o Muchachão 2009.
Trazemos, também, uma nova
EDITORIAL
Estamos aqui novamente com mais uma edição des-
tas linhas mal escritas, mas que por mais que pare-
çam, jamais impensadas. Todas as críticas a esta,
dita por muitos, pataquada têm sido ouvidas e dis-
cutidas, algumas muito relevantes inclusive; e ainda
que estejamos esboçando um formato (ou não), o
mais importante continua sendo o que nos motivou
a iniciar este boletim, ou seja, trazer um pouco de
humor, um pouco de informações sobre as questões
atleticanas e um tanto de reflexão e debate. Sim, o
intuito é que ninguém saia indiferente da leitura dis-
to, queremos muito que discordem, um pouco que
concordem, mas jamais que pensem: “foda-se”. As
críticas serão eternamente bem vindas, principal-
mente as negativas.
Mas que se encerre o “chororô”, o assunto agora é
essa edição: Temos um texto importante sobre a
questão da imposição de um corte de gastos para o
esporte na Unicamp por parte da nossa mui estima-
da REItoria. Além deste, uma breve passada pelos
grupos do campeonato mais aguardado do universo;
MUCHACHÃO 2009
Após aproximadamente quatro semanas de
reviravoltas e cartolagem rolando solta o Mucha-
chão 2009 está prestes a começar: já na terça feira
dia 06 de Outubro o atual campeão Carniça começa
a defender o caneco contra o, dito por muitos, ca-
chorro morto Leite de Onça. Completando o grupo
“A” temos o tradicional Coríbis e o pessoal do Terça
Feira. No grupo “B” está o sempre postulante ao
título Tupinambá, o Badaroska – esquadrão dos bi-
xos do noturno que venceram o Pré-Muchachão (is-
so mesmo, o Muchachão desceu ao nível da Liber-
tadores), a incógnita 6 de Abril – time dos econo-
GRUPO A GRUPO B GRUPO C
Carniça Tupinambá That´s Amore
Coríbis Badaroska Kasquero
Terça Feira 6 de Abril Mete o Loco
Leite de Onça Martico Alcalina
proposta: mostrar a campanha que a Atlética quer
encampar, uma campanha digamos lúdico-política-
quiçá-humorística. Estamos planejando “entrar em
guerra” com a já supracitada e famigerada REItoria,
e para isso, esse documento que apresentamos a-
qui, e que pretendemos protocolar, é apenas o pri-
meiro passo. Ainda nesta edição apresentaremos a
primeira coluna da série “Atlética presta contas”,
uma auto-crítica e divulgação sobre o que a Atlética
fez no semestre anterior. E, por fim, uma outra co-
luna, a “Conheça sua Atlética”, onde apresentamos
os patetas que fazem parte da gestão. Espero que
leiam com atenção. Um efusivo abraço e um beiji-
nho na ponta do nariz.
Shevchenko, editor imaginário
HORÁRIOS DE “TREINOS”
Basquete: segundas, das 19h às 21h
Futebol: quartas, das 19h às 21h
Vôlei: terças e quartas, das 19h às 21h
mistas que vieram participar esse ano, e fechando,
o Martico. No grupo “C” temos o atual terceiro colo-
cado That´s Amore, com todo sua simpatia. O –
agora sem Rafael Sóbis – Kasquero, também o Me-
te o Loco e o time da Alcalina – a qual pertence o
burocrata/corneteiro/fanfarrão Bussunda. No grupo
“D” além do perigoso Verde, completam o grupo
Canconde, Pasmem e Cabeça´s. É isso aí: o bolão –
me disseram – já está acontecendo, a cerveja esta-
rá gelada nos jogos e os corneteiros e metidos a
comentaristas lá estarão também. É com alegria
que dizemos: O Muchachão 2009 vem aí.
GRUPO D
Verde
Caconde
Pasmem
Cabeça´s
 CONHEÇA A SUA ATLÉTICA!
