 2.g3 ~c6 as negras não podiam s ustentar seu 13...1.!\ie714.~4 f615.h4 1.!\if716.Cil.e3
peão centra l cm d5 quando as bran- !!ad8 J7.a3 i;t.;!d618.1.!\ic21.!\ih519l'Iel wh8
cas. com JOgada~ naturats de desen- 20.!!cd 1 0rl721.~cl e5 22.d5 ~723.b4
vo h 1111cnto como c.:4 e ~3. arreme ti- h6 24.í.1b2 fS 25.exf5 ilif5 26.~5 hxg5
am contra ele. As negras nunca pude- 27.1/:l'xfS â:f8 28.1.!\ixgS I.!\IxgS 29.hxg5 !!f5
ram escapar das ditículdades da aber- JO.c;;)cl 1-0.
tura. Vepmos o que ocorria na práti- A idéia de 4 ...~b4 ! ? surge dessas
ca, analisando alguns exemplos: dificuldades, e o objetivo não é outro
l .~f3 dS 2.g3 0<:6 3.d4 ~f5 4.c;;)g2 que não incomodar o branco, de ma-
e6?! neira que tenha que colocar seu cava-
Tambem se tentou, sem êxito, lo na ridícula casa a3, onde não tem
agili Lar o roque grande, como ocorre nenhuma perspectiva (inclusive em
na seguinte partida: 4 ... \Wd7?! 5.c4 e6 muitos casos retoma ao jogo voltando
6.0 O dxc4 H)bd2 O 0- 0 (7... ~xd4 a b I, s ua casa inicial); por outro lado, o
!·C ~x d4 ~xd4 9 .~xh7. segu ido de l/:\la4. cavalo negro em b4 é desagradável para
As brancas podem eleger entre as com vantagem esmagadora) !t~xc4 f6 o primeiro jogador, que por isso usu-
seguintes opções: (se ~l... ~x d4 9 :lli.d4 \Wxd4 10.\Wa4 a6 ahnente o desaloja por meio de c3,
a)3.i;t.;!g2queapós 3 ...e5 transpõe para I l.0 e3, as brancas tem ainplíssirna dando origem à mais importante en-
uma Pire com cores trocadas, o que usu- compensação pelo peão) 9 .Wb3 ~ge7 cruzilhada desta variante, pois as ne-
ahnente não é do agrado das brancas. lO.l!c l \Wd5 li.\Wa4 ~e4 IH)cd2 i;t.;!g6 gras têm duas retiradas possíveis: fu6
b) 3.c4, aqui as negras podem re- J3 .~b3 ®d6 14 .~5 ~5 t 5.1/:\ib5 ~b6 (com o objetivo de defender seu peão
alizar o avanço 3 ... d4 que ultimamente 16.0 e3 aó I 7 .l.!\lb3 !'íe8 18.!'íac I, e a dama mediante c6) ou fr6!? (que em-
tem dado resultados muito bons para vantagem branca é indiscutível: pres- bora não permita defender o centro com
as negras e que será o terna de um pró- são na coluna "'c'' c na diagonal a8- c6, tem a virtude de que o cavalo re-
ximo trabalho. h I. além de um ameaçador ~ em c5 gressa diretamente à luta pelo centro).
c)3.d4, esta é a jogada mais utili- (Smejkai - Murcy. Nova York 1986). Outra possibilidade do branco é inten-
zada e de melhor reputação. O segun- 5.0-0 ~f6 tar um imediato 5.c4!?, que veremos à
do jogador tem a sua di sposição 3 .. . Era a última oportunidade de jo- parte, pois nesse caso as negras podem
enhuma história da carreira tinha pouco com que se preocupar. para reconhecer seu erro tão cedo.
