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Ao ser informado deste trabalho, o Prof. Dr. Paulo Celso
Miceli exclamou: “É muito bonito!”
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Sobre a arte de forjar encontrar documentos consultar FU-
NARI, P. P. A. “Antiguidade clássica: a História a partir
dos documentos”. São Paulo. Ed. Contexto, 1995.
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Neste informe não trabalhamos com nomes. Mas sabe-se
que o meliante em questão está no segundo ano de História e
é conhecido pelo amor ao Palestra Itália e por possuir lon-
Nossos intrépidos heróis, liderados por um dos três es- gos cabelos loiros.
tudantes3 e imbuídos do espírito da coragem e da alti- 4
O Vaticano, na verdade, disse que tal ação não é da sua
vez que só os nobres possuem, trataram de, imediata-
alçada, já que se trata de homossexualidade e não de pedofi-
mente, promover uma denúncia contra a funesta AMOC,
acionando a Polícia Federal, a Copseg e o Papa mesmo
lia.
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sabendo que não ia dar em porra nenhuma. Os dois úl- Este cidadão, inclusive, afirmou ter recebido ameaçadas de
timos órgãos preferiram não se manifestar4 mas é sabi- morte por parte dos estudantes.
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do que a Policia Federal já batizou uma possível opera- Sobre manobras consultar BRAGA, H. “Sobre manipula-
ção que visaria desbaratar tal ação imobiliária: Opera- ções, manobras e times do Muchação que contratam Profes-
ção Juventude Transviada. sores Doutores para compor plantel”
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Procurado por nossa reportagem, um membro da AMOC Para exemplificar sua gigantesca erudição basta lembrar
– que preferiu não ter a identidade revelada5 - discorreu que todos, sem exceção, leram durante anos exemplares do
longamente acerca da manobra6 provida pelos tratantes periódico Meia Hora, importados diretamente do Rio de Ja-
desta instituição: neiro.
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E se tudo mais falhar prometem xingar muito no Twitter.
ProFIS: a mais “nova” velha-solução-paliativa rio do unicampestre típico, não vê a educação como forma de
do Ensino Superior “para todos” ascensão social2.
Meus impolutos leitores, talvez vocês nem saibam, mas en- Segundo, ao invés de se configurar, de fato, como uma via pa-
quanto acompanhavam, embasbacados, a abertura do sempre ralela ao vestibular, o ProFIS justamente o legitima ao adotar
emocionante Jogos de Inverno, em Vancouver, e se descabe- como critério de seleção o Mérito 3. Ademais, caso se ao man-
lavam por informações do julgamento do Caso Isabella Nardo- tenha assim, o programa não atingirá mais do que a fração
ni, lá pelos idos de março, a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) dos estudantes (“os melhores estudantes”) que já prestam o
apresentava aos diretores de faculdades e institutos “um pro- vestibular e, nas estatísticas dos idealizadores (que são prove-
jeto inovador que objetiva criar 120 novas vagas de gradua- nientes de sabe-se lá de onde), já entram na Bolha pelos mé-
ção”, isso na opinião do não exatamente combativo Jornal da todos convencionais.
Unicamp.1
Isso sem contar toda a sorte de fraudes4 e o fato de que não
A lógica do Programa de Formação Interdisciplinar Superior se pretende gastar nem um centavo com o programa5. Mas
(ProFIS) é estranhamente simples: garantir ao aluno do Ensino enfim, sua Atlética - mais de esquerda que Gérson e Rivelino -
Médio público uma vaga à Universidade por uma via que não a acredita ser de importância graúda a discussão disso tudo em
do Vestibular. Até aí, nada mais formoso... Mas o problema terras ifchianas e, num furo de reportagem, trouxe uma entre-
começa já na justificação do projeto: na visão de seus Ideali- vista com o pró-reitor de extensão e um dos idealizadores do
zadores, os alunos da rede pública se “auto-excluem” da Uni- ProFIS, prof. Marcelo Knobel. Leiam e tirem suas conclusões6:
versidade, por imaginarem (sic) não ter condições de entrar
1) Em entrevista concedida ao Jornal da Unicamp (22 de
nela. E não é só: ele visa premiar, pelo mérito, os 120 melho-
março a 4 de abril de 2010), o Sr fala em uma "auto-
res alunos de 96 escolas campineiras.