Iniciando esta nova coluna, assinada por nosso recém-adquirido entrevistador
oficial Amaury Jr., conversamos hoje com Heitor Tonon, antigo presidente
(recentemente deposto) da Atlética do IFCH (Gestão Mané Garrincha), e atu-
almente cursando ciências sociais apesar de pouco aparecer no Instituto. To-
non, já pensou em desistir do curso, mas desistiu de desistir. Amante dos es-
portes, pratica basquete, futebol, vôlei e judô. Gosta de jogar Winning Ele-
ven, sinuca, de não estudar e de ir ao bar com os amigos, apesar de não be-
ber e sofrer preconceito por isso*
Entrevistado: Heitor A. Tonon Flores
Apelido: Tonon
Idade: 20 anos
Curso/Ano: Sociais Diurno / 3o ano
Função que ocupa na Atlética do IFCH: Presidente de-
posto
Amauri Jr - Heitor, como você resumiria sua estadia
no IFCH?
Heitor Tonon - Em geral, cantinagem, muchachinho e al-
gumas aulas... fico mais na FEF que no próprio IFCH.
Ajr - Pra você, qual o homem mais bonito do institu-
to?
HT - Ah (risos + vergonha)...não tem como não ser o Te-
soureiro tesouro Rodolfo Moimaz, um grande amigo e galã
maior desse instituto.
Ajr - Se você fosse homenagear alguma pessoa do
IFCH, quem você homenagearia e por quê?
HT - O atual presidente golpista Pepo, porque não é todo
dia que o ator de um golpe consegue apoio inclusive do
golpeado. Long live Pepo!
Ajr - Heitor, se você fosse um Pokémon, qual você
seria?
HT - Quem nunca se perguntou isso? Se pudesse, seria
um Squirtle. Não existe pokémon melhor e mais foda.
FC09
O momento esportivo nacional é uma coisa linda de
viver: Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas Rio-2016 -
e há quem diga Jogos de Inverno Garanhuns 2018.
Verbas voluptuosas investidas para um legado ímpar
em novos espaços de sociabilizarão e de recreação da
população brasileira. Um cenário que nosso saudoso
Vampeta adoraria ver. Porém, como nem tudo é boni-
to, enquanto isso na universidade...
Nas últimas semanas, o projeto esportivo discente no
campus sofreu um drástico revés, de seu até então
maior entusiasta, o ex-hematologista e atual REItor
Fernando Costa (FC09). Dos tempos de Intemed com
a grande Sócrates só sobraram as estórias, porque,
sem explicações exatas, a REItoria estrangulou a ver-
ba destinada à Liga das Atléticas da Unicamp (LAU),
coletivo "DEMOCRÁTICO" e "REPRESENTANTE MAIOR"
das atléticas da universidade.
O projeto esportivo da UNICAMP vinha ganhando um
novo fôlego. Projetos de iniciação ao esporte e de con-
fraternização lúdica estavam sendo construídos ao
longo do ano. Mas o sonho acabou. Frozen Heart ven-
ceu os lindos ursinhos carinhosos.
É com pesar que informamos a mudança repentina e
inexplicável de postura da nossa querida compañera
reitoria acerca do esporte universitário, e os desdo-
bramentos que estes cortes acarretam influenciam di-
retamente o andamento das ainda disputadas olimpía-
Ajr - Se você pudesse voltar no tempo, o que você
diria para Roberto Baggio após a perda do pênalti
no final da Copa do Mundo de 1994?
HT - “Poxa fera, e eu duvidava que você mandava mais
longe que o Edmundo...”
Ajr - O que você acha dos comerciais da Dolly?
HT - Qualquer comerciante que aposte em programas do
brilhante comunicador Nelson Rubens para as vinhetas de
seu produto não merece nada abaixo de um GENIAL.
Ajr - Heitor, existem histórias que dizem que você
não bebe água de modo algum. Isso é verdade?
HT - Isso aí é manobra do Shevchenko, nosso saudoso
editor. Existem provas fotográficas e vídeos que mostram
que sim, eu tomo água.
Ajr - E qual é a sua cerveja predileta?
HT - Não bebo e sofro preconceito por isso*. Mas, esco-
lheria Brahma.
Ajr - Sheila Mello ou Sheila Carvalho?
HT - Carvalho.
Ajr - Heitor Tonon em uma palavra?
HT - Vagal.
Ajr - Ronaldo em uma palavra?
HT - RONALDO.