N de Lasker é completa sem a
seguinte famosa partida. O jovem gê-
tl.'f)b3 f6 12.f5! 16.fle6 :r::íd7 17.:r::íadl ~8 18.:r::íf2
bS 19.ã:fd2 ã:de7 20.b4 <tlff7 21.a3
nio cubano Capablanca estava jogan- ~a8?
do facil e convincentemente neste tor- O ponto de interrogação é mere-
neio - provavelmente o mais forte jo- cido, não pela jogada, mas pela idéia
gado até então. Lasker. como de pra- de abrir a coluna "a", que pode ser
xe, começou bem devagar e. a quatro usada efetivamente apenas pelas tor-
rodadas do final, estava um ponto in- res brancas. Evidentemente o negro
teiro atrás de Capablanca e tentava perdeu a batalha estratégica, mas o
desesperadamente alcançá-lo. Sua sacri fi cio de qualidade 21.. .ã:xe6
última chance de lutar rela vitória no 22.fxe6+ ã:xe6 teria lhe dado as me-
torneio era bater o líder. lhores chances de luta.
22.wf2 ã:a7 23.g4 h6 24.ã:d3 aS?
Emanuel Lasker - 25.h4 axb4 26.axb4 ã:ae7
José Raúl Capablanca Uma triste retirada.
Ruy Lopez/Trocas (C68) f1e acordo com as clássicas leis
21.wn ã:gs 2s.wr4 g6 29.ã:g3 gs+
São Petersburgo, 1914 da escola posicional de Steinitz, esta
A última jogada criticada pelos
jogada deve ser condenada . O branco
comentaristas. Mas é muito tarde para
l.e4 e5 2.flf3 flc6 3.0 b5 a6 tica com um peão fraco em e4, o negro
bons conselhos. 29 ... gxf5 não oferece
4.~xc6! tem um ponto forte em e5, com uma
qualquer alív io: 30.exf5 d5 3l.g5!
Uma escolha muito surpreenden- desvalorização da vantagem de peões
hxg5 + 32.hxg5 fxg5 + 33.fug5+ <tlff8
te. A variante das trocas da Ruy Lopez das brancas no flanco-rei excesso
34.f6 ã:a7 35 .we5! etc.
era uma anna perigosa nas mãos de de aspectos negat1vos para apenas uma
30.wf3 flb6
Lasker, mas ninguém na audiência e sú jogada. Mas Lasker, com seu olho Uma tentativa desesperada.
entre os participantes acreditava que de águia. tinha visto muito além. 31.hxg5 hxgS 32.Ii:h3!
esta calma abertura poderia funcionar 12...b6 Lasker continua a executar seu
contra Capablanca. cuja excelente /\q ui 12... ~d7 1 3.~t4!'í:ad8foi re plano sem qualquer desvio de rota.
técnica era já largamente reconheci comendado por severos anal istas 32 .ã:xd6 teria dado algum tempo de
da. Com a charmosa autoconfiança da fW' 1 lll!lf'fcm. Mas obv1amente o bis
respiro ao negro: 32...flc4 33.ã:dl :r::íh8.
juventude, José Raúl infellzmcnte po está mais bem colocado em b7, 32...ã:d7
compartilhava essa falha concepção e onde ele ataca o peão de e4. O cavalo está acorrentado à casa b6.
não reconheceu as reais intenções de IHif4 ~b 7? Após 32... flc4 33.ã:al , a invasão com-
Lasker. Agora um grave erro! Em termos binada das torres brancas nas colunas
4...dxc6 S.d4 exd4 6.®xd4 Wxd4 gerais. o negro deveria ficar feliz em "a" e "h" demoliria a defesa das pretas,
7.fud4 desdobrar os seus peões "c". mas aqui 33.wg3
Agora até as damas estão fora do o peão "d'' tornar- se- ú uma fraqueza A preparação final.
tabuleiro. Esta é a forma de jogar por permanente. Necessário era l3 ... Çixf4! 33 ... we8 34.ã:dhl ~b7
uma vitória na partida decisiva? 14.l';xl4 c5 1 IS.ã:dl ~b7 l6.ã: f2 ã:ad8
7...~d6 8.flc3 fle7 9.0-0 0--6 I O.f4 1 7.~xd 8 (ou 17.ã:fd2 ã:xd2 1 8.~xd2
ã:e8 flc() I 9.ã:d7 ã:c8 e depois de fle5 o
Mais tarde, o Dr. Tarrasch sugeriu negro estú muito bem) 17 .. .!h d8
como melhor a linha: IO...fS ll.eS ~cS 18. ~d2 ã:xd2 19.flxd2 flc6 .