exclusão" dos alunos de escolas públicas em relação ao
Façamos como o Bruno, vamos por partes. Em primeiro lugar, processo seletivo da Unicamp. Mas, em seguida, aborda
é quase ultrajante não perceber que o que exclui alunos da as supostas "limitações" do sistema público do Ensino
rede pública da Bolha é tudo, exceto eles mesmos. Vestibular, Médio. Ora, nesse viés, o sentido de "auto-exclusão"
professores mal pagos, salas de aula lotadas, escolas sem re- deixa de assumir o significado de exclusão própria e
cursos, necessidade de dividir estudos e trabalho e diversos consciente do aluno e assume o sentido de exclusão au-
outros aspectos de uma política consciente de exclusão são os tomática, proveniente da existência de barreiras in-
fatores que impedem o egresso desses alunos, que ao contrá- transponíveis enfrentadas por esse aluno do ensino pú-
blico, que tem possibilidades remotas de atingir o ensi- ajuda acerca da democratização do acesso destas pes-
no superior devido a fatores estruturais, tais como au- soas à universidade, uma vez que são oferecidas apenas
sência (quantitiva e, sobretudo, qualitativa) de agentes 120 vagas entre 96 escolas campineiras?
promotores do conhecimento. Seria esse o sentido de R: Este é um projeto piloto. Vamos colocá-lo a prova no muni-
"auto-exclusão", assinalado pelo senhor? cípio de Campinas. O eventual (e esperado) sucesso do pro-
R: Ao me referir à “auto-exclusão” não me refiro às causas grama terá desdobramentos inevitáveis. Nossos professores
desse fenômeno, mas sim ao fato de que a inscrição no vesti- dos Campi de Limeira e Piracicaba vêm se manifestando favo-
bular é individual, e facultada a todos os egressos do ensino ráveis à expansão do programa para escolas de seus municí-
médio. Desse modo, a referência diz respeito a uma consciên- pios. Acreditamos ainda que as demais universidades públicas,
cia que é gerada em decorrência de uma complexa trama que estaduais e federais, deverão se interessar pelo programa,
se inicia numa educação precária e numa condição socioeco- uma vez em pleno funcionamento. Naturalmente teremos que
nômica deplorável, passa pela exaltação pública do objeto a estudar mecanismos para ampliar o acesso ao programa, e es-
ser alcançado (a grande universidade), e termina na aceitação timular outras universidades públicas a criarem programas
de que qualquer esforço deve ser em vão. Assim, apesar de semelhantes. Certamente este programa sozinho não é sufici-
termos um programa consolidado de isenção das taxas basea- ente para modificar a situação das vagas no Ensino Superior
do em critérios sócio-econômicos, e um programa de ação a- nem na qualidade do ensino público fundamental. Mas é um
firmativa e inclusão social, constatamos que um grande con- programa que pode propor novos caminhos alternativos para
tingente de estudantes egressos do ensino médio de escolas enfrentar esses problemas.
públicas sequer se inscreve em nosso Vestibular. Além disso,
houve forte expansão no sistema de educação tecnológica, das 4) Ao que tudo leva a concluir, estamos num claro con-
vagas nas universidades federais e do PROUNI, que atrai jo- texto de ampliação do número de vagas nas Universida-
vens de famílias carentes. Infe- des públicas que não é precedido
lizmente não há estudos deta- pela equivalente ampliação dos
lhados sobre as diversas causas recursos destinados ao Ensino
que podem levar a esse fenôme- Superior pelos governos do esta-
no, que certamente incluem as do de São Paulo. Como sabemos,
enormes desigualdades sociais a verba repassada para as univer-
existentes em nosso país, defici- sidades é composta de 9,57% do
ências sérias no sistema educa- ICMS recolhido, que fica quase
cional público, uma penetração que exclusivamente restrito ao
ainda pequena da Universidade pagamento da folha salarial de
na sociedade, e tantos outros funcionários e professores. Ainda
fatores estruturais a que você se que o senhor argumente que a
refere. Justamente ao criar pro- inclusão de apenas 120 alunos
gramas como este estamos bus- não cause impacto nos cursos o-
cando alternativas para modifi- ferecidos pela Unicamp, para que
car um pouco essa situação. essa medida tenha algum efeito,
ela deve ser acompanhada, por
2) Há um caráter evidentemente meritocrático na sele- exemplo, da expansão das bolsas de auxílio-estudantil.