* (olhar de dó, seguido por um abraço do entrevista-
dor).
das, e provavelmente as realizações da LAU nos pró-
ximos anos, se nada for feito. Para evitar tal problema,
estamos buscando um maior diálogo e uma melhor ar-
ticulação com nossas xarás Atléticas, para perguntar-
mos ao antigo ponta-esquerda da USP Ribeirão qual é
a nova posição, ou o holocausto que surgiu para que
tudo desmorone. Torneios de alguns institutos rece-
bem verbas recheadas, enquanto a verba que é desti-
nada para o órgão geral do esporte universitário é
simplesmente repicado. Queremos saber: porrrrr quê?
Promoveremos, ao longo dos próximos meses, alguns
eventos que busquem divulgar os acontecimentos a-
cerca do debate sobre a política esportiva universitária
não somente na UNICAMP, mas no Brasil de uma for-
ma geral, além de informar a você leitor sobre o ca-
minhar da crise olímpica universitária. Aguardem. Ma-
noel Carlos prometeu nos ajudar os próximos capítu-
los.
Se não nos movermos, a UNICAMP pode acabar não
sendo sede das próprias olimpíadas em 2010 graças a
suas instalações e à economia instável. Boatos deno-
tam que Kiev, a cidade natal de nosso ilustre editor
Shevchenko, já está na briga pela sede da próxima e-
dição dos jogos unicampeanos, junto com metrópoles
como Analândia, Cordeirópolis, Dubai (porque eles
querem sediar tudo) e Chicago (tristezinha, coitada).
FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU*
*http://blogdofu.blogspot.com/
ATLÉTICA PRESTA CONTAS
CALOURADA
Esbanjando energia e disposição, e com muitas idéias
na cabeça, a gestão Mane Zebra começou o ano com
a tradicional Calourada, dessa vez unificada, feita em
parceria com o CACH. Como toda boa tradição, sua
estrutura geral foi mantida sem grandes novidades,
mas sempre com aquele espaço consagrado à criati-
vidade. Nesse ano homenageamos os 40 anos do
Festival Woodstock, relembrando esse grande marco
da Contracultura e das transformações sociais e cul-
turais do final da década de 1960. Inclusive, foi aber-
to um mini-concurso para eleger o desenho que pres-
taria essa homenagem. Depois de uma emocionante
contenda, com grandes candidatos, o resultado final
apareceu nas camisetas da Calourada Unificada
2009; parabéns ao vencedor e nosso tubérculo favo-
rito, Batata!
Além das camisetas, foram produzidas canecas, ade-
sivos com as mascotes das instituições, e o Manual
do Pára-quedista, no formato de HQ, para orientar os
ex-vestibulandos nessa nova jornada. Tudo isso, uni-
do ao convite do Churrasco da Calourada, perfez o kit
bixo 2009.
Dentre as atividades específicas da Atlética figuraram
a “Semana do Desafio” e o “Caça ao Tesouro”. Esse
último infelizmente não veio à luz por um problema
na divulgação e posteriormente pela dificuldade de
reagendamento. Por outro lado, a Semana do Desafio
se mostrou um sucesso. Composta por duas partes, a
primeira desafiava os calouros a jogar uma pelada no
ginásio da FEF. O resultado esperado (um “não, nem
sob agendamento!”) foi logo alcançado e iniciou-se
um debate sobre a questão do uso dos espaços públi-
cos. O segundo desafio dividiu os ingressantes em
grupos para que perguntassem a diferentes pessoas,
o que é a universidade; e no debate posterior junta-
ram-se as diferentes visões e reações surgidas em
cada grupo. Ambas, discussões deveras bacana, que
forneceu dicas para se entender até que ponto vai o
“Pública”, de “Universidade Pública”.
FESTAS
O que um grupo de mais de 10 cabaços faz quando
se reúne? Bola maneiras de perder o supracitado. E é
isso que fizemos. A meta era o Carnazebra! Para tes-
tar a organização e juntar um troco, resolvemos fazer
o Pré-Carnazebra – o “Canazebra”; que acabou ocor-
rendo com muita animação, mesmo com chuva e o
fatídico, e lamentável, incidente da biblioteca, isso lá
na época que Fort-Knox se chamava SERV.