1 2.~e3 ~xd4 l 3.~xd4 b6 e, a despei- Este plano foi recomendado por
to do forte peão passado das brancas. Capablanca- mas somente depois que
o negro tem recursos defensivos sufi- a partida estava definida ...
cientes. Tão forte foi o impacto do pia 14.~xd6 cxd6 15.fld4 ã:ad8?
no original de Lasker que os comen Capablanca ainda não leva o pla-
taristas tentaram melhorar o jogo das no branco a sério. Mas o cavalo em e6
pretas o mais próximo possível do iní- se rá uma espi nha em sua garganta.
cio da partida! Mas Capablanca esta- Logo. era obrigatório IS... <;i.lc8 . Tal-
va certo em seu julgamento: o negro vez o cubano fosse orgulhoso demais
lANCE Revista Brasileira de Xadrez n° 26 33
35.e5! do título de Lasker, forçando-o ajo- 24.fid2 (24.we3 ~g5+) 24 . .. 1//Je4+
Após 23 jogadas (desde l2.f5), o gar um novo match pelo Campeonato 25.wf2 ~d4+ 26.Wg3 ~c3+ etc.
negro não foi capaz de neutrali zar este do Mundo com este jovem e enérgico Pode-se pensar quel9.e7!? pare-
peão! oponente, sob condições muito des- ce mais forte, mas não quebra a coor-
35 ... dxe5 36.fle4 fld5 37.fl6c5 favo ráveis. denação das peças pretas: 19 ... fie8!
~c8 38.f)xd7 ~xd7 39.fih7 fi f8 {l9 ... fic8?? 20.®f5! e a dama volta para
40.fial a defesa.) 20.bxa3®b6+ 2 l.wc2 fic8+
Harry Nelson Pillsbury-
Punição dolorosa para o erro na 22.Wd2 ~xd4 e depois desta mortal-
Emanuel Lasker
jogada 24. mente calma jogada o branco está sem
G;unbito da Dama (040)
40...wd8 4l.fia8+ ~c8 42.flcs defesa, por exemplo: 23.we2 ®e6+
São Petersburgo, 1896
E o negro abandonou. O velho 24.117D ®e3+ 25.Wg4 g6 26.®xd5 h5+,
mago do xadrez Lasker foi o ganha- com mate a seguir. Seria interessante
l.d4 eiS 2.c4 e6 3.flc3 flf6 4.flf3
dor deste confronto histórico. O efei- saber se um computador pode chegar
cS S.~gS cxd4 6.1//Jxd4 flc6 7.1//Jh4 ~e7
to psicológico de sua brilhante vitó- perto de executar semelhante grande
8.0-0-IJ ®as 9.e3 ~d7 1o.wb 1 h6
ria foi duradouro. Um Capablanca combinação.
ll.cxdS exdS 12.f\d4 0-0 13.~xf6
chocado perdeu com as brancas na 19... fi xf7 20.bxa3 ®b6+ 2l.~b5!
0 xf6 14.1//JhS flxd4 l5.exd4 ~e6 l6.f4
rodada seguinte para o Dr. Tarrasch. E A melhor chance. 21.wal ~xd4+
fiac8 17.fS
mesmo sete anos mais tarde, em seu ou 2l.wc2 fic7+ perderiam ambos
match pelo Campeonato Mundial com como acima demonstrado.
Lasker, ele jamais jogou 3 ... a6na Ruy 21...1//JxbS+ 22.<i>at fic7?