ção dos alunos contemplados pelo Profis; esse critério Não é possível que este aumento de vagas (e aqui não
seletivo, segundo o senhor disse na entrevista acima ci- me refiro apenas àquelas criadas pelo Profis) não acom-
tada, se assemelha aos processos de seleção atualmente panhado pelo aumento de verbas resulte na deteriora-
utilizados pela Unicamp. Como podemos considerar uma ção dos cursos hoje oferecidos pela Unicamp?
disputa baseada no mérito (como é o vestibular) justa, R: Esta é uma questão pertinente, mas que vai muito além do
se a educação privada no ensino médio, privilégio de jo- ProFIS. Ela diz mais respeito às políticas públicas focadas na
vens de maior poder aquisitivo, é de maior qualidade educação qualificada. O estado de São Paulo possui o melhor
que a educação pública? Estes jovens partem de pata- parque que Universidades Estaduais do país. O investimento
mares diferentes em busca de um mesmo objetivo, uma do Estado resulta na formação da mão de obra mais qualifica-
vaga na universidade pública. Pode-se considerar este da da América Latina, e na maior expansão da produção cientí-
um programa social, mesmo que baseado na meritocra- fica nos últimos 10 anos no mundo, excetuando-se a Coréia do
cia? Como o Sr vê a relação entre inclusão social e meri- Sul e a China. É claro que queremos mais, e o sucesso de um
tocracia? A solução passa somente pela força de vonta- programa como o ProFIS servirá de incentivo para que nossos
de do aluno? governantes pensem em formas de ampliar verbas destinadas
R: Os vestibulares trazem, certamente, competição pelas va- à universidade pública. Com relação a esta questão, enxergo o
gas nas melhores universidades. No caso da Unicamp, tive- gasto pequeno que teremos com a implantação do ProFIS co-
mos, no último vestibular, 26% dos inscritos vindo das escolas mo uma semente que deverá gerar muitos frutos para a Uni-
públicas, sendo que 29% dos matriculados estão nesse grupo. camp.
Portanto, não se pode dizer que, mesmo sendo baseado em
mérito, ele tenha caráter excludente em relação aos jovens 1
Jornal de Unicamp, 15 a 21 de março 2010. Disponível em
que se formaram na rede pública. Esse resultado só foi possí-
vel devido ao Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2010/ju454_p
introduzido no Vestibular da Unicamp em 2005, que procurou ag03.php.
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diminuir as desigualdades de oportunidades, oferecendo pon- Isso porque ele tá tão preocupado em sobreviver, e garantir a sobre-
tuação extra para estudantes provenientes de escolas públicas vivência da família, que ele sequer tem a esperança de existir uma via
ou por critérios raciais, sendo um exemplo nacional ampla- de ascensão social.
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mente difundido. Hoje em dia temos dados concretos que alu- Aliás, a essa palavra soa como música aos ouvidos burocratas...
4
nos de escolas públicas têm aproveitamento equivalente (ou O exemplo claro é o bacana matricular seu filho, também bacana,
até melhor) do que estudantes provenientes de escolas priva- numa escola pública e pagar um cursinho por fora. Assim o meninão
das, e que seu desempenho na Unicamp, após o ingresso é se destaca e ganha a vaga da escola sem ter que fazer o Vestibular.
também superior aos provenientes de escolas privadas. Mas 5
Aumento de vagas sem o aumento proporcional de recursos. Isso
para isso o estudante tem que pelo menos se inscrever no lembra alguma coisa?