O Carnazebra rolou! E felizmente com toda a anima-
ção e alegria habitual do Instituto. Bandas, cerveji-
nha, muitas fantasias e, claro, o frio já habitual. Em
tempos de greve, nos posicionamos claramente a fa-
vor da utilização do espaço público. E é o que preten-
demos fazer, ainda que haja de se discutir e pensar o
posicionamento dos estudantes do IFCH em frente
aos novos ataques da reitoria, que pressionam a dire-
toria do Instituto a apurar e punir quem faz festas.
Ataques contra a mobilização estudantil, a cultura, a
utilização do espaço público e, sobretudo, contra o
amor.
Perdido o cabaço, e como diz o ditado “quem nunca
comeu melado, se lambuza até o pé”, resolvemos en-
trar de solada, relembrando os bons tempos em que
Michael era vivo e celebrando os anos 80 com cerve-
ja, vodka e pinga (quase) à vontade. O resultado foi a
ocupação da moradia predileta do Mané – a Mansão
Wayne, além é claro, de pessoas chapadas ou des-
maiadas, milicos pedindo para baixar o som e confu-
são na portaria e na venda dos convites. Entre mortos
(em dignidade) e feridos (na mão, graças aos cacos
da frágil garrafa “Litrão”), tudo foi plenamente com-
pensado graças ao amor e à diversão desses brotos
ifchianos do barulho.
Eis que o segundo semestre caminha para a época de
provas, mas a Atlética não dá sossego. Vem aí a mais
esperada e aguardada festa dos últimos 15 anos, o
baile de debutante de nossa querida Zebra, em no-
vembro no Instituto mais próximo de vocês. Mas nem
só de instituições se fazem as festas, e uma juventu-
de bonita se mobiliza espontaneamente para organi-
zar a quarta edição do lendário IFCHSTOCK. Se você
gostaria de participar desse evento magnânimo e a-
proveitar o ensejo para dar uma voadora à lá Lindo-
mar, o subzero brasileiro, na política de proibição de
festas da REItoria, informe-se no ifchs-
tock4@yahoogrupos.com.br
TORNEIO “LUTA DE CLASSES”
Não se sabe quem, onde, nem como, o fato é que,
algum ser iluminado teve a brilhante idéia de utilizar
travezinhas no espaço conhecido como Muchachinho.
Então começou a ser germinada a idéia do torneio
“Luta de Classes”.
Iniciativa bonita, que visava agregar os estudantes do
IFCH, por isso a restrição a equipes formadas apenas
por alunos do Instituto, separados em suas devidas
classes, de forma que gente que, por exemplo, não
joga o Muchachão pudesse se animar a participar
desse torneio.
Muitas concessões foram feitas e outros tantos erros
ocorreram por falta de planejamento. O torneio des-
viou-se sutilmente de seu intuito. Mas, no fim das
contas, conseguimos alguns dos objetivos: uma gale-
rinha que não costuma pelejar jogou, ocorreu aquela
integração gostosa, inclusive na época da greve. O
torneio mostrou-se uma bela iniciativa, e tem tudo
pra perdurar por anos.
Se estivermos por aqui em 2010, faremos a 2ª edição
mais pautada nas idéias iniciais, e principalmente,
melhor organizada.
 DECLARAÇÃO DE GUERRA
Senhor reitor, estamos encarregados pelos estu-
dantes da Unicamp de fazermos a V. Ex. a declara-
ção seguinte:
“A Reitoria apoiou, desde o início da guerra, os ini-
migos da Educação...
Desde 2007 os ataques foram certeiros e sistemáti-
cos. Numa aliança explícita com o Tucano José Ser-
ra, o antigo agente imperialista disfarçado de REI-
tor, José Tadeu Jorge, iniciou seu plano reacionário
de submeter a Unicamp aos capachos do Capital.
Gradualmente, implantou sua política de eliminação
da oposição em duas frentes simultâneas: tratou de
precarizar os institutos combativos, como o IFCH e
a FCM (que tradicionalmente leciona a subversiva
disciplina, FN502 – Fonoaudiologia e Saúde do Tra-
balhador); ao mesmo tempo em que livrou-se dos
“líderes” da oposição estudantil, os docentes uni-
versitários, numa sagaz política de não-contratação
de professores sob hipótese alguma.