Lopez! Uma pena. Após dispender tanta
O americano Harry Nelson energia e cri atividade para alcançar
Pillsbury foi uma das mais brilhantes esta posição, Lasker, sob extrema pres-
estrelas do firmamento enxadrístico. são de tempo, omite a simples vitória
Ele nunca disputou um match pelo 22 ... ®c4 23.®g4 fie7 !, ameaçando
Campeonato do Mundo, mas durante ...fie4 e ... fie2, por exemplo, 24.f!he I
um ano foi considerado o futuro do ~ xd4 + 25.®xd4 fixei 26.®xc4
xadrez. Uma vitória sensac10nal em (26.®d2 fixd L+ 27.1//Jxdl) 26 ... fixd I+.
sua estréia internacional no Torneio 23.fid2 !!c4 24.fihdl?
de Natal de Hastings em I X95/96, à Perdendo novamente. 24.fiel! te-
frente do recentemente coroado cam- ria levado a um bonito empate:
peão do mundo, Lasker, deu- lhe um Como você pode ver, ambos os 24 ... 1//JaS! 25.fie8+ Wh7 26.®f5 + g6
lugar entre os jogadores rea lmente jogadores estavam com real espírito 27.fie7+ !! (27.®xf6?? !'rei+ 28.<i>b2
melhores. Na época, havia uma incer- de luta. Depois do ''normal" J 7 ...~d7 ®c3#) 27 ... ~xe7 28.1//Jt7+ <i>h8 29.®e8+
teza sobre a verdadeira hierarquia no I R.®fJ. a posição permaneceria com wg7 30.®xe7+, com xeque perpétuo.
topo do mundo do xadrez, o que tor- chances recíprocas. Mas aqui Lasker 24 ... fic3?
nava inevitáveis novas disputas. Para deslancha uma bela, profundamente Um sério erro, que poderia mudar
clarificar a situação, cinco dos melho- ca lculada combinação, que qualquer tudo dramaticamente. 24 ... ®c6! daria
res jogadores do mundo foram conv i- jogador de hoje ficaria orgulhoso de ao negro uma fácil vitória.
dados para um torneio em São Pe- achar. 25.®f5
tersburgo, em 1896: Lasker. Steinitz, 17...!!xc3!! 18.fxe6? 25.!!el! era mais enérgico, for-
Pillsbury, Chigorin e Tarrasch (no úl - Objcli vamente 18 .bxc3 ®xc3 çando o negro a se retirar: 25 ...fic8 e o
timo momento, Tarrasch cancelou sua 19. ®t3 era melhor, mas Pillsbury não branco tem uma clara vantagem.
ida por causa de seus deveres como entende porque de veria encaminhar- 25...®c4 26.<i>b2?
médico). Cada jogador disputou seis se para um final inferior. O apuro de tempo de Lasker está
partidas contra cada um dos outros. 18 ...fia3!! deixando Pillsbury nervoso! Ele sen-
Após três rodadas, Pillsbury estava na Este paradoxal sacrifício de torre te que seu oponente perdeu o fio da
liderança e Lasker era o segundo, mas força o rei branco a ir para o campo de meada, mas ele próprio não pode man-
até ele estava perdendo no seu micro- batalha, onde ele encontrará seu des- ter o rumo. 26.Wbl! causaria sérios
match contra Pillsbury: 2- 1. Foi so- tino. problemas para o negro, por exemplo,
mente devido à bem sucedida per- 19.ext7+ 26 ... fixa3 27 .fiel! e a história do xa-
formance de Steinitz contra o líder que A engenhosa idéia de Lasker pro- drez teria tomado um caminho dife-
Laskerconseguiu ficar no páreo, ape- vou ser correta em todas as variantes: rente.
nas um ponto atrás de Pill sb ury. A 19.hxa3 ®b6+ A) 20.117al 20 ... ~xd4+ (Ver diagrama)
partida seguinte foi jogada na quarta 21.fixd4 ®xd4+ 22.wbl fxe6 23.0e2 26 ...fixa3!!