Vestibular. Este programa piloto selecionará os melhores estu- 6
O Listras terá o maior prazer em aprofundar, em edições futuras, as
dantes das escolas públicas de Campinas, mas a idéia justa- maravilhas e surpresas (não tão surpreendentes) que o ProFIS guarda
mente é ter no mínimo um aluno por escola. pra mim e pra você! Mas, caso o assunto seja tão graúdo quanto a gen-
te pensa, você, caro amig@, podia deixar de ser sem vergonha, parar
3) E quanto aos outros alunos do ensino público, a
de ficar aí, esperando os furos jornalescos caírem mastigados pra vo-
grande maioria que sequer se inscrevem no exame do
vestibular, quando eles poderão cursar uma universida- cê! Pergunte, questione, procure. Novos fatos, argumentos, denúncias
de de excelência como a Unicamp? Em que este projeto e difamações são sempre bem vindos! Join us!
CONHEÇA A SUA ATLÉTICA!
♥ Uma entrevista de Amaury Jr. ♥ M: Dar entrevista com certeza não está no top 3, mas é
porque eu to nervoso. Não é todo dia que se pode ser
Entrevistado: Marcio Mario Marcos Marcus Leijoto entrevistado pelo rei das entrevistas Amaury .Jr. Mas
Apelido: Leijoto, Leijots, Leija dizem que sou um bom goleiro de pebolim**.
Idade: 23
Curso/Ano: Sociais Diurno 07 Ajr.: Marcus, se o Tchakabum estivesse certo e a
Função que ocupa na Atlética do IFCH: Peão Aninha da Praia existisse, como ela seria?
M: Eu acho que a Aninha nada mais é que uma versão
Amauri Jr.: Marcus, agora que está no 4° ano, vo- feminina daquela música da Alcione - a marrom, que diz
cê se considera contemplado com seu curso? Era o mais ou menos assim: “Você é um negão de tirar o cha-
que você esperava? péu, não posso dar mole senão você créu”. Enfim, um
Marcus: Sem dúvidas! O curso de cantina foi exatamen- mulherão muito da “charmosa”.
te o que eu esperava! Nele pude ter grandes debates
sobre masturbação, futebol e sobre búfalos*, que são Ajr.: Super Mario ou Donkey Kong?
animais maravilhosos. Acho que me fez crescer muito M: Super Mario, que é trabalhador! Donkey Kong, nos
como pessoa, como cidadão e principalmente como pão princípios, era um vassalo do capital que ficava tentan-
na chapa. Cara, pão na chapa é bom demais! Pena que do foder com a vida do Mario, seqüestrando sua preten-
é caro. Fica aqui meu protesto nesse veículo de tão dente. Ô Dônquei Cônguei, se toca pô, perdeu a graça
grande circulação. Quem tem o microfone fala mais alto já, meu fio.
e, dessa vez, o microfone está na minha mão!!!
Ajr.: Marcus, o que você prefere: Um sexo ruim ou
Ajr.: Se você fosse mudar algo no curso de Ciên- uma boa masturbação?
cias Sociais, o que mudaria? M: Você prefere andar de ônibus, mas chegar ao seu
M: Jalecos. Acho que pra ser uma ciência de fato, o uso objetivo ou andar num carro quebrado sem a certeza de
de jalecos é essencial para se ter um respaldo da comu- chegar ao seu destino?***
nidade científica. Talvez eu pusesse um laboratório
também pros aluninhos do culégio Nossa Senhora das Ajr.: Marcus, o que você achou do cancelamento
Graças terem suas aulinhas empíricas. Mas sempre com do show da banda Restart na Paulista? A família
a supervisão de um adulto, pra ninguém se machucar e, Restart esteve certa em fazer a revolução? Você
principalmente, não explodir nada. também xingaria muito no Twitter?
M: Achei uma puta falta de sacanagem, mas a família
Ajr.: Marcus, se você fosse um Kinder Ovo, o que Restart não desiste nunca e esse é o espírito. Vi um es-
você seria: O chocolate, o brinquedo ou a surpre- pectro rondando a paulista, o espectro do emuxismo.
sa? Por quê? Mas o sentimento de coletivo e de luta por um bem co-
M: Olha, é uma questão que eu vivo me perguntando mum foi tão grande que... Ah lá, a moça conseguiu co-
(risos contidos). Pra ser bem sincero, não seria nenhum nhecer os ídolos. Com paciência e um pouco de cuspe se
dos três, acho que eu seria a embalagem. Até que tem chega a qualquer lugar. MESMO****.
seu valor embrulhando o que importa mesmo, mas no
fim, além de ser apenas superficial, acaba amassado, * Aaahhh! Que animais maravilhosos esse tais de Búfa-
esquecido e jogado fora. (tristeza) los!