Contra estas ocorrências protestamos em cada um
dos casos em especial, assim como por várias ve-
zes apresentamos as mais sérias representações e
tornamos a Reitoria responsável por todas as ne-
fastas conseqüências daquela política. Não se deu,
porém, nenhum remédio. Pelo contrário, como se
tais artimanhas não bastassem, José Tadeu decla-
rou total apoio aos “incautos” decretos estaduais
que transportavam toda a autonomia das Universi-
dades Públicas a uma associação de filhotes do au-
toritarismo, a Secretaria de Ensino Superior, então
controlada pelo ginecologista da Ditadura, José A-
ristodemo Pinotti.
A partir daí, e mesmo após a transição meramente
formal de REItores, as táticas bélicas dos soldados
do Capital ficaram, uma a uma, evidentes. Uma de-
las, talvez a mais engenhosa, consistiu na substitu-
ição dos antigos funcionários qualificados (e con-
cursados), avessos ao Imperialismo, por espectros
azuis que ainda rondam a Unicamp. Tais espectros,
a tomar por base o tratamento que suas emprega-
doras lhes dispensam, não têm quaisquer necessi-
dades humanas, como a necessidade de alimenta-
ção, descanso ou boas condições de trabalho. Logo
eles seriam conhecidos como “batalhões da Tercei-
rização”.
Finalmente, a 09 de outubro de
2008, fundada num decreto do
mesmo dia, sem que antes tivesse
havido negociações, seguiu-se a
declaração, pelo Imperialismo, da
crise da Universidade Pública pre-
sencial paulista: a instituição da
Univesp, amplamente apoiada pe-
lo senhor, hematologista Fernando
Ferreira Costa.
Ademais, a imprensa e os Tucanos, durante todo o
decurso da guerra, entregaram-se a grosseiras o
fensas aos estudantes, com a complacência, mais
ou menos notória, do Governo do hematologista da
Reitoria. O chefe de propaganda do Imperialismo,
José Luiz Datena, pronunciou nos veículos de co-
municação graves insultos contra os movimentos
estudantis, sem que por parte do REItor, ou dalgum
dos laranjas pró-reitores competentes, se seguisse
qualquer protesto.
Contra estas flagrantes
violações de direitos,
protestaram os estudan-
tes da Unicamp durante
todo o primeiro semestre
de 2009. Eles tentaram o
diálogo, a negociação, a
conciliação e depois a con-
tenda. O senhor REItor
não atendeu suas solicita-
ções e procurou funda-
mentar seus atos vio-
lentos em conside-
rações jurídicas
vis.
Por todos estes proce-
dimentos, a Reitoria da Uni-
camp deu a conhecer que
se considera como vassalo
do Imperialismo, e que subordina todas as suas a-
ções aos interesses e desejos Dele.
Os estudantes vêem-se forçados a tirar as necessá-
rias conseqüências do comportamento da Reitoria.
Consideram-se de agora em diante como achando-
se em estado de guerra total contra a referida insti-
tuição, representada na figura do senhor hematolo-
gista Fernando Ferreira Costa. Fica, desde já, decla-
rado que o enfrentamento se dará em diversas
frentes, até o último homem e mulher não mais sob
o seu jugo. Não haverá trégua ou misericórdia, e
somente a vossa rendição irrestrita, significando o
fim da estrutura vigente, nos conduzirá ao armistí-
cio.
Ao levar o que procede, segundo nos foi determi-
nado, ao conhecimento de V. Ex. temos a honra de
exprimir-lhe nossa distinta consideração”
Campinas, 5 de outubro de 2009 (Ano I da Revolu-
ção)
COMLUVAS
O texto acima é uma obra de ficção e qualquer coincidência com pessoas ou terceiros é meramente acidental ou usada como forma de paródia.
Críticas? Comentários? Piadas? Elogios? Xave-
cos? Envio de Currículos? Muita diversão e
aventura com essa turminha barra pesada?
Escreva pra gente! alozebra19@gmail.com
Sua opinião é muito importante para nós
(nossa, quanta carência... ¬¬)