rodada. Se Pillsbury ga nhasse , o re- ®e4+ 24.ila I fi t2, com um ataque de- No mundo mágico do xadrez, o raio
sultado do torneio seria mais ou me- c isivo; ou B) 20.ilc2 fic8+ 2l.wd2 pode cair duas vezes no mesmo lugar!
nos claro. E então o mundo do xadrez ®xd4+ 22 .we I (22.~d3 fi c2 +!! Imagino se Pillsburypôde acreditar em
colocaria em questão a legitimidade 23.ilxc2 ®b2#) 22 ...1//Jc3+ 23.We2 ®c2+ seus olhos - aqui o horror volta!
CHESSBASE MAGAZINE
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1
entrevistas feitas durante o calor das
{( 1 no \r
competições!
I.
'III ~':!) [1che .a.~-c
OUÇA OS COMENTÁRIOS DE
GRANDES MESTRES ; Vldeo I b«ck • 13
a) Da prática
Diagrama I Diagrama 2 Diagrama3_
Speyer x Couvée Weber x W indfuhr Duras x Olland
~-------------------S_o_I_u~ç_õ_es__c_om
___te_x_t_o_e_x~p_li_·c_a_ti_v_o_________~ ______ ~
Diagrama I Jncsma peça <.:ontam <.:omo um ~o. ào 2 ... wg8 3.:Se8+! (Xeque com dupla
A. S peyer x C ouvée l; verdade. pois ~.:ada um pode ter ca- função: desvia o cavalo da defesa de
(Amsterdam, 1902) ra<.:rcrí-;ticls diferentes. Assim. deve- h7 e promove um autob loqueio na
JJJos considerar ~cte xeq ues di stintos casa e8.) 3 ... '8xe8 4.~7+, abando-
Antes de mais nada. <.:ostumo per- nesta posição. Scí um leva à solução: nam. ·1-0 Contra o 4 ... Wh8 , vem
guntar aos meus alunos "quantos xe- 5. '8xf7++ e a 4 ... wf8, seg ue-se
ques existem na posição". É impressi- 1. 0 f8+! ~ h5 V ilJ xh5+! gxhS 5.~h7++.
onante como os jogadores. mes mo os J.â h6++ t - Il
mais fortes, têm di ficuldadc cm dete<.:- Diagrama 7
tar a quantidade de xeques ü sua dis- Oiagrama 4 Petrosian x Simagin
posição. Bauer- Giillner (Berlim, 1956) (Moscou, 1956)
Esse "mau costume" de não a nal i- l ~ is um belo exercício. Costuma-se achar que jogadores
sar os xeques "absurdos" deve ~er J. :;'f xh6 +! gxh6 (Ou I ... c;h h6 muito sólidos, dos quais Tigran é um
abolido do método de análise. princi- 2. ®g:> t wh7 3.®h4 + wg 6 4.rs++) protótipo, têm muitas limitações táti-
palmente dos jogadores em for mação. 2.\!.Y :,.:IH! '8xg8 3.t;k\f5 ++ cas. Cheguei a vê-lo jogar xadrez re-
O número correto de xeques é seis lâmpago. Era um táti co terrível. Uma
(fuc8+, ~f5+, '8g6+, ~xd5 +, exf6+ e Diagrama 5 bela demonstração, no xadrez pensa-
®xb7+) e a solução, nada dit1cil, é: H. van Riemsdijkx Tarjan (Tor- do, vem a seguir:
t.®xh7+! :Sxh7 2.~g6++ 1- 0. neio lntcrzonal - Riga , 1979) l.®a8+! wg7 (l...we7 falha por
I .~c4+! wd7 2.'8ac5+ (Por meio 2.1/Yxa7+ e a torre cai com xeque.)