** Ah! Que animal jogo maravilhoso esse tal de Pebo-
Ajr.: O que você faz de melhor na sua vida? lim!
*** Reflita sobre isso.
**** MESMO.
MANIFESTO SONHO-ESTÔMAGO: jam a estetização da vida. A reintegração com a na-
tureza.
Tempestade e ímpeto adentrando novamente nos li-
mites da aldeia global. O fogo que arde é a beleza do cosmos. Provocar em
tom de escárnio o desejo repentino de mudar a vida.
A fome de absoluto exige modos de rebelião.
Na avenida do In-consciente desfilaremos com nos-
A escrita será ataque frontal!Beijo! Alucinação! Vi-
sas armas: O desejo, o amor, a loucura. Nossa ban-
sões! Carícia! Soco no estômago, ou não será nada!.
deira? O amor.
A cultura não subtraída aos baixos interesses eco-
Despejaremos nossas almas no fundo do calabouço
nômicos. A diferenciação categórica entre o poeta e
da desilusão. Os tabus serão servidos a mesa na par-
agente do comércio.
te da manhã, para a tarde serem despejados totens
Pela arte extraída do fundo de um sonho. Contra o e excrementos na cabeça da sociedade.
talento e a picaretagem. A inspiração fatal sem con-
A ressaca pulsa em vasos comunicantes em torno da
trole. Independente e sem financiamento: Nem Esta-
idéia de amanhecer, como uma gafieira entorpecida
do, nem Empresa.
de alegria e liberdade.
Selvagens e carnívoros formados na escola do mato.
O duplo da vida para a vida, a vida do poeta, artista:
Alunos dos pajés de vanguarda. O Vidente e o Cadá-
Encantador das multidões.
ver soltos na margem. Rejeição radical da moral do
espetáculo. O santo guerreiro preso aos intestinos desses velhos
coronéis no pais do chão vermelho.
Por uma cosmologia da sarjeta. Pela anarquia da pa-
lavra! Verso convertido em ação interna. A defesa A roça, a rocha, arroucho.
intransigente da revolta absoluta e do amor sem cin-
Afonso Machado/Bruno Zambelli
to de segurança.
Escrito no ano de 2008 , em Campinas, no umbigo
A velha luta por um novo combate. Oswald+ Bre-
dos Barões re-encarnados.
ton+Artaud+todos os hipsters ardendo na terra sem
muros. Em parceria com os guerrilheiros que alme- Por um verdadeiro modo de viver: A poesia
E continua o souvernir atletiquense de maior valor agregado do Cone Sul. Diante das ameaças de morte, e de um
populismo desenfreado, prometemos que em 30 dias o baralho estará completo e disponível na sede da Atlética.
Será mais uma diversão do complexo do nosso complexo de entretenimento, que a partir de agora, terá uma Lin-
güiçada bonita todas às quartas pela tarde. É só colar e se deliciar com o lingüição do Mané. Mas deixemos de
firulas e vamos às já tradicionais notas explicativas. Nesta edição sai a dupla que, de longe, mais se ama. Cristo e
Anticristo, criador e assassino, pré-pós-moderno e pré-pós-apocalíptico... Enfim, os dois aí em cima. Notas: 1) O
niilismo lírico nietzscheano não ajudou o filósofo, que ficou devendo em “Tendências Miguxas”;. 2) “Bla bla bla,
Nietzsche nem tem barba...” aos hereges que falam tamanha besteira, ele tem um bigode tão estaile que a gente
foi bem rigoroso só com “4”; 3) Acreditamos que, embora sagrada, a teoria de Cristo fica devendo pela não defi-
nição de conceitos como “céu” e “inferno” e conceitos fundamentais; 4) Nem mesmo a onisciência do Criador é
capaz de compreender a lógica dialética hegeliana em sua totalidade.