Diagrama 2 de do1 s xeques as brancas melhoram 2 .~xe5+! I/Yxe5 3.®h8+! Wxh8 4.ilif7+,
Weber - Windfuhr (Match as condições para o bote final.) 2 ... abandonam. 1-0
Solingen x Wupperta l. 1935) ifc7 3.1âxc6+! wxc6 4.b5+ cJic7 (Não
Quantos xeques hú nesta posiçào' 1 hú como fug tr do duplo. O resto é só Diagrama 8
A resposta vem ráp1da. "três: !!fR+. <:\perneJO.) 5.~e6+ Wb6 6.'8xf8 ~xf3+ Max Cohn- Cesar Soares Filho
!!e7+ duc4 1-."- ''Não. não. o bispo tú 7.Wd hS 8.gxh5 g4.9.h6 g3 10.117 g2 (São Bernardo do Campo, 1979)
cravado". Mas a resposta está certa. ll.h8\W gt ® t2.®f6+ wa713.®a6+ wb8 Max Cohn foi sampeão paulista
pois a solução é 14.fld7+wc7 1S.®d6+ wd8 t6.'8dc5+. juvenil (à frente de Mitos !), primeiro
l.d8~+! Wf6 2.!!e6+ e as brancas abandonam. 1- 0 tabuleiro da Hebraica de São Paulo e
ganham. o antecessor de Milton Matone como
Diagrama 6 diretor de xadrez naquele clube. É
Diagrama 3 Karsa - Németh (Harkány, 1986) c onhecido por se u xadrez vistoso.
Duras - Olland (Torneio Magis- l.fle7+ Wl'8 ( 1... c;i(h8 2.flxf7++) Mas, como sempre, há os momentos
tral de Carlsbad, 1907) 2.~c8+! (Cortando a açào da torre. Há de exceção. Max jogou Uâd2? e em-
Outro e rro comum é <.:onsiderar que oito xeques diferentes. 2.'8g6+. ades- patou por causa do xeque perpétuo,
todos os xeques a descoberto ele uma <.: nberto e duplo. só leva à repetição.) deixando escapar o brilhante e total-
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das instantaneamente de qualquer cole-
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quantas partidas, percentual de sucesso. a6 4.Ba4 NRi S.<HlNx<>4 6.d4 bS 7.Bb3
força dos jogadores, etc. Compatível a6 4.Ba4 Nf6 S.<Hl bS 6.Bb3
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com os livros de abertura do Fritz 5. que a6 4.Bxc6 dxc6 S.<Hl
podem ser editados usando todas as fu n- Nf6 4.o-o Nx<>4 S.d4
Nf6 4.Ne3
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de dados, com funções automáticas de ; ":"' .t 't • ~ ' ~
rios. Você pode "purificar" bancos de Novidade: árvore de posições no ChessBase 7.0. Após cada jogada, você pode ver os lances disponíveis na
baixa qualidad~. posição. o núm~ro de partida.~ . escore percemual, Elo médio dos jogadores e performnnce. Embaixo, o
programa listou as linhas principais, nas quais você pode entrar com um simples clique.
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dulos. Inicie vários módulos de análise e tomaticamente manterá atualizado um
compare, deixe-os analisar certas posi-
Operações de um clique
banco dessas aberturas. Quando uma
ções enquanto você vê outra coisa. Relatório de abertura - Esta função nova coleção de partidas chegar, ele
• "Crafty" inclufdo: ChessBase 7.0 vem percorre seu banco e produz um relatório mostrará tudo que lhe for relevante.
com este potente módulo de análise de com todo conhecimento sobre a posição
Automático download de updates: Um
Robert Hyatt, autor do programa campe- que está na tela: hi stórico, famosos joga-
clique e ChessBase vai a nosso site para
ão mundial "Cray Blitz". dores, etc. ChessBase pode lhe mostrar
instalar a última update do programa.
as linhas críticas e planos principais, com
• Navegador de banco de dados , com sugestões de repertório. Apenas um cli- Automático download de novas parti-
"folders" e sub-janelas. Pesquise por que para carregar e estudar. das: Um cl ique e ChessBase "pinça" as
material em todos os bancos de dados em últimas partidas- toda semana, ou todo
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